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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

12 Doenças mais comuns em cães e gatos que você precisa conhecer


Saiba como identificar para tratar seu pet o quanto antes

 

Você conhece as doenças mais comuns em pets? Se você ainda não tem ao seu lado algum cão ou gatinho que é um membro da família, certamente já cogitou cuidar de uma dessas fofuras. Como todo cuidador responsável, você sabe que é importante zelar pela saúde de seu pet, garantindo a ele uma vida plena e feliz. Por isso, confira as condições mais comuns em cães e gatos e saiba como cuidar de seu animalzinho da melhor maneira possível.

 

Doenças mais comuns tanto em cães quanto em gatos

Algumas condições são comuns para ambos os animais. Confira no que consiste cada uma delas, quais são os seus sintomas e tratamentos. Assim, você saberá como reconhecer sinais suspeitos e poder levar seu pet para o veterinário o quanto antes!

 

1. Alergia alimentar

Essa é uma reação exagerada do próprio organismo do cachorro ou do gato a um determinado ingrediente. Ou seja, é da mesma forma como ocorre a alergia em um ser humano.

Sintomas: ferimentos na pele, devido às unhas do pet quando ele se coça incessantemente. Em situações mais severas, pode ocorrer diarreia e vômito, como reação do próprio corpo para expulsar o alimento que causou a alergia.

Causas: geralmente a causa da alergia alimentar em cães e gatos é a presença de aditivos e conservantes em rações industrializadas. Tome cuidado também com a carne de boi.

Prevenção: existem três medidas importantes de prevenção para a alergia alimentar. A primeira é comprar ração de qualidade (o mais natural possível), depois evitar banhos em excesso e também optar por vasilhames de alumínio para a alimentação.

Tratamento: siga estritamente as orientações do veterinário, opte por rações especiais e até mesmo – em alguns casos – refeições caseiras para cães e gatos.

 

2. Depressão

Sim, seus pets também podem sofrer de depressão, assim como os humanos, caracterizada por sinais bem demarcados.

Sintomas: você perceberá que seu pet irá recusar comida e ficar desmotivado para brincar, com comportamento retraído. Fisicamente, os cães lambem ou mordem compulsivamente as patas, gerando feridas severas. Já os gatos acabam machucando o dorso.

Causas: separação de sua família, solidão, mudanças abruptas, privação de espaço, sentimento de abandono, entre outros.

Prevenção e tratamento: faça caminhadas com seu pet, isso o ajudará a desestressar, já que o passeio contribui para a liberação de endorfina, neurotransmissor relacionado ao bem-estar.

 

3. Doença do carrapato

Com o nome científico de Erlichiose, a doença do carrapato é grave e deve ser tratada o quanto antes. O contágio ocorre por carrapatos que hospedam bactérias erlichia, ao ingerirem o sangue de pets infectados.

Sintomas: febre, tosse, vômito, diarreia, depressão, ferimentos expostos, falta de apetite, anemia e complicações respiratórias. Além disso, pode causar anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações neurológicas e alterações de comportamento. A doença do carrapato pode também levar à morte.

Diagnóstico: é feito através de exames sorológicos ou de DNA, sendo essencial a ida ao veterinário.

Prevenção e tratamento: aplicar remédios contra ectoparasitas para o seu pet, de preferência, mensalmente. O tratamento deve ser indicado pelo veterinário.

 

4. Insuficiência renal

Os rins passam a ter problema para filtrar as impurezas, o que promove um excesso de ureia e creatinina no sangue. Além da retenção desses dois compostos tóxicos, são eliminados importantes minerais e vitaminas.

Sintomas: perda de apetite do animal, emagrecimento abrupto, ingestão exagerada de água e xixi muito claro. Além disso, vômitos, diarreia e anemia também são sintomas.

Causas: para a insuficiência renal crônica, fatores genéticos e envelhecimento. Para a aguda, infecções e toxinas podem ser causas.

Prevenção: exames periódicos, principalmente se houver alguma predisposição.

Tratamento: por vezes, modificações para uma dieta pouco proteica com suplementos vitamínicos e em casos graves, hemodiálise. O tratamento será delineado pelo veterinário.

 

5. Obesidade

Assim como nos humanos, é o acúmulo excessivo de gordura que compromete a saúde do organismo.

Sintomas: corpo em formato de barril, falta de fôlego na hora de passear e sinais de hipertensão arterial.

Causas: falta de exercícios físicos, como caminhadas, e uma dieta desequilibrada são as principais causas da obesidade.

Prevenção: comprar ração de boa qualidade, não dar alimentos prejudiciais (bolo, chocolate, pães, biscoitos), passear com o cão e brincar com o gato são bons modos de prevenção.

Tratamento: dieta balanceada, exercícios físicos e monitoramento do metabolismo e dos hormônios pelo veterinário.

 

6. Otite

A inflamação do ouvido é bastante comum e muito incômoda. É preciso tratar o quanto antes.

Sintomas: coceira excessiva das orelhas, balanço exagerado da cabeça e secreção amarelada ou enegrecida.

Causas: fungos, parasitas, infecções ou acúmulo de sujeira.

Prevenção: evitar que entre água nas orelhas do pet no momento do banho é um método importante de prevenção.

Tratamento: irá variar conforme o tipo de otite, sendo receitado pelo veterinário. Assim, o tratamento varia desde antibióticos até antifúngicos.

 

Doenças mais comuns em cães


Para você que tem um cãozinho amado e companheiro em sua casa, é importante saber reconhecer quais são as doenças comuns em cães, especificamente. Confira abaixo, três doenças que ocorrem somente em cachorros, que você precisa conhecer para proteger ao máximo o seu amigo.

 

1. Parvovirose

É uma doença de origem viral muito contagiosa entre os cachorros.

Sintomas: vômito e diarreia acompanhada por sangue. Esses sintomas geram a desidratação.

Prevenção: vacinar corretamente o seu cão e manter consultas frequentes ao veterinário é o modo de prevenir essa infecção viral.

Tratamento: fluidoterapia, para evitar a desidratação, é o principal tratamento. Ringer Lactato com o acréscimo de KCL são utilizados para isso, funcionando como uma espécie de soro fisiológico.

 

2. Câncer

Chamado também de neoplasia, pode se manifestar em diversos órgãos. Geralmente afeta a pele, mamas e intestino, de um modo semelhante ao câncer em humanos.

Sintomas: dificuldade na cicatrização de feridas, caroços e inchaços, fraqueza e dificuldade para comer e realizar as necessidades.

Prevenção: a prevenção mais eficaz é a consulta regular ao veterinário, para que o diagnóstico seja precoce.

Tratamento: cirurgia para a retirada do tumor maligno, quimioterapia ou radioterapia são tratamentos amplamente utilizados.

 

3. Displasia coxofemoral

Consiste em uma má formação no quadril do cão que gera um desgaste e com o tempo até mesmo a perda da locomoção do pet.

Sintomas: mancar, arrastar-se para se locomover, estalar enquanto anda, dor e perda da massa muscular da coxa são sintomas comuns da displasia.

Causas: a principal causa é genética, além disso, há a obesidade canina e dietas não balanceadas como causas.

Prevenção: dieta balanceada, pisos rugosos ou emborrachados (evitando pisos lisos) e suplementos são medidas importantes para evitar a displasia.

Tratamento: perda de peso, evitar excessos físicos, fisioterapia e medicações indicadas pelo veterinário.

 

Doenças mais comuns em gatos


Se você possui um gatinho em casa, é importante prestar atenção nessa parte. Afinal, sabendo identificar desde os sintomas até a prevenção das doenças mais comuns em gatos, você poderá zelar ainda mais pela saúde e bem-estar do seu bichano.

 

1. Imunodeficiência felina (FIV)

Muito semelhante ao HIV, sendo exclusivamente contraída por felinos. Possui uma progressão lenta e é uma infecção incurável que pode demorar para manifestar sintomas.

Sintomas: fique alerta para perda de peso no felino, febre, gengivite, doenças na pele e até mesmo no cérebro, em alguns casos atípicos.

Transmissão: brigas com outros gatos e acasalamento.

Prevenção: geralmente ocorre por brigas com outros gatos, então o melhor modo de prevenir é evitar que seu gato saia para locais não seguros para dar uma voltinha.

Tratamento: manter uma dieta balanceada, vacinas em dia, consultas frequentes ao veterinário e até mesmo a utilização de alguns medicamentos contra o HIV – como o AZT – caso seja receitado pelo veterinário de confiança.

 

2. Leucemia felina (FELV)

É altamente contagiosa, sendo transmitida por um vírus que afeta diretamente a imunidade do gatinho.

Sintomas: perda de peso, febre alta, diarreia, vômitos, secreção nos olhos e dificuldade de cicatrização são sintomas da FELV.

Causas: entrar em contato com saliva, urina e fezes de gatos com FELV.

Prevenção: a vacinação é essencial para prevenir o contágio desse vírus.

Tratamento: não há cura, e o tratamento dependerá de como a leucemia se manifestar. Por isso, é essencial o acompanhamento intensivo e frequente do veterinário.

 

3. Panleucopenia felina

Essa infecção viral é transmitida pelo parvovírus, que tem relação com o parvovírus canino. Ela afeta a produção de leucócitos, diminuindo a imunidade do gato e o tornando mais suscetível a outras doenças.

Sintomas: febre, hipotermia, diarreia, vômitos e desidratação são sintomas da panleucopenia felina.

Transmissão: contato com saliva, urina ou fezes de um gato infectado.

Prevenção: vacinação em dia, além de evitar que o gato entre em contato com outros infectados.

Tratamento: hidratação intravenosa e antibióticos.

 

Agora você já sabe quais são as doenças mais comuns em gatos e cachorros, bem como evitar que elas aconteçam. Lembre-se de sempre manter a carteira de vacinação do seu pet em dia e levar regularmente ao veterinário. Assim, vai garantir muitos anos com saúde e muito amor para seu gato ou cachorro.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/doencas-mais-comuns-caes-gatos/ - por Angela Oliveira – Pinterest - Crédito: Freepik

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Filhos e pets juntos? Veja cuidados na convivência de animais e crianças


Sem supervisão, os pequenos podem não desenvolver um relacionamento saudável com animais da família e tornar o dia a dia um grande desafio

Para quem resistia heroicamente aos pedidos dos filhos de ter um mascote em casa, os 120 dias sem aula talvez tenha sido o maior argumento para você ceder à vontade deles. É de se pensar, né? A vida pode estar complicada, mas crianças e animais costumam formar um sólido relacionamento que pode ajudar a passar por esses dias em que estamos com a criatividade esgotada.

Mas alto lá! É bom lembrar que animal não é brinquedo e, com o confinamento, os riscos de acidentes envolvendo mascotes e tutores mirins se tornaram bastante elevados. Primeiro, porque as crianças se lançam aos animais como abelhas sobre a flor. Segundo: a falta do que fazer pode potencializar brincadeiras perigosas, como enrolar animais em cobertores, colocá-los depois do banho na máquina de secar roupa, trancá-los no banheiro e até deixá-los descansando no beliche de cima.

O assunto é sério. Acidentes envolvendo mascotes provocados por crianças sempre existiram, mas a quarentena abre margem para os pequenos colocarem em prática ideias mirabolantes. E o troco pode vir.  Um cachorro que tem o rabo puxado, a orelha assoprada ou que se sinta fortemente ameaçado pode cravar os dentes no primeiro que passar na sua frente.

Brincadeiras podem dar errado
Queimaduras, ombro deslocado, joelho fora do lugar, sufocação e até fratura são alguns exemplos de brincadeiras que acabaram muito mal. Saiba que o tombo de uma criança de três anos sobre um animal pequeno pode causar estragos terríveis ao bichinho. O mesmo vale para crianças ainda sem coordenação em pegar os animais no colo e transportá-los (pelo pescoço) de um cômodo ao outro da casa. 

Além de ferir o animal, esse relacionamento fica comprometido porque o mascote vai começar a fugir da criança e vê-la como um indivíduo que causa dor. Crianças pequenas, sem supervisão, podem deteriorar de forma irrecuperável o relacionamento entre eles e seus animais de estimação. E, por fim: é difícil explicar para uma criança que a brincadeira protagonizada por ela foi a responsável pela morte do mascote.

Segue abaixo algumas situações que precisam ser monitoradas:

Aglomeração de crianças
Isso é chato, muito chato. Imagine seis crianças enlouquecidas indo até a casa do vizinho para ver o filhotinho de cachorro recém-chegado. Não deixe que o manipulem e nunca, jamais, o deixe sozinho com aglomeração de crianças. O agito infantil e o corre-corre típico da idade pode causar acidentes. Não transfira para o seu filho a responsabilidade de cuidar o movimento brusco de seus amigos.

Animal na cama
Cobertores e travesseiros podem ser usados para construir castelos, e o resultado é a sufocação do animal. Por isso, fique atento às brincadeiras na cama.

Atenção na sacada
Sacadas abertas, estas que têm grades em vez de concreto, devem receber telas antes da chegada do mascote. Gatos em fuga de crianças também podem se aventurar a pular de uma sacada ou janela sem rede de proteção.

O perigo da janela
Janelas também favorecem a fuga de animais, ainda mais se não forem muito altas. Isso pode encorajar os mascote a fugir.

Jogar bolinha
A brincadeira parece inocente, mas um animal correndo alucinado atrás de uma bolinha pode se enfiar de forma brusca embaixo do sofá, bater em uma parede ou atravessar a sacada que não é feita de concreto. Esteja presente nas primeiras brincadeiras até perceber que o mascote sabe frear a tempo de não se ferir.

Cuidado com os olhos
Olhos são uma área particularmente sensível e precisam ser preservados. Evite brincadeiras que ameaçam a integridade dos olhos do seu mascote.

Brincadeiras que estimulem o medo
Nunca estimule seus filhos a brincar de qualquer jogo que deixe o animal em apuros. Isso vai deteriorar o relacionem deles, e seu pet se tornará um animal assustado, preso em uma casa de malucos e infeliz. Não estimule o medo em nenhum animal.

Pegar no colo
Por mais tentador que seja, não deixe seu filho de três anos brincar à vontade com o mascote. Toques e abraços aparecem de forma inesperada e seu filho pode apertar demais ou ferir o mascote porque não sabe ainda até onde vai a intensidade de um abraço.

Do alto
Cuidado com móveis altos, camas e escadarias.

Piscinas
Ensine, assim que puder, seu pet a nadar e se informe sobre os "resgastes", que são as escadas feitas de material rugoso para permitir ao seu animal chegar à superfície.

Respeite o almoço
Evite brincadeiras no hora da refeição com seu mascote. Ele pode revidar.

Chuveiro e banheiras
Dar banho no mascote é um ato sempre solicitado pelas crianças e nunca deve ficar sem supervisão. O animal pode ter seu comportamento alterado devido ao desconforto, tentando sair de qualquer jeito, o que pode provocar a queda do animal e arranhões nas crianças.


sexta-feira, 10 de julho de 2020

Como ajudar o seu cachorro a ter uma vida longa e saudável


Veterinária explica os fatores que podem prolongar a longevidade dos cães

É o sonho de todo tutor: que seu cão tenha uma vida longa e saudável. Mas, por mais cuidados que tenhamos, muitas vezes ainda é a genética um dos fatores mais decisivos quando o assunto é quantos anos pode durar seu cachorro.

E alguns sabem desafiar as estatísticas. Há casos de animais que beiram os 20 anos, mas dificilmente essa dádiva estará presente em cachorros de raças grandes.

Aqui, tamanho é documento
A média de vida de um cão gira em torno de oito a 13 anos - o tempo de vida menor para cachorros grandes e o maior para animais de estatura pequena.

Quer que seu mascote tenha uma vida longa? Comece adotando animais menores. Quem não se lembra do pequinês da vovó que morreu com mais de 18 anos? Pois é, isso acontece. E, naquela época, os Fox Paulistinhas também se aproximavam dessa idade.

Animais sem raça, desde que de tamanho pequeno, também contribuem para manter essas estatísticas. Já os Pastores Alemães e os Collies, raças vedetes da década de 1970, dificilmente chegavam a comemorar seu 13º aniversário.

Como a ciência pode contribuir
A medicina veterinária pode, sim, ajudar você a ter um cachorro com vida mais longa. As novas tecnologias também são determinantes na qualidade de vida do seu pet, assim como os  recursos para tratamentos médicos.

Contudo, saiba que muitas doenças - aquelas que você começa a combater na idade madura do seu mascote - podem ser tratadas, mas nem sempre extintas. É o caso de enfermidades como a displasia coxo-femural, o câncer, alguns tipos de cegueira e a diabetes insulina-dependente. Você pode empurrar mais um pouquinho a vida do seu mascote adoecido, mas nem sempre cortar o mal pela raiz.

Como a genética influencia
É complicado falar em genética e histórico familiar quando seu mascote é um animalzinho resgatado das ruas. Mas saiba que, quanto mais informações temos dos pais e avós do seu mascote, melhor é avaliação sobre a longevidade do seu cão.

Se você adquiriu um mascote de um canil, certifique-se quais são as doenças mais comuns da raça que você está levando para casa e pergunte ao criador o que tem sido observado nas ninhadas anteriores. Sim: certas raças sofrem com males específicos e isso se deve pelos endocruzamentos necessários para a formação dessa raça ao longos dos séculos. E se avós e primos sofrem com determinada doença, as chances do seu mascote vir a desenvolver a mesma patologia deve ser considerada.

O que complica a longevidade de um cão
Saiba o que deve ser monitorado para dar uns aninhos extras ao seu mascote:

Alimentação inadequada e obesidade
Como para qualquer criatura viva, uma alimentação adequada é determinante para ajudar seu pet a ter uma vida mais longa. Isso não quer dizer entupir o animal de sais minerais e outros nutrientes que você ouvir falar que podem ser interessantes - como aporte extra de zinco e selênio para pele e pelos. Cuidados e excessos sem orientação podem ser um tiro no pé do seu mascote.

Confie mais nas rações balanceadas para idade e conformação física do seu pet. Os gigantes da alimentação animal investem pesado em pesquisas neste sentido. Para quem prioriza refeições mais naturais para o animal, veterinários e zootécnicos já têm se especializado também na elaboração de comidinhas caseiras para seu pet.  

A alimentação inadequada ou insuficiente também abre as portas para muitas deficiências nutricionais - e isso também afeta o sistema imune do seu pet. 

Genética e castração
Como falamos acima, a genética segue soberana no quesito tumor, mas considere a possibilidade de castração mesmo que sua cadela não tenha histórico de câncer de mama.

Acesso facilitado à rua
Tenha cuidado extras se o seu mascote sai para passear na rua. Além de atropelamentos, ele pode ser alvo de agentes patogênicos por ter contato com animais de vida errante e que não são vacinados.  

Trocar de tutor e de moradia
Não seja negligente com um cachorro que passa por um período de luto - seja pelo falecimento ou pela troca de tutor. Alguns pets podem se mostrar extremamente sensíveis quando sua rotina é alterada. 

Conforme a idade avança, esteja atento às novas necessidades de seu cão. Mudanças de comportamento são um sinal que não pode ser deixado para depois.

Longevidade tem a tem a ver com tamanho, lembra? Dores articulares, tosses, muito sono e falta de apetite devem ser sempre investigados pelo veterinário do seu pet.

Com tantos recursos que temos hoje em dia, quanto mais rápido for diagnosticado o problema, mais chances seu pet tem de ter uma vida mais longa.


domingo, 8 de março de 2020

Nova solução para evitar a dor de ouvido nos animais


Lançamento destinado a cães e gatos auxilia no amolecimento da cera, facilitando, assim, sua remoção e a prevenção da otite

Acúmulo de cera, alergias ou ataques de fungos, bactérias e sarna estão entre as principais causas da otite, uma inflamação no canal auditivo que gera dor, coceira e secreção. Uma das maneiras de prevenir o problema nos animais é manter as orelhas deles limpas. Para ajudar nessa tarefa, a farmacêutica Vetoquinol lançou o Sonotix, uma solução que quebra a “tampa” de cerume e reequilibra o pH da região.

A fórmula, que tem aroma de limão, ainda neutraliza o odor da área. “Você pinga o líquido no conduto auditivo e massageia a orelha. Geralmente, o animal balança a cabeça, expelindo o cerume. Aí, é só limpar pelo lado de fora com algodão ou gaze”, ensina o veterinário Jaime Dias, coordenador técnico do laboratório.

Ele recomenda repetir o processo a cada uma ou duas semanas — a depender da quantidade de cera produzida —, sempre sob orientação do veterinário.

Sintomas da otite em animais
Segundo o veterinário Luiz Eduardo Bagini Lucarts, do Pet Care Hospital Veterinário, em São Paulo, é essencial detectar a otite precocemente, pois ela pode ser manifestação de alergias e até de câncer. “Ao buscar ajuda, o risco de alterações que prejudiquem a audição também cai”, avisa.

Então, fique de olho se seu amigo apresenta coceira, dor e secreção nas orelhas, além de desequilíbrio e cabeça torta ao caminhar.

No que mais ficar atento para preservar os ouvidos
Limpeza no pet shop: verifique se colocam protetores nos condutos auditivos e não deixe utilizar pinça ou cotonete.

Banho caseiro: priorize algodão siliconado ou parafinado. O comum não é indicado, pois retém água.

A raça do bicho: cães golden retriever, shih tzu, lhasa apso e pug e gatos persas são mais predispostos à inflamação.

Pelo na orelha: os pelos protegem os ouvidos. Só devem ser cortados com tesoura se atrapalham a saída da cera.

Fonte: https://saude.abril.com.br/vida-animal/como-evitar-dor-de-ouvido-nos-animais/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Sdominick/Getty Images

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Os maiores aliados contra o sedentarismo são os pets

Nosso colunista mostra os benefícios de se conviver com um bicho para a nossa saúde e como os exercícios são importantes para o corpo humano e o dos animais

Estudo inglês revela que ter um cachorro diminui o risco de ser sedentário.

Cientistas demonstraram recentemente que são os animais que levam seus tutores para passear, e não o contrário! Parece estranho? Mas foi isso mesmo que constatou uma pesquisa inglesa publicada na revista acadêmica Nature.

Alguns estudos prévios já apontavam que os pets ajudam os tutores a superar a depressão, a solidão e a síndrome do ninho vazio, que acontece quando os filhos se mudam da casa dos pais, geralmente na terceira idade.

Outros trabalhos científicos identificaram que a companhia dos bichos auxilia a estabilizar os níveis de estresse do dono, diminuindo a liberação de cortisol e, consequentemente, suas repercussões nocivas para o organismo.

Agora os estudiosos comprovaram que viver com um cão ajuda as pessoas a vencerem o sedentarismo. A teoria foi testada em uma pesquisa realizada em 385 lares de West Cheshire, na Inglaterra. Foram avaliados 191 adultos que tinham cachorros, 455 que não contavam com um mascote do tipo em casa e 45 crianças. Os participantes responderam a questionários detalhados e receberam um equipamento de pulso que registrava a quantidade de atividade física realizada durante os dois meses do estudo.

Após esse período, os cientistas classificaram as pessoas de acordo com a carga de exercícios e tentaram encontrar entre todos os dados coletados aqueles que tinham melhor correlação estatística com o comportamento mais ativo.

Eis a surpresa: nem idade nem sexo tampouco estado civil, renda ou nível educacional influenciaram significativamente. A principal variável associada à maior quantidade de atividade física era ter ou não ter um cachorro.

Ficou demonstrado que os tutores de cães praticavam os 150 minutos de exercícios semanais recomendados para manter a saúde. Nessa conta entram as caminhadas com o pet. Dessa forma, a convivência com um cachorro aumenta a perspectiva de termos uma vida ativa, uma notícia para ser louvada em termos de saúde pública. Hoje se sabe que o sedentarismo está diretamente relacionado a doenças perigosas como obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares.

Os bichos precisam e se beneficiam dos exercícios
A caminhada, os trotes e as brincadeiras com o cachorro também são proveitosos para a saúde do nosso amigo. O Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, realizou, em parceria com o Instituto do Coração, o InCor, da Faculdade de Medicina da USP, a primeira pesquisa no mundo sobre os efeitos dos exercícios em cães com problemas cardíacos.

Os resultados nos mostraram que uma caminhada de 20 a 30 minutos, duas vezes por semana e associada ao tratamento medicamentoso, melhora a qualidade de vida dos animais nessas condições. O exercício auxilia na dilatação dos vasos sanguíneos e melhora a pressão arterial dos bichos, assim como impacta positivamente no sono e na qualidade de vida em geral.

A importância do assunto é tamanha que o estudo chamou a atenção de um dos mais renomados periódicos veterinários, o Journal of Veterinary Internal Medicine, que, pela primeira vez, publicou resultados de um experimento brasileiro em cardiologia veterinária — outros dados da pesquisa foram divulgados no Brazilian Journal of Medical and Biological Research.

Portanto, a ciência está assinando embaixo do papel fundamental do exercício físico tanto para a saúde dos humanos como para a dos animais. A relação de amizade entre eles, que estimula tutores e bichos a se exercitarem juntos, é extremamente desejável ao bem-estar físico e mental (de ambos os lados).

Então, se você tiver condições, não pense duas vezes em adotar um pet! Os efeitos positivos dessa atitude incluem alegrias e benefícios para toda a família — a humana e a de quatro patas.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/pet-saudavel/sedentarismo-pets/ - Por Dr. Mario Marcondes - Foto: GI/Getty Images

sábado, 23 de novembro de 2019

Evolução no tratamento contra o câncer em animais


Os tumores já são a principal causa de morte dos pets. Mas os tratamentos avançaram muito — e a prevenção também

A situação é conhecida entre nós, humanos: conforme a expectativa de vida aumenta, certas doenças que não costumavam preocupar tanto no passado se tornam mais comuns. Com cães e gatos, o raciocínio é semelhante. Como animais domésticos vivem cada vez mais, ficam propensos a problemas mais frequentes na velhice, caso do câncer. Um levantamento do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, constatou que, nos últimos 30 anos, a expectativa de vida dos pets atendidos por lá dobrou.

Cães de pequeno porte, por exemplo, passaram de uma vida média de 9 para 18 anos. Já os felinos chegam fácil a duas décadas na família. O maior cuidado dos tutores e os progressos no tratamento veterinário respondem diretamente por esse fenômeno. Mas, como efeito colateral, mais bichos vivenciam a ameaça e o sofrimento de um tumor.

Calcular a prevalência da doença no mundo animal vem sendo um desafio. Os números variam de acordo com o local e as condições sanitárias dos países. Os especialistas apontam, porém, que o câncer já virou a principal causa de morte entre os animais de estimação em nações desenvolvidas — e o Brasil parece ir na mesma direção. A percepção tem convocado profissionais e tutores a realizarem check-ups preventivos e prestarem atenção em sinais da enfermidade, que variam conforme o tipo e a localização do tumor.

A instrução do veterinário é especialmente bem-vinda. “É importante observar, apalpar e distinguir o que é normal e o que não é”, diz Maria Inês Witz, professora de veterinária da Universidade Luterana do Brasil, em Canoas, no Rio Grande do Sul.

“Quando escovamos os dentes dos animais, é possível ver alguma alteração na gengiva ou na língua”, exemplifica a especialista. Calombos, inchaços e formações estranhas merecem o olhar de um profissional.

O ponto é que nem sempre um câncer dá sinais visíveis ou se sente em um toque. Daí a necessidade de reparar no comportamento do bicho. “Febre baixa, vômito, diarreia, falta de apetite frequente… Se não for detectada outra causa, precisamos investigar a presença de tumores”, recomenda o veterinário Jair Rodini Engracia Filho, professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Além de manter os cuidados e as consultas de rotina, sobretudo à medida que o pet envelhece, vale a pena saber que algumas estratégias reduzem o risco de encarar a doença: está comprovado, por exemplo, que a castração baixa a propensão a câncer de mama, um dos mais comuns em fêmeas.

É fato, contudo, que nem sempre dá para evitar seu aparecimento. Por isso, pintando a suspeita, não hesite em procurar o especialista. “É comum as pessoas acharem que o animal vai melhorar sozinho, e nessa espera as coisas pioram”, lamenta Maria Inês.

Os tumores mais prevalentes
De mama: muito frequente em gatas e o principal em cadelas, pode ser prevenido com a castração antes do primeiro cio ou da maturidade sexual.

De pele: o carcinoma espinocelular e o mastocitoma se manifestam na pele. Atingem raças de pelagem clara e boxer, pug e labrador.

TVT: é o tumor venéreo transmissível, disseminado pelo contato (sexo, lambidas…). Se instala em boca, focinho ou genitais.

Leucemia felina: causada pelo retrovírus, lembra muito a aids em humanos. Por ser de origem viral, pode ser prevenida com uma vacina.

O tratamento contra o câncer nos dias de hoje
Quando o diagnóstico vem, a notícia triste é acompanhada também por uma preocupação: e agora? O que posso fazer para ajudar? “Nos últimos anos, temos percebido uma grande evolução na relação do tutor com o animal”, observa Engracia Filho.

E ele completa: “Trinta anos atrás a maior parte dos cães era um animal de proteção da casa. Hoje, é um animal de companhia, e a pessoa já fica mais atenta a problemas, como nódulos ou o aparecimento de alguma massa anormal”.

Como ocorre com os humanos, o diagnóstico precoce é decisivo para um tratamento bem-sucedido. Logo, se ficar intrigado, não demore em levar o amigo ao veterinário.

Assim como os donos cuidam mais do pet e estão mais dispostos a desembolsar uma grana para custear tratamentos, a oncologia veterinária também deu um salto nas últimas décadas. O conhecimento e os investimentos na área possibilitaram a criação de novas terapias, hoje mais acessíveis. “O nosso intuito é promover o máximo de bem-estar e sobrevida possível”, resume o professor da PUC-PR.

Opção usual em um passado não tão distante, a eutanásia em casos assim pode ser agora a última alternativa, apenas escolhida quando a qualidade de vida não pode mais ser preservada.

“Infelizmente, muitos tutores ainda esbarram na dificuldade financeira para arcar com os custos do tratamento, e só vêm procurar ajuda quando a ação do veterinário já fica muito limitada”, relata o especialista.

Em casa, além do carinho e da parceria para enfrentar a doença, uma forma efetiva de ajudar o pet é cuidando da alimentação. “Uma dieta equilibrada, com o mínimo de conservantes e associada ao tratamento, minimiza o crescimento dos tumores”, explica Maria Inês.

Entre as mudanças de hábitos alimentares que os estudos recentes sugerem está a redução de carboidratos — como as células cancerosas consomem muita energia, uma ingestão limitada reduziria a atividade delas.

Os estudiosos cada vez mais concordam num ponto: os cânceres dos pets têm, em geral, muito em comum com os tumores que afetam os próprios seres humanos. “Os mecanismos da doença são semelhantes entre nós e os animais”, afirma Engracia Filho.

“Novas pesquisas feitas na medicina humana, como o reconhecimento e a intervenção em genes ligados ao câncer, também poderão servir na oncologia veterinária”, acredita o professor.

Pois é, essa é uma área da ciência que se beneficia das trocas de conhecimento entre saúde humana e animal (e vice-versa). E, para os pets, é uma retribuição por um companheirismo e uma amizade que não têm preço.

Quais são principais tratamentos contra o câncer em animais
Cirurgia: quando há possibilidade de fazê-la, ainda é o método preferido, já que aumenta a chance de eliminar o tumor por completo.

Quimioterapia: é recomendada quando a cirurgia não é indicada ou há suspeitas de que ainda existem células do câncer no organismo do animal.

Radioterapia: tecnologia mais recente na oncologia veterinária, é oferecida em poucas cidades, geralmente adaptando equipamentos da medicina humana.

Medicamentos: ainda há poucas opções no mercado, mas novos remédios vêm sendo testados com sucesso. A aposta está em drogas com ação precisa.

Fonte: https://saude.abril.com.br/vida-animal/evolucao-no-tratamento-contra-o-cancer-em-animais/ - Por Maurício Brum - Ilustração: Amanda Talhari/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Como diagnosticar e cuidar de pets com doenças crônicas

Diabetes, obesidade e câncer também comprometem a saúde dos animais de estimação. Para ajudar no tratamento, fique alerta aos cuidados em casa

Graves e tristes pelos sofrimentos que causam aos seus portadores, as doenças crônicas também podem fazer parte da vida de um animal de estimação. Pode não parecer, mas são inúmeros ospets que adentram as clínicas veterinárias apresentando enfermidades como diabetes, câncer e obesidade, por exemplo. A história de Regina dos Santos, auxiliar de enfermagem, e sua poodle Gina apresentaram capítulos infelizes, mas o rápido diagnóstico do câncer de mama da cadela resultou na cura da doença. “Como sempre morei sozinha, minha preocupação maior sempre foi com a Gina. Em uma visita para avaliar sua pata machucada, a veterinária realizou exames de rotina, apalpando-a, e suspeitou do problema. Após alguns exames, descobrimos a doença”, relata Regina.

O problema do diagnóstico

Diferente da cachorra que operou e retirou o tumor a tempo, alguns bichos não conseguem curar-se e acabam tendo a vida encurtada pela enfermidade. “Varia de idade, do porte e da raça, mas a predisposição genética ainda é o maior motivo para o aparecimentode doenças crônicas”, diz a veterinária Carla Storino, da rede Cobasi.

As mais frequentes são alergias, diabetes e câncer, principalmente tumores de mama, de pele e de próstata. “É extremamente complicado o diagnóstico porque os exames são complexos e caros. E poucas as clínicas veterinárias possuem estrutura para a realização dos testes”, diz Carla. Mas nem tudo é desespero. Embora os pets possam parecer mais frágeis e indefesos que os humanos, seu organismo reage muito bem devido a sua maior resistência.

No caso da quimioterapia, tratamento ainda raro para cães e gatos, a queda de pelos ocorre de forma localizada e em quantidades menores se comparadas às quedas de cabelo. No entanto, a cirurgia ainda é a forma mais indicada para a retirada do tumor. Quando o assunto é diabetes, a situação muda de figura. “Pode-se controlar a doença tanto pela adoção de uma dieta específica a base de fibras, quanto por medicamentos”, diz Carla.

A alimentação balanceada parece ser mesmo uma alternativa importante para o controle dessas enfermidades. “Alergias na pele estão frequentemente ligadas a dietas problemáticas com excesso de alimentos industrializados. Por isso, é importante consultar um especialista para saber o que deve mudar na rotina do animal”, diz Marcos Fernandes, veterinário clínico. 

Consultas de rotina

Os animais diagnosticados com doenças crônicas devem fazer consultas periódicas ao veterinário. “Somente desta forma é possível ao especialista fazer uma avaliação completa da saúde do animal”, aconselha Marcos Fernandes. O dono do bichinho também tem papel fundamental para evitar o agravamento da doença e de seus sintomas. “Ele deve ficar sempre atento aos sinais e mudanças tanto do corpo, quanto do comportamento do animal”, finaliza o veterinário.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/veja-como-diagnosticar-doencas-cronicas-nos-animais/3051/ - Texto Bruno Godoy/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar