sábado, 21 de abril de 2012

8 alertas do corpo que indicam que sua saúde não vai bem

Fique atenta aos sinais que seu corpo dá, pois quanto mais cedo detectado um problema de saúde, mais fácil é o tratamento e a prevenção contra complicações

Dor de cabeça diária, crises de soluço, febre ou falta de ar constante, dores abdominais, corpo inchado, dormência ou formigamento em algumas partes do corpo ou muita tontura. Você se identifica com algum destes problemas? Se sim, fique sabendo que eles podem ser sinais de que a sua saúde precisa de uma atenção especial.

Quando o organismo está debilitado, seja por um simples problema ou por doenças mais graves, o corpo fica indisposto e recebe alertas que, na maioria das vezes acabam sendo desprezados, pois são considerados como um mal-estar passageiro.

No entanto, quando esses alertas persistem, não é recomendado se automedicar e sim procurar imediatamente um profissional especializado no assunto. Quanto mais cedo é detectado o problema, mais fácil é o tratamento e a prevenção contra complicações.

Conheça agora 8 alertas do corpo que indicam que sua saúde não vai bem e quais são suas possíveis causas. Vale lembrar que somente um diagnóstico médico pode indicar os causadores de cada sintoma, bem como o tratamento adequado para cada caso.

1 – Dor de cabeça
Diversos fatores como estresse, sinusite, hipertensão, insônia, fraqueza nervosa, anemia, deficiência de oxigênio entre demais problemas podem levar a dores de cabeça que variam entre a leve até a mais dolorosa. Uma simples dor de cabeça, pode acabar se tornando uma enxaqueca insuportável. Em casos mais extremos, ela pode ser um alerta para doenças mais graves relacionadas a problemas estruturais da cabeça como tumor, meningite, encefalite e hemorragia cerebral.

2 – Edema
O edema é o inchaço do corpo devido a retenção de líquido que pode acontecer devido a fatores dos mais simples aos mais graves. O excesso de líquido no corpo pode ser causado por falta de atividade física, calor intenso, menstruação, gravidez e por utilizar alguns medicamentos. Ele também pode ser um alerta para doenças mais sérias como insuficiência cardíaca e pulmonar, tireóide, doença hepática, diabetes, lesões nos rins e alergias.

3 – Soluço
O soluço geralmente surge em situações como comer muito depressa ou em grandes quantidades, se a garganta ou o estômago estão inflamados, em casos de muito nervosismo ou até mesmo quando está muito frio. A duração normal de um soluço é por apenas alguns minutos, mas caso aconteça com maior frequência e por períodos prolongados, é preciso se preocupar.
O soluço também pode ser um alerta de doenças como asma, bronquite, doença de fígado, intestino e rins. É preciso ficar atenta também pois em alguns casos, o soluço pode estar alertando para doenças mais graves como pneumonia e ataques cardíacos.

4 – Febre
A sensação de queimação, calafrios e indisposição não querem dizer somente que você está com um resfriado, indicam também que o corpo está em estado febril. A febre é muito importante para a defesa do corpo contra infecções e surge para alertar de que algo está errado.
A temperatura normal do corpo é de 37ºC e qualquer alteração acima dessa média, considera-se febre. Além da gripe, inflamação ou infecção, a febre também pode ser um alerta de doenças mais graves como: lesão cerebral, doença do sistema endócrino, insolação, envenenamento ou até mesmo o câncer.

5 – Falta de ar
Aquela sensação de falta de ar ao praticar exercícios que exigem muito esforço ou até mesmo ao subir uma escada pode ser considerada normal, mas se a dificuldade respiratória é grande ou a todo momento, isso é um sinal de que pode haver algum problema com o seu corpo. As doenças cardíacas, obstrução ao fluxo de ar, ansiedade, pulmonar e muscular, têm a falta de ar como um alerta de que o corpo está debilitado.

6 – Dor abdominal
A sensação de incômodo na região abdominal pode variar entre uma dor suportável até doloridas pontadas que acabam sendo insuportáveis e podem ser transitórias, durar por alguns minutos ou em casos mais graves, até horas.
Geralmente, a dor abdominal se origina no sistema digestivo, mas pode significar diversas doenças diferentes, como obstrução intestinal ou constipação crônica, intoxicação alimentar ou alergia, apendicite, indigestão e azia, úlceras, infecção urinária e pedras nos rins.

7 – Dormência e formigamento
A sensação de dormência e formigamento no corpo geralmente acontece nas mãos, pés, braços e pernas e pode ser causada por uma simples posição sedentária por um longo tempo, alguma lesão do nervo ou falta de suprimento sanguíneo na região afetada. Mas além disso, a sensação ruim também pode estar associada a algum outro tipo de doença como enxaqueca, diabetes, esclerose, derramos e convulsões. Em casos mais extremos, aparecem sintomas como fraqueza e paralisia.

8 – Vertigem
A tontura ao levantar rapidamente na maioria das vezes é desprezada, mas pode acabar colocando sua saúde em risco. A vertigem ocorre quando há problemas com os mecanismos de equilíbrio do ouvido médio, com o cérebro ou com conexões nervosas entre os dois. Esse sintoma pode ser um aviso para distúrbios benignos da ansiedade, epilepsia, derrame cerebral, tireóide, sífilis cerebral, câncer e demais problemas.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/8-alertas-do-corpo-que-indicam-que-sua-saude-nao-vai-bem/ - Por Alessandra Busko

Os maiores escândalos de corrupção do Brasil

Por causa dela, perdemos R$ 12 bilhões em investimentos privados em 2011 – o equivalente a R$ 1,2 mil pagos anualmente por cada trabalhador brasileiro. Conheça os casos mais notórios dos últimos 20 anos*

10. Me dá um dinheiro aí
CASO: Máfia dos fiscais
ROMBO: R$ 18 milhões
QUANDO: 1998 e 2008
ONDE: Câmara dos vereadores e servidores públicos de São Paulo.
Comerciantes e ambulantes (mesmos aqueles com licença para trabalhar) eram colocados contra a parede: se não pagassem propinas, sofriam ameaças, como ter as mercadorias apreendidas e projetos de obras embargados. O primeiro escândalo estourou em 1998, no governo de Celso Pitta. Dez anos mais tarde, uma nova denúncia deu origem à Operação Rapa.

9. Olha essa mesada!
CASO: Mensalão
ROMBO: R$ 55 milhões
QUANDO: 2005
ONDE: Câmara Federal
Segundo delatou o ex-deputado federal Roberto Jefferson, acusado de envolvimento em fraudes dos Correios, políticos aliados ao PT recebiam R$ 30 mil mensais para votar de acordo com os interesses do governo Lula. Dos 40 envolvidos, apenas três deputados foram cassados. A conta final foi estimada em R$ 55 milhões, mas pode ter sido muito maior.

8. Siga aquela ambulância
CASO: Sanguessuga
ROMBO: R$ 140 milhões
QUANDO: 2006
ONDE: Prefeituras e Congresso Nacional
Investigações apontaram que os donos da empresa Planam pagavam propina a parlamentares em troca de emendas destinadas à compra de ambulâncias, superfaturadas em até 260%. Membros do governo atuavam nas prefeituras para que empresas ligadas à Planam ganhassem as licitações. Nenhum dos três senadores e 70 deputados federais envolvidos no caso perdeu o mandato.

7. Pobre Amazônia
CASO: Sudam
ROMBO: R$ 214 milhões
QUANDO: 1998 e 1999
ONDE: Senado Federal e União
Dirigentes da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia desviavam dinheiro por meio de falsos documentos fiscais e contratos de bens e serviços. Dos 143 réus, apenas um foi condenado e recorre da sentença. Jader Barbalho, acusado de ser um dos pivôs do esquema, renunciou ao mandato de senador, mas foi reeleito em 2011.

6. Navalha na carne
CASO: Operação Navalha
ROMBO: R$ 610 milhões
QUANDO: 2007
ONDE: Prefeituras, Câmara dos Deputados e Ministério de Minas e Energia
Atuando em nove estados e no Distrito Federal, empresários ligados à Construtora Gautama pagavam propina a servidores públicos para facilitar licitações de obras. Até projetos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ao Programa Luz Para Todos foram fraudados. Todos os 46 presos pela Polícia Federal foram soltos.

5. Bilhete premiado
CASO: Anões do orçamento
ROMBO: R$ 800 milhões
QUANDO: De 1989 a 1992
ONDE: Congresso Nacional
Sete deputados (os tais “anões”) da Comissão de Orçamento do Congresso faziam emendas de lei remetendo dinheiro a entidades filantrópicas ligadas a parentes e cobravam propinas de empreiteiras para a inclusão de verbas em grandes obras. Ficou famoso o método de lavagem do dinheiro ilegal: as sucessivas apostas na loteria do deputado João Alves.

4. Cadê o fórum?
CASO: TRT de São Paulo
ROMBO: R$ 923 milhões
QUANDO: De 1992 a 1999
ONDE: Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo
O Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão, perdeu a licitação para a construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. A vencedora, Incal Alumínio, deu os direitos para o empresário Fabio Monteiro de Barros. Mas uma investigação mostrou que Fabio repassava milhões para o Grupo OK, com aval de Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, ex-presidente do TRT-SP. A construção do Fórum nunca foi concluída.

3. Precinho camarada
CASO: Banco Marka
ROMBO: R$ 1,8 bilhão
QUANDO: 1999
ONDE: Banco Central
Com acordos escusos, o Banco Marka, de Salvatore Cacciola, conseguiu comprar dólar do Banco Central por um valor mais barato que o ajustado. Uma CPI provou o prejuízo aos cofres públicos, além de acusar a cúpula do BC de tráfico de influência, entre outros crimes. Cacciola foi detido em 2000, fugiu para a Itália no mesmo ano e, preso em Mônaco em 2008, voltou ao Brasil deportado.

2. Chama o Van Helsing
CASO: Vampiros da Saúde
ROMBO: R$ 2,4 bilhões
QUANDO: De 1990 a 2004
ONDE: Ministério da Saúde
Empresários, funcionários e lobistas do Ministério da Saúde desviaram dinheiro público fraudando licitações para a compra de derivados do sangue usados no tratamento de hemofílicos. Propinas eram pagas para a Coordenadoria Geral de Recursos Logísiticos, que comandava as compras do Ministério, e os preços (bem acima dos valores de mercado) eram combinados antes. Todos os 17 presos já saíram da cadeia.

1. Manda pra fora
CASO: Banestado
ROMBO: R$ 42 bilhões
QUANDO: De 1996 a 2000
ONDE: Paraná
Durante quatro anos, cerca de US$ 24 bilhões foram remetidos ilegalmente do antigo Banestado (Banco do Estado do Paraná) para fora do país por meio de contas de residentes no exterior, as chamadas contas CC5. Uma investigação da Polícia Federal descobriu que as remessas fraudulentas eram feitas por meio de 91 contas correntes comuns, abertas em nome de “laranjas”. A fraude seria conhecida por gerentes e diretores do banco. Foram denunciados 684 funcionários - 97 foram condenados a penas de até quatro anos de prisão. O estado obteve o retorno de arrecadação tributária de cerca de R$ 20 bilhões.

*Valores estimados e atualizados pela inflação

Fontes: Andre Carraro, professor do departamento de economia da Unversidade Federal de Pelotas e especialista em corrupção, Museu da Corrupção, Controladoria-Geral da União, ONG Transparência Brasil, site Consultor Jurídico, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/os-maiores-escandalos-de-corrupcao-do-brasil - por Claudia Lima

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Beleza é pessoal ou universal?

A beleza está nos olhos de quem vê, certo? Graças a Deus os gostos não são os mesmos, ou todo mundo acharia uma só criatura bonita. Isso não favoreceria muito a reprodução, não?

Sim, a beleza é relativa. Porém, a experiência de ser movido pela estética parece universal. Um novo estudo neurológico oferece alguns insights sobre esse paradoxo da beleza.

Os resultados indicam que se conectar profundamente com uma obra de arte ativa a mesma parte do cérebro em todas as pessoas. No entanto, a parte do cérebro ativada pelo forte apelo estético está associada à reflexão pessoal.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Nova York mostrou aos participantes do estudo 109 imagens de obras de arte de uma variedade de culturas, períodos históricos e estilos.

Usando ressonância magnética funcional, os pesquisadores monitoraram o fluxo sanguíneo nos cérebros dos sujeitos conforme eles viam as imagens e as classificavam em uma escala de 1 a 4, com 4 sendo a maior, em resposta à pergunta: “Quão fortemente esta pintura o toca?”.

Para explorar as diferenças individuais nas reações estéticas, os pesquisadores pediram aos indivíduos que avaliassem o grau em que cada obra de arte evocou nove emoções: alegria, prazer, tristeza, confusão, temor, medo, nojo, beleza e o sublime.

As experiências confirmaram o velho ditado. “Julgamentos estéticos de quadros são altamente individuais, pois eles tocaram as pessoas de formas muito diferentes”, disseram os pesquisadores.

As imagens do cérebro ofereceram alguns insights na origem da experiência estética. Se uma pintura mereceu um 4, padrões distintos surgiram nos exames. Em particular, um aumento da atividade em regiões do cérebro pertencentes à “rede de modo padrão”, uma rede de áreas associadas com a contemplação interior e autoavaliação.

Parece que as experiências estéticas ativam o cérebro da mesma maneira para todos, mas as partes ativadas incluem aquelas relacionadas com a natureza intensamente subjetiva e pessoal da estética, ajudando a explicar por que essas experiências são igualmente universais e altamente individualizadas. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/beleza-e-pessoal-ou-universal/ - Por Natasha Romanzoti

O que as mulheres realmente querem (dica: não é inteligência)

Você deve saber de cor o que as mulheres dizem que desejam em um homem: inteligência, bom humor, fidelidade… Mas uma nova pesquisa indica que o que as pessoas dizem que querem de um parceiro nem sempre é o que elas realmente procuram. Especialmente quando se trata de beleza, que pode sim, ser fundamental.

Não importa o quanto as pessoas dizem que estão a procura de alguém em que elas podem confiar ou dar risada, elas têm um desejo inconsciente de encontrar um parceiro sexualmente atraente – e isso se aplica tanto a homens quanto a mulheres, em níveis semelhantes.

Pesquisadores desenvolveram um teste para descobrir quão importante é a atração física em um nível inconsciente. “As pessoas vão dizer prontamente que valorizam um parceiro romântico”, conta Eli Finkel, da Universidade Northwestern, nos EUA. “Mas estudos mostram que as preferências não prevêem por quem essas pessoas serão atraídas quando elas encontrarem os possíveis parceiros em carne e osso.”

Em diversos experimentos de laboratório, universitários tiveram que julgar palavras que apareciam na tela de um computador que estavam ligadas a características de um parceiro ideal. Quando palavras ligadas com atração física e sensualidade apareciam na tela, os julgamentos positivos eram feitos mais rápidos do que as outras associações.

Os pesquisadores compararam esses resultados com respostas dos participantes a perguntas diretas sobre características importantes de um parceiro. Não importa se os estudantes achavam que um parceiro precisava ser sexy ou não, eles acabavam fazendo os mesmo julgamentos com as palavras que tinham escolhido no teste feito no computador.

Mesmo que a pessoa diga que não se preocupa se um parceiro é atraente ou não, a pesquisa sugere que a afirmação nem sempre é reflexo do inconsciente. Em vez disso, seria mais eficiente descobrir a reação de uma pessoa com o parceiro – ou com palavras ligadas a sexualidade, como foi feito na pesquisa de julgamento de palavras.

Esse descompasso entre o que uma pessoa diz que quer e o que ela realmente procura pode ser uma das razões pelas quais sites de namoro, muitas vezes, não funcionam, mesmo com perfis perfeitamente bem descritos da pessoa que está procurando um companheiro.

Muita gente visita um monte de perfis supondo que recolher as informações sobre as características da pessoa será uma forma relevante de saber se você se sentirá atraído por ela cara a cara.

Mas as pessoas não conseguem ter um nível de percepção exato apenas a partir do que elas acham que desejam de um parceiro. Por isso, quando se conhece uma pessoa pela internet, pode ser importante ver ela por vídeos antes dos primeiros encontros, para aumentar a taxa de sucesso deles.

E você, concorda com a pesquisa ou ainda acredita que a aparência não é essencial? [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/o-que-as-mulheres-realmente-querem-dica-nao-e-inteligencia/ - Por Stephanie D’Ornelas

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Quem fica muito tempo sentado morre mais cedo

Um estudo de enorme alcance, que pesquisou a rotina de mais de 222 mil cidadãos australianos ao longo de três anos, passa uma mensagem bem clara sobre o hábito de passar muito tempo sentado: pessoas que passam mais de quatro horas diárias sobre uma cadeira são até 40% mais propensas a encurtar a própria vida.

É claro que este índice médio de 40%, conforme explicam os cientistas, só se aplica àqueles que realmente abusam do ato de sentar, passando mais de 11 horas por dia nesta posição. Entre oito e onze horas, a mesma taxa cai para 15%.

No entanto, ainda que os médicos estejam certos de que é desaconselhável ficar tanto tempo sentado, não se sabe exatamente porque isso é tão ruim. As principais evidências são as mesmas que se verificam no sedentarismo: exercícios físicos regulares têm efeitos positivos quanto aos triglicerídeos e a pressão sanguínea.

Ou seja, o principal prejuízo não é o fato de estar sentado em si, mas o de não se mover. Em uma sociedade onde a tecnologia nos facilita a vida, evitando cada vez mais que tenhamos que sair de casa para cumprir nossos afazeres, é cada vez mais complicado tornar o exercício físico algo rotineiro. [WebMD]

Fonte: http://hypescience.com/quem-fica-muito-tempo-sentado-morre-mais-cedo/ - Por Dalane Santos

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Conheça os tipos de micoses e veja como tratar e prevenir


No calor e na umidade, os fungos encontram o ambiente ideal para se reproduzirem. O jeito é tomar cuidados básicos para barrar esses micro-organismos e não comprometer o visual.

Apareceram algumas manchinhas brancas ou vermelhas e as danadas começaram a coçar? É bem provável que seja uma micose, nome genérico dado a várias infecções causadas por fungos. No verão, por conta do calor excessivo e da umidade, esses micro-organismos podem aparecer e comprometer a aparência da pele, das unhas e dos cabelos. Existem cem tipos de fungos que estão em toda parte (até em nossa pele, eca!) só esperando um ambiente propício para se reproduzirem.

Entre as micoses mais comuns destacam-se a dermatofitose, a pitiríase versicolor e a onicomicose. É, os nomes são complicados mesmo. Mas é só reagir e aprender a tirar de letra essas vilãs invisíveis para não fazer feio durante a estação.

Micose de Pele

Existem dois tipos mais comuns de micoses superficiais: a dermatofitose e a pitiríase versicolor. A primeira causa manchas avermelhadas, escamativas e com bordas bem nítidas, que coçam. “Os fungos se localizam na parte externa da pele, ao redor dos pelos ou nas unhas, alimentando-se de uma proteína chamada queratina. Aparecem em qualquer parte do corpo, principalmente em áreas úmidas e quentes que sofrem atrito, como embaixo das mamas, virilha e dedos dos pés, o famoso pé de atleta”, alerta a dermatologista Márcia Pontes, membro da International Society of Dermatology.
Já a pitiríase versicolor é bem comum e uma de suas características é soltar uma escama muito fina, como se fosse farinha. “Esse tipo de micose aparece na parte superior dos braços, costas, pescoço e rosto, e tem forma arredondada”, explica a dermatologista Meire Brasil Parada. Geralmente não coça e por isso é normalmente ignorada. Mas não importa qual seja o tipo de micose de pele, é possível evitá-la seguindo cinco regrinhas.
Você precisa…
… evitar temperatura quente no banho e não exagerar no uso de sabonetes e sabões degermantes (aqueles que prometem matar todos os germes e bactérias), já que costumam causar ressecamentos ao retirar a oleosidade natural da pele.
… enxugar-se bem, principalmente nas áreas de dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e também a virilha. Se possível, usar o secador no modo frio para secar essas áreas.
… nunca usar toalhas compartilhadas, especialmente se estiverem úmidas ou mal-lavadas. No vestiário, nem pensar em sentar-se no banco sem roupa.
… evitar roupas justas e de tecidos sintéticos. Preferira sempre fibras naturais, como o algodão, que deixam a pele respirar e não retêm o suor. O mesmo vale para roupas íntimas.
… cuidar também do bem-estar, já que o estresse pode baixar a resistência imunológica e abrir brecha para os fungos atacarem.

Micose de unha

A onicomicose (é isso mesmo!) ocorre geralmente nos pés. A aparência não é nada agradável. As unhas podem ficar densas, quebradiças e ter a coloração alterada. Algumas vezes até descolam da pele do dedo. O fungo da unha também pode infectar outras partes do corpo, principalmente as áreas próximas, como os pés, provocando a temida frieira.
Para combatê-la, você deve…
… usar chinelos em vestiários, chuveiros públicos e ambientes molhados, como próximo à piscina. E até no próprio banheiro
de casa, caso alguém da família tenha o problema.
… aproveitar o calor para aposentar os sapatos fechados. Mas, de preferência, não use a mesma sandália por dois dias seguidos.
… na manicure, levar o próprio material de casa e não retirar totalmente a cutícula, que tem a função de proteger as unhas. Não basta esterilizar cortadores, tesouras e alicates. Reaproveitar lixas de unha, espátulas ou palitos de madeira também causa o problema.
… evitar esmalte escuro por longos períodos, pois podem acobertar os primeiros sintomas da doença.

Bicho geográfico

Pés e bumbum são as áreas mais afetadas pela larva migrans, conhecida como bicho geográfico. É uma doença causada por parasitas intestinais das fezes de cães e gatos, que penetram e caminham sob a pele, formando um túnel tortuoso e avermelhado. E dá-lhe coceira.
Para prevenir, é necessário…
… evitar andar descalça em locais frequentados por cães e gatos. E ao ver um cachorro na praia, cuidado em dobro!
… se tiver um animal de estimação, recolher as fezes e estimular os outros donos a fazerem o mesmo.
E, claro, não levar os bichinhos à praia.

Candidíase

É chato, mas é verdade: a candidíase vem com toda força no verão por conta do calor. “Trata-se de um fungo que está presente no organismo, principalmente no intestino, e que pode se proliferar e se espalhar caso haja queda de resistência imunológica”, alerta o ginecologista Antônio Júlio de Sales Barbosa, do Hospital Santa Catarina, em São Paulo. O corrimento tem uma aparência de leite coalhado, provocando coceira e até cansaço.
Para evitar, é preciso…
… alimentar-se e dormir bem, não deixando brecha para
a imunidade cair.
… evitar ficar com biquíni molhado por muito tempo, já que o fungo adora ambientes úmidos.
… dispensar as calças justas e os tecidos pesados como o jeans
e a lycra, que impedem a ventilação.
… não deixar a calcinha pendurada no box do banheiro, ambiente cheio de fungos. O ideal é lavá-la e deixá-la secar ao sol e ainda passar com ferro quente.
… não se sentar diretamente na areia ou no banco de vestiário, locais propícios para focos de fungos. É melhor colocar uma canga ou toalha.
… não dividir toalhas e biquínis.
E se já aconteceu?
A vilã pegou você? Aí, não tem alternativa: é preciso iniciar um tratamento. Procure imediatamente um dermatologista.
No caso das micoses de pele e bicho geográfico, em geral, o profissional indicará uma medicação tópica e, nos casos mais graves, medicamento via oral. Já se for corrimentos, procure com urgência um ginecologista. O tratamento pode ser apenas uma pomada local ou medicação oral, mas também uma associação dos dois.

Fonte: http://revistalunna.uol.com.br/bem-estar/saude/conheca-os-tipos-de-micoses-e-veja-como-tratar-e-prevenir/ - por Daniela Venerando - Foto: Thinkstock/GettyImages

terça-feira, 17 de abril de 2012

Colégio Graccho: 60 anos de história na educação sergipana

Em 21 de abril de 2012, o Colégio Graccho completará 60 anos de serviços prestados à sociedade sergipana, especialmente as crianças e jovens, através da excelência na educação e valorização do conhecimento.

Com a administração competente de “Seu” José, a pedagogia do amor de Tia Lalia na direção, a inovação de Neto na vice-direção e a colaboração de seus irmãos nas coordenações pedagógicas, o Colégio Graccho se tornou em uma das melhores escolas de Sergipe, oferecendo o que há de melhor na educação.

Tenho orgulho de fazer parte desta história por 22 anos, de 1988 a 2009, contribuindo com o seu engrandecimento através das aulas de educação física e basquete para os alunos do 2º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio.

Nos 22 anos que trabalhei no colégio, o vi crescendo e se modernizando para oferecer as melhores condições de estudos para os seus alunos.

Quando ingressei no colégio, as aulas de esportes eram realizadas no ginásio esportivo José Silva de Souza na Rua Frei Paulo e as aulas curriculares no Grêmio Escolar Graccho Cardoso, como era chamado na época, na Rua Zaqueu Brandão. Em 1992, com a construção do novo prédio no mesmo terreno do ginásio, os alunos do ensino fundamental e médio foram transferidos para lá e os da educação infantil continuaram no prédio antigo até 1998, quando o espaço foi vendido e transformado no Colégio Estadual Djenal Queiroz. Em 1999, com a aquisição de uma nova área vizinha ao colégio, a educação infantil foi transferida. Ao mesmo tempo, o Graccho construiu o parque aquático e o parque infantil.

O esporte sempre foi destaque no Graccho, por diversas vezes sagrou-se campeão de basquete, voleibol, pólo aquático, natação, Karatê, Judô, futsal, handebol em todas as competições que participou. O Graccho também disputou competições regionais da Rede de ensino Anglo e Pitágoras nos estados da Bahia, Minas Gerais e Alagoas, levando o nome do esporte sergipano além fronteiras.

O Graccho, ao longo dos anos, vem realizando diversos eventos envolvendo seus alunos, tais como: Joguinhos Olímpicos, Gincana, Fecac, Feira Junina, Formaturas, Espetáculo, Páscoa e Vestibulinho transformando o estudar em prazer. O sucesso dos eventos é conseguido com a participação e envolvimento de todos os que fazem a família Graccho: alunos, professores, coordenadores, funcionários e direção.

Colégio Graccho, 60 anos de história, tradição, pioneirismo e inovação.

Professor José Costa

Aprenda a prevenir o câncer de boca

Tabagismo e álcool aumentam as chances de desenvolver essa doença

O câncer bucal é uma doença grave que pode levar à morte se não for diagnosticada e tratada em seu estado inicial. Apesar das campanhas esclarecedoras sobre o câncer na cavidade bucal, ainda não foi observada uma redução nos índices de sequelas ou mortalidades causadas por essa doença nos últimos 20 anos.

A incidência de câncer bucal entre os homens é o dobro que a das mulheres, predomina nos indivíduos idosos. A presença de hábitos como o tabagismo, o alcoolismo e a alta exposição aos raios do sol aumenta a prevalência da doença.

Entre 60 e 80% das lesões são reconhecidas no estágio avançado, por isso o auto-exame e as visitas periódicas ao dentista são muito importantes. É cada vez mais necessária uma grande mobilização de todos os cirurgiões dentistas para uma campanha de educação a respeito do câncer bucal, no sentido de desenvolver uma atitude mais positiva com relação a este assunto.

O paciente deve realizar um auto-exame pelo menos duas vezes ao ano, em um local bem iluminado e diante do espelho bem próximo do rosto. O primeiro passo é remover as próteses (dentaduras ou próteses parciais removíveis), fazer uma boa higienização, escovar dentes, língua e a parte interna das bochechas. Em seguida, observar a pele de rosto e pescoço, avaliando a presença de manchas ou pintas atípicas na região.

No caso dos lábios, o paciente deve verifica se há ulcerações com bordas endurecidas, feridas ou áreas dormentes. Qualquer ulceração deve ter um prazo de cerca de quinze dias para cicatrizar. Na parte inferior da boca e das bochechas podem surgir manchas esbranquiçadas, caroços, áreas dormentes, presença de úlceras ou manchas arroxeadas. Na língua e gengiva, é necessário observar a coloração, presença de aftas, ulcerações, aparecimento de caroços, áreas dormentes ou dolorosas.

Diante de qualquer um desses sintomas, o paciente deve procurar o seu dentista o mais rápido possível, já que como todo tipo de câncer, o câncer bucal se diagnosticado a tempo, tem melhores chances de tratamento e cura.

Amanda Davanço – Odontologa

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/saude/materias/11920-aprenda-a-prevenir-o-cancer-de-boca

segunda-feira, 16 de abril de 2012

10 Mitos sobre o aquecimento global

O clima do nosso planeta é muito dinâmico, como tudo na natureza. Mas a partir dessas mudanças, muitas pessoas criam mitos e questões. Como podemos realmente dizer que a Terra está aquecendo e os humanos são os culpados? Aqui você pode vai ver o que os cientistas sabem e o que não sabem sobre as mudanças climáticas.

10 – O CLIMA MUDOU ANTES
O mito: Mesmo antes do efeito estufa e dos gases liberados por ações humanas, o clima da Terra já estava mudando, e por isso nós não somos responsáveis pelo aquecimento global atual.
A ciência: As mudanças climáticas passadas sugerem que o clima reage de acordo com a energia colocada e retirada, de maneira que se o planeta acumular mais calor do que libera, as temperaturas globais vão subir.
No momento, o CO2 está gerando um desequilíbrio energético que aumenta o efeito estufa. Mudanças climáticas antigas mostram evidências de que nosso clima é sensível ao gás carbônico.

9 – MAS ESTÁ FRIO LÁ FORA!
O mito: O planeta não pode estar esquentando, pois o último inverno foi um dos mais frios, como é possível o aquecimento global?
A ciência: Temperaturas locais, medidas de forma individual, não têm nada a ver com o aquecimento global de longo termo. As mudanças de estação locais podem esconder o movimento climático planetário.
Para encontrar tendências climáticas, é preciso analisar as mudanças de temperatura por um longo período de tempo.

8 – O CLIMA ESTÁ ESFRIANDO
O mito: O aquecimento global parou e a Terra está começando a esfriar.
A ciência: A última década, entre 2000 e 2009, foi a mais quente já registrada. Mas o aquecimento global é compatível com climas mais frios. Novamente, o que vale são os registros de longo termo. E nesse caso, infelizmente, a Terra está aquecendo.

7 – A CULPA É DO SOL
O mito: Na última centena de anos, a atividade solar tem aumentando, gerando o aquecimento global.
A ciência: Nos últimos 35 anos de aquecimento global, o sol mostrou uma tendência de se resfriar, enquanto o clima tem esquentado. Para o último século, o sol pode sim explicar um pouco do aumento das temperaturas, mas apenas uma pequena parcela.
Um estudo publicado no ano passado mostrou que mesmo durante um período de baixa atividade solar, a Terra continuou a esquentar.

6 – NEM TODOS CONCORDAM
O mito: Não há consenso de que o planeta esteja realmente aquecendo.
A ciência: A maior parte dos cientistas climáticos concorda que o aquecimento global “humano” está acontecendo. Você pode ver essa tendência na diminuição das notícias sobre discussões a respeito disso. Não há mais argumentação.

5 – O DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) NÃO É UM POLUENTE
O mito: “Os perigos do dióxido de carbono? Diga isso para uma planta, o quão perigoso é”.
A ciência: Apesar do gás ser realmente fundamental para a fotossíntese das plantas, ele é um poluente (por exemplo, na acidificação dos oceanos) e seriamente ligado ao efeito estufa. Quando o calor é liberado da superfície terrestre, parte da radiação fica presa por gases estuda, como o CO2. Esse efeito é que está aumentando as temperaturas globais.

4 – CIENTISTAS ESTÃO CONSPIRANDO
O mito: Milhares de e-mails entre cientistas climáticos vazaram em novembro de 2009, e revelaram dados encobertos que conflitavam com as pesquisas que afirmavam o aquecimento global.
A ciência: Sim, um hacker teve acesso e divulgou os e-mails e documentos. Mas não existe conspiração, já que diversas outras pesquisas foram feitas, não necessariamente envolvendo esses cientistas.

3 – NÃO SE PREOCUPE, NÃO É TÃO RUIM
O mito: Alguns apontam que há evidência histórica de que períodos mais quentes são bons para a humanidade, enquanto o frio é catastrófico.
A ciência: Os cientistas climáticos afirmam que os pontos positivos do aquecimento são esmagados pelos negativos, na agricultura, na saúde humana, na economia e no meio ambiente. Por exemplo, um estudo de 2007 mostra que um planeta mais quente aumentaria a propagação da vegetação na Groenlândia; mas isso também significaria mais escassez de água, mais e maiores queimadas e maior desertificação. Não parece muito bom.

2 – A ANTÁRTIDA ESTÁ COM MAIS GELO
O mito: O gelo que cobre a Antártida está expandindo, ao contrário da crença de que está derretendo devido ao aquecimento global.
A ciência: O argumento de que o gelo está expandindo na Antártida omite a diferença entre o gelo terrestre e o marítimo. “Se você estiver falando do lençol de gelo, nós esperamos ganho no interior do território, mas perda do gelo periférico”, afirma o cientista Michael Mann. Medições atuais mostram que a camada de gelo da Antártida está diminuindo, em saldo negativo, e contribuindo para o aumento do nível dos oceanos. No caso do gelo marítimo, as tendências variam muito, por isso é complicado chegar a um dado exato.

1 – OS MODELOS CLIMÁTICOS NÃO SÃO DE CONFIANÇA
O mito: Os modelos são repletos de pressupostos para que se encaixem nos dados coletados. Não há forma de saber se eles são de confiança.
A ciência: Modelos já conseguiram reproduzir com sucesso as temperaturas globais de 1900, na terra, no ar e nos oceanos. “Modelos são simplesmente uma formalização para que possamos entender melhor os processos que governam a atmosfera, os oceanos, etc”, afirma Mann. Ele adiciona que certos processos, como a maneira com a qual as nuvens respondem às mudanças atmosféricas, são incertos, e diferentes modelos já foram apresentados.
Mesmo assim, afirma Mann, certas previsões são baseadas na física e química fundamentais (como as feitas para o efeito estufa), o que resulta em previsões robustas, independentes dos pressupostos.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/10-mitos-sobre-a-mudanca-climatica/ - Por Bernardo Staut

Siga este plano para começar a praticar exercícios físicos

Veja dicas para vencer a preguiça e escolher a atividade ideal para o seu corpo

Quando decide parar de fazer exercícios, dificilmente você faz isso porque desconhece os benefícios do treino. A negativa, normalmente, tem origem em dois fatores: preguiça de treinar ou falta de afinidade com o programa. Uma decisão arriscada, como mostram o espelho, poucos meses após o sedentarismo, e a Federação Mundial de Cardiologia: pessoas que não praticam atividades físicas têm um risco duas vezes maior de sofrer doenças do coração, ter pressão alta e desenvolver diabetes quando comparadas a quem pratica exercícios físicos regularmente.

"Após três meses parado, o corpo já sofre os efeitos do sedentarismo, independente do tempo que você treinou anteriormente", afirma o personal trainer Adriano Braga Coronato, de São Paulo. Então, que tal abandonar a preguiça seguindo este plano que preparamos para você?

Faça uma avaliação médica
A avaliação médica não é apenas um pré-requisito para que aluno e professor trabalhem em segurança, mas a melhor maneira de descobrir os limites do seu corpo e o exercício ideal para vencê-los. "Também é fundamental realizar uma avaliação física. Por meio dela é possível determinar a porcentagem de gordura corporal do indivíduo e ter uma ideia de seu alongamento e da sua resistência", afirma o personal trainer Ricardo Custódio, da Companhia Atlethica do Estádio do Morumbi, em São Paulo.

Desenferruje
"A principal meta de quem começa a treinar após ter ficado muito tempo parado deve ser reabituar o corpo à prática regular de exercícios", explica Adriano. Segundo o personal trainer, emagrecer ou ganhar tônus muscular devem ser objetivos secundários nesse retorno. Isso porque o retorno ao treino, na maioria das situações, traz os mesmos desafios de uma primeira experiência com exercícios.
"O aluno terá que começar do zero, mesmo tendo sido atleta regular no passado. Não respeitar essa progressão pode sobrecarregar os músculos e articulações, ocasionando lesões", diz o especialista. A diferença entre uma pessoa que já treinou e outra, que nunca se mexeu, é o tempo de resposta aos movimentos: quem já fez exercícios tende a recuperar o condicionamento mais rapidamente.

Comece por atividades de baixo impacto
Voltar a treinar e já partir para atividades de grande impacto aumenta e muito o risco de lesões. Decidir correr logo no primeiro dia de treino, por exemplo, poderá sobrecarregar os músculos e articulações dos membros inferiores, afirma o médico do esporte Ricardo Nahas, do Centro de Referência em Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho. Ele explica que, em uma caminhada, cerca de 20% do peso corporal fica concentrado nas articulações e essa porcentagem dobra numa corrida. "Por isso, é essencial realizar a readaptação muscular, articular e cardíaca", diz o médico.

Exercício tem que dar prazer
Exercícios físicos não se resumem a musculação e esteira. Por isso, se a academia não te atrai, busque fazer outras atividades, como esportes coletivos, ginástica ou circuito. "Treinar por prazer mantém o aluno motivado e reduz o risco de abandonar o programa", afirma Ricardo Custódio. O exercício perfeito, de acordo com o personal, é aquele que consegue equilibrar as necessidades do seu corpo com as suas preferências.

Respeite seus limites
O condicionamento físico não aparece do dia para a noite. "Pegar muito peso de uma vez ou caminhar uma distância muito longa só vai causar dores nos músculos e nas articulações", afirma o personal Adriano Braga. Estar disposto a melhorar sempre é fundamental, mas isso deve ser feito de maneira segura. "Do contrário, há risco de uma lesão mais séria e você é obrigado a ficar sem treinar justo quando estava mais engajado".

Aumente a intensidade aos poucos
O aumento da dificuldade do treino faz parte do programa - além de tornar a atividade mais interessante, o desafio ajuda seu corpo a ganhar condicionamento. "Isso pode significar aumento da carga, aumento da velocidade, redução do intervalo entre um exercício e outro ou aumento do número de repetições", afirma o personal Adriano Braga. Seguir um plano para aumentar a intensidade significa abandonar o sedentarismo de maneira gradual e saudável.

Faça alongamento e aquecimento
"Aquecer é aumentar a temperatura corporal, o que eleva a frequência cardíaca e prepara o corpo para a prática de exercícios", afirma o médico do esporte Ricardo. O alongamento, por sua vez, pode ajudar a prevenir lesões ? esse tipo de movimento estimula a liberação do líquido sinovial, que lubrifica as articulações. "Esses minutinhos de preparação são valiosos porque informam o organismo sobre o que deve ser priorizado no momento, deixando atividades, como a digestão, em segundo plano".

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/fitness/galerias/14974-siga-este-plano-para-comecar-a-praticar-exercicios - POR LAURA TAVARES