quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

7 coisas que você deve saber antes de doar sangue

Seu sangue pode salvar a vida de bebês que ainda nem nasceram, você sabia?

A doação de sangue é um tema que costuma se tornar mais frequente em nossas vidas quando ocorre um grande desastre com muitas vítimas ou quando alguém do nosso convívio precisa de uma transfusão.

Porém, a necessidade dos bancos de sangue é permanente: todos os dias, muitas pessoas precisam de transfusões porque sofreram acidentes, passaram por cirurgias complexas, estão enfrentando doenças como a leucemia e linfomas ou fazem tratamento quimioterápico.

Por isso, se você atende aos requisitos, é muito importante fazer doações frequentes (até 4 doações por ano para homens e 3 para mulheres) e incentivar as pessoas ao seu redor a fazer o mesmo. Confira 7 informações que você deve saber antes de se dirigir ao banco de sangue mais próximo:

1. Você vai passar por uma triagem para sua própria segurança
Depois de fazer seu cadastro no banco de sangue, você vai passar por uma triagem para avaliar dados como peso, altura, temperatura, pulsação e pressão arterial e determinar se você tem boas condições gerais de saúde.
Além disso, é feita uma dosagem da hemoglobina para verificar se você não tem anemia – caso você esteja anêmica, a doação não será realizada para proteger a sua saúde. Nos bancos de sangue mais modernos, estão disponíveis aparelhos que permitem fazer essa dosagem sem a punção digital – que pode ser um pouco dolorida.

2. Você vai responder a perguntas um tanto íntimas
Na triagem, você também vai passar por uma entrevista confidencial sobre seus hábitos em relação ao uso de medicamentos, drogas ilegais e comportamento sexual. É muito importante ser o mais honesta possível para proteger você mesma e também um possível receptor.
Por exemplo, pessoas que já fizeram uso de drogas injetáveis ou que tenham doenças como hepatite B e C, AIDS e Sífilis, entre outras, não podem doar sangue definitivamente. Já quem fez uma tatuagem precisa esperar 12 meses para fazer a doação. Pessoas que têm piercings na cavidade oral ou genital só podem doar um ano depois de removê-los.

3. Você pode declarar anonimamente que seu sangue não deve ser utilizado
Se você sabe que seu sangue não deve ser utilizado por algum motivo ou se você tem dúvidas sobre a viabilidade dele, o mais indicado é ser honesta com o entrevistador. Porém, caso você fique com vergonha, ainda existe uma oportunidade final e anônima de alertar o banco de sangue.
Trata-se do voto de autoexclusão, que é feito em uma máquina. Na tela, você lerá uma mensagem com as condições que inviabilizam a utilização do sangue, como abuso de álcool, uso de drogas, passagem pelo sistema prisional e comportamento sexual de risco. Em seguida, você deverá escolher o botão que indica se seu sangue pode ser utilizado para transfusão ou não.
Como essa informação só é vinculada ao seu sangue em uma etapa futura, quando você já está bem longe do banco de sangue, o procedimento de doação ocorre normalmente. Dessa forma, não há risco de você ser exposta diante de seus acompanhantes ou dos funcionários do local.

4. Não vai doer tanto assim, mas você vai sentir uma picadinha
Vamos ser sinceras: sim, você vai sentir uma picadinha quando a agulha para coletar sangue for colocada no seu braço, mas esse desconforto é passageiro. Depois disso, a doação em si é indolor.
Se você tem problemas em ver sangue, peça ao técnico para cobrir o local onde a agulha está inserida, assim você evita qualquer mal-estar.

5. É importante fazer um lanche depois da doação
Os lanchinhos que estão disponíveis para os doadores não são apenas um agrado, mas sim uma forma de ajudar seu organismo a repor o volume que foi retirado. Como a doação é de cerca de 450 ml de sangue, é necessário se hidratar muito bem para compensar essa redução.
Tome bastante água, chás e sucos e aceite os biscoitinhos salgados – eles são importantes para ajudar seu organismo a reter os líquidos nesse primeiro momento.

6. Seu sangue pode ajudar pessoas que ainda não nasceram
O sangue que você está doando hoje pode ser destinado a uma transfusão intrauterina para bebês que ainda nem nasceram, mas que já apresentam uma grave anemia fetal causada por uma infecção pelo parvovírus ou incompatibilidades com o fator RH da mãe, entre outros motivos.
Nesse caso, seu sangue será transferido diretamente no cordão umbilical do bebê, que é puncionado com o auxílio de imagens ultrassonográficas.

7. Menores de idade podem doar a partir dos 16 anos
Se você tem 16 ou 17 anos e gostaria muito de doar sangue por algum motivo especial, saiba que esse procedimento é permitido na presença de seus pais ou responsáveis legais. Existe uma lista de documentos e exigências que vocês devem atender, por isso vale a pena consultar o hemocentro antes de ir até lá.
Por exemplo: caso um deles não possa comparecer, é necessário ter em mãos um termo de autorização assinado com firma reconhecida em cartório e cópia simples de seus documentos. Embora haja certa burocracia, esse gesto sempre será muito bem-vindo e pode salvar muitas vidas.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/antes-de-doar-sangue/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK 

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Saiba 10 dicas para mandar a preguiça embora sem precisar de cafeína

Já imaginou deixar o cansaço de lado apenas usando a mente, o corpo e elementos simples do dia a dia?

Só quem já passou manhãs inteiras no trabalho ou na faculdade bocejando incessantemente, sem ser capaz de conseguir executar tarefas rotineiras ou prestar atenção, sabe como uma xícara de café é capaz de salvar o dia. Ou ainda mesmo depois do almoço, quando bate aquela preguiça. Quiçá de noite, quando os olhos insistem em fechar enquanto há uma pendência para ser feita e entregue no dia seguinte.

É, a cafeína salva. Porém, já imaginou deixar o cansaço de lado apenas usando a mente, o corpo e coisas simples do dia a dia? Cientificamente, há várias práticas que podem te deixar acordado sem ser necessário recorrer a uma dose de cafeína. Conheça?

Afaste-se das telas
Ficar olhando para um único ponto por muito tempo, como uma tela de computador, pode machucar os olhos e dificultar que eles permaneçam abertos.
Segundo pesquisas, 95% dos norte-americanos estão na faixa de risco de adquirir a “Síndrome da Visão do Computador (CVS, em inglês) – especialmente aqueles que trabalham em escritórios. Muito tempo em contato com as telas pode deixar os olhos irritados, embaçados, secos e causar dores de cabeça, nos ombros e no pescoço.
Para evitar esses problemas, utilize telas de LCD, diminuia o brilho de suas telas, pisque frequentemente, corrija sua postura e foque sua visão em objetos distantes e diferentes da tela a cada 20 minutos.

Coma lanches (saudáveis)
Uma baixa concentração de açúcar no sangue pode causar uma sensação de letargia e sonolência. Grandes refeições, entretanto, também possuem o mesmo efeito, já que digerir alimentos exige energia.
Se a resposta ao cansaço for uma xícara de café ou docinhos, o organismo “acorda” rapidamente, mas volta a ficar lento na mesma velocidade. Já lanchinhos menores com bons nutrientes e gorduras são uma ótima maneira de evitar que a preguiça acometa seu corpo.
Fazer um café da manhã com fibras e proteínas de alta qualidade (ovos, por exemplo) também possibilita uma injeção de atenção. Há uma variedade de alimentos que capazes de elevar seus níveis de energia ao longo do dia, como abacate, manteiga de amendoim, aipo, cenoura e homus.
Alimentos como espinafre, feijão e lentilha são boas fontes de ferro – e insuficiência de ferro é uma das causas de fadiga. Consumi-los na companhia de opções ricas em vitamina C ampliará a absorção de ferro pelo organismo.

Hidrate-se
A desidratação ocasiona em muita perda de energia. Ela pode causar fadiga, palpitações no coração, confusão e até desmaios. Isso porque a maior parte  do corpo humano é formado por água e a corrente sanguínea utiliza o líquido para distribuir oxigênio e carboidratos ao corpo, incluindo o cérebro. Quando a água está em falta, o corpo não funciona direito.
Até níveis leves de desidratação (como a perda de 1 a 2% de água no corpo) trazem sintomas de fadiga. Por isso, fique hidratado.

Tome um ar fresco
Se você está se arrastando para fazer qualquer tarefa, dê uma rápida volta pela rua e vá ver o sol – talvez tudo o que você precisa seja de uma recarga.
A exposição à luz azul clara durante o dia – um tipo de iluminação que vem do sol e também de fontes artificiais de telas digitais, como celulares e luzes de LED – tem um efeito positivo no estado de atenção e de alerta humano. Essa luz pode causar menos cansaço e ela também é capaz de ativar o hipotálamo, parte do cérebro que controla os batimentos cardíacos.
Porém, para aguentar firme ao longo do dia, é necessário mais do que as luzes artificiais. É por isso que uma luz solar é ideal, pois as iluminações nos ambientes fechados não são o suficiente para manter-se acordado.

Exercite o corpo
Sair para correr ou até andar pelas escadas do prédio é uma boa opção para quem quer se manter acordado. Quando nos exercitamos até em níveis máximos de sonolência, a fadiga é parcialmente atenuada.
Movimentar-se também colabora para a movimentação da endorfina no corpo, neurotransmissores que ajudam a afastar o estresse a sensação de cansaço.
Tente acrescentar música ao realizar os exercícios: elas dão um gás à prática física.

Respire, inspire, respire
Respirar profundamente garante que o oxigênio chegue a diferentes partes do corpo, o que pode aumentar os níveis de energia e trazer uma sensação de calmaria.
Além disso, exercitar uma respiração devagar e profunda afasta as sensações de estresse e ansiedade.

Escute músicas
Ouvir às suas bandas favoritas libera sensações boas no corpo e pode lhe dar um ânimo. Um estudo analisou que quando escutamos músicas que nós causam ‘arrepios’ durante 15 minutos, nosso cérebro é invadido pela dopamina, neurotransmissor associado à sensação de prazer e de recompensa. Escutar música também pode ativar a atuação de serotonina e oxitocina.
Quando colocada em volume elevado (com fone de ouvido, por favor), a música pode ajudar trazendo sensações de alerta, ainda que o efeito não dure muito tempo.

Mastigue um chiclete
Manter sua boca ocupada com algum movimento é uma alternativa para manter a mente acordada. É por isso que mascar chiclete ajuda a diminuir a sonolência diurna, talvez porque o ato de mastigar aumenta, de alguma forma, a circulação sanguínea e ativa certas áreas cerebrais.
Há estudos que comprovam que chicletes são opções para quem precisa se concentrar em exames e provas, pois reduz a ansiedade e ajuda na compreensão de leitura.

Veja vídeos de gatinhos
Ou de quaisquer outros animais fofinhos de sua preferência: assistir a vídeos de bichinhos pode ajudar a combater a sonolência.
Alguns participantes de um estudo disseram que ficar vendo as brincadeiras dessas criaturinhas aumenta seus níveis de energia e de emoções positivas, ao passo que afasta sensações negativas. Isso não foi comprado pela pesquisa, no entanto.
Porém, de fato, a interação com animais dá um boost de ocitocina em nosso organismo e diminui os níveis de cortisol, hormônio ligado ao estresse. Então pode ser que haja um efeito similar ao assistir a vídeos de animaizinhos no YouTube.

Se nada der certo, cochile
Cochilar por 5 a 25 minutos com um intervalo de tempo de 6 a 7 horas antes de ir dormir é uma forma de recarregar as energias.
Dormir mais do que esses minutinhos irá te deixar em um estado de “inércia do sono”, o que significa que você vai ficando mais lento e sonolento. Cochilos maiores de até 1 hora, às vezes, podem funcionar, desde que você aguente a sensação “grogue” depois de levantar.
Segundo estudo, cochilos durante a tarde funcionam melhor do que adicionar mais horas de sono à noite ou consumir cafeína. Outras pesquisas mostram que tirar uma soneca traz efeitos positivos no aprendizado, na memória e no pensamento criativo.


segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

10 benefícios do chá para sua vida

Quente, frio, de ervas ou flores, o chá é um ótimo companheiro para um bom livro, para preceder uma boa noite de sono ou até como um remédio natural para o organismo

O chá é a bebida típica dos ingleses, mas ele já caiu no gosto dos brasileiros há tempos. Quente, frio, de ervas ou flores, o chá é um ótimo companheiro para um bom livro, para preceder uma boa noite de sono ou até como um remédio natural para o organismo.

Frequentemente, a ciência se debruça sobre os princípios da bebiba para descobrir os benefícios e suas propriedades. A GALILEU separou dez motivos para incluir a bebida em sua rotina diária:

1. Bom para o fígado
Pesquisadores do Hospital Universitário de Zhujiang, associado à Universidade de Medicina do Sul da China, descobriram que beber chá pode ter implicações positivas para a saúde do corpo. Um estudo avaliou que as pessoas que consomem chá têm menores chances de desenvolver câncer de fígado, esteatose hepática (gordura no fígado), cirrose e doença hepática crônica.

2. Três xícaras para uma saúde melhor
Diferentes pesquisas demonstram que três xícaras diárias da bebida podem diminuir a chance de desenvolvimento de diferentes doenças. Por exemplo, consumir três xícaras é o suficiente para reduzir a probabilidade de desenvolver câncer de fígado, esteatose hepática (gordura no fígado), cirrose e doença hepática crônica.

A mesma quantidade é o necessário para abaixar em 21% a chance de sofrer um AVC, além de garantir uma redução no desenvolvimento de doença arterial coronariana, morte cardíaca, infarto cerebral e hemorragia intracerebral.

3. Benefício para a saúde mental
O chá também aparece associado como um fator de diminuição de chances de desenvolver depressão. Três xícaras por dia são o suficiente para reduzir em 37% os riscos de apresentar a doença.

4. Hortelã para não esquecer
Se está precisando ficar alerta e com a memória afiada, beba chá de hortelã. Pesquisadores da Universidade de Northumbria, no Reino Unido, analisaram que o consumo da bebida desperta o humor, a cognição e ajuda a melhorar a memória de longo prazo.

5. Quer emagrecer?
Se você está querendo tirar alguns quilinhos da balança, aposte no chá verde solúvel (e também em exercícios físicos). Segundo estudo, quando consumido dez minutos antes da prática de atividades física, a bebida ajuda a promover maior oxidação da massa de gordura corporal, auxilia na redução do triglicérides e ajuda no ganho de força muscular.

6. Con-cen-tra-ção
Em diversos estudos, a bebida aparece associada com um fator de aperfeiçoamento de funções cognitivas. Graças à presença de cafeína e do aminoácido teanina, chás podem ajudar na concentração e na capacidade de aprendizagem.

7. Para cair no sono
Aposte na camomila! A planta é rica em antioxidantes flavonoides, sendo que a principal é a apigenina, a responsável por criar um efeito calmante e sedativo que adquirimos ao consumir o chá de camomila.

8. Xô,TPM
Chás de erva-doce e sálvia funcionam aliviando dores abdominais e o de camomila ajuda diminuindo efeitos de irritação e ansiedade. Já o de canela tem propriedades que aumentam o fluxo menstrual.

9. Sorria!
Um estudo sugeriu que chás verdes e pretos ajudam a reduzir inflamações dentárias e também funcionam como preventivos do crescimento e adesão de bactérias na boca. Isso acontece porque as bebidas contém flavonoide e catequina, antioxidantes que têm propriedades antimicrobianas.

10. Cansado do calor?
Durante o verão, o chá pode ser tanto consumido frio ou também utilizado como um hack para combater o tempo abafado. Faça um chá de menta, guarde-o na geladeira e quando o líquido estiver gelado, coloque-o em um spray e borrife-o em seu corpo. Caso queira um boost no efeito refrescante, fique na frente do ventilador.

​Ficou interessado?
A melhor forma de se preparar o chá é pelo método de infusão, pois assim as propriedades e benefícios das folhas e ervas são melhores aproveitadas. Coloque a erva em uma xícara de porcelana ou de vidro, adicione água fervente e deixe a mistura em repouso de 5 a 10 minutos. O ideal é adicionar 1 colher de sobremesa de açúcar para cada xícara de água.


domingo, 14 de janeiro de 2018

É assim que você perde o máximo de peso com o mínimo de esforço

Depois de realizar diversos estudos, os cientistas chegaram a uma conclusão bastante inequívoca: o jeito mais eficaz de perder peso é fechando a boca.

Não parece uma grande novidade, mas, na verdade, os dados são importantes quando se trata de analisarmos os benefícios e vantagens de dietas e exercícios.

Dieta > Exercício
Segundo Philip Stanforth, professor de ciência do exercício da Universidade do Texas e diretor executivo do Instituto Fitness do Texas, nos EUA, a pesquisa científica tende a mostrar que, em termos de perda de peso, a dieta desempenha um papel muito maior do que o exercício físico.
E quando falamos “muito maior”, é isso mesmo que queremos dizer. Praticar exercício requer tempo e esforço consistente, leva mais tempo para ver resultados, e queima muito menos calorias do que a maioria das pessoas pensa.
Alternativamente, existem vários alimentos de alto teor de açúcar, gordura e caloria que podemos cortar de nossas dietas para ver uma grande mudança na nossa cintura, às vezes em um período de tempo bastante curto.
Por exemplo, enquanto algumas barras de chocolate chegam a ter 500 calorias, você teria que caminhar cerca de 8 quilômetros para queimar o mesmo tanto. Não comer um chocolate parece muito mais viável do que andar tudo isso todos os dias, certo?

Mantendo o peso
Uma revisão de 20 estudos envolvendo mais de 3.000 pessoas publicado na revista American Journal of Clinical Nutrition em 2014 descobriu que dietas ricas em proteínas e substituições de baixa caloria para refeições mais pesadas estavam ligadas a melhores resultados em termos de ajudar as pessoas a manterem peso após um período de dieta com redução de calorias quando comparadas com o exercício físico.
E uma revisão de 2011 que analisou a relação entre massa gorda e atividade física em crianças concluiu que ser ativo provavelmente não é o fator determinante no peso.

 Faça exercícios, sim!
Ainda assim, o exercício não deve ser descartado totalmente. Ele é importante para a saúde em diversos outros aspectos, e pode sim ajudar a mantermos um peso saudável. Alguns estudos, por exemplo, sugerem que as pessoas que perdem peso e mantêm-se em forma são as que comem direito e se exercitam regularmente.
A atividade física também comprovadamente ajuda a melhorar o humor, a proteger nossos corpos contra os efeitos prejudiciais do envelhecimento, a gerenciar os sintomas de estresse, depressão e ansiedade e a construir e manter músculos. [ScienceAlert]


sábado, 13 de janeiro de 2018

Vício em videogames entrará oficialmente para catálogo de doenças mentais

A nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, do inglês Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), que será publicada em 2018, deverá incluir pela primeira vez o vício por jogos de videogame. A última versão do documento, originalmente publicado em 1952 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 2013.

De acordo com a “New Scientist”, a nomenclatura oficial do distúrbio mental provocado por jogos de videogame ainda não foi divulgada, mas deve ser classificado como uma condição de saúde séria a ser monitorada. O manual definirá, assim como faz com os outros distúrbios, quais características o paciente deve apresentar para se encaixar na condição.

Não são todos os gamers

Em entrevista à “New Scientist”, um membro do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS, Vladimir Poznyak, apontou a importância de reconhecer o vício em jogos eletrônicos como uma doença. “Os profissionais de saúde precisam reconhecer que o vício em jogos eletrônicos pode ter sérias consequências para a saúde”, disse.

“A maioria das pessoas que jogam videogames não tem um transtorno, assim como a maioria das pessoas que bebem álcool também não têm um transtorno. No entanto, em determinadas circunstâncias, o uso excessivo pode levar a efeitos adversos”, afirma.

Segundo o Independent, um estudo de 2016, realizado por pesquisadores da Universidade Oxford e publicado no “American Journal of Psychiatry”, descobriu que, entre os 19 mil gamers entrevistados, apenas 2 a 3% sofriam de cinco ou mais dos sintomas que poderiam indicar um distúrbio. A lista com os sintomas era baseada em características que a Associação Americana de Psicologia afirma que podem indicar que o indivíduo sofrem com o vício em videogames. Entre eles estão ansiedade, sintomas de abstinência e comportamento antissocial.

“Ao contrário do previsto, o estudo não encontrou uma ligação clara entre o potencial vício e efeitos negativos sobre a saúde”, contou, à época, Andrew Przybylski, autor principal do estudo. “No entanto, mais pesquisas baseadas em práticas científicas abertas e robustas são necessárias para saber se os jogos são realmente tão viciantes como muitos temem”. [Independent, New Scientist]