sábado, 11 de janeiro de 2025

10 dicas para manter a saúde mental em 2025


Veja estratégias para cultivar equilíbrio emocional, produtividade e bons relacionamentos no novo ano

 

Com a chegada de um novo ano, as possibilidades de reavaliar comportamentos e implementar mudanças se tornam uma oportunidade para construir uma vida mais equilibrada e significativa. Abaixo, a PhD em Neurociências e psicóloga Dra. Leninha Wagner, coordenadora do CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito, e a psicóloga Karliny Uchôa, especialista em comportamento humano e saúde mental, compartilham 10 dicas para cultivar equilíbrio emocional, produtividade e relacionamentos saudáveis em 2025. Confira!

 

1. Pratique o silêncio interior

Dedique momentos do dia para introspecção e autocuidado. Segundo a Dra. Leninha Wagner, é importante ouvir os próprios pensamentos e emoções, identificando sinais de estresse, como irritabilidade ou cansaço, que indicam a necessidade de ajustes na rotina.

 

2. Estabeleça metas alinhadas aos seus valores

Metas devem refletir quem você é, não as expectativas dos outros. “O processo é tão importante quanto o resultado”, afirma a Dra. Leninha Wagner. Visualizar os benefícios emocionais das conquistas pode sustentar a motivação ao longo do tempo.

 

3. Aceite as frustrações como parte do aprendizado

A vida traz desafios inevitáveis, mas a Dra. Leninha Wagner sugere perguntar: “o que posso aprender com isso?” Compartilhar sentimentos com pessoas de confiança também ajuda a processar frustrações e encontrar novos significados.

 

4. Pratique a gratidão

Reflita diariamente sobre as pequenas coisas que trouxeram conforto ou felicidade. Essa prática ajuda a reprogramar a mente para focar no positivo, fortalecendo a resiliência emocional.

 

5. Organize sua rotina com limites claros

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A PhD em Neurociências ressalta que organização não é fazer mais, mas fazer melhor. Estabelecer prioridades e dizer “não” ao que não é essencial reduz a ansiedade e aumenta a sensação de controle.

 

6. Valorize o sono como base para a saúde mental

A psicóloga Karliny Uchôa destaca que noites mal dormidas afetam a capacidade de lidar com emoções e tomar decisões. Invista em uma rotina de sono consistente para recuperar energia e manter o equilíbrio mental.

 

7. Desconecte-se para conectar-se

Reduza o tempo nas redes sociais e use esse espaço para fortalecer relacionamentos reais. “Conexões humanas genuínas trazem suporte emocional e ajudam a cultivar um senso de pertencimento”, explica Karliny Uchôa.

 

8. Movimente-se de forma consciente

Atividades físicas, mesmo leves, como caminhadas, liberam endorfina, reduzindo o estresse. Para Karliny Uchôa, o importante é encontrar uma prática que combine prazer e autocuidado.

 

9. Aprenda a pausar

Em um mundo acelerado, a psicóloga recomenda inserir pausas estratégicas no dia. Esses momentos para respirar e recentralizar permitem maior clareza e produtividade ao lidar com demandas.

 

10. Cultive a comunicação empática

Karliny Uchôa orienta que ouvir com atenção e responder com empatia são práticas transformadoras para relacionamentos. “Palavras gentis e atitudes compreensivas tornam qualquer interação mais significativa e construtiva”, conclui.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2025-01-07/10-dicas-para-manter-a-saude-mental-em-2025.html - Por Tayanne Silva - Imagem: Pachai Leknettip | Shutterstock

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Janeiro Branco: a depressão pode ser genética? Médica responde


Especialista destaca o impacto da genética na depressão, promovendo reflexões e estratégias para prevenção e tratamento integrativo

 

O Janeiro Branco é uma campanha dedicada à conscientização sobre a saúde mental, incentivando reflexões e diálogos acerca de transtornos como a depressão. A Dra. Fernanda Ayala, médica geneticista, explica a questão: a depressão pode ter origem genética?

 

"A depressão é uma condição multifatorial, resultante da interação entre fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos", afirma a Dra. Fernanda. Pesquisas sugerem que indivíduos com histórico familiar de depressão têm um risco aumentado de desenvolver a doença. "Embora a hereditariedade contribua para a vulnerabilidade, não é determinante isolado; fatores ambientais e experiências de vida também são cruciais", ressalta a geneticista.

 

É possível investigar a predisposição a depressão

A medicina genética oferece ferramentas para avaliar a predisposição a transtornos mentais. "Através do aconselhamento genético, é possível analisar o histórico familiar e identificar riscos potenciais, auxiliando na adoção de medidas preventivas e intervenções precoces", destaca a Dra. Fernanda. Além disso, o aconselhamento proporciona suporte informativo e emocional para indivíduos e famílias. "Compreender os riscos genéticos permite decisões informadas sobre saúde mental, promovendo estratégias de prevenção e manejo adequados", explica.

 

A Dra. Fernanda enfatiza a importância de uma abordagem integrativa que considere aspectos genéticos, ambientais e psicológicos. "Intervenções personalizadas, incluindo terapia, mudanças no estilo de vida e, quando necessário, medicação, são fundamentais para o tratamento eficaz da depressão", conclui.

 

Como tratar

Abaixo, ela sugere 7 dicas práticas para tratar a depressão com foco na genética:

 

Conheça seu histórico familiar: Mapeie os casos de depressão ou outros transtornos mentais na sua família. Essa informação pode ajudar médicos a identificar possíveis riscos e a personalizar o tratamento.

Faça o aconselhamento genético: Um geneticista pode orientar sobre o impacto dos genes na saúde mental e sugerir medidas preventivas baseadas em predisposições.

Adote uma alimentação equilibrada: Dietas ricas em ômega-3, antioxidantes e triptofano podem ajudar a regular neurotransmissores como a serotonina, influenciando positivamente o humor.

Pratique atividades físicas regularmente: O exercício estimula a liberação de endorfinas e melhora a neuroplasticidade, fatores que compensam desequilíbrios genéticos.

Invista no manejo do estresse: Técnicas como meditação, yoga e mindfulness ajudam a reduzir o impacto dos fatores externos que interagem com predisposições genéticas.

Aposte em terapias personalizadas: Psicoterapia aliada a tratamentos farmacológicos, quando necessários, pode ser mais eficaz em pessoas com predisposição genética.

Mantenha o sono regulado: A qualidade do sono é essencial para o equilíbrio hormonal e a saúde cerebral, ajudando a minimizar os efeitos da predisposição genética na depressão.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/janeiro-branco-a-depressao-pode-ser-genetica-medica-responde,9661d70dcb0913bffbd39a357e1a9a6fqyqadefc.html?utm_source=clipboard - Foto: Reprodução/Internet / Revista Malu

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Conheça os tipos de gordura e como eles afetam a saúde


Você sabia que existem diferentes tipos de gordura e que nem todos fazem mal à saúde? Entender os diferentes tipos de gordura e como eles agem no organismo é fundamental para quem busca uma alimentação saudável. Existem basicamente três tipos de gordura: a insaturada, a saturada e a trans. Vamos entender melhor cada uma?

 

As gorduras insaturadas são as chamadas "gorduras boas", encontradas naturalmente em alimentos como abacate, nozes, sementes e azeite de oliva, e têm propriedades que ajudam na saúde do coração, além de contribuírem para a saciedade. Elas podem ajudar a de melhorar a absorção de vitaminas como A, D, E e K e proteger contra doenças cardíacas. Porém, deve ser consumida com moderação, pois ainda são gorduras.

 

As gorduras saturadas, por sua vez, são aquelas encontradas nas carnes, leite integral e derivados, e em óleos como de coco e de palma. Elas devem ser evitadas ou consumidas com muita moderação, pois aumentam os níveis de colesterol ruim e se depositam nas artérias.

 

Existem ainda as gorduras trans, que são a transformação do óleo vegetal em gordura sólida. Podem ser encontradas em pequenas quantidades em alimentos de origem animal, mas amplamente usadas em alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes e macarrão instantâneo. Esses devemos evitar sempre, pois são muito prejudiciais à saúde.

 

Fonte: https://www.boasaude.com.br/nutricao/20260/conheca-os-tipos-de-gordura-e-como-eles-afetam-a-saude.html?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Quatro superalimentos que devia comer todos os dias


Depois de uma época festiva de mesas recheadas de pratos pouco saudáveis, chegou a hora de apostar numa alimentação mais equilibrada e, idealmente, rica em supealimentos. É uma palavra usada para definir os alimentos que são altamente nutritivos.

 

Quatro superalimentos que devia comer todos os dias:

 

Frutos vermelhos como morangos, mirtilos e framboesas. São ricos em vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras. Também ajudam a controlar o peso, a reduzir o risco de ataque cardíaco, reforçam o sistema imunológico e são capazes de proteger contra o câncer;

 

Peixes como atum, sardinhas e salmão. Podem conter níveis elevados de ómega-3 e proteína. Podem ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e melhorar a função cognitiva;

 

Azeite. É rico em vitaminas E e K. Tem ainda níveis elevados de ácidos gordos monoinsaturados e compostos polifenólicos. Características que podem "ajudar a reduzir a inflamação, melhorar a saúde do coração e reduzir o risco de diabetes";

 

Iogurtes probióticos e iogurtes gregos. "Não só aumentam a energia, melhoram a saúde intestinal e o sistema imunológico, como também pode ser uma óptima fonte de proteínas."

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2245209/quatro-superalimentos-que-devia-comer-todos-os-dias - © Shutterstock

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Sintomas de dengue: cuidado durante o verão precisa ser redobrado


Fortes chuvas e calor intenso aumentam a proliferação do mosquito da dengue. Saiba identificar os sintomas leves e de alta gravidade

 

Durante o verão, é comum os casos de dengue se tornarem mais frequentes. A Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) aponta que a combinação entre altas temperaturas e chuvas favorece o aumento da população de Aedes aegypti. Isso porque, em contato com a água das chuvas e sob o calor intenso, os ovos colocados há semanas ou meses podem eclodir e dar origem a milhares de novos mosquitos.

 

No Brasil, já se sabe que o período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).

 

A principal forma de contribuição para a proliferação do mosquito é o acúmulo de água parada que leva, consequentemente, à maior disseminação da doença. Por isso, o ministério destaca que é importante evitar água parada, todos os dias, já que os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.

 

Sintomas da dengue

 

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas de dengue são:

 

Febre alta superior a 38°C;

Dor no corpo e articulações;

Dor atrás dos olhos;

Mal-estar;

Falta de apetite;

Dor de cabeça;

Manchas vermelhas no corpo.  

          

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática – isto é, não apresentar qualquer sintoma. Ela também pode apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (superior a 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias. Além disso, o paciente pode sentir dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. A pele também pode ser alvo de alguns indícios da doença, como erupções e coceira.

 

 

Sinais de alarme

O Ministério da Saúde de perceber quais são os sinais de alarme, assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. Os sintomas incluem:

 

Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;

Vômitos persistentes;

Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);

Hipotensão postural e/ou lipotímia;

Letargia e/ou irritabilidade;

Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;

Sangramento de mucosa;

Aumento progressivo do hematócrito.

 

A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. Sem a identificação e o correto manejo nesse momento, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.

 

Tratamento da dengue

Para os casos leves com quadro sintomático, o Ministério da Saúde recomenda:

 

Repouso relativo, enquanto durar a febre;

Estímulo à ingestão de líquidos;

Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre;

Não administração de ácido acetilsalicílico;

Recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao serviço de saúde, em caso de sinais de alarme.

 

Os pacientes que apresentam sinais de alarme ou quadros graves da doença requerem internação para o manejo clínico adequado. Ainda não existe tratamento específico para a doença. No entanto, na maioria dos casos leves, a dengue tem cura espontânea depois de 10 dias.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/casos-de-dengue-aumentam-no-verao-conheca-os-sintomas.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock