quarta-feira, 7 de março de 2012

Mulheres que fizeram história na literatura

O dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é uma data muito importante, não apenas para as mulheres, mas para o mundo. Esta data marca mais de um século de movimentos pela emancipação das mulheres. Foi nesse dia, em 1857, que operárias fizeram marcha em Nova York por redução da jornada e igualdade salarial entre homens e mulheres. Parte dos relatos dá conta de que elas foram trancadas e queimadas após o movimento. Em 1917, na mesma data, trabalhadoras de Petrogrado fizeram greve às vésperas da Revolução Russa. 8 de março, portanto, é um dia que não pode ser passado em branco. E para homenagem as mulheres brasileiras, vamos falar um pouco sobre escritoras que fizeram história na nossa literatura.

A cearense Raquel de Queiroz foi uma tradutora, romancista, escritora e importante dramaturga brasileira. Autora de destaque na ficção social nordestina. Foi primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. E em 1993, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões, equivalente ao Nobel, na língua portuguesa.

Cecília Meireles, carioca da Tijuca, é uma das grandes escritoras da literatura brasileira. Seus poemas encantam os leitores de todas as idades. No ano de 1939, Cecília publicou o livro Viagem. A beleza das poesias trouxe-lhe um grande reconhecimento dos leitores e também dos acadêmicos da área de literatura. Com este livro, ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.

Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector, foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira. Em dezembro de 1943, publicou seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, escrito quando tinha 19 anos. A obra de Clarice ultrapassa qualquer tentativa de classificação. A escritora e filósofa francesa Hélène Cixous vai ao ponto de dizer que há uma literatura brasileira A.C. (Antes da Clarice) e D.C. (Depois da Clarice).

A escritora Ruth Rocha é paulista e começou a escrever em 1967, para a revista Claudia, artigos sobre educação. Participou da criação da revista Recreio, da Editora Abril, onde teve suas primeiras histórias publicadas a partir de 1969. “Romeu e Julieta”, “Meu Amigo Ventinho”, “Catapimba e Sua Turma”, “O Dono da Bola”, “Teresinha e Gabriela” estão entre seus primeiros textos de ficção. Ainda na Abril, foi editora, redatora e diretora da Divisão de Infanto-Juvenis. Publicou seu primeiro livro, “Palavras Muitas Palavras”, em 1976, e desde então já teve mais de 130 títulos publicados, entre livros de ficção, didáticos, paradidáticos e um dicionário. As histórias de Ruth Rocha estão espalhadas pelo mundo, traduzidas em mais de 25 idiomas.

Fonte: http://www.bloguito.com.br/mulheres-que-fizeram-historia-na-literatura

Adolescente saudável é adolescente feliz


Se beber, fumar e comer porcaria for só uma fase passageira para o adolescente revoltado, melhor. Um novo estudo diz que adolescentes que tem esse comportamento são significativamente mais infelizes do que os mais saudáveis.

A pesquisa mostra também que a idade de 12 a 13 anos é crucial, quando os jovens se afastam dos hábitos saudáveis e começam a se envolver em comportamentos de risco.

A pesquisa, que utilizou informações de um estudo de longo prazo em 40.000 lares britânicos, analisou as respostas de 5.000 jovens entre as idades de 10 a 15 anos quanto aos seus comportamentos relacionados à saúde e níveis de felicidade.

12% dos adolescentes com 13 a 15 anos declararam que fumavam em comparação com 2% dos de 10 a 12 anos de idade. Os números de consumo de álcool foram ainda mais impressionantes, com 8% dos adolescentes de 10 a 12 anos relatando ter bebido algo alcoólico no último mês, subindo para 41% entre os de 13 a 15 anos de idade.

A pesquisa mostrou também que entre as idades de 13 e 15, quando os jovens têm mais autonomia sobre suas escolhas de estilo de vida, o consumo de alimentos torna-se menos saudável e sua participação em exercícios físicos reduz.

Apenas 11% dos que tinham 13 a 15 anos relataram o consumo de 5 ou mais porções de frutas e legumes por dia, e mesmo entre os de 10 a 12 anos, menos de um quinto relatou comer frutas e legumes 5 ou mais vezes por dia.

Os resultados mostram que:
• Os jovens que nunca beberam qualquer bebida alcoólica tinham entre quatro e seis vezes mais chances de ter níveis mais elevados de felicidade do que aqueles que relataram algum consumo de álcool.
• Jovens que fumavam eram cerca de cinco vezes menos propensos a ter pontuações altas felicidade em comparação com aqueles que nunca fumaram.
• Maior consumo de frutas e vegetais e menor consumo de batatas fritas, doces e refrigerantes foram ambos associados com alta felicidade.
• Quanto mais horas de esporte os adolescentes participavam por semana, mais felizes eram.

Os pesquisadores acreditam que comportamentos pouco saudáveis como fumar, beber álcool e não fazer exercício estão intimamente ligados com a felicidade (substancialmente mais baixa) entre os adolescentes, mesmo quando fatores sócio-demográficos, tais como sexo, idade,renda familiar e escolaridade dos pais são levados em conta.

“O que esta pesquisa nos mostra é que os jovens de todo o espectro social não estão comendo alimentos saudáveis e estão começando a consumir álcool em tenra idade. Isso leva a problemas mais tarde, consequências de longo prazo para a saúde e bem-estar na idade adulta. Ajudar os jovens a reduzir escolhas prejudiciais à saúde pode reduzir o número de adultos em risco de doença crônica por causa de seu baixo bem-estar”, disse Cara Booker, uma das coautoras da pesquisa.[ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/adolescente-saudavel-e-adolescente-feliz/ - Por Natasha Romanzoti

terça-feira, 6 de março de 2012

É melhor correr na rua ou na esteira?


Adotar a corrida como prática esportiva é, sem dúvida, um grande passo em direção a uma vida mais saudável e uma cintura fina. Na hora de gastar a sola do tênis, há quem adote a esteira, um dos aparelhos mais concorridos nas academias. Já outros não trocam a suadeira ao ar livre por nada. "A escolha do piso em que se vai correr deve se basear nos objetivos do indivíduo", afirma o educador físico Bruno Modesto, que é pesquisador da Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São Paulo (USP) e instrutor de primeiros socorros do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor.

Em outras palavras, o futuro corredor precisa ter em mente se quer se exercitar só para relaxar ou, por outro lado, para competir nas inúmeras corridas de rua Brasil afora. Outro ponto fundamental é checar a possibilidade de dar as passadas em ruas, praças e parques -- caso essa alternativa esteja fora de alcance, o jeito mesmo é ficar na velha e boa esteira. "Iniciantes ou sedentários podem começar no aparelho e evoluir posteriormente para a corrida de rua, que apresenta mais dificuldades de percurso sem contar a influência de fatores ambientais", completa Modesto.

"Uma das principais vantagens da esteira é a possibilidade de controlar o ritmo da corrida. Além disso, nela é mais fácil aprender a mecânica correta do movimento, o que deixa o atleta mais eficiente", diz Bruno Modesto. "Ao alternarmos a velocidade e a inclinação do equipamento, pode-se fazer um trabalho progressivo e adequado, inclusive para indivíduos com sobrepeso ou obesos", afirma o professor.

Para o ortopedista André Pedrinelli, da Faculdade de Medicina da USP, o recomendado é treinar nos dois pisos, já que ambos apresentam prós e contras. "A esteira oferece mais amortecimento para as articulações que o asfalto, além de garantir um melhor controle do esforço e, portanto, dos resultados", diz Pedrinelli. Segundo ele, correr na engenhoca gera menos impacto e, consequentemente, diminui-se o risco de lesões. "O sistema de absorção de impacto do equipamento ajuda principalmente os que estão acima do peso", confirma Bruno Modesto.

A esteira também é ótima para dias chuvosos ou para fugir do frio e do calor extremos. Mas muita gente acha monótono correr olhando sempre o mesmo cenário, em ambiente fechado e sem interação com outras pessoas. "A corrida ao ar livre permite contato com a natureza, diferentes paisagens, novos lugares e percursos a ser explorados. Além disso, possibilita reunir amigos e formar grupos, o que aumenta a motivação e faz a diferença para que pretende se manter ativo", avalia Bruno Modesto.

Outra diferença é que o gasto energético na rua é maior. Isso porque a mecânica dos movimentos não é a mesma. No chão, o indivíduo fica sujeito a diversas variações de rota, como subidas, descidas, curvas e inúmeras irregularidades no terreno que aumentam a demanda do organismo e contribuem para um maior consumo calórico. Todos esses desvios fazem com que mais grupos musculares se envolvam na atividade e ainda desenvolvem o sistema de equilíbrio -- chamado de propriocepção --, o que não acontece na esteira.

Veja, então, qual alternativa se adapta às suas características e preferências, calce o tênis e dê a largada rumo à boa forma. Se possível, varie o ambiente e o piso, já que, como vimos, há pontos positivos e negativos em todos eles. Mas, nos dois casos, na esteira ou na rua, é fundamental buscar a orientação de um profissional de educação física. Ele vai planejar o treinamento e dosar o esforço sempre de acordo com as suas condições.

As vantagens de cada piso

Esteira
• Gera menos impacto nas articulações
• Menor risco de lesões
• Melhor controle do esforço e dos resultados
• Mais indicada para iniciantes e para quem está acima do peso
• Ideal para dias chuvosos, muito quentes ou frios demais

Rua
• Diferentes paisagens e contato com a natureza
• Maior socialização
• Maior gasto energético devido às irregularidades do terreno
• Envolve mais grupos musculares
• Desenvolve o sistema de equilíbrio --propriocepção

Fonte: http://saude.abril.com.br/emagrece-brasil/rua-ou-esteira.shtml - Por Marcia Melsohn

segunda-feira, 5 de março de 2012

Quem pega um resfriado e por quê?

Imagine a seguinte situação: se você ficar resfriada e for exposta a 100 pessoas, quantas vão pegar a doença e por quê?

Segundo os médicos, as taxas de transmissão podem variar de 50 a 80% (ou seja, das pessoas que estiveram em contato com o doente, 50 a 80% podem exibir sintomas). Quanto ao porquê de alguns serem poupados, há muitas possibilidades.

“Há centenas de tipos de vírus do resfriado, e eles têm diferentes taxas de infectividade”, disse a Dra. Elizabeth Jacobson.

“A exposição anterior ao vírus em questão deve levar a imunidade, mas a imunidade pode diminuir ao longo do tempo, e os vírus sofrem muitas mutações”.

A resistência pode ser comprometida por uma série de fatores, desde a privação de sono a doenças respiratórias subjacentes. Imunodeficiência, causada por medicamentos ou doenças, também podem predispor uma pessoa a pegar um resfriado.

As pessoas que lavam as mãos com menos frequência ou tocam seus olhos e nariz com mais frequência são mais propensas a pegar um resfriado, assim como aquelas que gastam mais tempo ao lado de uma pessoa infectada.

Além disso, a Dra. Jacobson diz que é possível ter um resfriado sem sintomas perceptíveis, que variam de tipo para tipo de vírus e de pessoa para pessoa.

Comunicabilidade também depende da quantidade de vírus nas secreções da pessoa doente. É mais elevada no início do resfriado, e começa a cair depois de três ou quatro dias.

Além disso, a temperatura do ar e a umidade podem afetar quanto tempo os vírus do resfriado podem sobreviver em superfícies inanimadas.[NewYorkTimes]

Fonte: http://hypescience.com/quem-pega-um-resfriado-e-por-que/ - Por Natasha Romanzoti

Exercício físico pode substituir remédio para depressão

O exercício físico pode ser a nova arma contra a depressão. De acordo com estudo norte-americano publicado no Journal of Clinical Psychiatry, sua ação no organismo pode ser tão eficaz quanto a adoção de uma segunda medicação para pacientes cuja primeira droga não tenha surtido o efeito desejado.

A pesquisa constatou que níveis moderado e intenso de exercício diário pode desempenhar as mesmas funções da segunda droga antidepressiva. Não existe um exercício ideal, esse depende das características dos pacientes. Essas descobertas são resultado de um estudo de quatro anos, conduzido pelo UT Southwestern's Psychiatry em parceria com o Cooper Institute.

Fonte: Blog da Saúde