domingo, 1 de março de 2020

José Costa: 27 anos de trabalho no Colégio Dom Bosco como Professor de Educação Física


     Em 1º de março de 1993, a convite da Irmã Auxiliadora, comecei a dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco. Já são 27 anos de trabalho como Professor de Educação Física em uma das maiores instituições de ensino de Sergipe. De lá para cá, ensinei educação física do 4º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio e também treinei equipes de voleibol que participaram de várias competições oficiais no Estado, entre elas: Jogos das Escolas Particulares de Sergipe, Jogos da Primavera, Jogos Escolares Tv Sergipe, Copas Sergipana de voleibol, Seletiva dos JEBs e Seletivas do Interior dos Jogos da Primavera. Em todas as competições o Colégio Dom Bosco ganhou medalhas. No total foram 20 medalhas sendo 06 de ouro, 11 de prata e 03 de bronze.

     Nestes 27 anos em que trabalho no Colégio Dom Bosco, os alunos foram incentivados a aspirar a títulos nas competições, mas, acima de tudo, aprenderam nas aulas de educação física e treinos do voleibol valores morais e sociais como: respeito, honestidade, justiça, responsabilidade, amor ao próximo, amizade, solidariedade e equilíbrio emocional que servem para a formação integral como seres humanos. Atualmente, leciono educação física aos alunos do 4º ano e 5º ano do ensino fundamental e da 2ª série do ensino médio.

     Tenho orgulho de já ter contribuído com compromisso e dedicação por 27 anos na formação integral de milhares de alunos de Itabaiana e municípios circunvizinhos que estudam ou estudaram no Colégio Dom Bosco através da educação física e do esporte.

     Agradecerei eternamente à Irmã Auxiliadora que me concedeu o emprego, e a atual diretora, Irmã Josefa Nery dos Santos que possibilitou a permanência no trabalho, mesmo depois de ter me aposentado. Um agradecimento especial ao Coordenador de Educação Física, José Ismary da Costa Santos, e à Coordenadora do ensino fundamental 1, Clesiane Nunes Fernandes Pimentel , que concretizaram um sonho antigo meu, de dar aulas às turmas do 4º ano, e em especial por nesse ano ensinar a um aluno cuja avó foi minha aluna de basquete quando estudou a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, em 1983. Daqui a dois anos, em 2022, se Deus permitir, vou concretizar outro sonho, o de ensinar a minha Netinha Laisa, já que também ensinei aos meus filhos no Colégio Dom Bosco.

     Agradeço a Deus por ter guiado, protegido e iluminado meus passos durante esta jornada de trabalho e rogo a Ele que abençoe todos que fizeram e fazem parte da família Dom Bosco, com a qual convivo há 27 anos, e que espero continuar convivendo por muitos e muitos anos.

Professor José Costa

Nossas células também envelhecem? Veja quais nutrientes ajudam a minimizar o processo


Alguns aminoácidos podem ajudar na proteção contra os danos causados pelos radicais livres

Ao longos dos anos, nossas células passam por uma série de alterações que podem acelerar o processo de envelhecimento celular e predispor o aparecimento de algumas doenças. Diversos fatores estão por trás desse processo e podem acelerá-lo, como a poluição e o tabagismo que, por sua vez, podem causar o excesso dos tão conhecidos radicais livres1.

Ainda que envelhecer seja um processo natural, a boa nutrição é uma grande aliada na hora de proteger a saúde das células. Isso porque, durante o envelhecimento, a nutrição pode ficar prejudicada, já que a capacidade de ingerir, digerir, absorver e metabolizar os nutrientes diminui. Portanto, a atenção com a alimentação deve ser redobrada2.

Alguns nutrientes como as vitaminas C e E, por exemplo, são importantes antioxidantes para combater o excesso de radicais livres, reduzindo seu impacto negativo sobre a célula e contribuindo para a melhora do seu funcionamento3. Veja abaixo como funciona o processo de envelhecimento celular e como o adequado aporte nutricional pode ajudar a evitar doenças.

Glutationa, o antioxidante das células
Para entender melhor, os radicais livres são moléculas formadas durante os processos metabólicos que ocorrem naturalmente no nosso corpo, como a respiração celular, por exemplo. O problema é que, quando eles são produzidos em excesso, podem gerar o chamado estresse oxidativo, que está associado a inúmeras doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e até mesmo Alzheimer1.

O estresse oxidativo pode ser reduzido pela ação dos famosos antioxidantes, que reagem com os radicais livres, neutralizando essas moléculas. A glutationa, por exemplo, é o principal antioxidante natural das células e atua em diversos processos do corpo, tendo um papel chave na proteção celular4.

A glutationa é formada por três principais nutrientes: ácido glutâmico, cisteína e glicina, que são produzidos pelo corpo e também encontrados em alimentos fontes de proteínas5. Entretanto, a cisteína e a glicina podem se encontrar reduzidas em pessoas idosas e com doenças crônicas como diabetes, por exemplo. Quando deficientes no organismo, a produção de glutationa é prejudicada e, portanto, as células ficam menos protegidas e mais expostas à ação dos radicais livres, já que o efeito antioxidante fica comprometido6.

Outros nutrientes presentes nos alimentos que também participam da defesa antioxidante do organismo são as vitaminas B27, E e C, e os minerais zinco e selênio, todos antioxidantes que auxiliam nesse processo (ou mecanismo)8.

Como a alimentação pode ajudar a proteger as células?
Quando a alimentação é inadequada e deficiente em nutrientes importantes para o corpo, pode haver danos à saúde e piora na qualidade de vida. É por isso que é importante ter uma alimentação variada, com nutrientes que tenham propriedades antioxidantes e que ajudem a estimular o processo de proteção natural do organismo8.

Entre a população idosa há uma série de fatores que podem prejudicar a ingestão adequada de nutrientes, como: doenças crônicas, consequências do uso de medicamentos, alterações da mobilidade, dificuldades em se alimentar e até mesmo a depressão2. Portanto, é preciso encontrar soluções para auxiliar na promoção da qualidade de vida e envelhecimento saudável.

A Nestlé Health Science desenvolveu a primeira solução em nutrição celular que ajuda a manter as células protegidas à medida que envelhecemos. Nutren Celltrient Protect contém uma combinação exclusiva de glicina e cisteína, aminoácidos que compõem a glutationa, o principal antioxidante intracelular, além das Vitaminas C, E e B2 (riboflavina) e dos minerais zinco e selênio, antioxidantes que auxiliam na proteção dos danos causados pelos radicais livres.


sábado, 29 de fevereiro de 2020

Queimaduras? Não corra para o hospital, corra para a torneira


Água melhor que qualquer outro produto contra queimadura

Se seu filho sofreu uma queimadura, é melhor manter o autocontrole e mantê-lo em casa por um tempo que, a princípio, pode parecer longo demais.

Ocorre que o resfriamento com água corrente é o melhor tratamento inicial para as queimaduras.

"Se uma criança se queimou, o primeiro ciclo de tratamento deve ser de 20 minutos de água corrente fria. A água corrente fria é mais eficaz imediatamente após a queima, mas as evidências sugerem que ela permanece benéfica por até três horas após uma lesão," afirma a Dra Bronwyn Griffin, da Universidade de Queensland (Austrália).

A água fria da torneira, aplicada continuamente, deu melhores resultados do que todas as alternativas, como aloe, géis, compressas, pasta de dente, manteiga ou claras de ovos, por exemplo.

Tudo melhor

Os pesquisadores constataram que a água corrente fria reduz as chances de precisar de um enxerto de pele, acelera a cicatrização e diminui a chance de uma vítima de queimadura jovem exigir internação no hospital ou precisar passar por um procedimento cirúrgico.

O estudo comparativo mostra que as crianças que receberam primeiros socorros adequados, envolvendo 20 minutos ou mais de resfriamento com água corrente, tiveram as chances de enxerto de pele reduzidas em mais de 40%.

O fornecimento de qualquer quantidade de água corrente fria foi associado a uma chance reduzida de admissão hospitalar em 35,8% e à chance de exigir tratamento em uma sala de cirurgia em 42,4%.

Queimaduras? Não corra para o hospital, corra para a torneira
A administração de pulsos elétricos reduz as cicatrizes de queimadura em 58%, embora este seja um tratamento hospitalar.

Entre os pacientes que não necessitaram de enxerto de pele, a velocidade de cicatrização foi mais rápida com a administração de água fria corrente, qualquer que tenha sido o tempo. Isso é importante porque a cura mais rápida reduz o risco de cicatrizes, observam os autores.

Tempo para manter queimadura sob a água

A duração ideal da terapia com água corrente fria permanece em discussão.

As associações australianas, britânicas e europeias de queimaduras recomendam 20 minutos de água corrente fria. A Associação Norte-Americana de Queimados, por sua vez, pede cinco ou mais minutos, enquanto a Cruz Vermelha prescreve 10 minutos ou mais.

Este novo estudo dá mais suporte à recomendação de 20 minutos completos, observam os autores.

"Se você é um pai ou um paramédico, é altamente recomendável administrar 20 minutos de água corrente fria na queimadura de uma criança. Essa é a maneira mais eficaz de diminuir a gravidade dos danos nos tecidos de todas as queimaduras térmicas," salientou a Dra Griffin.


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

10 fatos fascinantes sobre cães


Novas pesquisas sobre comportamento e fisiologia canina estão revelando pistas valiosas sobre o que acontece entre as duas orelhas dos caninos. Nunca vamos conhecer todos os detalhes do pensamento dos cães, mas temos cada vez melhores informações sobre a cognição canina. Veja dez fatos interessantes sobre a mente de um cachorro:

10. Cães também têm depressão e ansiedade
Os sintomas da depressão nos cães são parecidos com os humanos: eles podem perder o apetite, ficam apáticos, perdem interesse nas atividades favoritas e se isolam do mundo.
Entre as causas de depressão em cães estão a partida de alguém da família ou a chegada definitiva de alguém que o pet não gosta.

9. São exímios processadores de cheiros
Cães têm até 300 milhões de receptores olfativos, comparado com seis milhões em humanos.
Eles têm conchas nasais muito maiores e profundas que as nossas e o cérebro deles é especializado em identificar aromas, motivo pelo qual cães confiam em seus narizes para ajudá-los a interpretar o mundo ao redor deles. A área de processamento olfativo nos cães é quatro vezes maior que dos humanos.
Eles também conseguem inspirar e expirar ao mesmo tempo, criando uma circulação de ar sem interrupções, enquanto nós precisamos revezar essas duas habilidades.

8. Cães leem expressões faciais humanas
Se você sorri para um cão, ele processa essa informação e associa que você está feliz. Ele sorri de volta, mas da maneira dele: pulando animadamente, abanando a cauda ou correndo loucamente pela casa.
Evidências sugerem que os batimentos cardíacos deles aumentam quando percebem que alguém está bravo, com medo ou feliz. Uma pesquisa mostrou que eles conseguem reconhecer expressões faciais da mesma forma que uma criança entre seis meses a dois anos faz.

7. Eles gostariam de dizer o que pensam, mas não conseguem
Apesar de não falarem, os cães ainda conseguem se comunicar conosco. Eles se expressam pela linguagem corporal. Já conhecemos seis grupos de sinais comunicacionais diferentes (medo, empolgação, ansiedade, agressão e calma), mas às vezes esses sinais são tão sutis que passam batido.

6. Cães entendem o que você diz
Cães entendem, em média, 165 palavras que dizemos. Eles podem aprender até mais delas com treinamento. O cérebro dos cães processa a língua de forma semelhante ao do ser humano, com o lado direito lidando com emoções e com o esquerdo trabalhando o significado. Eles aprendem da mesma forma que uma criança que certas palavras significam certas coisas.

5. Cães percebem alteração de humor pelo som
Já sabemos há algum tempo que os cães conseguem captar o tom dos sons, incluindo a nossa voz. Isso é facilmente observável com o simples experimento de dar uma bronca em um cão com uma voz gentil e sorriso no rosto. A reação dele fatalmente será abanar o cabo.

4. Humanos influenciaram o cérebro dos cães
Cientistas já provaram que com a seleção de cães podemos controlar, em linhas gerais, o formato, cor ou personalidade dos cães. O cérebro dos cães varia de raça para raça, e muito dessa variação se deve à seleção de certos comportamentos e características físicas.

3. Cães são bastante críticos
Desde bebês nós aprendemos através da imitação, e nem sempre temos a visão crítica para perceber que determinado comportamento é desnecessário ou até negativo. Já os cães também aprendem por imitação, mas decidem com mais facilidade o que vão copiar ou não.
Em experimentos com quebra-cabeças para cães, eles observam como outros resolvem o problema e copiam, mas fazem pequenas alterações para adaptar o que viram ao que eles acreditam que o problema necessita.

2. Eles são bons em matemática
Um cachorro nunca vai aprender a resolver uma equação de segundo grau, mas eles são bons em continhas simples de soma e até acertam mais desafios desse tipo do que crianças.
Se um retriever treinado para caça percebe que três patos foram abatidos, ele traz três aves para o dono dele, sem precisar voltar para conferir se algum ficou para trás. Depois de buscar um, eles sabem que ainda faltam mais dois. Depois de pegar o segundo, eles sabem que tem mais um.
Outro experimento apresentou dois pratinhos de biscoitos caninos com quantias diferentes, e os cães sempre atacam primeiro o prato com mais biscoito.

1. Eles sentem ciúmes
Eles podem sentir ciúmes dos seus donos e de outros cães. Quando um recém-nascido chega em casa, alguns deles se isolam ou agem com um pouco mais de agressividade.
Resumindo, cães podem ser animais simples, mas o cérebro deles é bastante complexo. Ainda há vários mistérios a serem solucionados sobre algumas coisas que eles fazem. Enquanto isso, podemos aproveitar esta ótima companhia. [Listverse]


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Coronavírus: 10 mitos sobre prevenção e tratamento


De superdoses de vitamina D a chá de erva-doce, conheça métodos veiculados por aí para proteger contra o coronavírus que não têm respaldo da ciência

O novo coronavírus (que agora recebeu o nome de covid-19) já criaram dezenas de fake news sobre ele. De uma origem em laboratório orquestrada pelo empresário Bill Gates para lucrar com vacinas a estratégias simples e milagrosas para tratar e evitar a infecção, sobram informações inverídicas.

Elencamos os boatos que mais estão se disseminando sobre esse vírus e conversamos com especialistas para esclarecê-los de uma vez por todas. Confira:

1) Tomar uma superdose de vitamina D evita o coronavírus
Uma mensagem assinada por um médico diz que a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) indica um reforço na imunidade para prevenir essa doença. Para isso, seria preciso injetar uma dose alta de vitamina D, que teria o poder de modular as defesas do corpo.
Só que a notícia é completamente falsa. A SBI emitiu um comunicado afirmando que jamais fez tal recomendação. “Tomar uma vitamina não vai mudar sua resposta a um agente estranho”, comenta Nancy Bellei, infectologista consultora da entidade e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Um estudo bem robusto, realizado em 2019 com mais de 5 mil adultos, mostra que mesmo uma dose enorme, de 100 mil UI de vitamina D, não previne infecções respiratórias, como o coronavírus. A pesquisa foi feita pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e publicada no periódico Clinical Infectious Diseases.
Isso vale também para suplementos de vitamina C e minerais como zinco. A suplementação só deve entrar em cena com orientação profissional e em caso de deficiência de nutrientes comprovada.
Manter uma alimentação equilibrada ao longo da vida é a única recomendação nutricional dos médicos para reforçar as defesas. “Vender qualquer boost de imunidade beira o charlatanismo”, destaca João Prats, infectologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

2) Chá de erva-doce mata o vírus originário da China
Esse é um boato reaproveitado há pelo menos dez anos. Verdade que, até então, essa fake news se restringia ao vírus influenza, causador da gripe.
No WhatsApp, o texto alega que um médico do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo recomenda tomar o chá de erva-doce para curar o coronavírus, porque a planta tem o mesmo princípio ativo do Tamiflu, um remédio usado contra casos de H1N1 e outros subtipos do influenza.
Mas atenção: tal composto não existe na erva-doce. Aliás, o Ministério da Saúde ressalta que nenhum chá é capaz de tratar o coronavírus ou a gripe.

3) Alho, gengibre e outros fitoterápicos como forma de prevenção
Ainda na seara alimentar, as correntes recomendam comer alho cru e tomar chá de gengibre, entre outras bebidas e alimentos, para reforçar a imunidade e matar o vírus.
“Embora moléculas dessas plantas demonstrem resultados positivos quando se estuda a ação delas em uma célula isolada no laboratório, não dá para extrapolar esse efeito para o corpo humano”, comenta Prat.
Isso não significa que comer um vegetal rico em nutrientes, como o alho ou mesmo o gengibre, fará mal. Na verdade, eles até podem aliviar sintomas como coriza e irritação nas vias aéreas. Só não espere que, isoladamente, previnam ou curem um caso de coronavírus ou de qualquer outra infecção respiratória.

4) Já ter pego gripe protege contra o coronavírus
O influenza é diferente do coronavírus. Quando somos infectados por um subtipo do vírus da gripe, nosso organismo aprende a se defender especificamente contra ele, em um processo chamado de resposta imune adquirida.
O raciocínio é o mesmo para a vacina da gripe. O fato de ter recebido essa injeção não quer dizer que o organismo está mais resguardado do coronavírus. E nem contra o próprio influenza daqui um ano. Isso porque esse agente infeccioso sofre mutações constantes, que exigem modificações na vacina.
Agora, imunizar-se contra gripe pode evitar que o coronavírus cause complicações. Explica-se: esse novo vírus pode se aproveitar do fato de o organismo estar enfraquecido pelo influenza para provocar estragos graves.

5) O coronavírus é semelhante ao vírus da aids
Uma montagem mostra porções iguais do DNA de dois vírus lado a lado, supostamente o HIV e o coronavírus. Segundo os autores, são semelhanças “nunca encontradas em outro coronavírus do passado”, o que indicaria que o novo inimigo da saúde foi criado com fins escusos em um laboratório – olha aí o Bill Gates de novo.
Mas não há nenhum registro científico dessa similaridade. O periódico The Lancet publicou recentemente um artigo que sequencia os genes do covid-19, mostrando que ele é cerca de 80% similar ao vírus SARS, que causou uma epidemia na década passada. Não há qualquer menção ao HIV.

6) O novo vírus pode ser tratado com remédios para HIV, influenza ou antibióticos
Até agora, não existe um tratamento específico contra o coronavírus além de observar e remediar os sintomas e as complicações da infecção. Entretanto, com o avanço dos casos, os médicos estão fazendo testes com medicamentos originalmente criados para enfrentar outras enfermidades.
Na China, médicos vêm receitando o lopinavir e o ritonavir, antirretrovirais que tratam o HIV, combinados com o oseltamivir, o princípio ativo do Tamiflu, que é prescrito em gripes severas. A CNN noticiou também que um médico tailandês declarou ter curado um caso grave de coronavírus com a mistura.
A estratégia, entretanto, carece de comprovação científica. “Faltam evidências clínicas da eficácia contra o covid-19. Também precisamos compreender o mecanismo pelo qual atuariam esses medicamentos”, destaca Prats.

7) Carregar bolsas de cânfora afasta o coronavírus
“Uma boa dica, meus queridos amigos: bolsinhas medicinais de cânfora ajudam a evitar a propagação da gripe coronavírus”, afirma uma mensagem espalhada pelos grupos de WhatsApp. Primeiro, vale dizer que a infecção provocada pelo coronavírus não é uma gripe, o que já levanta suspeitas.
E a cânfora, embora empregada há séculos como tratamento alternativo, não tem nenhuma ação antiviral atestada por estudos. “É uma planta famosa por ser descongestionante e analgésica. Ela até atenua os sintomas de gripe e resfriado, mas não reduz o risco de infecção nem evita casos graves”, pontua Prats.

8) Lavar nariz com frequência evita o coronavírus
A higienização frequente das narinas é a melhor maneira de desentupir o nariz, além de amenizar os sintomas da rinite. Só que seus benefícios param por aí, uma vez que a higiene do local não impede que um vírus entre pela mucosa e acesse o organismo.

9) Comprar mercadorias da China é perigoso
Ter contato com produtos chineses não representa ameaça de contágio pelo coronavírus. Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e a comunidade médica rejeitam essa hipótese.
 “Há a possibilidade de o vírus ‘sobreviver’ no ambiente por alguns dias, mas, em geral, ele se torna incapaz de infectar alguém após algumas horas fora do organismo”, destaca Nancy.

10) Ozonioterapia para tratar coronavírus
Uma clínica de estética publicou em suas redes sociais que a ozonioterapia — técnica que administra os gases oxigênio e ozônio no nosso corpo para diferentes fins — preveniria a infecção. A notícia, embora falsa, espalhou-se rapidamente.
Em comunicado, a SBI avisa que não há nenhuma evidência científica de que o método proteja contra o covid-19.

Uma polêmica: o calor brasileiro deixa o coronavírus menos ameaçador?
Com base em estudos já feitos com o influenza, que apontam para uma maior transmissão nos meses frios e secos, imagina-se que o coronavírus perderá força no clima tropical do Brasil em pleno Carnaval. Acontecimentos dos últimos anos, contudo, desafiam esse conceito.

“Existe um conhecimento clássico sobre o assunto, mas há muitos dados que apontam para surtos de vírus causadores de doenças respiratórias fora do frio e em regiões mais úmidas”, diz Nancy. “Tivemos, por exemplo, uma epidemia de H1N1 nos Estados Unidos em julho, um período muito quente naquele país, e também enfrentamos casos no verão brasileiro”, complementa a médica.

A especialista completa: “Não dá para afirmar que o clima diminuirá a velocidade de transmissão, especialmente se tratando de um vírus para o qual ninguém tem imunidade ainda”, completa.

No entanto, outras versões de coronavírus especialmente agressivos, como o SARS, de fato tiveram maior dificuldade de se espalhar no verão. Isso porque, no calor, as pessoas não ficam tanto tempo em ambientes fechados, que facilitam a disseminação de infecções respiratórias. E é possível que o próprio vírus não responda tão bem ao clima tropical.

Nesse ponto, portanto, devemos esperar mais pesquisas.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-mitos-prevencao-tratamento/  - Por Chloé Pinheiro - Foto: Fabio Castelo/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

A ciência descobre o que torna os cachorros tão especiais


O que torna os cães tão especiais? A ciência tem uma ideia: o amor que sentem por seus donos.

De acordo com o psicólogo animal Clive Wynne, da Universidade Estadual do Arizona (EUA), pesquisas interdisciplinares sugerem que é a hiper sociabilidade ou a “gregariedade” (necessidade de companhia, de pertencer) dos cachorros que os diferencia.

Hormônio do amor
Wynne começou a estudar o comportamento dos cães nos anos 2000. Na época, como a maioria de seus colegas, ele era cético quanto a atribuir emoções complexas a esses animais. Isso seria o equivalente a antropomorfizá-los, ou seja, tratá-los como se fossem seres humanos.
Ao longo do tempo, no entanto, o cientista foi convencido por uma série de evidências de estudos sérios quanto a características que realmente diferenciam os cães de outros animais, incluindo sua vontade de estar perto de pessoas.
Wynne cita, por exemplo, pesquisas que analisaram o papel da ocitocina, também chamada de hormônio do amor. Essa substância química é liberada pelo cérebro para criar e reforçar laços entre pessoas. Diversos estudos, no entanto, descobriram que ela desempenha um papel nas relações entre humanos e cães também.
Por exemplo, um estudo conduzido por Takefumi Kikusui da Universidade Azabu (Japão) mostrou que níveis de ocitocina disparam quando humanos e seus cães se olham, um efeito muito semelhante ao observado entre mães e seus bebês. Incrível, não?

Genética
Outro estudo conduzido pela geneticista Bridgett vonHoldt, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), descobriu que cães possuem uma mutação em um gene responsável pela síndrome de Williams em seres humanos.
Essa condição é representada por uma série de características, incluindo desenvolvimento motor mais lento e problemas de coordenação. O que chama mais a atenção, no entanto, é a maneira como afeta a personalidade e o comportamento: crianças portadoras desta síndrome possuem grande sociabilidade, entusiasmo e sensibilidade.
“O essencial dos cães, assim como das pessoas com síndrome de Williams, é o desejo de estabelecer conexões íntimas, de ter relacionamentos pessoais calorosos – de amar e ser amado”, argumenta Wynne.

Relações muito, muito próximas
Diversos experimentos comportamentais já confirmaram essa “necessidade” de relacionamento dos cães com seus donos. Por exemplo, em um deles, feito por Wynne e por outras equipe, um pote com comida é colocado a mesma distância de um cão que seu dono. Quando o animal é liberado, em quase todos os casos corre primeiro em direção à pessoa, e não à comida.
Para tentar entender esse impulso, os pesquisadores usaram imagens de ressonância magnética e descobriram que os cérebros dos cães respondem a elogios e exaltações de seu dono tanto quanto – ou mais – respondem à comida.

Ame seu cão
Para Wynne, esses achados têm implicações importantes na forma como educamos e lidamos com nossos cães.
Muitos treinadores famosos utilizam métodos às vezes dolorosos para ensinar comportamentos a cachorros, enquanto o cientista rejeita essas formas brutais de adestramento, como colares de choque.
Segundo ele, os cães não querem ser dominados, e sim amados. “Tudo o que seu cão quer é que você mostre o caminho a ele, por meio da liderança compassiva e reforço positivo. Isso também significa arranjar tempo para atender às suas necessidades sociais, em vez de deixá-lo isolado a maior parte do dia”, diz Wynne.
Em outras palavras: cães apenas precisam de nossa companhia, precisam estar com pessoas.

Domesticação: como o cão se tornou melhor amigo do homem
Para Wynne, o futuro da ciência, no que concerne os cães, são estudos genéticos. Estes podem nos ajudar a entender o misterioso processo de domesticação desses animais, que começou 14.000 anos atrás.
Wynne crê na teoria que dita que cães antigos se reuniam em torno de áreas de despejo humano (como “lixões” rudimentares), lentamente se juntando às pessoas até estabelecerem a parceria duradoura que conhecemos por meio de expedições conjuntas de caça.
Essa ideia é menos romântica que a noção popular de caçadores que capturaram filhotes de lobo para treiná-los – algo que Wynne considera altamente improvável, uma vez que a ferocidade natural dos lobos os levaria a se voltar contra os humanos mais tarde.
O cientista pensa que novos avanços em sequenciamento de DNA antigo irão permitir que determinemos quando certas mutações importantes ocorreram nos cães, como no gene que controla a síndrome de Williams, a fim de identificarmos quando esse processo de domesticação se tornou favorável – algo que Wynne acredita ter acontecido entre 8.000 e 10.000 anos atrás, no fim da Idade do Gelo, quando humanos começaram a caçar regularmente na companhia de cães. [Phys, Fiocruz]


terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Empatia e cuidado com o próximo são ações reforçadas na Campanha da Fraternidade


Quarta-feira de Cinzas marca o início da Quaresma e da campanha. Tema faz homenagem à Irmã Dulce, canonizada pelo papa Francisco.

Com o tema “Fraternidade e vida: dom e compromisso”, será lançada no Brasil, nesta quarta-feira de Cinzas (26), a Campanha da Fraternidade 2020. O cartaz da campanha, além de fazer referência a uma parábola bíblica do bom samaritano, homenageia Irmã Dulce, canonizada no dia 13 de outubro de 2019, e que agora é chamada de Santa Dulce dos Pobres.

A campanha deste ano incentiva todos os cidadãos a exercitarem a empatia e desenvolverem a capacidade de cuidar do próximo. Segundo o padre Fabiano Roberto, pároco da igreja São Geraldo Majela, em Uberaba, a campanha resgata a preocupação do cuidado com a vida, assim como Irmã Dulce fez.

Santa Dulce dos Pobres, conhecida popularmente como Anjo Bom da Bahia, foi uma das religiosas mais populares do Brasil graças ao trabalho social prestado aos mais pobres e necessitados, principalmente na Bahia.

"A imagem de Irmã Dulce no cartaz da CF revela uma mulher que, na simplicidade de seu coração, quebrou as regras de seu tempo e não abriu mão de ser diferente e fazer a diferença. As obras sociais dela ajudam, e muito, o nosso povo. Ela se tornou referência na campanha deste ano como uma boa samaritana do nosso tempo. Uma referência sólida, já que recentemente ela foi canonizada, sendo um grande orgulho para o nosso país", comentou o padre.


16 maneiras gratuitas de cuidar de si mesmo


O que você pensa quando ouve a palavra “autocuidado”?

Sim, estamos falando de cuidar de si mesmo. E não, não estamos falando de ir ao salão de beleza, fazer uma massagem, comprar uma máscara facial ou algum produto corporal caro, nem de planejar uma mega viagem em um resort para relaxar.

A era das redes sociais pode até lhe ter feito acreditar que autocuidado é isso, mas existem maneiras muito melhores (e que não custam quase nada) de sentir-se bem.

 “Todo o conceito de autocuidado realmente se desviou da intenção original e se tornou um meme. Quando falo com meus clientes sobre autocuidado, raramente incentivo práticas e hábitos que custam dinheiro. De fato, gastar dinheiro excessivamente ou fundos que não temos em nome do ‘autocuidado’ pode ser angustiante, destrutivo e trabalhar contra nosso bem-estar mental e emocional”, explicou a psicoterapeuta americana Kathleen Dahlen deVos.

Pensando nisso, o The Huffington Post pediu dicas de formas praticamente gratuitas de praticar o autocuidado a especialistas de bem-estar. Fique atento!

1 – Passe um tempo fora de casa
Não importa onde você mora, você pode facilmente passar um tempo ao ar livre. Sente-se na grama, tome alguns minutos de sol no seu quintal, dê uma volta em um parque ou mesmo faça uma caminhada em torno de seu quarteirão.
“Sair de casa e se afastar de nossos dispositivos acalma nosso sistema nervoso dos efeitos negativos dos estressores do cotidiano”, afirmou a médica Tiffany Lester, de São Francisco (EUA).

2 – Limpe e organize seus espaços
Quando sua casa ou seu escritório está bagunçado, isso pode afetar seu estado mental, fazendo você se sentir mais estressado e ansioso, por exemplo.
“Para alguns, um espaço bagunçado ou desorganizado pode ativar seu sistema nervoso e afetar o bem-estar mental. Se esse é o seu caso, reservar um tempo para limpar seu espaço pode ser um ato de autocuidado e amor próprio, e pode parecer uma terapia ao invés de uma tarefa que você não quer fazer”, disse o terapeuta Jesse Kahn, diretor do Centro de Terapia de Gênero e Sexualidade em Nova York (EUA).

3 – Reduza o tempo que você passa nas redes sociais
Além de te privar de realizar outras tarefas mais importantes ou satisfatórias, diversas pesquisas já mostraram que passar muito tempo nas redes sociais é um ato associado a baixa autoestima, problemas de sono e um medo irracional de estar “perdendo” alguma coisa extraordinária.
Claro, existem vantagens em se navegar pela internet e em conectar-se com amigos através de redes sociais, mas este também é um ambiente que muitas vezes estimula o consumo em excesso e a distração, além de agir como um “entorpecente” que nos faz esquecer o que realmente importa em nossas vidas, explica o nutricionista McKel Hill Kooienga, de Nashville (EUA).
Se você tem dificuldade em largar o celular, pode utilizar truques como as funções que os apps têm de te lembrar quanto tempo você já gastou neles, bem como desligar as notificações.

4 – Mantenha um diário
Mesmo que você não queira ter um diário, pode simplesmente pegar um papel e uma caneta e tentar escrever sobre seus pensamentos e emoções às vezes, bem como refletir sobre eventos de sua vida ou cultivar gratidão pelo que você tem.
“Às vezes, escrever ajuda tanto quanto terapia. Manter um diário nos auxilia a externalizar o que está se passando em nossas mentes, a olhar para nossos pensamentos com mais objetividade”, afirma Lauren Donelson, escritora e professora de yoga em Seattle (EUA).

5 – Durma melhor
A importância do sono já foi abordada por inúmeros estudos científicos. Fazer um esforço para dormir sete a nove horas por noite de forma consistente pode fazer toda a diferença em sua vida, inclusive melhorar seu humor e seu desempenho no trabalho.
“Talvez autocuidado seja dormir um número determinado de horas por noite, não exceder determinado número de horas, dormir em determinado horário para ser capaz de levantar-se em determinado horário ou criar um ritual que te ajuda a relaxar e acalmar seu corpo para dormir”, argumenta Kahn.

6 – Medite
A meditação é comprovadamente uma das melhores formas de restauração e reconexão com a mente e o corpo.
“Há um valor muito grande em se dar tempo e espaço para trocar do modo ‘fazer’ para o modo ‘ser’. A meditação permite que as pessoas se reconectem com as necessidades de seu corpo e mente”, diz Tamara Levitt, instrutora de meditação em Toronto (Canadá).
Se você não é fã de meditar em silêncio, pode utilizar aplicativos (gratuitos ou pagos) para te guiar nesse processo.

7 – Questione-se sobre seu próprio bem-estar
Pelo menos uma vez por dia, separe um tempinho para ver como você está indo. Faça uma pausa para questionar-se se você está com fome, cansado, satisfeito, que emoções está sentindo e que partes de seu corpo precisam de atenção.
“Apenas fazer a si mesmo a pergunta: ‘como estou indo agora?’ é um lembrete gentil de cuidar de si mesmo”, opina Hill Kooienga.

8 – Mexa-se
Exercitar-se faz bem não só para a saúde física, mas também para a mental. Se você não tem dinheiro para ir à academia ou fazer aulas pagas, pode dançar sozinho em seu quarto ouvindo suas músicas preferidas, buscar por atividades gratuitas em sua cidade (como aulas comunitárias de ritmos musicais, lutas marciais, alongamento), correr em um parque e até assistir vídeos instrutivos na internet, como aulas de yoga.

9 – Conecte-se com pessoas queridas na vida real
Mandar um e-mail ou uma mensagem de texto é certamente muito conveniente e parece “diminuir” a distância entre as pessoas, ou conectá-las, por assim dizer.
Mas tirar um tempinho para realmente se encontrar com amigos e família é muito melhor no que diz respeito a satisfazer nossas necessidades de conexão interpessoal, de uma maneira que a internet não consegue fazer.
“Ligue para um amigo, faça uma caminhada com um colega ou prepare um jantar com um membro da família. Conectar-se com outras pessoas de quem gostamos nos ajuda a espairecer, regula o sistema nervoso e melhora o humor”, conta Dahlen deVos.

10 – Invista em um hobby
A vida não deve ser só trabalho e obrigações domésticas e familiares, certo? É preciso reservar um tempo para fazer aquilo que realmente apreciamos, para investir em um hobby.
“A maioria de nós é muito ocupada para separar um tempo para atividades que dão alegria e trazem conforto. Encontre tempo toda semana para se desligar dos eletrônicos e se engajar em um hobby que rejuvenesça seu espírito; toque um instrumento, escreva em um diário, faça uma aula de culinária. Enquanto os eletrônicos nos esgotam, nossas atividades favoritas nos nutrem”, explica Levitt.

11 – Respire fundo
Em períodos muito estressantes, podemos passar horas ou um dia inteiro sem respirar profunda e corretamente, a menos que façamos isso intencionalmente. E talvez você não tenha ideia do bem que isso pode te causar.
“Eu gosto de respirar profundamente de manhã e ao longo do dia porque me ajuda a me recentrar e me conectar mais com o momento presente. Uma estratégia que eu uso é me lembrar de fazer três respirações profundas toda vez que vou ao banheiro e lavo minhas mãos. É fácil, gratuito e faz uma enorme diferença nos meus níveis diários de estresse”, argumenta Jessica Jones, nutricionista em São Francisco (EUA).

12 – Seja voluntário               
Escolhe uma causa, uma organização ou uma ideia e voluntarie seu tempo a ela.
“Engajar-se em atos altruístas e ver suas ações tendo um impacto direto e positivo na vida de outras pessoas é uma forma certeira de melhorar o humor e sentir-se parte de algo maior do que si mesmo. Isso pode ajudar a colocar seus problemas em contexto, ou pelo menos te dar uma pausa dos estressores do dia a dia sem ser uma atividade entorpecente”, esclarece Dahlen deVos.

13 – Coma mais vegetais
Tenha como meta diminuir o consumo de comidas ultraprocessadas e aumentar o de vegetais e outros lanchinhos saudáveis.
“A maioria de nós não consome alimentos integrais suficientes e muito menos vegetais, que nos mantêm de bom humor e satisfeitos por causa da saciedade prolongada oferecida pelas fibras. Os vegetais nutrem nosso corpo físico em um nível celular com fibras, minerais, vitaminas e antioxidantes, e podem ter um sabor delicioso também”, afirma Hill Kooienga.

14 – Abrace pessoas (e bichinhos) amados
Dormir de conchinha com a pessoa amada ou abraçar um amigo, um filho e até um cachorro pode ser muito importante para seu bem-estar. Entre outras coisas, pode aliviar a ansiedade e a depressão, bem como diminuir sentimentos de solidão.
 “O abraço libera ocitocina, um hormônio que nos faz nos sentirmos bem, e também ajuda a reduzir o estresse”, explica Lynsie Seely, terapeuta em São Francisco (EUA).

15 – Aprenda a dizer não
Autocuidado não é sempre sobre fazer algo “a mais” em sua rotina; às vezes, é sobre saber escolher aquilo que você não quer fazer.
“Muitos de nós gostam de agradar aos outros e passam muito tempo fazendo coisas por causa de sentimentos de culpa e obrigação, o que por sua vez deixa as pessoas sem energia e sem a capacidade de focar em si mesmas e em suas reais necessidades”, diz a nutricionista e terapeuta de hábitos alimentares Sara Groton, de São Francisco (EUA).
Sempre que você se pegar pensando “tenho que fazer isso”, “preciso fazer aquilo”, tire um momento para desafiar esse pensamento – tem mesmo? Precisa mesmo?

16 – Pratique autocompaixão
Nem mesmo todos os procedimentos de beleza, cirurgias plásticas e massagens do mundo poderiam consertar aquela voz interior que nos julga e critica o tempo todo.
Seja gentil consigo mesma; se perdoe, se ame, não se culpe. Isso é autocuidado da maior qualidade.
Se você não sabe por onde começar, pode aproveitar o conselho da terapeuta americana Allison Hart, colocar sua mão em seu coração e repetir: “Estou com dificuldades agora. Estou sofrendo, estou com raiva ou me sentindo fora do fluxo. Que eu seja gentil e flexível comigo mesma. Que eu seja bondosa comigo mesma e que eu faça uma pausa na resolução de problemas por um momento”. [HuffPostBrasil]


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Copa e Copinha O Saber de futsal masculino 2020


Sono da beleza repõe colágeno e atrasa envelhecimento


Uma noite de sono bem dormida pode trazer diversos benefícios para saúde da pele

Você já teve uma noite de sono bem dormida e acordou achando que a pele estava mais bonita e renovada? Era real. De acordo com estudo realizado por biólogos da Universidade de Manchester, o "sono da beleza" tem relação com a reposição de colágeno.

A pesquisa, publicada na revista científica Nature Cell Biology, conseguiu provar que dormir bem traz diversos benefícios estéticos. Isso porque o nosso organismo está abastecido com muitas fibras de colágeno - que são as proteínas que garantem a elasticidade e a força do tecido conjuntivo.

Ainda segundo o estudo, essas proteínas podem ser divididas em dois tipos: as grossas, produzidas até os 17 anos de idade e que ficam no corpo por toda a vida; e as finas, que se quebram durante o dia e são reabastecidas à noite.

Dessa forma, durante o sono, o relógio biológico trabalha para repor as fibras que foram quebradas e perdidas no dia, protegendo também as permanentes.

Como o estudo foi feito
O estudo foi realizado com ratos, que eram analisados a cada quatro horas, durante dois dias. Os biólogos notaram que ao retirar os genes ligados ao relógio biológico, as fibras eram misturadas.

Quando o relógio funcionava corretamente (acontece quando dormimos bem), as fibras finas morriam e as grossas permaneciam - a forma correta e natural para que a pele tenha elasticidade por mais tempo.