A atividade física neutralizaria os efeitos nocivos
de baixos índices de HDL, a partícula que remove a gordura das artérias
O aumento na concentração da molécula que faz uma
faxina nos vasos é uma das vantagens dos esportes. “Mas isso nem sempre
ocorre”, lamenta Gary O’Donovan, epidemiologista da Universidade Loughborough,
na Inglaterra. E aí? Nesses casos mais resistentes, nem adianta investir em
pedaladas ou caminhadas? Nada disso.
Com base em dados de mais de 37 mil britânicos,
O’Donovan só observou uma associação entre taxas reduzidas do colesterol bom e
uma maior mortalidade nos sujeitos que se mexiam menos de 150 minutos por
semana. “Mesmo sem elevar a taxa de HDL, uma vida ativa pode aprimorar sua
função”, diz o expert. É como se você deixasse essa partícula mais ágil para
varrer a gordura e, assim, evitar entupimentos por trás de infarto e AVC.
A relevância do HDL
Em comparação com quem se exercita, um sedentário
com HDL normal corre um risco 37% maior de morrer precocemente. Já entre os
sedentários com HDL baixo, esse risco sobe para 65%.
Além do colesterol
O trabalho inglês ainda reforça que a movimentação
está ligada a quedas na pressão, no peso, na glicemia… Ou seja, ela supera
vários oponentes do peito. Daí porque é dificílimo vislumbrar uma pílula que
substitua o esporte.
Glossário cardiovascular
LDL
É o chamado colesterol ruim, que deposita a gordura
nas artérias. O esforço físico reduz seus níveis.
HDL
Ele transporta substâncias que obstruem os vasos
para o fígado. Malhar aumenta sua quantidade e eficiência.
Triglicérides
É uma gordura que, em excesso, trava o fluxo
sanguíneo. Ao suar a camisa, você derruba esse índice em 20%.
Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicio-importa-mais-que-ter-bom-colesterol/
- Por Theo Ruprecht - Ilustração: Pedro Hamdan//Exercício importa mais que ter
bom colesterol/SAÚDE é Vital
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