sexta-feira, 3 de maio de 2019

Daqui 10 anos benefícios de exercícios ainda estarão em seu corpo


Pesquisa ganhou destaque no The New York Times, revelando que vantagens permanecem após uma década

Já imaginou se exercitar atualmente e ter impactos positivos da prática daqui dez anos? Mesmo que o condicionamento físico caia depois de um mês sem praticar atividade física, pesquisadores apontam que vantagens ao corpo podem ser percebidas depois de uma década que o exercício foi realizado.

O estudo, publicado no Frontiers in Physiology, foi destaque no jornal The New York Times e sugere, então, que os treinos concluídos há anos podem ter influência em uma maior qualidade de vida hoje - mesmo que você não se exercite como antes.

Como foi feito o estudo
Durante 1998 e 2003, os cientistas analisaram centenas de pessoas consideradas sedentárias, de 40 a 60 anos e com excesso de peso. Elas foram separadas em dois grupos: parte não faria exercícios; e a outra, faria. Os voluntários que tinham de se exercitar faziam atividades consideradas vigorosas: faziam caminhada ou corrida três vezes por semana durante oito meses. Enquanto isso, os pesquisadores acompanhavam as condições físicas, pressão arterial, circunferência da cintura e sensibilidade à insulina de todos os indivíduos.

Somente depois de uma década, os estudiosos entraram em contato novamente com os participantes que ainda moravam próximo à universidade e propuseram um encontro - centenas de pessoas toparam.

Homens e mulheres fizeram novos testes de condicionamento e saúde metabólica, além de preencherem questionários sobre condições atuais de saúde e frequência de exercícios semanais.

Resultados
Grupo/Condição         Circunferência da cintura atual          Condicionamento físico atual            Metabolismo atual
Participantes que se exercitaram há 10 anos  Nenhuma ou pouca diferença            Redução de 5%          Saudável
Participantes que não se exercitaram há 10 anos       Aumentou       Redução de 10%        Menos saudável

Cintura

Homens e mulheres que não se exercitaram ao longo dos dez anos tinha cinturas maiores. Já aqueles que praticaram exercícios, exibiam nenhuma ou pouca diferença em relação à circunferência que tinham há uma década.

Condicionamento físico

Quem não se exercitava, teve uma queda de 10% do condicionamento físico aeróbico em dez anos. Por outro lado, participantes que se exercitaram vigorosamente durante os oito meses de testes, mesmo que há uma decáda, a redução foi metade: 5%.

Houve ainda os que relataram ainda se exercitarem atualmente, no mínimo quatro vezes por semana. Estes apresentaram uma melhor aptidão física do que tinham nas primeiras avaliações, dez anos atrás.

Metabolismo

Os participantes que se movimentaram há dez anos continuaram a ter pressões sanguíneas e sensibilidade à insulina consideradas saudáveis - mesmo se raramente se exercitam agora - quando comparados aos que não fizeram atividade física. Seus sistemas metabólicos também se saírem melhores do que os demais.

Conclusão
Os resultados do estudo indicam que o exercício influencia a qualidade de vida e que seus efeitos podem ser mais longos do que o imaginado. Assim, sugere-se que atividades físicas podem deixar impressões duradouras em células e genes humanos.


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