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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Higiene íntima da mulher: o que fazer e o que não fazer


A higiene íntima é essencial para a saúde pois, além de eliminar odores, evita infecções, entre outros problemas. Este cuidado é ainda mais evidente no caso das mulheres, que têm a anatomia da região genital mais “recolhida” e, por isso, mais propícia à proliferação de bactérias e fungos.

Embora a vagina possua proteção natural, promovida por uma população de bactérias benéficas que formam a flora vaginal e mantêm o pH ácido na região, a higiene adicional, feita pela própria mulher, se faz necessária. Caso não seja feita de forma adequada, a proliferação de fungos e bactérias poderá gerar odor desagradável, coceiras, irritações e corrimentos. Saiba como deve ser feita a higiene íntima e esclareça suas principais dúvidas.

Assim como escovar os dentes, a higiene íntima faz parte da rotina da mulher. Mas, ainda assim, este hábito costuma gerar dúvidas, como, por exemplo: quantas vezes devo lavar a região por dia? Quais produtos usar? O que não devo usar? Entre outras questões.

Confira abaixo as principais orientações da ginecologista e obstetra Erica Mantelli, pós-graduada em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP).

1. Não é necessário exagerar
Erica explica que a maneira ideal de se fazer a higiene íntima é realizar a lavagem da região com água e sabonete, podendo ser feita durante o banho, uma a duas vezes por dia. “Não há necessidade de lavagem em excesso, porque isso pode tirar a proteção natural da região, e essa retirada da proteção pode desencadear infecções”, esclarece.

2. Use sabonete íntimo
Erica destaca que o sabonete íntimo tem o pH fisiológico ligeiramente ácido para manter a vagina com a sua acidez ideal. “Usar sabonete com outro tipo de pH pode alterar o da região genital, predispondo a região a infeções vaginais. Porém, é importante conversar com o ginecologista para usar o sabonete íntimo adequado, pois alguns contêm muito conservantes ou substâncias químicas que podem também, a longo prazo e em excesso, causar infecções vaginais”, explica.

A ginecologista acrescenta que o sabonete íntimo não precisa ser colocado diretamente na região íntima: a mulher pode colocar na mão, fazer espuma e depois aplicar na região para lavagem adequada. Também não há necessidade de aplicar o sabonete dentro da vagina.

3. Use calcinhas de algodão
Ultrapassando um pouco a questão da lavagem em si, o uso de calcinhas de algodão também está relacionado à higiene íntima da mulher. Isso porque, esse tipo de tecido permite a livre circulação de ar na região, não “abafando”.

“Tecidos sintéticos podem deixar a região mais abafada e, com isso, causar mais infecções genitais. Portanto, o melhor tipo de lingerie para o dia a dia é a calcinha de algodão; é interessante deixar os outros tecidos para alguma situação mais especial”, explica Erica.

4. Não use lenços umedecidos no dia a dia
Erica destaca que o lenço umedecido pode ser utilizado em situações de exceção, como quando a mulher está fora de casa, em um ambiente de trabalho ou fazendo uma viagem de avião e está no período menstrual, por exemplo, e quer fazer uma higienização rápida.

“Porém, ele não deve ser utilizado todos os dias porque pode causar ressecamento da região, atrapalhando a acidez do local e também tirando a barreira protetora”, explica a ginecologista.

5. Não fique por muito tempo com determinados tipos de roupa
“Existem tecidos sintéticos, algumas lycras e, principalmente roupa de ginástica e biquínis, que não deixam a região ter a transpiração necessária, podendo propiciar o acúmulo de suor e deixar a região ainda mais úmida, alterando o pH vaginal, predispondo a região a infecções, principalmente por fungos”, explica Erica.

“Por isso, é importante, após a atividade física, a mulher já realizar a troca da roupa da ginástica; e, ao sair da piscina ou mar, também realizar a troca da roupa, pelo menos a parte de baixo, para manter a região íntima sempre seca”, destaca a ginecologista.

Outra dúvida comum diz respeito ao uso de desodorante íntimo. Porém, vale destacar que ele não é um produto necessário para a higiene íntima da mulher.

Para Erica Mantelli, aliás, o uso de desodorante íntimo não é indicado. “Pois ele pode, com o tempo, prejudicar a região genital. Apenas a higienização adequada no local é suficiente. Caso a mulher apresente odor desagradável na região vaginal, deverá procurar o ginecologista para avaliação”, esclarece.

Higiene íntima após relação
É essencial destacar a importância da higiene íntima após a relação sexual. “Ela é importante para evitar infecções genitais e também infecções urinárias após a relação, fazendo assim uma lavagem do canal uretral”, destaca Erica.

“Após a relação sexual, é indicado que a mulher urine e faça a lavagem com água e sabonete íntimo”, orienta a ginecologista.

Outros métodos de higiene íntima
Talvez você já tenha ouvido falar em outros métodos de higiene íntima, como, por exemplo, com bicarbonato de sódio ou vinagre. Mas será que eles são seguros e eficientes?

Vinagre
Erica destaca que o uso do vinagre para higiene íntima não é seguro. “Ele não deve ser realizado indiscriminadamente, apenas com indicação médica dependendo do tipo de patologia que a mulher apresenta”, diz.

Bicarbonato de sódio
A lavagem com bicarbonato também deve ser feita somente se houver indicação médica. “Ele é muito utilizado em alguns casos de vulvovaginites, porém, deve existir indicação médica, já que o método não é recomendando para todas as mulheres e, em alguns casos, ao invés de ajudar, pode acabar atrapalhando (dependendo do tipo de infecção vigente)”, explica a ginecologista.

Com saúde não se brinca, ainda mais quando o objetivo é higienizar uma região íntima e tão sensível. Por isso, fuja das receitas caseiras, aposte no método tradicional e básico de lavagem e sempre siga corretamente as orientações passadas por seu médico ginecologista.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/higiene-intima/ - Escrito por Tais Romanelli -     ISTOCK

segunda-feira, 27 de março de 2017

Higiene íntima masculina protege contra doenças e melhora vida sexual

Confira os principais cuidados, desde o banheiro até escolha da cueca

Tem muito homem que acha a preocupação com a higiene um exagero, que basta tomar banho todos os dias para estar livre de qualquer problema - mas isso está longe de ser verdade. Imagine a situação: você está naquele momento de intimidade com seu parceiro ou parceira e, ao tirar as roupas, emana aquele cheiro forte da cueca e o pênis está cheio de sebo. Quem merece essa situação? A falta de higiene íntima, tanto para o homem quanto para mulher, pode acarretar em inflamações e irritações na área genital, que vão desde uma coceira chata até infecções graves por fungos, como a candidíase no homem. Mas não pense que é muito complicado manter as partes baixas sempre limpinhas, basta seguir as dicas dos especialistas:

Lavar as mãos
Pode parecer óbvio, mas muita gente se esquece de lavar as mãos depois de usar o banheiro - e no caso dos homens, tão importante quanto a higiene após é a higiene antes de urinar. "Lavar as mãos antes de tocar o pênis é fundamental para evitar o risco de levar bactérias e fungos para região genital", afirma o urologista Ravendra Muniz, do Núcleo de Urologia do Hospital Samaritano de São Paulo. Ao tocar o pênis com a mão suja, o homem está contaminando a mucosa e pele da região com todos os germes acumulados, podendo contrair várias formas de doenças.

Enxugue o pênis
Apesar de não ser habitual, enxugar o pênis após urinar com papel higiênico evita ou reduz a possibilidade que restos de urina fiquem na cueca. "Quando em contato com a pele, esses resíduos favorecem uma inflamação local ou mesmo as infecções fúngicas", diz o urologista Ravendra. O urologista José de Ribamar Rodrigues Calixto, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia, afirma que a urina é um meio de cultura para germes, pois é rica em amônia. "Além disso, essas gotas na cueca podem causar um cheiro forte, levando ao incômodo social."

Durante o banho
Lavar o pênis após a relação sexual também ajuda a remover resíduos de sêmen e excesso de lubrificante do preservativo
Assim como no banheiro, muitos homens acreditam que estão fazendo a higiene adequada do pênis durante o banho - mas podem estar se esquecendo de alguns passos muito simples. "A limpeza do pênis no banho envolve puxar o prepúcio (pele que recobre a glande ou cabeça do pênis) até o aparecimento total da glande, passar água com espuma de sabão ou sabonete sobre a superfície da mucosa e/ou pele suavemente, até sair toda a camada de gordura acumulada", explica o urologista José. O especialista Ravendra explica que essa gordura se chama esmegma, e é uma secreção branca composta de células descamadas da pele e óleos produzidos por glândulas penianas, que se acumula entre a glande e o prepúcio. "Após a limpeza cuidadosa da glande, deve-se higienizar toda região genital e anal de forma habitual", completa o urologista Ravendra.

Sem frescuras com o sabonete
"O fundamental na realização da higiene do pênis não é o sabonete, mas o cuidado na maneira de limpar a glande", declara o urologista Ravendrea. A maioria dos homens pode usar sabonete comum de pH 7, que é o neutro, para fazer a limpeza do pênis sem problemas. "No entanto, alguns homens com a pele sensível ou propensão a alergias se beneficiam do uso de um sabonete íntimo masculino de pH fisiológico (pH 5-6)." O urologista José completa dizendo que, caso o homem tenha algum ferimento, pode optar também pelo sabonete antisséptico, associado ao medicamento prescrito pelo urologista.

Higienize após a relação sexual
Não precisar se desesperar e sair correndo para o banheiro após o sexo - entretanto, higienizar o pênis depois do ato sexual ajuda a evitar principalmente infeções causadas por fungos, como a candidíase. "Lavar o pênis após a relação sexual também ajuda a remover resíduos de sêmen e excesso de lubrificante do preservativo", afirma o urologista José. Caso o homem não tenha usado preservativo, a higiene também serve para retirar o muco da lubrificação natural da mulher junto com resíduo de secreção espermática após a ejaculação - ambos ricos em substâncias que servem como meio de cultura para bactérias e fungos.

Depilação é necessário?
Não é necessário depilar completamente os pelos pubianos. "A depilação total aumenta a chance de inflamação e infecção cutânea, podendo cursar com foliculites e abscessos de pele", alerta o urologista Ravendra. Ele explica que o cabelo em si é um meio de proteção do organismo, logo tem a mesma função quando se trata da região genital. No entanto, faz parte de uma boa higiene não dar margem para excesso, sendo recomendado aparar os pelos da área genital. "Na base do pelo há glândulas que produzem suor e gorduras para lubrificar e resfriar a pele, e essas podem causar um cheiro desagradável ou servir de alimento para germes, predispondo ao aparecimento de doenças de pele", completa o urologista José. Dessa forma, é importante manter os pelos pubianos aparados e a região sempre limpa, para não dar margem ao acúmulo de fungos e bactérias nocivas.

Cuecas sem aperto!
O uso de roupas íntimas muito apertadas diariamente pode influir na qualidade do sêmen. "Os testículos quando muito próximos do abdômen ficam expostos a uma temperatura corpórea maior, que pode levar a dano temporário da qualidade e quantidade de espermatozoides produzidos", diz o urologista Ravendra. Segundo o especialista, os melhores modelos são as cuecas samba-canção ou boxer, que são mais folgadas, permitem o posicionamento anatômico do escroto e a maior circulação de ar, evitando umidade local. "No entanto, não há comprovação científica de que o uso de cuecas aperta cause algum tipo de doença', declara José de Ribamar.

Aposte no tecido de algodão
A cueca de algodão tem uma série de vantagens. "Esses tecidos absorvem melhor a transpiração que os sintéticos", afirma o urologista Ribamar. Elas também são mais confortáveis por conta de sua superfície macia, que não irrita a maioria das peles. É um tecido natural e é hipoalergênico. ?Ao contrário de nylon e outros materiais sintéticos comumente utilizados para fazer roupas íntimas, cuja incapacidade de absorção e consequente retenção de umidade podem tornar a cueca um habitat para fungos?, explica o urologista Ravendra. Atualmente, além do algodão, existem novos tecidos tecnológicos que buscam a redução da umidade e facilidade de circulação do ar, como os tecidos de fibra de bambu.

Cueca não pode acumular no cesto de roupa suja. Isso porque os resíduos e secreções que eventualmente se acumulam na peça podem se proliferar, dificultando a higienização e inclusive arriscando contaminar outras roupas. "A melhor forma de higienizar as cuecas é lavando-as diariamente após o uso e trocando a peça no mínimo diariamente", diz o urologista José.


segunda-feira, 9 de maio de 2016

Dormir sem roupa íntima faz mal?

Na hora de dormir, há quem prefira usar um pijama, outros usam shorts e camiseta, e há quem durma sem nada no corpo.

Para quem escolhe dormir vestido, sempre tem aquela dúvida: ficar com a roupa de baixo (calcinha, cuecas) ou não? Alguma destas alternativas é mais saudável que a outra?

A primeira coisa a notar é que, como as regiões que estamos falando são diferentes, homens e mulheres têm diferentes benefícios de usar ou não roupa de baixo ao dormir.

Algumas mulheres deveriam dormir sem nada
Em geral, a região genital e outras partes da mulher não precisam ficar totalmente despidas enquanto ela dorme, segundo a Dra. Alyssa Dweck, obstetra e ginecóloga de Mount Kisko, Nova Iorque, e professora de obstetrícia e ginecologia da Escola de Medicina Icahn em Monte Sinai, Cidade de Nova Iorque.

Qual posição de dormir é a melhor para você?
Segundo ela, a maioria das mulheres podem dormir com a roupa de baixo sem qualquer risco para a saúde, mas existe um grupo de mulheres cuja saúde vai se beneficiar se elas dormirem sem calcinha.
Neste grupo estão as mulheres que sofrem de vulvite crônica (uma inflamação das dobras da pele fora da vagina), ou vaginite crônica (inflamação da vagina). Estas mulheres têm mais chances de desenvolver infecções micóticas, coceira e irritações, e, para elas, é melhor dormir sem a roupa de baixo.
A razão é simples: bactérias e fungos gostam de lugares úmidos, mornos e escuros. Dormir sem a roupa de baixo ajuda a ventilar a região, e a diminuir a umidade e também a temperatura. Para as mulheres que sofrem com frequência de infecções vaginais, coceiras e irritação, aeração e o desnudamento podem fazer parte de um regime higiênico – com exceção do período da menstruação. E durante o dia, roupas íntimas de algodão são a melhor escolha.

Homens: cuecas, samba-canção, boxer ou nada?
O médico consultado, o urologista Dr. Michael Eisenberg, diretor de medicina reprodutiva e cirurgia no Centro Médico da Universidade Stanford em Palo Alto, Califórnia, afirma que não há vantagem ou desvantagem em dormir nu.
Para os homens que estão tentando engravidar suas parceiras e gostam de dormir com roupa de baixo, não há diferença significativa entre usar cuecas ou boxers. Ou mesmo dormir sem roupas.
O Dr. Eisenberg fez parte da equipe que investigou se há alguma diferença entre usar ou não alguma coisa à noite e a taxa de fertilidade masculina.
A única surpresa do estudo foi que existem muitos homens que mudam o tipo de roupa de baixo entre dia e noite quando estão tentando engravidar a parceira. Mas não há efeito notável ou correlação entre fertilidade e a roupa de baixo masculina. [LiveScience]


domingo, 5 de abril de 2015

Como lavar a roupa íntima corretamente

É normal que as mulheres se preocupem com a cor, o modelo e os detalhes na hora de escolher uma lingerie. Mas, além da estética, alguns cuidados devem ser tomados para manter a higiene das roupas íntimas adequadas e afastar problemas de saúde que podem vir com a limpeza incorreta dessas peças.

Dicas para lavar roupa íntima

Lavar lingerie no banho. Pode?
A resposta é sim. A vantagem de higienizar as peças no banho é que a água morna e corrente ajuda a limpar de maneira mais efetiva a lingerie. Mas, assim que terminar o banho, pendure as peças em algum lugar ventilado ou com sol para evitar a proliferação de bactérias, que existem em excesso em ambientes úmidos como o banheiro.

Máquina de lavar
Outra opção é lavar a roupa íntima na máquina. Nesse caso, lave as peças todos os dias, separadas das roupas comuns para evitar a proliferação de bactérias. Antes e depois de usar o eletrodoméstico, faça uma limpeza, preferencialmente com água morna, para inibir contaminações.

Qual sabão usar?
Para lavar lingeries, o ideal é usar detergentes para roupas íntimas, com PH neutro, sem cheiro e cor. Outra boa opção é o sabão de coco, mas evite o produto em barra, pois ele pode acumular microrganismos maléficos para a saúde íntima.

domingo, 22 de março de 2015

7 fatos preocupantes sobre produtos de higiene feminina

Conheça os riscos dos protetores diários e absorventes e saiba como prevenir-se

Cuidar da higiene íntima é fundamental, tanto para que a mulher sinta-se confiante no dia a dia, quanto para seu bem estar e saúde. Além do banho com água e sabão, produtos de higiene feminina são frequentemente usados para garantir a manutenção de bons odores e limpeza das roupas.

Os protetores diários e os absorventes para o período menstrual são os produtos mais comumente utilizados pelas mulheres e também os que possuem maior variedade de características, por isso merecem ser avaliados sobre seus possíveis danos.

Conheça 7 riscos sobre produtos de higiene feminina e saiba como prevenir-se:

1 – Risco de câncer
A maioria dos protetores diários e absorventes – internos ou externos, contém em seu algodão resíduos de dioxina, uma substância cancerígena que é absorvida diretamente pela corrente sanguínea, sem filtragem, quando em contato com a pele. Esta substância não foi eliminada do processo produtivo dos absorventes, pois ela deixa o algodão mais branquinho, o que é um atrativo para muitas consumidoras.

2 – Risco de distúrbios neurológicos
A dioxina do algodão dos protetores diários e absorventes reduz os níveis de magnésio do organismo, o que pode resultar numa deficiência crítica deste mineral. Como o magnésio é necessário para a adequada conectividade entre as células cerebrais, por exemplo, funções biológicas essenciais poder ficar comprometidas.

3 – Risco de doença de Parkinson
O algodão usado dos protetores diários e absorventes também contém pesticidas perigosos, como os organofosforados, que também são absorvidos da pele para a corrente sanguínea.
O Departamento de Defesa dos EUA publicou um estudo na revista Nature Genetics que comprova a relação entre os pesticidas os organofosforados com a doença de Parkinson. Segundo este estudo, os pesticidas inibem a atividade de um gene que controla o movimento corporal.

4 – Risco de desequilíbrio hormonal
Os pesticidas organofosforados encontrados no algodão dos produtos de higiene feminina também são conhecidos disruptores hormonais, mesmo em exposições extremamente baixas.

5 – Risco de alterações genéticas
A maioria dos produtos de higiene feminina é feita de algodão geneticamente modificado. O resultado do contato da pele com este algodão nunca foi testado, o que preocupa alguns cientistas, que alegam que os genes trans são conhecidos por migrar de forma aleatória e afetar os genes dos seres vivos em contato com eles.

6 – Risco de desregulação endócrina
De acordo com a pesquisa feita pelo médico americano Joseph Mercola, produtos que contém plástico compactado são um risco tanto à saúde quanto ao meio ambiente. O risco para a saúde se deve ao fato de substâncias químicas encontradas em plásticos serem causadoras de desregulação endócrina.

7 – Risco de síndrome do choque tóxico
Absorventes internos podem interferir no equilíbrio de bactérias importantes para o corpo, o que pode desencadear em uma doença potencialmente fatal conhecida como síndrome do choque tóxico.

Como se proteger
Para estar minimamente protegida é importante dar preferência ao uso de absorventes de algodão orgânico, reduzir a frequência de uso dos absorventes internos e fazer trocas constantes – para ter menos risco de síndrome de choque tóxico.
As mulheres devem também divulgar os perigos dos protetores diários e absorventes para suas familiares, amigas e conhecidas e buscar uma comunicação com os fabricantes de produtos de higiene feminina, para conseguir o fim do uso de ingredientes tóxicos.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Calcinha fio dental oferece riscos à saúde íntima da mulher?

Se você gosta do modelo e costuma usá-lo com frequência, vale a pena conferir as advertências dos especialistas acerca de seus riscos
Considerada uma das peças mais sensuais no guarda-roupa feminino (se não a mais!), a calcinha fio dental divide opiniões. Há mulheres que adoram usá-la, por se sentirem mais sensuais, e também as que evitam vesti-la por uma questão de conforto.
Porém, uma coisa é certa: esse tipo de peça é muito apreciado entre os homens. Por isso, costuma-se dizer que uma calcinha fio dental pode fazer maravilhas na vida a dois!
No entanto, as mulheres que têm o costume de usar esse tipo de calcinha com certa frequência (e não somente em ocasiões a dois) devem se atentar ao fato de que a calcinha fio dental pode ser prejudicial à saúde.
Jurandir Passos, ginecologista e obstetra do Lavoisier Medicina Diagnóstica, explica abaixo quais são os riscos que esse tipo de calcinha pode oferecer à mulher e indica quais são os modelos mais adequados para usar sem prejudicar a saúde.

Riscos que a calcinha fio dental pode oferecer
Passos explica que, devido à sua menor espessura, a calcinha fio dental tende a ter maior contato com a região anal e vaginal, podendo assim expor a vagina a maior risco de infecção do que as calcinhas tradicionais.
“Devido à movimentação ao longo do dia, a umidade local e a presença de bactérias e fungos de origem perianal, a vagina fica exposta a infecções que normalmente seriam dificultadas por outro tipo de roupa íntima. Sendo assim, as calcinhas fio-dental aumentam o risco para infecções vaginais bacterianas e fúngicas, bem como facilitam a ocorrência de infecções urinárias também”, destaca o ginecologista.
Vale ressaltar que a calcinha fio dental pode ser perigosa à saúde da mulher quando é usada com frequência: diariamente ou quase todos os dias! Caso contrário, não oferecerá riscos.

Detalhes que a tornam “mais perigosa”
Alguns pontos podem tornar o fato de a mulher usar calcinha fio dental com frequência mais perigoso. Passos explica que, quanto mais sintético for o tecido, maior o risco de infecção. “Pois além de favorecer a contaminação, os tecidos sintéticos fazem com que a mulher fique mais úmida por dificultarem a evaporação natural do suor e da secreção vaginal”, diz.
O ginecologista destaca que os tecidos à base de algodão absorvem melhor o suor, mas não impedem a ocorrência de infecções.
Além disso, acrescenta Passos, roupas muito justas e grossas, como o jeans, podem traumatizar a mucosa vaginal ou mesmo a pele vulvar e perianal e facilitar infecções pela quebra da barreira de proteção que a pele ou mucosa representam. “Se estiverem associadas a calcinhas fio dental, esse risco se agrava ainda mais”, explica.

Cuidados redobrados no período menstrual
O período menstrual, naturalmente, pede mais atenção da mulher. Passos explica que o sangue menstrual é alcalino e a vagina normalmente tem um PH mais para o ácido. “Essa alteração do ph por si só já favorece a ocorrência de infecções genitais, daí contraindicarmos relações durante o período menstrual, principalmente sem a utilização de preservativos”, diz.
“Se a infecção está facilitada pelas características vaginais no período menstrual e você ainda utilizar um fator que sabidamente aumenta o risco de infecção vaginal, como a calcinha fio dental, com certeza a chance de desenvolver uma infecção está aumentada”, alerta o médico.

Diferentes modelos de calcinhas
A calcinha fio dental é, de fato, sensual. Mas existem outros modelos que ajudam a valorizar o corpo da mulher e/ou que podem ser excelentes opções para o dia a dia.
A chamada “calcinha biquíni”, por exemplo, é uma boa opção para o cotidiano. A largura da lateral é média e a cintura, razoavelmente baixa, com a parte de trás mais comportada. É uma peça que veste muito bem, por isso, indicada para todos os tipos de corpo.
As tangas também são muito conhecidas. Existem as que têm a lateral e a parte de trás maiores, e as que têm a lateral um pouco mais fina. Ambos os tipos são confortáveis.
A calcinha string também é uma boa dica, especialmente para os momentos a dois. A lateral é bem fininha, se resumindo à grossura de uma fita, enquanto que a parte de trás é parecida com a tanga.

Qual é o modelo de calcinha mais indicado?
Passos destaca que a calcinha ideal é aquela que permite o máximo de ventilação da região genital, que absorve o suor e a umidade vaginal e permite a evaporação. “Além disso, deve ser macia, maleável e respeitar o corpo da mulher, evitando traumas como as do tipo fio dental”, diz.
“Saliento que a calcinha fio dental pode ser utilizada para ‘apimentar’ uma relação, já que seu desenho enaltece as formas do corpo feminino, mas deve ser evitada para o uso diário”, finaliza o ginecologista.