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sexta-feira, 11 de maio de 2018

8 alimentos que ajudam a baixar a pressão

Investir em medidas simples e - por que não? - gostosas pode ser o suficiente para barrar a hipertensão e controlar seus estragos

A cada dois minutos, uma pessoa morre em decorrência de males cardiovasculares no Brasil. Por trás do número indiscutivelmente alarmante, muitas vezes se esconde a hipertensão, um problema pra lá de traiçoeiro, porque é capaz de permanecer anos sem dar sinais.

Ainda bem que, detectada precocemente, a situação não exige medidas drásticas. Muito pelo contrário: elas podem até ser saborosas, como pesquisas recentes têm comprovado ao relacionar certos alimentos a um menor aperto nos vasos sanguíneos. Destacamos oito companheiros nessa empreitada. Eles vão garantir que ela seja bem menos árdua!

1. Suco de beterraba
Em estudos anteriores, cientistas da Universidade Queen Mary, no Reino Unido, mostraram que essa receita conseguiu derrubar a pressão em indivíduos que não penavam com o problema. Agora, notaram que o benefício é até mais expressivo em quem já tem hipertensão. Dos 15 pacientes que participaram da nova análise, aqueles que tomaram 250 mililitros de suco de beterraba viram a pressão sistólica despencar cerca de 10 mmHg. Isso significa que, se uma pessoa tem pressão de 140 por 90 mmHg, ao tomar o refresco a medida cairia para 130 por 90 mmHg.
Dica: na investigação, o refresco foi feito com duas beterrabas. Se preferir, você pode usar o vegetal em sanduíches e saladas. “É melhor optar pelo alimento cru porque o cozimento causa perdas nutricionais”, aconselha a nutricionista Regina Pereira, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). Só não vale abusar. “Há evidências de que o excesso de nitrato é tóxico”, salienta.

2. Clara de ovo
Ao contrário da gema, essa parte do alimento não tem colesterol. Só que essa não é sua única vantagem, como apontam pesquisadores da Universidade Jilin, na China. Eles descobriram que a clara tem boas doses de um peptídeo capaz de inibir uma enzima cuja tarefa é formar a angiotensina, substância que contribui para o estreitamento dos vasos e a elevação da pressão.
A ação seria similar à do captopril, medicamento usado com a mesma finalidade. Infelizmente, a análise não se dedicou a avaliar a melhor forma de consumo de ovos ou cápsulas com o peptídeo. De qualquer maneira, a revelação empolga. “Quanto mais natural for o tratamento, melhor”, opina Heno Lopes, cardiologista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (Incor).
Dica: Dá para fazer ovo mexido só com a clara ou usá-la em uma omelete com legumes. Mas atenção: apesar de não haver restrição de consumo, ela tem muita proteína. O exagero diário pode, portanto, sobrecarregar os rins.

3. Chocolate
Uma revisão de 20 trabalhos científicos, com mais de 800 participantes, concluiu que o doce contendo de 50 a 85% de cacau faz a pressão cair cerca de 3 mmHg. Basta se deliciar com um quadrado ou, no máximo, uma barrinha. “Os flavonoides do cacau propiciam a formação de óxido nítrico, que, por sua vez, relaxa os vasos sanguíneos”, descreve Karin Reid, diretora de pesquisa do Instituto Nacional de Medicina Integrativa, em Melbourne, na Austrália.
Segundo ela, os resultados reforçam as evidências de que uma dieta rica nessas substâncias, que também estão no chá-verde, no vinho e nas frutas vermelhas, protege o coração.
Dica: os trunfos do chocolate são decorrentes da presença de cacau, visto em abundância na versão amarga. Por isso, maneire nos chocolates branco e ao leite, pobres no ingrediente que derruba a pressão.

4. Uva-passa
Vem do Centro de Pesquisa em Aterosclerose e Metabolismo de Louisville, nos Estados Unidos, um experimento que associou a ingestão de passas a uma redução na pressão de pessoas pré-hipertensas. “Isso talvez seja mérito dos polifenóis, antioxidantes detectados na casca do alimento”, supõe Heno Lopes.
Em análise na também americana Universidade de Connecticut, a uva natural, sem ser desidratada, se mostrou igualmente benéfica. “Demos aos voluntários dois copos da fruta fresca por dia”, conta Jacqueline Barona, cientista de alimentos da instituição.
Dica: a fruta in natura tem mais água do que as passas. Estas, portanto, são menores, o que pode culminar no consumo exagerado. O perigo é que em 100 gramas há 270 calorias. Moral da história: pare na segunda colher de sopa.

5. Nozes
A relação entre elas e o controle da hipertensão ainda gera bafafá. No entanto, em um recente ensaio clínico com mais de 7 mil pessoas, o uso das nozes e de outras oleaginosas, como amêndoas e avelãs, ajudou, sim, a evitar os picos de pressão. “Provavelmente porque são cheias de polifenóis e de ácido alfalinolênico, uma versão do ômega-3”, especula o estudioso Emilio Ros, da Universidade de Barcelona, na Espanha. Cabe frisar que toda essa turma seguia a dieta mediterrânea, abastecida de outros itens saudáveis.

6. Leguminosas
Experts da Universidade de Toronto, no Canadá, recrutaram portadores de diabete do tipo 2 para comer uma xícara diária de leguminosas, a exemplo do feijão. Ou seja, nenhum sacrifício. Surpreendentemente, a intervenção não só melhorou os níveis de açúcar correndo pelo sangue como também aliviou as artérias tensionadas.

“O feijão possui baixo índice glicêmico, prevenindo os picos de glicose. Com isso, também fica mais fácil controlar a pressão”, raciocina Camila Torreglosa, nutricionista do Hospital do Coração, na capital paulista.
Dica: ao preparar o feijão, abra mão de temperos industrializados, lotados de sódio. Experimente refogá-lo com alho e cebola e adicionar ervas.

7. Chá-verde
De fato, a bebida, abastecida de polifenóis, é aliada contra a hipertensão. A prova está na tese de doutorado de Lívia Nogueira, apresentada no programa de pós-graduação de Fisiopatologia Clínica e Experimental da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Depois de dar três cápsulas do extrato, o equivalente a três xícaras de chá, a mulheres quase hipertensas todos os dias, por quatro semanas, ela observou uma baixa significativa na pressão arterial.
“O ponto positivo é que o chá tem poucas calorias”, analisa Antônio Felipe Sanjuliani, coordenador da disciplina e orientador do trabalho. Só que goles em demasia podem ser tóxicos para o fígado. Logo, nada de trocar xícaras por jarras.
Dica: Quem é muito sensível à cafeína, outra substância do chá-verde, deve recusá-lo à noite para não ter o sono prejudicado. Tem mais: evite bebê-lo muito perto das grandes refeições, pois ele atrapalha a absorção de ferro. Por fim, para garantir o total aproveitamento dos compostos bioativos, consuma após o preparo, quente ou gelado.

8. Iogurte
Durante o último encontro da Associação Americana do Coração, um curioso elo foi apontado por pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos. Após avaliar os hábitos alimentares de 2 mil pessoas por 15 anos, eles perceberam que consumir potinhos de 200 gramas de iogurte com baixo índice de gordura a cada três dias poderia reduzir em 31% o risco de desenvolver hipertensão.
Para a nutricionista Regina Pereira, da Socesp, a explicação está no cálcio. “Na sua ausência, há aumento na concentração de vitamina D. Isso sinaliza para o corpo que é preciso preservar o pouco cálcio que resta”, informa. O problema é que, aí, ele adere à parede dos vasos, gerando um aumento da pressão lá dentro. Para escapar de desastrosas consequências, é só caprichar na ingestão de lácteos magros.
Dica: “em vez de simplesmente acrescentar o iogurte à dieta, é importante que ele substitua algum item calórico ou pouco saudável”, ensina Huifen Wang, pesquisadora da Universidade Tufts.


Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/8-alimentos-que-ajudam-a-baixar-a-pressao/ - Por Redação M de Mulher - Foto: Alex Silva/A2 Estúdio

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

9 alimentos que ajudam a baixar a pressão arterial e 6 que podem aumentá-la

De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Hipertensão, a pressão alta é uma condição que afeta cerca de 30% da população nacional, além de ser a principal causa de AVC (acidente vascular cerebral) e ataques cardíacos.

Mais comum entre idosos e gestantes, a doença pode ser controlada com medicamentos, mas a alimentação também desempenha importante papel no processo. Conheça os alimentos que aumentam e os que baixam a pressão arterial

Alimentos que baixam a pressão
1. Vegetais ricos em potássio, como abóbora, cenoura, couve-flor, lentilha e feijão preto.

2. Peixes que são fontes de ômega 3 e 6, como salmão, atum, sardinha e cavala.

3. Tempere seus pratos com alho, pois o alimento reduz os níveis e colesterol e, consequentemente, baixam a pressão arterial.

4. Livre de colesterol, a clara do ovo inibe enzimas que provocam o aumento da pressão.

5. Pessoas em fase de pré-hipertensão podem ser beneficiadas pela uva que, fonte de antioxidantes, também contribui para baixar a pressão.

6. Consumir iogurte regularmente, além de promover bom funcionamento do intestino, ainda ajuda para a redução dos riscos de hipertensão.

7. Rica em nitrato, a beterraba facilita o fluxo sanguíneo ao dilatar os vasos e, portanto, pode ser aliado de quem sofre de pressão alta.

8. Fonte de fibras, a aveia controla a liberação de glicose, contribuindo assim para a estabilidade da pressão arterial.

9. Leite com baixo teor de gordura também é considerado uma fonte de cálcio poderosa para combater a hipertensão.

Alimentos que aumentam a pressão
1. Produtos embutidos, industrializados e enlatados que normalmente são carregados de sódio, ingrediente inimigo da pressão arterial.

2. O sal é considerado um dos maiores inimigos da hipertensão e deve ser abandonado ou drasticamente reduzido por quem sofre do problema. Use ervas e especiarias para dar sabor aos seus pratos.

3. Bebidas ricas em cafeína, como o café e até determinados tipos de chá, também aumentam a pressão arterial e devem ser evitadas ou consumidas com moderação.

4. Cortes de carnes gordurosos também são vilões da pressão arterial por provocar seu aumento. Procure sempre optar por carnes magras, como peixes e frango.

5. O chocolate com menos de 70% de cacau também deve ser evitado por aumentar a frequência cardíaca e, assim, a pressão arterial.

6. Bebidas alcoólicas, além de trazerem diversos prejuízos para a saúde, também podem atrapalhar a saúde de quem sofre de hipertensão.


terça-feira, 5 de julho de 2016

Sete mudanças de hábito que contribuem para baixar o colesterol

Escolher peixe em vez de carne, por exemplo, pode mudar o rumo da doença

Embora a palavra colesterol tenha adquirido um sentido pejorativo, ele é um tipo de gordura indispensável para o funcionamento do nosso metabolismo e está presente em todas as células do corpo. O problema é que existem dois tipos de colesterol: o HDL, chamado comumente de bom colesterol, e o LDL, o colesterol ruim. Em excesso, este último pode gerar diversas complicações para a saúde cardiovascular, podendo até levar à morte. Para evitar esses problemas, o Minha Vida reuniu sete dicas de hábitos que ajudam a prevenir ou - para aqueles que já receberam o diagnóstico - controlar a doença. Confira:

Optar pelo azeite de oliva
Embora seja calórico, com recomendação diária máxima estipulada em duas colheres de sopa, o azeite de oliva não só ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) como ainda aumenta o bom colesterol (HDL), explica o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração (Hcor), de São Paulo. Isso ocorre graças aos antioxidantes, como as gorduras monoinsaturadas e a vitamina E presentes no alimento.
Mas, apesar de fornecer esses e outros benefícios, como a capacidade de controlar o diabetes tipo 2, o azeite não deve ser a primeira opção na hora de preparar alimentos fritos. Neste caso, o mais recomendado é usar o óleo de soja, uma vez que ele mostra mais resistência à formação de compostos tóxicos quando aquecido.

Trocar a carne por peixe
Para alguns, a associação entre peixes e ácidos graxos ômega 3 é imediata. Mas será que você sabe por que eles são tão bem-vindos na dieta? Um dos motivos é o fato de eles serem uma gordura boa, do tipo insaturada, que reduz, portanto, os níveis de colesterol e triglicérides do sangue.
Além disso, como completa o cardiologista, eles ainda evitam a formação de coágulos que podem obstruir vasos, podendo causar um infarto. Ácidos graxos ômega 3 estão presentes em peixes, como salmão, truta e atum, e em outros alimentos, como linhaça, nozes, rúcula e milho.

Praticar exercícios
"Praticar exercícios físicos regularmente é uma maneira eficaz de aumentar a queima de gordura corporal, reduzindo o mau colesterol (LDL)", aponta Daniel Magnoni. Treinos frequentes também atuam na perda de peso e no controle do diabetes e da pressão alta, problemas que muitas vezes acompanham quem está com colesterol alto. Resumindo: você melhora a sua saúde e, de quebra, ainda entra em forma.

Consumir mais fibras
Fibras não podem ficar de fora do cardápio de quem tem colesterol. Primeiro porque elas diminuem a absorção de gorduras pelo organismo, reduzindo o nível de LDL. "O outro motivo é o fato de elas aumentarem a excreção de colesterol na forma de bile", esclarece o especialista.
Assim, prefira alimentos integrais e consuma frutas com a casca, sempre que possível. Outro conselho é preferir a fruta em seu estado natural, pois, quando aquecida, ela perde parte de suas fibras.

Largar o cigarro
Fumantes naturalmente têm mais chances de ter problemas cardiovasculares do que os não adeptos ao tabagismo. No caso de quem tem colesterol alto, entretanto, o cigarro ainda age acelerando o aparecimento da aterosclerose, acúmulo de substâncias gordurosas no interior das artérias. Ou seja, os riscos de entupimento de um vaso ficam ainda maiores, aumentando a probabilidade de má circulação e até de um infarto.

Adicionar aveia às refeições
Embora a ingestão de fibras, em geral, seja benéfica para combater e controlar o colesterol, a aveia desempenha um papel de destaque na luta contra essa doença. Isso porque ela promove a sensação de saciedade por mais tempo, melhora a circulação, controla a quantidade de açúcar do sangue e ainda diminui a absorção de gordura pelo corpo, explica o cardiologista.
Tudo isso ocorre graças a uma fibra chamada beta glucana, presente nesse alimento. Melhor ainda é saber que a aveia pode ser adicionada a diversas refeições que incluem frutas, massas e até saladas, realçando seu sabor.

Escolher alimentos à base de soja
Os alimentos à base de soja podem não ter o mesmo sabor da carne original ou do leite, mas a verdade é que, se bem preparados, eles podem ser tão gostosos quanto quaisquer outros. E mais: eles não só combatem o colesterol ruim como ainda aumentam o colesterol bom, conta Daniel Magnoni.
A soja também ajuda a controlar problemas hormonais em mulheres na menopausa e ainda criam uma barreira no organismo contra infecções. Use a criatividade e prepare refeições ricas nesse alimento.


domingo, 13 de março de 2016

5.000 filmes para baixar legalmente da internet

Todas as criações intelectuais, tecnológicas ou culturais de livre uso são classificadas como de “domínio público”. Um filme, por exemplo, é definido assim com o passar do tempo ou também se o detentor dos direitos falecer e não deixar nenhum herdeiro.

Essas obras podem ser editadas, modificadas, copiadas, vendidas, distribuídas ou tudo mais que sua criatividade inventar sem que ninguém possa alegar a propriedade da produção original.

Filmes dessa categoria podem ser baixados da internet de forma legal e gratuita. E todos os anos novos títulos engrossam a lista de domínio público, apesar de que nem sempre é divulgado, pois traz prejuízos para a indústria cinematográfica.

Internet Archive reúne, cataloga e disponibiliza online cerca de 5.000 filmes que podem ser vistos em streaming ou copiados para o computador, via download, de forma absolutamente legal.
O acervo do Internet Archive possui obras primas de cineastas como Fritz Lang, Charlie Chaplin, John Huston e Alfred Hitchcok, entre outros.
E tem mais: nesse site você também pode encontrar centenas de livros digitais e arquivos de música livres para baixar.

O portal brasileiro Domínio Público também tem um vasto acervo de obras livres de direitos autorais, separadas nas categorias imagem, som, texto e vídeo.

Não é o máximo? Ajude a divulgar boas notícias. Espalhe essa informação por aí!


Fonte: http://www.ehow.com.br/blog/5-000-filmes-para-baixar-legalmente-da-internet/ - Escrito por Paula Penedo - Foto: Getty Images

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

14 formas de baixar o colesterol

A substância é essencial para o organismo, mas fora de controle é fator de risco para problemas. Conheça os hábitos que derrubam as taxas

Colesterol. Esse nome provoca calafrios em muita gente. E em você? Com o passar dos anos e diante de novos estudos, aquele que é encarado como o principal fator de risco para problemas cardiovasculares ganhou alguns minutos para se justificar. Por um tempo, buscou-se tiranizar o LDL, “o mau”, e glorificar o HDL, “o bom”. Agora, especialistas lutam para acabar com esse estigma, mostrando que tudo depende do equilíbrio. Nem vilão nem mocinho, o colesterol descontrolado traz malefícios à saúde. No entanto, o bom funcionamento de nosso organismo também depende dele.

O colesterol é um tipo de gordura essencial para nosso corpo com duas funções principais: ele faz parte da estrutura de todas as células e participa da síntese dos hormônios sexuais. Para além dos benefícios, o problema é quando há excesso da substância no sangue, o que aumenta a chance de acúmulo de placas de gordura nas artérias e, consequentemente, eleva as chances de infarto e derrame.

Mas os especialistas reforçam que não há um colesterol bom e outro ruim. “Como ele não pode andar livre no sangue, é carregado por lipoproteínas (LDL e HDL)”, explica o cardiologista José Rocha Faria, professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Contudo, enquanto o LDL pode ficar acumulado nas artérias, o HDL é capaz de carregar o excesso de colesterol para o fígado, onde ele é sintetizado e eliminado do organismo. “É preciso haver um equilíbrio entre os dois”, pondera a nutricionista funcional Alessandra Sguario (PR).

Sinal de alerta
Do ponto de vista médico, todo LDL acima de 160 mg de gordura em cada mililitro de sangue é considerado elevado e o ideal é que o HDL seja superior a 45. No entanto, do ponto de vista nutricional, o sinal de alerta pode ser ligado a partir de limites, que podem variar de acordo com cada indivíduo. Para controlar o colesterol, a prática de atividades físicas e a ingestão de uma dieta rica em fibras com pouca gordura – já que ela é absorvida pelo organismo e vai direto para o sangue – são orientações frequentes e que devem caminhar juntas. Confira aseguir 14 dicas elencadas pela VivaSaúde em conjunto com os especialistas, que você pode adotar no dia a dia, sem recorrer a medicamentos,e que ajudarão a reduzir ou aumentar os níveis de colesterol HDL e LDL, mantendo-os na linha.

1. Acelere o ritmo
Qualquer atividade física é bem-vinda para o controle do colesterol. Praticar atividades aeróbias de três a quatro vezes durante a semana, por 30 minutos, é um grande avanço. O educador físico César Ribeiro (PR) explica que a queima calórica provocada pelo exercício atua diretamente na redução do colesterol LDL e aumento do HDL. O ideal é manter os batimentos cardíacos entre 138 e 150 por minuto. Para não perder tempo, vale praticar caminhada ou subir e descer escadas.

2. Turbine os músculos
Para queimar mais calorias, Ribeiro aconselha intercalar ao longo da semana três treinos musculares de 40 minutos. O ideal é que você mantenha os batimentos cardíacos entre 122 e 138 ao longo de toda a atividade. O circuito funcional seria o exercício mais indicado, já que intercala trabalhos musculares com atividades aeróbias.

3. Aposte no prazer
Para fugir da obrigação e continuar a se exercitar fora da rotina, procure praticar algum esporte como hobby de uma a duas vezes por semana. Trabalhar o corpo de forma prazerosa mantém oritmo de exercícios e também ajuda na queima calórica. “O ideal é que esse tipo de atividade não seja praticada em dias consecutivos para não se tornar lesiva”, considera o educador físico Ribeiro.

4. Atenção aos frutos do mar
Eles são pequenos e podem parecer saudáveis, mas têm em sua composição uma grande quantidade de gordura saturada. O alerta é para camarão, lula, mariscos, caranguejos e outros frutos do mar. “Nenhum alimento é proibido desde que a gente saiba evitar e comer uma quantidade moderada. Nesse caso, a melhor opção seria pelo peixe mesmo”, orienta Alessandra. A porção adequada de camarões grandes em uma refeição seria de cinco unidades.

5. Prefira carnes magras
Em vez de colocar no prato aqueles cortes de carne com grande concentração de gordura ou com ela aparente, como picanha, costela e cupim, escolha os pedaços considerados magros: alcatra, patinho, coxão mole, filet-mignon. Para melhorar ainda mais na escolha, incluir na dieta o consumo de peito de frango sem pele e peixes de pequeno porte, entre eles o atum, a sardinha e a tainha seria o mais indicado para ingerir menos gordura.
6. Evite as frituras
Pelo excesso de gordura que esse processo de cozimento agrega aos alimentos, a nutricionista funcional Alessandra Sguario (PR) sugere que qualquer tipo de fritura seja evitado para que não eleve o nível de colesterol LDL no sangue. Ela lembra que temos outras opções de preparo de alimentos que podem ser adotadas com facilidade na cozinha: assados, grelhados e cozidos.

7. Troque o integral pelo desnatado
Ao consumir leite e derivados, a orientação é deixar os produtos integrais de lado e optar pelas versões zero, light ou desnatadas. Entre os queijos, os brancos, como cottage, ricota e frescal, são os com menor quantidade de gordura.

8. Aumente a ingestão de fibras
As fibras fazem com que o intestino absorva menos gordura e também contribuem com a saúde do fígado, aumentando a excreção de sais biliares, por onde o colesterol é eliminado. Não devem ficar de fora da dieta farelo de aveia, farinha de linhaça, farinha de berinjela, saladas verdes e legumes crus, já que, quando cozidos, perdem fibras e nutrientes. Para aumentar a ingestão de fibras, também vale dar preferência a alimentos integrais, como pão, arroz e biscoito.

9. Coma mais frutas
Use e abuse das frutas e, quando puder comê-las com casca, melhor. É nessa parte que está a maior concentração de fibras. “Vale qualquer fruta: maçã, pêssego, pera ... Mesmo o abacate pode ser consumido. Ele é rico em fitoesterol, que ajuda a controlar o colesterol. Mas não se deve consumir mais que uma unidade por dia”, comenta Alessandra.

10. Nada de gordura trans!
Presente em alimentos industrializados, como bolacha recheada, salgadinho e congelados, a gordura trans deve ser abolida da dieta. “É preciso prestar atenção no rótulo. Se tiver qualquer quantidade de gordura trans, procure outro alimento. Não tem tolerância”, sacramenta Alessandra. A nutricionista explica que a gordura trans é produzida a partir de um processo químico e tem um grande poder de fixação para se armazenar nas artérias.

11. Acerte na lista de compras
A nutricionista funcional Alessandra Sguario indica outros alimentos que também podem fazer parte da dieta com o intuito de controlar o colesterol. Estão na lista 30 g diárias de chocolate amargo com pelo menos 65% de cacau e três a quatro xícaras de chá verde por dia. Os dois alimentos têm função antioxidante e atuam no organismo de forma parecida com as fibras. Outra indicação é ingerir 30 g de oleaginosas – nozes, amêndoas, castanhas – todos os dias.

12. Acrescente azeite
O azeite de oliva extravirgem é uma gordura monoinsaturada que contribui com a redução do colesterol LDL e com o aumento do colesterol HDL no sangue. O ideal é optar pelo produto engarrafado em vidro escuro e com acidez de até 0,5. A quantidade indicada é uma colher (sopa) por refeição, sem levá-lo ao fogo. Outra dica é: ao cozinhar, optar sempre por óleos vegetais em vez de gordura animal.
13. Comprometa-se
Modificar hábitos alimentares e incluir atividades físicas na rotina exigem uma dose de comprometimento da nossa parte. É preciso estar disposto a abrir mão de certos alimentos e saber esperar pelos resultados, que podem aparecer entre três semanas e três meses. “A determinação do paciente em mudar a alimentação é primordial. É preciso ter a consciência de que a mudança é necessária”, afirma Alessandra.

14. Fique de olho na família
Se você tem índice de colesterol LDL elevado, é importante conhecer o histórico familiar para descobrir se pode haver algum fator genético relacionado a isso. Em caso positivo, o cardiologista José Rocha Faria recomenda que seja feito exame de sangue uma vez ao ano para que a situação seja monitorada preventivamente. A mesma orientação é dada a idosos e pessoas com dieta inadequada, com grande ingestão de gordura. Para aqueles que não se enquadram nessas situações o exame pode ser feito a cada dois ou três anos.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/14-formas-de-baixar-o-colesterol/5562/ - Texto Jorge Olavo / Foto: Shutterstock - por Marília Alencar 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Oito alimentos que ajudam a baixar a pressão alta

Eles são ricos em potássio, nutriente que elimina o excesso de sódio no organismo

A relação entre sódio e pressão alta não é novidade. Quem sofre da doença, que atinge cerca de 35% dos brasileiros com mais de 40 anos, segundo o Ministério da Saúde, sabe que tirar o sal da mesa é um dos primeiros passos para controlar a hipertensão. O que nem todo mundo sabe é que os níveis desse nutriente no organismo dependem de outro elemento: o potássio. "A dupla sódio e potássio geram o que nós chamamos de equilíbrio hídrico do corpo, sendo o potássio um bom diurético e o sódio um bom retentor de líquidos", explica a nutricionista Roseli Rossi, especialista em Nutrição Clínica Funcional, da clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo.

Uma dieta rica em potássio, portanto, leva a uma maior eliminação de sódio, o que pode ajudar a combater a pressão alta. Interessou? Então veja quais alimentos são boas fontes desse mineral:

Salmão grelhado
"Tanto o salmão quanto alguns mariscos são ótimas fontes de potássio", afirma a nutricionista Maria Fernanda Cortez, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. Um pedaço de 100 g do peixe grelhado oferece 628 mg de potássio. A profissional recomenda consumi-lo grelhado ou no forno para não elevar demais seu valor calórico. Ela destaca ainda que o alimento é rico em ácidos graxos ômega 3, anti-inflamatório que ajuda a regular os níveis de colesterol sanguíneo, evitando também doenças cardiovasculares.

Abacate
Apesar de ser extremamente calórico, oferecendo 160 calorias a cada 100 g, o abacate é uma fruta extremamente rica em nutrientes, como as vitaminas A e E, que atuam como antioxidantes no organismo. "Além disso, a fruta contém betassitosterol, substância antiinflamatória que ajuda a diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue", afirma a nutricionista Roseli. Quando o assunto é potássio, por sua vez, a fruta ganha ainda maior destaque. Cada 100 g da fruta contém 485 mg do mineral. O alimento pode ser consumido puro, em saladas ou em uma elaborada guacamole.

Espinafre cozido
Para obter potássio sem se preocupar com as calorias, o jeito é optar por folhas verdes. Dentre elas, a que ganha maior destaque pela abundância do mineral é o espinafre. Em uma porção de 100 g, você consome 466 mg de potássio. O alimento ainda é rico em ferro, mas lembre-se de que para conseguir absorver esse nutriente é necessário ingeri-lo com alguma fonte de vitamina C, como a laranja. "Consumir espinafre também ajuda a prevenir alguns tipos de câncer e doenças oculares, graças ao carotenoide luteína nele presente", complementa a nutricionista Roseli.

Batata assada
Apenas 100 g de batata oferece 391 mg de potássio, fazendo com que este alimento seja um bom aliado de quem sofre de hipertensão. A batata também ganha destaque por ser uma ótima fonte de carboidratos e não conter muita gordura. O alimento ainda contém vitaminas do complexo B e vitamina C.

Banana
Embora não seja a principal fonte de potássio, a banana é o alimento mais lembrado quando se fala no nutriente. Em 100 g da fruta, é possível obter 358 mg de potássio. Já a ideia de que a fruta previne cãibras não passa de mito. Beber água e repor o sódio perdido durante a prática de atividade física é o que é, de fato, eficaz para evitar o incômodo. Por fim, a banana ainda funciona como um calmante, relaxando músculos estressados e promovendo a liberação de hormônios que geram a sensação de bem-estar, aponta a nutricionista Roseli.

Feijão preto cozido
Se você precisa consumir mais potássio, talvez seja uma boa ideia optar pelo feijão preto. Uma porção de 100 g da semente oferece 355 mg de potássio. Seu consumo também fornece boas quantidades de ferro, fibras, fósforo e cálcio. Combinado com o arroz, então, o prato aumenta ainda mais seu valor nutritivo. Os aminoácidos - compostos que formam as proteínas - que faltam em um podem ser encontrados no outro.

Molho de tomate
molho de tomate não só vai bem em massas como também é uma boa fonte de potássio. Uma latinha com 100 g oferece 331 mg do mineral. "Se possível, prepare você mesmo o molho, pois os industrializados são riquíssimos em açúcar, sódio conservantes e aromatizantes", recomenda a nutricionista Maria Fernanda. O molho de tomate também oferece boa quantidade de um fitoquímico chamado licopeno, que ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer, graças ao seu poder antioxidante.

Mamão papaia
"O mamão também pode ser uma opção para o consumo de potássio", aponta a nutricionista Maria Fernanda. Um pedaço de 100 g oferece 257 mg do nutriente. A melhor forma de consumi-lo é cru no café da manhã e, se possível, acompanhado de aveia ou sementes de linhaça e chia. O mamão é rico em licopeno, vitamina C e possui uma enzima chamada papaína que auxilia na digestão.