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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Carrapatos no verão: saiba como prevenir e tratar a infestação em seu pet

 


Parasita pode passar despercebido em meio aos pelos até mesmo em animais que não saem de apartamentos, lembra veterinária

 

Para alguns tutores, a chegada do verão traz consigo uma figurinha carimbada que sinaliza a necessidade de cuidados especiais nos períodos de sol e calor intenso, intercalado com chuvas: o carrapato. O minúsculo parasita pode até passar desapercebido em meio aos pelos do seu pet, mas isso não diminui os problemas que pode trazer à saúde.

 

Os carrapatos estão por tudo: cidade, serra e praia. Com sorte, a gente depara com ele ainda colado no seu bichinho. Por que sorte? Pois, uma vez caindo do seu mascote, o parasita pode colocar mais de mil ovos no ambiente em que vive - e solo contaminado é osso duro de roer quando o assunto é extermínio de carrapatos.

 

O que carrapato faz com o hospedeiro?

Carrapatos podem ser vetores de outras doenças por meio do seu aparelho bucal. Ao picar o mascote, sua saliva pode estar infectada com outros parasitas, que podem trazer anemia ao seu mascote. Além disso, a ferida que causa essa picada pode ser fonte de outros problemas, como dermatites e bicheiras.

 

O que fazer para evitar que o carrapato suba no meu pet?


Felizmente, hoje há excelentes produtos que deixam não apenas carrapatos, mas pulgas e dirofilárias bem longe do seu mascote. Às vezes, o produto não impede que o carrapato suba pelo acima, mas corta seu ciclo reprodutivo, o que também é um problema. Verifique qual opção melhor se adapta ao seu mascote.

Atualmente, pode-se fazer uso até mesmo a pastilhas mastigáveis. E, no período de verão, não economize na segunda aplicação. Muitos fabricantes preconizam aplicação mensal para potencializar o efeito protetor de seus produtos.

 

Como saber se meu pet está com carrapato?

Essa é a questão: nem sempre você sabe que seu pet tem carrapato. Isso porque um ou dois dias depois de passear com ele pode ser visível pequenas “verrugas” em algumas partes do corpo - costumam dar as caras no pescoço, parte interna das coxas, entre os dedos e base da cauda.

Mas, dependendo da fome do parasita, as marcas podem estar em qualquer lugar. E se o pelo do seu mascote é alto, talvez passe despercebida a presença do carrapato. Às vezes, você nem precisa sair de casa para ter os  minúsculos bichinhos no seu ambiente.

Se você tem a sorte de encontrar o carrapato colado na pele do animal, ainda há chance de encerrar o ciclo. Contudo, depois de cinco ou seis dias, o parasita cai no solo para por os ovos. E depois de um mês, aproximadamente, será possível verificar a presença assídua dele na pele do mascote.

 

O que fazer quando você encontra carrapatos colado no seu mascote?

Embora muitos veterinários orientem a buscar auxílio para a remoção - às vezes, o aparelho bucal fica grudado na pele e deixa aberto o ferimento -, deixar que ele sugue sangue do animal pode ser igualmente desastroso.  Por estar na serra ou na praia, pode ser difícil ao tutor recorrer à assistência veterinária.

Se você vai passar um tempo fora de casa com seu mascote, saiba que no mercado pet existem pinças específicas para a remoção de carrapatos de forma mais eficaz. Mas, se você pretende puxar por conta própria, use as unhas bem rente à pele afetada para depois arrancar o parasita. Esta forma potencializa a chance de removê-lo em sua totalidade. Entretanto, o ferimento na pele prossegue edemaciado - inchado e vermelho -, podendo ser  necessário o uso de medicação.

Achou aquele "feijão marrom" grudado no pet? Não se assuste, mas não deixe de pedir orientação veterinária porque a "família indesejada" já pode estar se proliferando no seu carpete, e isso exige cuidados específicos para acabar com ela. Da mesma forma, seria interessante verificar se seu mascote não foi contaminado, por meio do carrapato, pela Erlichiose canina, o que se pesquisa com o auxílio de exame de sangue.


Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/mundo-pet/noticia/2021/02/carrapatos-no-verao-saiba-como-prevenir-e-tratar-a-infestacao-em-seu-pet-ckkyf4dfd0045017w1w5kx84e.html - Daisy Vivian - diplomada pela UFRGS em Medicina Veterinária e Jornalismo.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Por que é importante cuidar da saúde bucal do seu cão?


Uma boa saúde bucal pode prevenir doenças sérias no seu animal; confira as dicas

 

É necessário levar o animal anualmente ao médico veterinário para fazer o acompanhamento da saúde bucal

 

Aquele bafinho do seu cachorro pode indicar que algo não vai bem na  saúde dele. A higiene bucal bem realizada é a melhor forma de evitar o tártaro, um problema que, além de desagradável, pode gerar complicações graves.

 

As bactérias da boca podem migrar para outras partes do corpo do cão e ocasionar alterações no coração, rins, pulmão e no aparelho digestivo. “Grandes doenças podem ter como origem uma boca mal cuidada. Quando o cão engole a saliva, ele está levando para dentro do organismo aquelas bactérias”, explica o médico veterinário Paulo Corte Neto, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

 

Escove os dentes

A má saúde bucal se inicia com o acúmulo de placa bacteriana que pode evoluir para o tártaro. A escovação é o método mais seguro e eficaz de prevenir a formação da placa. Por isso, desde cedo, é necessário escovar semanalmente os dentes do cão.

Para escovar, recomenda-se o creme dental de uso veterinário. “O tutor vai precisar de muita calma no início e, até virar um hábito, o cão pode apresentar uma certa resistência. Existem cremes dentais com sabor de carne, bacon e frango que podem incentivar ao animal”, aconselha. Além disso, alguns pet shops oferecem o serviço de escovar os dentes junto ao banho e tosa.

 

Brinquedo e alimentação

Outra alternativa são os brinquedos de borracha, pelúcia ou corda. “Alguns cães têm o ato de morder, esse atrito faz com que remova a placa bacteriana, ajudando na limpeza”. Entretanto, cuidado com ossos naturais que vendem em pet shop. Eles são muito duros e ao morder pode causar fraturas no dente.

No mercado, existe também petiscos anti tártaro que auxiliam na remoção e são utilizados sob indicação do médico veterinário.

A ração do dia-a-dia também ajuda na remoção da placa. “Os animais que comem alimentação caseira, o cuidado é redobrado, porque não vai ter esse atrito e podem ter mais tártaro”, explica.

 

Retirada de tártaro

Uma vez que tenha aparecido o tártaro, não adianta tentar removê-lo em casa. A única forma de limpar o tártaro do cachorro é com um médico veterinário e anestesista, submetendo o animal a uma limpeza sob anestesia.

“É bom alertar que esse procedimento não é permitido sem anestesia! Tem alguns profissionais vendendo limpeza sem anestesia, como nós humanos fazemos. Porém os cães envolvem um outro tipo de cuidado. Eles não ficam quietinhos. Mesmo que manso, o aparelho tem que ir embaixo da gengiva e a anatomia é diferente.”, explica.

Por isso, o veterinário aconselha procurar uma equipe preparada e de confiança para realizar o procedimento.

 

Visite um veterinário

É necessário levar o animal anualmente ao médico veterinário para fazer o acompanhamento da saúde bucal.

Os cães pequenos, por possuírem pouco espaço entre os dentes, têm mais predisposição ao acúmulo da placa e a problemas causados à má higiene bucal. Pedro aconselha uma atenção redobrada.

 

Link deste artigo: https://canaldopet.ig.com.br/guia-bichos/2021-02-13/por-que-e-importante-cuidar-da-saude-bucal-do-seu-cao.html - Por Canal do Pet | | Rafaela  Bonilla - Shuttersock

terça-feira, 8 de setembro de 2020

12 coisas que vão te ajudar com seu pet


1- Vasilhas de alumio.

Você sabia que os cachorros e gatos preferem vasilhas de alumínio, simplesmente pelo fato da água ficar mais fresca e saborosa? Se não acredita faça o teste. Pegue uma vasilha de plástico e outra de alumínio, deixe por um tempo até que seu pet beba a água do pote.

2- Ração de gato e de cachorro são totalmente diferentes.
Os gatos e cães possuem intestinos diferentes por tanto, quando digerido o comportamento do corpo do animal será alterado.
Quando gato come comida a comida do cachorro o gato emagrece pois ele necessita de ingerir muitos nutrientes, mas a ração de cachorro não contem uma quantia alta de nutrientes (comparado ao dog, o gato tem um sistema digestivo bem falho que não ajuda para que ele ingira as quantidade necessária de vitaminas, vibras. etc...)

3- Água corrente.
Tanto gatos quanto cachorros gostam de água bem fresquinha,  por tanto para que seu bichinho se sinta bem é recomendável que a água não fique parada. Se a troca não for tão frequente aqui vamos lhe dar uma dica:
Use uma pequena fonte de água, eles adoram e a água sem irá estar fluindo.

4- Filhotes.
Os filhotes nascem cegos, surdos e sem dentes... Acho que essa você não imaginava, com o tempo os sentidos se apuram e acabam ficando melhor que o nosso.

5- Intestino digestivo.
Como já citamos a cima os cães e gatos tem um sistema digestivo muito diferente, no caso do cachorro ele consegue digerir mais nutriente que o sistema digestivo do gato. Caso o animal coma a ração do gato frequentemente ele pode ter problemas com obesidade (é normal que cães comam fezes de gatos, eles podem imaginar que seja ração por causa do cheiro e por causa que a ração de gato é mais saborosa).

6- Os cachorros não podem comer:
Abacate, alho, cebola, macadâmia, massa de pão, ossos, cafeína, álcool, xilitol e chocolate.

7- Os gatos não podem comer:
Lactose, limão, vinagre, alimentos salgados,cebola, alho, chocolate, abacate, frutas secas e cristalizadas, peixe cru, e atum.

8- Existe uma posição adequada para o gato se alimentar.
O esôfago do gato é posicionado de uma forma que incomoda o animal na hora de se alimentar, pois a comida quando colocada no chão causa mal-estar e refluxo por ser muito baixo. O correto e colocar um pequeno degrau em baixo de suas vasilhas para que fique em uma posição confortável

9- Cachorros tem varias profissões.
Os cães podem seguir 12 carreiras diferentes ou até mais:
1. Farejador.      7. Guia.
2. Modelo.         8. Terapeuta.
3. Guarda.          9. Salva-vidas.
4. Atleta.           10. Pastor.
5. Ator.              11. Puxadores de trenó.
6. Cuidador.      12. Caçadores.

10- Deixe ele sair para brincar.
Quando você fica irritado a única coisa que você quer é se distrair e sair um pouco, com o seu pet é a mesma coisa. Ele pode ficar muito irritado ao ponto de querer machucar alguém. Então leve-o para passear, rolar na grama e socializar, vai fazer muito bem para ele e para o dono.

11- Ele também precisa de amigos.
Esse caso é mais para cachorros mais pode acontecer com outros animais de estimação. Quando você deixa seu pet sozinho ele fica triste, podemos se dizer que ele é um neném que quer companhia o tempo todo, se você não tem tempo para isso é melhor arrumar um amigo para seu cachorro pois eles podem desenvolver depressão. Isso também ocorre quando o cachorro é abandonado depois que fica velho e os donos não querem mais.

12- Todo pet tem boa memória.
Todos os pet tem amor pelo seu dono e tem uma boa memória quando algo acontece seja bom ou ruim. Se você tiver um bichinho cuide dele e o leve para onde der para leva-lo, encha a mente do seu amigo de coisas boas e gentis, por mais que ele apronte. Faça-o feliz que eles vai te amar para o resto da vida.


sábado, 30 de maio de 2020

Veja dicas para dar banho no seu cachorro em casa


Associe o período antes e depois da higiene com outras interações agradáveis como mimos, carinhos e petiscos

Se seu cachorro já está parecendo uma estopa de caminhão pela falta de banho, talvez seja a hora de arregaçar as mangas e descobrir que dar banho no próprio pet não é uma tarefa tão assustadora assim. E pode até mesmo ser bastante divertida.

Uma vez que as restrições de sair à rua podem ganhar ainda mais fôlego, o jeito é adaptar o chuveiro ou o tanque da área de serviço para dar uma geral no cachorro que, vejam só, está cheirando a cachorro.

Lembre que pele e pelos limpos reduzem os ácaros e as doenças de pele que os animais peludos podem começar a desenvolver depois de ficarem muitas semanas sem cuidados higiênicos. Pronta para o desafio? Então vamos lá.

Fique zen
Primeiramente, tenha em mente que você NÃO PODE deixar seu pet sozinho no local do banho, ainda mais se este estiver nas alturas. Antes de partir para o banho em si, prepare o local com todos os acessórios, nada de deixá-lo sozinho por 15 segundos para buscar o xampu.

Local do banho
Cachorro pequeno? Pense no chuveiro, na pia ou até mesmo em uma bacia. O  importante é seu mascote se sentir seguro, sem riscos de tombos e escorregadas. Ainda mais se ele olhar para aquela função toda e sair correndo para se esconder debaixo do sofá.
Se não estivéssemos de quarentena, eu ia sugerir a compra de adesivos de chão, aqueles que a gente usa para crianças não escorregarem no piso. Na falta desse recurso, você pode usar uma toalha grossa ou um pedaço de carpete. Se seu mascote não sentir as pernas firmes, suas pretensões de dar um banho tranquilo vão correr ralo abaixo.

Algodão nos ouvidos
Colocar um tampãozinho de algodão nos ouvidos do seu pet pode ser prudente se você não está habituada a dar banho.

Aparadinhas
Quer dar uma aparadinha nos pelos das patas, do bumbum ou da barbicha do seu pet? Então faça antes do banho. Mas seus movimentos devem ser seguros e firmes. Se não tem esse domínio, melhor deixar para profissionais usarem a tesoura nos pelos de seu mascote depois do período de reclusão.

Temperatura da água
Água morna tem agradado a gregos e troianos, mas com o passar do tempo é possível perceber que alguns pets tendem a se sentir melhor recebendo uma água ligeiramente mais fria do que morna. Aproveite que não entramos no inverno para ainda fazer uso de uma água que não seja tão quente assim. Isso porque água com temperatura mais alta pode ressecar pele e pelos.

Nada de afobação
Você está de quarentena, lembra? Então pressa é algo que deve ter sumido da sua rotina. Nem pense em impor seu antigo ritmo de "anda! anda! anda!" ao seu cachorro - ainda mais se é a primeira vez que você está dando banho nele. Faça tudo com calma. Permita ao seu pet se sentir seguro ao seu toque. Só depois disso ele poderá relaxar e até gostar de receber uma água no lombo.

Movimentos suaves
Primeiramente, comece molhando as pernas do animal. Conforme ele vai relaxando, leve as mãos ao dorso e abuse das massagens. Deixe a cabeça para depois, quando ele estiver mais relaxado e confiante. Durante o banho, nada de puxões. Cuidado com xampu nos olhos e dê preferência para produtos para bebês, justamente por não provocar ardência ou machucar.
 A cabeça é a última parte a ser lavada e deve ser a primeira a ser enxaguada. Quanto ao corpo, passe xampu e enxágue duas vezes. Havendo necessidade, use condicionador, mas pouquinho. Cuidado que excesso de creme deixa o pelo com aspecto muito oleoso.

Toalhas secas e secador
Fechadas as torneiras, igualmente importante é se certificar de que o piso onde você vai secar seu pet também não seja escorregadio. Isso pode ser corrigido previamente com o auxilio de um tapetinho anti-derrapante que você pega emprestado de algum canto da casa.  E vale a pena lembrar: não abandone seu pet sozinho no local do banho para buscar toalhas, elas já devem estar ao alcance da mão.

Nunca deixe de secar seu pet
Não deixe o pelo do seu pet secando naturalmente! Se ficar molhado por muito tempo, podem aparecer micoses. Por conta disso, animais peludos exigem o secador, enquanto animais de pelo baixo podem se contentar com a toalha. Mas é bom dar uma secada com o aparelho mesmo em animais de pelo curto.
Conclua a secagem com o uso do secador em animais com pelagem densa. E cuidado para não deixar muito próximo o vento quente na pele porque machuca. Dessa forma, você causa fobia no animal em relação aos equipamentos acessórios, dificultando seus esforços para deixá-lo bem seco.

Últimas dicas
Modere o uso de talcos e perfumes. Os animais podem espirrar, o que é sinal de alergia.
E não esqueça de, ao final do banho,  remover os protetores de ouvido.
Banho é mais do que um ato de higiene, é o momento em que se verifica a saúde da pele do animal, possíveis ferimentos e presença de pulgas.
Associe o período antes e depois do banho com outras interações agradáveis como mimos, carinhos e petiscos. Vai ficar mais fácil e divertido para todos.


sábado, 11 de abril de 2020

Ter um cão diminui em 24% o risco de morte, afirma estudo


Pesquisa revelou que ter um cachorro traz benefícios à saúde, diminui riscos de morte por doenças cardiovasculares e melhora bem-estar

Uma pesquisa feita com pessoas de vários países revelou que ter um cachorro diminui em 24% as chances de mortalidade humana por diversas causas, quando comparado a quem não possui um pet em casa.

O estudo foi conduzido pela endocrinologista Carolina Kramer e publicado na revista Circulation, da Associação Americana do Coração (AHA, em inglês).

Para chegar ao resultado, a médica coletou dados de quase 4 milhões de pessoas de lugares como Estados Unidos, Canadá, Escandinávia, Nova Zelândia, Austrália e Reino Unido.

Além da redução de mortalidade geral, o estudo também apontou que há uma diminuição de 31% no risco de morte por doenças cardiovasculares - que são a maior causa de óbitos em todo o mundo.


Outra pesquisa, publicada no mesmo jornal com dados coletados na Suécia, ainda apontou que os cãezinhos também podem ajudar a prolongar a vida de quem já passou por algum problema sério de saúde.

Pessoas que já tiveram um infarto e moravam sozinhas com cães tiveram uma diminuição de 33% do risco de morte. Já aqueles que sofreram um AVC e viviam apenas com um cachorro em casa tiveram uma redução do risco em 27%, quando comparado a quem não tinha cães.

Cachorros e bem-estar
O estudo feito por Carolina Kramer ressaltou também que possuir um cachorro contribui beneficamente ao bem-estar, de forma que estimula atividades físicas, diminui o isolamento social, diminui a pressão sanguínea e melhora as taxas de colesterol.

Portanto, o menor risco de morte conectado aos donos de cães, segundo as pesquisas, poderia ser explicado pelo aumento da prática de exercícios físicos na rotina diária e diminuição da depressão e solidão.

Nenhum dos autores das pesquisas, no entanto, afirma que possuir um cachorro impacta diretamente no aumento da expectativa de vida. Eles sugerem tal relação, mas os resultados dependem de outros fatores, como o comportamento do dono, melhor estilo de vida, recursos financeiros, entre outros.

Vale acrescentar que uma pesquisa realizada por psicólogos das universidades de Miami e St. Louis, nos Estados Unidos, reforçou a ideia de que possuir animais de estimação traz benefícios ao bem-estar dos donos.

O grupo estudado, que possuía animais como cachorros e gatos, era menos solitário, tinha melhor autoestima, era mais extrovertido e se aproximava das pessoas com maior facilidade, quando comparado ao grupo sem animais de estimação.


domingo, 10 de janeiro de 2016

9 razões científicas para ter um cão

O cão tem sido um grande companheiro do homem por mais de 18.000 anos, tornando-se um dos primeiros animais domesticados na história.

Se você precisa de mais do que esse histórico para se convencer a ter um cãozinho, confira abaixo fatos científicos que explicam por que devemos ter amigos peludos:

1. Os cães nos fazem rir
Pessoas que possuem cães riem mais, de acordo com um estudo publicado na revista Society & Animals.
Pesquisadores pediram a pessoas que possuíam cães, gatos, ambos ou nenhum para registrar quantas vezes riam ao longo de um dia. Aqueles que possuíam apenas cães, ou cães e gatos registraram rir mais do que os outros dois grupos.

2. Os cães são leais

A origem do cão doméstico atual remonta entre 18.800 e 32.100 anos atrás, quando eles evoluíram a partir dos lobos. Lobos são conhecidos por viverem em grupos e desenvolverem laços fortes entre os membros da matilha. É esse comportamento que torna os cachorros tão leais.
Stephen Zawistowski, conselheiro da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais, explica que os cães veem seus donos humanos como membros de seu grupo e, portanto, formam o mesmo vínculo estreito que fariam com seus familiares caninos.

3. Somos mais sociais com um cão
No Reino Unido, uma equipe de cientistas da Universidade de Liverpool e da Universidade de Bristol descobriram que pessoas com cães eram mais propensas a encontrar outras pessoas também donas de cães do que pessoas que não possuem um cão. Isso faz sentido porque donos de cães são mais propensos a sair de casa em caminhadas, e encontrar com outras pessoas que também estão andando com seus cães.

4. Cães nos mantêm saudáveis
Cães podem até nos proteger de problemas de saúde. Crianças nascidas em famílias com um cão têm um risco menor de desenvolver asma e alergias. A razão é a poeira.
Um estudo publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos EUA, mostrou que ratos expostos à poeira de domicílios onde cães podiam ficar dentro de casa desenvolveram uma comunidade alterada de micróbios em seu intestino, que protegia contra alérgenos.

5. Somos mais ativos com cães
A obesidade é uma grande preocupação de saúde hoje, por isso é importante fazer exercício físico regular. Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (EUA) relataram em 2011 que 60% dos donos de cães que levavam seu animal para caminhadas regulares faziam a quantidade de exercício moderado ou vigoroso recomendada pelas agências de saúde nacionais.
Além disso, os idosos que andavam com seus cães tinham uma rotina de exercícios mais regular e eram mais aptos fisicamente do que idosos que caminhavam com outras pessoas, de acordo com um estudo publicado no Journal of Psychosocial Nursing and Mental Health Services em 2010.

6. Cães salvam vidas
Os cães podem ajudar outros animais de várias formas. Recentemente, um gato afortunado da Flórida, nos EUA, foi salvo por uma transfusão de sangue de um cão. Alguns cães são doadores universais, como com certos seres humanos.
Os cães também podem salvar nossas vidas, por exemplo, agindo como um sistema de alerta para pacientes que sofrem de convulsões. Cães treinados podem detectar o início de uma convulsão até 15 minutos antes dela ocorrer. Também podem ajudar a diagnosticar cânceres pelo cheiro. Ou identificar drogas e bombas. Ou simplesmente agirem como verdadeiros heróis quando estamos em perigo (você já deve ter ouvido histórias de cães que salvaram crianças do afogamento e outras coisas do tipo).

7. Os cães nos dão um senso de propósito
Os cães são excelentes companheiros para qualquer um, mas especialmente para os idosos. Em um estudo publicado no Journal of Social Psychology, idosos que tinham um cachorro relataram sentirem-se mais satisfeitos com seu estado social, físico e emocional do que aqueles sem um cão.

8. Os cães nos dão confiança
Em um estudo, participantes foram avaliados antes e depois de ter adquirido um companheiro canino. Em geral, os participantes relataram maior senso de autoestima, melhores hábitos de exercício e menos medo do crime depois de dez meses de terem um cão.

9. Os cães nos deixam realmente mais felizes
O simples ato de fazer contato visual com o seu amigo peludo pode liberar uma substância química chamada oxitocina no nosso organismo, que nos faz nos sentir bem. Em um estudo que mediu os níveis de oxitocina de dois grupos de proprietários de cães, o grupo que foi instruído a não olhar diretamente para o seu cão teve níveis mais baixos do que o grupo que fez contato visual regular.
Outra pesquisa descobriu que os donos de cães que viam seus animais como uma companhia social eram “menos deprimidos, menos solitários, tinham maior autoestima, eram mais felizes e tendiam a experimentar menos estresse”. [ScienceAlert]