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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

H3N2 x COVID-19: veja as diferenças entre as doenças virais


Embora ambas se manifestem de forma semelhante, a velocidade de transmissão e parte dos sintomas são distintos

 

Em meio à queda dos casos de coronavírus no Brasil e à monitoração da nova cepa Ômicron, um aumento repentino nos casos de gripe tem alarmado a população e as autoridades sanitárias do país. Esse novo surto da doença, causada pelo vírus Influenza, preocupa pela rapidez com que se espalha e também pela gravidade, provocando mortes em alguns Estados.

 

Diante disso, os centros de pesquisa Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Instituto Adolfo Lutz e o Instituto Evandro Chagas estão fazendo a vigilância das atuais ocorrências da doença, causada pela variante H3N2 - também batizada de Darwin, em referência à cidade em que foi sequenciada, na Austrália.

 

Embora seja uma cepa diferente, os sintomas provocados por ela são os mesmos da gripe comum. Por consequência, a doença pode ser facilmente confundida com outras síndromes respiratórias, principalmente a COVID-19, que ainda está em status de pandemia ativa. Portanto, saiba como diferenciar os dois quadros:

 

COVID-19 ou H3N2: como diferenciar?

Em termos de manifestações clínicas, tanto o H3N2 quanto o coronavírus podem apresentar sintomas semelhantes em vários aspectos, como febre, mal-estar, fraqueza muscular (astenia) e dor de cabeça.

 

"Nesses casos, é muito difícil distinguir o agente etiológico apenas pela história e pelo exame físico. O recomendado é isolar o paciente imediatamente, independentemente do vírus", explica Gabriel Garcez, diretor médico do Grupo Conexa.

 

A falta de ar, segundo Garcez, pode se dar apenas por congestão nasal ou por complicações do sistema respiratório, tais como pneumonia bacteriana e agravamento de asma.

 

A velocidade da transmissão também é um importante ponto de diferenciação entre os dois vírus. Em casos de influenza, os sintomas são mais intensos nas primeiras 48 horas. Já o coronavírus apresenta sintomas mais intensos a partir do 5º ou 6º dia de infecção.

 

Além desses pontos, a perda do paladar e/ou do olfato é um sintoma exclusivo do SARS-CoV-2. Esses sinais são mais característicos na cepa original da COVID-19 e também da variante Delta. Compare a seguir os principais sintomas de cada doença:

 

Gripe H3N2

 

Tosse

Forte dor de garganta

Coriza ou nariz congestionado

Dor de cabeça e dores no corpo

Febre

Fadiga

Diarreia.


COVID-19


Febre

Tosse seca

Dificuldade para respirar ou falta de ar

Coriza

Dor de garganta

Perda de olfato e/ou de paladar

Dor de cabeça

Cansaço

Náusea, vômitos e diarreia

Diminuição do apetite.

 

De acordo com Carlos Machado, clínico geral e especialista em Medicina Geral Preventiva e do Envelhecimento, os vírus da família HN (Influenza) são agentes que atacam o pulmão, ao invés do organismo como um todo - que é o que ocorre em casos de infecção pelo coronavírus.

 

"Os coronavírus [...] são muito mais graves, porque eles comprometem o corpo inteiro. Você tem uma infecção respiratória e também uma infecção que provoca trombose no sangue, miocardite, encefalite, ou seja, provoca muitas lesões em todos os órgãos. Então, o coronavírus é muito mais agressivo e muito mais contagioso [que o vírus Influenza]", esclarece o especialista.

 

H3N2 em crianças

De acordo com o médico Gabriel Garcez, diferente do que acontece na COVID-19, crianças são consideradas grupo de risco para a infecção por Influenza A e podem evoluir com quadros clínicos mais graves. "Uma das explicações para isso é a complicação comum para otites e sinusites bacterianas", explica.

 

Ainda segundo o especialista, não é raro crianças apresentarem também bronquiolite, uma infecção pulmonar viral que provoca a inflamação das vias aéreas mais estreitas do pulmão, e pode levar a internações.

 

Vacina da gripe protege contra o vírus H3N2?

Por conta da facilidade de transmissão dos vírus da gripe, é importante seguir uma série de cuidados para se proteger da doença, o que, eventualmente, inclui tomar a vacina contra a gripe. Porém, de acordo com um estudo realizado pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, os imunizantes disponíveis não protegem contra a variante Darwin.

 

Em uma entrevista prévia ao Minha Vida, Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde de São Paulo, esclareceu que as vacinas aplicadas até então no Estado foram para enfrentar especificamente o vírus H1N1 e, por isso, a cepa H3N2 exigiria outro imunizante.

 

Alguns especialistas acreditam que as vacinas possam ter certo grau de efetividade contra a variante. Entretanto, a tática de combater uma cepa nova com um imunizante já existente, chamada de proteção cruzada, costuma apresentar um nível de efetividade baixo.

 

Em função disso, é importante adotar algumas atitudes que podem prevenir contra o H3N2 - e que não fogem do que é recomendado também para a pandemia de COVID-19, como distanciamento social, higiene constante das mãos, uso de máscaras e evitar ambientes pequenos e mal ventilados. "Mais importante que o tratamento é a prevenção. [...] Caso esteja com sintomas, ficar em casa é uma medida importante", finaliza Garcez.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38372-h3n2-x-covid-19-veja-as-diferencas-entre-as-doencas-virais - Escrito por Susana Targino - Redação Minha Vida


Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.

Tiago 5:16


terça-feira, 9 de novembro de 2021

Enxaguante bucal inativa vírus da covid-19

Células infectadas com SARS-CoV-2. No campo de maior ampliação, à direita, é possível observar as vesículas em detalhes.

Ftalocianina

 

Pesquisadores brasileiros conseguiram produzir em escala industrial uma substância derivada do corante ftalocianina que é capaz de inativar o SARS-CoV-2, vírus causador da covid-19.

 

A ftalocianina de ferro possui grupos aniônicos - átomos com carga negativa - que ativam o íon de ferro situado no centro da molécula, tornando-a capaz de se ligar ao oxigênio presente no ar e torná-lo reativo.

 

Dessa forma, o oxigênio passa a se comportar como o ozônio ou a água oxigenada (peróxido de hidrogênio), causando danos oxidativos em microrganismos como vírus, fungos e bactérias.

 

Testes feitos no Instituto de Ciências Biomédicas da USP demonstraram que a substância reduziu em 99,96% a carga viral em culturas de células, sem causar alterações metabólicas, os chamados efeitos citotóxicos.

 

Já um ensaio clínico conduzido por pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Bauru revelou que o uso intensivo de um enxaguante bucal contendo a mesma a substância antiviral por pacientes internados em um hospital público da cidade, em estágio inicial da infecção, contribuiu para diminuir os sintomas e o tempo de internação.

 

"A molécula é capaz de se ligar ao oxigênio presente no ar. Quando ocorre essa ligação, o oxigênio torna-se mais ativo, causando danos oxidativos no vírus," explicou o professor Koiti Araki, coordenador do projeto.

 

Enxaguante bucal contra covid

 

As análises indicaram que o tempo médio de internação do grupo de 20 pacientes que fizeram gargarejo e enxague com o antisséptico à base da nova substância, cinco vezes ao dia e por um minuto até a alta hospitalar, foi significativamente menor em comparação com os que fizeram o mesmo procedimento usando um enxaguatório sem o produto.

 

"Já testamos no laboratório vários antivirais que funcionaram contra o SARS-CoV-2, mas nenhum em uma concentração tão baixa quanto essa molécula," comparou o professor Edison Luiz Durigon, membro da equipe. "O composto tem ação imediata contra o vírus. As reações oxidativas provocadas por ele destroem o envoltório lipoproteico do novo coronavírus".

 

Caso os produtos sejam aprovados pelas autoridades de saúde, a ideia é que possam ser usados como tratamento adjuvante, reduzindo a carga viral na fase inicial da infecção, enquanto o sistema imune se prepara para produzir anticorpos e combater o vírus.

 

"Com a diminuição da carga viral, a infecção será mais lenta, o que dará tempo para o sistema imune combatê-la. Quando começar a ter uma quantidade de vírus maior em outros tecidos que o enxaguatório não atinge, o sistema imune já estará ativo para combatê-los," explicou Durigon.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Beneficial effects of a mouthwash containing an antiviral phthalocyanine derivative on the length of hospital stay for COVID-19: randomised trial

Autores: Paulo Sérgio da Silva Santos, Bernardo da Fonseca Orcina, Rafael Rahal Guaragna Machado, Fabiano Vieira Vilhena, Lucas Marques da Costa Alves, Mariana Schutzer Ragghianti Zangrando, Rodrigo Cardoso de Oliveira, Mariana Quirino Silveira Soares, Andréa Name Colado Simão, Emilene Cristine Izu Nakamura Pietro, Juliana Pescinelli Garcia Kuroda, Ivanilda Aparecida de Almeida Benjamim, Danielle Bastos Araujo, Sérgio Hiroshi Toma, Lourival Flor, Koiti Araki, Edison Luiz Durigon

Publicação: Nature Scientific Reports

Vol.: 11, Article number: 19937

DOI: 10.1038/s41598-021-99013-5

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=enxaguante-bucal-inativa-virus-covid-19&id=15012&nl=nlds - Com informações da Agência Fapesp - Imagem: Edison Durigon/ICB-USP


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos…

Efésios 4:32


quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Maior estudo sobre dose de reforço da vacina confirma alta eficácia


Trabalho realizado em Israel mostrou que risco de hospitalização por covid-19 é 93% menor em pessoas que tomam três doses ante aquelas que tomam duas

 

Pesquisadores do Clalit Research Institute (Israel) e da Universidade Harvard (EUA) analisaram um dos maiores bancos de dados integrados de registros de saúde do mundo para examinar a eficácia da terceira dose da vacina da Pfizer/BioNTech BNT162B2 contra a variante delta do vírus SARS-CoV-2. O estudo fornece a maior avaliação revisada por pares da eficácia de uma terceira dose de “reforço” de uma vacina contra a covid-19 em um ambiente de vacinação em massa em todo o país. Realizado em Israel, o estudo foi publicado na revista The Lancet.

 

Muitos países estão experimentando um ressurgimento de infecções por SARS-CoV-2, apesar das campanhas de vacinação até agora bem-sucedidas. Isso pode ser devido à maior infecciosidade da variante delta (B.1.617.2) do SARS-CoV-2 e à diminuição da imunidade das vacinas administradas meses antes. Diante do ressurgimento atual, vários países estão planejando administrar uma terceira dose de reforço da vacina de RNA mensageiro (mRNA) contra a covid-19, como as da Pfizer/BioNTech e do laboratório Moderna.

 

Avaliação mais precisa

O estudo sugere que uma terceira dose de vacina é eficaz na redução de desfechos graves relacionados à covid-19 em comparação com indivíduos que receberam duas doses de vacina há pelo menos cinco meses. É o primeiro a estimar a eficácia de uma terceira dose de uma vacina de mRNA contra a covid-19 – BNT162b2, especificamente – contra desfechos graves com ajuste para vários fatores de confusão possíveis, incluindo comorbidades e características comportamentais. O grande tamanho do estudo também permite uma avaliação mais precisa da eficácia da vacina em diferentes períodos de tempo, diferentes subpopulações (por sexo, idade e número de comorbidades) e diferentes resultados graves (que são mais raros e, portanto, requerem um tamanho de amostra maior). Um ensaio clínico recente conduzido pela BioNTech incluiu um tamanho de amostra menor e não estimou os efeitos da terceira dose para desfechos mais graves.

 

O estudo ocorreu de 30 de julho de 2021 a 23 de setembro de 2021, coincidindo com a quarta onda de infecção e doença por coronavírus em Israel, durante a qual a variante delta (B.1.617.2) foi a cepa dominante no país para novas infecções (com muito poucas exceções).

 

Os pesquisadores revisaram os dados de 728.321 indivíduos com 12 anos ou mais que receberam a terceira dose da vacina BNT162b2. Esses indivíduos foram cuidadosamente pareados 1:1 com 728.321 indivíduos que receberam apenas duas injeções da vacina BNT162b2 pelo menos cinco meses antes. A correspondência foi baseada em um amplo conjunto de atributos demográficos, geográficos e relacionados à saúde associados ao risco de infecção, risco de doença grave, estado de saúde e comportamento de busca por saúde. Os indivíduos foram designados a cada grupo dinamicamente com base em seu status de vacinação em mudança (198.476 indivíduos mudaram da coorte não vacinada para a coorte vacinada durante o estudo). Múltiplas análises foram conduzidas para garantir que a eficácia estimada da vacina fosse robusta a possíveis vieses. O estudo incluiu um total de mais de 12 milhões de dias de estudo somando-se as pessoas pesquisadas.

 

Alta eficácia

Os resultados mostram que, em comparação com indivíduos que receberam apenas duas doses cinco meses antes, indivíduos que receberam três doses da vacina (7 dias ou mais após a terceira dose) tiveram risco 93% menor de hospitalização por covid-19, 92% menor risco de covid-19 grave e 81% menor risco de morte relacionada à doença. A eficácia da vacina foi considerada semelhante para diferentes sexos, grupos de idade (idades entre 40-69 e 70+) e número de comorbidades.

 

O estudo também incluiu uma análise em nível de população que descobriu que as taxas de infecção começaram a cair para cada grupo de idade 7 a 10 dias depois que esse grupo de idade se tornou elegível para a terceira dose.

 

“Esses resultados mostram de forma convincente que a terceira dose da vacina é altamente eficaz contra desfechos graves relacionados à covid-19 em diferentes grupos de idade e subgrupos populacionais, uma semana após a terceira dose. Esses dados devem facilitar a tomada de decisões políticas informadas”, disse o prof. Ran Balicer, autor sênior do estudo, diretor do Clalit Research Institute e diretor de inovação da Clalit.

 

O prof. Ben Reis, diretor do Grupo de Medicina Preditiva do Programa de Informática em Saúde Computacional do Boston Children’s Hospital e da Escola de Medicina de Harvard (EUA), comentou: “Até o momento, um dos principais motores da hesitação vacinal tem sido a falta de informações sobre a eficácia da vacina. Este cuidadoso estudo epidemiológico fornece informações confiáveis ​​sobre a eficácia da terceira dose da vacina, que esperamos seja útil para aqueles que ainda não decidiram sobre a vacinação com uma terceira dose”.

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/maior-estudo-sobre-dose-de-reforco-da-vacina-confirma-alta-eficacia/ - Crédito: Pixabay/CC0 Public Domain


Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!

Salmo 133:1


quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Covid-19: Sem máscaras, dois metros de distância não são suficientes


As simulações mostram o espalhamento das partículas da tosse até sua deposição - sobre outra pessoa, nas paredes, teto ou no chão.

 

Máscara e distanciamento

 

Enquanto a maioria das diretrizes de saúde pública recomendam o distanciamento físico de dois metros para pessoas de diferentes domicílios, pesquisadores dos EUA e do Canadá confirmaram que o distanciamento por si só não é suficiente para prevenir a propagação da covid-19 em ambientes fechados.

 

A equipe descobriu que, quando as pessoas não usam máscaras, mais de 70% das partículas transportadas pelo ar ultrapassam o limite de dois metros em meros 30 segundos. Em contraste, menos de 1% das partículas cruzam a marca de dois metros se as pessoas que as exalaram estiverem usando máscaras.

 

De fato, usar uma máscara em ambientes fechados pode reduzir a faixa de contaminação de partículas transportadas pelo ar em cerca de 67%.

 

"Máscaras obrigatórias e boa ventilação são extremamente importantes para conter a disseminação de cepas mais contagiosas de covid-19, especialmente durante a temporada de gripe e meses de inverno, à medida que mais pessoas se socializam em ambientes fechados," disse o professor Saad Akhtar, da Universidade McGill (Canadá).

 

Assim, para evitar a propagação da covid-19 em ambientes fechados, a equipe recomenda manter o uso de máscaras em ambientes fechados, bem como o distanciamento físico de dois metros.

 

Simulando a dinâmica da tosse

 

Para chegar a essas conclusões, a equipe desenvolveu um programa de computador para simular com precisão a dinâmica da tosse em espaços internos.

 

A ventilação, a postura da pessoa e o uso de máscara impactam significativamente a disseminação dos biocontaminantes. Já o impacto da idade e do sexo foi marginal, fatores que foram estudados por causa da hipotética "maior força" da tosse dos homens e das pessoas mais jovens.

 

A tosse é uma das principais fontes de propagação de vírus transportados pelo ar de indivíduos sintomáticos.

 

"Este estudo avança na compreensão de como as partículas infecciosas podem se espalhar de uma fonte para seu entorno e pode ajudar os formuladores de políticas e governos a tomar decisões informadas sobre as diretrizes para máscaras e distanciamento em ambientes internos," disse Akhtar.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Implication of coughing dynamics on safe social distancing in an indoor environment - A numerical perspective

Autores: Jayaveera Muthusamy, Syed Haq, Saad Akhtar, Mahmoud A. Alzoubi, Tariq Shamim, Jorge Alvarado

Publicação: Building and Environment

DOI: 10.1016/j.buildenv.2021.108280

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=covid-19-sem-mascaras-dois-metros-distancia-nao-suficientes&id=14997 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Jayaveera Muthusamy et al. - 10.1016/j.buildenv.2021.108280


E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.

1 João 5:14


quarta-feira, 20 de outubro de 2021

É improvável que pessoas vacinadas morram de Covid-19, diz estudo


Pesquisa Italiana mostra que há risco apenas para idosos muito velhos e com outras doenças preexistentes

 

Após receber duas doses de vacinas contra a Covid-19 ou a dose única, é altamente improvável que uma pessoa saudável morra da infecção provocada pelo novo coronavírus, segundo um estudo do Italian National Institute of Health (ISS), publicado nesta quarta-feira (20/10).

 

O risco está concentrado apenas entre os idosos mais velhos, que já tenham doenças preexistentes. Os pesquisadores analisaram – entre 1º de fevereiro e 5 de outubro deste ano – os prontuários médicos de 842 pessoas que morreram de Covid-19 no país. Desses, 671 indivíduos não haviam sido vacinados e 171 foram a óbito mesmo depois de estarem totalmente vacinados.

 

Entre os vacinados que faleceram, a maior prevalência foi identificada entre as pessoas com idade média de 85 anos e cinco doenças subjacentes, como problemas cardíacos, demência e câncer. Entre os que não receberam a vacina, a média foi de 78 anos e quatro doenças.

 

A Itália registrou 38.096 óbitos provocados pela Covid-19 no período da pesquisa, 33.620 pessoas não tinham sido imunizadas contra a infecção, 2.130 haviam recebido a primeira dose ou foram infectadas logo após a vacinação, na janela de formação dos anticorpos, e 1.440 estavam totalmente vacinadas, segundo o relatório do ISS divulgado pela agência Reuters.

 

Fonte: https://www.metropoles.com/saude/e-improvavel-que-pessoas-vacinadas-morram-de-covid-19-diz-estudo - Bethânia Nunes - Vinícius Schmidt/Metrópoles


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


sábado, 2 de outubro de 2021

Vacinados contra COVID-19 transmitem o vírus por menos tempo


Estudo realizado nos EUA aponta que, além de eliminarem o vírus mais rápido, pessoas imunizadas têm tempo menor de contágio

 

Atualmente, mais de 145 milhões de brasileiros já receberam ao menos uma dose da vacina contra a COVID-19, segundo dados coletados pelo Consórcio de veículos de imprensa. Esse número aponta que a vacinação no Brasil está progredindo e, consequentemente, deve impactar os índices de transmissão.

 

De acordo com um estudo realizado por imunologistas e epidemiologistas estadunidenses, pessoas que foram imunizadas contra o coronavírus, além de apresentarem menores chances de se infectar, também eliminam o vírus mais rápido do organismo. Assim, caso infectadas, transmitem o vírus por menos tempo em comparação a pessoas que não foram vacinadas.

 

O artigo pré-publicado no medRxiv analisou a transmissão entre 173 pessoas contaminadas e mediu o tempo até o corpo atingir a carga viral máxima e a eliminação total do vírus. Os participantes da análise eram funcionários e jogadores da Associação Nacional de Basquete dos Estados Unidos (NBA).

 

O estudo concluiu que o pico de carga viral foi atingido no 3º dia de acompanhamento, tanto em pessoas vacinadas quanto em não vacinadas. Já em relação à eliminação do vírus, os vacinados tiveram um resultado mais rápido. Por volta do 5º dia, já estavam livres do coronavírus, enquanto os não vacinados levaram de sete a oito dias para zerar a carga viral.

 

Tempo menor de transmissão

Com a carga viral zerada mais rapidamente, os imunizados contra o coronavírus acabam ficando menos tempo suscetíveis a transmitir o vírus para outras pessoas. A partir disso, o estudo concluiu que a vacinação, além de evitar a progressão da doença para casos mais graves, pode reduzir as taxas de transmissão.

 

Uma outra pesquisa, publicada no New England Journal of Medicine, confirmou os efeitos da imunização sobre a transmissão do vírus. O levantamento britânico concluiu que a transmissão entre pessoas que moram na mesma residência caiu em 50% através da vacinação.

 

Apesar do avanço da vacinação no país, existem ainda altos índices de pessoas não vacinadas. Por isso, é essencial que os cuidados e as medidas sanitárias sejam respeitados, como o uso de máscara e o distanciamento social, importantes ferramentas de controle de transmissão do vírus.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/37989-vacinados-contra-covid-19-transmitem-o-virus-por-menos-tempo - Escrito por Murilo Feijo - Redação Minha Vida


Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

1 Tessalonicenses 5:16-18


sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Pessoas ativas respondem melhor à vacina contra covid-19


A pesquisa foi feita com 1.095 voluntários e os que se mantiveram ativos fisicamente apresentaram melhor resposta ao imunizante

 

Manter-se fisicamente ativo pode ser uma estratégia para turbinar a resposta imune induzida por vacinas contra a covid-19. Essa é a conclusão de um estudo feito com 1.095 voluntários por pesquisadores da USP e colaboradores. Os dados foram divulgados segunda-feira, dia 09 de agosto, na plataforma Research Square, ainda sem revisão por pares.

 

O benefício proporcionado pela atividade física foi observado principalmente entre os participantes que se mantinham ativos ao menos 150 minutos por semana e não apresentavam comportamento sedentário, ou seja, não passavam mais de oito horas diárias sentados ou deitados. Considerou-se como “tempo ativo” tanto aquele dedicado aos exercícios e outras atividades de lazer (caminhada, corrida, dança, natação, passear com o cachorro etc.), como também às atividades domésticas (limpar a casa, cuidar do jardim, lavar a roupa na mão), ao trabalho (carregar pesos, realizar consertos) e aos deslocamentos de rotina (andar a pé ou de bicicleta até o trabalho, o supermercado ou a escola, por exemplo). O nível de atividade física foi mensurado por meio de entrevistas telefônicas. Foram considerados “ativos” os voluntários que relataram ao menos 150 minutos de atividades semanais, somando os vários domínios analisados.

 

“Uma pessoa que corre durante uma hora todos os dias e passa o resto do tempo sentada em frente a uma tela é considerada ativa e sedentária ao mesmo tempo. Nós combinamos esses dois conceitos diferentes em nossa análise”, explica Bruno Gualano, professor da Faculdade de Medicina (FM) da USP e primeiro autor do artigo. “Quando olhamos para os dados, percebemos claramente que eles formam uma ‘escadinha’: no alto, com a melhor resposta vacinal, estão os ativos não sedentários. Na sequência, vêm os indivíduos ativos e sedentários. Por último, os inativos e também sedentários”, conta.

 

Todos os participantes da pesquisa foram imunizados com a CoronaVac entre fevereiro e março de 2021. Amostras de sangue para análise foram coletadas logo após a aplicação da segunda dose, bem como 28 e 69 dias depois. A qualidade da resposta vacinal foi avaliada por meio de diversos testes laboratoriais, sendo os principais aqueles que mensuram a produção total de anticorpos contra o sars-cov-2 (IgG total) e a quantidade específica de anticorpos neutralizantes (NAb) – aqueles capazes de impedir a entrada do vírus na célula humana.

 

De acordo com o critério adotado pelos pesquisadores, atingiram a chamada “soroconversão” os voluntários que no exame de IgG total apresentaram pelo menos 15 unidades arbitrárias (UA) de anticorpos por mililitro (mL) de sangue. No caso dos anticorpos neutralizantes, considerou-se uma resposta positiva quando, no ensaio in vitro feito com o plasma sanguíneo, observou-se ao menos 30% de inibição da ligação entre o sars-cov-2 e o receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2, na sigla em inglês) – proteína existente na superfície de algumas células humanas à qual o vírus se conecta para viabilizar a infecção.

 

Análise dos dados

Como informa Gualano, o objetivo primordial do projeto de pesquisa de qual seu artigo é fruto era avaliar a segurança e a efetividade da CoronaVac em portadores de doenças reumáticas autoimunes, entre elas artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, artrite psoriática, vasculite primária e esclerose sistêmica. Grande parte desses pacientes faz uso de medicações que reduzem a atividade do sistema imune e, portanto, uma resposta vacinal mais fraca era esperada.

 

Um primeiro trabalho publicado na Nature Medicine, sob a coordenação da professora  Eloísa Bonfá, da FM, confirmou a segurança da vacina e mostrou que ela induzia uma resposta aceitável, ainda que reduzida, nesse grupo de pacientes (leia mais matéria agência Fapesp).

 

“Neste segundo estudo, buscamos avaliar a hipótese de que um estilo de vida ativo poderia fortalecer a resposta vacinal tanto na população de imunossuprimidos quanto em indivíduos sem doença autoimune. E de fato é isso que nossos dados indicam”, diz Gualano, que coordena um projeto temático financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) relacionado ao tema.

 

Foram incluídos na análise final 898 pacientes imunossuprimidos. Desses, 494 foram classificados como ativos e 404 como inativos. Além disso, como uma espécie de grupo controle, participaram 197 voluntários sem doença autoimune – 128 ativos e 69 inativos.

 

Um modelo matemático foi usado pelos pesquisadores para compensar possíveis distorções que variáveis como idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) e uso de imunossupressores poderiam causar. Isso porque, sabidamente, o funcionamento do sistema imune é diminuído em indivíduos idosos e em usuários de corticoides e outros moduladores imunológicos, assim como possivelmente em obesos.

 

Na comparação ajustada, os pacientes imunossuprimidos fisicamente ativos apresentaram uma chance 1,4 vez maior de atingir a soroconversão.

 

“Dizendo isso de outra forma: para cada dez pacientes inativos que soroconverteram após a segunda dose da vacina, há 14 pacientes fisicamente ativos que atingiram o mesmo resultado”, compara Gualano.

 

“A promoção da atividade física pelos gestores e formuladores de políticas públicas é algo fundamental. É uma intervenção barata, fácil de escalar para toda a população e pode fazer ainda mais diferença no caso de pessoas com sistema imune menos eficiente, como pacientes com doenças autoimunes e idosos”, opina Gualano.

 

O fato de ser fisicamente ativo também foi associado a um aumento de 32% na quantidade de anticorpos contra as regiões “S1” e “S2” da proteína spike (S) – usada pelo vírus para se conectar ao receptor ACE2 e entrar na célula humana.

 

“A atividade neutralizante [NAb] foi, em média, 4,5% maior nos pacientes ativos, mas essa diferença não foi estatisticamente significante”, explica o pesquisador.

 

Já entre os voluntários sem doença autoimune, a chance de soroconversão foi 9,9 vezes maior entre os fisicamente ativos e observou-se um aumento de 26% na quantidade de anticorpos contra a proteína spike. Como o número de voluntários era menor nesse subgrupo, os dados referentes aos anticorpos neutralizantes também não apresentaram significância estatística.

 

“Os resultados nos permitem concluir que a atividade física potencializa a resposta vacinal contra a covid-19 independentemente de fatores como idade, sexo e uso de imunossupressores. Realizar o mínimo de atividade física já produz uma resposta positiva, porém, observamos que quanto mais movimento, melhor. As respostas mais consistentes foram vistas entre os pacientes que realizavam 50 minutos ou mais de atividade física diariamente”, conta Gualano.

 

Estudos anteriores também mostraram que um estilo de vida ativo protege contra o agravamento da Covid-19 e, de modo geral, reduz internações (leia mais em agência Fapesp).

 

“A promoção da atividade física pelos gestores e formuladores de políticas públicas é algo fundamental. É uma intervenção barata, fácil de escalar para toda a população e pode fazer ainda mais diferença no caso de pessoas com sistema imune menos eficiente, como pacientes com doenças autoimunes e idosos”, opina Gualano.

 

Embora só tenham sido avaliados indivíduos imunizados com a CoronaVac, o pesquisador considera “plausível” que o mesmo efeito seja observado com todas as vacinas contra a covid-19 e também contra outras doenças.

 

Booster natural

Evidências da literatura científica dão conta de que uma única sessão de exercícios físicos pode mobilizar bilhões de células responsáveis por fazer a imunovigilância do organismo, “acordando” o sistema imune. São células que percorrem os locais usados como porta de entrada pelos patógenos e, ao detectar uma ameaça, recrutam outras células de defesa para que ataquem o invasor. Quem se exercita regularmente também apresenta níveis mais baixos de inflamação sistêmica e de cortisol (o hormônio do estresse), o que contribui para uma resposta imune adequada.

 

Como relatam os autores no artigo, há estudos associando a prática de exercícios a uma melhor resposta à vacina contra gripe (vírus H1N1, H3N2 e influenza tipo B), contra o vírus da varicela-zoster e contra a doença pneumocócica.

 

“Nossos achados já eram esperados, pois a atividade física sabidamente fortalece o sistema imune. De qualquer forma, seria importante confirmá-los em um estudo controlado e randomizado, no qual um grupo de voluntários seria submetido a um protocolo de exercícios antes do período de vacinação, enquanto outro grupo-controle, composto por indivíduos com características semelhantes, permaneceria inativo”, conta o pesquisador.

 

Fonte: https://jornal.usp.br/ciencias/pessoas-ativas-respondem-melhor-a-vacina-contra-a-covid-19/ - Por Karina Toledo/ Agência Fapesp - Arte: Jornal da USP - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

domingo, 12 de setembro de 2021

Pesquisa expõe diferenças nas respostas de anticorpos à covid-19


Dados avaliados por cientistas americanos podem resultar em estratégias diferentes para lidar com a doença

 

A esperança de um futuro sem medo de covid-19 se resume a anticorpos circulantes e células (linfócitos) B de memória. Ao contrário dos anticorpos circulantes, que atingem o pico logo após a vacinação ou infecção apenas para desaparecer alguns meses depois, as células B de memória podem permanecer por aí para prevenir doenças graves por décadas. E elas evoluem com o tempo, aprendendo a produzir “anticorpos de memória” sucessivamente mais potentes, melhores na neutralização do vírus e mais capazes de se adaptar a variantes.

 

A vacinação produz maiores quantidades de anticorpos circulantes do que a infecção natural. Mas um novo estudo sugere que nem todas as células B de memória são criadas iguais. Enquanto a vacinação dá origem a células B de memória que evoluem ao longo de algumas semanas, a infecção natural dá origem a células B de memória que continuam a evoluir ao longo de vários meses, produzindo anticorpos altamente potentes, capazes de eliminar até mesmo variantes virais.

 

Os resultados destacam uma vantagem conferida pela infecção natural em vez da vacinação, mas os autores alertam que os benefícios de células B de memória mais fortes não superam o risco de invalidez e morte por covid-19.

 

“Embora possa induzir a maturação de anticorpos com atividade mais ampla do que uma vacina, uma infecção natural também pode matar você”, disse o professor Michel C. Nussenzweig, chefe do Laboratório de Imunologia Molecular da Universidade Rockefeller (EUA) e coautor do estudo publicado no arquivo preprint bioRxiv. “Uma vacina não fará isso e, na verdade, protege contra o risco de doenças graves ou morte por infecção.”

 

Seu corpo contra a covid-19

Quando qualquer vírus entra no corpo, as células do sistema imunológico imediatamente produzem hordas de anticorpos circulantes. Soldados de infantaria do sistema imunológico, esses anticorpos trabalham intensamente, mas decaem em taxas variáveis ​​dependendo da vacina ou infecção – eles podem nos proteger por meses ou anos, mas depois diminuem em número, permitindo uma possível reinfecção.

 

O sistema imunológico tem um plano de reserva: um quadro de elite de células B de memória que sobrevivem aos anticorpos circulantes para produzir os chamados anticorpos de memória, que fornecem proteção de longo prazo. Estudos sugerem que as células B de memória da varíola duram pelo menos 60 anos após a vacinação; os da gripe espanhola, quase um século. E embora as células B de memória não bloqueiem necessariamente a reinfecção, elas podem prevenir formas graves das doenças.

 

Estudos recentes sugeriram que dentro de cinco meses após receber a vacina ou se recuperar de uma infecção natural, alguns de nós não retemos mais anticorpos circulantes suficientes para manter o novo coronavírus sob controle, mas nossas células B de memória permanecem vigilantes. Até agora, no entanto, os cientistas não sabiam se as vacinas poderiam fornecer o tipo de resposta robusta das células B de memória observada após a infecção natural.

 

A vantagem da convalescença

Nussenzweig e colegas resolveram detectar quaisquer diferenças na evolução das células B de memória comparando amostras de sangue de pacientes convalescentes com covid-19 com as de indivíduos vacinados com RNA mensageiro, ou mRNA (as vacinas da Moderna e da Pfizer/BioNTech), que nunca haviam sofrido infecção natural.

 

A vacinação e a infecção natural geraram um número semelhante de células B de memória. As células B de memória evoluíram rapidamente entre a primeira e a segunda dose das vacinas de mRNA, produzindo anticorpos de memória cada vez mais potentes. Mas depois de dois meses, o progresso parou. As células B de memória estavam presentes em grande número e expressavam anticorpos potentes, mas não estavam ficando mais fortes. Embora alguns desses anticorpos possam neutralizar a delta e outras variantes, não houve melhora geral na amplitude.

 

Em pacientes convalescentes, por outro lado, as células B de memória continuaram a evoluir e melhorar até um ano após a infecção. Anticorpos de memória mais potentes e mais amplamente neutralizantes estavam surgindo a cada atualização de células B de memória.

 

Impulsionar ou não impulsionar

Existem várias razões potenciais para que as células B de memória produzidas por infecção natural superem as produzidas por vacinas de mRNA, dizem os pesquisadores.

 

É possível que o corpo responda de maneira diferente aos vírus que entram pelo trato respiratório e aos que são injetados em nossos braços. Ou talvez um vírus intacto incite o sistema imunológico de uma forma que a proteína spike isolada representada pelas vacinas simplesmente não consegue. Então, novamente, talvez seja porque o vírus persiste nos naturalmente infectados por semanas, dando ao corpo mais tempo para montar uma resposta robusta. A vacina, por outro lado, é eliminada do corpo poucos dias após o desencadeamento da resposta imune desejada.

 

Independentemente da causa, as implicações são claras. Podemos esperar que as células B de memória passem por ciclos limitados de evolução em resposta às vacinas de mRNA, uma descoberta que pode ter implicações significativas para o projeto e lançamento de doses de reforço. Um reforço com a vacina de mRNA atualmente disponível seria esperado para envolver as células de memória para produzir anticorpos circulantes que são fortemente protetores contra o vírus original e um pouco menos contra as variantes, disse Nussenzweig.

 

“Quando administrar o reforço depende do objetivo do reforço”, observou ele. “Se o objetivo é prevenir a infecção, o reforço terá de ser feito entre 6 e 18 meses depois, dependendo do estado imunológico do indivíduo. Se o objetivo é prevenir doenças graves, o reforço pode não ser necessário por anos”.

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/pesquisa-expoe-diferencas-nas-respostas-de-anticorpos-a-covid-19/ - Crédito: National Infection Service/SCI

sábado, 4 de setembro de 2021

Como aliviar a reação da vacina da Covid-19


Tomar a vacina é um ato de responsabilidade consigo e com os outros. É um ato de respeito empatia. Vacine-se!

 

Tomar a vacina contra a Covid-19 é uma das atitudes mais importantes para acabar com a proliferação do coronavírus. Mas, cada organismo vai reagir de uma forma individual à vacina. Enquanto algumas pessoas não sentem nada além de uma leve dorzinha no braço, outras ficam com sintomas de febre, dor de cabeça, tosse, um pouco de dor no corpo, enfim, um mal estar geral que dura 2 ou 3 dias. Então, veja dicas de como aliviar esses sintomas, caso estejam muito fortes e prejudicando sua produtividade.

 

Gelo

Colocar uma bolsinha de gelo no local da injeção é uma boa forma de prevenir o inchaço e a dor que podem surgir no local da picada. Pode fazer isso logo após vacinar, antes que os sintomas apareçam. A bolsinha de gelo pode ficar por uns 15 minutos sobre o braço, e você pode repetir isso algumas vezes por dia. Só não coloque o gelo diretamente em contato com a pele, pois pode grudar e queimar.

 

Remédio analgésico

Se estiver com dores de cabeça e pelo corpo, pode tomar um analgésico simples, desses que se compra sem receita, como paracetamol, para aliviar as dores até que o corpo se acostume com a vacina e os sintomas desapareçam.

 

Compressa fria e repouso

Se estiver com febre, mesmo que baixa, e aqueles calafrios, pode utilizar as dicas da vovó, como compressa fria na testa, chá de gengibre ou valeriana para ajudar o corpo a relaxar e ficar em repouso enquanto a vacina está sendo absorvida pelo organismo.

 

O repouso é importante porque, se ficar malhando, limpando a casa e fazendo outras atividades que forcem os músculos, as reações da vacina podem ficar mais intensas ou se prolongarem. Não vai acontecer com todo mundo, mas o risco existe.

 

Por que surgem os sintomas?

Ter sintomas depois de tomar a vacina é totalmente normal. Assim que a vacina é aplicada no corpo, o sistema imunológico recebe um alerta de “invasor” e começa a patrulhar pelo corpo para lidar com o tal invasor.

 

Esse é o protocolo padrão do organismo, acontece sempre que uma pessoa contrai algum vírus, fungo, bactéria ou outro micro-organismo, quando se machuca, enfim. É como se o corpo ligasse para os bombeiros (que são os anticorpos) sempre que algo estranho entra no corpo.

 

Se você não tiver reações, não significa que a vacina não terá efeito. Só quer dizer que o seu organismo reage de forma mais tranquila à vacina.

 

Quando ir ao hospital?

Em alguns casos, os sintomas não desaparecem após 3 dias. Nesses casos é importante ir ao hospital para saber o motivo dessa reação mais intensa e prolongada, e se tratar. A vacina não é capaz de provocar a Covid-19, mas essa reação prolongada pode acontecer quando uma pessoa entra em contato com o vírus alguns dias antes de se vacinar ou logo depois.

 

Como a vacina foi recente e ainda não está fazendo efeito, é possível que a pessoa tenha contraído Covid não pela vacina, mas por ter entrado em contato com o vírus na mesma época em que se vacinou. Os sintomas fortes, nesse caso, podem ser de coronavírus e todos os cuidados devem ser tomados para não transmitir a doença a todas as pessoas que estão em volta.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/como-aliviar-a-reacao-da-vacina-da-covid-19/ - por Priscilla Riscarolli

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Quem não se vacinou tem 29 vezes mais chance de internação por Covid-19


Um estudo feito pelo CDC (Centro de Controle de Doenças Infecciosas), dos Estados Unidos indicou que a proporção foi feita em comparação com as pessoas já imunizadas

 

Um estudo feito pelo CDC (Centro de Controle de Doenças Infecciosas), dos Estados Unidos, mostrou que as pessoas não-vacinadas têm 29 vezes mais chance de ser hospitalizado por causa da Covid-19 , em comparação com os imunizados.

 

Além disso, o relatório divulgado na noite da última terça-feira, 24, informa que quem não se vacinou tem, ainda, cinco vezes mais probabilidade de ser infectado pelo novo coronavírus.

 

A pesquisa analisou infectados de 16 anos ou mais, baseado em novos casos e hospitalizações no condado de Los Angeles, na Califórnia, de 1º de maio até 25 de julho.

 

“Os dados de infecção e taxa de hospitalização indicam que as vacinas autorizadas foram protetoras contra a infecção por SARS-CoV-2 e COVID-19 grave durante um período em que a transmissão da variante Delta estava aumentando”, escreveu a agência no estudo.

 

O CDC informou que foram analisadas 43.127 infecções de residentes em Los Angeles e as hospitalizações por covid foram definidas como internações hospitalares ocorridas dentro de 14 dias após a infecção.

 

Ainda, as taxas de hospitalização aumentaram “exponencialmente” entre as pessoas não vacinadas, totalmente vacinadas e parcialmente vacinadas, com as taxas mais altas entre as pessoas não vacinadas no final de junho.

 

O CDC  indicou no estudo que os esforços para aumentar o campo de vacinação, em coordenação com outras estratégias de prevenção, são fundamentais para prevenir hospitalizações e mortes relacionadas à doença.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2021-08-25/quem-nao-se-vacinou-tem-29-vezes-de-internacao-por-covid-19--diz-estudo.html - Por iG Saúde - Getty Images