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domingo, 4 de agosto de 2013

A valorização do esporte na escola

Na escola, a educação física é componente curricular obrigatório da educação básica como determina a LDB, Lei nº. 9394/96. Enquanto o esporte como prática de competição é colocado à disposição dos alunos conforme os interesses da mesma, podendo oferecer desde os esportes coletivos como: basquete, futsal, handebol, voleibol aos individuais, a exemplo de natação, judô, ginástica, karatê, badminton. A iniciação esportiva deve começar nas primeiras séries nas aulas de educação física e nas escolinhas de maneira lúdica, até chegar às equipes de treinamentos que representarão a escola em competições.

     Nos dias de hoje, uma das referências para a escola ser tida como boa e atraente é oferecer o esporte como elemento importante para contribuir na formação integral dos alunos; e os diretores ou donos das escolas devem entender que o esporte não é despesa e sim investimento, sendo o retorno certo e rápido através do aumento de alunos matriculados.

     O esporte é um excelente meio de promover e tornar a escola mais conhecida na sociedade, principalmente quando obtém bons resultados nas diversas competições estaduais e classifica suas equipes para disputar competições nacionais, e para isto deve haver investimentos em professores qualificados com formação acadêmica e compromissados com o esporte; ginásio de esportes ou quadra poliesportiva; piscina e materiais esportivos apropriados e em boa quantidade a cada esporte oferecido pela escola. O ideal é oferecer aos alunos treinos em dias intercalados de duas a três vezes por semana para que eles tenham condições de aprender o esporte e disputar competições de igual com outras escolas. 

     A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis na escola e em toda a sua vida como: responsabilidade, respeito, disciplina, amizade, trabalho em equipe, liderança, equilíbrio emocional, perseverança, honestidade e solidariedade, estimulando o aluno a ser “bom cristão e honesto cidadão”. O esporte ensina tudo o que um homem precisa saber para viver em sociedade.

     O aluno que pratica esporte acaba gostando mais da escola, porque sente prazer e orgulho de representa–lá nas competições e com isto, permanece por mais tempo estudando na mesma. .

     A escola deve valorizar o esporte como instrumento para a educação, saúde e o desenvolvimento sociocultural de seus alunos.

José Costa
Professor de Educação Física
CREF 00245-G/SE

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Música acelera o aprendizado das crianças

Além de divertir, a musicalidade é importante para a memorização e incentiva a criatividade

A música, parte integrante das manifestações culturais de todos os povos, ajuda as pessoas a expressarem seus sentimentos e emoções e é capaz de facilitar a comunicação interpessoal até entre quem não fala o mesmo idioma. Para as crianças, a música pode ser uma grande aliada no processo de aprendizado, ajudando-as a fixar o conhecimento com mais facilidade e rapidez. A música na educação infantil é uma verdadeira fonte de diversão, descontração e estímulos sensoriais.

Segundo a educadora Norma Viscardi, profissional da rede FasTracKids, a melodia e a ordem rítmica de uma música fazem o cérebro registrar a informação de várias maneiras e em diferentes áreas, o que estimula a fixação e a memorização e incentiva a criatividade. “É por isso que cada vez mais instituições de ensino infantil apostam no uso da música como uma ferramenta educacional“, diz.

Ela explica que a música é capaz de estimular também a percepção das crianças, aumentar a capacidade de diferenciação auditiva, a criatividade, a memória, e a maneira de expressar suas emoções. “Criar ou acompanhar e curtir uma sequência de sons harmoniosos é uma das atividades mais relaxantes e prazerosas para o cérebro humano.

Se uma informação a ser aprendida está sintonizada com a música, as habilidades de decodificação e recodificação necessárias para o aprendizado tornam-se mais rápidas e eficazes. A memória é uma das funções cerebrais mais estimuladas pela música”, afirma.

O professor de música Robson Menezes, do Colégio Itatiaia, diz que a música é uma ferramenta que pode ser utilizada em qualquer tema ou matéria, aumentando a atenção e a concentração da criança. “Acredito que ajuda tanto no lógico como no humano. Para uma criança que tem dificuldades lógicas, a música irá ajudar este aspecto, pois seu lado humano está mais ‘tranquilo’, e vice-versa. Mas pensando na maioria das crianças, a música irá ser um componente muito importante para o desenvolvimento global”, explica.

No Brasil, a utilização da música em sala de aula tornou-se obrigatório em escolas públicas e privadas desde 2008, de acordo com a lei nº 11.769. O objetivo de incentivar e acelerar o desenvolvimento das crianças. Mas na maioria das escolas essa lei ainda não é cumprida.

domingo, 10 de março de 2013

A importância dos professores e pais na educação

Há algum tempo, a imprensa nacional apresentou uma mãe revoltada com a professora que obrigou seu filho a pintar uma parede por ele pinchada e de tê-lo constrangido perante os colegas e por isto, não estava querendo ir mais à escola. A escola tinha sido pintada por um mutirão de pais, professores e alunos durante um final de semana e a professora ao ver o que o aluno tinha feito, tomou a decisão correta de mandar o aluno pintar; decisão esta, que foi errada na opinião da mãe e de 2% dos internautas que responderam a enquete no site da Rede Globo; a maioria usou o bom senso e concordou com a professora.

Esta mãe deveria era agradecer a professora por ter ensinando ao seu filho respeito e responsabilidade com o patrimônio público e impondo-lhe regras e limites, o que ele provavelmente não recebe em casa. Alguns pais não educam seus filhos em casa, onde deve ser a base para a educação, e quando o professor tenta fazer o que eles não fazem, é criticado, agredido e até processado. Este é um dos milhares de casos que ocorrem diariamente nas escolas de todo o país e que a maioria do povo não fica sabendo. Professores, alunos e pais se confrontam dentro e fora das salas de aula pelas inversões de valores que a sociedade impõe a todos, como se fossem normais. Professores são xingados, ameaçados e agredidos física e moralmente por alguns alunos e pais que não compreendem o verdadeiro papel dos mesmos na escola. O professor não é apenas um transmissor de conteúdos, mas que também contribui na formação integral do aluno, ensinando-o valores morais e sociais, que muitas vezes não são ensinados em casa. Esses valores fazem com que o cidadão seja consciente de seus deveres e direitos perante a sociedade. O que esta acontecendo na escola é um reflexo de casa, os filhos não respeitam os pais e automaticamente não respeitam os professores na escola.

Algumas décadas atrás, o professor era considerado um segundo pai. Na escola, era uma autoridade, tinha o respeito dos alunos e da sociedade. Alguns pais chegavam a autorizar ao professor de ser rígido com seu filho quando o mesmo não se comportasse, faltasse com o respeito ou não quisesse estudar. Atualmente, estamos vendo o contrário: o professor não pode repreender o aluno na frente dos demais; se falar em cidadania, é “chato”; quando disciplina, é “autoritário”; se não enrola nas aulas, explica todo o conteúdo é, “certinho demais”; se não falta, não chega atrasado ou não termina a aula antes do horário é, “Caxias”; se não deixa o aluno gazear a aula, é “moralista”, se não permite as conversas paralelas em sala de aula, é “enjoado”, ou seja, o professor que ensina e tem compromisso com a educação é para alguns alunos um professor ruim, é a inversão dos valores; ainda bem que a maioria quer alguma coisa, mas os que não querem atrapalham e prejudicam o bom andamento de uma aula.

Alguns pais querem passar a responsabilidade de educar seu filho á escola, porque eles não têm tempo de educá-lo em casa, estão sempre muito ocupados ou trabalhando e ficam ausentes da educação dele. Em casa, dão tudo que o filho pede, não sabem dizer não no momento certo e por isto, não impõe limites. Quando o filho chega à escola, o professor faz tudo ao contrário dos pais: aplica regras, faz cobranças, impõe limites e ai, há o confronto de valores. É quando alguns alunos se rebelam contra o professor e a escola se transforma em campo de batalha, eles se tornam indisciplinados e até agressivos. É lamentável que alguns pais apoiem os filhos e fiquem contra os professores, mesmo sabendo que eles estão errados. Como afirmou Coelho Neto: “É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais”.

Durante o ano letivo, todos os pais são convidados a participarem das reuniões de pais e mestres para serem informados sobre a vida escolar de seus filhos, mas alguns nunca comparecem. Quando o filho é reprovado, eles procuram a direção, coordenação ou o professor para questionar, reclamar e culpá-los pelo fato.

Alguns professores estão sendo desestimulados a continuar na profissão pela falta de interesse dos alunos pelo estudo, pela pouca valorização da sociedade, por ter a menor remuneração entre os profissionais com formação equivalente e pela falta de compromisso dos políticos com a educação, mesmo com a campanha do MEC mostrando a importância do professor no desenvolvimento de um país.

Os pais precisam refletir melhor sobre a importância deles na educação do seu filho, acompanhando-o na escola, participando das reuniões para saber sobre o seu desempenho e comportamento nos estudos; conversando com os professores, coordenadores e direção para saber se ele está assistindo às aulas, se gosta de estudar, se é bem comportado. As respostas logo aparecerão e os problemas com a indisciplina poderão ser solucionados a tempo. Os professores querem que seus alunos sejam bem educados e tenham sucesso na vida, porque apesar dos percalços da profissão, a sua formação é de educador.  Dessa forma, a educação das crianças deve ser conduzida pelas duas maiores instituições da sociedade: família e escola. Como afirmou Pitágoras: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”.

José Costa
Professor de Educação física
CREF 000245-G/SE

segunda-feira, 12 de março de 2012

Fique de olho!

Temidos por muita gente, os óculos podem ajudar você a mandar bem nos estudos

Lápis apontados, folhas brancas, canetas coloridas – no começo do ano, o material escolar novinho enche a gente de ânimo na hora de estudar. Mas existe um objeto de que muita gente precisa para mandar bem na escola: os óculos. Sem eles, o texto escrito com tanto capricho não passa de um borrão, e as contas do livro de matemática se embaralham até para quem é fera no assunto.

Para entender por que isso acontece, é preciso saber como a visão funciona. Quando você está em um ambiente iluminado, a luz bate em tudo à sua volta e retorna para seus olhos, até alcançar uma membrana chamada retina. Ela fica no fundo do olho, e funciona como a tela do cinema: as imagens são projetadas ali a partir da luz refletida pelo ambiente. Depois, essa informação segue para o cérebro, que irá perceber a cor e a forma da imagem que foi projetada.

É durante a formação da imagem na retina que os problemas surgem. Quem tem olhos pequenos, por exemplo, pode ter hipermetropia. Nesse distúrbio, a imagem é formada atrás da retina e tudo que é visto de perto parece distorcido.

Outro problema comum é a miopia, que faz com que a imagem seja formada na frente da retina. Aí, tudo que está distante fica borrado. Para completar a confusão, existe o astigmatismo, que forma duas imagens: uma na frente e outra atrás da retina, sendo difícil enxergar tanto de longe quanto de perto.

Dificuldades na hora de enxergar fazem com que uma simples espiada pareça uma maratona. “Quem não enxerga bem pode se cansar se estiver sentado longe do quadro enquanto copia a matéria”, conta Luiz Cláudio, oftalmologista do Hospital Universitário Antônio Pedro.

Esse esforço gera sintomas como dores de cabeça, olhos vermelhos e lágrimas em excesso. Por isso, é importante visitar regularmente o oftalmologista, médico especializado em olhos.

Se, por acaso, na próxima consulta, você descobrir que precisa usar óculos, nada de ficar chateado. Aproveite a diversidade de armações leves e coloridas que já existe por aí. Uma delas deve ser a sua cara!

Mariana Rocha, estagiária da CHC impressa e online

Fonte: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/fique-de-olho/ - Foto: Todd Dalley / Flickr)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Aprendizado em casa prepara crianças para a escola


Experiências de aprendizado vivenciadas em casa podem ajudar crianças a se prepararem para a escola. Um estudo desenvolvido pela New York University (EUA) avaliou as atividades de alfabetização nos lares de mais de 1.850 crianças americanas entre as idades de 1 e 5 anos. Eles analisaram situações como leitura compartilhada com os pais, a disponibilidade de material educativo na casa e o diálogo entre mãe e filho - se as mães usavam linguagem infantilizada.

De acordo com a pesquisadora Eileen T. Rodriguez, os resultados do estudo “indicam que experiências enriquecedoras de aprendizado, ainda cedo, no primeiro ano de vida, são importantes para o crescimento do vocabulário infantil, o que por sua vez dá uma fundação para o sucesso posterior da criança”.

Fonte: Blog da Saúde

sexta-feira, 25 de março de 2011

A importância da música nas escolas

A educação física desenvolve o físico enquanto a música desenvolve a mente, equilibra as emoções proporcionando paz de espírito, na qual o indivíduo pode melhor concentrar em qualquer campo de pesquisa e do pensamento filosófico.

Aulas de música na infância realmente desenvolvem o cérebro. Pesquisadores alemães descobriram que a área do cérebro utilizada para analisar tons musicais é, em média 25% maior nos músicos. Quanto mais cedo começar o treino musical maior a área do cérebro desenvolvida. Depois de aprenderem as notas musicais e divisões rítmicas os estudantes de música tiveram notas 100% maiores que seus companheiros que tiveram aulas de frações pelos métodos tradicionais.

A Universidade da Califórnia em Irvine descobriu que após seis meses tendo aulas de piano, crianças pré-escolares tiveram desempenho 34% melhor em testes de raciocínio tempero-espacial que aquelas que não tiveram, nenhum treino ou aquelas que tiveram aulas de informática.

Pesquisadores acreditam que a música é uma forma superior de ensinar os estudantes primários o conceito de frações. Crianças que estudam música saem-se melhor na escola e na vida, normalmente recebem notas mais altas nos testes de aptidão escolar.

Alunos adolescentes, em colégios com regime de internato, que estudaram música obtiveram 52 pontos mais na parte verbal de seus testes de aptidão escolar e 37 pontos a mais em matemática (89 pontos combinados) que aqueles sem instrução em música.

Platão disse uma vez que a música é “um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Agora os cientistas sabem por quê. A música, eles acreditam, treina o cérebro para formas superiores de raciocínio.

Na mesma universidade, estudaram o poder da música observando dois grupos de crianças em idade pré-escolar. Um grupo teve lições de piano e ]cantava diariamente no coro. Após oito meses, as crianças musicadas, de três anos de idade eram experts no domínio de quebra-cabeças, atingindo desempenho 80% superior ao que seus colegas conseguiram em inteligência espacial – habilidade de visualizar o mundo acuradamente.

No tempo do grande compositor Heitor Villa-Lobos foi introduzida na grade curricular a disciplina de música nas escolas do Brasil. Naquele tempo as crianças cantavam e formavam o Grande Coral apresentando-se em estádios de futebol, centros de convenções e outros especialmente em datas cívicas. Por motivos alheios aos mestres da música, tal disciplina foi mudada para Educação Artística, matéria com várias artes incluindo a música.

Assim a música foi ficando de lado, pois, a maioria dos professores com pouco ou nenhum conhecimento de música, contribuído para a extinção do departamento de música nas escolas e colégios.

O que aconteceu? O rendimento escolar caiu e o problema de disciplina e de drogas nas escolas aumentou. Segundo um estudo conduzido na Universidade do Texas, alunos de música em idade escolar têm menos problemas com álcool e drogas, são emocionalmente mais saudáveis e se concentram melhor que seus colegas não músicos.

Vendo toda a problemática acima descrita percebemos que já é hora de entendermos a importância da música nas escolas.

Autor desconhecido

terça-feira, 22 de março de 2011

15 mitos da educação

1 Para ser um bom professor é preciso ter dom e vocação

Por que é um mito A docência não é uma capacidade inata, e sim uma carreira que, como outras, pressupõe esforço pessoal e formação que possibilitem o domínio de aspectos teóricos e práticos ligados à aprendizagem.

Por que derrubá-lo Um dos grandes desafios do país é a revalorização da carreira docente - com bons salários e condições de trabalho dignas para os educadores. Para que isso ocorra, é necessário que todos tenham acesso à formação inicial e continuada de qualidade. Só com estudos constantes, planejamento e dedicação, é possível ser um bom professor, ou seja, ensinar todos os estudantes.

2 A função mais importante da escola é formar cidadãos

Por que é um mito Não se pode desvalorizar a cultura escolar propriamente dita para dar mais importância a dimensões extracurriculares.

Por que derrubá-lo Não há como ser contra oferecer uma Educação integral aos estudantes e ensiná-los para a cidadania - ideia que começou a chegar à escola no fim do século 19. Nos últimos anos, inúmeros temas foram incorporados desenfreadamente ao currículo com esse objetivo. Porém isso não pode tomar mais tempo e energia dos professores do que atividades básicas, como a alfabetização e o ensino dos conteúdos de cada uma das disciplinas. Para dar conta dessa formação tão ampla, a articulação é o caminho. Outras instituições além da escola - como espaços culturais e asssociações comunitárias - podem contribuir com a aprendizagem de aspectos relacionados à cidadania e à cultura.

3 Criança pobre não aprende

Por que é um mito Todos podem aprender, independentemente de sua condição socioeconômica.

Por que derrubá-lo A ideia de que crianças das camadas mais pobres não avançam nos estudos é fruto de um déficit histórico do país com a Educação. Somente na década de 1990, o Brasil conseguiu ultrapassar a marca de 90% da população de 7 a 14 anos no Ensino Fundamental - hoje esse índice é de 97,6%. Isso possibilitou a inclusão na escola de milhares de crianças, cujos pais, em sua maioria, estiveram fora do sistema de ensino. Muitas chegaram - e ainda chegam - às salas de aula sem nunca ter tido acesso a livros, revistas e jornais, por exemplo. Esses, no entanto, não são motivos para que haja dificuldades na compreensão dos conteúdos. Se o país avançou na ampliação do acesso e estudar é um direito universal, cabe agora ao sistema oferecer um ensino de qualidade, garantindo a permanência de todos nas salas de aula. A solução é permitir que cada estudante avance do ponto em que está. Ao fim da Educação Básica, espera-se que todos tenham as mesmas oportunidades, independentemente de seu contexto econômico e social. Para que isso ocorra, vários fatores são essenciais: formação inicial e continuada de qualidade para a equipe escolar, infraestrutura, um currículo coerente com a realidade local e um acompanhamento constante.

4 Educação se aprende em casa. Cabe à escola apenas ensinar os conteúdos

Por que é um mito A escola, além de dar conta do currículo das disciplinas, também é um espaço de socialização, em que se aprendem regras de convivência e o respeito às diferenças.

Por que derrubá-lo É papel da família, sem dúvida, orientar as crianças para que elas dominem algumas regras básicas de conduta. Essa tarefa, entretanto, não é apenas uma atribuição dos pais. A escola também é responsável por ensinar regras coletivas, que são valorizadas pela cultura da sociedade de que ela faz parte, e que nem sempre são seguidas em casa. É essencial para os estudantes ter outros adultos como referência, além da própria família. O professor, certamente, é um deles e, por isso, pode causar um impacto muito positivo na vida deles.

5 Para os pequenos, livros ilustrados e com texto curto são os melhores

Por que é um mito Desde cedo, as crianças precisam ter contato com bons livros, não só com belas ilustrações, mas também com narrativas de qualidade. Isso é o que torna a leitura prazerosa.

Por que derrubá-lo No passado, o primeiro livro era um presente para as crianças que aprendiam a ler. Hoje, no entanto, está comprovado cientificamente que, quanto mais cedo elas entram em contato com o mundo das letras, maiores as possibilidades de se tornarem futuras leitoras. Publicações com poucas palavras ou frases soltas podem parecer mais adequadas às turmas que ainda não foram alfabetizadas - mas acabam somente passando a ideia de que a leitura é sempre rápida e fácil. Ouvindo textos maiores e melhores, os pequenos ampliam progressivamente a capacidade de ouvir e de se concentrar. Ao ter a oportunidade de conhecer a boa literatura, eles entendem, de fato, por que vale a pena ler.


6 Muitas crianças não aprendem porque vêm de famílias desestruturadas

Por que é um mito Há casos de sucesso e de fracasso escolar nas diferentes organizações familiares. A existência de um núcleo tradicional - com pai, mãe e filhos - não determina a maior atenção à Educação em casa.

Por que derrubá-lo Pesquisas apontam que os alunos têm melhor desempenho quando seus pais conhecem bem o sistema escolar, conversam sobre leituras realizadas e têm maior expectativa em relação à escolaridade deles. Essa atenção pode ser garantida em diferentes estruturas familiares. Todos podem estimular a vida escolar dos filhos desde que saibam como. Conhecendo seus alunos e o contexto social em que vivem, a escola pode ajudar as famílias a reconhecer o valor da assiduidade e garantir um ambiente de aprendizado em casa.

7 Meninos são melhores em Matemática

Por que é um mito Todos possuem a mesma capacidade de aprendizagem, independentemente do sexo.

Por que derrubá-lo Várias pesquisas demonstram, sim, que há diferenças no aprendizado entre homens e mulheres em diversas áreas. Entretanto, é necessário compreender que as diferenças são fruto de uma questão de gênero - e não biológica, inata. A divisão de papéis sociais entre meninos e meninas é que contribui para o desenvolvimento de capacidades que facilitam o aprendizado dessa ou daquela disciplina. Para superar essa realidade, é essencial que tanto a família como a escola deem as mesmas oportunidades e desafios para todos.


8 Creche é um mal necessário

Por que é um mito Ter um bom desenvolvimento na primeira infância é um dos fatores que mais influenciam o sucesso escolar. Mais do que cuidar da criança e alimentá-la, a creche tem como função proporcionar diferentes experiências de socialização a ela.

Por que derrubá-lo A maior presença da mulher no mercado de trabalho tem ampliado a demanda por creches. Porém a decisão de matricular os pequenos não deve ser feita apenas porque os pais trabalham e não há quem cuide deles. O grande desafio é consolidar essa etapa da Educação Infantil como um momento educativo, que potencialize o desenvolvimento integral e a socialização.

9 A repetência sempre melhora o desempenho

Por que é um mito Vários estudos apontam que a reprovação tem um alto custo educacional. Quanto mais o estudante repete, maiores as possibilidades de que ele seja reprovado novamente ou abandone a escola.

Por que derrubá-lo Para deteminar o que cada aluno aprendeu, não há dúvida de que é necessário avaliá-lo. A questão é o que se faz com as informações trazidas por provas e outros instrumentos. Reprovar a criança por não ter atingido os objetivos propostos e submetê-la a aulas sobre os mesmos conteúdos, inclusive aqueles que ela já domina, dificilmente vai contribuir para que aprenda mais. Uma pesquisa da UFMG comprovou isso. Com base nos resultados do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa), promovido pela Secretaria Estadual de Educação, alunos com baixo desempenho que repetem aprendem menos do que os que passam de ano. Para reduzir o índice de 11% dos que fracassam anualmente no Ensino Fundamental no país, a saída é adotar diferentes estratégias de ensino para que quem apresente dificuldades possa se recuperar durante o ano letivo.

11 A cópia e a repetição são boas estratégias de ensino

Por que é um mito Apenas copiar ou fazer exercícios repetitivos não garante a aprendizagem dos alunos.

Por que derrubá-lo Apesar de serem práticas comuns em muitas escolas, as cópias e outras atividades de repetição por si só não ajudam a criança a avançar. Passar longos textos do quadro para o caderno ou resolver inúmeros exercícios do mesmo tipo consome um tempo precioso da aula, que poderia ser mais bem aproveitado com outras situações didáticas desafiadoras.
A ideia não é abolir de vez essas estratégias, mas só empregá-las quando houver contribuição para o aprendizado de determinada habilidade, como jogar várias vezes o mesmo jogo para aprimorar suas estratégias.

12 Trabalho em grupo sempre gera indisciplina

Por que é um mito O movimento em classe e a troca de ideias podem gerar barulho, mas isso não é sinônimo de desordem. Muitas vezes, um ambiente quieto e o "bom comportamento" podem esconder dúvidas e problemas de aprendizagem.

Por que derrubá-lo A atividade em grupo, em muitas situações, é a dinâmica mais eficiente e pode trazer melhores condições de aprendizado. A interação favorece a cooperação, possibilita que os estudantes entendam pontos de vista mais próximos dos seus e até revejam seus argumentos. Em geral, os mais curiosos, questionadores, que levantam dúvidas, trazem informações de seu cotidiano e contrapõem ideias são aqueles que mais aprendem.
Quando a proposta é adequada aos objetivos e motiva a todos, é grande a possibilidade de bons resultados. O importante, aqui, é acompanhar de perto o trabalho de cada grupo para garantir a produtividade.

13 É papel da escola elevar a autoestima dos estudantes

Por que é um mito A principal função da instituição é ensinar os conteúdos curriculares. Não é por meio de elogios rasgados e premiações para os que fazem as tarefas mais rapidamente que a garotada vai se sair bem.

Por que derrubá-lo O aluno se sente capaz quando reconhece que aprendeu algo e, para que isso ocorra, é preciso que o professor saiba o nível em que está cada um. Vale lembrar que aprendemos com os erros e a avaliação eficiente é capaz de apontar em quais aspectos cada um pode melhorar. Somente boas condições de aprendizagem podem contribuir para elevar a autoestima rebaixada em relação ao desempenho escolar insuficiente. Quando um estudante com dificuldades é comparado com os melhores da sala, seu esforço pode sinalizar apenas mais um fracasso e o resultado será novamente a desmotivação.


14 Os alunos aprendem mais quando a atividade é lúdica

Por que é um mito Aprender pressupõe um esforço cognitivo e requer força de vontade, disciplina, concentração e dedicação. Atividades dinâmicas e divertidas não garantem, necessariamente, todas essas condições em sala.

Por que derrubá-lo O conhecimento deve fazer as pessoas se sentirem inteligentes, capazes, fortes e autônomas. O grande desafio da escola é demonstrar a importância do saber na sociedade moderna e o quanto aprender pode ser desafiante e interessante. É dessa sensação que deve vir a satisfação pelo estudo. As brincadeiras certamente deixam os alunos mais animados, mas, se você tem como objetivo levar a turma a aprender os conteúdos previstos em cada disciplina, o melhor caminho é propor situações desafiadoras, que façam sentido para o aluno e valorizem o seu esforço em superar limites. Para planejá-la, a primeira condição é conhecer o que todos já sabem. Assim, você não apresenta um desafio tão difícil que possa desmotivá-los nem tão fácil que os desestimule a dedicar tempo a ele.


15 Conteúdo dado é conteúdo aprendido

Por que é um mito Ensino e aprendizagem são processos distintos. O professor ensina, propõe atividades e problemas, mas isso não significa que todos aprendam da mesma forma.

Por que derrubá-lo Dar conta de todo o programa é um desafio! Por outro lado, não adianta prosseguir com o cronograma se os alunos não estiverem entendendo. Seguir para o próximo assunto e ignorar aqueles que estão com dificuldade pode trazer impactos cada vez mais difíceis de superar. Quando necessário, é preciso voltar ao mesmo assunto com outras formas de abordagem.


Fonte: Revista Nova Escola

quarta-feira, 16 de março de 2011

Música na escola

Conheça a lei que determina a obrigatoriedade do ensino de música em todas as escolas do país até agosto de 2011

Especialistas indicam que o ensino de música nas escolas deve trabalhar a coordenação motora, o senso rítmico e melódico

O ano de 2011 é data limite para que toda escola pública e privada do Brasil inclua o ensino de música em sua grade curricular. A exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deve ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica. "O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação).

Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: "Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. "De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada", afirma Clélia.

É necessário prestar atenção se o seu filho está tendo aulas de música com uma equipe adequada ou mesmo se esse tipo de aula está sendo oferecida na escola dele, como diz a lei. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, só estão autorizados a lecionar na educação básica os professores com formação em nível superior, ou seja, profissionais que tenham cursado a licenciatura em Universidades e Institutos Superiores de Educação na área em que irão atuar. Portanto, os professores que devem ser responsáveis pelas aulas de música do seu filho são aqueles com formação superior em música. Fique atento.

Entenda mais detalhes dessa lei para que você possa compreender e exigir a aplicação dela na escola do seu filho.

Todas as séries da Educação Básica terão aulas de Música?
A lei nº 11.769 tornou o ensino de música obrigatório na Educação Básica (que engloba Educação Infantil e o Ensino Fundamental). Mas ela não especifica se todas as séries devem ter a música incluída em sua grade curricular. "Assim como a quantidade de aulas por semana, isso teria de ter sido definido até este ano, junto aos sistemas de ensino estaduais e municipais", diz Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação). Segundo a presidente nacional da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM), Magali Kleber, cada secretaria está preenchendo esta lacuna do seu jeito. "Isso revela uma riqueza de que como é possível ter vários projetos pedagógicos para o ensino de música. Já que está tudo parado em âmbito nacional, isso tinha que ser resolvido nos estados", afirma. A não especificação de alguns pontos da lei permite que em diferentes anos de estudos se tenha diferentes tipos de aula de artes. Tudo depende da proposta político-pedagógica de cada escola.

Quais os objetivos do ensino de música?
"A música contribui para a formação integral do indivíduo, reverencia os valores culturais, difunde o senso estético, promove a sociabilidade e a expressividade, introduz o sentido de parceria e cooperação, e auxilia o desenvolvimento motor, pois trabalha com a sincronia de movimentos", explica Sonia Regina Albano de Lima, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical, (ABEM) e diretora dos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu em Música e Educação Musical da FMCG (Faculdade de Música Carlos Gomes). O trabalho com música desenvolve as habilidades físico-cinestésica, espacial, lógico-matemática, verbal e musical. "Ao entrar em contato com a música, zonas importantes do corpo físico e psíquico são acionadas - os sentidos, as emoções e a própria mente. Por meio da música, a criança expressa emoções que não consegue expressar com palavras", completa Sonia Regina. "A música fez bem para a autoestima do estudante, já que alimenta a criação".

O que deve ser ensinado às crianças?
O ensino de música não é como antigamente, quando se aprendia as notas musicais e canto orfeônico, mas o que as crianças devem aprender nas aulas? O MEC recomenda que, além das noções básicas de música, dos cantos cívicos nacionais e dos sons de instrumentos de orquestra, os alunos aprendam cantos, ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos para, assim, conhecer a diversidade cultural do Brasil.

A lei não especifica conteúdos, portanto as escolas terão autonomia para decidir o que será trabalhado. "É muito complicado impor um conteúdo programático obrigatório para as aulas de música, quando a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) nº 9294/96 privilegia a flexibilidade do ensino", diz Sonia Albano, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM), para quem o mais importante seria trabalhar a coordenação motora, o senso rítmico e melódico, o pulso interno, a voz, o movimento corporal, a percepção, a notação musical sob bases sensibilizadoras, além de um repertório que atinja os universos erudito, folclórico e popular.

"Os professores estão privilegiando projetos simbólicos que já vem da realidade dos alunos, priorizando um capital social trazido pelos alunos para que seja ampliando. Assim, é possível chegar a ensinar músicas de todo mundo e de diferentes épocas", diz Magali Kleber, presidente nacional da ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical). "O ensino de música deve envolver o capital simbólico e cultural da região da escola. Deve-se trabalhar com uma perspectiva antropológica, envolvendo os pais, os alunos e contexto sócio-cultural", completa.

Quem ministrará as aulas de música?
As aulas devem ser ministradas por professores especialistas em música, ou seja, que tenham licenciatura. "Se um professor de língua estrangeira não pode lecionar matemática, um ensino musical de qualidade não pode ser ministrado por um professor que não tenha conhecimento na área musical. Trabalhar com um profissional não habilitado propicia um ensino superficial e perigoso, pois o professor não terá condições de avaliar os prejuízos que poderá provocar ao indivíduo e nem terá capacidade para aplicar esse conhecimento de maneira eficaz", alerta Sonia Albano, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM). Isso não quer dizer que a música não deva fazer parte do conteúdo transversal, aquele que atravessa as aulas. "O professor de sala pode e deve usar a música em suas aulas, mas não tem condição de dar aula de música", diz Lisiane Bassi, coordenadora do programa de Educação Musical de Franca, cidade do interior de São Paulo que é referência no Ensino Musical.

Como as escolas devem se prepara? Há tempo suficiente para isso?
As escolas terão até agosto de 2011 para se adaptar à nova lei, ou seja, para incluir o ensino de música em sua grade curricular, comprar materiais (instrumentos musicais, CDs etc) e verificar se possuem professores capazes de ministrar as aulas, pois nem todos possuem docentes de todas as áreas. Se não tiverem, deverão contratá-los. "As escolas não estarão adaptadas até agosto deste ano e, talvez por isso, teremos de solicitar uma extensão desse prazo", diz Magali Kleber presidente nacional da ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical).

As instituições de ensino têm encontrado dificuldades para cumprir devidamente esse ponto da lei, porque o número de professores formados em música é pequeno no Brasil. Além disso, a contratação de professores específicos prevê gastos com os quais muitas escolas não têm condições de arcar. "E aí estoura o orçamento da escola pública, porque para ministrar o conteúdo de música terá de contratar o professor de música", diz Rosemara Stalbi, coordenadora da Pós Graduação da Sociedade e Cultura na Amazônia. O Conselho Nacional de Educação recomenda que as escolas pensem a música em meio a um projeto político-pedagógico que respeite a organização dos currículos escolares. O órgão ainda lembra que tais currículos podem estar organizados por áreas, temas, projetos relacionados à música.

Quanto aos materiais, a coordenadora musical Lisiane Bassi, coordenadora do programa de Educação Musical de Franca, cidade do interior de São Paulo que é referência no Ensino Musical, acredita ser possível realizar educação musical sem grandes investimentos. Ela conta seu próprio exemplo: "Hoje, felizmente, temos o apoio da prefeitura de Franca (SP) e dispomos de bons instrumentos musicais, mas começamos com instrumentos feitos pelos alunos com sucata. Podemos fazer música com um lápis e uma borracha e até com o corpo. A musicalidade está dentro da pessoa", ela diz.

Como estabelecer o tipo de formação musical que será oferecida aos alunos?
As instituições de ensino possuem autonomia para definir o tipo de Educação Musical que irão implantar. "Assim como seu conteúdo, de acordo com seu projeto político-pedagógico", diz Clélia Craveiro conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação). A modalidade de Ensino Musical a ser adotada é o grande desafio que as escolas enfrentam durante a implementação da lei. Deve ser realizado um ensino musical tecnicista ou sensibilizador? Deve-se priorizar a voz, a formação instrumental ou a formação estético-musical dos alunos? Estas são decisões fundamentais e que devem ser o ponto de partida para que a lei nº 11.769 seja cumprida. "Deve ser garantido que o ensino da música seja inserido nas escolas públicas, mas que a diversidade musical e cultural do Brasil sejam respeitadas. O conteúdo não pode ser igual para todas as escolas mesmo, isso fera a autonomia das escolas na construção de seus projetos pedagógicos", afirma a presidente nacional da ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical), Magali Kleber.

Como a música pode ser introduzida no dia-a-dia escolar?
Há várias formas de se trabalhar a música na escola, por exemplo, de forma lúdica e coletiva, utilizando jogos, brincadeiras de roda e confecção de instrumentos, como sugere Sonia Albano, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM). "Dessa forma, a música é capaz de combater a agressividade infantil e os problemas de rejeição". Nas escolas da rede municipal de Franca, onde o Projeto de Educação Musical já existe desde 1994 (ou seja, muito antes da lei nº 11.769 entrar em vigor), as crianças não só ouvem música, como a produzem, fazendo pequenos arranjos e tocando instrumentos como a flauta doce e alguns de percussão. Elas também vivenciam a música, por meio de trabalhos corporais que desenvolvem a atenção e a coordenação motora. "Não queremos formar músicos, mas desenvolver o espírito crítico, conhecer as raízes da música brasileira, despertar o gosto musical, preservar nosso patrimônio e aumentar o repertório musical nacional e internacional", diz Lisiane Bassi.

Para que o ensino proposto na Lei tenha bons resultados, o indicado é que as escolas intensifiquem trabalhos já produzidos em sala de aula e que levem em conta o contexto cultural dos alunos.

Fonte: www.educarparacrescer.com.br

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Atividade física melhora o raciocínio dos alunos


Aluno que faz exercícios físicos tem melhor rendimento em sala de aula

Que atividades físicas são benéficas para a saúde, muita gente sabe. O exercício proporciona equilíbrio psíquico e prevenção de doenças. Porém, algumas escolas vêm trazendo propostas de mudanças nos currículos escolares de forma a substituir a atividade física pelo conteúdo em sala de aula. A ciência, por sua vez, realizou um estudo publicado recentemente pela revista Neuroscience mostrando que a atividade física escolar influencia significativamente no rendimento dos alunos em durante as aulas.

Inicialmente, foram feitos testes cognitivos em crianças de 9 anos de idade com enfoque em testar a capacidade de atenção dos alunos após 20 minutos de descanso. Em outro dia, as mesmas crianças passaram por estes testes após 20 minutos de caminhada na esteira. Os resultados foram satisfatórios para a atividade física. O desempenho cognitivo das crianças e as medidas neurofisiológicas da capacidade de atenção (potencial evocado P3) foram melhores após os exercícios.

Foram realizados também testes com enfoque no conteúdo aprendido em sala de aula, especialmente em matemática, escrita e interpretação de texto. Novamente, o resultado foi melhor após a prática de atividade física.

De acordo com os estudos feitos, os resultados poderiam ser ainda melhores caso a atividade física fosse mais motivadora para as crianças que caminhar na esteira. De acordo com Darla Castelli, umas das pesquisadoras do estudo, 150 minutos de atividade física durante a semana é o recomendado para estudantes do ensino fundamental e 225 minutos para estudantes do ensino médio.

Dr. Ricardo Teixeira, Doutor em Neurologia pela Unicamp, evidencia que "uma das explicações para o melhor desempenho cognitivo de forma aguda, que é o caso da metodologia utilizada no presente estudo, seria a ativação de circuitos cerebrais responsáveis pelo estado de vigília e, consequentemente, melhora de nossa atenção."
Além de todos os benefícios que a atividade física proporciona, estimula também a competitividade, de forma que o futuro das crianças não será tão imprevisível para elas quando saírem da escola. É uma forma de adentrarem o mundo competitivo com toda a proteção existente em uma escola.

Fonte: www.yahoo.minhavida.com.br

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Filhos de políticos nas escolas públicas


Filhos de políticos nas escolas públicas

Como melhorar a educação? Obrigando presidente, governadores, prefeitos e parlamentares a testar o ensino público - com suas próprias crianças

Quanto custa estudar no Brasil? Depende. Se você estiver entre os 20% mais ricos da população, vai chegar ao fim de 20 anos de colégio e faculdade com uma formação de aproximadamente R$ 250 mil. Isso significa cerca de R$ 1 mil por mês. Nessa conta entram o dinheiro que você tira do próprio bolso para pagar as mensalidades e a contribuição que o governo faz (com investimento em universidades estatais e deduções de imposto). Agora, se você fizer parte dos outros 80%, sua educação receberá um investimento bem menor: o equivalente a R$ 116 por mês. Esse é o total gasto pelo país por aluno para manter as escolas públicas, onde não se passa muito tempo. Em média, essa parte da população completa só 5 anos de estudo formal, geralmente entre os 7 e os 11 anos de idade.

Ou seja: enquanto ricos estudam em escolas de qualidade por um longo tempo, o resto estuda por pouco tempo em escolas ruins. Como senador, tenho um projeto que pretende amenizar essa desigualdade. Minha proposta é a de que políticos eleitos - vereadores, prefeitos, deputados, senadores e o presidente - fiquem obrigados a matricular seus filhos em escolas públicas. Caso contrário, perderão seu mandato. O projeto já foi apresentado e agora espera avaliação do Senado e da Câmara.

No Brasil do passado, só classes com influência tinham vaga nas boas escolas públicas. Filhos de pobres não estudavam, ou frequentavam colégios particulares mantidos pela Igreja Católica, como seminários. Hoje filhos de eleitos estão entre os 20% mais ricos, em geral. E vão a colégios particulares.

Em lugares como Reino Unido e Cingapura, políticos nem pensam em colocar os filhos em escolas particulares. Os eleitores não aceitariam essa escolha, porque ela significaria ignorar a boa qualidade das escolas públicas de lá. Se um político é descoberto matriculando o filho no ensino privado, acaba nos jornais. Tem de se desculpar publicamente e transferir a criança para uma instituição pública.

Se políticos brasileiros tiverem de matricular os filhos em escolas públicas, elas receberão mais atenção dos governantes. O resultado será um ensino de qualidade para todos. E um país mais próximo dos princípios republicanos, com uma sociedade unida, sem divisão entre aristocracia e plebe. Há quem diga que essa obrigação fere a liberdade do político. Mas todo cidadão é livre para não ser candidato. Se ele opta pela vida pública, deve assumir obrigações. Esse seria só mais um de seus compromissos com os eleitores, com a nação e com a República.


Autor: Cristovam Buarque - professor de economia da Universidade de Brasília e senador pelo PDT/DF.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Jogos das Escolas Particulares de Itabaiana


Escolas particulares de Itabaiana promovem jogos estudantis

Hoje, a partir das 19h no Ginásio de Esportes do SESI, acontecerá a abertura dos Jogos Das Escolas Particulares de Itabaiana,JEPI. De iniciativa das escolas particulares de nosso município, mais de 500 alunos irão viver o esporte em quatro dias de prática desportiva.

Alunos dos Colégios Alternativo, Arco-Íris, Dom Bosco, Magnus, Monteiro Lobato, Opção e O Saber participam de dez modalidades esportivas, buscando a integração entre os mesmos e o exercício da prática desportiva que se encontra adormecida em nosso município. As modalidades escolhidas são: Vôlei, Basquete, Natação, Futsal, Handebol, Xadrez, Dama, Queimado, Judô e Karatê.

A comissão organizadora estipulou premiação de medalhas e troféus para os alunos e escolas campeãs nas modalidades, mas não haverá uma escola campeã, pois o objetivo é tão somente o exercício do desporto.

Sendo assim, convidamos todos para se fazerem presentes no Ginásio do SESI na noite de hoje, para prestigiarem a abertura desses jogos. E durante os próximos dias, até domingo, visitar as praças onde serão desenvolvidas as atividades: O próprio Ginásio do SESI, a quadra do Colégio Dom Bosco e a AAI (Associação Atlética de Itabaiana).

PROGRAMAÇÃO:

Quinta-feira, 21-10-2010
Tarde - Judô e Karatê, na Associação Atlética.
Noite: Solenidade de Abertura, no Ginásio do SESI.

Sexta-feira, 22-10-2010
Manhã - Natação, Xadrez e Dama, no Colégio Dom Bosco.
Tarde - Basquete e Voleibol, no Colégio Dom Bosco.
Tarde - Handebol e Futsal feminino, no ginásio do SESI.

Sábado, 23-10-2010
Manhã - Futsal masculino infantil, no Colégio Dom Bosco.
Manhã - Futsal masculino categoria A e B, no Ginásio do SESI.
Tarde - Futsal masculino infantil, no Colégio Dom Bosco.
Tarde - Futsal masculino categoria A e B, no Ginásio do SESI.

Domingo, 24-10-2010
Manhã - Queimado feminino e Semi-finais do Futsal categoria A masculino, no Ginásio do SESI.
Tarde - Finais do Futsal categoria A e B masculino e Solenidade de Encerramento, no Ginásio do SESI.

Comissão Organizadora

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Como melhorar a educação no Brasil


DICAS PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO

Todos na escola

97,8% das crianças e jovens brasileiros estão na escola. Mas ainda temos mais de 610 mil crianças de 7 a 14 anos fora das salas de aula. Por isso, se você souber de alguma criança e adolescente que não frequenta a escola, faça a sua parte. Converse com os pais ou leve o caso ao conselho tutelar mais próximo e ajude garantir o direito de aprender de cada um de nossos meninos e meninas.

Conselho escolar

Toda escola tem, ou deveria ter, um Conselho Escolar. Dele participam o diretor, professores, pais, alunos e outras pessoas da comunidade. A função do conselho é acompanhar a vida da escola e dos alunos, fiscalizar as contas, cuidar para que os alunos aprendam e não abandonem os estudos. Descubra se na escola do seu filho tem Conselho Escolar e participe.

Eleições - Educação e promessas

Estamos em plena época de eleições para presidente e governadores. Nos comícios, no horário eleitoral os candidatos falam das suas promessas para melhorar as cidades e a vida dos eleitores. Que tal você procurar saber o que o seu candidato pretende fazer pela Educação? Porque a Educação sozinha não resolve os problemas do desemprego, da saúde, da violência, mas nada disso se resolve de verdade sem que a gente melhore a Educação. Educação de qualidade é o que as nossas crianças precisam para ter mais oportunidades na vida, para ter salários melhores quando forem para o mercado de trabalho. Educação de qualidade é criança na escola, aprendendo. É criança lendo e entendendo o que está lendo. E se a Educação não é prioridade para o seu candidato, mude de candidato.

Parceria entre pais e professores

Você que é pai ou mãe, que tal ir à escola conversar com o professor? Saber se o seu filho está aprendendo, se ele presta atenção na aula, se tem alguma dificuldade para acompanhar as matérias, se ele respeita e é respeitado pelos professores, pelos funcionários e pelos próprios colegas. Que tal ir lá conversar com o professor para saber se a escola está bem equipada, se tem biblioteca, se tem livros suficientes, se o laboratório funciona bem e se a qualidade da merenda é boa? Quando o assunto é Educação, pais e professores têm que dar as mãos e jogar juntos, ou quem perde são as nossas crianças e jovens. São atitudes simples assim que vão ajudar a melhorar muito a qualidade da Educação.

Valorização do professor

Professor é um dos principais profissionais que existem. Depende dos professores o sucesso da maioria dos outros profissionais. Quanto melhor o professor, melhor a aprendizagem dos alunos que ele ajudará a formar. E o que é um bom professor? É aquele que acredita que todos os alunos têm capacidade de aprender e se esforça para que eles aprendam a cada dia uma coisa nova, que prepara as aulas com antecedência, e que não falta por qualquer motivo. Professor bom é aquele que tem disposição, calma e paciência, que dá atenção e que é próximo dos alunos. Os professores merecem ser valorizados, merecem ser respeitados. Respeite o professor, pois ele é muito importante para o futuro de todos os brasileiros, fazendo do Brasil um país com mais oportunidades e menos desigualdade.

Participação na vida escolar

Uma dica para você, que é pai ou mãe: além de ajudar e estimular seu filho em casa, você pode e deve participar do dia-a-dia da escola, conhecer o calendário escolar, saber o que seu filho deve aprender durante este ano letivo e também o que deve aprender durante as férias. Afinal, não basta mandar a criança para a escola, é fundamental saber se ela está aprendendo o que está sendo ensinado. Participe diariamente da vida escolar do seu filho.

Direito a ensino de qualidade

Você que é pai ou mãe tem o direito de cobrar um ensino de qualidade para seus filhos. Ou seja, professores qualificados e comprometidos em fazer as crianças aprenderem de fato, escolas bem cuidadas, instalações seguras, laboratório de ciências, biblioteca, equipamentos de informática. Por isso, é importante que você participe das reuniões com os professores e a direção da escola.

Educação Infantil

A Educação Infantil é a primeira etapa da vida escolar das crianças, é a porta de entrada para o mundo do aprendizado. Mas nem a creche nem a pré-escola substituem o papel da família na Educação dos filhos. Dar amor, carinho, atenção, ensinar valores, incentivar e acompanhar de perto o dia-a-dia escolar são tarefas dos pais. Participar, desde os primeiros dias, da vida escolar da criança é muito importante para que ela cresça segura e aprenda cada vez mais.

Escola e comunidade

A escola pública, como o próprio nome diz, é pública, ou seja, é sua. Você que é pai ou mãe, participe da escola dos seus filhos, vá às reuniões, dê sua opinião, converse com os professores, participe das decisões que mexem com a vida dos seus filhos: material escolar, melhorias na infra-estrutura, mudanças nas aulas, qualidade da merenda. Quando escola e comunidade trabalham juntas, quem ganha é o aluno.

Escola pública é de todos

Escola pública significa que ela é de todos e de cada um de nós. E já que ela é sua, participe! Uma boa escola é aquela que tem apoio e a participação da comunidade: ajude a promover eventos de esportes, música, teatro, cinema, dança, artes na escola, e incentive outras pessoas da comunidade a fazerem o mesmo. Escola pública é para ficar aberta para a comunidade, não fechada.

Educação é responsabilidade de todos

Muita gente tem o costume de por a culpa de tudo no professor. O ensino está ruim, a culpa é do professor. O filho foi reprovado, a culpa é do professor. A escola está mal conservada, a culpa é do professor. Mas não é bem assim. O professor é fundamental na Educação das nossas crianças e jovens, mas ele não é o único responsável. Os pais têm que participar da vida escolar dos filhos, cobrar dedicação nos estudos, acompanhar, não deixar que faltem às aulas. O governo deve investir em Educação de qualidade, na capacitação dos professores e cuidar das suas escolas. O diretor deve organizar o planejamento da escola com participação da comunidade escolar e os pais devem participar do dia-a-dia da escola. Ou seja, Educação é responsabilidade de todos e não só do professor. Só assim o Brasil e a Educação vão melhorar.

Direito de aprender

Você sabia que seu filho tem direito a, no mínimo, 4 horas de aula por dia? E que é obrigação da escola garantir a presença de professores nas salas de aula e atividades todos os dias? E mais: professor bom é o que ensina, que apóia e incentiva seu filho a aprender! Por isso, cobre da escola, dos professores e dos diretores uma Educação de qualidade para seus filhos. E se isso não funcionar, procure a Secretaria de Educação de sua cidade e faça valer os seus direitos.

Educação é como Novela

Uma coisa que os brasileiros adoram é novela. Podem perguntar por aí: todos sabem o que aconteceu no capítulo de ontem. Se os pais tivessem o mesmo interesse pela Educação dos seus filhos como tem pelas novelas, o Brasil seria outro. Você que é pai ou mãe, você sabe o que seu filho estudou na escola ontem? Sabe se ele fez a lição de casa? Se o professor estava lá para dar aula ou faltou? Se você não sabe, deveria saber. Educação é como novela, tem que acompanhar todo dia. Ver se a escola está bem cuidada, se o professor está lá dando aula, ver se seu filho está aprendendo mesmo. E isso tem que ser todo dia, para ter um final feliz, como nas novelas. E estas recomendações servem também para os avós, tios, padrinhos e amigos, porque para melhorar a Educação, todo tem que fazer a sua parte.

Mais escolas boas

Na verdade, além de mais escolas, precisamos de mais escolas boas. E Escola boa é aquela em que o aluno aprende. Escola boa é aquela em que o professor não falta. Precisamos cobrar qualidade na Educação e não só quantidade de escolas. Não basta o aluno estar na escola, precisa estar aprendendo português, matemática, geografia, história. Pegar um livro e entender o que está lendo.É a qualidade da Educação oferecida pelas escolas que vai mudar para melhor ou pior o futuro de cada uma das crianças e jovens do nosso Brasil.

A importância da Educação Infantil

Imagine um grande prédio! Para ele ser resistente, seguro, a sua base precisa ser construída com muito cuidado e atenção. A Educação Infantil é como se fosse a base desse prédio, é a primeira etapa da Educação das nossas crianças. É a primeira base, que vai ajudar o aluno a crescer, aprender e se desenvolver. Uma base sólida é o primeiro passo para o sucesso escolar. Não deixe que nenhuma criança fique fora da pré-escola.

Leitura

Uma ótima maneira de ajudar a alfabetização dos filhos é incentivar a leitura. Quanto mais a criança convive com os livros, mais ela gosta de ler, mais palavras ela aprende e melhor se sai na escola. Desde cedo, conte histórias, leia com seus filhos e peça que eles leiam para você. Pode ser um livro, um jornal, uma revista, o importante é ler, quanto mais, melhor. A leitura pode ser uma maneira gostosa e divertida de aprender.

Investimentos em Educação

Para garantir Educação de qualidade precisamos de todas as crianças na escola, sendo alfabetizadas até os 8 anos, aprendendo o que é adequado a cada série e concluindo o Ensino Médio até os 19 anos. E para isso as verbas destinadas à Educação devem ser ampliadas e muito bem administradas. Os Secretários de Educação são os principais responsáveis pela boa gestão e pela qualidade da Educação. Fique de olho, acompanhe o trabalho deles e cobre resultados.

Vagas para a Educação infantil

Nem todos sabem, mas as crianças têm direito, por lei, a vagas na creche e na pré-escola. É obrigação dos prefeitos oferecer vagas a todas as crianças. É responsabilidade do prefeito e do secretário de Educação garantir Educação Infantil de qualidade nesta fase tão importante da vida escolar das crianças. Cobre e ajude a efetivar este direito de todas as nossas crianças.

Respeito ao Professor

Todos os profissionais merecem respeito, mas tem um que é muito especial: o professor. O professor é aquela pessoa que abre as portas para a gente. As portas do conhecimento, da sabedoria, as portas de um futuro melhor. Por isso é que você estudante, precisa respeitar e valorizar os seus professores. É com a ajuda deles que você vai conseguir vencer nos estudos e vencer na vida.

Leitura nas férias

Educação é um tema que deve fazer parte do dia-a-dia dos seus filhos sempre. Aproveite quando eles estão de férias e incentive a leitura. Vá com eles a uma biblioteca ou a uma livraria, mostre as estantes infantis e deixe que escolham um livro. Em casa, aproveite para ler livros para os menores ou para orientar a leitura dos maiores e explique, se eles não entenderem bem a história.

Participação nas atividades

Eu, você, todos podemos e devemos contribuir para a melhoria da Educação de nossas crianças e jovens. Existem diversas maneiras simples de você que é pai ou mãe apoiar e participar da vida escolar de seus filhos. Você pode ajudar a promover eventos de esportes, música, teatro, cinema, dança, artes na escola, além de incentivar outros pais e mães ou outras pessoas da comunidade a fazerem o mesmo.

Tempo para Educação

A vida da gente anda sempre corrida, não dá tempo para nada. Mas para uma coisa você que é pai ou mãe precisa arranjar um tempinho: acompanhar a Educação dos seus filhos. Sempre que possível, vá às reuniões, converse com os professores, dê a sua opinião sobre as melhorias na escola, na qualidade da merenda. Quando escola e comunidade trabalham juntas, quem ganha é o aluno.

Direito a transporte

Para quem mora na zona rural ou numa localidade que não tem escola, é obrigação do governo oferecer aos alunos transporte para a escola mais próxima. Ninguém deve desistir de estudar porque não há escolas no local onde mora. Ninguém deve abrir mão do direito de aprender. Ter transporte e Educação de qualidade não são favores, são direitos de todos.

Dinheiro bem usado na Educação

Você sabe quanto da verba do seu município vai para a Educação? Deve ser, no mínimo, 25%. É o município – portanto o prefeito - que decide como usar esse dinheiro. E a gente precisa ficar de olho porque a verba precisa ser usada para melhorar a qualidade da Educação, para que as crianças aprendam. Para garantir que as crianças não estejam apenas indo à escola, mas aprendendo de verdade. Uma criança aprendendo, é sabendo ler, escrever, entender o que está lendo, sabendo fazer contas de somar, diminuir, dividir e multiplicar. Porque se a criança não aprende desde cedo essas coisas tão simples e tão importantes, lá na frente vai ter muitas dificuldades nos estudos. Por isso, acompanhe o que é feito com o dinheiro destinado à Educação.

Cobrando as promessas dos governantes

Quando passam as eleições, você se lembra o que o seu candidato disse que ia fazer pela Educação? Geralmente esquecemos de acompanhar e de cobrar as promessas. E não deve ser assim, os governantes, os deputados e vereadores foram eleitos por nós, são nossos representantes, e devem fazer o que é melhor para todos nós. Precisamos cobrar, ver o que não foi feito e que precisa ser feito. Nossas crianças e jovens precisam de uma Educação de qualidade. Da próxima vez que for decidir em quem votar, pense nisso.

Creche e pré-escola

Nem todo mundo sabe, mas toda criança de 0 a 5 anos tem direito a uma vaga na creche ou na pré-escola. A prefeitura tem obrigação de oferecer vagas a todas as crianças que precisarem, e não é qualquer creche ou pré-escola, tem que ter qualidade. Uma boa Educação infantil é muito importante na vida escolar das crianças. Por isso, você que é pai, você que é mãe e tem filhos pequenos, exija o direito deles a uma Educação Infantil de qualidade. Educação não é favor nenhum, é direito.

Fonte: www.todospelaeducacao.org.br

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Crianças que passam mais tempo vendo TV têm mais problemas na escola


As crianças pequenas que passam muito tempo em frente à televisão podem enfrentar problemas na escola no futuro, com menores notas em matemática e intimidação por parte dos colegas, segundo estudo canadense publicado na edição de maio da revista Archives of Pediatric and Adolescent Medicine. Além disso, avaliando mais de 2 mil crianças, os pesquisadores observaram que aquelas que passam mais tempo vendo TV aos dois anos são mais gordinhas aos dez e consomem mais refrigerantes e fast food.

Os resultados indicaram que cada hora adicional por semana de televisão em 29 meses corresponderia a uma queda de 7% na atenção na sala de aula, de 6% nas habilidades matemáticas e de 13% nos níveis de exercícios das crianças. E esse tempo extra também foi associado a crianças com 10% mais chances de serem intimidadas pelos colegas e com 5% mais peso, comparadas àquelas que seguem as recomendações da Academia Americana de Pediatria - de nenhuma exposição à TV antes dos dois anos e de menos de duas horas diárias após os dois anos.

“Os resultados apoiam sugestões anteriores de que a exposição precoce à televisão prejudica a atenção”, escreveu a pesquisadora Linda Pagani, líder do estudo. Os especialistas acrescentam, ainda, que crianças que passam mais tempo vendo TV e menos tempo brincando com outras crianças podem perder chances valiosas de aprender habilidades sociais.

Fonte: Revista Boa Saúde - por Leandro Perché

terça-feira, 22 de junho de 2010

Analfabetismo funcional


Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que o Brasil tem o grande desafio de combater o chamado analfabetismo funcional, que atinge 25% da população com mais de 15 anos, entre outras agravantes, constitui um problema silencioso e perverso que afeta o dia a dia nas empresas.

Neste universo não estamos incluindo pessoas que nunca foram à escola, mas sim aquelas que sabem ler, escrever e contar; chegam a ocupar cargos administrativos, porém não conseguem compreender a palavra escrita. Computadores provocam calafrios e manuais de procedimentos são ignorados; mesmo aqueles que ensinam uma nova tarefa ou a operar uma máquina. No entanto, este perfil de profissionais prefere ouvir explicações da boca de colegas.

Calcula-se que, no Brasil, os analfabetos funcionais somem 70% da população economicamente ativa. O resultado não é surpreendente, uma vez que apenas 20% da população brasileira possui escolaridade mínima obrigatória (ensino fundamental e ensino médio). Para 80% dos brasileiros, o ensino fundamental completo garante somente um nível básico de leitura e de escrita.

No mundo todo há entre 800 e 900 milhões de analfabetos funcionais, ou seja, uma camada de pessoas com menos de quatro anos de escolarização; mas pode-se encontrar também neste meio, pessoas com formação universitária e exercendo funções-chave em empresas e instituições, tanto privadas quanto públicas. Entre suas características, não têm as habilidades de leitura compreensiva, escrita e cálculos para fazer frente às necessidades de profissionalização e tampouco, da vida sociocultural às necessidades de profissionalização e tampouco, da vida sociocultural.

Muito se tem que fazer para reverter esse quadro, mas algumas iniciativas como a criação de bibliotecas comunitárias pelo país tem tido resultados significativos e atraído um público cada vez maior para o mundo da leitura.

Uma biblioteca pública está destinada a atender à comunidade em geral, e seu acervo deve ser composto por uma grande variedade de assuntos. Na maioria das vezes, sua gestão é administrada por integrantes da própria comunidade. Criar uma biblioteca comunitária é uma possibilidade de valorização da comunidade local, na medida em que os conhecimentos podem ser levados a um número maior de pessoas. Essa iniciativa mostra o alto nível de organização, amadurecimento e cidadania da comunidade local, já que assim as pessoas se tornam responsáveis pelo processo de crescimento cultural coletivo e individual.

A biblioteca deve ser um lugar onde o povo possa se encontrar, trocar ideias, discutir problemas, saciar curiosidades e obter informações essenciais para a cidadania. Na chamada sociedade da informação, ainda existem pessoas desinformadas, diante da privação do direito de participação. A existência de bibliotecas comunitárias, que atendam às necessidades de informação, pode minimizar a exclusão social, em regiões caracterizadas pela privação de educação, informações, lazer e vários fatores considerados essenciais para a qualidade de vida.

A implantação deste espaço visa minimizar as diferenças culturais, raciais, econômicas e educacionais. Para isso elas deverão ser munidas de acervo bibliográfico e documental, considerando os costumes da cultura em que ela está inserida, possibilitando ao seu usuário, o livre e gratuito acesso à informação. Nos países avançados, as bibliotecas públicas são centros de informação da comunidade – que trabalham ativamente para atrair seu público.

A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais e só podem ser alcançados quando todos os cidadãos estiverem informados para exercerem seus direitos democráticos e para desempenhar em um papel ativo na sociedade. (manifesto da UNESCO).

Fonte: UOL - por Kátia Ferraz

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Em que país os alunos passam mais tempo na escola?


Na Austrália, onde os alunos passam mais de 20 anos de sua vida na escola. Isso significa que um australiano estuda 20,3 anos, do ensino fundamental até terminar a faculdade! É essa média de anos de estudo da população a variável analisada pelo Global Education Digest de 2007. O estudo é uma publicação anual da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Outros órgãos fazem a medição em horas-aula diárias, como a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas, como consideram menos países, não é possível cravar um resultado preciso. Um dos países que têm mais horas-aula, por exemplo, é a China, cujos dados a OCDE não conta. Mas, segundo a Chinese Youth and Children Research, as crianças chinesas podem passar até 12 horas diárias estudando, até nos fins de semana! Então, se você reclama de que passa tempo demais na escola aqui no Brasil, confira abaixo quantos anos alunos de diversos países passam esquentando a bunda na carteira e como é a vida de estudante mundo afora.

LANTERNINHA
Os piores do ranking, além destes três países, incluem Benin, Burkina Fasso, Burundi, República Centro-Africana, Comores, Costa do Marfim, Etiópia, Mali e Togo, todos com 0,1 ano. Em Mali, só 19% do povo é alfabetizado

FORA, ESTRANGEIROS
Apesar da boa posição na lista, a Bélgica é dureza para os estudantes estrangeiros ou descendentes de imigrantes. Lá, eles têm a menor chance de chegar à universidade e, em matemática, têm desempenho muito pior que os nativos

ESCOLA EM CASA
Nem só de escolas formais vive a Dinamarca. Lá, o childminder, pessoa que cuida de quatro ou cinco crianças a partir de 26 semanas de idade em sua própria casa, é reconhecido oficialmente pelo Estado como educado.

HERANÇA SOVIÉTICA
A herança dos tempos da União Soviética ainda é sentida no país. Um exemplo disso é o sistema educacional. Muitas escolas, mesmo de educação infantil, ensinam em russo, e não na língua oficial do país, o estoniano.

FIM DA FILA
Níger, Djibuti e Burkina Fasso também vão mal na lista do acesso à educação por gênero. No Níger, os garotos estudam um ano a mais do que as garotas. A vida escolar no país dura, em média, 4 anos para eles e 2,9 para elas.

E$TUDO EM ALTA
Dos países que aparecem no pódio dos anos de estudo, o único que também figura entre os que mais gastam em educação, em proporção do produto interno bruto, é a Islândia. O país investe 7,7% de sua renda em educação.

CULTURA NATIVA
Os maoris, povo nativo da ilha e que representa 1/7 da população neozelandesa, estão ganhando popularidade. Desde 2002, o número de estudantes nas escolas públicas que ensinam a língua e a cultura desse povo cresceu 16%.

WELCOME, WORLD!
A Austrália é o quinto país que mais recebe estudantes estrangeiros de nível superior, atrás de EUA, Reino Unido, França e Alemanha. Em 2005, os forasteiros eram 207 264, a maioria vinda de nações da Ásia.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por MAURÍCIO MONTEIRO FILHO

domingo, 4 de abril de 2010

MILHÕES DE CRIANÇAS E JOVENS FORA DA ESCOLA

4,1 milhões de crianças e jovens estão fora da escola, diz secretária da Educação Básica

Mais de 4,1 milhões de crianças e jovens em idade escolar (de 4 a 17 anos) estão fora das salas de aula. A informação é da secretária da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação), Maria do Pilar Lacerda, baseada na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Deste total, 3,5 milhões têm 4 ou 5 anos ou já são adolescentes com 15 a 17 anos. A inclusão destas duas faixas etárias no sistema de ensino passou a ser obrigatória somente a partir do ano passado, com a aprovação da Emenda Constitucional 59 - que também determinou o fim gradual da DRU (Desvinculação das Receitas da União). Os Estados e municípios têm prazo até 2016 para fazer a inclusão destes potenciais alunos no sistema de ensino.
De acordo com Pilar, outros 680 mil jovens, com 7 a 14 anos, também não frequentam as salas de aula. "Eles são 2% das crianças nessa faixa etária, que o governo faz busca ativa para incluir", afirma. Esta faixa etária, no entanto, já deveria estar integralmente incluída nos colégios de todo o país.
A secretaria explica que estes 680 mil não matriculados são, em sua maioria, pessoas com deficiências, jovens do campo ou de populações ribeirinhas, com dificuldades de acesso à rede.
Novo levantamento de dados
Pilar afirma que um novo levantamento com os problemas na oferta de vagas em cada rede de ensino deverá ficar pronto até maio. Informações mais precisas são fundamentais porque, de acordo com ela, há muita diferença entre os municípios e Estados.
“A cidade de Pará de Minas tem 100% das crianças matriculadas em escolas de educação infantil, enquanto há estados ricos que não têm 50%”, disse.
A universalização do ensino foi um dos temas em debate na Conae (Conferência Nacional de Educação), realizada em Brasília. Uma das metas da reunião foi tirar as diretrizes para um sistema nacional de educação.

Simone Harnik – Brasília

Os políticos deveriam melhorar o sistema público de educação no país investindo mais recursos em novas escolas, reformas nas já existentes, melhoria do transporte escolar e merenda de qualidade; capacitar os profissionais da área e melhorar o salário dos professores, aí sim, teríamos uma educação pública de qualidade, mas ao invés disto, eles criaram um Sistema de Cotas para o ingresso dos alunos das escolas públicas, negros, pardos e índios nas Universidades, afirmando que estes alunos estão competindo de igualdade com os da escola particular, mesmo sem melhorar a qualidade do ensino público; eles estão querendo é tapar o sol com a peneira, é iludir a sociedade brasileira. Professor José Costa.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Esporte e estudo: caminhos paralelos


Ao longo dos séculos o esporte tem contribuído na formação integral do homem e ganhou mais importância quando foi incluído na escola, seja nas aulas de educação física ou como prática esportiva de competição. Esta parceria vem dando certo, um servindo de apoio ao outro, quando o objetivo e desenvolver no homem, mente sã em corpo sadio. Esporte não é apenas saúde, mas também educação, cultura e lazer.

Na escola o aluno aprende a resolver os problemas matemáticos, treinando assim, a rapidez do seu raciocínio; aprende a interpretar um texto; recebe orientações para se concentrar nas explicações e conhece as normas de disciplina. No esporte o atleta precisa utilizar rapidamente o raciocínio para finalizar ou criar uma jogada; precisa interpretar o que o técnico pede; tem a necessidade de se concentrar e de respeitar as regras; colocando assim, na prática do esporte, o aprendizado da sala de aula.

O aluno que pratica esporte acaba gostando mais de estudar e da escola, participa dos eventos escolares, faz novas amizades, respeita mais os colegas e professores e o rendimento escolar melhora muito; mas infelizmente, quando os filhos cometem algum erro ou tiram notas fracas na escola, alguns pais os castigam tirando-os do esporte, e às vezes continuam deixando-os passear no shopping, passar horas jogando vídeo game, assistindo televisão ou grudado na internet em salas de bate-papo e não procuram saber se está acontecendo algo de errado com eles na escola, na rua ou em casa.

O professor-técnico deve ter a compreensão e o bom senso de acompanhar seus alunos com relação ao rendimento escolar em outras disciplinas, já que eles passam muitas horas treinando seu esporte; orientando-os para que estudem mais, porque de nada adianta o aluno ser um bom atleta se seu rendimento escolar for fraco.

O esporte deve ser incentivado pelos pais e por todos os educadores, que devem ver na prática desportiva uma promoção de vida mais saudável e um convívio social agradável dos alunos, para que eles sejam estimulados a estudar e ter sua formação integral como ser humano. No futuro próximo eles serão gratos a todos, transformando-se em bons e úteis cidadãos para a sociedade.

Por Professor José Costa

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A valorização do esporte na escola

Na escola, a educação física é componente curricular obrigatório da educação básica como determina a LDB, Lei nº. 9394/96. Enquanto o esporte, como prática de competição é colocado à disposição dos alunos conforme os interesses da mesma, podendo oferecer desde os esportes coletivos como: basquete, futsal, handebol, voleibol aos individuais: natação, judô, ginástica, karatê. A iniciação esportiva deve começar nas primeiras séries nas aulas de educação física e nas escolinhas de maneira lúdica, até chegar às equipes de treinamento, que representará a escola em competições.

Nos dias de hoje umas das referências para a escola ser tida como boa e atraente é se oferece o esporte como elemento importante para contribuir na formação integral dos alunos; e os diretores ou donos das escolas, devem entender que o esporte não é despesa e sim investimento, onde o retorno é certo e rápido no aumento de alunos matriculados.

O esporte é um excelente meio de promover e tornar a escola mais conhecida na sociedade, principalmente quando obtém bons resultados nas diversas competições estaduais e classifica suas equipes para disputar competições nacionais, mas para isto deve haver investimentos em professores qualificados com formação acadêmica e compromissados com o esporte; ginásio de esportes ou quadra poli esportiva; piscina; sala de jogos e materiais esportivos adequados. O ideal é oferecer aos alunos treinos esportivos em dias intercalados, três vezes por semana, para que eles tenham condições de disputar com igualdade com as outras escolas.

A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores morais e sociais que serão úteis na escola e em toda a sua vida como: responsabilidade, respeito, disciplina, amizade, trabalho em equipe, liderança, equilíbrio emocional, perseverança, honestidade e solidariedade, estimulando o aluno a ser “bom cristão e honesto cidadão”. O esporte ensina tudo o que um homem precisa saber para viver em sociedade.
O aluno que pratica esporte acaba gostando mais da escola, porque sente prazer e orgulho de representa – lá nas competições.

A escola deve valorizar o esporte como instrumento para a educação, saúde e o desenvolvimento sócio-cultural de seus alunos.

Por Professor José Costa

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Qual é a melhor escola para seu filho?

A educação é a base para a formação de todos os seres humanos e ela deve ser ancorada na família e na escola. Escolher a escola que o filho vai estudar é uma decisão difícil para os pais, pois dependendo da situação financeira terão que decidir por matricular ele na escola pública ou particular.

A escola particular, principalmente, bombardeia os pais com propagandas na televisão, rádio, internet, mídias sociais, jornais, carro de som e faixas tentando convencê-los de que é a melhor opção, pois aprova centenas de alunos nos vestibulares e possui as melhores instalações. Os pais, então, ficam com dúvidas, de qual é a melhor escola para seu filho.
Os pais devem estar atentos para escolher a melhor escola a matricular seu filho procurando informações, visitando a mesma para conhecê-la e observando criteriosamente se ela tem:

-História e tradição na cidade e também propostas pedagógicas voltadas para a formação integral dos alunos, preparando-os para a faculdade da vida e também com boa aprovação nos vestibulares; a mensalidade compatível com o que oferece, se ela for particular.
-Boa localização com acesso facilitado; salas de aula amplas; se há bom espaço para os alunos passarem o recreio e com um parque para as crianças da educação infantil; quadra ou ginásio de esporte para a realização das aulas de educação física; piscina; biblioteca com acesso a internet, revistas e jornais; laboratórios de informática e ciências; auditório amplo para o desenvolvimento de atividades culturais, eventos sociais e reuniões.
-Atividades culturais que desenvolvam as diversas linguagens do ser humano; aulas de educação física regulares; jogos internos e se participa de eventos esportivos municipais e estaduais.
-Professores e coordenadores qualificados e bem remunerados, envolvidos com o processo educativo e que desenvolvam o trabalho com satisfação.

Os pais devem ser bastante criteriosos e exigentes em relação à escola que seu filho vai estudar, seja ela pública ou particular, porque ambas devem ter o compromisso com a educação e oferecer o que for de melhor para o aluno.

Escolhida a escola, faça a matrícula e no decorrer do ano letivo converse com seu filho para saber o grau de satisfação dele com o ensino, porque quanto maior for, ela estará correspondendo. Visite sempre a escola, participe das reuniões de pais e mestres e dos eventos realizados pela mesma. Avalie até o final do ano se ela está proporcionando tudo o que prometeu fazer em prol da educação do seu filho e você terá a resposta se esta é a melhor escola.

Seja qual for a escola que os pais escolham, é imprescindível o acompanhamento, presença, participação, envolvimento e comprometimento deles na educação do filho em parceria com a mesma, porque a educação deve começar em casa através de exemplos, cobranças e atitudes pautadas na responsabilidade em querer o melhor para o filho, ressaltando que “seu destino como ser humano está ancorado nas maiores ou menores possibilidades que a família lhe abre”.

Por Professor José Costa