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sexta-feira, 28 de junho de 2019

Descoberta peculiar: pança é mais sexy do que tanquinho


De acordo com um estudo encomendado pela franquia de academias americana Planet Fitness, o “corpinho de pai de família” não só é cada vez mais aceito, como é considerado até mais sexy do que um tanquinho para algumas pessoas.

Antes que você questione a “origem” deste estudo: a companhia pagou por uma pesquisa online conduzida pela Kelton Global que envolveu 2.217 americanos representativos do cenário nacional com 18 anos ou mais, com uma margem de erro de 2,1%.

E por que uma academia defenderia a famosa “pancinha de chope”? Porque o mundo está mudando e julgar as pessoas por sua aparência não é mais legal.

“Corpo de pai”
A Planet Fitness encomenda esta pesquisa há três anos.

De acordo com os resultados postados no website da empresa, mais homens com “corpo de pai” (isso seria uma pessoa que não é malhada, mas também não muito acima do peso) estão contentes com sua forma física este ano em comparação ao ano passado (79% versus 64%).

O que é mais importante é que os homens também responderam que ter esse tipo de corpo melhorou sua vida de alguma forma (72% versus 62%, em comparação com o ano passado) e que os deixou mais tranquilos (46% versus 37%).

Resultados
Entre os resultados mais interessantes, no entanto, estão aqueles sobre a “impressão” que a pança passa.

De acordo com a Planet Fitness, quase quatro a cada cinco homens e mulheres (78%) responderam que o “corpo de pai” era um sinal de um homem confiante em sua própria pele.

Mais surpreendentemente, talvez, 65% dos participantes disseram que o “corpo de pai” é atraente, 61% disseram que é sexy e 51% disseram que a pança é o novo tanquinho.

“Como sede da Zona Sem Julgamento, temos orgulho de oferecer um ambiente confortável para todos os nossos membros, independentemente do seu tipo de corpo”, disse Jamie Medeiros, vice-presidente de marketing da Planet Fitness ao Big Think. “A Planet Fitness está desafiando a todos, e não apenas aos pais, a ficarem confortáveis ​​em sua própria pele e aceitarem os outros por quem eles são”.

Saúde
Eu não participei da pesquisa, mas confirmo os resultados (se é que posso fazer isso): corpo de pai é ok, e em alguns casos é mais do que ok (se é que me entendem).

Vale lembrar, no entanto, que nem tudo é sobre aparência: o fator saúde precisa ser levado em conta.

Muitos estudos já mostraram que o formato do corpo, especificamente a quantidade de gordura na região da cintura, é um forte indicador do risco de mortalidade. Por exemplo, um estudo apontou que altos níveis de gordura na barriga, que é a gordura visceral, localizada entre os órgãos na cavidade abdominal, aumenta o risco de osteoporose.

Então, aceite-se e seja lindo como você é, mas lembre-se de consultar um médico e ter certeza de que tudo anda bem por debaixo de qualquer gordurinha que você tenha.


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Relações sexuais 3 a 4 vezes na semana ajudam a expelir pedras nos rins


Benefício foi constatado em homens e o estudo observou que sexo frequente é mais eficaz do que alguns medicamentos

Homens que têm relações sexuais 3 a 4 vezes na semana terão maior facilidade em expelir espontaneamente as pedras nos rins. É o que aponta uma pesquisa publicada na revista científica Urology.

O estudo foi realizado com 75 homens que foram divididos em três grupos. Ao primeiro grupo foi instruído que tivessem relações sexuais entre três e quatro vezes por semana. Ao segundo foi prescrito o medicamento tamsulosin, que frequentemente é dado para homens com a próstata aumentada para ajuda-los a urinar com maior facilidade. Já o terceiro grupo recebeu os medicamentos comuns para o tratamento de pedras nos rins.

Após duas semanas, entre os 31 homens que foram orientados a fazer sexo regularmente, 26 conseguiram expelir as pedras nos rins naturalmente. Já entre os 21 homens que tomaram tamsulosin, apenas 10 conseguiram expelir as pedras nos rins. Entre os 23 homens que tomaram o medicamento tradicional, somente 8 conseguiram expelir as pedras nos rins. Portanto, o sexo frequente mostrou-se muito mais eficaz no tratamento das pedras nos rins.

Ainda não se sabe bem por que isso ocorre. Uma das teorias é que ácido nítrico que é produzido durante o sexo ajudaria a relaxar o ureter, canal por onde passa a urina e as pedras nos rins quando existentes. Também foi sugerido que os orgasmos masculinos ajudariam a relaxar o ureter.


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A importância de se prevenir contra o câncer de próstata


No Novembro Azul, entenda como uma mente sóbria pode ser um elemento decisivo no combate a esse quadro

Todo dia é dia de cuidar da saúde. Mas o mês de novembro vem se tornando uma ocasião especial para focar na prevenção de algumas doenças. Como está se tornando tradicional nos últimos anos, a campanha Novembro Azul visa chamar a atenção do público masculino com relação ao diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Tendo em vista que boa parte dos homens não realiza os exames para detecção de alterações nessa glândula, o câncer acaba se tornando mais difícil de ser descoberto na fase inicial, diminuindo sua chance de cura.

Fazer o exame de toque permanece sendo um tabu entre os homens, e se torna um assunto de ainda maior complexidade quando uma doença crônica como essa é descoberta. O medo e a ansiedade com relação a tal diagnóstico podem, inclusive, influenciar ainda mais o imaginário masculino, trazendo condições sérias, como a depressão.

O temor não é instaurado nesses indivíduos apenas pela possibilidade da morte, mas, sim, pelas limitações físicas que os tratamentos, por vezes, acarretam, como a diminuição da capacidade de ereção, cansaço e até mesmo a retirada dos testículos.

Por esse motivo, a mente precisa estar sã para que o tratamento seja o menos doloroso possível, além de o apoio de familiar e profissional ser essencial no enfrentamento dessa batalha.

Esquema de como é feito o exame de próstata Câncer de próstata - 2
Esquema de como é realizado o exame de próstata. Na imagem são destacadas as áreas envolvidas no exame: o reto (rectum), local onde é introduzido o dedo do médico para a averiguação da próstata; a bexiga (bladder), órgão superior a próstata; e a próstata propriamente dita (prostate), glândula que será tocada pelo especialista  (Foto: Wikimédia Commons/Imagem editada)

“Hoje em dia, o homem está mais receptivo para aceitar tratamentos, exames e falar mais abertamente sobre a sexualidade. Mas ainda não é tarefa fácil para os analistas conseguirem manter a saúde mental do paciente em perfeito estado e entenderem a doença. Isso pode ser atribuído à cultura em que vivemos sobre o papel do homem na sociedade”, afirma a psicanalista e coordenadora da Escola de Psicanálise Débora Damasceno.

Durante o tratamento, é importante que o profissional e o paciente discutam sobre questões relativas a virilidade e a masculinidade, para que os pensamentos possam ir além da concepção familiar e social, além de permitir que o indivíduo se redescubra nesse novo contexto.

Mente e corpo contra o câncer de próstata
Em vista dos avanços tecnológicos e novas descobertas aplicadas aos tratamentos, a chance de cura sobre o câncer  de próstata tem se tornado cada vez maior. Assim, o que antes era uma ‘sentença de morte’, hoje pode ser encarado como um duro enfrentamento para a recuperação da saúde, porém passível de grande chance de vitória.

Entretanto, mesmo após a notícia da cura, é imprescindível que o acompanhamento com um especialista continue, pois a pessoa precisa compreender sua realidade atual e até mesmo como conviver com possíveis sequelas do quadro.

“Depois do tratamento vem a vida e suas angústias. É um mecanismo natural da nossa mente construir como medos futuros situações dolorosas do passado. O papel da psicanálise nesse momento é restabelecer a percepção temporal junto ao reconhecimento da própria capacidade de suporte e superação, tanto da doença quanto de condições insatisfatórias da vida cotidiana”, conclui Débora Damasceno.

Fonte: https://sportlife.com.br/cancer-de-prostata-novembro-azul/ - Leonardo Guerino - Foto: Pixabay

domingo, 12 de agosto de 2018

Por que as mulheres se estressam duas vezes mais que os homens?


O estresse é o mal moderno. Vivemos, ou acreditamos que vivemos, em um mundo sitiado por perigos potenciais que esperam que baixemos nossa guarda para atacar. Isso gera um estado de alerta constante que nos deixa tensos e irritados.

No entanto, nem todos reagem da mesma maneira. O estresse nas mulheres se manifesta de forma diferente e é frequentemente mais intenso do que os sintomas de estresse nos homens. Existem diferenças de gênero no modo de experimentar e enfrentar esse estado de ansiedade.

O nível de estresse nas mulheres duplica o estresse nos homens
Psicólogos da Universidade de Cambridge conduziram um estudo no qual descobriram que as mulheres ocidentais são quase duas vezes mais estressadas do que os homens. Esses pesquisadores analisaram 48 estudos anteriores sobre transtornos de ansiedade para identificar quais grupos experimentam mais estresse, levando em conta fatores como sexo, idade, condições médicas e transtornos mentais.
Foi revelado que 4 em cada 100 pessoas sofrem algum grau de ansiedade, do estresse à ansiedade generalizada . No entanto, para cada homem estressado, há 1,9 mulheres que sofrem de um transtorno de ansiedade, e as mulheres com menos de 35 anos são as mais afetadas.
Curiosamente, as mulheres casadas também relatam níveis mais altos de estresse do que as mulheres solteiras: 33% versus 22%, respectivamente. Além disso, as mulheres solteiras têm uma maior percepção de controle sobre suas vidas e sentem que estão fazendo o que é necessário para gerenciar o estresse. Pelo contrário, as mulheres casadas relatam maior afetação devido ao estresse, sofrendo mais episódios de choro, irritação, raiva, fadiga e dores de cabeça.

Os sintomas do estresse nas mulheres
Homens e mulheres reagem de maneira diferente ao estresse, tanto física quanto mentalmente. Eles tentam controlar o estresse seguindo estratégias muito diferentes e também percebem sua capacidade de lidar com problemas, bem como as coisas que estão em seu caminho, de maneiras muito diferentes. Essas diferentes formas de perceber e lidar com contratempos determinam os sintomas de estresse nas mulheres.

1. pensamentos negativos recorrentes. As mulheres tendem a girar as coisas mais, o que significa que elas têm pensamentos intrusivos mais recorrentes, como mostrou um estudo realizado na Universidade do Colorado. Essa tendência a ruminar piora o estresse e aumenta as chances de sofrer de depressão.

2. Tristeza e ansiedade. As mulheres tendem a reagir mais emocionalmente ao estresse. Um estudo da Universidade de Yale descobriu que muitas vezes se sentem mais tristes ou mais ansiosas quando estão tensas e estressadas. Essa inundação emocional muitas vezes os sobrecarrega, gerando uma sensação de falta de controle.

3. Somatização. Um dos sintomas de estresse nas mulheres mais características é a somatização. As mulheres geralmente relatam mais sintomas somáticos relacionados à tensão e ansiedade, como demonstrado por um estudo realizado na Universidade de La Laguna. Na verdade, eles não são meras experiências subjetivas, descobriu-se que as mulheres respondem com um aumento na freqüência cardíaca ao estresse e relatam dores de cabeça mais emocionais .

Por que as mulheres se estressam mais?
As diferenças hormonais são apenas uma variável na equação que exacerba os sintomas de estresse nas mulheres. As diferenças no modo de viver o estresse e lidar com ele desempenham um papel mais importante em seu impacto no bem-estar feminino.

– Sensibilidade a conflitos interpessoais
As mulheres são mais sensíveis aos conflitos e problemas nos relacionamentos interpessoais, porque tendem a conferir maior importância a elas. 84% das mulheres dizem que manter um bom relacionamento familiar é muito importante, comparado a 74% dos homens. Curiosamente, elas também relatam mais estresse quando precisam se conectar com outras pessoas e passar tempo com a família e os amigos.
Portanto, não é de surpreender que uma investigação realizada na Universidade da Califórnia sugira que a maioria dos eventos estressantes que desencadeiam o estresse nas mulheres está relacionada à sua rede social, como problemas no relacionamento do casal, a criação de crianças ou a perda de uma pessoa próxima.

– Significado dos sintomas físicos
Em muitos casos, os sintomas de estresse nas mulheres são intensificados devido à importância que elas dão a eles. Na prática, ao focar mais nelas e conferir-lhes um papel mais protagônico, a percepção de desconforto e insatisfação aumenta, fechando assim um círculo vicioso.
Por exemplo, embora a insônia atinja homens e mulheres, 75% deles relatam que o sono é muito importante, uma opinião compartilhada apenas por 58% dos homens. Isso significa que o impacto psicológico e físico da insônia acabará sendo mais pronunciado nas mulheres. Não podemos esquecer que tudo em que focamos nossa atenção é amplificado.

– Estratégias de enfrentamento do estresse
Há muitas razões para serem enfatizadas, por isso é importante ter boas estratégias de enfrentamento. Se não tivermos boas ferramentas psicológicas para lidar com contratempos e adversidades, o estresse aumentará. Mais uma vez, homens e mulheres muitas vezes se comportam de maneira diferente quando chega a hora de lidar com o estresse.
As mulheres tendem a usar estratégias de enfrentamento mais emocionais e evitativas. Eles também são menos racionais quando avaliam a situação e têm mais dificuldade em praticar o desapego. Não é surpreendente porque um estudo realizado na Universidade da Pensilvânia, na qual mais de 1.000 imagens do cérebro revelaram que o cérebro feminino é melhor “wired” para reter detalhes emocionais, permitindo-lhes para se conectar melhor com os outros, mas também analisados Torna-se uma barreira ao estabelecer uma distância psicológica . Os homens, por outro lado, tendem a inibir emoções e praticar estratégias diretas de enfrentamento.

– Sentimento de falta de controle
Talvez uma das variáveis ​​que mais influenciam a percepção do estresse em mulheres e homens seja o autocontrole. Embora tanto mulheres como homens estressados ​​indiquem que a principal barreira para fazer mudanças positivas em seu estilo de vida que afastam o estresse é a força de vontade, muitas mulheres reconhecem que a falta de autocontrole é o principal obstáculo para lidar com o estresse.
O problema é que quando percebemos que não temos controle sobre a nossa vida, o desamparo aprendido logo aparecerá , o que nos faz perder a confiança em nossas habilidades para superar a adversidade. Sentir que somos uma folha movida pelo vento gera ainda mais estresse.

A melhor estratégia para lidar com o estresse: Contextualizar
É uma maneira de lidar melhor com o estresse do que outra? Tudo depende da situação. Por exemplo, um estilo de enfrentamento direto pode ser útil em algumas circunstâncias e em outros pode ser mais adaptativo assumir um estilo de enfrentamento evitativo. Às vezes é necessário se deixar levar por emoções e outras vezes é melhor ser mais racional.
Além das diferenças nas estratégias de enfrentamento e nos sintomas de estresse em mulheres e homens, o mais importante é conhecer nossos pontos fracos, trabalhar para reforçá-los e analisar cada situação para responder da maneira mais assertiva possível. Afinal, você não precisa se envolver em todas as batalhas e não precisa vencer todos os concursos.


terça-feira, 7 de agosto de 2018

Por que os homens ainda demoram a pensar sobre a velhice?


Nossa colunista explica como o machismo e a falta de preocupação com o envelhecimento prejudicam a saúde do sexo masculino

Embora todos nós, homens e mulheres, tenhamos o potencial de viver a velhice como uma realidade e em sua plenitude, a grande maioria da ala masculina ainda evita pensar sobre “ser idoso” e, com isso, deixa de se preparar para alcançar a maturidade com qualidade de vida.

Na verdade, existe uma espécie de contradição. Os homens são considerados fisicamente mais fortes, só que, em termos de expectativa de vida, vivem menos que as mulheres. Podemos atribuir essa discrepância a fatores biológicos, sociais, psicológicos e comportamentais.

Estudos apontam que os membros do sexo masculino costumam pensar, de fato, na velhice após os 45 anos de idade e, ainda assim, como algo distante. Há um erro de timing aí se considerarmos que o organismo entra no processo de envelhecimento a partir dos 28 anos.

Mas por que será que a rapaziada empurra com a barriga esse olhar lá na frente? Podemos atribuir isso a questões como medo de que, com a idade, surjam doenças incapacitantes, que levem à perda de autonomia e independência. Também há o receio da solidão, de se tornar impotente e perder a virilidade, bem como o temor da morte.

Todos esses pontos tornam a relação entre o homem com a saúde e a sobrevivência um tanto complexa. E ajudam a entender inclusive a resistência de parte da ala masculina a mudar alguns hábitos e a tendência a se esquivar dos cuidados preventivos.

Diferentemente de nós, mulheres, acostumadas ao acompanhamento médico (ao menos com o ginecologista), boa parcela dos homens não costuma ter o monitoramento e a orientação do profissional de saúde – algo que deveria se estender da infância, passar pela adolescência e continuar na vida adulta. Existe, a meu ver, uma crença de que, enquanto eles estão trabalhando e são produtivos, não há razão ou tempo para se preocupar.

Ora, não se trata de procurar pelo em ovo, como diz a sabedoria popular, mas de manter um acompanhamento que, aliado a hábitos saudáveis, reduz (e muito!) o risco de doenças. Doenças que, em última instância, vão comprometer o envelhecimento.

Além disso, há uma questão, digamos, mais cultural e geracional que explica esse comportamento fugitivo do homem em relação à saúde e à velhice. Muitos cidadãos que hoje estão na casa dos 60 anos ou mais aprenderam que “os homens são mais fortes que as mulheres”, no sentido de serem mais ativos e provedores. Essa concepção faz com que construam uma imagem de que não correm riscos, são praticamente indestrutíveis.

Sabemos, no entanto, que nas últimas décadas temos vivido mudanças notórias na sociedade que ajudam a romper esse paradigma das diferenças entre homens e mulheres. É provável que os idosos do futuro superem essa visão e tragam um novo olhar inclusive sobre o envelhecimento. Ao derrubar preconceitos e estigmas (de gênero e de qualquer outra ordem), conseguimos utilizar melhor o conhecimento e as ferramentas de prevenção. E, como consequência, envelhecemos melhor.

Além da próstata
Outro aspecto que deve ser levado em consideração é que, quando pensamos no envelhecimento do ponto de vista do homem, ainda notamos uma forte tendência de restringir o foco de preocupação a um único órgão: a próstata. E a uma única circunstância adversa: o comprometimento da virilidade. São temas que persistem como tabus.

Um levantamento recente, divulgado em função do Dia do Homem, apontou que 49% dos homens não realizaram o exame de próstata, sendo que, destes, 24% revelaram não achar o procedimento “másculo”. Isso em pleno século 21!

E não adianta se preocupar apenas com a próstata ou a virilidade. Devemos ter como objetivo uma prevenção mais holística, que contemple a proteção contra uma porção de problemas que podem cursar junto ao envelhecimento – doenças cardiovasculares, diabetes, sobrepeso, queda da testosterona, depressão…

Por isso, há três pontos que se fazem necessários para evoluirmos nesse sentido:

1) Incentivar o homem a procurar o médico e estabelecer uma conversa franca com ele;

2) Criar movimentos que atuem educando a população sobre o envelhecimento;

3) Vencer estigmas da “masculinidade” e quebrar o paradigma de que o tempo só traz doenças. Digo e repito: envelhecer é um grande ganho para qualquer sociedade. Pensar sobre a velhice é um ato de coragem. É só assim que podemos nos planejar, estabelecer metas e mudar (se preciso) a rotina para chegar bem lá na frente.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/chegue-bem/por-que-os-homens-ainda-demoram-a-pensar-sobre-a-velhice/ - Por Dra. Maisa Kairalla - Ilustração: Veridiana Scarpelli/SAÚDE é Vital

sábado, 28 de julho de 2018

19 maneiras que homens podem ficar mais atraentes para as mulheres, apoiadas pela ciência


Quer ficar mais atraente aos olhos das mulheres? Não é preciso fazer cirurgias estéticas, nem mudar radicalmente de personalidade.

Embora a atração não seja uma equação que pode ser resolvida pela ciência, diversos experimentos e estudos descobriram dados convincentes sobre os traços e comportamentos que podem tornar os homens mais charmosos para as mulheres.

Não custa tentar, não é mesmo?

1. Procure pelo sinal universal da paquera
A antropóloga Helen E. Fisher, da Universidade Rutgers (EUA), explica que mulheres em todo o mundo demonstram interesse através de uma sequência de gestos universais.
“Primeiro a mulher sorri para [quem está paquerando] e ergue as sobrancelhas num movimento brusco e abrupto enquanto abre os olhos para olhar para ele. Então, abaixa as pálpebras, inclina a cabeça para baixo e para o lado, e desvia o olhar. Frequentemente também cobre o rosto com as mãos, rindo nervosamente enquanto se esconde atrás das palmas”, Fisher contou ao portal Psychology Today.
Estes gestos de paquera sequenciais são tão distintos que o etólogo alemão Irenaus Eibl-Eibesfeldt acredita que são inatos, ou seja, um “movimento de flerte” feminino que evoluiu há muitos anos para sinalizar interesse sexual.

2. Procure por alguém dentro da sua “liga”
Um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) descobriu que homens e mulheres se sentem atraídos por pessoas que são tão atraentes quanto eles.
Os pesquisadores analisaram o comportamento de 60 homens e 60 mulheres heterossexuais em um site de namoro online. Embora a maioria dos usuários estivesse inclinada a procurar pessoas altamente atraentes, eles recebiam uma resposta mais frequentemente quando tentavam puxar papo com alguém que fosse igualmente atraente (o nível de atração foi julgado por avaliadores independentes).

3. Apresente-se como tendo alto status
De acordo com um estudo feito em 2010 por pesquisadores da Universidade do Instituto de Wales (País de Gales), homens retratados com um Silver Bentley Continental GT são vistos como muito mais atraentes do que homens em fotos com um Red Ford Fiesta ST.
Outro estudo de 2014 da Universidade Metropolitana de Cardiff (País de Gales) também descobriu que homens retratados em um apartamento de luxo eram classificados como mais atraentes do que aqueles em um grupo de controle.
Curiosamente, os homens não parecem mais atraídos pelas mulheres quando elas são retratadas em um contexto de alto status.

4. Pareça mais velho
Os psicólogos chamam isso de “efeito George Clooney”: um estudo de 2010 com 3.770 adultos heterossexuais sugeriu que as mulheres preferem frequentemente homens mais velhos. Conforme se tornam mais independentes financeiramente, as mulheres inclusive dizem abertamente gostar mais de caras mais velhos.
“Achamos que isso indica que uma maior independência financeira dá às mulheres mais confiança nas escolhas dos parceiros e as atrai para homens poderosos”, disse Fhionna Moore, psicóloga da Universidade de Dundee (Escócia).
Os psicólogos evolucionistas creem que mulheres mais jovens e homens mais velhos frequentemente se unem porque, embora a fertilidade só dure da puberdade à menopausa nas mulheres, pode prolongar-se para muitos homens. A sociedade também oferece aos homens maior oportunidade de acumular status e recursos à medida que envelhecem.

5. Tenha uma barba média
Em um estudo de 2013 feito por pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália), 177 homens heterossexuais e 351 mulheres heterossexuais olharam imagens de 10 homens em uma de quatro condições: sem barba, barba por fazer, barba média ou barba cheia. Depois, classificaram os homens em vários traços, incluindo atratividade.
Para as mulheres, o comprimento de barba mais atraente era barba por fazer ou média. “O pelo facial se correlaciona não apenas com a maturidade e a masculinidade, mas também com domínio e agressividade”, explicaram os autores do estudo, Barnaby J. Dixson e Robert C. Brooks. “Um nível intermediário de barba é o mais atraente”.

6. Tenha músculos, mas não muito
Em um estudo de 2007 feito por cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), 286 mulheres analisaram fotos de homens sem camisa e indicaram quais pareciam ser os melhores parceiros de longo e de curto prazo.
Os resultados mostraram que as mulheres eram mais propensas a querer relacionamentos de curto prazo com caras musculosos. Isso talvez ocorra porque características como a musculosidade são “pistas de genes que aumentam a viabilidade da descendência ou o sucesso reprodutivo”, conforme explicam os autores do estudo David A. Frederick e Martie G. Haselton.
Mas os homens menos musculosos eram considerados melhores para relacionamentos de longo prazo. Então, se você quiser não somente chamar a atenção de uma mulher, mas prender essa atenção, talvez seja melhor não exagerar na academia.

7. Seja um “bom garoto”
Uma das descobertas mais bem documentadas em psicologia é o “efeito halo”, uma tendência inconsciente que as pessoas têm de tomar um aspecto de alguém como “prova” de seu caráter geral. É por isso que achamos que pessoas bonitas são boas em seus empregos, mesmo quando não são, por exemplo.
Em um estudo chinês de 2014, mais de 100 jovens analisaram imagens de homens e mulheres e as classificaram quanto à atratividade. Cada rosto retratado foi emparelhado com uma palavra que descrevia um traço de personalidade positivo – como bondade ou honestidade – ou um traço de personalidade negativo, como rudeza ou maldade. Os resultados mostraram que as pessoas descritas com características positivas foram classificadas como mais atraentes.
“Mesmo que a beleza seja uma avaliação de aparência, não há razão para que precise ser puramente física”, explica o psicólogo Scott Barry Kaufman.
Em outras palavras, seja um cara legal.

8. Use vermelho
Um estudo transcultural de 2010, com participantes da China, Inglaterra, Alemanha e EUA, descobriu que as mulheres são mais atraídas por homens vestindo vermelho.
55 estudantes universitárias analisaram uma foto de um homem com uma camisa vermelha ou verde e, em seguida, avaliaram sua atratividade. O mesmo homem foi avaliado como significativamente mais atraente quando estava vestindo uma camisa vermelha. Os resultados foram semelhantes quando os pesquisadores compararam a camisa vermelha com outras cores.

9. Faça ela rir
Vários estudos indicam que as mulheres são mais atraídas por homens que podem fazê-las rir. Curiosamente, os homens geralmente não são mais atraídos por mulheres engraçadas.
Em um estudo de 2006 publicado na revista Evolution and Human Behavior, os pesquisadores perguntaram a universitários o quanto eles valorizavam a habilidade de um parceiro de fazê-los rir, e sua própria habilidade de fazer seu parceiro rir.
Os resultados mostraram que as mulheres valorizavam tanto o senso de humor do parceiro quanto o seu próprio, mas os homens valorizavam apenas sua capacidade de fazer sua parceira rir.

10. Tenha um cachorro
Em um experimento de 2014 feito em conjunto pelo Centro Acadêmico Ruppin (Israel) e pela Universidade de Michigan (EUA), 100 mulheres israelenses leram histórias sobre homens classificados como um de dois tipos: os “idiotas”, que traíram suas parceiras e entravam em brigas, ou “paizões” estereotipados, que trabalhavam duro e cuidavam bem de seus filhos.
Sempre que a história apresentava um “idiota” que possuía um cachorro, as mulheres classificavam esse homem como um melhor parceiro de longo prazo do que um “idiota” sem cachorro. “Idiotas” com cães foram até mesmo classificados como um pouco mais atraentes do que “paizões” com cães.
Os pesquisadores concluíram que possuir um animal de estimação provavelmente indica que o homem é capaz de cuidar de alguém e assumir compromissos de longo prazo. Também pode ajudá-lo a parecer mais descontraído, acessível e feliz.

11. Curta músicas boas
Em um estudo de 2014, pesquisadores da Universidade de Sussex (Reino Unido) pediram a cerca de 1.500 mulheres com idade média de 28 anos para ouvir pedaços de músicas simples e complexas, e avaliar a atratividade do compositor.
Além de preferir as músicas mais complexas, as mulheres disseram que escolheriam o compositor dessas músicas como parceiro de longo prazo.

12. Seja uma pessoa consciente, inclusive emocionalmente
Pesquisadores australianos descobriram que homens conscientes tendem a receber classificações mais altas de atratividade.
91 homens foram solicitados a preencher um questionário no qual indicavam o quanto concordavam com declarações como “Eu percebo meus sentimentos e emoções sem ter que reagir a eles”, “Eu noto mudanças no meu corpo, por exemplo, se a minha respiração diminui ou acelera”, e “Eu sou bom em encontrar palavras para descrever meus sentimentos”.
Depois de sessões rápidas de interações com mulheres, foi a vez de elas responderem questionários indicando quão “sexy” acharam o homem, e o quanto gostariam de sair com ele.
Os resultados mostraram que os homens geralmente eram mais atraídos simplesmente por mulheres bonitas; já as mulheres geralmente eram mais atraídas por homens conscientes.

13. Pratique esportes radicais
Um estudo de 2014 conduzido por pesquisadores da Universidade do Alasca (EUA) descobriu que as mulheres são atraídas por homens que assumem o que os pesquisadores chamam de “riscos de caçadores-coletores”.
Mais de 230 estudantes preencheram questionários sobre o quão atraentes achavam um parceiro que se envolvia em certos comportamentos de risco. Por exemplo, comportamentos de risco do tipo “caçador-coletor” incluíam mountain bike e mergulho em águas profundas. Riscos do tipo “homem moderno” incluíam plagiar um artigo acadêmico e manusear produtos químicos casualmente em um laboratório. Comportamentos de baixo ou nenhum risco incluíam andar de bicicleta por caminhos pavimentados e manusear químicos com muito cuidado em um laboratório, por exemplo.
Os resultados mostraram que as mulheres eram mais atraídas por homens que se envolviam em riscos do tipo caçador-coletor, aqueles semelhantes aos riscos enfrentados por seres humanos ancestrais. Elas também eram menos atraídas por homens que se envolviam em riscos modernos, pois são atitudes que podem parecer simplesmente estúpidas.

14. Use um novo desodorante perfumado
Simplesmente saber que você está usando uma nova fragrância pode fazer você agir de forma mais confiante, tornando-o mais atraente para outras pessoas.
Em um pequeno estudo de 2009 publicado na revista científica International Journal of Cosmetic Science, os pesquisadores deram a um grupo de estudantes universitários um desodorante spray com ingredientes antimicrobianos e óleo de fragrância, e a um outro grupo um spray sem cheiro e sem ingredientes antimicrobianos. Nos dias que se seguiram, os homens que usaram o spray perfumado relataram maior autoconfiança e se sentiram mais atraentes.
O mais incrível, no entanto, é que quando um grupo de mulheres assistiu a vídeos silenciosos dos homens, consideraram aqueles que estavam usando o spray perfumado como mais atraentes, embora obviamente não pudessem sentir o cheiro deles. Os pesquisadores determinaram que os homens que usavam o spray perfumado exibiam um comportamento mais confiante, o que os tornava mais atraentes.

15. Coma alho
Bafo de alho é geralmente considerado como a morte instantânea da atração. Mas uma série recente de estudos da Universidade Charles, do Instituto Nacional de Saúde Mental (ambos da República Tcheca) e da Universidade de Stirling (Reino Unido) sugere uma história diferente quando se trata de odor corporal.
No experimento, oito homens comeram uma fatia de pão com queijo e 12 gramas de alho fresco; outros oito comeram pão com queijo, mas sem alho. Durante as próximas 12 horas, os homens usaram algodão nas axilas e foram instruídos a não usar desodorantes ou fragrâncias.
No dia seguinte, todos retornaram ao laboratório, onde 40 mulheres cheiraram os algodões e classificaram o odor em agrado, atratividade, masculinidade e intensidade. Os resultados mostraram que o grupo do alho foi avaliado como mais agradável e mais atraente, bem como menos masculino e intenso.

16. Faça trabalho voluntário
Um estudo de 2013 feito por pesquisadores do Reino Unido descobriu que as mulheres acham os homens mais atraentes quando eles fazem algum tipo de trabalho voluntário.
Cerca de 30 mulheres olharam para uma foto de um homem com uma breve descrição de seus hobbies, que às vezes incluíam trabalho voluntário. O mesmo procedimento foi repetido com cerca de 30 homens olhando para a foto de uma mulher.
Ambos os sexos classificaram a pessoa como mais atraente para um relacionamento de longo prazo quando ela foi descrita como voluntária, mas o efeito foi mais forte para mulheres avaliando homens.

17. Mostre suas cicatrizes
Em um estudo de 2009, pesquisadores da Universidade de Liverpool (Inglaterra) e da Universidade de Stirling (Escócia) tiraram fotos de 24 estudantes do sexo masculino e 24 do sexo feminino. Eles manipularam digitalmente metade das imagens para que os sujeitos parecessem ter cicatrizes faciais – por exemplo, uma linha na testa que parecia o resultado de uma lesão.
Em seguida, cerca de 200 outros estudantes classificaram todas as fotos com base na atratividade para relacionamentos de curto e longo prazo.
Os resultados mostraram que homens com cicatrizes pareciam um pouco mais atraentes para relacionamentos de curto prazo do que homens sem cicatrizes. As mulheres, por outro lado, eram vistas como igualmente atraentes, independentemente de terem cicatrizes ou não.

18. Use linguagem corporal aberta
Um estudo de 2016 feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade de Stanford, Universidade do Texas e Universidade Northwestern (todas nos EUA) sugeriu que as pessoas são mais atraídas por quem exibe linguagem corporal expansiva.
Em um experimento, os pesquisadores criaram perfis para três homens e três mulheres em um aplicativo de encontros. Em algumas, os homens e mulheres foram retratados em posições contrativas (por exemplo, cruzando os braços ou curvando os ombros). Em outras, os mesmos homens e mulheres foram retratados em posições expansivas (com os braços para cima em um “V”, ou estendendo a mão para pegar alguma coisa, por exemplo).
Os resultados mostraram que as pessoas em posturas expansivas foram mais selecionadas como potenciais parceiros mais frequentemente do que as em posturas contrativas. Este efeito foi ligeiramente maior para as mulheres escolhendo homens.

19. Pareça orgulhoso de si
Um estudo de 2011 da Universidade da Columbia Britânica (Canadá) revelou que homens e mulheres heterossexuais se sentem atraídos por diferentes expressões emocionais em parceiros em potencial.
Em um experimento, cerca de 900 adultos norte-americanos olharam fotos de indivíduos do sexo oposto online. Os pesquisadores compararam especificamente as percepções das pessoas sobre expressões de orgulho, felicidade, vergonha e neutralidade (outro estudo já havia identificado a emoção por trás da expressão de cada foto).
Para as mulheres que avaliavam os homens, a expressão mais atraente era o orgulho, e a menos atraente a felicidade. Ainda mais estranho, a expressão de vergonha era relativamente atraente tanto para homens quanto para mulheres. [IFLS]


quinta-feira, 14 de junho de 2018

11 coisas aleatórias que excitam os homens e você nem imaginava


Você provavelmente tem técnicas pessoais para seduzir os homens. No entanto, tem certas coisas que nós, mulheres, fazemos de maneira despretensiosa, sem segundas intenções, que deixam eles enlouquecidos. Veja quais são elas:

Camisetão e calcinha – Pode ser a camisa dele ou um pijama velho que você tem em casa. Essa combinação entre camiseta desleixada e roupa íntima feminina, que te deixa tão confortável, é irresistível para eles.

Regatinha colada sem sutiã – Sabe quando vocês acabaram de transar e você coloca a primeira regata que vê na frente só para ir até o banheiro? Ele pira nisso.

Cabelo despretensioso – Para eles, poucas coisas são tão sexy quanto o seu cabelo preso num rabo de cavalo meio bagunçado, com alguns fios caídos.

Cheiro do shampoo – Os homens vivem dizendo que amam o cheirinho gostoso que as mulheres naturalmente têm. O que eles não sabem é que, na maioria das vezes, ele é produzido pelo shampoo. É por isso que quando você solta o cabelo perto de um cara, ele até respira fundo para apreciar o perfume.

Suor – Você provavelmente fica encanada quando sua um pouquinho durante o sexo ou sai da academia molhada e descabelada. Ele, por outro lado, acha sexy.

Óculos de grau – Eles são motivo de vergonha durante a infância e adolescência. No entanto, depois que você cresce, os óculos de grau se tornam seus aliados na paquera. A maioria dos homens acha muito sensual mulheres que usam óculos (no modelo que harmonize com o tipo de rosto, obviamente).

Mordidinha no lábio durante o beijo – Você acha fofo e romântico morder o lábio inferior dele durante o beijo. Já ele fica ligado instantaneamente.

Cabelo molhado pós-banho – Mulheres costumam achar que o cabelo deve estar sempre produzido, com escova e tudo mais. Porém, os homens curtem muito quando veem você saindo do banho, com o cabelo encharcado e a toalha enrolada no corpo.

Tênis e calça jeans – Menos é mais. Caras curtem saio alto com saia, isso é fato. No entanto, eles também acham supersensual quando a mulher usa algo bem confortável, como calça jeans e tênis, já que mostra a verdadeira beleza dela, sem que esteja ‘montada’.

Comer sem frescura – É quase uma unanimidade: os caras odeiam sair com uma mulher que faz pose na hora de comer e pedem só uma saladinha. Isso porque a atitude passa insegurança (com o próprio corpo ou com o que ele vai pensar). Nada como uma mulher que faz o que sente vontade sem medo de julgamentos.

Risada espontânea – Bom humor é afrodisíaco. Rir espontaneamente em qualquer momento, seja durante o filme ou durante o sexo, torna a mulher instantaneamente sensual para o homem.

Fonte: https://www.vix.com/pt/bdm/sexo/11-coisas-aleatorias-que-excitam-os-homens-e-voce-nem-imaginava - Foto de Marianna Feiteiro  ESCRITO POR MARIANNA FEITEIRO

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Homens gostam de atalhos, mulheres seguem caminhos conhecidos


Os homens demonstram maior eficiência na navegação, enquanto as mulheres tendem a usar rotas já conhecidas e viajar mais relaxadas.

Navegação masculina e feminina

Ao caminhar ou dirigir por um ambiente conhecido, os homens preferem usar atalhos para chegar ao destino mais rapidamente, enquanto as mulheres tendem a usar rotas já conhecidas e viajar mais relaxadas.

O professor Alexander Boone e seus colegas da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara fizeram dois experimentos para medir os estilos de navegação e as estratégias usadas por homens e mulheres para chegar a um local específico em uma área que já conheciam.

No primeiro experimento, 68 participantes que se familiarizaram com o leiaute de um labirinto, incluindo pontos de referência específicos, precisavam traçar sua rota através de pontos designados. Eles também completaram questionários que forneceram informações sobre seu senso de direção, as estratégias que acreditavam usar para encontrar seu caminho e se eles costumavam jogar videogames.

O segundo experimento envolveu 72 participantes que usaram o mesmo sistema, mas se depararam com diferentes versões do labirinto: um com pontos de referência, como árvores no fundo, e um sem marcas. A ideia era verificar se e como homens e mulheres usavam essas marcações de referência.

Com sua maior concentração e seus atalhos, os homens gastaram um tempo significativamente menor para chegar aos seus locais de destino, mesmo quando chegavam a eles seguindo uma rota direta.

"Estes experimentos mostraram que os homens são mais propensos a pegar atalhos e, em média, atingem seu objetivo mais rapidamente do que as mulheres. Em contraste, as participantes do sexo feminino mostraram-se mais propensas a seguir rotas aprendidas e divagar [mentalmente]. Em ambos os experimentos, os homens foram significativamente mais eficientes que as mulheres, mesmo depois de ajustarmos os dados para os efeitos da estratégia," disse Boone.

Estresse e mulheres eficientes

De acordo com os pesquisadores, quando uma pessoa divaga mentalmente, ela não toma consciência adequadamente dos marcos específicos de uma determinada área.

Infelizmente, o experimento não mediu o nível de estresse dos participantes, o que permitiria aferir se os homens também não consomem uma maior carga de energia emocional na navegação.

Além disso, é importante ressaltar que as diferenças no desempenho entre homens e mulheres são médias aritméticas - algumas mulheres foram tão eficientes em atingir o objetivo quanto os melhores participantes do sexo masculino.


quarta-feira, 7 de março de 2018

Higiene íntima sem tabu (para elas e para eles)

Manter a área genital em ótimas condições não é difícil, mas vários mitos e falta de informação complicam a tarefa para mulheres e homens. É hora de mudar

Não se deixe enganar pelo mar de biquínis e sungas nas praias nem pelos corpos seminus no Carnaval. Por trás desse aparente desembaraço em relação ao próprio corpo, o brasileiro ainda convive com um monte de tabus quando o assunto envolve qualquer menção ao pênis e à vagina. Tem quem até fique corado só de ouvir (ou ler) essas palavras. Só que isso não traz impacto apenas na vida sexual do indivíduo. O buraco é mais embaixo: pode até interferir na qualidade de sua higiene íntima.

Antes que você imagine um cenário de horror dentro de calcinhas e cuecas, saiba que não falamos somente de uma limpeza precária – embora ela aconteça e preocupe, sim. Especialmente na ala feminina, é normal ver gente pecando também pelo excesso. “O que menos observamos por aí é o meio-termo”, brinca a ginecologista Beatriz dos Santos, do Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba.

Nem sempre o desconhecimento a respeito do que seria esse meio-termo é resultado de uma falta de acompanhamento médico. Afinal, muitos tabus estão dentro dos consultórios. “Tem profissional que não aborda o tema porque fica com medo de a paciente achar que estava suja durante o exame“, comenta a ginecologista Helena Giraldo, que atua no ambulatório de infecções genitais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista.

Para a médica, é preciso superar barreiras e preconceitos. “A mulher é muito ativa. Sai de casa cedo e passa o dia todo sem realizar a higiene adequada. Falta orientação”, ressalta. No momento da consulta, ela deve, sim, questionar mais.

O bate-papo sincero ajuda a mulherada a entender, em primeiro lugar, que a vagina não precisa exalar flores. “Existe uma cultura de que essa parte do corpo deve ser seca, sem pelos, rosa e isenta de corrimento e cheiro, exatamente o oposto do que uma vagina saudável e normal é”, afirma a médica Luiza Cadioli, do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, na capital paulista.

Com o início da menstruação, quando os hormônios estão em polvorosa, ocorre um aumento natural de secreções liberadas pelo canal vaginal. Além disso, crescem os pelos – e a região passa a ter mais suor. “Tudo isso faz surgir um odor característico ali”, aponta a ginecologista Mayara Karla Facundo, do Fleury Medicina e Saúde, em São Paulo.

Ter consciência dessas particularidades facilita a identificação do que realmente não é normal. De acordo com a especialista, uma mudança de cor no corrimento – de clarinha para um tom amarelo ou verde – e um cheiro intenso são sinais de que bactérias ruins podem estar fazendo a festa no pedaço.

Quem estiver na dúvida se o corrimento e o odor estão nos conformes, deve buscar um profissional. Nada de tentar afastar os micro-organismos do mal lavando a área íntima mil vezes ao dia ou passando inúmeros produtos. Isso é até perigoso: o excesso de limpeza pode causar um desequilíbrio na flora local. “Em resumo, as bactérias protetoras começam a sumir”, avisa Mayara. Para garantir essa camada de defesa, indica-se realizar a higienização de uma a três vezes ao dia.

Só não vá confundir alhos com bugalhos. “A higiene é sempre no compartimento externo, ou seja, na pele da vulva. Nunca na vagina, que é a parte interna”, ressalta Helena, da Unicamp. Ainda que proporcione sensação de frescor e limpeza, as duchas lá dentro ou a colocação do dedo no canal vaginal durante o banho são hábitos fortemente desaconselhados. É que eles também alteram o equilíbrio das bactérias residentes nesse espaço. Com isso, perde-se uma barreira de proteção fundamental – e o caminho fica livre para as infecções aparecerem.

Depilar ajuda ou atrapalha?
Essa decisão tem pouco a ver com higiene, na verdade. “O que se recomenda é aparar os pelos com certa frequência”, diz a ginecologista Andrezza Lopes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Quando eles estão curtos, a higienização da área é mais simples. Mas, atualmente, grande parte das mulheres não quer pelos lá embaixo.
Para a ginecologista Rose Luce Gomes do Amaral, membro da comissão de doenças infectocontagiosas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), não há problema nisso. Só que alguns cuidados são cruciais, ainda mais se a depilação acontecer antes do sexo.
É que o procedimento provoca um processo inflamatório, e aquele orifício por onde sai o pelo fica aberto – daí sobe o risco de pegar doenças sexualmente transmissíveis. “O ideal é usar um sabonete antibacteriano para reduzir a carga de bactérias no local antes da depilação. E, depois, recorrer a produtos calmantes”, sugere Rose.

Antes e depois do sexo
O momento que antecede o rala e rola deixa muita gente meio insegura quanto às condições das partes baixas. Se houver o desejo de fazer sexo anal, mais um motivo de preocupação. Muitas moças chegam a recorrer a uma ducha lá atrás. Decisão que, para o coloproctologista Henrique Fillmann, está superequivocada. “O uso da ducha dentro do ânus é completamente desnecessário. Inclusive, há o perigo de traumatizar o canal anal”, frisa o médico, que é presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
Ao falar em sexo, a única atitude realmente indicada pelos médicos é a higienização após a transa. Coisa simples: com água e sabonete mesmo. Afinal, na área há a mistura de secreções – que pode dar abrigo a uma infecção -, além do lubrificante da camisinha. Mas não precisa sair correndo para o chuveiro, tá? E, se não estiver em casa, sem desespero. “Dá para utilizar o lenço umedecido”, avisa Rose, da Febrasgo. Atenção: nem nessa hora a ducha íntima é boa ideia.

Vamos falar da ducha
Parece saudável limpar a cavidade interna da vagina depois da menstruação ou do contato com o sêmen do parceiro. Mas só parece. “Esse procedimento retira a camada de bactérias benéficas presentes ali dentro, que são defensoras vaginais”, alerta a ginecologista Mayara, do Fleury.
Se a ducha é realizada de forma corriqueira, os micro-organismos amigos podem até ser substituídos por tipos perigosos. “Isso eleva a possibilidade de encarar uma vaginose bacteriana”, exemplifica a médica.
Os riscos não estão associados apenas àqueles kits próprios para as duchas higiênicas encontrados na farmácia. Introduzir a mangueirinha do chuveiro ou até mesmo o dedo no interior da vagina é uma atitude capaz de destrambelhar as bactérias da flora local.

Só com o aval do especialista
A ducha íntima traz benefícios em alguns casos, como na presença de alterações de pH que levam a desconfortos. Mas é o médico quem prescreve – e tem remédio envolvido.

E o sabonete íntimo?
As opiniões sobre ele são (bem) divergentes. Para o ginecologista Rubens Gonçalves Filho, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a vulva – a área externa, onde se indica a limpeza – deve receber água. E só. “Os sabonetes íntimos são úteis em situações específicas”, avalia. A médica Luiza, do Coletivo Feminista, concorda.

Contudo, muitos profissionais acreditam que, sozinha, a água não remove sujeirinhas e excesso de gordura da região. O que se debate, aí, é o que utilizar: sabonete comum ou íntimo?
Segundo Andrezza, da UFMG, o principal atributo do produto voltado à vulva é que ele mantém o pH da área próximo do ideal – isto é, mais ácido. Rose dá outra razão para investir neles: a baixa penetração na pele, o que diminui a probabilidade de ressecamento.
Já na visão de Mayara, do Fleury, esses produtos não são obrigatórios no box. Está ok usar o neutro mesmo. “Não há estudo mostrando que o sabonete íntimo seja melhor”, acrescenta Fernando Gonçalves de Almeida, urologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Só fuja dos cheirosos e coloridos, mais alergênicos.

Lenços umedecidos
“Eles não precisam fazer parte da rotina”, adianta Beatriz dos Santos, do Hospital Marcelino Champagnat. Mas há situações em que os lenços umedecidos – com o mínimo de fragrância possível, por favor – têm sua serventia. Naqueles dias intermináveis, em que a mulher emenda um compromisso no outro, por exemplo, ter um lencinho na bolsa ajuda na retirada de resíduos acumulados na vulva.
Mesmo raciocínio vale para depois do sexo. No entanto, Rose, da Febrasgo, acha que esses produtos merecem até mais valor. “Como a qualidade do papel higiênico varia de acordo com cada lugar, o ideal seria lançar mão dos lenços após urinar ou evacuar”, sugere. Ora, um papel higiênico fininho tende a deixar restos nas partes íntimas, o que tem grande potencial de irritar a vulva.

Atenção à umidade
Fungos e bactérias adoram áreas úmidas e abafadas. Por isso, ao apelar para os lenços – que podem até ser aqueles de bebês -, lembre-se de esperar uns minutinhos antes de vestir a calcinha.

Desodorante íntimo… será que vale?
Se o sabonete e o lenço para a vulva geram debates e ponderações, o desodorante não inspira nenhum elogio. “Não recomendamos em hipótese alguma. Pode irritar a região”, declara Beatriz. Em caso de mau cheiro, a mulher tem que ser examinada.
Imagine se o odor é resultado da atividade de bactérias nocivas – passar o desodorante só atrasaria o diagnóstico e o tratamento. E a ginecologista reforça que cada vagina tem um cheiro próprio. Se ele anda incomodando, o conselho é solicitar a opinião de um especialista.
Mas a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, convida as moças a se questionarem o seguinte: o cheiro é realmente desagradável? Ou a vontade de camuflar o odor tem o objetivo de agradar a terceiros? “Às vezes, as pessoas imaginam que vão se tornar mais interessantes por causa desses cuidados todos. E não é isso que faz a diferença”, analisa a expert em sexualidade.

Precisa hidratar?
A dermatologista Betina Stefanello, do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), confessa que nunca prescreveu cremes para a região íntima. “É um local naturalmente hidratado”, justifica. Mas, se o ginecologista julgar válido, a médica aconselha ir atrás de uma opção com menor potencial alergênico possível.
De acordo com Rose, da Febrasgo, existe, sim, a chance de a mulher deparar com encrencas por causa da falta de hidratação, como descamação na vulva. “Mas tem paciente que apresenta mais irritação justamente por estar hidratada”, pondera.
É a velha história: cada caso é um caso. Que tal conversar com o gineco? Ele pode auxiliar, se for necessário, na escolha do produto.

O creme certo
O grande problema de produtos cheirosos e coloridos demais é que carregam substâncias capazes de provocar alergias. “Há hidratantes direcionados para a região”, assegura a médica da Febrasgo.

Xi, desceu!
Durante o período menstrual, tem quem fique mais confortável com banhos extras. Sem crise. A ginecologista Mayara, do Fleury, informa que dá para lavar a vulva quanto quiser – mas, com sabonete, só duas vezes ao dia nessa fase. O crucial é não passar uma eternidade com o mesmo absorvente. “O sangue favorece o crescimento de bactérias e fungos”, justifica Helena.
Coloque um novo acessório a cada quatro horas, no máximo – independente do volume do fluxo. Se estiver fora de casa, a médica propõe recorrer a um lenço umedecido antes da troca. Usa coletor menstrual? Embora seja de silicone, um material que não serve de palco para a proliferação de micro-organismos, a ginecologista Aline Oliveira, do Coletivo Feminista, ressalta que é para seguir as dicas do fabricante a fim de evitar que fique sujo.

Protetores diários em xeque
Eles sempre recebem cartão vermelho por abafarem a área íntima. Mas, se a mulher tem mais secreção, por exemplo, o protetor traz bem-estar. É o médico quem decide sobre o uso.

Lavando a roupa suja
No mundo ideal, o bacana seria lavar as calcinhas em água corrente e com sabão neutro. Mas a loucura do dia a dia faz a gente jogar tudo na máquina. “Sem problemas. Mas, se der, separe as roupas íntimas das outras peças”, instrui Mayara.
Outro ensinamento da médica é evitar o amaciante. “Ele possui uma grande quantidade de substâncias alergênicas”, aponta. Feita a lavagem, a peça precisa secar bem, de preferência ao sol. E já que falamos de calcinha… A médica Beatriz dos Santos pede para privilegiar modelos de algodão. Esse é um tecido natural, que deixa a região íntima arejada.
O material menos popular entre os médicos é a lycra, que dificulta a respiração da pele. Para fechar com chave de ouro e garantir a circulação de ar, durma sem calcinha.

Embaixo do chuveiro
Quem lava a calcinha no banho não precisa abandonar o hábito. O perigoso é deixá-la no box depois – isso mantém a peça úmida, ótimo para bactérias e fungos. O certo é secar ao sol.

Ah, o verão chegou!
Piscina, mar, areia, água de coco… E infecções genitais. Não tem jeito: o clima quente é propenso para o surgimento de chateações lá embaixo. Afinal, as altas temperaturas aumentam o abafamento e o suor na área íntima. Sem falar que um comportamento bastante comum nessa época é ficar horas e horas com o biquíni molhado. Está aí uma bela combinação para um micro-organismo oportunista crescer e aparecer – como a Candida albicans, causadora da candidíase.
Há estimativas de que, pelo menos uma vez na vida, 75 a 85% das mulheres enfrentarão esse tormento. Para evitá-lo, obviamente que se incentiva trocar a roupa de banho o mais rápido que der. Mas os médicos têm noção de que esse é um sonho distante.
“Então, pelo menos procure tirar o excesso de sal da água do mar, que pode ser um fator irritativo”, orienta Mayara. E, como a vida no verão não é só praia e picolé, lembre-se de, na cidade, priorizar roupas leves – tudo para não deixar a vulva sofrendo com o calor. Sabe aquela calça jeans mais apertada? Melhor manter no armário.

E os rapazes?
Bem, o fato de eles não encontrarem tantos produtos para as intimidades no mercado não quer dizer que a higiene genital é menos importante. Longe disso. “Nas regiões em que esses cuidados são precários, há maior risco de câncer de pênis”, conta o urologista Fernando Gonçalves de Almeida, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No Brasil, a doença se manifesta sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.
Lá, esse tipo de câncer chega a disputar com o de próstata em incidência. “Só que esse tumor não responde bem à quimio nem à radioterapia”, informa Franz Campos, chefe da seção de urologia do Instituto Nacional de Câncer (Inca). “E, se acometer os gânglios da região da virilha, o primeiro ponto de metástase, a sobrevida é pequena. Ou seja, trata-se de um câncer mortal”, completa o especialista. Justamente por ser agressivo e não ter tratamento capaz de extingui-lo, a saída normalmente é a amputação. Triste, né?
Embora essa situação seja extrema, e resultado de uma higienização muito ruim, erros na limpeza da genitália podem trazer outras consequências. Um exemplo é a balanopostite, a tal da candidíase masculina. “É uma inflamação na área da glande, que deixa o órgão vermelho e irritado”, define o urologista Francisco Kanasiro, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia – Regional São Paulo. A evolução do quadro costuma ser marcada por descamação e até feridas.
A encrenca é mais comum entre os homens com excesso de pele na região. Isso faz a temperatura ali subir e, junto com suor e secreções, forma-se o contexto perfeito para bactérias e fungos se multiplicarem. O urologista Celso Gromatzky, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, conta que outro fator traiçoeiro é o uso de uma família de remédios para o diabetes. É que eles estimulam uma maior excreção de açúcar pela urina. Daí já viu: se a higiene estiver capenga, além de moradia, os seres microscópicos têm alimento para se desenvolver. Eles só precisam de uma chance para causar estragos.

A ida ao banheiro
Recentemente, uma pesquisa do Ibope Inteligência, em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research, revelou que uma a cada três pessoas no mundo não lava a mão depois de usar o banheiro – o Brasil estava entre os 64 países analisados, só para constar.
Imagine você, então, qual a porcentagem de homens que passam água e sabão nas mãos antes de urinar. Isso mesmo: antes. Deve ser mínima, concorda? Pois esse é um comportamento considerado necessário pelos médicos. É só pensar em todas as coisas que fazemos antes de ir ao banheiro: pegamos em maçanetas, corrimões, barras de ônibus… “Entramos em contato com fungos, bactérias e outros germes. Ao tocar o pênis, é possível contaminá-lo”, alerta Almeida, da Unifesp.

Tem que lavar depois também
Limpar as mãos antes de urinar não é prerrogativa para, depois, sair em disparada do banheiro. Visite mais uma vez a pia – isso evita a transmissão de bactérias do genital para terceiros.

É só balançar?
Quantas mulheres já não confessaram invejar os homens pela aparente facilidade no momento do xixi? Eles não precisam sentar no vaso e, após urinar, basta chacoalhar o pênis e pronto. Mas esta última parte está incompleta, viu? Os marmanjos também deveriam secar a genitália antes de vestir a cueca. “Só balançar não adianta”, adverte o urologista Marco Nunes, do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Mesmo que estejamos considerando uma ou duas gotinhas de xixi, é o suficiente para deixar a área íntima mais úmida. “E a urina é meio de cultura para bactérias. Além disso, é rica em amônia, capaz de causar mau cheiro”, explica Nunes.
Dar essa secadinha é especialmente importante entre quem apresenta muita pele cobrindo a glande – a cabeça do pênis. “Agora, se na hora da micção o homem retrair o prepúcio, a pele que recobre a glande, não terá muito líquido parado ali”, observa Almeida. Caso esse processo de descobrir a cabeça do pênis esteja difícil, é bacana conversar com o urologista.

Como lavar o pênis
No banho, o segredo para reduzir a probabilidade de enfrentar infecções é, de novo, puxar a pele do prepúcio e expor a glande. Só dessa maneira se realiza uma ótima limpeza no pênis. “Utilize água com sabonete. Nada do outro mundo”, ensina Samuel Dekermacher, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Urologia.
O principal objetivo é remover o esmegma, uma secreção esbranquiçada produzida por glândulas da glande. Além de mau cheiro, essa espécie de sebo torna a região favorável à proliferação de fungos e bactérias.
Não faz sentido os pais abordarem o tema muito cedo. “O esmegma começa a ser fabricado mesmo na puberdade”, esclarece Gromatzky. Então, nessa fase, a pauta higiene íntima merece ser trazida à tona de novo.

Tem que secar
O médico do Sírio-Libanês diz que vários homens falham nesse quesito. E não secar bem o pênis deixa o ambiente úmido, ideal para infecções e irritações. Se há muita pele, a atenção deve ser redobrada.

Depois do bem-bom
Os recados vão na mesma linha das recomendações para as mulheres. É prudente fazer a higiene – em todas as partes envolvidas no ato – após o sexo. “As secreções das duas pessoas se acumulam, criando condições para infecções”, relata Gromatzky.
Sem contar todas as substâncias presentes na camisinha. “Elas podem motivar irritações”, frisa Nunes, do Oswaldo Cruz. Não é que o indivíduo precise tomar um banhão – mas há que lavar a região. Tampouco é para sair correndo da cama ao fim da transa. Só não é legal virar para o lado e dormir.
Fora de casa, dá para tirar proveito de lenços umedecidos. E não custa reforçar: tais medidas não garantem proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Nenhuma higiene íntima dispensa o preservativo.

Pelos, vale tê-los?
Para Nunes, se houver excesso, aparar os pelos ajuda a aliviar o calor local. Mas depilar é outra coisa, tá? Tirar o pelo eleva a possibilidade de inflamações. Quem decidir experimentar tem de ser cuidadoso.

A melhor cueca
Assim como os ginecologistas, os urologistas também ficariam contentes se os homens investissem mais em peças de algodão. Afinal, esse é o tecido conhecido por permitir que a pele respire. Já os panos sintéticos, como a famigerada lycra, e modelos justos não são tão bem vistos.
Por falar em ventilação, tem que deixar a cueca secar direito ao sair da máquina. Nada de vesti-la úmida! Se notar alguma irritação no pênis, vale abolir por um tempo produtos potencialmente alergênicos, como amaciantes – e dar um toque no doutor.
“Em casa, prefira roupas largas e confortáveis”, sugere Kanasiro, da SBU-SP. Especialmente no calor, a melhor pedida é manter a calça jeans no cabide. Quanto mais ventilada a área íntima, menos motivos para preocupação.

Sunga molhada
Para eles, passar um tempão com o acessório úmido também é sinônimo de maior risco de infecção fúngica – a candidíase. Portanto, na medida do possível, diminua o tempo com a sunga úmida.


Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/higiene-intima-sem-tabu/ - Por Thaís Manarini -    Ilustração: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital