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terça-feira, 21 de março de 2023

Entenda o que é ansiedade, estresse e depressão


Conheça os principais sintomas de cada uma dessas doenças

 

Entenda o que é ansiedade, estresse e depressão

A ansiedade, o estresse e a depressão são três condições que atingem boa parte da sociedade. Apesar de apresentarem características e sintomas diferentes, podem ser confundidos por algumas pessoas. A seguir, Margareth Signorelli, terapeuta em EFT (Técnica de Liberação Emocional), explica as principais diferenças entre essas condições.

 

O que é ansiedade?

A ansiedade é uma característica biológica do ser humano, que pode desencadear, dependendo do grau de intensidade e da frequência que ocorre, sensações corporais desagradáveis.

 

Sintomas da ansiedade

Os principais sintomas da ansiedade podem ser: falta de ar, angústia, medos exagerados e o não relaxamento corporal e mental.

 

O que é estresse?

O estresse é uma defesa natural do organismo que nos ajuda a sobreviver. Contudo, a cronicidade do estímulo estressante acarreta consequências danosas ao corpo e à mente. Caso não consiga reverter os momentos estressantes, algumas desvantagens, como aumento da pressão arterial, dores musculares e alterações na pele, podem aparecer a curto ou longo prazo.

 

Sintomas do estresse

Os principais sintomas do estresse podem ser: aumento da pressão arterial, cansaço extremo e mudanças bruscas de humor.

 

O que é depressão?

A depressão é uma doença que provoca alterações cerebrais no paciente. Existem várias causas e vários níveis depressivos. Pode ser desencadeada por fatores psicológicos ou mesmo genéticos. É imprescindível o acompanhamento de um médico especialista, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento.

 

Sintomas da depressão

Os principais sintomas da depressão podem ser: apatia, problemas com o sono, tristeza profunda e pensamentos negativos. 

É importante lembrar que só um especialista em saúde mental pode dar o diagnóstico para qualquer uma dessas doenças, mesmo que você tenha os sintomas citados.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-20/entenda-o-que-e-ansiedade--estresse-e-depressao.html - Redação EdiCase


Então eles clamaram ao Senhor em sua angústia, e ele os salvou de sua angústia. Ele enviou sua palavra e os curou; ele os resgatou da sepultura. Que eles deem graças ao Senhor por seu amor infalível e suas obras maravilhosas para a humanidade. (Salmos 107: 19-21)


sábado, 21 de janeiro de 2023

6 sinais que podem indicar perda auditiva


Fonoaudióloga explica quais são as causas e como tratar essa condição

 

Problemas auditivos podem afetar pessoas em qualquer faixa etária. Apesar de serem comumente associados aos idosos, eles também podem atingir jovens. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), somente na população entre 12 e 35 anos, mais de 1 bilhão de pessoas correm o risco de perder a audição devido à exposição prolongada e excessiva à música alta.

 

“A perda de audição pode acontecer em todas as faixas etárias. É preciso estar atento aos sintomas, porque, quanto mais cedo diagnosticar e iniciar o tratamento adequado, menor vai ser o impacto negativo dessa deficiência na vida do indivíduo”, explica Maria Branco, fonoaudióloga da Microsom.

 

Causas da perda auditiva

De acordo com Maria Branco, diversos fatores podem influenciar a perda auditiva ao longo da vida. Entre eles, estão:

Envelhecimento do sistema auditivo;

Exposição excessiva a sons de alta intensidade de maneira prolongada;

Infecções recorrentes;

Sequelas de doenças como meningite bacteriana;

Uso de medicação prejudicial ao sistema auditivo.

 

A seguir, a fonoaudióloga lista os 6 principais sintomas que indicam perda auditiva. Confira!

 

1. Dificuldade para escutar o que os outros falam

“Um indicador é quando o paciente tem dificuldade para conversar em ambientes ruidosos, como em uma festa ou almoço de família”, comenta Maria Branco. “Ele começa a não entender e pede constantemente para repetirem a frase”, completa a especialista. Nas crianças, esse sintoma pode ser identificado caso apresente problemas para entender o professor e tenha queda no desempenho escolar.

 

2. Aumentar o volume da televisão

Maria explica que esse é um forte indício de perda auditiva , “principalmente nos indivíduos mais velhos, que costumam passar mais tempo em casa, e assistem mais à TV. É muito comum que eles aumentem o volume na esperança de ouvir melhor”, acrescenta. Os familiares que não têm perda auditiva precisam ficar atentos se os sons estão mais altos que o normal.

 

3. Não compreender conversas

Segundo a médica, nestes casos, é muito comum as pessoas escutarem, mas não entenderem o que é dito. “Mesmo em ambientes que não são tão barulhentos, o indivíduo não entende tudo que falam para ele. Isso pode indicar problemas de audição”, continua. Nesse caso, a pessoa pode pedir para repetir a frase ou dar respostas curtas por não compreender tudo o que ouviu.

 

4. Ouvir zumbido constante

O zumbido, um som interno que ninguém ao redor ouve, também é um importante sinal de uma possível perda auditiva. “Pessoas com zumbido têm grande chance de ter problemas de audição. Sempre que percebermos esse som, é importante investigar a possível causa e fazer avaliações”, indica Maria Branco.

 

5. Sentir o ouvido tampado

De acordo com a profissional, algumas pessoas podem experimentar uma sensação de ouvido tampado ou de pressão. Isso também pode ser um indicativo de perda de audição e precisa ser avaliado por um médico.

 

6. Mudanças de comportamento

Existem muitas explicações para mudanças bruscas de comportamento e, segundo Maria Branco, problemas com a audição estão inclusos nas possibilidades. “Pessoas que estão começando a ter perda auditiva podem ficar mais irritadas , tendem ao isolamento social e evitam situações em que têm que conversar muito”, explica a fonoaudióloga.

 

Consulte um especialista

Segundo Maria Branco, o primeiro médico a ser procurado é o otorrinolaringologista. “Ele será responsável por fazer a investigação das possíveis causas dessa perda de audição. Em seguida, o fonoaudiólogo vai realizar alguns exames e também ajudar na adaptação do aparelho auditivo que a maioria dessas pessoas são recomendadas a usar”, conclui.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-01-19/6-sinais-que-podem-indicar-perda-auditiva.html - Por Beatriz Bradley


E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

Tiago 1:22


sábado, 7 de janeiro de 2023

Enxaqueca: conheça os sintomas e as principais causas


Mulheres estão mais propensas a serem afetadas por esse tipo de dor de cabeça

 

A enxaqueca está entre os tipos de dores de cabeça mais comuns. Segundo o neurologista Dr. José Oswaldo de Oliveira Júnior, a palavra enxaqueca deriva de uma expressão árabe cuja pronúncia, na época da invasão ibérica, era algo parecido com “sakika”. Traduzida para o espanhol, ficou “jaqueca”, que significa “dividida ao meio“. 

 

“Esse termo é utilizado porque grande parte das enxaquecas apresenta dores apenas em um lado da cabeça”, explica. Ainda de acordo com o neurologista, modernamente, há tendência para o uso da palavra migrânea originária de hemicrania (metade do crânio), pelas mesmas razões. 

 

É importante saber que cada tipo de dor de cabeça apresenta sintomas diferentes e, principalmente, que esses sintomas variam de pessoa para pessoa. A enxaqueca é uma doença benigna, mas, às vezes, pode se associar a complicações, como deficiências motoras ou sensitivas persistentes (sequelas de acidentes vasculares cerebrais), bem como tornar-se diária.

 

Sintomas da enxaqueca

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, os principais sintomas da enxaqueca são dor latejante de um lado da cabeça (em alguns casos, pode ser dos dois) e com intensidade entre moderada e forte, incômodo com a luz e o barulho e enjoo. Além disso, podem ocorrer alterações na vista, como pontos luminosos, escuros e linhas em zig-zag, que antecedem ou acompanham as crises de dor.

 

Causas desse tipo de dor

A enxaqueca é uma doença que tem grande relação com os hormônios femininos. Portanto, de acordo com o neurologista Dr. José Oswaldo de Oliveira Júnior, as mulheres sofrem mais de enxaqueca do que os homens. 

 

A Sociedade Brasileira de Cefaleia apresenta alguns fatores que contribuem para o surgimento de uma crise de enxaqueca em indivíduos que têm tendência a desenvolver a doença. Entretanto, esses desencadeantes podem variar de pessoa para pessoa. São eles:

 

Estresse;

Sono prolongado;

Jejum;

Traumas cranianos;

Ingestão de certos alimentos, como chocolate, laranja, comidas gordurosas e lácteas;

Privação da cafeína nos indivíduos que consomem grandes quantidades de café durante a semana e não repetem a ingestão durante o fim de semana; 

Uso de medicamentos vasodilatadores;

Exposição a ruídos altos, odores fortes ou temperaturas elevadas;

Mudanças súbitas da pressão atmosférica, como as experimentadas nos voos em grandes altitudes; 

Alterações climáticas; 

Exercícios intensos;

Queda dos níveis hormonais (que ocorre antes da menstruação).

 

Tratamento para enxaqueca

Para o tratamento, como em qualquer doença, é importante consultar um médico. No caso da enxaqueca, um neurologista é o profissional mais indicado para investigar a dor e indicar o tratamento mais aconselhado para cada caso. “As cefaleias devem ser tratadas, mesmo as menos frequentes. Nos últimos 20 anos, os avanços nesse sentido foram enormes e, hoje, nenhum médico diz ao paciente uma frase que era comum há alguns anos: ‘você tem que se acostumar a viver com sua dor de cabeça!’”, afirma o neurologista José Geraldo Speciali. Por isso, ao sentir qualquer sintoma, busque ajuda médica. 

 

Fonte: https://professorjosecosta.blogspot.com/2023/01/saiba-como-evitar-5-doencas-mais.html - Por EdiCase - overlay-cleverLogo


E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê. Marcos 9:23


segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Casos de dengue aumentam no verão; conheça os sintomas


Fortes chuvas e calor intenso aumentam a proliferação do mosquito da dengue. Saiba identificar os sintomas leves e de alta gravidade

 

Durante o verão, é comum os casos de dengue se tornarem mais frequentes. A Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) aponta que a combinação entre altas temperaturas e chuvas favorece o aumento da população de Aedes aegypti. Isso porque, em contato com a água das chuvas e sob o calor intenso, os ovos colocados há semanas ou meses podem eclodir e dar origem a milhares de novos mosquitos. No Brasil, já se sabe que o período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).

 

A principal forma de contribuição para a proliferação do mosquito é o acúmulo de água parada que leva, consequentemente, à maior disseminação da doença. Por isso, o ministério destaca que é importante evitar água parada, todos os dias, já que os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.

 

Sintomas da dengue

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas de dengue são:

 

Febre alta superior a 38°C;

Dor no corpo e articulações;

Dor atrás dos olhos;

Mal-estar;

Falta de apetite;

Dor de cabeça;

Manchas vermelhas no corpo.    

        

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática – isto é, não apresentar qualquer sintoma. Ela também pode apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (superior a 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias. Além disso, o paciente pode sentir dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. A pele também pode ser alvo de alguns indícios da doença, como erupções e coceira.

 

Sinais de alarme

O Ministério da Saúde de perceber quais são os sinais de alarme, assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. Os sintomas incluem:

 

Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;

Vômitos persistentes;

Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);

Hipotensão postural e/ou lipotímia;

Letargia e/ou irritabilidade;

Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;

Sangramento de mucosa;

Aumento progressivo do hematócrito.

 

A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. Sem a identificação e o correto manejo nesse momento, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.

 

Tratamento da dengue

Para os casos leves com quadro sintomático, o Ministério da Saúde recomenda:

 

Repouso relativo, enquanto durar a febre;

Estímulo à ingestão de líquidos;

Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre;

Não administração de ácido acetilsalicílico;

Recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao serviço de saúde, em caso de sinais de alarme.

Os pacientes que apresentam sinais de alarme ou quadros graves da doença requerem internação para o manejo clínico adequado. Ainda não existe tratamento específico para a doença. No entanto, na maioria dos casos leves, a dengue tem cura espontânea depois de 10 dias.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/casos-de-dengue-aumentam-no-verao-conheca-os-sintomas.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


domingo, 1 de janeiro de 2023

Saiba como evitar 5 doenças mais frequentes do verão


Especialistas apontam quais os principais sintomas e formas de prevenir as doenças mais comuns do verão. Saiba como se cuidar na estação

 

Durante o verão algumas doenças se tornam mais recorrentes, o que exige cuidados especiais com a saúde. Especialistas destacam as principais enfermidades da estação, e revelam como se prevenir dos diferentes problemas.

 

As 5 doenças mais frequentes do verão

Desidratação

A água tem papel fundamental na termorregulação do nosso organismo, ela faz isso através da transpiração. O  Dr. Gustavo Patury, cirurgião do aparelho digestivo e cirurgião bariátrico, explica que, ao liberar água e sais minerais através do suor, conseguimos manter nossa temperatura corporal num nível ideal – entre 35,5 e 37,5 graus. “Com as temperaturas elevadas do verão essa perda é maior, gerando maior necessidade de reposição de água e eletrólitos”, completa.

O especialista destaca que nessa época do ano é ainda mais importante caprichar na hidratação. “Não só tomando água, mas consumindo frutas com alta concentração de água e baixo índice glicêmico como abacaxi, laranja, mamão, melancia e melão, por exemplo, – elas possuem mais de 70% de água em sua composição”, aponta o médico.

Durante o verão, também é comum aumentar o consumo de bebidas alcoólicas. No entanto, é importante ter cuidado. “O álcool acaba desidratando a pessoa, pois age diminuindo a produção do hormônio antidiurético, responsável por regular a perda de água do organismo. A redução deste hormônio antidiurético faz com que eliminemos mais água do mesmo modo. Quando o álcool é absorvido pelas células da parede intestinal, ele acaba atrapalhando a absorção de água”, explica o Dr. Gustavo.

 

Insolação

A insolação ocorre quando o organismo atinge temperaturas corporais acima dos 40ºC, o que pode ocorrer tanto na exposição solar ou na permanência em um ambiente muito quente, explica a dermatologista Dra. Meire Gonzaga. “Isso desregula todo o sistema de equilíbrio do organismo, e o corpo perde a capacidade de regular os líquidos”, afirma.

Conforme a profissional, a nossa temperatura de equilíbrio é em torno de 36,5 e 37 graus, que é quando o nosso metabolismo todo funciona normalmente. Então, quando a temperatura corporal atinge graus mais altos, é comum o paciente apresentar os seguintes sintomas: tontura, mal-estar, náusea, vômito, febre. Além disso, em alguns casos, o quadro acompanha queimaduras solares na área externa da pele.

A especialista alerta que, quanto mais queimaduras solares tivermos durante a vida, maior é a nossa chance de ter câncer de pele. Por isso, as medidas de prevenção são tão importantes. Ela aponta as principais formas de se proteger de uma insolação:

 

Utilize filtro solar 30 minutos antes da exposição. Tire toda a roupa e passe filtro em todas as regiões do corpo;

Mantenha a hidratação oral;

Reaplique o filtro solar a cada duas horas ou a cada mergulho;

Use medidas de proteção mecânica, como bonés, viseiras, guarda-sóis, óculos de sol e roupas com proteção ultravioleta, por exemplo;

Evite ficar exposto nos horários de maior incidência da radiação solar (entre as 10h e 14h).

 

Dengue

A dengue geralmente aparece no verão, quando esquenta ou chove muito. Por isso, durante a estação mais quente do ano, é ainda mais importante evitar deixar água parada.  O infectologista Dr. Jorge Paez elenca alguns dos sintomas clássicos de dengue como alerta sobre quando procurar orientação médica:

 

Febre alta de início abrupto;

Cefaleia (dor de cabeça);

Mialgia (dor muscular);

Prostração (fraqueza);

Artralgia (dor nas articulações);

Astenia (cansaço generalizado);

Náuseas;

Vômitos;

Sangramentos, entre outros sintomas.

 

Para se proteger da temida picada do mosquito da dengue, o Dr. Jorge ressalta que a prevenção ainda é a melhor forma de controlar a transmissão. “Temos que manter o domicílio limpo, eliminar os possíveis criadouros, sempre mantendo os reservatórios de água parada com proteção e evitando outros possíveis acúmulos de água parada, como em vasos de plantas”, afirma.

Além disso, é preciso dar destino correto a objetos que acumulam água, como potes, garrafas e pneus que possam servir como criadouro. Repelentes, inseticidas, telas em janelas ou portas em áreas com alta circulação de mosquitos também são eficazes no combate ao inseto, completa o especialista.

 

Problemas de pele

Com dias mais quentes e úmidos do verão, é preciso redobrar a atenção para evitar problemas de pele. Isso porque a umidade e o calor juntos aumentam a proliferação dos fungos e bactérias, causando algumas patologias, como micoses, herpes, brotoejas, acne solar, foliculite e impetigo, aponta a Dra. Carla Góes, médica cirurgiã especialista em dermatologia.

É comum que a micose apareça nessa época do ano. Pode acontecer nas unhas e no couro cabeludo, que são os lugares com mais umidade. As micoses mais comuns são causadas por candidíase, pitiríase versicolor e tinea, os principais fungos superficiais.

“É importante que exista uma higiene maior nessa época do ano, principalmente para não termos acúmulo de suor em regiões como a virilha, axila, nos pés e no couro cabeludo”, afirma a especialista.

Além disso, a exposição solar excessiva pode causar queimaduras, envelhecimento precoce e câncer de pele. O surgimento da herpes labial também é uma consequência. Portanto, cuidados como diminuir a exposição ao sol e usar proteção solar são fundamentais para evitar esses quadros

 

Conjuntivite

A conjuntivite está entre as doenças mais frequentes do verão, especialmente por conta do uso de piscinas, protetor solar e exposição prolongada ao sol e ao ar condicionado. A Dra. Kemi Salami, médica oftalmologista na Clínica a Beleza do Olhar, recomenda algumas dicas para evitar o contágio:

 

Evite tocar os olhos;

Não compartilhe objetos de uso pessoal;

Evite aglomerações;

Evite contato de filtro solar com os olhos.

 

“Os sintomas mais comuns da conjuntivite são olhos vermelhos e lacrimejamento, fotos sensibilidade, pálpebras inchadas, prurido (coceira), secreção e sensação de areia nos olhos”, aponta a médica. No caso de contrair conjuntivite durante uma viagem, a oftalmologista recomenda alguns cuidados especiais:

 

Faça compressas geladas com água filtrada e algodão ou gaze descartáveis;

Use lágrimas artificiais;

Troque de toalhas e roupas de cama com frequência;

Evite uso de maquiagem;

Use óculos de sol e lembre-se de lavá-lo com água e sabão neutro diariamente.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/saiba-como-evitar-5-doencas-mais-frequentes-do-verao.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.

João 16:33


sábado, 24 de dezembro de 2022

Fibromialgia: exercícios aeróbicos e fisioterapia aliviam sintomas


Ao menos 3% dos brasileiros têm fibromialgia; a maioria mulheres. Fisioterapia e exercícios aeróbicos aliviam as dores e outros sintomas

 

A fibromialgia é uma síndrome reumática que causa dor intensa e fraqueza muscular generalizada. Fadiga e alterações no sono, na memória e no humor também podem acompanhar os sintomas. Além disso, a doença pode aumentar a ocorrência de distúrbios digestivos.

 

As dores provocadas pela doença chegam a ser tão incapacitantes, que o paciente não consegue fazer qualquer atividade. A cantora Lady Gaga, por exemplo, declarou que tem fibromialgia, o que já a impediu de se apresentar em grandes shows com o Rock In Rio.

 

Aqui no Brasil, recentemente Ellen Cardoso, mais conhecida como Moranguinho, participante da edição 2022 do reality A Fazenda, confessou estar sentindo muitas dores por conta da doença. Segundo a fisioterapeuta clínica Walkyria Fernandes, os exercícios aeróbicos são essenciais para controlar as dores causadas pela condição.

 

Maneiras de reduzir os sintomas da fibromialgia

A especialista explica que a fisioterapia não deve ser somente um meio de alívio da dor, mas também uma maneira de promover o bem-estar e a qualidade de vida para quem tem fibromialgia. “Existem dois tipos de abordagem: ativa, que são os exercícios aeróbicos e de fortalecimento e a passiva, que são as técnicas de terapia manual que o fisioterapeuta utiliza, principalmente, para pacientes em crise”, orienta a especialista.

 

A fisioterapeuta lembra que a própria Lady Gaga viralizou nas redes sociais por fazer sessões de crioterapia antes dos shows, técnica que consiste em ficar imerso em uma banheira com gelo. Isso porque o gelo possui efeito vasoconstritor e analgésico, o que contribui para diminuir dores musculares. Walkyria ressalta, no entanto, que qualquer tratamento para fibromialgia deve ter orientação de um profissional habilitado.

 

Os pacientes com fibromialgia, geralmente, são intolerantes à atividade física e tendem a ser mais sedentários. Mas, segundo a fisioterapeuta, o exercício aeróbico é um componente importante do tratamento. Ela aponta os exercícios ideais para quem sofre dessa síndrome são natação, hidroginástica, caminhada, corrida, bicicleta, entre outros.

 

“É preciso aumentar a frequência cardíaca e a frequência respiratória. A prática diária, de 30 a 40 minutos, é o mais indicado. Claro que aquele paciente em crise, precisa fazer os exercícios de forma leve. A carga moderada é para quem está fora da crise. Com foco na atividade física, em oito semanas o paciente começa a experimentar uma menor intensidade nas dores”, afirma a especialista.

 

Além disso, Walkyria Fernandes informa que há outras intervenções que podem aliviar as dores. “Além das técnicas manuais, há técnicas de respiração para modular o sistema nervoso autônomo, que precisa ser reequilibrado”, finaliza a fisioterapeuta clínica.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/fibromialgia-exercicios-aerobicos-e-fisioterapia-aliviam-sintomas.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Tem misericórdia de mim, Senhor, porque estou fraco; cura-me, Senhor, porque os meus ossos estão em agonia. (Salmos 6: 2)


sábado, 17 de dezembro de 2022

Câncer de pele: cuidados que você deve ter no verão


Dermatologistas alertam sobre os sintomas do câncer de pele e detalham formas de prevenir a neoplasia mais frequente no mundo

 

O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil e no mundo, e ele tem como principal causa a exposição excessiva ao sol. Por isso, alertar sobre os riscos do tumor e divulgar as formas de prevenir a doença se torna ainda mais importante a poucos dias do verão. “O sol é intenso no Brasil e as pessoas nem sempre tomam as precauções necessárias para se proteger quando estão ao ar livre”, destaca a dermatologista e professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Dra. Natasha Crepaldi.

 

A Dra. Ana Carolina Sumam, também dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), acrescenta que o risco não está somente na exposição à radiação UV na praia e na piscina, mas também durante o dia a dia. “O estresse oxidativo causado por ela tem efeito cumulativo e, ao longo do tempo, isso vai contribuindo para a alteração do DNA das células da pele e desenvolvimento do câncer”, explica.

 

Sintomas

De acordo com a Dra. Natasha, os principais sintomas do câncer de pele são um novo crescimento ou uma mudança em um crescimento existente na pele. Há ainda outros sinais de alerta:

 

Ferida que não cicatriza;

Alteração na verruga;

Nova lesão na pele que sangra, forma crostas ou não desaparece.

Ela destaca que manchas de surgimento recente em adultos devem sempre passar por uma avaliação dermatológica. “Se você notar algum desses sintomas, é importante consultar um dermatologista imediatamente”, afirma.

 

Segundo a Dra. Ana, nem todas as manchas novas são câncer, mas elas devem acender um alerta e, portanto, devem ser investigadas. “Na maioria dos casos, o paciente não sente nada. Apenas vê a lesão, que pode ser uma mancha escura ou não, pode parecer uma espinha ou até mesmo uma casquinha. Um sinal que muda de cor, aumenta de tamanho, apresenta bordas irregulares, tem aspecto assimétrico ou tem tamanho grande é um sinal suspeito, por isso deve chamar atenção”, alerta a especialista.

 

Maneiras de prevenir o câncer de pele

Faltam poucos dias para a chegada do verão e, para conseguir aproveitar sem descuidar da saúde, alguns cuidados são imprescindíveis. A SBD recomenda para a população geral o uso de protetores solares de FPS mínimo de 30. “Deve ser de amplo espectro, isto é, com a proteção UVA de no mínimo metade do FPS. Essa informação deve vir no rótulo como PPD, sendo o mínimo de 15”, informa a professora de dermatologia, Dra. Natasha.

 

Ana acrescenta que é preciso lembrar de aplicar o protetor solar em toda a extensão da pele. “Couro cabeludo, orelhas, mãos, pés, pescoço… enfim, tudo. Também é importante reaplicar de duas em duas horas, além de utilizar um produto com amplo espectro de proteção e muito resistente à água e ao suor”, destaca.

 

As especialistas recomendam ainda o uso de roupas com proteção solar. Bonés e chapéus e óculos escuros (com proteção ultravioleta) são de grande valia. Ficar na sombra também diminui a exposição aos raios solares e, portanto, os riscos de desenvolver câncer de pele.

 

“As altas temperaturas e o fato de ficar mais tempo ao ar livre, faz com que a necessidade de maior hidratação aumente. Por isso, ingerir muito líquido é muito importante, pois a água é essencial para a maioria das funções celulares, e como a pele é o maior órgão do corpo, para o seu bom funcionamento precisamos estar bem hidratados, ingerindo cerca de 2-3 litros por dia. Se houver maior gasto, com exercícios físicos, por exemplo, a ingestão deve ser ainda maior”, acrescenta a Dra. Natasha.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/cancer-de-pele-cuidados-que-voce-deve-ter-no-verao.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Você me restaurou a saúde e me deixou viver. Certamente foi para meu benefício que sofri tal angústia. Em seu amor, você me protegeu do abismo da destruição; colocou todos os meus pecados para trás. (Isaías 38: 16-17)


segunda-feira, 7 de novembro de 2022

9 sintomas que os homens não devem ignorar


Esses são os principais sinais das doenças que mais afetam o público masculino.

 

Homens fazem menos consultas médicas de rotina do que as mulheres, segundo uma pesquisa publicada na revista científica International Journal of Clinical Practice. Além disso, de acordo com o Instituto Lado a Lado pela Vida, 62% dos homens no Brasil só vão ao médico após os sintomas ficarem insuportáveis.

 

Esse costume pode ser bastante prejudicial à saúde. Afinal, muitas doenças graves começam de maneira silenciosa, havendo maior chance de cura e de tratamento através de consultas e exames de rotina.

 

Pensando nisso, o MinhaVida, com ajuda de especialistas, listou nove sintomas que os homens não devem ignorar, buscando ajuda médica rapidamente para detectar as causas e iniciar o tratamento adequado. Confira a seguir:

 

1. Dor no peito

Doenças e condições cardiovasculares são as mais comuns em homens, incluindo o infarto do miocárdio. O principal sintoma é a dor no peito, com irradiação para o tórax, conforme explica Hélio Castello, cardiologista intervencionista do Grupo Angiocardio.

O infarto acontece quando o fluxo de sangue deixa de chegar ao miocárdio, fazendo com que o músculo cardíaco seja danificado ou morra. A dor no peito pode, ainda, se espalhar para o braço esquerdo e acompanhar sudorese, náusea e palidez.

 

2. Falta de ar

A falta de ar também é um sintoma presente no infarto e em outros problemas cardíacos, como a cardiomegalia (coração grande). Porém, ela também pode ser um sinal de doenças pulmonares, incluindo o câncer de pulmão.

Nesse caso, o sintoma pode vir acompanhado de tosse, chiado no pulmão, presença de sangue no escarro e dor no peito. Em sua fase inicial, esse tipo de câncer é assintomático e, por isso, é mais difícil de ser diagnosticado. Exames de imagem periódicos podem detectar o tumor precocemente.

 

3. Dor abdominal

A dor abdominal é um dos principais sintomas do câncer de fígado, principalmente o hepatocarcinoma (tumor primário do fígado, ou seja, que é originado no órgão). Esse é o tipo de tumor maligno primário mais frequente, ocorrendo em 80% dos casos de câncer de fígado. Nesse caso, a dor abdominal pode vir acompanhada de outros sintomas, como distensão abdominal, mal-estar, icterícia (pele e olhos amarelados) e ascite (barriga d’água).

 

4. Dificuldade para urinar

A dificuldade para urinar é um dos principais sintomas de câncer de próstata, porém esse sinal é notado em um estágio mais evoluído da doença. “É comum, também, alguns pacientes com câncer de próstata mais avançado sentirem dor no períneo, que é a região entre o testículo e o ânus, presença de sangue na urina, dores ósseas e retenção da urina”, elenca Fernando Leão, urologista e cirurgião robótico do Hospital Albert Einstein.

Porém, é importante ressaltar que o câncer de próstata é assintomático em sua fase inicial. As chances de cura são maiores se diagnosticado precocemente, quando o tumor ainda está localizado somente na próstata. Por isso, o exame periódico, como o toque retal e dosagem de proteína no sangue, é essencial para homens acima de 50 anos.

 

5. Aumento dos testículos

O câncer de testículo representa 5% do total de casos de câncer entre os homens e tem baixo índice de mortalidade quando diagnosticado e tratado em fase inicial. Apesar de raro, é um tumor com maior incidência em homens em idade reprodutiva (entre 15 e 50 anos) e, por isso, é preocupante.

Os sintomas passam a ser notados em fases mais avançadas do câncer e um dos principais sinais é o aumento do tamanho ou deformidade dos testículos. “Geralmente, é uma doença indolor. Esse aumento não vem com dor associada, nem nenhuma outra alteração na parte urinária”, alerta Leão.

 

6. Perda da ereção

Perder a ereção durante o ato sexual ou não conseguir ter uma ereção completa não é um problema quando acontece uma vez. Afinal, questões emocionais, como um dia mais estressante ou determinada preocupação, podem afetar a vida sexual. Porém, se esse é um problema recorrente, pode ser caracterizado como disfunção erétil e é preciso investigar a causa.

“Qualquer alteração na qualidade da ereção, seja uma ereção incompleta ou que se desfaz no ato sexual, é motivo para o paciente buscar um especialista”, enfatiza Leão. “A causa pode ser hormonal, fisiológica, psico-emocional ou vascular. Por isso, tem que ser avaliada da maneira correta e tratada conforme a origem do problema”, acrescenta.

  

7. Perda da força

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) também é uma das condições que mais afetam os homens. Caracterizada pelo entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, a doença provoca paralisia da região afetada. Nos homens, o AVC se manifesta principalmente pela diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo.

“Os sintomas de AVC são muito variáveis e dependem da área atingida e do tamanho da lesão cerebral”, explica o cardiologista Hélio. “Pode haver perda completa de força, com dificuldade para falar ou raciocinar, podendo, inclusive, ocorrer quadros graves com morte súbita”, completa.

 

8. Tosse

Tosse é um sintoma comum de diversas doenças respiratórias, como gripe, resfriados, COVID-19 e pneumonia. Porém, se ela é constante ou vem acompanhada de outros sintomas, como falta de ar, inchaço nos pés, tornozelos e abdômen, ganho de peso e pulso irregular, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca.

Homens entre 30 e 40 anos são os mais propensos a desenvolver a doença, caracterizada pela dificuldade do coração em bombear sangue o suficiente para o resto do corpo. No Brasil, a causa mais comum da insuficiência cardíaca é a doença arterial coronariana (DAC), em que há um estreitamento dos vasos coronarianos, responsáveis por levar oxigênio ao músculo cardíaco.

 

9. Ronco excessivo

O ronco alto e constante é preocupante e deve ser investigado, já que pode se tratar de apneia do sono. A doença é um distúrbio do sono potencialmente grave em que a pessoa para de respirar por alguns segundos repetidas vezes durante a noite. Isso pode ocorrer pela obstrução do canal respiratório (apneia obstrutiva do sono) ou por doenças cardíacas, como insuficiência e AVC (apneia do sono central).

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% da população brasileira adulta sofre de apneia do sono. De acordo com a National Sleep Foundation, a doença atinge mais homens do que mulheres (a proporção é de 8:1, respectivamente).

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22520?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=10170528 - Escrito por Gabriela Maraccini - Especialista consultado Dr. Helio Castello - AsiaVision/GettyImages 


Ele disse a ela:” Filha, a sua fé a curou. Vá em paz e livre-se do seu sofrimento. (Marcos 5:34)

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

AVC: prevenção pode evitar 80% dos casos


O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença que mais mata os brasileiros e a principal causa de incapacidade no mundo. Saiba como prevenir

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, e o acidente vascular cerebral (AVC) é uma das que mais apresenta riscos. Ele é também a maior causa de incapacidade no mundo. Aliás, dados da Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC) indicam que aproximadamente 70% das pessoas não retornam ao trabalho devido às sequelas e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia pela mesma razão.

 

Além disso, os casos de entre os jovens vem aumentando, atingindo 10% dos pacientes com menos de 55 anos. A Organização Mundial de AVC estima que uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral em algum momento da vida.

 

Causas do AVC

O AVC acontece quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é impedido, fazendo com que as células cerebrais fiquem danificadas e impossibilitadas de cumprir suas funções. No entanto, o médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo explica que as células cerebrais precisam de um suprimento constante de oxigênio e nutrientes.

 

“Eles são entregues por uma rede de vasos sanguíneos que atingem todas as partes do cérebro. Quando algo corta esse suprimento, as células cerebrais começam a morrer. A lesão que se segue é chamada de acidente vascular cerebral”, completa.

 

O AVC isquêmico é o tipo mais comum, representando 85% de todos os casos. Ele ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia).

 

Já o AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.

 

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são:

 

Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;

Confusão mental;

Alteração da fala ou compreensão;

Alteração na visão (em um ou ambos os olhos);

Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;

Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

O neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Wanderley Cerqueira de Lima, destaca que, ao notar qualquer um desses sintomas, é preciso procurar atendimento médico imediatamente. Isso porque “tempo é cérebro”, como afirma o especialista. Ele explica que o paciente deve ser diagnosticado e tratado nas primeiras quatro horas de emergência, pois, caso contrário, aumentam as chances de desenvolver alguma sequela grave.

 

“Por isso, qualquer pessoa sempre tem que se preocupar se perceber uma dor de cabeça latejante, que muda a face do paciente. Também se ele não consegue falar direito, se perde a força de um dos lados do corpo e sente a visão turva”, acrescenta.

 

Fatores de risco

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, os principais fatores que aumentam a probabilidade da ocorrência de um acidente vascular cerebral, seja ele isquêmico ou hemorrágico, são:

 

Hipertensão;

Diabetes tipo 2;

Colesterol alto;

Sobrepeso;

Obesidade;

Tabagismo;

Uso excessivo de álcool;

Idade avançada;

Sedentarismo;

Uso de drogas ilícitas;

Histórico familiar;

Ser do sexo masculino.

No entanto, como aponta o Dr. Ronan, 80% dos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.

 

Prevenção do AVC

O médico nutrólogo aponta as principais maneiras de prevenir um AVC:

 

Controlar a hipertensão arterial;

Tratar adequadamente o diabetes;

Reduzir os níveis de colesterol;

Controlar o peso;

Praticar exercícios físicos regularmente;

Adotar técnicas que melhoram a qualidade do sono;

Cessar o tabagismo;

Comer bem, evitando carnes muito gordurosas e alimentos industrializados e processados;

Reduzir o consumo de sal;

Controlar os níveis de estresse;

Consumir mais alimentos ricos em fibra.

 

Além disso, o médico destaca que é imprescindível evitar o consumo descontrolado de bebida alcoólica. “Tomar uma cervejinha ou uma taça de vinho socialmente não é um problema, mas o consumo excessivo e desregrado do álcool eleva a pressão arterial e pode ser extremamente perigoso.” alerta o especialista.

 

Ele acrescenta que o ideal é visitar com frequência um médico nutrólogo ou endocrinologista, para tratar adequadamente problemas com o colesterol, diabetes, hipertensão arterial e, além disso, a obesidade. “Essas são atitudes essenciais que ajudam a reduzir os riscos de AVC.” finaliza o Dr. Ronan.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dia-mundial-do-avc-prevencao-pode-evitar-80-dos-casos.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


No entanto, vou trazer saúde e cura para ele; vou curar meu povo e deixá-los desfrutar de paz e segurança abundantes. (Jeremias 33: 6)