sexta-feira, 3 de junho de 2011

Quem se movimenta é muito mais feliz


Quem se movimenta é muito mais feliz. A liberação de substâncias químicas durante a atividade física ajuda a reduzir o estresse e aliviar a ansiedade

Seis horas da manhã. O despertador toca e você tem vontade de arremessá-lo pela janela. Ou, então, de virar para o lado e continuar a dormir. Mas, após alguns minutos de relutância, resolve se levantar da cama e fazer a sua caminhada matinal. "A parte mais difícil do exercício físico é sempre começar. Depois que começa, ninguém mais quer parar", constata o professor de Educação Física Nuno Cobra, preparador físico, entre outros, de Rubens Barrichello.

Mas ninguém precisa ser piloto de Fórmula 1 para saber que a prática regular de exercício físico traz benefícios para a saúde. Combate a obesidade, alivia o estresse, aumenta a resistência, melhora o humor, fortalece os ossos... Melhora o humor? Mas como? "A prática de exercícios físicos aumenta o nível de neurotransmissores, como a noradrenalina, a serotonina e a dopamina, que produzem uma sensação de relaxamento e bem-estar no indivíduo", explica o neurofisiologista Ricardo Mario Arida, da Unifesp.

Segundo os médicos, assim que o indivíduo começa a praticar um exercício físico, o sistema nervoso central já libera, na corrente sanguínea, substâncias que ajudam a acabar com o mau humor de qualquer um. A certa altura, essa produção atinge um determinado patamar, que torna a sensação de relaxamento e bem-estar perceptível. O melhor de tudo é que essa sensação prazerosa tende a permanecer mesmo depois de terminado o exercício.

Abaixo a depressão!

Um detalhe curioso, segundo o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME), é que a serotonina, uma das substâncias produzidas pelo sistema nervoso, "faz parte do mecanismo de ação de diversos medicamentos antidepressivos". "A falta desse neurotransmissor é uma das principais causas da depressão", completa o biomédico Maurício de Mello Martinho, do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício (CEFE).

Por essa razão, a prática regular de exercícios físicos - pelo menos 30 minutos por dia, cinco dias por semana - costuma ser indicada para portadores de ansiedade e depressão. "A prática regular de exercícios físicos está associada à melhora de diversas funções cognitivas, como memória e raciocínio, além de atuar também como um excelente ansiolítico e antidepressivo", observa o cardiologista José Lazzoli.

Mas, para os exercícios físicos surtirem o efeito desejado em pacientes ansiosos ou deprimidos, a série não pode ser das mais puxadas. "O recomendável é que o exercício seja difícil, mas não impossível de ser executado. Você nunca vai tirar um indivíduo da depressão se propuser uma série que ele jamais conseguirá cumprir. Em vez de melhorar a situação, você vai agravar o quadro depressivo do paciente", pondera Nuno Cobra.

Efeito anestésico

Das muitas substâncias produzidas pelo corpo durante os exercícios físicos, uma chama a atenção em especial: a endorfina. Ao contrário das demais, ela promove alívio das dores após uma determinada carga de exercícios. Não por acaso, a palavra é uma junção de "endo" e "morfina". Ou seja, a endorfina costuma ser descrita, por alguns especialistas, como uma espécie de "analgésico natural" já presente no corpo humano.

Mas não são todos os exercícios físicos que provocam no indivíduo aquela indescritível sensação de relaxamento e bem-estar. "Os predominantemente aeróbicos são os mais eficientes nesses casos", assegura o fisiologista Raul Santo de Oliveira, também da Unifesp. Entre os "predominantemente aeróbicos", ele cita três mais comuns: caminhada, corrida e natação. Mas enfatiza: "O melhor esporte que existe é aquele que o indivíduo pratica por prazer."

Por isso mesmo, nada de obrigar um sujeito que gosta de canoagem a fazer judô. Ou que adora tênis a praticar hipismo. "Algumas pessoas preferem esportes individuais. Outras, coletivos. Alguns, esportes terrestres. Outros, aquáticos. O segredo é adequar as exigências (físicas e psíquicas) do esporte ao nível das capacidades (físicas e psicológicas) do atleta", ensina Renato Miranda, especialista em Psicologia do Esporte pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). "Por fim, para saber se um esporte terá consequências positivas no humor de um indivíduo, basta seguir o provérbio: 'identifique-se com tudo o que você ama e preencha com isso a sua vida'", diz.

O "humorômetro" da atividade física

Para aproveitar da melhora no humor, não é preciso ficar horas a fio na academia. Veja quais atividades cotidianas já garantem o máximo de satisfação e bem-estar.

● Fazer compras no supermercado
● Praticar jardinagem
● Levar o cachorro para passear
● Descer e subir as escadas do prédio, em dias de chuva
● Caminhar pelo shopping em ritmo acelerado
● Fazer bicicleta ergométrica em casa
● Matricular-se em curso de dança de salão
● Caminhar na praça próxima de casa e fazer novas amizades
● Jogar futebol com os amigos
● Passear de bicicleta com a família

5 dicas para melhorar a forma física

1. Mais importante do que escolher o exercício certo é praticá-lo na intensidade adequada. Exercício físico em excesso pode ser tão (ou mais) prejudicial à saúde quanto a falta dele.
2. Procure começar bem devagar e vá aumentando, gradualmente, o seu nível de esforço. Exercite-se até ficar ligeiramente ofegante, mas, em hipótese nenhuma, completamente sem fôlego.
3. Tente classificar a intensidade de seu exercício físico numa escala de zero a dez. Nela, o zero será atribuído ao repouso e o dez, à exaustão. O ideal é que a sua intensidade fique entre seis e sete.
4. Aumente em cerca de 10% o tempo ou a distância que você percorre por semana. Caso sinta desconforto, reconsidere a primeira meta estipulada até melhorar a sua resistência física.
5. Para aumentar o seu rendimento, procure praticar mais de um tipo de exercício físico. Variar entre modalidades esportivas melhora os resultados tanto anatômicos quanto fisiológicos.

Fonte: Revista Viva Saúde - Por André Bernardo

Saúde e os seus porquês


Comer antes de dormir engorda?

O ganho de peso não se dá com o ato de comer antes de dormir, mas com a quantidade de calorias ingeridas durante o dia. Se você consumiu o total de calorias para manter o seu peso, então pode acabar ganhando peso ao comer antes de deitar-se. Porém, ir para a cama com fome por ter comido poucas calorias durante o dia aumenta o tempo em que seu corpo ficará em jejum e desacelera o metabolismo, evitando a perda de peso. A melhor opção é fazer pequenas refeições em intervalos de 3 horas ao longo do dia, o que manterá o metabolismo preparado para a queima de gordura.
Quem responde: Alex Leite, coordenador da equipe de Endocrinologia do Hospital São Luiz

Dormir de barriga para cima pode fazer mal à coluna?

Não, desde que o travesseiro se amolde ao formato do pescoço, não sendo muito baixo nem muito alto. É necessário colocar um apoio embaixo dos joelhos, favorecendo assim um bom posicionamento da coluna. Lembre-se que dormir de barriga para cima, sem um apoio nos joelhos, e de barriga para baixo são contraindicados, pois essas posições aumentam a curvatura da coluna lombar e podem gerar dor. Dormir de lado é o mais indicado. Nessa posição, o travesseiro preenche o espaço entre a cabeça e o ombro, e indica-se um travesseiro entre os joelhos.
Quem responde: Patricia Andrade Batista, especialista em Fisioterapia na Saúde da Mulher pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Por que as mulheres têm cólica menstrual?

É importante ressaltar que nem toda dor abdominal é ginecológica, pode ser intestinal, por exemplo. No que diz respeito à cólica menstrual, ela depende de alguns fatores: fisiológicos - como a posição do útero e a propensão genética - e patológicos - como pólipos (carne esponjosa), inflamações e feridas no colo do útero. De forma geral, a alimentação é o ponto chave: evitar frutas ácidas e condimentos e consumir fibras é aconselhável. Outro ponto é tentar evitar emoções de alto teor de estresse e se aquecer, pois o frio contrai a musculatura e piora a sensação incômoda da cólica.
Quem responde: Albino Cardoso Pereira Neto, especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do Pará

Como diferenciar as angústias diárias da depressão clínica?

Na realidade, não se sabe até hoje o que causa a depressão - cada caso é um caso. O problema é que muitos pacientes chegam ao consultório médico já com o diagnóstico pronto: acreditam que sabem o que têm e alguns até já indicam qual remédio querem tomar. Para um diagnóstico preciso, é fundamental consultar um psiquiatra e ver se é o caso de acompanhamento psicológico ou de tratamento medicamentoso. É importante lembrar que tudo isso não vai "curar" o indivíduo, mas auxiliar no controle de crises e sintomas depressivos - já que a depressão é uma combinação de fatores físicos e mentais.
Quem responde: Ivan Morão, chefe da Psiquiatria do Hospital São Luiz

Fonte: Revista Viva Saúde - por Ive Andrade

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Como surgiram as festas juninas?

As festas juninas homenageiam três santos católicos: Santo Antônio (no dia 13 de junho), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). No entanto, a origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã.
No hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no hemisfério norte. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas. "Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos até por volta do século 10. Como a igreja não conseguia combatê-los, decidiu cristianizá-los, instituindo dias de homenagens aos três santos no mesmo mês", diz a antropóloga Lucia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

O curioso é que os índios que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também faziam importantes rituais durante o mês de junho. Apesar de essa época marcar o início do inverno por aqui, eles tinham várias celebrações ligadas à agricultura, com cantos, danças e muita comida. Com a chegada dos jesuítas portugueses, os costumes indígenas e o caráter religioso dos festejos juninos se fundiram. É por isso que as festas tanto celebram santos católicos como oferecem uma variedade de pratos feitos com alimentos típicos dos nativos. Já a valorização da vida caipira nessas comemorações reflete a organização da sociedade brasileira até meados do século 20, quando 70% da população vivia no campo. Hoje, as grandes festas juninas se concentram no Nordeste, com destaque para as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).

Arraial multicultural

Tradições européias e indígenas se misturam nessas divertidas comemorações

Dança à francesa

A quadrilha tem origem francesa, nas contradanças de salão do século 17. Em pares, os dançarinos faziam uma sequência coreografada de movimentos alegres. O estilo chegou ao Brasil no século 19, trazido pelos nobres portugueses, e foi sendo adaptado até fazer sucesso nas festas juninas.

Recado pela fogueira

A fogueira já estava presente nas celebrações juninas feitas por pagãos e indígenas, mas também ganhou uma explicação cristã: Santa Isabel (mãe de São João Batista) disse à Virgem Maria (mãe de Jesus) que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para avisá-la. Maria viu as chamas de longe e foi visitar a criança recém-nascida.

Sons regionais

As músicas juninas variam de uma região para outra. No Nordeste, as composições do sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga são as mais famosas. Já no Sudeste, compositores como João de Barro e Adalberto Ribeiro ("Capelinha de Melão") e Lamartine Babo ("Isto é lá com Santo Antônio") fazem sucesso em volta da fogueira.

Abençoadas simpatias

Os três santos homenageados em junho - Santo Antônio, São João Batista e São Pedro - inspiram não só novenas e rezas, como também várias simpatias. Acredita-se, por exemplo, que os balões levam pedidos para São João. Mas Santo Antônio é o mais requisitado, por seu "poder" de casar moças solteiras.

Comilança nativa

A comida típica das festas é quase toda à base de grãos e raízes que nossos índios cultivavam, como milho, amendoim, batata-doce e mandioca. A colonização portuguesa adicionou novos ingredientes e hoje o cardápio ideal tem milho verde, bolo de fubá, pé-de-moleque, quentão, pipoca e outras gostosuras.

Fonte: Revista Mundo Estranho – por Cíntia Cristina da Silva

terça-feira, 31 de maio de 2011

Torneio Dom Bosco de Voleibol 2011

No período de 23 a 30 de maio foi realizado mais um torneio de voleibol no Colégio Dom Bosco envolvendo mais de 100 alunos do ensino fundamental e médio. Este torneio teve o objetivo de escolher os alunos que representarão à escola nos Jogos da Primavera, no mês de agosto e nos Jogos das Escolas Particulares de Itabaiana, em setembro.






“Os esportes são meios eficazes para promover a saúde, a disciplina e a honestidade”. Dom Bosco

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Culturas africanas influenciaram nosso idioma

O português que falamos no Brasil tem muitas palavras de origem africana, você sabia? Isso acontece porque - principalmente durante o período colonial - os negros foram trazidos da África como escravos, para trabalhar na lavoura.

Os africanos trouxeram consigo sua religião - o candomblé - e sua cultura, que inclui as comidas, a música, o modo de ver a vida e muitos dos seus mitos e lendas. Trouxeram ainda - é claro - as línguas e dialetos que falavam.

Os povos bantos, que habitavam o litoral da África, falavam diversas línguas (como o quicongo, o quimbundo e o umbundo). Muitos vocábulos que nós usamos frequentemente vieram desses idiomas. Quer exemplos? "Bagunça", "curinga", "moleque", "dengo", "gangorra", "cachimbo", "fubá", "macaco", "quitanda"...

Outras palavras do português falado no Brasil também têm raízes africanas. Muitas delas vêm de diferentes povos do continente, como os jejes e os nagôs (que falavam línguas como o fon e o ioruba). Palavras como "acarajé", "gogó", "jabá" e muitas outras passaram a fazer parte do nosso vocabulário, foram incorporados à nossa cultura. Em geral, trata-se de nomes ligados à religião, à família, a brincadeiras, à música e à vida cotidiana.

Quer um exemplo bem trivial? "Bunda". Essa palavra também é africana, pode ter certeza. Se não fosse por ela, teríamos que dizer "nádegas", que é efetivamente o termo português para essa parte do corpo humano. Da mesma maneira, em vez de "cochilar", teríamos que dizer "dormitar". Em vez de "caçula", usaríamos uma palavra bem mais complicada: "benjamim". Empolado, não é?

Dizem que a língua banta tem uma estrutura parecida com o português, devido ao uso de muitas vogais e sílabas nasais ou abertas. Deve ser verdade, observe os sons da palavra "moleque" e de "gangorra". Parece também que o jeito malemolente (isto é, devagar e cheio de ginga) de falar facilitou a integração entre o banto e o português.

A verdade é que hoje a gente usa tantas palavras africanas que nem repara em sua origem. Quer ver? O que seria do Brasil sem o "samba"? E tem mais: "cachaça", "dendê", "fuxico", "berimbau", "quitute", cuíca", "cangaço", "quiabo", "senzala", "corcunda", "batucada", "zabumba", "bafafá" e "axé". Para quem não sabe, "bafafá" significa confusão. E "axé" é uma saudação com votos de paz e felicidade.

Fonte: UOL – por Heidi Strecker, filósofa e educadora.

Glaucoma atinge 65 milhões de pessoas no mundo


Prevenção do glaucoma

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 65 milhões de pessoas já foram diagnosticadas com glaucoma em todo o mundo - dessas, 900 mil são brasileiras.
Provocada pela elevação da pressão ocular, a doença não tem cura e, quando não é tratada, pode levar à cegueira.

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Alípio de Sousa Neto, explicou que a principal barreira a ser vencida no país é o hábito de procurar um médico somente diante da presença de sintomas.

"A pessoa não vai sentir nada. Só vai sentir na fase mais avançada, quando começa a esbarrar nas coisas", explicou.

Isso porque, segundo ele, a doença pode se desenvolver durante meses ou anos sem apresentar nenhum sintoma. A saída é investir em exames periódicos - pelo menos uma vez ao ano.

Risco de glaucoma

Pessoas que têm parentes portadores de glaucoma, indivíduos com mais de 40 anos, pacientes com alto grau de miopia e diabéticos devem estar ainda mais atentos à realização dos testes de rotina.

Após o diagnóstico, o tratamento vai desde a utilização de colírios, que baixam a pressão ocular, a cirurgias e ao uso do laser.

"Uma gota por dia de colírio já é suficiente para resolver o problema. Pela vida toda. Mas tem que estar controlado", destacou Neto. O oftalmologista alertou para que as pessoas não façam uso indiscriminado de medicamentos para os olhos, já que eles podem, inclusive, agravar o glaucoma se mal utilizados.

De acordo com a OMS, a cada ano são registrados 2,4 milhões de novos casos de glaucoma no mundo. A doença pode se manifestar de diferentes maneiras: de ângulo aberto (80% dos casos), de ângulo fechado, de pressão normal, pigmentar, secundário e congênito e é responsável por cerca de 13% da cegueira derivada de enfermidade.

Fonte: Diário da Saúde – por Paula Laboissière - Agência Brasil

domingo, 29 de maio de 2011

O que a ioga faz por você?


Posturas, técnicas respiratórias, meditação ou relaxamento são as estratégias da prática que se encontra entre as dez terapias mais utilizadas em todo o mundo

Ao longo de sua história, o objetivo dos praticantes era materializar o significado da palavra sânscrita yuj, isto é, união com Deus, ou juntar o que está disperso. Hoje, a ioga é considerada uma terapia complementar do tipo mente/corpo e combina posturas, técnicas respiratórias, meditação ou relaxamento. A finalidade é promover equilíbrio físico, mental, psíquico e espiritual. "A Hatha Yoga é tão popular porque atende às demandas do homem moderno, cujo estilo de vida esgota o sistema nervoso, especialmente o simpático. Todos vivem em estado de agitação permanente. Não há tempo para o reequilíbrio. Essa prática é a oportunidade de juntar o esforço (esgotado ou não) com o não esforço (relaxamento e tonicidade). O resultado é o rejuvenescimento e o equilíbrio", explica Amândio Albertino Figueiredo, presidente da Federação Portuguesa de Yoga.

Como funciona?

Ainda não se compreende exatamente como isso é possível, mas sabe-se que a ioga proporciona controle do estresse e maior consciência física e mental. Assim como a mente influencia o corpo, acredita- se que o corpo influencia a mente. A condição primeira da ioga é permitir ao praticante conhecer seu estado de saúde. A partir daí, cada um evoluirá para a boa saúde, ou a manterá. O ponto mais importante é o fortalecimento da imunidade. E é aqui que a ioga é rainha.

A proposta de boa saúde da ioga parte do corpo, que é estimulado por meio de exercícios de alongamento, onde se permanece numa posição de relaxamento de esforço por período determinado de tempo. Alcançado o aprimoramento físico, inicia-se o trabalho respiratório, mais importante via de ligação com as emoções. É assim que o Hatha Yoga entende ser possível atingir um estado calmo da mente: interferência na postura, tônus muscular e padrão respiratório. O próximo passo é a meditação.

Trace seu caminho para a meditação

A ioga pode levar a um determinado estado mental que todos podem atingir. "Os textos mais tradicionais descrevem essa capacidade meditativa como condição natural de atenção plena, que se resume em se manter onde se está, focando a mente naquilo que se faz", descreve Marcos Rojo Rodrigues, professor de ioga da Universidade de São Paulo (USP).

Os cientistas garantem

A prática regular aumenta a sensação de bem-estar, combate o estresse, reduz a pressão arterial e sanguínea, melhora a capacidade respiratória, relaxa músculos, auxilia no controle da ansiedade, depressão e insônia, além de aprimorar a flexibilidade e força físicas, bem como os níveis da química cerebral e sanguínea. Se pensarmos que grande parte das doenças possuem fundo emocional, concluiremos que o ato do relaxamento pode ser altamente benéfico para a saúde em geral.

5 motivos para praticar ioga

1. Existem várias escolas que combinam os seguintes princípios: yama (comportamento moral), niyama (hábitos saudáveis), asana (posturas físicas), pranayama (exercícios respiratórios), pratyahara (sensação de desligamento), dharana (concentração), dhyana (contemplação) e samadhi (consciência elevada). Você pode experimentar até encontrar aquela que ofereça bem-estar.
2. Segundo dados do Instituto Nacional de Saúde americano (NIH), mais de 13 milhões de pessoas praticaram ioga em 2006. No período entre 2002 e 2007, a busca por ela teve um aumento de 1%, inclusive entre as crianças, que somam 1,5 milhão de praticantes.
3. Qualquer pessoa pode fazer ioga, e quanto mais cedo começar, melhor. Mas há um pré-requisito para o qual os especialistas chamam a atenção: disciplina. Mesmo que não seja possível fazê-lo por uma hora diariamente, dedicar-se a ela por 15 minutos todos os dias é melhor do que 1 hora duas vezes por semana.
4. De acordo com o empenho do praticante, os primeiros resultados se observam no corpo: diminuição de dores nas costas; melhora da postura; melhora do sono; menor irritação e tolerância.
5. Postura, relaxamento e um estado meditativo são fatores que não possuem contraindicações na prática segura da ioga.

A ioga pode levar a um determinado estado mental que todos podem atingir. "A tradição fala dessa capacidade meditativa como condição natural de atenção plena, que se resume em se manter onde se está, focando a mente naquilo que se faz. O mais curioso é que a Hatha Yoga entende que isso é possível por meio do trabalho corporal", diz Marcos Rojo Rodrigues, professor de ioga da Universidade de São Paulo (USP)

Fonte: Revista Viva Saúde - Por Cristina Almeida

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Qual é o país mais verde do mundo?


É a Islândia, que lidera o EPI (sigla em inglês para Índice de Performance Ambiental). Nesse ranking, publicado a cada dois anos pelas universidades Columbia e Yale, nos EUA, os países são classificados de acordo com as medidas adotadas para proteger o meio ambiente. A avaliação considera 25 critérios, divididos em oito categorias, cada uma com um peso, e a maioria dos dados vem de organizações internacionais, como a ONU e o Banco Mundial. A especialista em políticas ambientais Angel Hsu, gerente do EPI, porém, adverte que "o índice não responde se as medidas de preservação estão melhorando ou piorando". Apesar das deficiências, o EPI é a avaliação ambiental mais abrangente, com 163 países estudados. Alguns deles, como a China, mantêm contato com os pesquisadores do índice para melhorar os indicadores ambientais.

Pela própria natureza

Comparamos oito países nos principais critérios de avaliação ambiental

1º Islândia - Nota 93,5
7º França - Nota 78,2
61º EUA - Nota 63,5
62º Brasil - Nota 63,4
69º Rússia - Nota 61,2
70º Argentina - Nota 61
121º China - Nota 49
163º Serra Leoa - Nota 32,1

• Na Islândia, 96% da água para consumo humano vem de minas e poços
• Segundo a OMS, a exposição a fatores ambientais é parcialmente responsável por 85 doenças
• Cada barco pesqueiro da Islândia tem uma cota máxima para explorar e a fiscalização é rígida
• Em Reykjavík, capital islandesa, um sistema com água quente natural aquece os prédios desde 1930

Passo a passo

Entenda os critérios de avaliação do EPI

BIODIVERSIDADE

A porcentagem de território em que a natureza é protegida é avaliada. A Islândia tem cerca de 100 reservas, com área total de 20 mil km2. Como mais de 60% da população vive na capital, Reykjavík, há vastas áreas com pouca presença humana.

ÁGUA

O impacto do líquido é medido pelo acesso da população a saneamento adequado e a água potável. Em relação ao ambiente, avaliam-se a qualidade da água, a porcentagem de território com excesso de demanda por água e o nível de escassez.

POLUIÇÃO DO AR

Calculam-se as emissões tóxicas em ambientes externos e internos - vindas de eletrodomésticos, produtos químicos etc. Para medir o efeito da poluição no ecossistema, são analisados os níveis de emissão de compostos químicos específicos.

FARDO AMBIENTAL DE DOENÇAS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima quantos anos de vida são perdidos por doenças relacionadas a fatores ambientais. Entram na conta, por exemplo, pessoas com expectativa de 70 anos que tenham morrido aos 20 por malária.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Avalia a emissão de gases causadores do efeito estufa, além do gás carbônico gerado para produzir eletricidade. Na Islândia, como 95% da energia é de origem geotérmica, o país já deixou de emitir mais de 100 milhões de toneladas de CO2 desde 1944.

AGRICULTURA

A nota é formada pela quantidade de água usada em lavouras, incentivos públicos que interferem na agricultura e a legislação sobre o uso de agrotóxicos. A agricultura na Islândia quase não polui, já que apenas 1% do território é usado para cultivo.

PESCA

Mede-se quanto a pesca avança na cadeia alimentar. O normal é caçar os peixes mais robustos - se existe necessidade de pescar os menores, há um desequilíbrio. Outro aspecto analisado é a pesca com redes, que devasta a fauna marinha.

SILVICULTURA

Avaliam-se o volume de árvores e a extensão de área florestada. Desde o início do século 20, a Islândia tem leis contra a degradação do solo e das florestas. Existe até um órgão especial para isso: o Serviço Estadual de Conservação do Solo.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Victor Bianchin

Quem inspirou a Lei Maria da Penha?

A lei sobre violência doméstica ganhou o nome da biofarmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que ficou paraplégica após levar um tiro de espingarda do marido, enquanto dormia, em 29 de maio de 1983. Apesar da barbárie desse e de outros abusos, o caso tramitou lentamente na Justiça – o que repercutiu negativamente na imprensa mundial.

Em 2001, o Brasil foi condenado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos devido à negligência com que tratava a violência contra a mulher. Só em outubro de 2002 o agressor, enfim, foi preso. Pegou pena de dez anos, cumpriu dois e hoje está livre.

A maior vitória de Maria da Penha viria em 2006, com a promulgação da lei. “Antes, os casos eram tratados com base em uma legislação que caracterizava a violência contra a mulher como um crime de baixo potencial ofensivo. A Lei Maria da Penha aborda-os com mais rigor”, explica a biofarmacêutica.

EM NOME DA LEI

60% das brasileiras acham que a proteção contra a violência doméstica aumentou após a lei, segundo pesquisa do DataSenado.

FONTES: Revista Mundo Estranho, Instituto Maria da Penha, Projeto AME – Maria da Penha e DataSenado

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Uso de telefone celular pode afetar fertilidade masculina


Homens diagnosticados com má qualidade do esperma devem limitar o uso de telefones celulares. Segundo pesquisadores da Universidade de Queens, no Canadá, embora o uso do telefone celular pareça aumentar o nível de testosterona circulando no organismo, ele pode também levar à baixa qualidade do esperma e a uma diminuição na fertilidade.

Analisando um grupo de homens, os pesquisadores observaram que aqueles que relataram maior uso de telefones celulares tinham maiores níveis de testosterona circulante, mas apresentavam níveis menores do hormônio luteinizante (LH), um importante hormônio reprodutivo que é secretado pela glândula pituitária no cérebro.

Os pesquisadores acreditam que as ondas eletromagnéticas emitidas pelos telefones celulares podem ter um duplo efeito sobre os níveis dos hormônios masculinos e sobre a fertilidade. Ondas eletromagnéticas podem aumentar o número de células dos testículos que produzem testosterona, mas também diminuir os níveis de hormônio luteinizante excretada pela glândula pituitária.

Fonte: Blog da Saúde