terça-feira, 27 de março de 2012
Os 10 lugares mais prováveis para perder o seu celular
Da próxima vez que você estiver em um café, é melhor ficar de olho em seu celular. Um estudo realizado pela empresa de segurança Lookout revelou que os cafés foram os locais mais prováveis para as pessoas perderem ou terem o celular roubado em 2011.
O estudo da Lookout foi baseado no número de telefones perdidos pelos 15 milhões de usuários globais da empresa em 2011. O estudo utilizou dados da rede social Foursquare para determinar locais populares para telefones perdidos em cidades de todo o mundo, observando o tipo de local mais próximo para a localização do telefone perdido.
Veja os 10 lugares que você deve evitar para não perder seu celular:
• Cafés;
• Bares;
• Escritórios;
• Restaurantes;
• Apartamentos e condomínios;
• Mercearias;
• Postos de gasolina;
• Residenciais;
• Farmácias ou drogarias;
• Parques.
“A cada dia, R$ 12,7 milhões de telefones são perdidos apenas por usuários Lookout”, disse Kevin Mahaffey, cofundador e diretor de tecnologia da Lookout.
Só nos EUA, o relatório indica que, no geral, as pessoas perdem seus celulares uma vez por ano – realidade que poderia custar aos consumidores mais de R$ 54,6 bilhões em custos de reposição este ano.[LiveScience]
Fonte: http://hypescience.com/os-10-lugares-mais-provaveis-para-perder-o-seu-celular/ - Por Natasha Romanzoti
segunda-feira, 26 de março de 2012
Alimentos que acabam com o estresse
Saiba o que consumir no seu dia a dia para ficar mais zen
Banana: rica em carboidratos, potássio, magnésio e biotina, também conhecida como vitamina B7, ela diminui a ansiedade e ajuda a ter um sono mais tranquilo.
Alface: o talo tem lactucina, substância que funciona como calmante. Também é rica em fosfato que combate o cansaço, a confusão mental e a depressão!
Espinafre: a verdura contém potássio e ácido fólico, que previnem a depressão. Além disso, possui magnésio, fosfato e vitamina A, C e do complexo B, que ajudam a estabilizar a pressão e garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.
Frutos do mar: têm zinco e selênio que agem no cérebro, diminuindo o cansaço e a ansiedade.
Gengibre: possui zinco, que melhora o metabolismo celular e atua nos problemas digestivos. Também é um verdadeiro antidepressivo natural.
Chás: são diuréticos e antioxidantes que ajudam a combater o estresse celular produzido por radicais livres. Os melhores são o chá verde, o branco, a camomila, erva-cidreira, maracujá e valeriana.
Fonte: http://revistashape.uol.com.br/receitas/1778/materia/alimentos-que-acabam-com-o-estresse-e-a-ansiedade - Por Renata Menezes
Como ajustar a postura durante a malhação?
Coluna perfeita ninguém tem. Mas, na hora de fazer exercícios com carga, é bom prestar atenção à postura. O posicionamento errado nas máquinas e os excessos de peso e repetições são responsáveis por cerca de 80% das lesões na academia, além de explicar boa parte das queixas de dor nas costas. A regra é clara: para proteger a coluna, o treino tem que ser ajustado ao seu corpo e é preciso respeitar os seus limites. Adotar as precauções a seguir também ajuda.
• Nos exercícios abdominais, que contribuem para dar sustentação às costas, mantenha os joelhos flexionados o tempo todo e jamais force o pescoço.
• Seja qual for o exercício, faça movimentos controlados, prestando atenção na organização postural e pensando no que está fazendo.
• Sempre que fizer exercícios deitada no banco, independentemente da musculatura que estiver trabalhando, coloque os pés sobre ele. Além de ajudar a manter o equilíbrio, essa medida serve para manter a coluna toda apoiada (sem sobrecarga na lombar) e segura.
• Na hora de malhar pernas e glúteos, o leg press é mais recomendado do que o agachamento, por exemplo, para preservar a coluna, que fica sustentada pela cadeira.
• Exercícios com pesos livres exigem mais equilíbrio, consciência corporal e cuidado com a postura do que os feitos nos equipamentos. Mas é tudo uma questão de hábito. Em compensação, trabalham mais grupos musculares de uma vez só e, por isso, queimam mais calorias.
• Exercitar o core, grupo de músculos que compõem a região do abdômen, costas e quadris, ajuda a corrigir erros posturais, fortalece a coluna e previne lesões.
(Com reportagem da revista BOA FORMA)
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/blogs/corpo-saudavel/corpo/como-ajustar-a-postura-durante-a-malhacao/ - Por Daniela Carasco - Foto: Getty Images
domingo, 25 de março de 2012
10 conselhos indispensáveis sobre saúde
Use salto alto, coma chocolate, tome café, pegue sol... Sabe aqueles conselhos que você sempre quis ouvir, mas achou que nunca iriam dizer a você? Eles podem, sim, te ajudar a viver melhor. Confira dez deles e veja como é possível manter a saúde em dia com prazer.
1. Suba no salto
Ficar em cima de um salto faz bem, sim. Desde que tenha uns 4 centímetros. "Isso previne varizes, aumenta a firmeza da panturrilha e dá a impressão de magreza", diz o médico Fabio Ravaglia, presidente do Instituto de Ortopedia e Saúde, em São Paulo. "Sapatos rentes ao chão causam dores no calcanhar", completa. Então, fique mais alta já. Melhor se escolher um modelo plataforma de bico redondo. Dica: abuse da moda das espadrilhas.
2. Deguste chocolate
Pode comer 30 gramas de chocolate meio amargo por dia sem se preocupar com a balança. "Uma barrinha tem só 170 calorias e possui substâncias antioxidantes que previnem o envelhecimento", diz a nutricionista Carolina Melilli, de São Paulo. Além disso, um estudo da Universidade Wayne State, nos Estados Unidos, mostra que o chocolate pode ajudar no crescimento muscular do mesmo modo que a corrida.
3. Tenha orgasmos
Mais uma razão para atingir o clímax: o orgasmo diminui o stress e pode aumentar a sua criatividade no trabalho. Pois é! Ao gozar, o corpo libera endorfina e oxitocina, hormônios que aumentam a sensação de bem-estar. "Depois de uma noite com orgasmo, fica fácil fazer uma tarefa complexa, já que você está mais relaxada e feliz", diz a ginecologista Carolina Ambrogini, da Unifesp.
4. Beba café
Se você não passa o dia sem tomar algumas doses de café, já está cuidando da saúde. Cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, dizem que a bebida previne contra câncer de colo de útero. Eles descobriram que mulheres que tomam de quatro a sete xícaras de café diariamente têm 25% menos chances de ter a doença em comparação com quem não coloca uma gota na boca.
5. Coma à vontade
No café da manhã, comer bem é obrigação. Caso contrário, aquele pneuzinho que impede você de comprar um jeans 38 pode aumentar (ou nunca sumir). Carolina Melilli explica: "Depois de longas horas de jejum, o organismo produz cortisol, substância que ajuda na retenção da gordura abdominal". A arma para combater esse vilão é a proteína. Aposte num iogurte sem gordura e numa fatia de peito de peru logo cedo.
6. Braços tomem sol
Arrumar meia hora antes de ir para o trabalho e ficar tomando sol tem outras vantagens que não o bronze: "A exposição auxilia a produção de vitamina D, importante para a absorção de cálcio e prevenção da osteoporose", diz o dermatologista Adilson Costa, professor da PUC-Campinas. Segundo o IBGE, 92% das brasileiras têm carência dessa vitamina. E o sol ainda tem mais um benefício: aumenta a imunidade.
7. Lote o seu iPod
Além de deixar você mais animada, a música pode ajudar o seu cérebro a lutar contra o envelhecimento. Ter contato com ela desde cedo faz com que problemas de memória e de audição sejam prevenidos, de acordo com um estudo da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos. Pode bombar o fone de ouvido ¿ só tome cuidado com a altura do som. O volume ideal é de 80 decibéis, quando ainda dá para ouvir a sua colega ao lado.
8. Use óculos escuros
Está louca por aqueles óculos caríssimos? Agora já tem motivo para sacar o cartão e correr até a loja: o acessório (com filtro UV) é indispensável para a saúde dos olhos. O sol pode causar doenças como câncer e danificar a retina - e as mulheres são mais suscetíveis a isso. Uma pesquisa do Healthy Sight Institute, dos Estados Unidos, mostra que nós temos até 50% mais chances de ter esses problemas do que os homens.
9. Pegue leve com o cérebro
Fazer hora extra e ficar em um emprego em que a pressão é enorme ataca a sua saúde mental - e causa depressão, stress e síndrome de burnout, esgotamento nervoso típico de quem está sendo exigido demais. No Brasil, houve um aumento de 20% dos afastamentos devido a esses casos em 2011, de acordo com o INSS. Está muito sobrecarregada? Negocie prazos e separe tempo para relaxar: vale um cinema depois de um dia cheio.
10. Caia na piscina
Nadar deixa as pernas definidas, os braços durinhos e ajuda a perder até 290 calorias em meia hora. Aí você vem com a desculpa: "Meu cabelo vai ficar horrível!" Não vai, não. Costa dá a receita: "Lave os fios com água abundante e use produtos específicos". Uma boa alternativa é colocar no nécessaire a linha Color Extend Sun, da Redken, que tem cremes, máscaras e xampus voltados para quem não abre mão do mergulho diário.
Conteúdo do site NOVA - Reportagem: Elisa Tozzi - Edição: MdeMulher - Foto: Getty Images
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/vida-saudavel/10-conselhos-saude-ajudam-viver-melhor-679280.shtml
sábado, 24 de março de 2012
Alguns cérebros são melhores do que outros para aprender idiomas?
Em seu tempo livre, um garoto americano de 16 anos aprendeu sozinho hebraico, árabe, russo, suaíli (uma das línguas oficiais do Quênia), e uma dúzia de outros idiomas.
Teria Timoty Doner alguma capacidade especial? Mesmo que não esteja totalmente claro o nível de fluência do garoto em qualquer das línguas estudadas, poliglotas como ele certamente parecem diferentes da maioria das pessoas, que fala uma, talvez duas línguas.
Existe algo único em certos cérebros, que permite que algumas pessoas falem e entendem mais línguas do que o resto de nós? Segundo os especialistas, a resposta pode ser “sim”, “não” e “é complicado”.
Algumas pesquisas apontam que, para certas pessoas, os genes podem “preparar” o cérebro para ser bom em aprendizagem de línguas. Os estudos estão começando a identificar algumas regiões do cérebro que são um pouco maiores ou mais eficientes em pessoas que se destacam em línguas.
Para outros cientistas, porém, é mais uma questão de ser determinado e motivado o suficiente para aguentar o estudo puxado necessário para aprender novas formas de comunicação.
“As crianças fazem bem o que elas gostam”, disse Michael Paradis, um neurolinguista da Universidade McGill, em Montreal, que comparou aprender uma nova língua a aprender a tocar piano, praticar esportes ou qualquer outra coisa que requer disciplina. “Pessoas que amam matemática são boas em matemática. Timoty ama línguas e está indo bem em línguas”.
Segundo Paradis, este é apenas um caso extremo de um princípio geral. “Se você praticar e ter uma grande dose de motivação para um determinado domínio, você vai ser capaz de melhorar nesse domínio para além dos limites normais”, disse.
Crianças muito jovens são muito boas em aprender várias línguas ao mesmo tempo. Elas serão melhores em pronunciação porque podem desenvolver vários “sotaques” na língua. E daí, na idade adulta, todas as línguas aprendidas ficam “no seu próprio canto” no cérebro, sem interferir umas com as outras – ao contrário de alunos mais velhos que podem ter problemas em se lembrar de uma segunda língua quando começaram a aprender uma terceira.
A idade e os idiomas
Com a idade, porém, não só fica mais difícil aprender novas línguas, como pode até haver estágios de desenvolvimento para além do qual certas nuances da língua simplesmente se tornam inacessíveis.
Com a idade de 9 a 12 meses, por exemplo, os bebês começam a perder a capacidade de distinguir entre sons que não são usados em sua língua nativa. Após cerca de 4 anos de idade, a maioria das pessoas nunca vai ganhar uma compreensão verdadeiramente profunda sobre a morfologia de uma segunda língua, que se refere às regras que determinam como as palavras são formadas a partir de unidades linguísticas.
Após 7 anos de idade ou mais, o cérebro começa a prestar mais atenção ao que está aprendendo, o que afeta o tipo de memória que as crianças usam para entender línguas.
E para além da puberdade, torna-se improvável que alguém seja capaz de falar um novo idioma sem ter um sotaque estrangeiro (embora Doner seja impressionante nesse campo, o que pode refletir um cérebro que demorou mais para amadurecer). Não parece haver nenhum ponto de corte para a aprendizagem de vocabulário.
Linguagem e cérebro
Por mais de um século, os cientistas sabem que existem áreas-chave do cérebro, no córtex exterior do hemisfério esquerdo, conhecidas como área de Broca e área de Wernicke, que são críticas para aprender a falar e compreender a fala. Há também muitas outras áreas em todo o cérebro que processam a linguagem.
Genes, neurotransmissores e regiões cerebrais envolvidas em memória de longo prazo também desempenham um papel. E um número de diferentes estruturas provavelmente entra em jogo quando as pessoas falam uma segunda língua quando comparado a falar sua primeira língua.
Isso explicaria por que os danos cerebrais do mal de Parkinson, Alzheimer ou outros distúrbios que afetam áreas específicas do cérebro podem prejudicar apenas a língua nativa, ou apenas uma língua que foi aprendida mais tarde na vida, deixando a outra intacta. O envelhecimento também pode destacar um sotaque que antes era imperceptível.
Somente nos últimos anos os cientistas começaram a se concentrar em regiões do cérebro que parecem importar mais em ajudar poliglotas a desenvolver suas habilidades impressionantes.
Em um estudo de 2008, por exemplo, os pesquisadores descobriram melhores habilidades de aprendizagem de línguas em estudantes universitários com maior giro de Heschl, uma área do lado esquerdo do cérebro que processa afinação. Mas essa conclusão só se aplica a aprendizagem de línguas tonais como o mandarim.
Em outro estudo, publicado no ano passado, cientistas descobriram que os alunos bons de línguas tinham grande conectividade na substância branca do córtex auditivo, que faz parte da rede de linguagem.
No entanto, mesmo que pesquisas revelem indícios biológicos no cérebro de quem pode ser um melhor poliglota, ninguém está completamente fadado a ser bom ou falhar em línguas.
Nossa biologia pode simplesmente determinar qual a estratégia que devemos usar para aprender novos dialetos. Uma vez que as pesquisas encontram os preditores, as pessoas podem saber qual o tipo certo de programa de treinamento para si, para aprender novas línguas.
O campo de neurolinguística ainda é novo e, por enquanto, o processo de aprendizagem de línguas no cérebro permanece cheio de segredos.[MSN]
Fonte: http://hypescience.com/algumas-pessoas-sao-melhores-em-aprender-novas-linguas-que-outras/ - Por Natasha Romanzoti
sexta-feira, 23 de março de 2012
Milionários revelam segredos para ficar rico
Uma empresa americana de serviços financeiros, sediada na Pensilvânia e ligada à Bolsa de Valores NASDAQ, fez uma pesquisa com empresários ricos para responder a uma simples questão: a que eles atribuem o próprio sucesso financeiro? As respostas variaram em alguns tópicos, mas em geral há duas receitas básicas para a fortuna: uma forte ética de trabalho e abertura constante às novas ideias.
Os pesquisados foram cem indivíduos cujo patrimônio familiar ultrapassa a casa dos 20 milhões de dólares em ativos financeiros (R$ 35 mi). A empresa que organizou a enquete trabalha em parceria com outras duas em um projeto que pretende traçar novas orientações para empreendedores.
A inovação parece ser um ponto crucial. Nada menos do que 95% dos participantes garantiram que os negócios estão em constante transformação e é essencial estar pronto para se adaptar conforme as mudanças. Da mesma forma, 80% dos entrevistados afirmam que a ética pessoal de trabalho precisa ser sólida para que o sucesso seja alcançado.
A melhor forma de fazer inovações, no entanto, causa números divergentes. Cerca de metade dos entrevistados afirma que é importante ter bons assessores e conselheiros na hora de se tomar decisões profissionais. Mas apenas 36% acham sensato delegar as inovações na empresa a membros jovens da família, enquanto 37% defendem que tais ideias devem partir dos profissionais especializados em negócios. [Business News Daily, foto de Rodrigo Amorin]
Fonte: http://hypescience.com/milionarios-revelam-segredos-para-ficar-rico/ - Por Dalane Santos
Como reduzir em 30% sua chance de ter câncer
Se você costuma ler artigos científicos, já deve ter perdido a conta de quantos métodos preventivos contra o câncer você já ouviu falar. A maioria, no entanto, sequer está relacionada a medicamentos. São dicas de alimentação, hábitos de vida ou consumo de certas substâncias.
Agora, cientistas da Universidade Oxford, na Inglaterra, afirmam que um produto muito simples e presente na nossa rotina pode nos proteger do câncer: a aspirina.
A pesquisa se baseia no fundamento de que a melhor forma de evitar o câncer é combatendo a formação de metástases. São lesões tumorais malignas secundárias, criadas a partir de uma primeira, que se espalham pelos órgãos do corpo humano e aumentam as chances de contração da doença.
A aspirina, conforme os cientistas apuraram, teria propriedades ideais para restringir as metástases. Basta tomar um comprimido ao dia, durante três a cinco anos, para que as chances de formação de tumor se reduzam em 19%.
Fazer uso do medicamento por mais de cinco anos pode diminuir tais riscos em até 30%. Este efeito vale, inclusive, para pessoas que já ultrapassaram os 60 anos de idade. [Telegraph, foto de jlodder]
Fonte: http://hypescience.com/como-reduzir-em-30-sua-chance-de-ser-diagnosticado-com-cancer/ - Por Dalane Santos
quinta-feira, 22 de março de 2012
Para atrair as mulheres, pele é mais importante do que o rosto
No jogo do amor e do sexo, uma pele bonita pode formar a linha divisória entre os perdedores e os vencedores: uma nova pesquisa mostra que uma pele saudável é mais importante do que um rosto masculino.
Estudos anteriores revelaram que mulheres heterossexuais acham homens com rostos masculinos – aqueles com o queixo proeminente e quadrado, sobrancelhas espessas e um rosto relativamente longo com um queixo bem definido – mais atraentes, principalmente durante a ovulação. Pesquisas propuseram que as mulheres instintivamente escolhem homens com características masculinas devido ao indicativo de boa saúde, que então poderia ser passada para os filhos.
Entretanto, o psicólogo Ian Stephen, da Universidade de Nottingham, na Malásia, descobriu que uma pele “dourada” também é indicativo de boa saúde, e que as pessoas tendem a achar isso bonito. Mas então o que as mulheres preferem: uma pele bonita e dourada ou um rosto “macho”?
Para descobrir, Stephen e seus colegas tiraram fotos de 34 homens brancos e 41 negros. Eles então calcularam a cor das faces e usaram um programa de computador para classificar a masculinidade das faces.
“Nós usamos essa técnica de computador para comparar matematicamente o formato dos rostos dos homens com amostras similares de rostos de mulheres, das mesmas populações”, comenta Stephen.
Os pesquisadores então mostraram as fotos para 32 mulheres brancas e 30 negras, para que elas classificassem a atração.
Os cientistas descobriram que a masculinidade facial não era nem de perto tão importante quando o tom da pele, para as mulheres de ambos os grupos étnicos. Eles não encontraram uma ligação entre a masculinidade e a atração, mas sim entre a pele.
Apesar da cor dourada ser muito importante para as mulheres ao classificarem os rostos do próprio grupo étnico, elas não pareceram se importar muito com esse traço em outro grupo étnico. Os pesquisadores sugerem que elas não conseguem detectar diferenças tão relativas em homens de outras raças.
Os traços dourados em nossa pele vêm de pigmentos de frutas e vegetais da nossa alimentação, promovendo saúde e fertilidade.
“Nosso estudo mostra que ser saudável pode ser a melhor forma dos homens ficarem atrativos”, comenta Stephen. “Nós sabemos que você pode conseguir uma pele mais atrativa comendo mais frutas e vegetais, então aí pode ser um bom começo”. [LiveScience]
Fonte: http://hypescience.com/para-atrair-as-mulheres-pele-e-mais-importante-do-que-o-rosto/ - Por Bernardo Staut
quarta-feira, 21 de março de 2012
Você sabe o que é Síndrome do Esgotamento Profissional?
Doenças do trabalho
Fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, problemas digestivos e depressão.
Estes são alguns dos sintomas de uma doença invisível chamada de Síndrome do Esgotamento Profissional (SEP) ou Síndrome de Burnout - do inglês burn out, que significa queimar-se por completo.
Na década de 1970, os problemas de saúde do trabalhador mais relevantes eram as doenças fisiológicas, tais como silicose ou a intoxicação por chumbo.
Na de 1980 eram as lesões por esforços repetitivos (LER) e doenças osseomusculares relacionadas ao trabalho (DORT).
De 1990 em diante, contudo, os casos de transtornos mentais relacionados ao trabalho e as doenças como depressão e Síndrome do Esgotamento Profissional não pararam de crescer.
Síndrome do Esgotamento Profissional
A característica mais marcante da Síndrome do Esgotamento Profissional é a dedicação exagerada à atividade profissional, marcando o que se convencionou chamar de workaholic, uma pessoa viciada em trabalho.
Mas não é a única.
O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: a pessoa passar a avaliar e sustentar sua auto-estima na capacidade de realização e sucesso profissionais.
O que tem início como uma vocação, envolvendo satisfação e prazer no trabalho, acaba quando o trabalhador não obtém o reconhecimento de que se acha merecedor.
Nesse estágio, necessidade de se afirmar e desejo de realização profissional se transformam em obstinação e compulsão, tornando a pessoa incapaz de levantar os olhos e ver a situação de um ponto de vista mais amplo.
Estágios da síndrome de Burnout
Segundo os especialistas, a Síndrome do Esgotamento Profissional possui doze "degraus", que a pessoa geralmente percorre sem se dar conta do caminho que está seguindo:
• Necessidade de se afirmar;
• dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
• descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir e sair com os amigos começam a perder o sentido;
• recalque dos conflitos - a pessoa percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as primeiras manifestações físicas;
• reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa e amigos. A única medida da auto-estima é o trabalho;
• negação de problemas - nessa fase, os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, sendo cinismo e agressão os sinais mais evidentes;
• recolhimento;
• mudanças evidentes de comportamento;
• despersonalização;
• vazio interior;
• depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
• e, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental.
O último degrau é considerado de emergência, e a única saída à qual essa escada leva é o consultório médico, para os remendos de urgência, e o psicólogo, para uma auto-reconstrução de longo prazo.
Sanidade mental dos trabalhadores
De acordo com Sérgio Roberto de Lucca, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, os casos de DORT e transtornos mentais associadas à Síndrome do Esgotamento Profissional são uma tendência demonstrada pelas estatísticas da Previdência Social e pelos pacientes atendidos no ambulatório de medicina do trabalho do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp.
Dos 858 casos de DORT atendidos no ambulatório nos últimos anos, 280 destes casos apresentam como comorbidade algum tipo de transtorno mental.
"O novo desafio da medicina do trabalho é a de preservar a sanidade mental dos trabalhadores. Passamos do risco tecnológico, possível de controlar, para o risco invisível, difícil de controlar.
"Na história clínica há relatos de assédio moral e alguns pacientes apresentam sintomas que podem caracterizar-se como Síndrome de Burnout. O medo de perder emprego e os fatores da organização do trabalho são invisíveis e muito mais complexos de lidar. Este problema é mundial", disse de Lucca.
Precarização do trabalho
Segundo o pesquisador, esse problema foi agravado com o advento das novas tecnologias e da globalização, que impuseram uma reestruturação produtiva.
A precarização do trabalho se dá por meio da terceirização, flexibilização das atividades e instabilidade dos postos de trabalho.
"As exigências das empresas são tamanhas que o indivíduo precisa de uma qualificação cada vez mais exigente. A maioria dos trabalhadores, hoje, não tem essa qualificação. Eles ficarão na periferia do sistema, em subempregos ou desempregados", disse.
Com informações do Jornal da Unicamp
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sindrome-esgotamento-profissional&id=7547&nl=nlds - Imagem: Wikimedia/Doryana02
terça-feira, 20 de março de 2012
Casamento pode ser o melhor remédio para o coração
Questão de sobrevivência
Pesquisas já haviam mostrado que o casamento é bom para o coração - fisiologicamente falando -, sobretudo para as mulheres.
E parece que isto é verdade também quando o coração está envolvido em situações muito críticas.
Adultos casados que passam por uma cirurgia cardíaca têm três vezes mais probabilidade de sobrevivência do que os solteiros.
"Esta é uma diferença dramática nas taxas de sobrevivência das pessoas solteiras, durante a parte mais crítica da recuperação pós-operatória," diz a Dra. Ellen Idler, da Universidade Emory (EUA), que liderou o estudo.
"Nós descobrimos que ser casado aumenta a chance de sobrevivência do paciente, seja ele um homem ou uma mulher," afirma.
Efeito protetor do casamento
Embora as diferenças mais marcantes estejam nos primeiros três da cirurgia - o período mais crítico e que pode determinar as chances de sobrevivência de longo prazo - o estudo confirmou que o forte efeito protetor do casamento continua por até cinco anos.
No período inicial de três meses após a cirurgia, o risco de que uma pessoa solteira morra é três vezes maior do que o risco de uma pessoa casada.
No geral, considerando o período todo, o risco de morte dos solteiros é duas vezes maior do que o risco de morte dos casados.
"Os resultados destacam a importância do papel das esposas como cuidadoras durante as crises de saúde. E os maridos são aparentemente tão bons em cuidar quanto as esposas," diz a médica.
Sobrevivência na crise
Colocar as alianças tem sido associado com uma vida mais longa desde 1858, quando William Farr observou que o casamento protegia contra a mortalidade precoce na França.
Os indícios vêm-se acumulando desde então de que viúvos, solteirões e divorciados têm menor expectativa de vida.
A maior parte dos estudos, contudo, observa grandes populações durante toda a vida.
Neste caso, os pesquisadores se concentraram em uma época definida, de uma crise grave de saúde. E os benefícios de ter alguém do lado se confirmaram também nestes casos.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=casamento-melhor-remedio-coracao&id=7546&nl=nlds
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