Excluindo se tornar um mestre de xadrez aos 6 anos
ou aprender sozinho 15 línguas antes de completar os 17 anos, existem várias
maneiras de uma pessoa “mediana” exibir sinais de genialidade.
Pessoas com alto QI geralmente estão fazendo coisas
que não são consideradas muito intelectuais. Veja aqui se algum dos seus
conhecidos tem “os sinais” da genialidade (ou se você mesmo está neste clube):
10. Uso de drogas
Pode ser um choque para alguns, mas aparentemente pessoas mais inteligentes
também estão mais abertas a novas experiências, incluindo uso de drogas ilícitas, e uma pesquisa com cerca
de 8.000 pessoas confirmou que quanto maior o QI, maiores as chances da pessoa
ter experimentado drogas ilegais.
Um fato interessante é que, além de experimentar com
anfetaminas e ectasy, a maior parte deles não fuma, se alimenta de forma
saudável, e são respeitados em suas comunidades. As drogas provavelmente estão
mais ligadas com a vontade de ter novas experiências.
9. Pessoas noturnas
Pessoas inteligentes tem uma tendência a ignorar comportamentos “aceitos” pela
maioria, e tem seus próprios interesses e cronogramas. A insônia é uma das
tendências da elite intelectual, segundo
um estudo recente.
Especula-se que mentes superativas têm mais
dificuldade em descansar, e o resultado é que o número de horas de sono por
noite diminuem com o aumento do QI. Ou talvez por que a tranquilidade das horas
noturnas torna este horário mais propício para trabalhar seus objetivos
particulares.
8. Alcoolismo
Um estudo feito por Satoshi Kanazawa indica uma possibilidade inesperada – o
alcoolismo pode ser o sinal de um gênio. E o motivo tem muito pouco a ver com o
estresse, mas com a experiência de beber álcool.
O estudo revelou que estudantes “brilhantes” do
Reino Unido tinham maior probabilidade de desenvolver tendências ao alcoolismo
que seus colegas não tão brilhantes. O próprio ato de beber é considerado uma
atividade de lazer, mais que um hobby ou habilidade. De acordo com o estudo,
enquanto a novidade de beber continuar sendo parte de nosso comportamento
social, indivíduos com intelecto maior são atraídos à esta atividade como um
passatempo.
7. Seios grandes
Descontando um estudo fajuto que alega que mulheres com seios
maiores têm 10 pontos de QI a mais que as mulheres com seios menores, existe
algum precedente para esta conclusão.
O que os estudos de evolução humana e seleção sexual
indicam é que seios maiores aumentam as chances de reprodução, combinados com
outros fatores que produzem um parceiro
ideal, incluindo inteligência. Seios maiores têm maior capacidade de
alimentar um cérebro em crescimento, um fator evidenciado pelo fato que os
mamíferos que não são tão brilhantes parecem não dar muita atenção a seios
grandes. Um outro fator potencial é que os hormônios que controlam o tamanho e
firmeza dos seios seriam mais abundantes em um cérebro bem formado e com um
funcionamento melhor.
O que acontece então é que os machos escolhem
parceiros que tem a maior probabilidade de produzir a prole mais inteligente e
saudável. As crianças herdam estes traços de seus pais (incluindo seios
grandes) e tendem a procriar com parceiros igualmente bem-desenvolvidos.
Através deste processo, as mentes mais inteligentes também terão os melhores
genes em outras categorias também. Claro, existem as exceções, e a genética é
uma ciência complicada.
6. Olhos azuis
Nada contra quem tem olhos castanhos, mas os fatos mostram que há um relacionamento claro entre a cor dos olhos e certas
áreas em que as pessoas tendem a ser boas.
Pessoas de olhos azuis têm uma tendência de exceder
as expectativas em atividades estratégicas e em atividades em que elas podem
determinar o ritmo, como ciência acadêmica. Exemplos não faltam: Carl Sagan e
Stephen Hawking estão neste grupo.
E pessoas de olhos castanhos? Elas se destacam em
atividades de resposta rápida e atividades de ritmo rápido também. Isto
significa atividades esportivas ou disciplinas baseadas em reações rápidas. Tem
algo para todo mundo, mas, em termos de QI, olhos azuis são a melhor aposta.
5. Hobbies triviais
Estudando gênios da história, vemos que a maioria deles se dedicou a atividades
triviais ou sem muito fundamento para sua profissão, apenas para prazer
pessoal. Talvez seja a forma do cérebro se recuperar de sessões intensas,
focando em objetivos mais livres.
Por exemplo, Albert Einstein praticava vela e tocava violino, Stephen Hawking fazia
escaladas e praticava remo,além de escrever livros infantis, Richard Feynman arrombava
cofres e tocava bongô.
4. Buscas sem sentido
Por toda história vemos gênios perseguindo objetivos que eram considerados sem
sentido. John Alexander Newlands foi motivo de riso quando inventou a primeira tabela periódica, e os irmãos Wright foram
ridicularizados por seus experimentos incessantes de voo. Gregor Mendel
descobriu as bases da genética e foi
ignorado pela comunidade científica.
A mente do gênio não vê o mundo pelos mesmos olhos
do resto da sociedade, e está mais pronta a perseguir objetivos que ainda não
parecem claros para a maioria da população, a fim de obter grandes avanços.
3. Rabiscos
Uma das coisas que gênios e artistas têm em comum é a capacidade de processar
ideias abstratas de forma efetiva. Como os métodos de comunicação típica não
atendem as necessidades da mente avançada, as ideias e teorias são apresentadas
de forma pictórica, entre outras.
Atividades artísticas, como desenhar de forma
espontânea, ou rabiscar, podem fornecer uma válvula de escape para a inspiração
atingir o mundo físico. Van Gogh e Picasso certamente estão na lista dos
rabiscadores, enquanto Beethoven e Mozart escolheram uma forma diferente de
expressar o mesmo instinto criativo.
2. Doença mental
As pessoas mais inteligentes são sempre as esquisitas. Praticamente todos os
líderes em algum campo destacaram-se por uma ou várias excentricidades. Um
cérebro que se desenvolve fora do espectro “normal” da compreensão humana
também pode se adaptar de forma diferente ao ambiente.
E aí encontramos distúrbios mentais de todo tipo,
como transtorno obsessivo-compulsivo e déficit de atenção, características
comuns entre os mais inteligentes. Tesla tinha medo de cabelo humano, e Leonardo da Vinci era um
procrastinador com fortes tendências de transtorno de
déficit de atenção e hiperatividade. Em resumo, ser estranho pode ser parte
do pacote quando alguém é um crânio.
1. Virgindade e masturbação
Um recente estudo envolvendo estudantes das melhores universidades americanas
apontou um dado interessante: o número de parceiros sexuais por estudante é
bem menor que no grupo de controle, composto por alunos de
inteligência mediana. 45% deles eram virgens.
Uma possível explicação seja um nível mais baixo de
testosterona, afinal de contas a testosterona inibe a inteligência. Outra
explicação talvez venha do fato de que o sexo, na era da AIDS, é mais
arriscado, e pessoas inteligentes costumam não correr riscos desnecessários.
Uma terceira hipótese poderia ser que pessoas mais absorvidas em estudos tendem
a ser mais reclusas, dando menos importância a encontros sociais e diminuindo
suas chances de um encontro com o sexo oposto e oportunidades de procriação.
Um efeito colateral deste comportamento é, não tão
surpreendentemente, o “sexo solitário”. Uma empresa dedicada à venda de
brinquedos sexuais aponta que, em regiões com universidades por perto, os lucros são maiores. [Listverse]