terça-feira, 5 de setembro de 2017

8 maneiras inusitadas para descobrir se sua saúde está em dia

Como você classificaria sua saúde? Para poder dizer que você atingiu o auge da boa forma, você precisa ticar a maioria dos itens da lista a seguir

1. Você apresenta níveis de inflamação controlados
De um machucado comum à obesidade, a inflamação se faz presente em praticamente todos os problemas de saúde. “Ela está ligada a doenças como câncer, diabetes e infarto”, alerta Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O especialista explica que, para controlar esse mal, é preciso evitar itens processados, dormir bem, meditar e praticar atividade física.

2. Sua flora intestinal é equilibrada
As bactérias que vivem em nosso intestino estão cada vez mais relacionadas à saúde. Ao alimentá-las da forma correta, é possível perceber um melhor funcionamento do órgão e uma diminuição de problemas como inchaço, constipação e diarreia.

3. Falta de memória não é um problema
Esquecer o nome de alguém ou demorar a lembrar onde foi que você deixou a chave depois que entrou em casa já são coisas consideradas normais nos dias de hoje. Mas a verdade é que isso só acontece porque o stress do dia a dia acaba desativando certas áreas do cérebro responsáveis por se lembrar desse tipo de detalhe. Ou seja, uma boa memória é sinal de que você não está deixando situações de tensão da rotina influenciarem seu corpo ou sua mente.

4. Seu organismo não apresenta deficiência nutricional
Um corpo bem nutrido assegura que suas células funcionem a todo vapor. “A alimentação balanceada repõe a maioria das vitaminas e minerais de que o corpo necessita”, conta Zilli. Mas só para garantir, converse com seu médico e peça alguns testes de rotina para ter certeza de que seu organismo não está precisando de mais vitamina D, magnésio ou zinco.

5. Você não fica irritada quando fica com fome
Quando isso acontece, é sinal de que sua taxa de açúcar no sangue não está equilibrada. E não dá para dizer que a saúde anda em dia quando os níveis de glicose sobem e descem como loucos ao longo do dia, não é mesmo? Prefira alimentos com índice glicêmico baixo, que tendem a regular essa bagunça.

6. As opções saudáveis são suas prediletas
Aprender a gostar de ingredientes naturais e orgânicos é um forte indício de que você adotou um estilo de vida saudável e que não corre o risco de pular de dieta em dieta. “Faça escolhas conscientes e isso se refletirá em seu organismo”, diz o especialista.

7. As noites na cama são bem dormidas
Basta uma madrugada inquieta para os níveis de inflamação do corpo subirem. Então, beba um chá de camomila para relaxar, apague todas as luzes e aproveite pelo menos 7 horas de sono ininterruptas por dia.

8. Você tem zero ataques de compulsão
A vontade exagerada por algum alimento geralmente é sinal de algum desequilíbrio, seja ele nutricional, seja hormonal ou até emocional. Faz tempo que você não sente aquele desejo incontrolável por doce ou algum prato específico? Isso significa que você está no caminho certo!


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/8-maneiras-inusitadas-de-descobrir-se-sua-saude-esta-em-dia/ - Por Caroline Randmer (Colaboradora) - jacoblun/Thinkstock/Getty Images

5 dicas para evitar que seu carro seja roubado

PREFIRA O PORTA-MALAS:
Em muitos casos, os vidros dos carros são estourados por conta de objetos deixados expostos no interior. Para evitar essa situação, procure guardar as coisas que não podem ser carregadas no porta malas do automóvel.

TRANCOU O CARRO?
Na hora da pressa, muitas pessoas costumam esquecer de trancar as portas e fechar os vidros do carro.

PLANEJE O PERCURSO:
Sempre que possível, planeje o seu itinerário antes de sair de casa. Existem locais com alto índice de roubos e você consegue descobrir se a área é segura ou não antes mesmo de chegar.

ATENÇÃO NA HORA DE ESTACIONAR:
Antes de entrar no carro ou estacioná-lo, repare no entorno. O cuidado também é válido na hora de entrar na garagem de casa.

CONTE COM A TECNOLOGIA:
Alguns equipamentos que podem ajudar na prevenção a furtos e roubos são os rastreadores, localizadores e bloqueadores.


Fonte: OSBAT Baterias

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Programação das palestras do Setembro Amarelo em Itabaiana


Fonte: AME-SE

Injeção anticoncepcional: entenda como o método funciona e tire suas dúvidas

A injeção anticoncepcional pode ser mensal ou trimestral; conheça a diferença entre elas, suas vantagens e riscos

A injeção anticoncepcional é composta de hormônios injetáveis, que são aplicados mensalmente ou a cada três meses na região glútea, para quem quer evitar a gravidez.

Esse método é ideal para quem esquece de tomar a pílula diariamente ou não pode usar os anticoncepcionais orais por orientação médica. Além disso, tem um custo mais baixo.

Mas nem tudo são vantagens. A injeção anticoncepcional pode causar algumas reações adversas, além de tornar a gravidez mais difícil mesmo depois da interrupção do uso.

O ginecologista e obstetra Rodrigo da Rosa Filho, especialista em reprodução humana, explica melhor os pontos positivos e negativos, o jeito certo de usar o anticoncepcional injetável e esclarece outras dúvidas a respeito desse método.

Como ela funciona e para quem é indicada?

A injeção anticoncepcional só deve ser tomada se houver orientação profissional. Essa indicação leva em conta diversos fatores, como questões de saúde, intolerância a determinados tipos de hormônios, hábitos e até mesmo o estilo de vida. “Entre a injeção mensal, a pílula de via oral ou adesivo anticoncepcional, a diferença básica é mais na forma de aplicação. E muda a praticidade, já que o esquecimento é um problema muito comum. Mas a eficácia é a mesma”, afirma o médico.
A aplicação deve ser feita sempre na farmácia, pois é uma aplicação intramuscular. Segundo o médico, é pouco dolorosa. “Só dói se for mal aplicada”, diz.

Anticoncepcional injetável mensal x trimestral

O ginecologista esclarece também que existem dois tipos de métodos injetáveis. Um é aplicado mensalmente, com hormônios combinados (derivados do estradiol e progesterona), sintéticos, que têm as mesmas características da pílula e do adesivo anticoncepcional.
É muito utilizado por adolescentes que esquecem com frequência o comprimido, também possui menos efeitos colaterais, principalmente os gastrointestinais, como náuseas. “Essa injeção é aplicada a cada 30 dias, sempre no mesmo dia do mês. A primeira deve ser aplicada no primeiro dia da menstruação. E o ciclo é normal, sem nenhuma mudança”, afirma.
O outro tem aplicação trimestral. Sua composição é à base somente de progestógeno (similar à progesterona natural), sem estrogênio. “Ela tem a vantagem de não ter contraindicações. Inclusive é muito usada no período pós-parto, porque não interfere na amamentação. Mas tem a desvantagem de aumentar a retenção de líquidos ao longo do tempo”, explica Rodrigo.
Outra característica diferente da injeção trimestral é que as mulheres não menstruam. “É muito indicada em casos que a gente não quer que a paciente menstrue, como na endometriose.”, diz.

Efeitos colaterais possíveis

A injeção mensal, por causa dos hormônios combinados, tem os mesmos riscos que a pílula ou o adesivo anticoncepcional, como trombose, infarto, AVC, problemas no fígado. Isso não muda independente da via de administração, ou seja, se é oral ou injetável.
Portanto, é um método contraindicado para quem tem predisposição a algum desses problemas e também para tabagistas. Mulheres que estão amamentando também não podem usar o método, pois há interferência.
Já a injeção trimestral não possui nenhuma dessas contraindicações, pois não tem estrogênio em sua composição.

Mais dúvidas respondidas

Antes de optar por um método contraceptivo injetável, é importante saber mais detalhes sobre ele, suas vantagens, desvantagens e riscos. O ginecologista e obstetra Rodrigo da Rosa Filho responde algumas dúvidas comuns.

Anticoncepcional injetável engorda?
Sim. Os injetáveis têm uma quantidade maior de hormônio, que aumenta a retenção de líquido. Por isso qualquer mulher que começa a fazer uso das injeções está sujeita a ganhar mais peso, mas isso também varia muito de organismo para organismo.

Meu ciclo menstrual vai mudar com a injeção?
Depende. Na injeção mensal a pessoa continua menstruando mensalmente. Já na trimestral não há menstruação.

A injeção dispensa o uso da camisinha?
Para evitar doenças sexualmente transmissíveis, não. A camisinha continua sendo necessária. Mas para contracepção a injeção é bem eficaz.

Comecei a tomar a injeção este mês, já estou protegida?
Sim. A eficácia é desde a primeira vez que toma a injeção.

Quando vou conseguir engravidar após parar as injeções?
A mensal não interfere na fertilidade. Se parou de tomar, no mês seguinte já volta ao ciclo normal e já tem chances de gravidez no próximo ciclo. Já na trimestral, depois da interrupção do uso, pode demorar de seis meses a um ano para que a mulher volte a ovular e a menstruar. Por isso ela só é indicada em casos muito específicos.

Esqueci de tomar no dia certo, tem algum problema tomar atrasado?
Se esquecer, tem até três dias de intervalo para tomar novamente sem que haja riscos. Na trimestral é ainda mais tranquilo, com um prazo mais flexível.

Se eu quiser interromper a menstruação, tem jeito?
No caso da injeção, não tem como interromper a menstruação, porque não é indicado aplicar mais de uma por mês. Se não quer menstruar, esse não é um bom método.

Por quanto tempo posso usar o anticoncepcional injetável?
Não tem prazo para o uso da injeção mensal. Se estiver se sentindo bem, sem contraindicações, pode usar sempre. Pode começar na adolescência e ir até a fase de pré-menopausa. Mas a trimestral pode ser aplicada por no máximo três anos, porque pode induzir à osteoporose.

Quanto custa cada injeção?
A mensal custa em torno de 30 reais, um valor bem menor se comparado ao de outros métodos. Segundo o médico, muitas mulheres optam pela injeção por causa do custo. A trimestral sai por cerca de 40 reais, é até mais barata.

É importante ressaltar que somente um médico poderá avaliar cada caso e prescrever o melhor método anticoncepcional, de forma a evitar danos à saúde.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/injecao-anticoncepcional/ - Mariana Bueno - Foto: iStock

domingo, 3 de setembro de 2017

Você gostaria de viver 120 anos? E eternamente?

A busca pela vida eterna pelas empresas do Vale do Silício

Um dos grandes assuntos científicos do mês de março de 2017 foi o evento inaugural de uma instituição que leva o nome bizarro de Academia Nacional de Medicina para o Grande desafio da Longevidade Saudável. Pode parecer algo no terreno do esotérico ou o nome de um ministério do governo Mao-Tsé Tung, mas não é.

Dezenas de empresas milionárias bancadas por investidores de peso, como Sergey Brin, da Google, e Jeff Bezos, fundador da Amazon, vêm reunindo há pelo uma década no Vale do Silício alguns dos cérebros mais privilegiados em biologia e genética, como a prêmio Nobel Liz Blackburn, para tentar descobrir maneiras de frear o envelhecimento.

Como relata um dos investidores, com uma lógica irretocável: “se doenças, envelhecimento e morte são resultados de processos químicos que obedecem a leis universais da termodinâmica, não há qualquer razão para se pensar que os mesmos não poderiam ser revertidos com outras reações físico-químicas que restabeleceriam o estado de entropia daquela célula ou daquele indivíduo”.

Se a lógica do raciocínio é clara, parece interessante que a questão da ciência produzindo longevidade e até imortalidade tenha surgido como um fim em si própria. Vou tentar explicar melhor. Intuitivamente, o caminho mais prático para se lidar com este tipo de problema seria contar com os avanços da medicina, encontrando cura para doenças fatais e revertendo os processos resultantes do envelhecimento.

Reverter os danos do envelhecimento
O pessoal do Vale do Silício decidiu buscar outra forma de atacar a questão, e estão buscando diretamente formas de reverter os danos provocados pelo envelhecimento. Não se trata de imortalidade pura e simples, mas de não envelhecer. Derivados deste sonho são antigos, e Lindbergh, o herói voador americano, e o bilionário Howard Hughes tentaram suas versões de ciência da imortalidade em meados do século passado.
Não deu certo, como sabemos. Mas a sua persistência rendeu frutos no imaginário de muita gente. Eles foram até apelidados de os imortalistas e renderam pelo menos dois bons livros e um grande documentário. Pois bem, os atuais campeões que patrocinam as pesquisas sobre imortalidade não são muito diferentes dos imortalistas do século XX. Os do século XXI também são multi-bilionários que não conseguem comprar os dois bens mais preciosos para usufruir das suas fortunas: juventude e tempo.

Propostas de imortalidade
Entre as apostas dos pesquisadores da imortalidade se destacam a tentativa de parar o relógio biológico, a substituição de órgãos e tecidos por próteses com materiais muito mais resistentes que nossos órgãos originais e o reparo de danos causados pelo próprio processo de envelhecimento.
Estes processos tem pouco a ver com a descoberta de cura de doenças. Por exemplo, as duas principais causas de morte em pessoas acima dos 50 anos (que já são a maioria da população mundial) são câncer e doenças cardiovasculares. A descoberta da cura de todos os tipos de câncer aumentaria a nossa expectativa de vida em 3,6 anos. Resolver todos os problemas cardíacos, nos adicionaria meros 4 anos.

O processo de envelhecimento
Uma das teorias mais aceitas sobre o processo de envelhecimento, relaciona-se à evolução. O amadurecimento sexual e o tempo de procriação de nossa espécie faz com que a velocidade de envelhecimento do nosso corpo seja muito lenta até os 30 anos. Se envelhecêssemos na velocidade que este processo ocorre entre os 20 e os 30 anos, viveríamos 2.000 anos. Depois disso, é como se a natureza perdesse o interesse nos nossos corpos.
Cumprida a função de procriação, certos elementos guardiões do bom funcionamento de nossos órgãos e especialmente da integridade do nosso DNA colapsam rapidamente. O fato dos nossos sistemas de defesa do envelhecimento ruírem de forma rápida após os 30 anos nos sugere um raciocínio no mínimo intrigante: não seríamos determinados a envelhecer por um desígnio imutável da natureza, mas poderíamos detectar os resíduos genéticos de processos biológicos que passam a não funcionar bem, e aprender a corrigi-los.

Estratégias da longevidade
As estratégias para consertar mutações e outras alterações genéticas acumuladas com o passar do tempo são surpreendentemente engenhosas e envolvem a cooperação das áreas de conhecimento mais distintas possíveis. A química básica e a biologia molecular prometem medicamentos capazes de restaurar o funcionamento de genes desligados de forma inadequada.
Magos da biologia celular unidos com gênios da análise de proteínas, prometem serem capazes de restaurar o DNA danificado de um indivíduo através do reparo com enzimas editoras de DNA e inseri-las em células tronco que reativariam nosso relógio biológico completamente.
Uma das empresas de biotecnologia mais inovadoras trabalha com a ideia de nano-robôs capazes de “limpar” certos resíduos que promovem oxidação do DNA, um dos fenômenos mais importantes no processo de envelhecimento. Finalmente, a integração de todas as informações fornecidas por processos químicos associados ao envelhecimento e danos progressivos no DNA precisam ser conhecidas e mapeadas individualmente.
Coletar e processar informações é exatamente a área em que os cientistas do Vale do Silício estão mais à vontade. É por isso, que estes projetos podem resultar em algo bom para a espécie humana. A capacidade de aglutinar massas de informações e transformá-las em padrões inteligíveis pode nos levar a compreender muito do porquê envelhecemos.
Já conseguimos muito. Mesmo sem saber como envelhecemos, medidas dietéticas, mudança de hábitos de vida e controle de doenças por meio de prevenção e da melhoria dos tratamentos quase dobrou a nossa expectativa media de vida nos últimos 100 anos.

Imortalidade: benção ou maldição?
Não acredito que muitas pessoas estariam interessadas em imortalidade. Mas acredito que quase todos aceitariam de bom grado viver até os 120 anos com plena saúde. Esta é uma meta possível, em médio prazo, na medida que destrinchamos os mecanismos que nos tornam vulneráveis a doenças da terceira idade, como diabetes, osteoporose, neurodegeneração, câncer.
Quanto à imortalidade. Bem, os antigos nos advertiram sempre que esta não é uma benção, mas uma maldição. Gilgamesh, na saga mais antiga registrada por escrito, é testemunha do desespero que é ser imortal enquanto pessoas queridas envelhecem e morrem.
Os imortais de Jorge Luis Borges, ficam estáticos, sem ânimo de fazerem qualquer coisa, porque nada tem qualquer sentido sem a morte. Drácula só atemoriza os aldeãos locais em busca de algum sangue fresco, mas a sua historia é de tragédia por ser eterno e ele busca, na verdade, uma forma de morrer.
Pessoalmente, prefiro que este assunto ainda resida apenas no reino da ficção dos multi-bilionários, até nos tornarmos uma espécie em que viver para sempre seja uma forma de felicidade e não de horror ou maldição para si próprio ou para os outros.


sábado, 2 de setembro de 2017

Dormir mal pode encolher seu cérebro e causar 6 problemas de saúde

Dormir mal ou poucas horas durante a noite não compromete apenas seu humor ou causa somente cansaço físico. Há uma lista de prejuízos conhecida pela ciência experimentados por quem não consegue descansar de forma adequada no período noturno. Conheça problemas de saúde comuns entre pessoas que dormem mal:

Por que dormir mal prejudica o corpo e a mente

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, feito com 147 adultos entre 20 e 84 anos, dormir mal pode diminuir a estrutura cerebral. Os participantes da pesquisa que relatavam problemas para dormir apresentaram um declínio do volume ou do tamanho do cérebro durante o período do trabalho científico. Os resultados foram ainda mais acentuados entre pacientes com mais de 60 anos.

Uma pesquisa sobre hábitos de sono realizada pela Michigan State University, EUA, descobriu que os participantes do levantamento que ficaram acordados durante 24 horas ou dormiram menos de 5 horas apresentaram maior tendência a criar memórias confusas ou falsas.

Dormir mal quadruplica risco de infarto e é tão prejudicial quanto fumar, diz um estudo da National Sleep Foundation, dos EUA. Mais de 650 homens com idade entre 25 e 64 anos e sem histórico de AVC ou diabetes foram acompanhados pelo trabalho científico por 14 anos e, de acordo com os resultados, 63% dos que tiveram infarto tinham distúrbio do sono. Homens com distúrbio do sono apresentaram risco de 1,5 a 4 vezes maior de ter um infarto e de 2 a 2,6 maior de ter um AVC.

Quem dorme mal também pode ficar doente mais facilmente, já que o descanso noturno é fundamental para que o sistema imunológico crie um novo contingente de células destruidoras naturais que lutam contra agentes infecciosos e até mesmo cânceres.


Noites mal dormidas atrapalham o emagrecimento e pode até mesmo levar a um quadro de obesidade, pois o sono comprometido diminui os níveis de leptina, o hormônio da saciedade, e aumenta os níveis de grelina, o hormônio que aumenta o apetite.

O conceito de sono reparador de beleza não é um mito e não se restringe apenas às olheiras. Dormir mal compromete a produção do hormônio de crescimento GH, importante para a renovação celular e, consequentemente, para o combate ao envelhecimento precoce.


CNBB divulga mensagem aos brasileiros para as celebrações do dia 7 de setembro

A conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta sexta-feira (01), mensagem para o dia 7 de setembro, data que marca a Independência do Brasil. No documento, a entidade encoraja as pessoas de boa vontade a se mobilizarem pacificamente na defesa da dignidade e dos direitos do povo brasileiro, propondo “a vida em primeiro lugar”. A instituição convida as comunidades a se unirem ao movimento O “Grito dos Excluídos” e, nesta data também, o Conselho Permanente da CNBB sugere as comunidades rezem juntos pela realidade brasileira no O Dia de Oração e Jejum pelo Brasil.

Leia a mensagem na íntegra:

MENSAGEM DA CNBB

VIDA EM PRIMEIRO LUGAR

O “Grito dos Excluídos” nasceu com o objetivo de responder aos desafios levantados por ocasião da 2ª Semana Social Brasileira, realizada em 1994, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”, e aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade em 1995, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”.

O Grito, realizado no dia 7 de setembro, com suas várias modalidades, é construído com a participação das comunidades cristãs, movimentos, pastorais sociais e organizações da sociedade civil, tem, em 2017, como tema: “Vida em primeiro lugar”, e como lema: “Por direito e democracia, a luta é de todo dia”.

A sociedade brasileira está cada vez mais perplexa, diante da profunda crise ética que tem levado a decisões políticas e econômicas que, tomadas sem a participação da sociedade, implicam em perda de direitos, agravam situações de exclusão e penalizam o povo brasileiro pobre.

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, diante do grave e prolongado momento triste vivido no país, sugere às comunidades que, nesta data, sejam acrescentados dois elementos importantes da espiritualidade cristã, para acompanhar as reflexões e as ações sobre a realidade brasileira: UM DIA DE JEJUM E DE ORAÇÃO PELO BRASIL.

Encorajamos, mais uma vez, as pessoas de boa vontade, particularmente em nossas comunidades, a se mobilizarem pacificamente na defesa da dignidade e dos direitos do povo brasileiro, propondo “a vida em primeiro lugar”.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, acompanhe o povo brasileiro com sua materna intercessão!

Brasília, 31 de agosto de 2017

Cardeal Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília Presidente da CNBB - Dom Murilo S. R. Krieger Arcebispo de São Salvador Vice-Presidente da CNBB -Dom Leonardo Steiner Bispo Auxiliar de Brasília Secretário-Geral da CNBB


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Como manter a saúde dos ossos e evitar a osteoporose

Entenda como os exercícios físicos pode afetar a saúde dos seus ossos a longo prazo e saiba o que fazer para amenizá-los

 “Exercício físico faz bem para a saúde.” Nas últimas décadas, essa frase se tornou um quase manifesto. No entanto, o que praticar para que se tenha essa tão saúde tão desejada? Afinal, cada esporte tem o seu ponto forte e fraco. Então, para você que pratica esportes de longa duração e alta performance é importante que você entenda e saiba de cada um dos riscos dessa modalidade para a saúde dos seus ossos. Ficou curioso?

Confira o que dizem os especialistas sobre os impactos de alguns esportes na saúde dos ossos:

NATAÇÃO - Uma revisão publicada na Public Library of Science (Plos) reuniu 64 artigos sobre a saúde óssea de nadadores. Em pesquisas nas quais os nadadores foram comparados com pessoas sedentárias, o aumento na densidade óssea foi equivalente. Ou seja, para o esqueleto jovem, nadar e não fazer nada dá praticamente na mesma: dentro d’água, o corpo se livra da ação da gravidade, que é responsável pela formação do esqueleto.

CICLISMO - O ciclismo de competição em estrada é outro exemplo de esporte de endurance que pode ser traiçoeiro. Um artigo publicado no Journal of Bone and Mineral Research sugeriu que treinos regulares de alta intensidade nessa modalidade podem comprometer a saúde dos ossos dos rapazes num grau comparável ao que acontece em mulheres na menopausa. Uma hipótese – ainda a ser confirmada – é que o suor prolongado em treinos e provas de muitas horas possa resultar numa perda significativa de cálcio através da pele.

MUSCULAÇÃO - A ciência ainda não esclareceu inteiramente por quais mecanismos o exercício físico faz o osso tornar-se mais denso e forte, o que dificulta prescrições precisas. Mas as evidências indicam que os exercícios de força são os que mais garantem resultados positivos, tanto em jovens do sexo masculino quanto em idosas pós-menopausa, o estrato populacional mais afetado pela osteoporose.

CORRIDA - Uma maior força muscular normalmente está associada a uma maior densidade óssea. Mesmo na comparação com a corrida, em que os ossos, principalmente das pernas e dos quadris, sofrem impacto repetido, a musculação tende a gerar melhores resultados. Na corrida, a sobrecarga é o peso corporal, que é constante. Já nos exercícios com pesos, a sobrecarga é progressiva.

No entanto, vale lembrar que o exercício físico é apenas um dos fatores que afetam a saúde óssea. A densidade do osso depende de um processo dinâmico de formação e reabsorção do tecido ósseo chamado de remodelação, que acontece de forma desigual ao longo da vida e sofre a influência da genética, de hormônios, da alimentação, da exposição ao sol (que estimula a produção de vitamina D, que atua em sinergia com o cálcio). Além de peso e da composição corporais.

“Com o envelhecimento, a perda de minerais pela reabsorção tende a ser maior do que a formação. O que torna maior o risco de fraturas é um baixo estoque de massa óssea para sustentar essa perda inevitável. Por enquanto, o conselho mais aceito é começar cedo com esportes variados, progredir nos treinos de força ao longo da vida adulta e se manter firme nos exercícios de manutenção quando a idade chegar”, explica Lidia Bezerra, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Exercício, Saúde e Envelhecimento da Universidade de Brasília.

Cuide bem dos seus ossos e pratique esportes com cautela sempre com acompanhamento de especialistas. Se você tiver feito tudo corretamente até lá, a osteoporose não vai te derrubará tão facilmente.


Fonte: https://sportlife.com.br/saude-ossos-evitar-osteoporose/ - Brenda Prestes - Foto: Getty Images

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Coletiva de Imprensa anuncia novidades da Festa da Padroeira 2017

O Santuário de Aparecida recebeu nesta quarta-feira (30), os representantes de diversos veículos de comunicação na primeira coletiva de imprensa da Festa da Padroeira, comemoração dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida.

O reitor do Santuário de Aparecida, padre João Batista de Almeida, o ecônomo do Santuário, padre Daniel Antônio e o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes receberam a imprensa e apresentaram detalhes das celebrações do tricentenário.

Dom Orlando Brandes iniciou a coletiva saudando a presença dos jornalistas e ressaltando a missão evangelizadora da imprensa, em fazer ecoar a voz de Aparecida para o mundo. “Vamos nos sentir também evangelizadores, não somente funcionários, vamos nos sentir missionários, porque vocês vão fazer ecoar a voz de Aparecida para o mundo inteiro”.

Durante sua explanação Dom Orlando anunciou que está preparando um livro, voltado para o romeiro de Aparecida, com informações sobre a espiritualidade da Imagem de Nossa Senhora Aparecida. “Eu trabalho a imagem de Nossa Senhora Aparecida, sob o ponto de vista espiritual e pastoral”.

Na sequencia o reitor do Santuário, padre João Batista destacou a importância da Festa da Padroeira desse ano, em virtude dos 300 anos, justificando a alteração na programação que terá inicio no dia primeiro de outubro com a novena, se estendendo até o dia 9. E nos dias 10, 11 e 12 de outubro será celebrado cada um dos centenários de Nossa Senhora Aparecida, evidenciando detalhes dessa história na programação.

Outros pontos foram destacados pelo reitor, como:

*Presença do representante do papa Francisco, o cardeal italiano Giovanni Battista Re, Prefeito emérito da Congregação para os Bispos e Presidente emérito da Pontifícia Comissão para a América Latina. O cardeal irá celebrar a santa missa do dia 11 de outubro às 9h e no dia 12 de outubro às 7h30.

*Realização pelo 2º ano consecutivo da Semana da Criança, em parceria com o Tribunal Superior do Trabalho. As ações acontecerão de 9 a 16 de outubro com o objetivo de conscientizar sobre o combate ao trabalho infantil. A semana acontece no período da Festa da Festa da Padroeira, para chamar a atenção das pessoas para essa importante luta.

*Presença de diversos artistas das áreas da música, pintura, arquitetura, entre outros, que durante os dias da Novena e Festa da Padroeira irão fazer as suas homenagens a Nossa Senhora Aparecida.

*Novidades na tradicional Procissão Memória do dia 11 de outubro. Nesse ano a imagem de Nossa Senhora Aparecida seguirá para o Porto Itaguassú e lá ficará até o dia 12 de outubro, quando retornará para o Santuário de Aparecida em Procissão, passando pelos locais que fizeram parte da história desses 300 anos, encerrando com a santa missa no Santuário.

Um dos grandes destaques das celebrações desse ano, serão as duas missas campais preparadas especialmente para receber os devotos de Nossa Senhora Aparecida no dia 12 de outubro. Uma mega estrutura, com a que foi preparada para a abertura do ano jubilar e show do tenor Andrea Bocelli em outubro de 2016, está sendo organizada para as celebrações das 5h da manhã com a presença do Terço dos Homens e do Terço das Mulheres e às 9h30 para a missa solene. Nesse local também acontecerão os Shows do Festival da Padroeira.

O ecônomo do Santuário, padre Daniel Antônio falou sobre toda a preparação do Santuário nos últimos cinco anos, com a inauguração de diversas obras de acolhida dos romeiros e outras especiais, denominadas como presentes para Nossa Senhora Aparecida, entre elas está os monumentos inaugurados no Vaticano, na CNBB e no Santuário, além do Campanário, o baldaquino e a grande Cúpula que será inaugurada no dia 11 de outubro.

Na Programação, padre Daniel salienta também os shows que irão acontecer em homenagem a Mãe Aparecida, começando nos dias 6 e 7 de outubro com o Grupo Italiano Genrosso no Centro de Evento Padre Vítor Coelho de Almeida e no dia 8, os apresentadores do Terra da Padroeira e Aparecida Sertaneja comandam a festa na Tribuna Dom Aloísio Lorscheider com seus convidados.

Na Tribuna Bento XVI, o Festival da Padroeira vai reunir no dia 10 de outubro, diversos padres cantores, como pe. Fábio de Melo, pe. Antonio Maria, Pe. Reginaldo Manzotti, Pe. Juarez, Pe. Omar, Pe. Zezinho, Pe. Joãzinho, Pe. Marcos e Pe. Periquito.

No dia 12, é a vez de 12 grandes nomes da música popular brasileira também homenagear a Padroeira do Brasil com músicas dedicadas a Maria. Participarão dessa grande festa o cantor Daniel, Fafá de Belém, Agnaldo Rayol, Joana, Renato Teixeira, Elma Ramalho, Chitãozinho e Xororó, Alcione, Michel Teló, Paula Fernandes, Pe. Fábio de Melo e Preta Gil.

Nos dois dias do Festival da Padroeira (10 e 12), as atrações terão início às 20h30, com entrada gratuita.


Futebol perde espaço como atividade física no Brasil

A paixão dos brasileiros pelo futebol pode ser grande, mas o número de pessoas que faz do esporte uma atividade física de lazer caiu.

De 2006 a 2012, o percentual foi de 9,1% para 7,2%, uma redução de 20% em sete anos.

O futebol foi ultrapassado pela musculação/ginástica (aumento de 7,9% para 11,2%) e se tornou a terceira atividade física mais praticada nas horas de folga dos brasileiros.

Em primeiro lugar está a caminhada (em torno de 18% entre 2006 e 2012).

De acordo com os pesquisadores, o estudo é descritivo e, portanto, não foram investigadas as possíveis causas da variação dos praticantes de futebol.

"Não podemos ser taxativos de que está havendo uma substituição. O fato de o futebol estar caindo e da musculação/ginástica estarem subindo em termos populacionais, não quer dizer que as pessoas estão trocando uma coisa pela outra, pode ser que as pessoas que deixam de jogar futebol não sejam as mesmas que passaram a frequentar mais a academia", ressalta Thiago Hérick de Sá, que realizou o estudo em conjunto com seus colegas Leandro Martin Garcia e Rafael Moreira Claro na Faculdade de Saúde Pública da USP.

Entretanto, eles formularam algumas hipóteses para explicar a queda na prática de futebol.

"No Brasil, jogar futebol sempre foi muito dependente de campos públicos e muitos deles estão em terrenos baldios. Mas esses espaços têm diminuído muito por causa do mercado imobiliário, para a construção de novos prédios, novos empreendimentos, o que se dá tanto em regiões mais centrais como na periferia das cidades", afirma o pesquisador.

Ele sugere que a diminuição dos praticantes de futebol também esteja ligada à dificuldade em se encontrar tempo e pessoas. "É preciso tempo para se fazer uma prática dessa ou mesmo para se organizar uma partida, porque jogar futebol envolve no mínimo 10 pessoas. A organização dessa atividade toma tempo e hoje vivemos em um contexto social que torna isso um pouco mais difícil."

O trabalho foi publicado em julho no International Journal of Public Health.