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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Quem tem osteoporose pode praticar exercícios?


A vida não para quando você descobre que tem osteoporose. Pelo contrário, precisa continuar em movimento para prevenir outras doenças

 

Pessoas que foram afetadas pela osteoporose sabem que seus ossos são mais frágeis. O que acontece nessa doença é a perda da massa óssea, ou seja, os ossos vão ficando menos densos e mais suscetíveis a fraturas. Mas será que por causa disso fica impossível praticar atividades físicas?

 

Osteoporose e atividade física

A atividade física deve ser mantida ou iniciada mesmo quando um paciente está com osteoporose. Mas cada caso é um caso. Antes de começar qualquer tipo de exercício é muito importante conversar com o médico para saber quais são os exercícios mais adequados.

 

Isso porque o tipo de exercício vai depender do estado de saúde geral do paciente e do grau em que está a sua osteoporose. Quanto mais avançado, menos impactante deve ser o exercício.

 

Mas, de modo geral, a atividade física se mostra importante para a manutenção da saúde, evitando o sedentarismo, que causa ainda mais doenças. Quem pratica exercícios tem mais força muscular, mais equilíbrio, uma postura melhor, menos dores e mais disposição para as atividades do dia a dia.

 

Melhores exercícios para quem tem osteoporose

Como já mencionado, é o medico quem deve recomendar os exercícios adequados, de acordo com o caso de cada paciente. Mas, para ter uma ideia, entre as melhores opções estão a musculação, a caminhada e a dança, que ajudam a retardar a perda de minerais nos ossos, reduzindo o risco de fraturas.

 

Esta última opção pode causar bastante impacto, dependendo do tipo de dança que escolher. Então, é preciso ter esse cuidado na hora de optar por um estilo de dança para praticar. Se a doença estiver em um estágio mais avançado, deve evitar estilo que exijam correr ou saltar.

 

Além da musculação, da caminhada e da dança, outras opções legais de exercícios estão em atividades rotineiras, como subir escadas e fazer jardinagem. E além dessas opções, também são muito bons os exercícios na água, que fortalecem os músculos sem causar impacto, como natação e hidroginástica.

 

Se quiser mais opções, pode conversar com o médico sobre praticar ciclismo, ioga e pilates, que também são menos impactantes, além de serem ótimos para trabalhar a boa postura e manter o corpo bem alongado e forte.

 

Exercícios menos recomendados para osteoporose

Na lista dos exercícios que geralmente devem ser evitados por quem tem osteoporose estão:

 

Exercícios de alto impacto: aqueles que envolvem saltos, como aeróbica, ou mesmo a corrida.

Exercícios de flexão e torção: golfe, tênis, boliche, abdominais e outros que possam causar compressão na coluna, aumentando o risco de fraturas.

Mais uma vez, vale ressaltar que esses exercícios não são proibidos. Apenas são os menos recomendados, dependendo do nível de osteoporose do paciente.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/osteoporose-exercicios/ - por Priscilla Riscarolli


E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele.

1 João 4:16


segunda-feira, 13 de maio de 2019

Descoberta substância que recupera massa muscular e óssea


Recuperação de ossos e músculos

Idosos e pessoas que sofrem de músculos e ossos fracos devido a doenças logo poderão se beneficiar de um novo grupo de medicamentos, capaz de aumentar a massa muscular e óssea.

Em experimentos com animais de laboratório, as cobaias readquiriram a integridade dos músculos e ossos em poucos dias.

Pesquisadores da Universidade de Aarhus (Dinamarca) e do Centro Médico Erasmus (Holanda) batizaram o novo grupo de medicamentos benéfico para perda de massa óssea e muscular de IASPs, Inibidores da Via de Sinalização de Receptores de Activina (Inhibitors of the Activin-receptor Signaling Pathway).

"As IASPs inibem uma via de sinalização que é encontrada em praticamente todas as células. A diferença entre as várias medicações do grupo é que elas inibem rotas diferentes na via," explicou o professor Andreas Lodberg.

Com isto, é possível obter um efeito em diferentes tecidos, como tecido muscular, tecido ósseo ou células sanguíneas, dependendo da IASP utilizada.

"Nós constatamos um aumento de 19% na massa muscular em camundongos depois de apenas uma semana. Ao mesmo tempo, como um efeito sobre a massa muscular, vimos que as drogas também combatem a osteoporose.

"Se os resultados dos estudos clínicos continuarem a se mostrar tão promissores, fará todo o sentido tratar pacientes idosos frágeis que sofrem perda muscular como resultado de doenças crônicas com uma IASP. [Será benéfico] tanto para o paciente individual quanto para a economia nacional, uma vez que quedas e ossos quebrados em pacientes idosos representam uma questão de alto custo, com alta mortalidade, e também porque a perda de massa muscular devido a doenças crônicas impacta na qualidade de vida e nas taxas de mortalidade," concluiu Lodberg.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=descoberta-substancia-recupera-massa-muscular-ossea&id=13395 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay

domingo, 20 de maio de 2018

Salve o esqueleto: como prevenir a osteoporose e as fraturas

Essa doença dificilmente traz sintomas claros - mas está por trás de uma "tsunami de ossos quebrados". Saiba o que é a osteoporose e como tratar ou evitar

A Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) recorreu à expressão “tsunami de fraturas” para alertar a população do perigo da osteoporose, que, após os 50, atinge uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens. Exagero? Longe disso. “O quadro é extremamente preocupante”, concorda a médica Marise Lazaretti Castro, presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso). “Só no Brasil o número de fraturas deve aumentar seis vezes mais em 2050. Talvez não tenhamos profissionais suficientes para dar conta de tanta fratura”, prevê.

Em 2015, o Brasil registrou 80,6 mil fraturas de quadril, considerada a mais grave – 57,2 mil em mulheres e 23,4 mil em homens. Para 2040, são esperados 197,7 mil novos episódios, sempre com a ala feminina na dianteira. É um aumento estimado de 245%. Mais: 10 milhões de brasileiros têm osteoporose. No mundo, esse número chega a 200 milhões.

Na esperança de conter essa avalanche de ossos quebrados, John A. Kanis, professor da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aperfeiçoou uma espécie de “alerta de tsunami”: a Ferramenta de Avaliação do Risco de Fratura (Frax, em inglês). Criado em 2008, o teste on line, normalmente feito em consultório, ganhou uma nova versão, voltada para países da América Latina, como Brasil, Argentina e Chile.

“A partir de dados clínicos do indivíduo, como peso, idade e altura, ou do resultado de sua densitometria óssea, a ferramenta calcula a probabilidade de ele sofrer uma fratura em dez anos”, explica o endocrinologista Sérgio Maeda, diretor do Departamento de Metabolismo Ósseo e Mineral da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem). “Isso ajuda o médico a identificar os pacientes com maior risco de evoluir para a osteoporose.”

Para evitar uma quebradeira geral nas vértebras, no fêmur e no quadril, três regiões muito afetadas pela osteoporose, o presidente da IOF, Cyrus Cooper, organizou um relatório com os pontos que demandam atenção, tanto dos profissionais de saúde como do governo e da sociedade. O reumatologista britânico sugere cautela com o uso de remédios que fragilizam os ossos, lista doenças associadas ao quadro e salienta a importância de as pessoas não abandonarem o tratamento.

Entre as ações de emergência, destaca o Serviço de Atendimento a Fraturas, que segue o modelo britânico das Fracture Liaison Services (FLS) e, no Brasil, já foi implementado em 16 unidades – do Hospital Federal de Ipanema, na capital fluminense, à Policlínica Osvaldo Cruz, em Porto Velho (RO). “Oito em cada dez pacientes que sofrem fratura voltam para casa sem avaliação ou diagnóstico”, lamenta Cooper. “É importante que, em vez disso, eles recebam o tratamento adequado para não correr o risco de novas lesões“, adverte.

O que é osteoporose
Os cientistas explicam que as ondas gigantes nascem nas profundezas do mar. Na maioria das vezes, são desencadeadas por erupções vulcânicas ou abalos sísmicos. Mas e o “tsunami de fraturas”? O que leva o esqueleto humano, à medida que envelhece, a ficar mais vulnerável ao arrastão de quedas e quebras? Os fatores se dividem em genéticos e ambientais.
No primeiro grupo, que está por trás de 60% dos casos, estão pessoas de pele branca, baixas e magras, com histórico de osteoporose na família e déficit na produção de alguns hormônios. No segundo entram sujeitos sedentários, fumantes, com alimentação pobre em cálcio, baixa exposição à luz solar e/ou abuso de bebida alcoólica.
“A boa notícia é que podemos modificar aquilo que é relacionado ao estilo de vida”, tranquiliza Luiz Jordan Macedo do Amaral, presidente do Comitê de Osteoporose e de Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. “Não há limite de idade para mudar de vida e adotar hábitos mais saudáveis. Mas, quanto mais cedo, melhor.”

Como saber se eu tenho mesmo osteoporose
Em sua fase inicial, a doença não tem sintomas – ela é indolor e silenciosa. Por esse motivo, não é pequeno o número de gente que não sente nada até sofrer a primeira fratura. Suspeitas de ossos frágeis e porosos são confirmadas no exame de densitometria óssea, indicado às mulheres acima dos 65 anos e aos homens a partir dos 70. “O exame mede a densidade mineral dos ossos, aferida com base na concentração de cálcio, e a compara com valores de referência, considerando a idade e o sexo do paciente”, explica o médico Marco Rocha Loures, coordenador da Comissão de Osteoporose da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
O resultado pode ser dividido em três categorias: normal, osteopenia e osteoporose. Quando a perda compromete 25% da massa óssea, o diagnóstico é osteoporose. Entre 10 e 25%, osteopenia.
“Uma das finalidades da densitometria óssea é detectar a redução de massa óssea. Outra é diagnosticar a sarcopenia, nome dado à perda de massa muscular”, esclarece Loures. A propósito, com a idade tanto os ossos quanto os músculos tendem a minguar.
Aliás, já deu para notar que a osteoporose não é uma doença que atinge só mulheres durante e após a menopausa. Sim, elas estão mais suscetíveis por causa da queda no estrogênio, hormônio que atua como protetor natural dos ossos. Mas os homens não estão livres do problema.
“A doença é mais comum em mulheres, mas, quando ocorre em homens, é mais grave e a mortalidade, maior”, compara Maeda. Outro mito: osteoporose é doença típica da terceira idade. Que nada! O problema pode atacar, inclusive, adolescentes.
Há até uma máxima na reumatologia que diz: “A osteoporose é uma doença pediátrica, com consequências geriátricas”. Faz sentido. A prevenção deve começar o mais cedo possível… “De preferência, na infância e na adolescência, quando os ossos ainda estão em formação”, aconselha Maeda.
Marco Loures vai além. Para o reumatologista, os cuidados com a saúde dos ossos devem ter início ainda na barriga da mãe. “Quando a gestante se alimenta bem, fortalece, desde a vida intraútero, a estrutura óssea do filho”, justifica.
Por essas e outras, há quem diga que, quando a gente nasce, abre um tipo de caderneta de poupança para o esqueleto. Até os 20 anos, só faz economizar cálcio. Dos 20 aos 25, atinge o patamar máximo. Até os 45, ainda consegue repor o que esbanjou. Mas, dali em diante, o organismo passa a gastar mais do que economiza, gerando em torno de 0,5% de perda óssea ao ano. Em outras palavras: quanto mais o indivíduo poupar na juventude – ingerindo fontes de cálcio, tomando sol, fazendo atividade física… -, menor será o risco de fraturas lá adiante.
Detectada a osteoporose, o primeiro passo é apurar a quantas anda a alimentação, principalmente em relação à ingestão de cálcio, o elemento mais importante para a formação dos ossos. Dos muitos achados do estudo O Impacto da Osteoporose no Brasil: Dados Regionais das Fraturas em Homens e Mulheres Adultos – The Brazilian Osteoporosis Study (Brazos), realizado com 2 420 cidadãos e publicado em 2010, o que mais surpreendeu Marcelo Pinheiro, professor da Universidade Federal de São Paulo, foi a baixa ingestão de cálcio e vitamina D pela maior parte da população avaliada. “Para um adulto, o consumo ideal de cálcio varia de 1 000 a 1 200 miligramas ao dia. Na época, consumíamos algo em torno de 400 miligramas”, conta. É um número que não parece ter mudado desde então.
Leite e derivados, como queijo e iogurte, são a principal fonte do nutriente. A título de curiosidade: um copo de 300 ml de leite, integral ou desnatado, oferece 250 mg do mineral. Se o indivíduo tem intolerância à lactose, não tem problema: o médico pode receitar suplementos de cálcio.
De nada, porém, adianta consumir a quantidade necessária se o corpo não tiver vitamina D suficiente para fixar o nutriente nos ossos. “E a maior fonte de vitamina D é a exposição ao sol, 15 minutos ao dia, das 10 às 16h, sem protetor solar”, detalha Amaral.
Mas não é só de leite e de sol que o osso precisa. Praticar exercícios físicos, de uma simples caminhada a uma pelada de futebol, é extremamente bem-vindo para driblar a degradação óssea. A explicação é simples: músculos fortes tendem a proteger o esqueleto contra quedas e fraturas.

O tratamento da osteoporose
Nem o cálcio nem a vitamina D, por mais importantes que sejam, revertem o processo de desmineralização dos ossos. Diante do diagnóstico de osteoporose, é provável que o médico parta para os remédios – eles costumam ser divididos entre os antirreabsortivos e os anabólicos. “Depois dos 30, o processo de desgaste ósseo é natural. Quem perde osso com uma velocidade maior que o habitual, no entanto, desenvolve osteoporose. Para esses pacientes, existem medicamentos que bloqueiam a perda óssea”, contextualiza Marise Castro, referindo-se, entre outras, à classe dos bisfosfonatos. No caso das mulheres, o tratamento pode englobar, ainda, reposição hormonal.
Se a osteoporose foi detectada em estágio avançado ou se o indivíduo apresenta múltiplas fraturas, inibir a perda óssea não basta. Para esse perfil, são indicados fármacos como a teriparatida ou o denosumabe, um anticorpo monoclonal que, em estudos recentes, mostrou remineralizar o esqueleto no longo prazo. E duas novas moléculas, ambas da classe dos anabólicos e de nomes cabeludos, estão a caminho. São a abaloparatida, já autorizada pela FDA, a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, e o romosozumabe, ainda em fase de aprovação.
Bem, se existem drogas que inibem o desgaste do esqueleto e outras que estimulam a formação de novos ossos, atenção: há remédios que, como efeito colateral, levam à degeneração da estrutura óssea. São os famosos “ladrões de ossos”. Um dos principais, segundo Loures, é o corticoide, usado para tratar uma porção de condições devido à sua atividade anti-inflamatória. Mas a lista é extensa e inclui, entre outros, anticoagulantes, imunossupressores, anticonvulsivos, opiáceos e diuréticos. Na dúvida, consulte o médico.
“Quando houver a necessidade de prescrever um desses medicamentos, sugiro receitá-los na menor dose possível e por um curto espaço de tempo”, diz o reumatologista. “Caso contrário, é preciso compensar rigorosamente com dieta adequada, atividade física e suplementação”, completa. Para a história não acabar em fratura, todo cuidado é pouco – e o estilo de vida conta muito. O uso consciente dos remédios, somado a boas doses de cálcio, vitamina D e exercícios, compõe a receita para transformar o tsunami previsto em uma marola inofensiva.

As medidas para evitar a osteoporose
Banho solar: tome sol por pelo menos 15 minutos ao dia, sem protetor, entre 10 e 16h. Fora dos horários de pico do calor, aumente o tempo de exposição para 20 minutos. Esse hábito é decisivo para obter a vitamina D.
Dá-lhe lácteos: o ser humano precisa, em média, de 1 000 miligramas de cálcio diariamente. E não há melhor fonte do que o leite e seus derivados – prefira as versões com menos gordura para não prejudicar o peso e o coração.
Suor na camisa: o sedentarismo favorece a perda óssea. Entre os exercícios mais recomendados estão caminhada, corrida, pilates, bike e ginástica. Se não houver contraindicação, dá para jogar vôlei, futebol, basquete…
Xô, cigarro: nicotina prejudica os ossos. Tanto é que uma em cada oito fraturas de quadril em mulheres está relacionada ao tabagismo. Álcool demais também está ligado a uma ossatura frágil.
O checkup: mulheres a partir dos 65 e homens depois dos 70 devem fazer densitometria óssea uma vez ao ano. Esse é o principal exame para detectar se os ossos estão porosos – e de quebra acusar se há perda expressiva de massa muscular.
Casa segura: esse recado vale sobretudo na presença da osteoporose: para evitar quedas, retire os tapetes; à noite, deixe sempre uma luz acesa por perto; e, no banheiro, bote piso antiderrapante e barras no box.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/salve-o-esqueleto-como-prevenir-a-osteoporose-e-as-fraturas/ - Por André Bernardo - Ilustração: Augusto Zambonato/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

5 benefícios que o sol tem a oferecer à nossa saúde

O sol em excesso envelhece e pode causar câncer de pele, mas a exposição moderada tem muitas vantagens para o nosso organismo

Um dos principais conselhos para manter a pele saudável é evitar a exposição ao sol, certo? Realmente, a radiação solar é um dos principais fatores responsáveis pelo envelhecimento e pelo desenvolvimento do câncer de pele.

Quando tomamos sol nos horários de maior incidência de luz sem utilizar o filtro solar, nossa pele fica mais sujeita aos danos causados pela radiação. Isso acelera o surgimento de manchas, linhas de expressão e até mesmo os melanomas.

Isso tudo é verdade, porém o sol não deve ser encarado como um vilão irrecuperável. Apesar dos malefícios do excesso de exposição, a luz solar em doses moderadas pode trazer algumas vantagens para a nossa saúde.

É claro que não queremos que você se jogue no sol do meio-dia sem usar filtro solar – e pior ainda: usando um “bronzeador caseiro” que pode causar queimaduras terríveis! Nosso objetivo com esta lista é mostrar que dar uma voltinha no parque pela manhã ou no fim da tarde pode ser muito bom para o corpo e para a mente.

Atenção: se você tem alguma lesão na pele ou fez uma cirurgia recentemente, sempre consulte seu médico antes de se expor ao sol. A luz solar pode causar manchas irreversíveis nesses casos.

1. Melhora do humor e alívio da depressão
A luz do sol aumenta nossos níveis cerebrais de serotonina, um neurotransmissor responsável pela regulação do humor. Dessa forma, tomar sol ajuda as pessoas a se sentirem mais felizes, tranquilas e focadas.
Em períodos com prolongada falta de sol, como acontece em algumas regiões nos meses de inverno, as pessoas podem sofrer com distúrbios como a depressão sazonal, uma variação da depressão que acontece com a mudança de estação.

2. Reforço para a saúde dos ossos
A vitamina D é essencial para a saúde dos nossos ossos. Como é difícil obter a quantidade ideal desse micronutriente somente pela alimentação, é necessário tomar sol para que a pele possa produzi-lo.
A boa notícia é que você não precisa se expor ao sol por longos períodos, o que faria você correr o risco de sofrer queimaduras. Para produzir a vitamina D, basta tomar sol pela metade do tempo necessário para sua pele começar a ficar vermelha.
É difícil precisar o tempo ideal, pois ele varia conforme a cor da pele, a idade, a localização da pessoa e o horário do dia. Em média, é necessário pegar sol durante cerca de 15 minutos por dia para garantir a produção de vitamina D.

3. Redução da pressão arterial
Este é um benefício muito interessante para quem sofre de hipertensão. Segundo um estudo realizado na Inglaterra, a exposição ao sol promove uma vasodilatação que contribui para a redução da pressão arterial e dos riscos de doenças cardiovasculares.
Isso acontece porque, ao incidir em nossa pele, a radiação UVA aumenta a atividade de moléculas de ácido nítrico que estão armazenadas no nosso tecido epitelial. Essa substância passa então para a circulação sanguínea, promovendo a dilatação dos vasos.
A consequência disso é uma pressão menor exercida pelo sangue nos vasos e também uma redução na formação de coágulos que poderiam causar um infarto ou um AVC.

4. Alívio dos problemas de pele
A luz solar é um importante aliado no tratamento de doenças de pele como a psoríase e outros problemas como acne, eczema, infecções causadas por fungos e icterícia (inclusive em recém-nascidos, segundo este estudo).
É claro que, dependendo do problema de pele e da presença de lesões, a exposição ao sol pode não ser indicada, pois ela pode resultar em manchas permanentes. Por isso, sempre pergunte ao médico qual é o melhor procedimento.

5. Prevenção de alguns tipos de câncer
O sol é conhecido por ser um fator de risco para o surgimento do câncer de pele, por isso devemos evitar a exposição desprotegida usando filtro solar. Porém, quando o tempo de exposição é mantido dentro de uma faixa saudável, a luz solar é capaz de prevenir alguns tipos de câncer.
Em algumas regiões do planeta onde a luz solar é muito reduzida em determinadas épocas do ano, há um aumento no risco de morte causada por doenças como linfoma de Hodgkin e câncer de mama, ovário, cólon, pâncreas e próstata. Alguns estudos apontam que, de alguma forma, essas doenças podem estar relacionadas à deficiência de vitamina D.
Isso, porém, obviamente não significa que devemos abandonar o protetor solar e tomar sol indiscriminadamente.
Como quase tudo relacionado à saúde, o segredo está no equilíbrio: expor-se ao sol do meio-dia sem proteção pode levar a uma queimadura, mas tomar um solzinho pela manhã ou no fim da tarde, durante alguns minutos, provavelmente vai fazer muito bem.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/beneficios-do-sol-para-saude/ - Raquel Praconi Pinzon - Foto: iStock

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Como manter a saúde dos ossos e evitar a osteoporose

Entenda como os exercícios físicos pode afetar a saúde dos seus ossos a longo prazo e saiba o que fazer para amenizá-los

 “Exercício físico faz bem para a saúde.” Nas últimas décadas, essa frase se tornou um quase manifesto. No entanto, o que praticar para que se tenha essa tão saúde tão desejada? Afinal, cada esporte tem o seu ponto forte e fraco. Então, para você que pratica esportes de longa duração e alta performance é importante que você entenda e saiba de cada um dos riscos dessa modalidade para a saúde dos seus ossos. Ficou curioso?

Confira o que dizem os especialistas sobre os impactos de alguns esportes na saúde dos ossos:

NATAÇÃO - Uma revisão publicada na Public Library of Science (Plos) reuniu 64 artigos sobre a saúde óssea de nadadores. Em pesquisas nas quais os nadadores foram comparados com pessoas sedentárias, o aumento na densidade óssea foi equivalente. Ou seja, para o esqueleto jovem, nadar e não fazer nada dá praticamente na mesma: dentro d’água, o corpo se livra da ação da gravidade, que é responsável pela formação do esqueleto.

CICLISMO - O ciclismo de competição em estrada é outro exemplo de esporte de endurance que pode ser traiçoeiro. Um artigo publicado no Journal of Bone and Mineral Research sugeriu que treinos regulares de alta intensidade nessa modalidade podem comprometer a saúde dos ossos dos rapazes num grau comparável ao que acontece em mulheres na menopausa. Uma hipótese – ainda a ser confirmada – é que o suor prolongado em treinos e provas de muitas horas possa resultar numa perda significativa de cálcio através da pele.

MUSCULAÇÃO - A ciência ainda não esclareceu inteiramente por quais mecanismos o exercício físico faz o osso tornar-se mais denso e forte, o que dificulta prescrições precisas. Mas as evidências indicam que os exercícios de força são os que mais garantem resultados positivos, tanto em jovens do sexo masculino quanto em idosas pós-menopausa, o estrato populacional mais afetado pela osteoporose.

CORRIDA - Uma maior força muscular normalmente está associada a uma maior densidade óssea. Mesmo na comparação com a corrida, em que os ossos, principalmente das pernas e dos quadris, sofrem impacto repetido, a musculação tende a gerar melhores resultados. Na corrida, a sobrecarga é o peso corporal, que é constante. Já nos exercícios com pesos, a sobrecarga é progressiva.

No entanto, vale lembrar que o exercício físico é apenas um dos fatores que afetam a saúde óssea. A densidade do osso depende de um processo dinâmico de formação e reabsorção do tecido ósseo chamado de remodelação, que acontece de forma desigual ao longo da vida e sofre a influência da genética, de hormônios, da alimentação, da exposição ao sol (que estimula a produção de vitamina D, que atua em sinergia com o cálcio). Além de peso e da composição corporais.

“Com o envelhecimento, a perda de minerais pela reabsorção tende a ser maior do que a formação. O que torna maior o risco de fraturas é um baixo estoque de massa óssea para sustentar essa perda inevitável. Por enquanto, o conselho mais aceito é começar cedo com esportes variados, progredir nos treinos de força ao longo da vida adulta e se manter firme nos exercícios de manutenção quando a idade chegar”, explica Lidia Bezerra, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Exercício, Saúde e Envelhecimento da Universidade de Brasília.

Cuide bem dos seus ossos e pratique esportes com cautela sempre com acompanhamento de especialistas. Se você tiver feito tudo corretamente até lá, a osteoporose não vai te derrubará tão facilmente.


Fonte: https://sportlife.com.br/saude-ossos-evitar-osteoporose/ - Brenda Prestes - Foto: Getty Images

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Alimentos para fortalecer os ossos

Inclua os alimentos certos nas suas refeições e tenha ossos mais fortes e resistentes

Os ossos são responsáveis por dar sustentação ao corpo, proteger os órgãos internos, armazenar e liberar determinados minerais na corrente sanguínea e produzir células sanguíneas, além de auxiliarem na movimentação de braços, pernas, dedos, pés e outras partes do corpo.

Sua estrutura é basicamente composta por um tecido conjuntivo muito rígido, que conta com a presença de cálcio, fibras de colágeno e proteoglicanos – um tipo de proteína.

Ligados por mecanismos conhecidos como articulações, os ossos formam o esqueleto dos animais vertebrados. O corpo humano, por exemplo, conta com a presença de 206 ossos.

Devido à sua grande importância para o bom funcionamento da estrutura do organismo, é imprescindível manter os ossos em boas condições. Doenças como a osteoporose são cada vez mais comuns, atingindo principalmente pessoas com mais de 50 anos.

Essas enfermidades, caracterizadas pela perda de massa óssea, são normalmente assintomáticas, mas podem ocasionar problemas quando seu portador sofre alguma fratura. Para isso, alguns tipos de atividade física são recomendados, além de cuidados específicos com a alimentação.

Reponha o cálcio através da alimentação
Repor as quantidades de cálcio perdidas pelo organismo como resultado de seu funcionamento normal deve ser a principal preocupação de qualquer indivíduo que pretenda manter sua estrutura óssea saudável e forte.

O consumo diário recomendado de cálcio é de 1000mg para pessoas com até 50 anos. A partir dessa idade, devido a uma perda mais acelerada de massa óssea, recomenda-se ingerir um mínimo de 1200mg de cálcio, todos os dias.

O leite é escolha natural da maioria das pessoas, por possuir cerca de 300mg de cálcio em sua composição. Os laticínios e bebidas lácteas podem também ser de grande ajuda na reposição. Iogurtes, por exemplo, possuem quase a mesma quantidade de cálcio e são uma boa opção de variação do leite propriamente dito.

Para quem não gosta de leite puro, não há mal algum em misturá-lo a café ou chocolate em pó, por exemplo. Há algum tempo surgiram boatos de que o achocolatado ou chocolate em pó poderia “quebrar” o cálcio presente no leite, anulando seus benefícios para os ossos. No entanto, a ciência já provou que essa afirmação não passa de um mito.

Para quem é alérgico ou possui intolerância à lactose, peixes como a sardinha e o salmão também contêm quantidades satisfatórias de cálcio. Uma porção com três sardinhas, por exemplo, possui vitamina D e uma quantidade de cálcio comparável à do leite ou do iogurte.

Os vegetais de cor verde escura, como brócolis e espinafre, são capazes de aumentar a densidade óssea em até 3%. Grãos de soja, castanhas, linhaça e nozes também são opções ricas em cálcio e ômega-3. O campeão da porcentagem de cálcio é o gergelim que, em uma única colher de sopa, fornece os mesmos benefícios de um copo de leite.


domingo, 22 de agosto de 2010

Jovens que bebem demais podem ter ossos mais frágeis na velhice, diz estudo.


As bebedeiras na juventude podem perturbar alguns genes envolvidos na formação dos ossos, aumentando os riscos de osteoporose e de fraturas ósseas mais tarde, segundo estudo da Universidade Loyola, nos Estados Unidos. “Os danos relacionados ao estilo de vida para o esqueleto no início da idade adulta podem ter repercussões por décadas”, destacou o pesquisador John Callaci, na edição de julho/agosto da revista Alcohol and Alcoholism.

Em testes com ratos, os pesquisadores observaram que os animais que receberam injeções com uma solução alcoólica na juventude - níveis sanguíneos de álcool similares às bebedeiras dos humanos - apresentaram, posteriormente, problemas em 180 a 300 genes relacionados aos ossos, dependendo da quantidade e da regularidade dessas “bebedeiras”. E, de acordo com os autores, essas alterações genéticas eram de longa duração, pois mesmo após 30 dias de sobriedade dos ratos - o equivalente a três anos na vida humana - esses genes ainda eram expressos de forma diferente.

Os especialistas destacam que os dados de estudos com animais não podem ser diretamente traduzidos para as pessoas, entretanto os resultados desta pesquisa sugerem um possível problema para os humanos. Por isso, e com base em diversas evidências, os pesquisadores recomendam moderação no consumo de bebidas alcoólicas.

Fonte: Revista Boa Saúde