sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Corra e fique mais inteligente: estudo

Para fortalecer a sua mente, pode ser necessário primeiro exercitar os músculos das pernas, de acordo com uma nova experiência sofisticada que envolve exercícios com pessoas, ratos e macacos. Os resultados do estudo sugerem que o exercício de resistência de longo prazo, como a corrida, pode alterar os músculos de forma que, em seguida, eles iniciam mudanças no cérebro, ajudando a fortalecer a aprendizagem e a memória.

Os benefícios dos exercícios para o cérebro já foram relatados antes. Quando roedores de laboratório ou outros animais se exercitam, eles criam neurônios extras em seus cérebros, um processo conhecido como neurogênese. Estas novas células, então, agrupam-se em porções do cérebro críticas para o pensamento e para as lembranças.
Ainda mais reveladores, outros experimentos descobriram que os animais que vivem em gaiolas animadas com brinquedos coloridos, variedades de sabor de água e outros enriquecimentos acabam mostrando maior neurogênese do que os animais em gaiolas monótonas. Mas os animais que tenham acesso à uma roda de corrida, mesmo se não tiverem também todos os brinquedos e outros extras, desenvolvem mais células cerebrais novas entre todos.
Estas experiências sugerem fortemente que, embora a estimulação mental seja importante para a saúde do cérebro, a estimulação física é ainda mais potente.
Mas os cientistas até agora não haviam mostrado precisamente como o movimento físico “refaz” o cérebro, embora todos concordem que o processo seja complexo.

Estudo dos músculos
Fascinados por essa complexidade, os pesquisadores do National Institute of Health, nos EUA, recentemente começaram a se perguntar se alguns dos passos necessários poderiam estar ocorrendo muito longe do próprio cérebro e, especificamente, nos músculos, que são a parte do corpo mais afetada pelo exercício. Músculos exercitados se contraem, queimam combustível e bombam para fora uma grande variedade de proteínas e outras substâncias.
Os pesquisadores do N.I.H. suspeitaram que algumas dessas substâncias migram dos músculos para a corrente sanguínea e, em seguida, para o cérebro, onde provavelmente contribuem para a saúde do órgão. Mas o mistério está em quais substâncias estariam envolvidas.
Assim, para o novo estudo, que foi publicado no mês passado, os pesquisadores isolaram pela primeira vez células musculares de ratos em placas de Petri e encharcaram-nas com um peptídeo que afeta o metabolismo das células de formas que imitam o exercício aeróbico. Eles fizeram as células pensarem que estavam correndo.
Em seguida, utilizando uma técnica chamada de espectrometria de massa, os cientistas analisaram os diversos produtos químicos que as células musculares liberaram depois do pseudo-exercício, focando nas poucas que podem atravessar a barreira entre o sangue e o cérebro.

A proteína mágica
Eles focaram em uma substância em particular, uma proteína chamada catepsina B. Ela é conhecida por ajudar os músculos doloridos a se recuperarem, em parte, ajudando a limpar os detritos celulares, mas não tinha sido previamente considerada parte da cadeia que liga o exercício com a saúde do cérebro.
Para determinar se a catepsina B poderia, de fato, estar envolvida na saúde do cérebro, os pesquisadores adicionaram um pouco da proteína em neurônios vivos em outras placas de Petri. Eles descobriram que essas células cerebrais começaram a produzir mais proteínas relacionadas à neurogênese.
Os cientistas descobriram que a catepsina B também provou ser abundante na corrente sanguínea de ratos, macacos e pessoas que correm. Em experiências realizadas em colaboração com colegas na Alemanha, os pesquisadores fizeram ratos correrem por várias semanas, enquanto macacos rhesus e homens e mulheres jovens foram para as esteiras durante quatro meses, exercitando-se vigorosamente cerca de três vezes por semana durante cerca de uma hora, ou às vezes mais.
Durante esse tempo, as concentrações de catepsina B nos animais e nas pessoas aumentou constantemente, e todos os corredores começaram a ter um melhor desempenho em vários testes de memória e pensamento.
O mais impressionante é que os voluntários humanos que mais tinham melhorado sua parte física – o que sugere que eles tinham se exercitado de forma particularmente intensa – não só tinham os mais altos níveis de catepsina B no sangue, mas também os resultados dos testes que mais melhoraram.

Quanto exercício?
Finalmente, os cientistas criaram camundongos sem a capacidade de produzir catepsina B, inclusive após o exercício – nada como retirar algo para mostrar quão importante aquilo pode ser. Os pesquisadores fizeram esses ratos e outros animais normais se exercitarem por uma semana, então mediram sua capacidade de aprender e reter informações.

Dica de prova: fazer 20 minutos de exercício físico logo antes pode ajudar nos resultados
Após os exercícios, os ratos normais aprenderam mais rapidamente do que antes e também mantiveram essas novas memórias. Mas os animais que não podiam produzir catepsina B aprenderam de forma hesitante e logo esqueceram as suas novas competências. Correr não os tinha ajudado a se tornarem mais inteligentes.
A lição dessas experiências é que nossos cérebros parecem funcionar melhor quando estão repletos de catepsina B, e nós produzimos mais catepsina B quando nos exercitamos, diz Henriette van Praag, pesquisadora no Instituto Nacional sobre Envelhecimento na N.I.H., que supervisionou este estudo.
Naturalmente, o aumento da catepsina B explica apenas parte dos benefícios do exercício para o cérebro, disse ela. Praag e seus colegas planejam continuar procurando outros mecanismos em estudos futuros.
Eles também esperam aprender mais sobre quanto exercício é necessário para obter os benefícios cerebrais. O regime de exercícios que os corredores humanos seguiram neste estudo foi “bastante intenso”, disse ela, mas é possível que exercícios mais leves sejam quase tão eficazes.
“Há uma boa razão para pensar”, disse ela, “que qualquer quantidade de exercício vai ser melhor do que nenhum para a saúde do cérebro”. [NY Times]


Grossura do pescoço pode ser o melhor indicador de gordura corporal

Nos últimos anos, o IMC (Índice de Massa Corporal) se tornou um verdadeiro campeão de credibilidade quando se fala em saber quão gordo cada um de nós está. A fórmula para saber o seu IMC é bem simples: descubra seu peso e divida-o pelo quadrado da sua altura. O número deve estar entre 18.5 e 24.9. Se o seu estiver fora dessa faixa, você está com peso demais ou de menos.

Contudo, pesquisas recentes mostraram que o IMC é um cálculo que, em alguns casos, do ponto de vista médico, pode se mostrar falho, enganoso e impreciso. Afinal, trata de um indicador de saúde, e médicos afirmam que relacionar apenas peso e altura é um cálculo mito raso. Por essa razão, pesquisadores de universidades americanas do Michigan e Alabama anunciaram que há um método inusitado mais confiável do que o IMC: a circunferência do pescoço.

Os objetos de estudo foram 1.102 crianças e adolescentes, grupo para o qual, sabidamente, o IMC não tem a mesma eficácia do que para os adultos. Todos tiveram medidos seu peso, altura e circunferência do pescoço. Para os adolescentes, a medida foi feita sobre o pomo de adão. A partir das medidas, feitas com uma fita métrica comum, os pesquisadores construíram uma tabela, indicando a “linha da obesidade”: Se o pescoço for mais grosso do que isso, de acordo com a idade, o jovem é obeso:

Meninos
6 anos: 28,5 cm
10 anos: 32 cm
14 anos: 36 cm
18 anos: 39 cm

Meninas
6 anos: 27 cm
10 anos: 30,5 cm
14 anos: 32 cm
18 anos: 34,5 cm

Segundo um dos coordenadores da pesquisa, um dos defeitos do IMC é não indicar corretamente a Gordura Corporal Central, que é o mais realista como indicador de saúde. A partir dela, pode-se saber o risco de doenças cardíacas, diabetes e hipertensão. A circunferência do pescoço é um bom indicador nesse sentido.

Assim, em linhas gerais, os médicos não descartam o IMC. É um método desenvolvido ao longo de décadas por profissionais da saúde, e não deixa de ter sua validade. Contudo, não deve ser o único indicador. [CNN]


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

7 cuidados básicos que você precisa ter ao praticar exercícios por conta própria

Se você já conhece todos os benefícios da prática de atividades físicas para a saúde e para o corpo certamente entende que precisa começar a se movimentar. Diminuir o colesterol, evitar doenças do coração, obesidade e até mesmo cânceres são apenas algumas das conquistas obtidas por quem faz esportes regularmente.

Especialistas explicam que apenas 30 minutos de caminhada por dia já é o suficiente para abandonar o sedentarismo. Mas mesmo atividades mais simples merecem alguns cuidados. O ideal sempre é contar com a ajuda de um instrutor ou personal trainer, mas se você quiser praticar exercícios básicos por conta própria, confira algumas medidas que deve tomar:

1. Antes de iniciar qualquer atividade física, marque uma consulta com um médico, fale sobre sua vontade de se exercitar e peça exames de rotina, especialmente se tiver mais de 40 anos. As análises podem saber mais sobre seu nível de diabetes, colesterol, além de condição cardíaca.

2. Evite começar a fazer um determinado exercício porque ele está na moda ou apenas por indicação de amigos. Se você deseja que a atividade faça parte da sua rotina, escolha uma que tenha a ver com a sua personalidade. De nada adiante querer ficar presa dentro de uma academia se você é apaixonada por ambientes abertos. Neste caso, uma corrida no parque, por exemplo, pode ser muito mais eficaz e motivadora.

3. Não ignore itens e acessórios que podem parecer banais. A escolha do tipo de roupa e, especialmente, calçado é essencial para evitar desconforto e lesões. Procure saber qual o mais indicado para a modalidade, além de peças de segurança, como capacete, por exemplo, se for andar de bicicleta ao ar livre.
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4. Aquecimento e alongamento, antes e depois de qualquer atividade física, são extremamente importantes para evitar problemas de saúde e dores musculares. Infelizmente, muitas pessoas não dão atenção aos processos, mas eles nunca devem ser ignorados ou minimizados.

5. Comece aos poucos. É comum sentir vontade de correr vários quilômetros na primeira semana ou passar horas na academia no primeiro mês, mas o esforço exagerado, além de não garantir resultados imediatos, ainda pode provocar danos à saúde. O ideal é superar os obstáculos pouco a pouco e com segurança.

6. Cuidado com a alimentação. Já que você decidiu melhorar sua saúde, precisa então prestar atenção ao cardápio. Ao praticar exercícios, seu organismo pode exigir energia extra e saber exatamente quais alimentos podem garantir pique e saciedade sem prejudicar a dieta também é importante.

7. Ouça seu corpo. Nos primeiros dias de exercício é normal sentir algumas dores leves e moderadas nos músculos que estavam em repouso e agora começam a trabalhar. Mas se o incômodo se apresentar de forma muito intensa ou você sentir problemas nas articulações, interrompa as atividades e procure um médio. O mesmo vale, claro, em relação a frequência cardíaca e outros possíveis sintomas mais sérios.


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

7 exercícios que queimam muitas calorias (que não são corrida ou bicicleta)

7 exercícios que queimam muitas calorias (que não são corrida ou bicicleta)

Se além de garantir energia, disposição e mais saúde você ainda pratica exercícios físicos para perder quilos extras, saiba que não precisa ficar presa a atividades básicas como corrida ou bicicleta para conquistar o resultado desejado. Diversas outras modalidades bem mais lúdicas e divertidas podem ajudar a secar sem monotonia. Confira exemplos de exercícios físicos campeões de queima de calorias:

1. Zumba
A modalidade embalada por ritmos latinos garante perda de peso rápida e mistura ginástica e dança, ideal para quem costuma achar monótona e cansativa a prática de exercícios como musculação, por exemplo. Em apenas uma aula é possível queimar até 1000 calorias.

2. Muay thai
A prática fortalece e tonifica braços, costas e ombros, além de combater celulites, diminuir a retenção de líquidos e deixa as pernas bem definidas. O exercício também trabalha a postura, coordenação motora e alivia as tensões e pode fazer você queimar, em uma aula, cerca de 1000 calorias.

3. Boxe
Além de trabalhar capacidade cardiorrespiratória e resistência, a atividade que melhora a postura e emagrece faz cada vez mais sucesso entre as mulheres nas academias. Estima-se que é possível eliminar até 1000 calorias em uma hora de aula e que o exercícios ainda define pernas, glúteo, abdômen, braços e peitoral, afina cintura e alivia o estresse.

4. Power Jump
O exercício consiste em coreografias simples realizadas sobre um mini trampolim. A atividade é animada e dinâmica e pode promover trabalho cardiovascular e auxiliar no emagrecimento, já que, em uma aula é possível ter um gasto energético de até 900 calorias.

5. Crossfit
A modalidade de circuito queima até 800 calorias em uma hora de aula, que conta com um pesado aquecimento seguido de 30 minutos de esforço físico intenso. Dentre os exercícios que compõem o treino, os mais comuns são saltos, corda, agachamento, flexões de braço, exercícios suspensos e movimentos com peso.

6. Natação
A melhoria da condição cardiorrespiratória, da postura e da resistência de braços e pernas são apenas alguns dos benefícios da atividade para a saúde. Alternativa interessante para quem não gosta do ambiente da academia, o exercício é um poderoso aliado do emagrecimento, pois é possível perder até 560 calorias em uma aula.

7. Pular corda
Voltar aos tempos de criança com uma atividade física e ainda perder peso pode ser um verdadeiro estímulo para quem tem preguiça de ir para a academia. Você pode não saber, mas pular corda durante 30 minutos pode fazer você queimar até 600 calorias, além de fortalecer os músculos, trabalhar pernas e glúteos e ajudar no combater à celulite e osteoporose. Para conquistar os resultados, basta seguir 7 dicas básicas que ajudam a tirar máximo proveito da atividade.


terça-feira, 2 de agosto de 2016

Colesterol HDL: como aumentar o colesterol bom

Hábitos do dia a dia podem ajudar a melhorar a quantidade desse mocinho do organismo

O colesterol HDL é considerado o colesterol do bem no organismo. "O HDL é um tipo de colesterol de densidade mais alta e que não gruda nos vasos sanguíneos. portanto ele não aumenta o risco de entupimento dos vasos, que leva ao AVC ou ao infarto.", explica o nutrólogo Roberto Navarro, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)

Já o colesterol LDL, por ter uma densidade mais baixa, tem maior facilidade de ficar pelo caminho quando é carregado pelo corpo, causando acúmulo de placas de gordura nas veias e artérias. "No entanto, as proteínas que carregam o HDL costumam recolher o LDL quando voltam para o fígado, impedindo esse efeito", considera o especialista.

Por isso mesmo, quanto mais desse colesterol circulando no organismo, melhor. O problema é que ele costuma ser baixo no organismo. "É muito comum, e na maioria dos casos o HDL baixo tem uma origem genética (o organismo produz pouco HDL naturalmente). O sedentarismo, a má alimentação e o tabagismo reduzem o HDL", explica a cardiologista Olga Ferreira de Souza, coordenadora de Infraestrutura da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coordenadora de Métodos da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.

Além disso, pessoas com HDL baixo têm maior chance de terem problemas cardiovasculares, como infarto, AVC e doença coronariana. "Uma diminuição de 4mg/dl no HDL promove um aumento de 10% na incidência da doença arterial coronária. Mesmo que os valores de LDL sejam adequado, o fato de ter HDL baixo, aumenta esse risco", alerta o cardiologista Marcelo Cantarelli, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista. Veja a seguir como manter os níveis de HDL mais altos.

1. Corte os alimentos açucarados
O açúcar não tem uma relação direta com o colesterol HDL, no entanto, reduzi-lo na dieta ajuda no emagrecimento, que está intimamente ligado a este índice. "A redução de peso pode aumentar o HDL de 5% a 20%", ensina o cardiologista Cantarelli. Esse tipo de açúcar é metabolizado muito rápido pelo organismo, trazendo grandes quantidades de energia para o corpo ao mesmo tempo. Quando essa energia não é usada, se torna gordura, que costuma aumentar o colesterol LDL devido à sua própria produção hormonal.

2. Evite a gordura trans
A gordura trans é uma grande inimiga da saúde do coração e está diretamente ligada à redução do colesterol HDL. "Essa gordura normalmente ocupa o lugar do colesterol HDL na proteína que o carrega, fazendo com que ele circule em menor quantidade no corpo", explica o nutrólogo Roberto Navarro. Além disso, ela também incentiva a produção de proteínas que carregam o colesterol LDL no fígado, aumentando a quantidade deste tipo de lipídio no corpo.

3. Aposte nos ômega-3 e 9
Chamados de ácidos graxos poli-insaturados, os ômega-3 e 9 são essenciais para o bom funcionamento do organismo e ajudam também a aumentar o colesterol HDL. "Eles podem promover discreta elevação de menos de 3% em seus níveis", considera Cantarelli. Além disso, eles e o ômega-6 são de grande importância para reduzir o risco de doenças cardiovasculares. "São diversos os mecanismos envolvidos nessa melhora, entre eles o aumento da remoção das partículas de LDL e a redistribuição do colesterol para os tecidos", reforça o especialista. Esses ácidos são encontrados nos óleos vegetais (como azeite de oliva, óleo de canola, soja, milho e girassol) e peixes de águas frias e profundas

4. Pratique atividades físicas
"O exercício aumenta o nível de HDL, porém este aumento é proporcional à quantidade de exercício realizado e à frequência", considera a cardiologista Olga. A atividade física regular pode trazer um aumento de 30% desse tipo de colesterol. Um bom número é praticar ao menos três vezes na semana.

5. Maneire as bebidas alcoólicas
O álcool pode ajudar a aumentar o HDL. "Não se sabe ao certo quais os mecanismos envolvidos, mas é certo que até 300 ml ajudam a melhorar esse perfil lipídico", considera Roberto Navarro. No entanto, se você exagerar nessa quantidade, o tiro sai pela culatra, literalmente, já que os níveis de triglicérides aumentam, causando problemas cardiovasculares da mesma forma.

6. Pare de fumar
Fumantes que abandonam o hábito podem ter um aumento de 5% no seu HDL circulante. "Não se sabe ao certo o porquê dessa relação, mas o tabaco de alguma forma reduz a circulação desse colesterol", explica Navarro. E ainda por cima aumenta mais as chances do aparecimento de doenças cardiovasculares, já que danifica os vasos sanguíneos, o que propicia o acúmulo de colesterol LDL.