terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Cuidados no carnaval: evite cãibras e dores nas pernas

Curta a folia com muita diversão, sem dores e cuidando da saúde das suas pernas

Chegou a hora de sambar, pular e se divertir muito: é carnaval! Com muitos bloquinhos, festas e escolas de samba para curtir, a saúde não pode ficar de lado. Você precisa de alguns cuidados no carnaval, principalmente com as suas pernas, as que te aguentam o dia inteiro. Se você já possui alguma pré-disposição a ter varizes, saiba que essa atenção precisa ser maior ainda.

Veja abaixo os cuidados necessários no carnaval listados por Breno Caiafa, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ):

Utilize um sapato adequado
A recomendação é que se use um tênis para curtir a folia. Mesmo não sendo o calçado preferido das mulheres, o uso de palmilhas é capaz de aumentar o conforto e prevenir dores e inchaço nas pernas e nos pés.

Cuidado com o salto alto
Esse tipo de sandália pode contribuir para o aparecimento de dores nas pernas, além de varizes, se usado constantemente. Se for usar salto alto, prefira opções que não sejam de bico fino. Evite passar longos períodos com o salto alto para manter suas pernas sem dores.

E se der cãibra?
Se você começar a sentir cãibras ou dores fortes durante o carnaval, dê uma pausa e faça exercícios de alongamento no músculo afetado. Se o problema for com seus pés, posicione-os em uma parede para pressioná-los. Já para as panturrilhas, apoie as mãos nas paredes e deixe uma perna à frente da outra, de modo com que os dois pés fiquem apontados para a parede. Flexione a perna da frente deixando o joelho de trás esticado e o pé inteiro no chão.

Acabou a folia, mas os cuidados com a saúde continuam
Depois de curtir o carnaval, fique em repouso com as pernas elevadas. Faça massagens e compressas geladas no local e, se a dor persistir, procure seu médico de confiança. Durma bem e recupere suas energias!

Entre os cuidados no carnaval, hidrate-se
Beba muita água e tenha uma alimentação balanceada. Esses hábitos irão te ajudar a evitar dores e cãibras. Cuidado também com o excesso de bebidas alcoólicas, tudo que é em excesso faz mal a saúde.


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

6 bons motivos para praticar esporte ao ar livre

Que tal aproveitar o verão e trocar a academia pela areia da praia ou pelo parque? E sem descuidar da beleza ou detonar o cabelo, é claro!

Admita: as manhãs ensolaradas e com um belo céu são um convite e tanto para pular mais cedo da cama e mexer o corpo, não é? Há muitas opções de esportes ao ar livre: caminhada, corrida, natação, vôlei, andar de bicicleta…

Quem mora em cidades litorâneas ou pretende passar uma parte das férias de verão na praia ainda pode praticar surf, frescobol, stand up paddle e kitesurf, entre outras modalidades.

Para a turma que ainda tem dúvidas – ou um pouquinho de preguiça –, listamos 6 razões que vão levar à mudança de ideia:

1. A rotina muda – para melhor!
Você deu um duro danado o ano inteiro, se multiplicando por mil para dar conta do trabalho, faculdade, tarefas domésticas… Então, que tal desestressar e mudar um pouco de ares? Praticar esportes outdoors promovem uma bela quebrada na rotina. Mesmo para quem frequenta a academia, a mudança de ambiente e um local motivador podem gerar um gás novo. Experimente!

2. Maior interação social
Novos esportes e cenários oferecem a oportunidade de conhecer gente diferente e ampliar seu círculo social. Ao se relacionar com outros praticantes, você só tem a ganhar com a troca de experiências e com as amizades diferentes que podem surgir.

3. Saúde física e mental em dia
Qualquer atividade física traz diversos benefícios à saúde. O sabor da novidade, no entanto, vai trabalhar mais a sua cabeça. E ambientes como praias e parques ajudam a promover um equilíbrio mais que bem-vindo entre corpo e mente, fazendo você se desligar (mesmo que temporariamente) do cansaço e do estresse da rotina do dia a dia.

4. Maior contato com a natureza
Esse, talvez, seja um dos benefícios mais importantes das atividades ao ar livre. Poder observar uma bela paisagem litorânea ou sentir a areia entre os dedos dos pés alivia o cansaço acumulado, põe a sobrecarga mental em perspectiva, relaxa o corpo e a mente e contribui para a concentração e o foco.

5. Melhora o astral consideravelmente
Vários estudos já comprovaram que fazer esportes ao ar livre auxilia no combate à depressão: melhoram não só o humor, como elevam a autoestima. O contato com a natureza, associado aos benefícios de uma atividade física, libera hormônios do bem-estar, como as endorfinas. Há um alívio do estresse, diminuição da ansiedade e uma visão mais positiva do cotidiano.

6. Disposição para alimentar-se melhor
Praias e parques têm tudo a ver com água de coco, sucos naturais de frutas, vitaminas, açaí, comida leve… Ao se mexer ao ar livre, você sente mais vontade de investir em pratos e bebidas saudáveis, sempre à mão nesses locais. E, ainda, dá-lhe goles e mais goles de água geladinha para refrescar!


domingo, 28 de janeiro de 2018

Menos sexo, memória e vigor: três mitos do envelhecimento

Não é propaganda de produto milagroso, não. Saiba o que a ciência tem a dizer sobre questões que nos intrigam assim que os cabelos brancos aparecem

Outro ano ficou para trás e muitos de nós nutrimos a impressão de que o tempo passa cada vez mais rápido e nossos corpos se parecem cada vez mais com um templo: antigo, prestes a desmoronar e provavelmente mal-assombrado.

A memória piora, os músculos já não são mais os mesmos e parece que não vale a pena começar a fazer exercícios físicos nessa altura da vida. Bate aquela sensação de que deveríamos ter iniciado uma rotina mais ativa muitos, mas muitos anos antes. Tarde demais. Olha quem espreita lá na frente: ela, a velhice.

Ora, esses são alguns dos receios, sintomas ou preconceitos que vêm à tona quando se fala em envelhecimento. Mas será que estamos mesmo condenados a uma velhice nada atrativa? Será que é realmente tarde demais para abdicar de um dia a dia monótono e desequilibrado? Será que os prazeres têm prazo de validade, assim como a nossa capacidade cognitiva?

Vamos ver o que a ciência tem a dizer sobre três questões inevitavelmente associadas ao avançar da idade. Há — ainda bem! — muito mito difundido por aí.

Mito 1: é inútil mudar o estilo de vida após certa idade
É comum ouvir comentários do tipo “agora não adianta mais se matricular na academia” ou “exercício é coisa para jovem”.
Eles não passam de desculpa daquelas pessoas que não se cuidaram quando jovens e acreditam que já não há nada que possa ser feito hoje para afastar ou enfrentar problemas de saúde. Desculpa sem fundamento.
É claro que, quanto antes cuidarmos da alimentação e praticarmos atividade física, mais benefícios desfrutaremos. No entanto, acredite na máxima do “antes tarde do que nunca”. Tem ciência por trás dela.
Que o digam pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, que fizeram um estudo com mais de 15 mil pessoas entre 45 e 64 anos, todos sedentários. Esse monte de gente foi dividido em dois grupos: os que mudaram o estilo de vida e os que permaneceram com a rotina à base de sofá, TV e guloseimas.
Após quatro anos de acompanhamento, os estudiosos observaram que os indivíduos que adotaram hábitos saudáveis — exercícios regulares, alimentação balanceada, controle do peso corporal e não fumar — tiveram menores taxas de mortalidade e um risco reduzido de doença cardiovascular. Tudo em comparação com o grupo que continuou sedentário.
Os cientistas constataram que uma das principais razões para que muitos adultos mais velhos fujam do estilo de vida equilibrado é justamente o fato de pensarem que é tarde demais para mudar. Não caia nesse conto. O exercício, mesmo em idade avançada, traz inúmeros benefícios, entre eles aumento da força muscular, redução das dores da artrite e melhor mobilidade — em uma palavra, agregam mais autonomia. Mesmo que você nunca tenha feito atividade física antes, começar agora pode melhorar sua saúde.

Mito 2: o deterioramento mental é inevitável
Esse mito é parcialmente verdadeiro, pois, à medida que envelhecemos, as células-tronco — das quais todo tecido corporal se desenvolve, inclusive o cerebral — se reproduzem mais devagar. Porém, assim como a musculação ajuda a conservar a massa magra, exercitar o cérebro colabora na manutenção das habilidades cognitivas. Exercitar de que jeito? Lendo livros, escrevendo um diário ou poesias, jogando Paciência… Quando algumas habilidades diminuem, outras podem ser aprimoradas para compensar.
Imagine o cenário hipotético: você está em uma festa e conhece uma pessoa nova. O nome dela é Luiz. Há muita gente na festa e, enquanto papeia com o Luiz, você também está escutando cochichos de outra conversa nas proximidades. O assunto da discussão paralela é futebol — e não tem relação alguma com o que você está abordando com o Luiz. Bom, a conversa ao lado termina, após um tempinho você se despede do Luiz e, em seguida, vai embora para casa.
Na semana seguinte, eis que você encontra novamente o Luiz e inexplicavelmente acaba lembrando de um jogo de futebol que acontecerá domingo que vem. O que uma coisa tem a ver com a outra? Por que isso aconteceu?
A conversa paralela parecia irrelevante no momento da festa, mas sua mente, distraída e interessada pelo assunto, se conectou a esse ruído sem importância e à memória recém-formada sobre o Luiz.
Cientistas da Universidade de Toronto, no Canadá, adaptaram essa historinha para um experimento de laboratório a fim de testar se tal fenômeno só acontecia pra valer em idosos — e quais as suas repercussões.
Os pesquisadores recrutaram dois grupos de voluntários, o primeiro com jovens de 19 anos e o segundo com adultos de 60 anos, em média. Eles mostraram a todos os participantes uma sequência de imagens no computador que continham palavras aparentemente irrelevantes sobrepostas. Isso é como conhecer o Luiz e ouvir conversas paralelas ao mesmo tempo. Os voluntários foram informados para ignorar as palavras e focar apenas nas imagens.
Em seguida, ocorreram dois testes de memória. No primeiro, os participantes tinham que apertar uma tecla assim que a mesma imagem aparecesse duas vezes seguidas. Foi no segundo que rolou a surpresa. As pessoas tinham que tentar recordar qual palavra estava associada a cada desenho. E o intuito era comparar depois o desempenho nessa tarefa entre as mentes mais jovens e as mais experientes.
Os resultados foram incríveis. Os voluntários mais velhos foram claramente incapazes de ignorar as palavras de distração mesmo quando sendo instruídos para isso. Eles guardaram as palavras irrelevantes ligando-as com suas imagens correspondentes. O que isso sugere é que a turma acima dos 60 possui uma regulação mental mais fraca e uma “visão do todo” mais ampla, armazenando informações importantes e sem importância indiscriminadamente.

Elas guardam esse novo conhecimento para uso posterior e o fazem sem sequer ter consciência disso. Mas essa distração não seria um obstáculo terrível? Não iria apenas confundir ainda mais a mente com muita informação “desnecessária”? Não foi isso que os cientistas concluíram.
Na verdade, pode ser uma vantagem e tanto. O envelhecimento geralmente traz consigo alguns declínios cognitivos leves — de fato, os idosos foram mais lentos e menos precisos em algumas partes dessas experiências de memória. Mas a consciência de como os eventos se conectam no cotidiano — mesmo acontecimentos aparentemente bobinhos — pode desempenhar um papel crítico em certos tipos de raciocínio e julgamento, favorecendo diversas resoluções no dia a dia.

Mito 3: você vai parar de fazer sexo
Pode até ser que a frequência de relações sexuais diminua com a idade, mas parar de fazer sexo pode ser muito mais uma questão de escolha (ou de uma barreira psicológica) do que de biologia.
A maior parte das pesquisas nesse campo busca saber como as mudanças físicas típicas do envelhecimento afetam a experiência do sexo.
Como era de se esperar, os resultados desses trabalhos são parecidos: conforme envelhecemos, a probabilidade de desenvolver condições de saúde crônicas aumenta e isso, por sua vez, afeta negativamente a frequência e a qualidade da atividade sexual.
Mas e as mudanças psicológicas que acompanham o avançar dos anos? Independentemente do estado de saúde, a “sensação” ou “peso” da idade também tem implicações em nossa vida sexual? Um estudo recente, publicado no Journal of Sex Research, sugere que sim.
Nele, os pesquisadores analisaram dados de um questionário respondido por 1 170 adultos com 40 anos ou mais. Os voluntários completaram duas pesquisas com cerca de dez anos de intervalo entre elas. Responderam, nas duas vezes, perguntas sobre a vida sexual, a frequência das relações, quão gratificantes elas eram e quanto tinham de desejo sexual.
Por fim, os participantes foram convidados a relatar sua idade subjetiva, ou seja, com quantos anos se sentiam a maior parte do tempo. Sem muita surpresa, o estudo concluiu que a frequência, a qualidade e o interesse por sexo diminuíram ao longo do período de dez anos — e que as pessoas em um melhor estado de saúde apresentavam vidas sexuais mais ativas e satisfatórias.
Mas o que essa investigação descobriu de novo? Notou-se que os indivíduos que se diziam sentir-se mais velhos mostravam menos interesse por sexo ao longo do tempo avaliado, além de menores níveis de satisfação sexual. A importância dessa pesquisa está em apontar para a necessidade de olharmos além da biologia quando o assunto é sexo. Estereótipos negativos e outros fatores psicológicos podem influenciar muito esse lado bom da vida.
As pessoas que se sentem mais jovens, a despeito da idade no RG, tendem a manter a satisfação sexual à medida que envelhecem ou pelo menos experimentam uma mudança nesse quesito muito menos perceptível. Mais uma prova de que o cérebro é o principal órgão sexual. Não importa quantos anos você tem, da adolescência à maturidade a maneira como você se vê e se sente molda muito sua experiência sexual.

Dúvidas, angústias e buscas da ciência
É curioso, mas ainda conhecemos muito pouco sobre o processo de envelhecimento. A partir do momento que as pessoas vivem mais do que nunca, a ciência vai obtendo novos dados sobre o que é ser realmente velho — e as consequências disso na saúde física e mental. Estamos à caça de respostas. Como os hábitos alimentares de alguém com 40 anos afetará sua vida aos 80? Se retardarmos o desenvolvimento do Alzheimer numa “criança” de 70, o que ela lucrará chegando aos 95?
Em um post futuro voltaremos a falar desse tema tão fascinante para indagar por que envelhecemos, por que existem animais que aparentemente não envelhecem, se chegaremos um dia aos 300 anos…


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/cientistas-explicam/menos-sexo-memoria-e-vigor-tres-mitos-do-envelhecimento/ - Por Luiz Gustavo de Almeida -      Foto: Jay Freis/SAÚDE é Vital

sábado, 27 de janeiro de 2018

9 sinais que seu corpo pode dar de que você está exagerando nos exercícios

Dores constantes, mau humor e ausência de resultados podem indicar que o treino está pesado demais

Você já sabe qual é o principal conselho para evitar a obesidade e diminuir o risco de uma infinidade de doenças: praticar exercícios físicos. E, realmente, ninguém pode negar que se manter ativa traz muitos benefícios para o seu corpo e a sua mente.
Entretanto, existe uma máxima que diz que “tudo o que está em excesso faz mal”, e isso não é diferente em relação aos exercícios. Em geral, isso acontece com pessoas que já seguem uma rotina de treinos puxada, mas ficam obcecadas com os resultados por algum motivo e acabam exagerando na dose. Nesse caso, é inevitável que seu corpo comece a dar alguns sinais de que está sendo sobrecarregado, como estes nove apresentados a seguir:

1. Você demora muito para se recuperar
Permanecer sem fôlego por vários minutos, sentir que seus braços e pernas não respondem mais e ficar completamente esgotada são sinais claros de que você se esforçou além dos seus limites e que talvez seja melhor reduzir um pouco sua carga de exercícios.
Outros sinais de um treino excessivo são continuar com sede mesmo depois de tomar dois litros de água e sentir muita dor depois de terminar sua atividade física.

2. Você se sente mais fraca
Quando exageramos nos exercícios físicos, uma das respostas do organismo é acionar nosso sistema de defesa, fazendo com que as fibras musculares levem mais tempo para se recuperar e você se sinta mais fraca. Da mesma forma, seu corpo vai demorar mais para se recuperar de um resfriado simples.

3. Sua frequência cardíaca aumenta pela manhã
Outro efeito do excesso de exercícios é uma mudança na frequência cardíaca. Uma boa pista para verificar se isso está acontecendo com você é medir as batidas do seu coração pela manhã, antes de sair da cama, e em momentos de repouso durante o dia.
Se a frequência for maior ao acordar, isso pode ser um sinal de que você está se exercitando demais e seu corpo não está conseguindo se recuperar como deveria.

4. É mais difícil pegar no sono
Enquanto uma rotina regular de atividades físicas melhora a qualidade do sono, uma sobrecarga causa o efeito oposto. Isso acontece porque o treino excessivo estimula a produção dos hormônios do estresse, que levam à insônia mesmo que você esteja cansada.

5. Seu corpo dói por vários dias
Uma rotina de exercícios muito puxada, repetitiva e sem descanso entre os treinos pode fazer você sentir dores bastante fortes em qualquer parte do corpo, mesmo se você não for para a academia. Além disso, você pode sentir cãibras, espasmos musculares e formigamentos.

6. Você está sempre cansada, inclusive mentalmente
Enquanto a fadiga muscular é uma consequência óbvia do excesso de exercícios, a fadiga mental às vezes passa despercebida. Porém, uma sobrecarga nos treinos pode diminuir sua concentração, sua memória e seu desempenho no trabalho ou nos estudos, além de fazer você se sentir com pouca energia para se divertir com seus amigos ou se relacionar com a sua família.

7. Você não está mais evoluindo
Um organismo sobrecarregado entende que está sob ameaça e diminui seu metabolismo com o intuito de manter suas reservas para situações de emergência. Por exemplo, se seu objetivo é emagrecer e você não está mais vendo resultados mesmo tendo aumentado o treino, talvez você tenha passado dos limites do seu corpo.
Além disso, se seu corpo estiver exausto, seu desempenho vai diminuir e você não vai obter o sonhado ganho de muscular no mesmo ritmo de antes.

8. O mau humor toma conta de você
Você já sabe que praticar atividades físicas estimula a liberação das endorfinas, substâncias que promovem nosso bem-estar. Porém, assim como acontece com o sono, o excesso de exercícios tem o efeito contrário no nosso humor, nos deixando constantemente irritadas ou ansiosas.
Se esse é o seu caso, talvez seja melhor trocar uma ida à academia por uma atividade mais relaxante, como fazer uma massagem ou simplesmente ficar em casa vendo um filme.

9. Você se sente triste e frustrada quando pensa nos treinos

Você está dolorida, cansada, irritada e, para piorar, não está vendo resultados. Não é à toa que você vai se sentir frustrada em relação aos seus treinos, pois, aparentemente, eles não estão oferecendo nada de positivo. Porém, a solução não é aumentar a carga de exercícios, mas sim encontrar a dose mais adequada para o seu corpo.
Se você está passando por algum desses sintomas, a melhor saída é procurar a assistência de um profissional de educação física para ajudar você a encontrar o ritmo certo. O equilíbrio entre treinos, descanso e outras atividades é fundamental para manter seu corpo e sua mente saudáveis.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/sinais-excesso-de-exercicios/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

6 hábitos que são tão prejudiciais à saúde quanto fumar

Ficar longe do cigarro é o primeiro passo para ter uma boa saúde, mas isso não é o suficiente

Fumar é um hábito que oferece prejuízos a praticamente todos os nossos órgãos e, como você bem sabe, aumenta o risco do surgimento de várias doenças, desde hipertensão até enfisema pulmonar e diversos tipos de câncer.

Não é à toa que o cigarro reduz a vida das mulheres em 11 anos e a dos homens em 12 – afinal, estima-se que 1 em cada 2 fumantes acaba morrendo por causas relacionadas a esse hábito. Contudo, ele não é o único a prejudicar severamente a nossa saúde. Confira outros seis comportamentos tão perigosos quanto o fumo, mesmo que alguns deles pareçam inofensivos:

1. Tomar refrigerante em excesso
Os refrigerantes contêm altas doses de açúcar, o principal culpado pelo aumento dos casos de obesidade, diabetes, problemas cardíacos e outras doenças crônicas. Estima-se que o consumo de uma latinha por dia possa resultar em um aumento de 7 kg ao fim de um ano.
Mesmo os refrigerantes light oferecem riscos, pois todas as bebidas industrializadas contêm aditivos como corantes, aromatizantes e conservantes, que sobrecarregam o fígado.

2. Dormir menos que 6 ou mais que 10 horas por dia
Tanto o excesso quanto a falta de horas de sono aumentam os riscos de doenças como depressão, obesidade, diabetes e problemas cardíacos. Por isso, o ideal é dormir entre 7 a 9 horas todos os dias, conforme a sua necessidade pessoal.
Além disso, recomenda-se evitar a popular função “soneca”, pois os períodos de sono interrompidos nos deixam ainda mais cansadas do que se nos levantarmos assim que o primeiro alerta tocar.

3. Passar muito tempo sentada
De acordo com uma pesquisa australiana, adultos que passam mais de 11 horas sentados por dia têm um risco 40% maior de morrer nos próximos 3 anos do que pessoas que permanecem nessa posição por menos de 4 horas.
Ainda, esse hábito aumenta os riscos de doenças cardíacas, diabetes e câncer, mesmo que você pratique exercícios com frequência. Por isso, é essencial se levantar a cada hora para se movimentar.

4. Tomar muito café
Tomar café é uma excelente forma de se sentir mais disposta pela manhã. Contudo, segundo uma pesquisa feita nos EUA, consumir mais do que 4 xícaras de café por dia pode aumentar o risco de morte em pessoas com menos de 55 anos.
As hipóteses que explicam esse efeito estão relacionadas ao fato de a cafeína estimular a liberação de adrenalina, reduzir a ação da insulina e aumentar a pressão arterial. Além disso, parece haver um fator genético envolvido nesse mecanismo, aumentando a mortalidade principalmente entre os homens.

5. Cruzar as pernas
Esse pode parecer um hábito inofensivo; entretanto, permanecer muito tempo com as pernas cruzadas pode ter complicações como o surgimento de veias varicosas, aumento da pressão arterial, tensão nos quadris, problemas posturais e até mesmo trombose.

6. Ter uma alimentação inadequada
Não adianta achar que você tem um estilo de vida saudável porque você não fuma se a sua dieta não é lá muito equilibrada. Uma alimentação rica em fast food e alimentos industrializados pode oferecer tantos conservantes e outros aditivos químicos quanto o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas.
E você já conhece bem as consequências de uma dieta inadequada: anemia, obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2, aterosclerose e vários tipos de câncer, entre outras doenças.
Isso tudo quer dizer que o cigarro não é tão ruim assim? É claro que não! O tabagismo continua sendo um hábito muito perigoso, mas é essencial ter em mente que apenas ficar longe do cigarro não é suficiente. Para realmente conservar a nossa saúde, é necessário seguir uma rotina global de cuidados, procurando fazer boas escolhas também em relação à alimentação, ao descanso e à atividade física.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/habitos-tao-prejudiciais-quanto-fumar/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK