terça-feira, 19 de junho de 2018

Os 8 grandes inimigos da pele


Conheça os fatores capazes de acelerar o envelhecimento cutâneo e aprenda a se proteger deles

Nas últimas sete décadas, a expectativa de vida dos brasileiros subiu mais de 30 anos. À medida que a medicina e o acesso a uma saúde de qualidade avançam, é natural que o nosso corpo tenha melhores condições de seguir firme e forte. E isso vale tanto por dentro como por fora. “As pessoas querem envelhecer bem, o que, claro, inclui cuidar da aparência e da pele“, nota a dermatologista Adriana Vilarinho, da capital paulista.

E não vá pensando que o efeito desse cuidado se restringe a sorrisos na frente do espelho. Em uma pesquisa recente, a dermatologista Denise Steiner, professora da Universidade de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, pediu a 100 mulheres que completassem um questionário sobre qualidade de vida antes de se submeter a um tratamento estético. Depois da intervenção, as voluntárias repetiram a avaliação. “O procedimento aumentou a autoestima e levou a respostas mais positivas em relação ao dia a dia”, conta a médica.

Não é à toa que hoje há um verdadeiro arsenal de produtos e recursos tecnológicos voltados a atenuar as marcas do tempo. Agora, antes de investir nesses recursos, é importante saber que alguns fatores atuam contra a saúde da pele. Ou seja, para garantir uma cútis bacana mesmo, controlá-los faz parte do pacote de cuidados básicos. Vamos conhecer esses inimigos?

1- Sol
Quem abusa dele paga o preço. “Os raios solares danificam as fibras de colágeno, destroem paredes de vasos, alteram a pigmentação…”, diz o médico Adriano Loyola, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Tem que passar protetor. O filtro deve ser aplicado a cada duas horas, em média. Utilize o equivalente a uma colher de chá.

2- Poluição
Gera um boom de radicais livres, moléculas que lesam as células. Segundo Luciana Samorano, dermatologista da Universidade de São Paulo (USP), o jeito é limpar bem e usar produtos com antioxidantes, como resveratrol e vitaminas C e E.

3- Excesso de açúcar
Alimentos que elevam a glicemia induzem o processo de glicação. “E ele interfere na renovação celular e na produção de colágeno na pele”, descreve Loyola. Logo, uma dieta equilibrada faz parte da receita para ter uma pele bacana.

4- Cigarro
“A nicotina atrapalha a produção natural de colágeno e danifica o DNA das células”, cita o médico da SBD. Fora que o biquinho feito ao fumar causa linhas ao redor da boca. Inevitável falar que o melhor é parar, certo?

5- Pouco sono
Loyola frisa que o descanso inadequado desregula nossos hormônios. “E alguns deles são fundamentais para auxiliar na recuperação da pele após danos ocasionados por fatores externos”, raciocina. Hora de selar a paz com a cama. Saiba mais: 5 motivos pelos quais você está sempre cansada

6- Falta de limpeza diária
Uma higiene caprichada faz muito mais do que remover resíduos perigosos na pele. Associada à tonificação, ela prepara o rosto para receber os ativos de tratamento, como ácidos e compostos antioxidantes. Use água e sabonete próprio para sua pele.

7- Estresse
Ele também induz a produção dos temidos radicais livres, afetando o bom fornecimento de colágeno. Mais uma razão para colocar cremes antioxidantes na prateleira.

8- Luz artificial
Sabe a luz emitida por celulares, tablets e computadores? Especula-se que ela também prejudique a cútis. O protetor solar com cor é a pedida certa para barrá-la.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/os-8-grandes-inimigos-da-pele/ - Por Thaís Manarini - Foto: Getty Images/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Alimentação pode e deve ser uma aliada da performance física


A alimentação adequada é de fundamental importância na busca pela melhora da performance física

No dia a dia do consultório de nutrólogos e nutricionistas, sempre aparecem as dúvidas sobre o tipo e a forma de alimentação que melhore os resultados musculares, energéticos e promova um sucesso competitivo. A alimentação adequada, juntamente com a prática de atividade física, é de fundamental importância na busca pela melhora da performance física.

Alimentação balanceada
Os macronutrientes presentes na dieta, carboidratos, proteínas e lipídeos, atuam de maneira conjunta para que os resultados previamente estabelecidos sejam atingidos. Para indivíduos que praticam exercícios de natureza não competitiva, uma dieta balanceada, conforme o que é recomendado para a população, em geral é suficiente para a manutenção da saúde e bom desempenho esportivo.

Para o planejamento alimentar, deve-se considerar a rotina de treino do indivíduo (intensidade e modalidade), preferências alimentares, patologias e condição econômica. O exercício, dependendo da intensidade e duração, é capaz de utilizar rapidamente os estoques de glicogênio muscular, que é uma reserva energética, podendo levar à redução rápida dessa disponibilidade e consequentemente ao cansaço.

Para manter estoques elevados de glicogênio muscular e energia durante a atividade física, a dieta deve ser rica em carboidratos no período que antecede o treino. Além disso, é importante que a refeição no pré-treino seja pobre em gorduras e fibras para facilitar o processo de digestão e não causar desconforto gástrico.

O que consumir antes do treino?
Os alimentos mais indicados para consumir antes do treino são carboidratos de baixo índice glicêmico (pão integral, cereais, aveia, batata-doce, mandioca), isto é, que fornecem energia de forma mais gradativa. Estes podem ser combinados com uma fonte de proteína, como ovos, frango, peixe, queijo ou iogurte. O ideal é se alimentar até duas horas antes de treinar, caso a refeição seja o café-da-manhã ou lanche. Se o pré-treino for uma refeição principal, o mais indicado é consumir três horas antes.

E o pós-treino?
A alimentação pós-treino tem como principal objetivo o restabelecimento das reservas hepáticas e musculares de glicose, além da otimização da recuperação muscular. Isso é possível através do consumo de proteínas de alto valor biológico (ovos, frango, atum) e de carboidratos de alto índice glicêmico (arroz branco, massas, batata, tapioca, frutas secas). O recomendado é se alimentar de trinta minutos a duas horas após o término da atividade física.

Uma alimentação para cada objetivo
Quando o objetivo é emagrecimento, o pós-treino pode ser uma refeição sólida ou líquida após 30 minutos da sessão de treino. Caso o objetivo seja ganho de massa muscular, é indicado o consumo de uma refeição líquida imediatamente após o treino. Nesta situação, é importante consultar um profissional especializado para avaliar a necessidade de suplementação.

Atualmente, já existem no mercado opções de suplementos de origem vegetal (a base de proteína de arroz e de ervilha) para o público vegano ou para aqueles que não toleram muito bem suplementos provenientes de outras fontes de proteína.

É importante incluir antioxidantes na alimentação
O exercício físico é um processo que gera estresse para o nosso organismo, favorecendo a formação de radicais livres. Dessa forma, os alimentos antioxidantes conferem proteção às nossas células. Os principais nutrientes com ação antioxidante que podem ser incluídos na dieta são: vitamina E (sementes, castanhas, gérmen de trigo); vitamina C (acerola, goiaba, kiwi, espinafre); zinco (carnes, castanhas); selênio (castanhas, grãos, carnes) e ômega 3 (sardinha, salmão, arenque).

Para além dos cuidados alimentares, é fundamental a hidratação, tanto durante cada sessão de exercício como ao longo do dia. Portanto, não se esqueça e tenha sempre uma garrafinha por perto.


domingo, 17 de junho de 2018

5 mudanças para incluir na rotina fitness e na dieta nos dias de frio


A estação com temperaturas mais baixas pede atenção no aquecimento, na escolha de suas peças fitness, na frequência da hidratação...

Não é porque o frio dá o tom da estação que você deve pisar no freio e trocar a academia pela cama quentinha. Só que para tirar melhor proveito do treino e continuar a ver bons resultados no espelho, é preciso fazer algumas adaptações na sua rotina.

1. Caprichar mais no aquecimento
No inverno, o aquecimento antes da atividade física deve ser mais caprichado, já que a tendência é a temperatura corporal estar mais baixa – ainda que o organismo trabalhe constantemente para estabilizá-la. “Assim, para minimizar os riscos de lesões, é importante fazer pelo menos cinco minutos de bicicleta ou corrida, em ritmo confortável, e, na sequência, executar lentamente alguns movimentos da atividade física que pratica para preparar os principais grupos musculares que serão colocados em ação”, ensina Pedro Gorgulho, educador físico e diretor técnico da rede de academias Biofisic.

2. Vestir roupas apropriadas
É claro que você deve proteger-se do frio, principalmente se pratica exercícios ao ar livre. Mas nada de escolher agasalhos pesados ou apertados a fim de ficar quentinha – eles prendem os movimentos e prejudicam a transpiração. Prefira vestir, por exemplo, camisetas de manga comprida, maguitos e legging de lycra ou tactel, que aquecem e facilitam a troca de calor do organismo com o ambiente.

3. Verificar a pressão arterial
Quem tem pressão alta deve conversar com seu médico para estabelecer limites da intensidade do exercício. “A tendência é que a pressão arterial aumente ainda mais no frio na tentativa de o organismo manter-se na temperatura ideal – e isso pode ser perigoso para algumas pessoas”, diz Pedro.

4. Manter a hidratação em dia
No inverno, a tendência é que suas roupas de academia fiquem menos suadas – sim, transpiramos menos! –, mesmo assim, sua garrafinha de água não deve sair de perto de você. “Continue tomando pelo menos dois litros de água diariamente para que todos os órgãos funcionem bem durante o exercício”, aconselha Pedro.

5. Driblar o mau humor
Você é daquelas que já fecham a cara quando a temperatura marca menos de 20 oC? “Nesse caso, é preciso investir ainda mais nos exercícios, uma vez que eles aumentam a produção de endorfina no pós-treino, hormônio relacionado à sensação de bem-estar”, diz Pedro.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/mudancas-para-incluir-na-rotina-fitness-e-na-dieta-nos-dias-de-frio/ - Por Redação BOA FORMA - iprogressman/Thinkstock/Getty Images

sábado, 16 de junho de 2018

'Haja coração'? Confira dicas para torcer com saúde na Copa


Cardíacos precisam se atentar também na hora de comer petiscos e consumir bebida alcoólica

A Copa do Mundo da Rússia começou com o desafio de contagiar o brasileiro, mas há quem esteja animado e cheio de esperanças pelo hexa. Emoções fortes e petiscos são de praxe durante os jogos, mas é preciso ficar atento: tudo isso pode trazer consequências sérias para a saúde do coração - principalmente aos cardiopatas.

"A medicina já confirmou que as emoções podem causar danos ao coração, mesmo às pessoas sem problemas cardíacos. Essa constatação partiu das grandes catástrofes pelo mundo, como terremotos, guerras, inundações e vulcões. [Nesses casos], a emoção é negativa e muito perigosa", afirma Nabil Ghorayeb membro da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e especialista em medicina do esporte.

Estudos revisados por ele apontaram que na Copa de 2006, na Alemanha, houve um aumento de internações de alemães relacionadas a problemas cardiovasculares. "Tinha uma comoção, porque a Alemanha era favorita e perdeu", diz. A emoção, segundo ele, vai de acordo com o favoritismo. "Quando é uma seleção que não traz muita confiança, as pessoas não dão muito importância, então os resultados são mais fracos".

Depois de perder por 7 a 1 para a Alemanha em 2014, o especialista acredita que a empolgação do brasileiro está mais fraca este ano. Segundo ele, é possível que tenhamos menos casos cardíacos nos prontos-socorros.

Um estudo liderado por ele e por Álvaro Avezum, diretor de Promoção e Pesquisa da Socesp, registrou que no Mundial de 2010, na África do Sul, houve um aumento de 28% nos atendimentos por enfarte nos prontos-socorros. Na ocasião, o Brasil perdeu para a Holanda nas quartas de final.

Na Copa do Brasil, em 2014, eles conduziram um novo estudo em que, ao chegar ao pronto-socorro, a pessoa respondia a um questionário com causas relativas ao futebol. Entre as perguntas, estavam: "Você veio ao hospital porque está preocupado com o jogo?", "Perdeu dinheiro?", "Está em briga com a família?".

Eles avaliaram as internações nas vésperas de jogos do Brasil, no dia da partida, no dia seguinte e dois dias depois. Quem tinha relatado motivos 'futebolísticos' para a ida ao médico apresentou sintomas cardíacos: dor no peito, pressão alta e arritmia.

Ghorayeb comenta ainda que, depois da lesão sofrida por Neymar, as pessoas perderam força emocional, e o jogo com o maior número de internações foi entre Alemanha e Argentina. "O brasileiro torceu a favor da Alemanha porque não admitia uma vitória argentina", diz. Ao final do estudo, com menos de 300 internações registradas, não houve mortes nem enfartes, mas foram detectados duas mortes de pessoas que assistiam a jogos no estádio por fatores cardíacos.

Dicas do especialista

- Se estiver em tratamento, tome a medicação corretamente e, se o médico permitir, antecipe o remédio antes dos jogos;

- Evite tomar bebidas com cafeína, principalmente os cardíacos, pois ela é estimulante e pode, em algumas pessoas, acelerar o coração e aumentar a pressão arterial;

- Quem for muito emocional, ansioso e os que apresentam facilidade de ficar nervoso durante os jogos, há duas opções: não assistir ou assistir acompanhado de um adulto. Se ocorrer algum problema, a ajuda está perto.

Petiscos. Toda partida de futebol pode vir acompanhada por um churrasco, algumas cervejas e outros petiscos e bebidas que, em excesso, vão prejudicar o coração. A nutricionista Marcia Gowdak, diretora do Departamento de Nutrição da Socesp, diz que o problema no cardiopata é o consumo exagerado nas refeições.

"O consumo calórico é maior, o que pode aumentar a frequência cardíaca, e, dependendo da quantidade de sal, aumenta a pressão arterial", afirma. A quantidade de sal recomendada pela Sociedade Brasileira de Hipertensão é de cinco gramas por dia. Assim, muita atenção ao salgadinhos, batata frita e amendoins.

Bebida alcoólica. A recomendação da especialista vale tanto para cardiopatas quanto para quem não tem problemas no coração. "São 30 gramas de álcool por dia para homem, o equivalente a duas latinhas de cerveja ou duas taças de vinho, e 15 gramas para mulher, ou seja, uma latinha ou uma taça". A diferença entre os gêneros, segundo ela, é devido ao peso corporal e, mais do que o recomendado, há risco de pressão alta.

Marcia lembra ainda que bebida alcoólica interfere na ação de medicamentos e, no caso dos diabéticos, há sobrecarga calórica se tomada além do recomendado. Segundo ela, um grama de etanol tem nove calorias.

Gordura. Os fatores de risco devem estar no foco do cardiopata, como colesterol alto. "Se tem consumo exagerado numa única refeição ou fica beliscando, causa estresse metabólico, que aumenta o triglicérides e glicemia".

A ingestão de gordura também deve ficar limitada a cerca de 15 gramas - uma refeição comum com arroz, feijão e bife magro. Ela explica que quem tem sobrepeso sofre alterações metabólicas, em que pode ocorrer níveis de insulina acima do recomendado, aumento da pressão e da produção de colesterol.

"A dieta do cardiopata não é restrita, é uma alimentação que todos deveriam ter para evitar problemas no coração", afirma. Além das refeições espaçadas, consumir cinco porções de frutas e vegetais todos os dias é sempre recomendado.

Todas as recomendações podem variar de acordo com o perfil da pessoa, mas o parâmetro é o peso ideal. Quem faz muita atividade física pode ingerir mais calorias, pessoas com mais de 35 anos devem ter consumo melhor controlado, pois o metabolismo diminui.


Saiba como consultar o saldo do PIS pela internet


Trabalhadores de qualquer idade poderão sacar o saldo da conta do PIS/Pasep até 28 de setembro - depois disso, só os maiores de 60 anos

O presidente Michel Temer sancionou lei que amplia a possibilidade de saque do saldo do PIS/Pasep para cotistas de todas as idades que trabalharam entre 1971 e 1988. A permissão de saque nessas condições é válida apenas até 28 de setembro. Até a sanção da lei, a idade mínima para sacar o PIS/Pasep era 70 anos, mas o Planalto já havia editado uma medida provisória reduzindo esse limite para 60 anos.

A partir de 28 de setembro, voltam a valer as regras anteriores, ou seja, apenas pessoas com 60 anos ou mais estão aptas a retirar o benefício. Até lá, beneficiários de qualquer idade podem fazer a retirada do dinheiro.

Veja abaixo como consultar o saldo da conta do PIS

A consulta do saldo do PIS é feita pelo site www.caixa.gov.br/cotaspis – a opção ‘consulte seu saldo’ está no lado direito da página. O beneficiário deverá informar seu CPF, PIS o NIT, a data de nascimento e dizer se é aposentado ou não. Depois deverá clicar em ‘não sou um robô’ e em ‘continuar’.

Em seguida, é preciso cadastrar uma senha em um outro site da Caixa (clique aqui). Se  beneficiário já possui Senha Cidadão (usada no Cartão Cidadão) é preciso informar o PIS e clicar em “cadastrar senha”. Depois, deve escolher as opções ‘aceitar o contrato’,  informar a Senha Cidadão e registrar a senha desejada para a consulta de cotas. Se não souber o número do PIS, a consulta deve ser feita em outro site.

Quem não tem a Senha Cidadão deve preencher o PIS e clicar em “esqueci a senha”. Em seguida, aceitar o termo e preencher os dados. Se tiver Cartão Cidadão, ainda é preciso ligar para o número 0800-726-0207 para fazer o pré-cadastramento da senha e se dirigir a uma lotérica para finalizar o processo. Quem não tiver o cartão, deve ir à Caixa.

Os servidores públicos, que participam do Pasep, podem consultar suas cotas em http://www.bb.com.br/pasep. É preciso informar também CPF, ou então o número de inscrição no programa, que pode estar anotado na Carteira de Trabalho, além da data de nascimento.