sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Uso excessivo de álcool cresce mais entre mulheres do que homens no Brasil


Veja quais os efeitos que a substância pode gerar no corpo a curto e longo prazo

Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou dados do Vigitel referente aos meses de janeiro a dezembro do ano passado. Mas o que isso significa? Trata-se de uma pesquisa que coleta informações sobre a saúde dos brasileiros. E vão desde índices de problemas como diabetes, câncer e hipertensão, até questões como tabagismo, alimentação e estilo de vida. Dentre as descobertas, uma chamou atenção: o uso abusivo de álcool pelas mulheres cresceu de 7,7%, em 2006, para 11%.

A diferença de 3,3% foi maior que a dos homens (1,1%). Para a pesquisa, foi considerada ingestão exagerada de bebida quando ela passava de quatro ou mais doses de uma única vez em períodos menores que 30 dias. E o tipo também poderia variar entre uma latinha de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilados em geral.

Pois é, a gente nunca bebeu tanto. E o que isso pode impactar na nossa saúde? Fomos perguntar para especialistas:

Desidratação
Você já deve ter percebido: é só começar a beber, que a vontade de ir ao banheiro aumenta. E a razão de você fazer xixi toda hora está no fato de que o etanol age diretamente em uma glândula do cérebro que inibe a produção do hormônio responsável por controlar a absorção de água pelos rins. E aí, já viu: quanto menos líquido absorvido, mais ele se acumula na bexiga. E quanto mais água fora do corpo, menos para as nossas células.
É por isso que geralmente acordamos com muita sede depois da noite de bebedeira, além de uma dor de cabeça bem chata. E não para por aí. A desidratação afeta a nossa pele também, sabia? “O álcool prejudica qualquer membrana mucosa, do pâncreas e fígado à pele. O primeiro efeito é a desidratação, uma vez que, na verdade, retira todo o fluido da cútis”, explica a dermatologista Cláudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Inchaço
Não estranhe se você estiver com uns quilinhos a mais durante a ressaca. “Álcool nada mais é do que açúcar. E seu consumo em excesso pode até elevar o peso a curto prazo, mas não devido ao aumento de gordura propriamente dito. É porque o corpo precisa reter mais água para metabolizar toda a glicose ingerida no dia anterior”, diz o médico nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo. Funciona como um efeito rebote da desidratação inicial. Ao perceber que está perdendo líquidos, o organismo tende a reter mais do que o necessário por precaução.

Engordar
Muita gente fala das altas calorias que uma latinha de cerveja contém. Contudo, o álcool, em si, já é bem calórico. “Um grama da substância tem 7,1 calorias. Quando associado a alguma bebida que adiciona açúcar, um simples drinque pode chegar a até 300. Além disso, ao beber, há a secreção de um hormônio denominado cortisol. Este, por sua vez, estimula as células a armazenar gordura no abdômen”, alerta Alexander.
Dentre os drinques que parecem inofensivos, mas não são tanto, estão: o vinho branco, que tem alta concentração de açúcar; o famoso mojito, carregado em açúcar e xarope, o que resulta em uma bebida com alto índice de carboidratos; e a margaritas, com a combinação perigosa de açúcar e sal.

Hipertensão
“Alguns estudos recentes demonstram que o açúcar pode influenciar no aumento da pressão arterial. Isso se deve ao fato de que sua ingestão excessiva tende a aumentar os níveis de ácido úrico no corpo, que influencia no revestimento interno das artérias e eleva a pressão”, afirma Alexander.

Olheiras
Sim, as olheiras tendem a dar as caras depois do happy hour. “Principalmente as mais arroxeadas e inchadas por conta do acúmulo de líquido subcutâneo”, diz Cláudia Marçal.

Problemas no rosto
Como já te contamos anteriormente, o álcool gera desidratação. E isso é um sério problema para a pele do seu rosto. “Em um primeiro momento, há um ressecamento maior da região. Depois, e principalmente em pacientes que sofrem com a oleosidade, pode ocorrer o efeito rebote”, explica a dermatologista. Ou seja: mais oleosidade e, consequentemente, mais acne.
Sem contar que a bebida inflama os tecidos e provoca aquela característica vermelhidão nas áreas mais sensíveis do rosto. “No começo, não é grande coisa. Mas depois de um tempo (de seis meses a dois anos), se você continuar bebendo exageradamente, isso pode virar algo mais proeminente”, diz Cláudia. Um grande problema para quem já sofre com dermatite e rosácea.

Problemas de cicatrização
Quanto mais elevado o teor alcoólico da bebida, mais difícil fica a sua cicatrização. É por isso que quem passa por procedimentos estéticos tem que ficar longe do líquido por um tempo. “Em cirurgias mais invasivas, ele afina o sangue e aumenta o risco de sangramentos, prolongando a recuperação”, afirma o cirurgião plástico Paolo Rubez, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Os médicos podem recomendar a suspensão do consumo duas semanas antes e depois do procedimento.

O que fazer para minimizar esses efeitos do álcool?
Se você for beber, acompanhe o drinque com água para aumentar o efeito diurético, além de ajudar a reidratar o corpo. Da mesma forma, invista em cremes hidratantes com antioxidantes e anti-inflamatórios para ajudar na recuperação do tecido cutâneo do rosto.
E dependendo da sua idade, talvez você tenha que pegar mais leve. “Isso porque aos 20 anos, o álcool tende a deixar o corpo três horas depois de ingerido. Já aos 40, o tempo multiplica: são necessárias 33 horas”, diz Cláudia.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/uso-excessivo-de-alcool-cresce-mais-entre-mulheres-do-que-homens-no-brasil/ - Por Amanda Panteri - kzenon/Thinkstock/Getty Images/Thinkstock/Getty Images

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

5 coisas que as mulheres precisam saber sobre seu coração


Cuidar da saúde do seu corpo e mente é muito importante para manter o órgão funcionando a todo vapor

A gente já conhece muitos dados sobre as doenças relacionadas ao coração. Elas são uma das principais causas de morte nos países ocidentais, e muito disso se deve ao fato de adotarmos hábitos nada bons para a nossa saúde, como o sedentarismo e a má alimentação. Mas e quais outras coisas precisamos saber sobre o órgão? O médico cardiologista Marcelo Nishiyama, clínico da BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo, ajuda a elencar:

1- Ser magra não é sinônimo de ter um coração saudável
A verdade é que sim, doenças como o diabetes tipo 2, hipertensão e colesterol elevado são mais recorrentes em pessoas com sobrepeso e obesas. “A obesidade no Brasil já pode ser considerada um problema. Mais de 20% da população do país é. Devido a isso, essa parcela tem mais chance de desenvolver taxas altas de triglicérides e colesterol no sangue, serem diabéticas e sofrerem com síndromes metabólicas”, diz o médico.
Contudo, o contrário não é correto. Pessoas magras, mas sedentárias, com hábitos alimentares ruins ou tabagistas também correm sérios riscos. “Principalmente as que apresentam gordura acumulada na região da cintura, chamada de visceral. É o pior tipo de gordura, porque leva a reações inflamatórias no organismo. Estes, por sua vez, geram síndromes metabólicas”, Marcelo Nishiyama explica.
Um estudo europeu publicado neste ano parece comprovar a hipótese. Nele, especialistas compararam pessoas obesas ativas e magras sedentárias. O primeiro grupo teve índices de mortalidade bem menores que o segundo. “Por isso, o sedentarismo é uma condição que precisamos combater. Pesquisas indicam que ele é a causa de morte de 1 em cada 10 pessoas no mundo.”

2 – Abrace as gorduras (do bem!)
Não, você não precisa cortar todo e qualquer tipo de gordura para manter o coração saudável. A dieta mediterrânea, considerada uma das mais eficientes para atingir o objetivo, inclui óleos, azeites e alimentos gordurosos no cardápio. A questão que você deve prestar atenção no tipo de gordura que consome. “Temos que evitar mais as trans e saturadas e investir mais nas poliinsaturadas. Além de cortar os industrializados, ingerir adequadamente frutas (de 3 a 5 porções ao dia), verduras e legumes. Azeites, castanhas e laticínios pouco gordurosos também são ótimos”, aconselha o médico.

3 – Estresse e depressão são inimigos do coração
Um estudo alemão de 2017 comprovou a relação. Pessoas depressivas têm 15% mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares. Mas e as estressadas? “Ainda não há um consenso científico se o estresse pode ou não deixar as pessoas hipertensas. Mas podemos afirmar que ele dificulta sim o controle da doença e é até um gatilho para ela. Além disso, eleva em 20% o risco de ataques cardíacos.”

4 – Sua pressão arterial na gravidez dá pistas sobre seu futuro
Durante a gravidez, algumas mulheres sofrem com a chamada pré-eclâmpsia, uma elevação da pressão arterial junto com eliminação de proteína pela urina. Geralmente assintomática, ela pode vir acompanhada de retenção de líquido nos membros inferiores e excesso de peso. “Mulheres que tiveram podem ter na próxima gestação. Depois de 6 a 8 semanas do parto, a pressão sanguínea tende a normalizar. Se isso não acontecer, a mulher virou hipertensa”, afirma Marcelo.

5 – Dormir mal prejudica o coração
“O Congresso de Cardiologia deste ano, realizado em Paris, na França, apresentou um estudo com 3313 idosos. Nele, foi demonstrada a relação entre a pressão arterial e qualidade do sono”, explica o cardiologista. Ou seja: dormir mal pode prejudicar mais do que a sua produtividade no dia seguinte, viu?

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/5-coisas-que-as-mulheres-precisam-saber-sobre-seu-coracao/ - Por Amanda Panteri - grinvalds/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Como exercícios e alimentação podem ajudar a combater a depressão


A combinação entre a prática de exercícios e a boa alimentação não trazem só benefícios para o corpo

Todo ano, neste mês, é feita a campanha do Setembro Amarelo, uma iniciativa que tem como objetivo a conscientização em relação ao suicídio, bem como sua prevenção. Mas por que é tão importante separarmos um mês inteiro só para falar sobre o assunto? Porque nunca houve tantos diagnósticos de transtornos mentais quanto antes, principalmente entre os brasileiros. Segundo dados recentes da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), por exemplo, nós somos o país com mais pessoas ansiosas no mundo (18,6 milhões, um total de 9,3%).

Além disso, um dos mais depressivos também: 11,5 milhões de brasileiros possuem este diagnóstico. O transtorno psíquico da depressão provoca alterações de humor suficientemente graves e, se não tratado adequadamente, pode resultar no suicídio. “Em seus estágios iniciais, o paciente geralmente perde o interesse pela vida, bem como o prazer de realizar tarefas que antes ele gostava muito. Sente uma tristeza profunda, muitas vezes sem motivo. Tudo isso está ligado à diminuição de neurotransmissores em nosso corpo. São eles que equilibram os hormônios ligados à sensação de bem-estar”, explica a psicóloga Glaucia Pasqualini, que atende pelo aplicativo de terapia online FalaFreud.

Ainda segundo a especialista, a depressão deve ser tratada com procedimentos multidisciplinares e individualizados, ou seja, variando de acordo com a gravidade, idade e aceitação dos tratamentos. O primeiro deles é o uso de remédios que terão a capacidade de regular melhor esses hormônios em falta no organismo. Além disso, é preciso um acompanhamento psicológico para tentar identificar os possíveis motivos e traumas que desencadearam a doença. E preencher a agenda diária com tarefas que gerem felicidade. “A pessoa com depressão se perdeu e precisa se encontrar. Nesse processo de autoconhecimento, a relação dela com o ambiente é fundamental para suas forças internas”, afirma Glaucia Pasqualini.

É aí que entram atividades como a prática de algum esporte, por exemplo. “A indicação de atividades físicas para meus pacientes é imprescindível. Adoto essa orientação a todos, sejam mais novos ou mais velhos”, diz a psicóloga. Mas não é só a vida ativa que pode contribuir para uma melhora do quadro, sabia? Escolhas saudáveis também, como a alimentação mais natural. Fomos consultar especialistas para entender melhor a relação. Veja o que eles disseram:

Atividade física x depressão
São inúmeros os estudos que ligam o esporte com os menores índices de depressão nos indivíduos. Um deles, realizado pelo Hospital Geral de Massachusetts (MGH), em 2019, por exemplo, utilizou análises genéticas para chegar à conclusão de que pessoas com a enfermidade eram menos ativas. Apesar de ainda não haver uma explicação comprovada pela ciência sobre essa relação, já existem algumas pistas. “Os exercícios físicos melhoram a qualidade do sono e liberam hormônios importantes para a mente. Eles também promovem a distração dos estímulos estressores e melhoram a qualidade de vida”, diz a psicóloga. 

Sem contar a melhora na interação social graças a um maior convívio entre pessoas. E as mudanças no corpo. “Durante a realização de exercícios físicos, o organismo libera dois hormônios essenciais para auxiliar no tratamento da depressão, a endorfina e a dopamina. Ambos têm influência principalmente sobre o humor e emoções”. Glaucia dá algumas dicas de modalidades que você pode apostar:

“Os esportes coletivos como o futebol, basquete, vôlei – ou qualquer outro que envolve trabalho em equipe – proporcionam contato humano, amenizando a sensação de solidão.”
“O ciclismo é uma ótima opção para quem não curte muito o ambiente interno da academia, e pode ser praticado nas ruas.”
“A corrida não para de crescer no Brasil. É um esporte prático e recompensador, que necessita apenas de força de vontade e um par de tênis adequado para que você não tenha problemas com impacto nos quadris, joelhos e tornozelos.”

Alimentação x depressão
E quando se trata da saúde mental e o que a gente coloca no prato? Mais evidências científicas. Uma revisão de 16 estudos anteriores publicada em maio no Psychosomatic Medicine (e que envolveu mais de 46 mil pessoas) observou que qualquer melhora na alimentação alivia os sintomas depressivos. Seja em reduzir gorduras, cortar calorias ou simplesmente investir em comida mais nutritiva.

O médico nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo vai além e afirma que alguns alimentos têm mais potencial em ajudar na melhora do bem-estar. Veja quais:

Proteínas: “Carnes magras, ovos e leites (e derivados) possuem triptofano, aminoácido que atua na formação da serotonina.”
Aveia: “Também fonte de triptofano, contém selênio, mineral que colabora para a produção de energia. Os carboidratos presentes no alimento elevam os níveis de insulina e facilitam a absorção de triptofano.”
Banana: “Fonte de carboidratos que estimulam a produção de serotonina, ela contém vitamina B6, importante na condução dos impulsos nervosos e na prevenção da ansiedade e irritação.”
Oleaginosas: “Alimentos como nozes, castanhas e amêndoas são fontes dos minerais magnésio, cobre e selênio, que reduzem o estresse e melhoram a memória.”
Pimenta:  “A capsaicina é o princípio ativo que causa a sensação de ardência. Ela estimula o cérebro a produzir mais endorfina, hormônio responsável pela sensação de euforia e redução do estresse.”
Chocolate: “É um dos produtos que tem o poder de causar sensação de prazer. Isso acontece porque a versão amarga (que possui pelo menos 70% de cacau na composição) é fonte de triptofano e ainda possui teobromina, substância da família da cafeína que tem efeito estimulante.”
Mel: “A serotonina é produzida no intestino e o mel é um importante regenerador da microflora intestinal.”

O contrário também é válido: comer mal também pode ser prejudicial para a mente. Segundo o nutrólogo, vale evitar aquilo que aumenta as oscilações de humor, como as bebidas alcoólicas, fast-foods, refrigerantes e alimentos ricos em açúcares e gorduras, como frituras e doces. “Eles alteram bruscamente o nível de açúcar no sangue, mudando a produção de hormônios no corpo”, explica.

Você não está sozinha, viu? Caso sinta que precisa de ajuda, vale ligar gratuitamente para o Centro de Valorização da Vida (CVV) nos números 188 e 141.


terça-feira, 24 de setembro de 2019

Nunca é tarde para começar a se exercitar


Exercícios na terceira idade

Pessoas idosas que nunca participaram de programas de exercícios físicos têm a mesma capacidade de construir massa muscular que atletas altamente treinados de idade semelhante.

Reforçando o conceito de que nunca é tarde para começar a fazer atividades físicas, pesquisadores da Universidade de Birmingham (Reino Unido) demonstraram que, mesmo aqueles que não estão acostumados a se exercitar, podem se beneficiar de exercícios de resistência, como o treinamento com pesos.

A equipe comparou a capacidade de construção muscular em dois grupos de homens mais velhos. O primeiro grupo foi classificado como "atletas mestres" - pessoas na faixa dos 70 e 80 anos de idade que se exercitaram a vida toda e ainda competem nos níveis mais altos do esporte. No segundo, indivíduos saudáveis de idade semelhante, que nunca haviam participado de programas de exercícios estruturados.

Cada participante ingeriu um isótopo marcador e depois participou de uma única sessão de exercícios, envolvendo treinamento com pesos em uma máquina de exercícios - o rastreador de isótopos serviu para mostrar como as proteínas estavam se desenvolvendo dentro do músculo.

Os pesquisadores fizeram biópsias musculares dos participantes nas 48 horas imediatamente antes e logo após o exercício, e as examinaram para procurar sinais de como os músculos estavam respondendo ao exercício.

A expectativa era que os atletas mestres tivessem uma capacidade maior de construir músculos devido a seus níveis superiores de condicionamento físico por um período prolongado de tempo.

Na verdade, os resultados mostraram que ambos os grupos apresentaram uma capacidade igual de construir músculos em resposta ao exercício.

"Nosso estudo mostra claramente que não importa se você não se exercitou regularmente ao longo da vida, você ainda pode se beneficiar do exercício sempre que começar," disse o Dr. Leigh Breen, coordenador da pesquisa. "Obviamente, um compromisso de longo prazo com a boa saúde e exercícios físicos é a melhor abordagem para alcançar a saúde de todo o corpo, mas mesmo começando mais tarde na vida ajudará a retardar a fragilidade e a fraqueza muscular relacionadas à idade."

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=nunca-tarde-comecar-se-exercitar&id=13646&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

7 alimentos e bebidas que não podem faltar em um café da manhã saudável


Nutricionistas listam o que deve estar à mesa na primeira refeição do dia para garantir energia, disposição e mais benefícios à saúde.

Estudos divergem sobre a máxima que o café da manhã é a refeição mais importante do dia, mas uma coisa é certa: “Essa refeição fornece a quantidade adequada de nutrientes e grande variedade de vitaminas, minerais e fibras para garantir energia para o dia“, explica a nutricionista Carina Brunale. Porém, tudo depende do tipo de alimento que vai à mesa.

Anote aí o que estão no topo da lista de recomendações dos nutricionistas:

1. Ovos
Ovos são ricos em proteínas, vitaminas, minerais e diversos outros nutrientes. A também nutricionista Lidiane Santana cita como exemplo a presença de colina, uma substância encontrada na gema do ovo e essencial para o bom funcionamento do organismo. “Seu baixo consumo é relacionado a doenças do fígado, cardiovasculares e distúrbios neurológicos”, diz a especialista.
Os modos mais saudáveis de consumir esse alimento no café da manhã são omeletes e ovos mexidos. Não há receita complicada e você usará pouco ou nenhum óleo.

2. Leite e derivados
Outra ótima fonte de proteína é o leite, mas prefira o desnatado, que não tem gordura saturada, e opte por tomá-lo puro, sem adicionar achocolatado (que contém alta dose de açúcar).
Os derivados também estão na lista. Em relação aos queijos, dê preferência aos brancos (queijo minas, cottage e ricota), menos gordurosos que os amarelos. Iogurte também é uma opção para o café da manhã, principalmente se for misturado com frutas e cereais.
Mas atenção! Nem todos os derivados do leite são indicados para um café da manhã saudável. A manteiga, por exemplo, é extremamente rica em gordura saturada, então é preferível substitui-la por margarina, que ajuda a reduzir o colesterol ruim.

3. Frutas
Banana, maçã, mamão, laranja, manga e melancia são algumas das frutas mais populares. Elas contêm alta quantidade vitaminas, especialmente dos complexos B e C, além de serem fontes de potássio, magnésio e cálcio, todos de extrema importância para a nossa saúde.
O melhor modo de consumi-las é comendo a fruta inteira, pois assim seus nutrientes são mais bem aproveitados. Mas nada te impede fazer um suco ou uma vitamina combinando as sua frutas favoritas.

4. Cereais
Cuidado apenas com os industrializados que vêm cheios de açúcar e não fazem bem para a sua saúde. O indicado é incluir aveia, linhaça, centeio, chia e granola na sua primeira refeição do dia.
Esses grãos são ricos em fibras, sendo fontes perfeitas de energia para o corpo e ingredientes importantes para garantir o bom funcionamento do sistema digestivo.

5. Pão
Para conquistar uma boa dose de energia, carboidratos são importantes. E o pão é uma boa fonte. Mas, segundo Carina, o ideal é o pão integral. “Ele ajuda na saciedade, oferece vitamina do complexo B e melhora o humor”, diz.

6. Chá
Há uma variedade sem fim de chás que podem ser benéficos à saúde – isso sem contar que ajudam muito na hidratação. Confira alguns tipos e suas propriedades aqui.

7. Café
“O café acelera o metabolismo, melhora a energia e a capacidade cognitiva. Além disso, a cafeína possui alguns minerais em sua composição”, conta Lidiane, que também a alerta sobre a importância de consumir a bebida em quantidade moderada!