domingo, 10 de março de 2024

Obesidade aumenta riscos de AVC; veja como prevenir


Neurocirurgião explica como a doença crônica sobrecarrega o sistema cardiovascular

 

O controle de peso é essencial para a saúde, uma vez que a obesidade e o excesso de gordura corporal eleva os riscos de uma série de doenças – principalmente aquelas que atingem o sistema cardiovascular, como o AVC.

 

De acordo com o neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola, essa sobrecarga que a obesidade promove na saúde vascular ocorre de diversas maneiras.

 

“O excesso de peso aumenta a demanda metabólica, elevando a pressão arterial, sobrecarregando o coração e aumentando a resistência à insulina”, explica o médico.

 

Conforme o especialista, a relação entre obesidade e AVC está ligada, principalmente, ao aumento do risco de hipertensão, diabetes e dislipidemia associados ao excesso de peso.

 

“Esses fatores contribuem para a formação de placas nas artérias, aumentando as chances de um evento vascular cerebral”, salienta o neurocirurgião.

 

Vale lembrar que, além do AVC, a obesidade está associada a doenças coronárias, insuficiência cardíaca, arritmias e agravamento de outras condições cardiovasculares. A razão é a inflamação crônica e desequilíbrios metabólicos do organismo.

 

Prevenção

No entanto, Victor Hugo destaca que a obesidade é um fator de risco modificável. “O tratamento precoce e a manutenção de hábitos saudáveis não apenas reduzem o risco de AVC, mas também melhoram a saúde cardiovascular global e a qualidade de vida”, destaca o especialista.

 

Segundo o médico, a prevenção envolve a adoção de um estilo de vida saudável. Isso inclui dieta equilibrada, atividade física regular, controle do peso, monitoramento da pressão arterial e glicose.

 

 “A abordagem multidisciplinar, com acompanhamento médico e nutricional, é crucial”, finaliza.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/obesidade-aumenta-riscos-de-avc-veja-como-prevenir.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.

1 Crônicas 16:34


sábado, 9 de março de 2024

Combate ao câncer: 5 alimentos para incluir na dieta


A alimentação tem relação direta com a saúde, especialmente no combate ao câncer. Conheça 5 alimentos para evitar a doença

 

A alimentação é fundamental na prevenção de inúmeras doenças, inclusive do câncer. E, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), até 2025 o Brasil deve registrar até 704 mil novos casos desse tipo de patologia.

 

Além disso, dados divulgados recentemente pela OMS estimam que o número de novos casos de câncer detectados anualmente em 2050 aumentará para quase 35 milhões, o que representa uma alta de 77% em relação aos 20 milhões identificados em 2022.

 

O alerta faz parte das novas estimativas sobre a doença divulgadas no início do mês pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC, da sigla em inglês), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Segundo a nutricionista clínica e funcional Gisela Savioli, existem alguns alimentos cruciais para incluir na alimentação que vão ser determinantes para evitar o estágio inflamatório. Aliás, a condição é gatilho de muitas doenças, incluindo o câncer.

 

“A verdade é que a alimentação anticâncer é uma alimentação anti-inflamatória. Isto é, a mais natural possível, sem agrotóxicos, preferencialmente sazonal, com riqueza e variedade de nutrientes,  antioxidantes, e compostos bioativos. Isso vale para qualquer estágio: prevenção, tratamento e combate de doenças crônicas”, pontua Gisela.

 

De acordo com o médico Dr. Christian Aguiar, embora não haja uma garantia absoluta de que consumir esses alimentos previna o câncer, pesquisas sugerem que uma dieta rica em certos alimentos pode reduzir o risco de desenvolver certos tipos de câncer.

 

“Esses alimentos geralmente são ricos em antioxidantes, vitaminas, minerais e fitoquímicos que podem ter propriedades anticancerígenas. Portanto, incorporá-los em sua dieta pode ajudar a promover a saúde e reduzir o risco de desenvolver câncer”, explica o médico.

 

5 alimentos para incluir na dieta e combater o câncer

1. Couve

Para a Dra. Gisela, a couve é uma verdadeira ´farmácia´ viva, rica em componentes nutricionais. Ela agrega magnésio, que é o maestro do organismo às refeições, vitamina C, betacaroteno, Indol 3-carbinol, conhecido por sua ação em evitar a proliferação de células cancerígenas. Não à toa, os oncologistas costumam dizer que as células cancerígenas odeiam couve.

 

2. Brócolis

Da mesma família da couve, o brócolis é uma excelente fonte de vitaminas A, C, E e K, além de ser rico em ferro, potássio, cálcio e fósforo. No entanto, existe um segredo para preservar as propriedades nutricionais e protetoras contra as doenças deste alimento.

“O brócolis precisa ser cozido no vapor, por dois minutos no máximo, preservando sua crocância. A dica é mastigá-lo 30 vezes antes de engolir”, explica Gisela.

 

3. Couve de bruxelas

O terceiro alimento é a couve de bruxelas, pequena, mas rica em antioxidantes, como enxofre e magnésio. Essas substâncias auxiliam o fígado a fazer o detox das substâncias que adoecem e inflamam o nosso organismo. A orientação da nutricionista é comer algumas unidades no almoço ou no jantar.

Além desses alimentos, a nutricionista explica que é importante incluir na dieta uma variedade de frutas, legumes, verduras e leguminosas. “Não é exagero dizer que a cada garfada nós contribuímos para o nosso destino. É o fator que mais interfere na prevenção de doenças ou no aceleramento de quadros crônicos. E na cozinha temos uma farmácia natural, à nossa disposição Quanto mais colorida a refeição, mais protetora ela é”, orienta Dra. Gisela.

 

4. Alho

O alho contém compostos antioxidantes, como alicina, que ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres nas células. Isso pode ajudar a prevenir danos ao DNA, que é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer.

Além disso, ele possui propriedades anti-inflamatórias, que podem ajudar a reduzir a inflamação crônica, que tem sido associada ao desenvolvimento de vários tipos de câncer.

Segundo o Dr. Christian Aguiar, o alho também pode estimular o sistema imunológico, ajudando o corpo a combater células cancerígenas e outras ameaças à saúde. Alguns estudos sugerem que o alho pode ajudar a inibir a formação de novos vasos sanguíneos em tumores (angiogênese), impedindo assim o crescimento e a disseminação do câncer.

“O alho demonstrou ter propriedades antimutagênicas, o que significa que pode ajudar a prevenir mutações genéticas que podem levar ao câncer”, pontua Christian Aguiar.

 

5. Gengibre

Assim como o alho e o chá-verde, o gengibre é outro alimento riquíssimo em antioxidantes, como gingeróis, shogaóis e gingerdiona, que ajudam a neutralizar os radicais livres no corpo. Esses radicais livres podem danificar as células e contribuir para o desenvolvimento do câncer, desta forma, os antioxidantes do gengibre podem ajudar a prevenir esse processo.

O gengibre também é muito conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias, que reduzem a inflamação crônica no corpo. A inflamação crônica está associada ao desenvolvimento de várias doenças, incluindo o câncer.

“Alguns estudos sugerem que o gengibre pode ajudar a inibir a formação de novos vasos sanguíneos em tumores (angiogênese), o que pode retardar o crescimento e a disseminação do câncer. Além disso, o gengibre também mostrou ter efeitos inibitórios sobre a metástase, impedindo que as células cancerígenas se espalhem para outras partes do corpo”, reforça Christian Aguiar.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/combate-ao-cancer-5-alimentos-para-incluir-na-dieta.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

1 Tessalonicenses 5:16-18


sexta-feira, 8 de março de 2024

Como controlar a obesidade: 10 dicas para se manter saudável


Condição é crônica, não tem cura, mas tem tratamento

 

Saber como controlar a obesidade é uma tarefa fundamental, não apenas para quem está acima do peso ideal, mas, principalmente, para quem já enfrentou a condição e conseguiu eliminar o excesso de gordura corporal. Talvez, algumas pessoas ainda não saibam, mas, a obesidade é uma doença crônica e, portanto, não tem cura. Mas, tem tratamento.

 

“Em primeiro lugar é importante entender que a obesidade é uma doença crônica multifatorial e, como todas as doenças crônicas, não tem cura, mas tem tratamento e controle”, reforça a médica nutróloga, Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

“As estratégias para o controle da obesidade passam pela vontade e comprometimento para mudar o quadro com mudanças de hábitos alimentares, prática de atividades físicas, táticas para controle e estabilidade do estado emocional. Sempre pode ocorrer recidiva dos sintomas e a doença sair de controle”, completa a especialista.

 

Como controlar a obesidade

Dessa maneira, com a ajuda do também médico nutrólogo, Dr. Nataniel Viunisk, especialista em obesidade, separamos 10 maneiras simples para que você aprenda como controlar a obesidade e evitar recaídas da doença. Lembrando que essas dicas não descartam, em hipótese alguma, o acompanhamento e tratamento médico para a condição.

 

Não se concentre apenas na balança. Também é importante consumir alimentos saudáveis e praticar atividades físicas que favoreçam o ganho de massa muscular.

Aposte em lanches saudáveis. O ideal é escolher opções proteicas, como barras de proteína e iogurtes.

Cuidado com as dietas da moda. Lembre-se que o mais importante é focar no estilo de vida, com constância e paciência.

Não esqueça da proteína. O macronutriente é fundamental para manter a massa muscular e evitar problemas de saúde.

Trace pequenas metas e siga em frente. Para entender como controlar a obesidade é fundamental valorizar cada conquista alcançada.

Evite medidas drásticas e tenha constância. Cortar muitas calorias de uma vez e pular refeições são atitudes que podem atrapalhar o processo de emagrecimento.

Inclua atividades físicas na rotina. Com apenas 30 minutos de exercícios por dia já é possível acelerar a conquista dos objetivos traçados.

Aprenda a cozinhar. As chances de consumir algo fora da dieta quando não temos controle diante da preparação dos alimentos é bem alta. Portanto, faça você mesmo.

Cuidado com as porções. Evite realizar grandes refeições e prefira fracionar a comida ao longo do dia. Dessa maneira, você evita tanto a fome, como os exageros.

Leia atentamente os rótulos dos alimentos. Saber exatamente aquilo que se come é fundamental para evitar possíveis armadilhas e furar a dieta sem saber.

 

Dica final da nutróloga

“Quanto mais cedo uma doença crônica é desenvolvida na vida, maior o tempo de convívio com os sintomas. Porém, quanto antes a pessoa tiver consciência de seu estado de saúde e buscar estratégias para mudar e controlar essa realidade, maiores serão as chances de sucesso”, finaliza a Dra. Garcez.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/como-controlar-a-obesidade-10-dicas-para-se-manter-saudavel/ - Por Felipe Bomfim / Foto: Shutterstock


"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nem oculto que não venha a ser conhecido". (Lucas 12:2)


quinta-feira, 7 de março de 2024

Além da água: Alimentos para aliviar o calor durante os exercícios


Médico nutrólogo e do esporte destaca a importância da alimentação adequada e balanceada para reduzir os impactos do calor no corpo

 

As temperaturas globais não param de subir. Nem por isso os adeptos da atividade física abandonam a rotina de exercícios. No entanto, é preciso ter bastante cautela ao se exercitar no calor, pois a prática pode trazer riscos à saúde.

 

O Dr. Thiago Viana, médico do esporte e nutrólogo, ressalta que é crucial dar atenção aos sinais de alerta que nosso corpo emite quando está sob estresse térmico. Sintomas como tonturas, náuseas, sensação de fraqueza e aumento na frequência cardíaca são indicadores importantes de que as condições de calor podem estar afetando a nossa saúde.

 

Além disso, vale destacar que a forma como o calor afeta as pessoas pode variar significativamente com base em fatores como idade e sexo.

 

“Crianças e idosos, por exemplo, têm uma capacidade limitada de regular a temperatura corporal em comparação com adultos jovens. Além disso, as respostas ao calor podem diferir entre homens e mulheres, especialmente durante períodos como a menopausa”, comenta o profissional.

 

Como amenizar o impacto do calor durante os exercícios

Segundo o médico, a nutrição adequada é a chave para enfrentar esses desafios impostos pelo clima. “Incorporar alimentos ricos em eletrólitos, tais como bananas e laranjas em nossa dieta é crucial para repor os nutrientes que perdemos através do suor”, diz o especialista.

 

O especialista recomenda aumentar a ingestão de água antes, durante e após o exercício, complementando com alimentos ricos em água como frutas e vegetais.

 

“Optar por alimentos como melancia e pepino, além de praticar atividades físicas em horários mais amenos, são estratégias fundamentais para evitar a desidratação e o desgaste excessivo”, recomenda.

 

Ele também sugere a escolha de bebidas isotônicas que podem ser aliadas importantes para repor eletrólitos perdidos em exercícios intensos e duradouros. Além disso, a escolha adequada de nutrientes pode impactar positivamente na regulação térmica do corpo.

 

“Alimentos ricos em água, carboidratos complexos e proteínas magras são fundamentais para quem se exercita sob calor intenso. Por outro lado, evitar alimentos ricos em gordura e açúcares refinados antes do exercício pode também beneficiar a digestão e diminuir o desconforto térmico”, conclui o médico.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/alem-da-agua-alimentos-para-aliviar-o-calor-durante-os-exercicios.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


"Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá”.

Êxodo 20:12


quarta-feira, 6 de março de 2024

Estudo diz que consumo de refrigerante está ligado a doenças cardíacas


Segundo o novo estudo, mesmo as bebidas zero açúcar estavam ligadas ao aumento de até 20% das chances de desenvolver fibrilação atrial

 

A revista científica Circulation: Arrhythmia and Electrophysiology, da Associação Americana do Coração, publicou nesta terça-feira (5) um estudo que apontou que o consumo de bebidas adoçadas está ligado a um maior risco de fibrilação atrial — quadro em que a frequência cardíaca fica irregular, afetando a circulação sanguínea e podendo causar infarto. Dentre as bebidas levantadas na pesquisa está o refrigerante.

 

Mais de 200 mil adultos, entre 37 e 73 anos, tiveram seus dados analisados para o estudo. Essas informações contavam no UK Biobank, que reúne dados da saúde dos britânicos entre 2006 e 2010. Os indivíduos analisados não possuíam o quadro de fibrilação atrial no início do acompanhamento. Entretanto, 9.362 casos foram diagnosticados com ele no final do acompanhamento.

 

Quando analisaram as informações nutricionais dos pacientes, observaram que os indivíduos que consumiam mais de dois litros por semana de bebidas adoçadas artificialmente, tiveram um risco 20% maior para desenvolver a fibrilação atrial.

 

Segundo o estudo, a incidência da doença era maior nas pessoas que consumiam mais de dois litros por semana de bebidas adoçadas, artificialmente ou não. Entretanto, o aumento foi menor, com 10%.

 

Em contrapartida, os indivíduos que consumiam até um litro por semana de suco puro, sem adição de açúcares, estavam associados a um risco 8% menor de fibrilação atrial. O estudo, no entanto, era um trabalho observacional, apontando uma associação ao longo do tempo sem definir que se trata 100% de uma relação de causa e consequência.

 

Ainda que o estudo não consiga cravar que uma bebida representa mais riscos à saúde do que outra por conta das complexidades das dietas, o autor do estudo e pesquisador do Shanghai Ninth People's Hospital e da Universidade Shanghai Jiao Tong, em Xangai, na China, Ningjian Wang, explica que, "com base nessas descobertas, recomendamos que as pessoas reduzam ou até mesmo evitem bebidas adoçadas artificialmente e com açúcar sempre que possível. Não considere que o consumo de bebidas adoçadas artificialmente com baixo teor de açúcar e calorias é saudável, isso pode representar possíveis riscos à saúde".

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-03-05/pesquisa-aponta-refrigerante-ligado-riscos-de-doencas-cardiacas.html - Por iG Saúde - shutterstock/Reprodução


Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém! Romanos 11:36