sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Janeiro Branco: a depressão pode ser genética? Médica responde


Especialista destaca o impacto da genética na depressão, promovendo reflexões e estratégias para prevenção e tratamento integrativo

 

O Janeiro Branco é uma campanha dedicada à conscientização sobre a saúde mental, incentivando reflexões e diálogos acerca de transtornos como a depressão. A Dra. Fernanda Ayala, médica geneticista, explica a questão: a depressão pode ter origem genética?

 

"A depressão é uma condição multifatorial, resultante da interação entre fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos", afirma a Dra. Fernanda. Pesquisas sugerem que indivíduos com histórico familiar de depressão têm um risco aumentado de desenvolver a doença. "Embora a hereditariedade contribua para a vulnerabilidade, não é determinante isolado; fatores ambientais e experiências de vida também são cruciais", ressalta a geneticista.

 

É possível investigar a predisposição a depressão

A medicina genética oferece ferramentas para avaliar a predisposição a transtornos mentais. "Através do aconselhamento genético, é possível analisar o histórico familiar e identificar riscos potenciais, auxiliando na adoção de medidas preventivas e intervenções precoces", destaca a Dra. Fernanda. Além disso, o aconselhamento proporciona suporte informativo e emocional para indivíduos e famílias. "Compreender os riscos genéticos permite decisões informadas sobre saúde mental, promovendo estratégias de prevenção e manejo adequados", explica.

 

A Dra. Fernanda enfatiza a importância de uma abordagem integrativa que considere aspectos genéticos, ambientais e psicológicos. "Intervenções personalizadas, incluindo terapia, mudanças no estilo de vida e, quando necessário, medicação, são fundamentais para o tratamento eficaz da depressão", conclui.

 

Como tratar

Abaixo, ela sugere 7 dicas práticas para tratar a depressão com foco na genética:

 

Conheça seu histórico familiar: Mapeie os casos de depressão ou outros transtornos mentais na sua família. Essa informação pode ajudar médicos a identificar possíveis riscos e a personalizar o tratamento.

Faça o aconselhamento genético: Um geneticista pode orientar sobre o impacto dos genes na saúde mental e sugerir medidas preventivas baseadas em predisposições.

Adote uma alimentação equilibrada: Dietas ricas em ômega-3, antioxidantes e triptofano podem ajudar a regular neurotransmissores como a serotonina, influenciando positivamente o humor.

Pratique atividades físicas regularmente: O exercício estimula a liberação de endorfinas e melhora a neuroplasticidade, fatores que compensam desequilíbrios genéticos.

Invista no manejo do estresse: Técnicas como meditação, yoga e mindfulness ajudam a reduzir o impacto dos fatores externos que interagem com predisposições genéticas.

Aposte em terapias personalizadas: Psicoterapia aliada a tratamentos farmacológicos, quando necessários, pode ser mais eficaz em pessoas com predisposição genética.

Mantenha o sono regulado: A qualidade do sono é essencial para o equilíbrio hormonal e a saúde cerebral, ajudando a minimizar os efeitos da predisposição genética na depressão.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/janeiro-branco-a-depressao-pode-ser-genetica-medica-responde,9661d70dcb0913bffbd39a357e1a9a6fqyqadefc.html?utm_source=clipboard - Foto: Reprodução/Internet / Revista Malu

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Conheça os tipos de gordura e como eles afetam a saúde


Você sabia que existem diferentes tipos de gordura e que nem todos fazem mal à saúde? Entender os diferentes tipos de gordura e como eles agem no organismo é fundamental para quem busca uma alimentação saudável. Existem basicamente três tipos de gordura: a insaturada, a saturada e a trans. Vamos entender melhor cada uma?

 

As gorduras insaturadas são as chamadas "gorduras boas", encontradas naturalmente em alimentos como abacate, nozes, sementes e azeite de oliva, e têm propriedades que ajudam na saúde do coração, além de contribuírem para a saciedade. Elas podem ajudar a de melhorar a absorção de vitaminas como A, D, E e K e proteger contra doenças cardíacas. Porém, deve ser consumida com moderação, pois ainda são gorduras.

 

As gorduras saturadas, por sua vez, são aquelas encontradas nas carnes, leite integral e derivados, e em óleos como de coco e de palma. Elas devem ser evitadas ou consumidas com muita moderação, pois aumentam os níveis de colesterol ruim e se depositam nas artérias.

 

Existem ainda as gorduras trans, que são a transformação do óleo vegetal em gordura sólida. Podem ser encontradas em pequenas quantidades em alimentos de origem animal, mas amplamente usadas em alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes e macarrão instantâneo. Esses devemos evitar sempre, pois são muito prejudiciais à saúde.

 

Fonte: https://www.boasaude.com.br/nutricao/20260/conheca-os-tipos-de-gordura-e-como-eles-afetam-a-saude.html?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Quatro superalimentos que devia comer todos os dias


Depois de uma época festiva de mesas recheadas de pratos pouco saudáveis, chegou a hora de apostar numa alimentação mais equilibrada e, idealmente, rica em supealimentos. É uma palavra usada para definir os alimentos que são altamente nutritivos.

 

Quatro superalimentos que devia comer todos os dias:

 

Frutos vermelhos como morangos, mirtilos e framboesas. São ricos em vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras. Também ajudam a controlar o peso, a reduzir o risco de ataque cardíaco, reforçam o sistema imunológico e são capazes de proteger contra o câncer;

 

Peixes como atum, sardinhas e salmão. Podem conter níveis elevados de ómega-3 e proteína. Podem ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e melhorar a função cognitiva;

 

Azeite. É rico em vitaminas E e K. Tem ainda níveis elevados de ácidos gordos monoinsaturados e compostos polifenólicos. Características que podem "ajudar a reduzir a inflamação, melhorar a saúde do coração e reduzir o risco de diabetes";

 

Iogurtes probióticos e iogurtes gregos. "Não só aumentam a energia, melhoram a saúde intestinal e o sistema imunológico, como também pode ser uma óptima fonte de proteínas."

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2245209/quatro-superalimentos-que-devia-comer-todos-os-dias - © Shutterstock

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Sintomas de dengue: cuidado durante o verão precisa ser redobrado


Fortes chuvas e calor intenso aumentam a proliferação do mosquito da dengue. Saiba identificar os sintomas leves e de alta gravidade

 

Durante o verão, é comum os casos de dengue se tornarem mais frequentes. A Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) aponta que a combinação entre altas temperaturas e chuvas favorece o aumento da população de Aedes aegypti. Isso porque, em contato com a água das chuvas e sob o calor intenso, os ovos colocados há semanas ou meses podem eclodir e dar origem a milhares de novos mosquitos.

 

No Brasil, já se sabe que o período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).

 

A principal forma de contribuição para a proliferação do mosquito é o acúmulo de água parada que leva, consequentemente, à maior disseminação da doença. Por isso, o ministério destaca que é importante evitar água parada, todos os dias, já que os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.

 

Sintomas da dengue

 

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas de dengue são:

 

Febre alta superior a 38°C;

Dor no corpo e articulações;

Dor atrás dos olhos;

Mal-estar;

Falta de apetite;

Dor de cabeça;

Manchas vermelhas no corpo.  

          

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática – isto é, não apresentar qualquer sintoma. Ela também pode apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (superior a 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias. Além disso, o paciente pode sentir dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. A pele também pode ser alvo de alguns indícios da doença, como erupções e coceira.

 

 

Sinais de alarme

O Ministério da Saúde de perceber quais são os sinais de alarme, assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. Os sintomas incluem:

 

Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;

Vômitos persistentes;

Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);

Hipotensão postural e/ou lipotímia;

Letargia e/ou irritabilidade;

Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;

Sangramento de mucosa;

Aumento progressivo do hematócrito.

 

A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. Sem a identificação e o correto manejo nesse momento, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.

 

Tratamento da dengue

Para os casos leves com quadro sintomático, o Ministério da Saúde recomenda:

 

Repouso relativo, enquanto durar a febre;

Estímulo à ingestão de líquidos;

Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre;

Não administração de ácido acetilsalicílico;

Recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao serviço de saúde, em caso de sinais de alarme.

 

Os pacientes que apresentam sinais de alarme ou quadros graves da doença requerem internação para o manejo clínico adequado. Ainda não existe tratamento específico para a doença. No entanto, na maioria dos casos leves, a dengue tem cura espontânea depois de 10 dias.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/casos-de-dengue-aumentam-no-verao-conheca-os-sintomas.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Como se manter saudável no verão? Confira 7 cuidados essenciais


Saiba como aproveitar o "solzão" sem comprometer a sua saúde

 

Apesar de ser uma época associada ao lazer e ao descanso, o verão pode gerar preocupações se não for aproveitado com os cuidados necessários, colocando em risco a saúde. Pensando nisso, Boa Forma lista a seguir 7 dicas fundamentais para você encarar a temporada mais quente do ano sem prejudicar o seu corpo. Veja:

 

Como se manter saudável no verão?

1 - Reforce a hidratação

Beber água é fundamental para manter o bom funcionamento do organismo. E, no verão, quando perdemos mais líquidos, esse cuidado se torna ainda mais importante.

“A dose certa diária de água é realizada com base no cálculo de 35 ml de água pra cada quilo corporal. Ou seja, se você tem 70 Kg, deve tomar, ao longo do dia, 2450 ml de água”, ensina a Dra. Caroline Reigada, nefrologista.

Além disso, para hidratar o corpo durante os dias quentes, inclua na dieta a limentos que contenham um alto teor de água, como melancia, pepino, tomate, mamão papaia, melão, abobrinha e laranja.

 

2 - Proteja a pele contra os raios solares

Durante o verão, as altas temperaturas e a maior incidência dos raios solares podem trazer uma série de prejuízos à pele, favorecendo queimaduras, manchas, envelhecimento precoce e outros problemas mais graves.

Para ficar longe desses danos, a aplicação diária do filtro solar, que deve ter no mínimo FPS 30, é indispensável, mesmo se você for ficar em casa.

Segundo a Dra. Manu Jorge, dermatologista, a quantidade ideal de protetor é, em média, 1,5 a 2 ml por cm² de pele.

“Eu sei que a gente não consegue mensurar tão precisamente, mas isso geralmente equivale a uma colher de chá para o rosto e o pescoço. O importante é você aplicar uniformemente e espalhar bem, sem deixar acúmulos, em todas as áreas do corpo expostas ao sol”, ensina ela.

Mas, lembre-se: para garantir a eficácia do produto, é preciso reaplicá-lo a cada duas horas, especialmente durante períodos de exposição contínua ao sol.

“Se você suar excessivamente ou tomar um banho de piscina/mar, é aconselhável reaplicar ainda mais frequentemente”, alerta a dermatologista. Também vale a pena apostar nas roupas com proteção solar.

 

3 - Não deixe de se exercitar

É claro que a época mais quente do ano pede momentos de curtição, relaxamento e viagens, mas isso não quer dizer que devemos deixar a rotina de treinos de lado.

Mesmo no verão, é preciso se exercitar para garantir saúde e bem-estar. No entanto, é recomendado adotar alguns cuidados para se movimentar em segurança durante as altas temperaturas, entre eles, beber bastante água, não comer demais antes dos treinos e vestir roupas mais leves e fabricadas de um tecido que retenha o suor.

 

4 - Mantenha uma alimentação equilibrada

Durante os dias quentes, o ideal é evitar o consumo de alimentos pesados, muito condimentados, gordurosos, açucarados e salgados demais. Isso porque eles podem agravar o desconforto causado pelo calor e atrapalhar a digestão. Priorize pratos frios e ingredientes frescos e crus, por exemplo, saladas, frutas e vegetais.

 

5 - Fique longe de bebidas alcoólicas

Sim, uma cervejinha gelada pode trazer uma sensação de refrescância, mas o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de desidratação durante as altas temperaturas. Para aliviar o calor, prefira água, sucos naturais, chás gelados e frutas como melancia, melão e laranja.

 

6 - Evite a exposição solar entre 10h e 16h

Das 10h às 16h, o sol está em seu pico de intensidade, e a radiação UV é mais forte, o que aumenta ainda mais as chances de queimaduras, envelhecimento precoce e até mesmo câncer de pele.

 

7 - Não exagere no ar-condicionado ou no ventilador

Ligar o ar-condicionado e o ventilador pode ser uma forma rápida e eficaz para aliviar o calor. No entanto, exagerar no uso desses aparelhos pode contribuir para condições respiratórias e o ressecamento da pele.

Então, utilize-os com moderação e procure outras alternativas para deixar o ambiente mais confortável, como manter portas e janelas abertas, evitar a iluminação artificial e decorá-lo com plantas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2025-01-02/como-se-manter-saudavel-no-verao--confira-7-cuidados-essenciais.html