sábado, 15 de março de 2025

5 dicas para sair do sedentarismo e praticar atividade física


Especialista elenca estratégias simples para incluir exercícios físicos na rotina

 

As atividades físicas têm ganhado destaque nas redes sociais, com influenciadores digitais compartilhando suas rotinas de exercícios. Esse "boom" tem inspirado o público a investir no bem-estar do corpo e a produzir conteúdos semelhantes.

 

No entanto, ter uma vida ativa vai muito além do status para postar — impacta diretamente a saúde, como mostram dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alertam que quase meio bilhão de pessoas desenvolverão doenças cardíacas, obesidade ou outras condições de saúde entre 2020 e 2030 devido à falta de atividade física.

 

Além dessas condições, a ausência de exercícios regulares, segundo a médica Haydeia Ciraulo, da área de Clínica Médica do AmorSaúde, pode resultar em problemas como hipertensão, diabetes e até transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão. "O corpo humano foi feito para se movimentar. Quando passamos longos períodos inativos, aumentamos a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, musculoesqueléticas e metabólicas", explica.

 

Assim, o sedentarismo também pode comprometer atividades básicas do dia a dia, reduzindo a disposição para as funções. "Com o tempo, o corpo perde sua eficiência natural, e tarefas simples, como subir escadas ou carregar sacolas, podem se tornar difíceis", conta a especialista. Essas complicações reforçam a importância do movimento para a qualidade de vida.

 

Benefícios da atividade física

Praticar exercícios regularmente traz benefícios como melhora da circulação sanguínea, controle do colesterol, fortalecimento dos ossos, músculos e do sistema imunológico. "Além disso, a liberação de endorfinas durante a prática esportiva promove sensação de bem-estar, reduzindo o estresse e a ansiedade", destaca a profissional.

 

Dicas para incluir os exercícios na rotina

Diferente dos influenciadores fitness, que dedicam boa parte do dia aos treinos, a maioria dos brasileiros enfrenta o desafio de encaixar a atividade física em uma rotina corrida. Nessas situações, Haydeia Ciraulo reforça que o mais importante é se movimentar, sem a necessidade de seguir à risca uma planilha de treinos na academia, por exemplo.

 

"Quando se está sedentário, todo e qualquer estímulo que leve o corpo ao movimento é muito bem-vindo. É possível começar devagar, respeitando os limites do corpo e da realidade da rotina de cada um", aconselha a médica.

 

A seguir, a profissional sugere algumas estratégias para incluir atividades físicas no dia a dia:

 

Aproveite os deslocamentos: opte por ir a pé ou de bicicleta para locais que você costuma frequentar, como o trabalho, ou estacione o carro um pouco mais longe para caminhar;

Use intervalos produtivos: pequenos momentos ao longo do dia podem ser utilizados para alongamentos ou exercícios rápidos, como polichinelos ou agachamentos;

Escolha atividades prazerosas: encontrar um exercício que seja divertido, como dançar, nadar ou jogar futebol, aumenta as chances de manter a rotina;

Adote treinos curtos e intensos: para começar, não se force a fazer treinos muito longos e complexos. O corpo precisa de cautela para pegar o ritmo;

Utilize a tecnologia a seu favor: aplicativos de treinos feitos por profissionais podem auxiliar na prática de atividades em casa, sem necessidade de ir à academia.

 

Qual a quantidade ideal de exercícios?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana para manter a saúde em dia. Haydeia Ciraulo considera que, diante dos alertas globais sobre os riscos do sedentarismo, pequenas mudanças na rotina podem fazer toda a diferença para garantir mais saúde e bem-estar a longo prazo. "Não é necessário passar horas na academia. O importante é criar o hábito e encontrar maneiras de se movimentar ao longo do dia", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-dicas-para-sair-do-sedentarismo-e-praticar-atividade-fisica,1f1c5f075b569318f88e0043a0dd35eeotarzsde.html?utm_source=clipboard - Por Marcia Francisco - Foto: Realstock | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 14 de março de 2025

7 dicas para evitar que a obesidade prejudique o coração


Alguns cuidados são importantes para prevenir doenças cardiovasculares

 

A obesidade é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto, insuficiência cardíaca (coração fraco) e hipertensão arterial. O excesso de gordura corporal, subcutânea ou visceral não apenas sobrecarrega o coração, mas também favorece inflamação crônica no organismo e aumenta a probabilidade de desenvolver outras condições, como diabetes e colesterol alto, compondo a chamada síndrome metabólica.

 

De acordo com a cardiologista Dra. Fernanda Almeida Andrade, a prevenção é essencial para evitar complicações graves. "A obesidade faz com que o coração trabalhe mais do que o normal, o que pode causar hipertrofia excêntrica e levar à insuficiência cardíaca ao longo do tempo. Pequenas mudanças nos hábitos diários com relação à melhores escolhas de alimentos e exercício físico de moderada intensidade (150 minutos por semana) podem reduzir significativamente os riscos", afirma a especialista.

 

Abaixo, confira 7 dicas para evitar que a obesidade prejudique o coração!

 

1. Reduza o consumo de açúcar e gorduras ruins

Manter uma alimentação equilibrada é essencial para a saúde do coração. Certos alimentos podem influenciar diretamente os níveis de colesterol e o acúmulo de gordura no organismo. "Uma alimentação rica em açúcar e gorduras saturadas favorece o acúmulo de gordura no organismo e o aumento do colesterol ruim (LDL). Reduzir o consumo desses alimentos é um passo fundamental para proteger o coração. Foque nas castanhas, azeite, sardinha e atum", conta a cardiologista.

 

2. Invista em alimentos naturais e fibras

Enquanto certos alimentos influenciam os níveis de colesterol ruim (LDL), outros beneficiam o bom funcionamento do organismo e previnem o problema. "Priorizar frutas, verduras, legumes e grãos integrais ajuda a manter os níveis de colesterol e glicose controlados, além de melhorar a saúde intestinal, que está diretamente ligada ao metabolismo", explica a Dra. Fernanda Almeida Andrade.

 

3. Mantenha o peso sob controle

Manter um peso saudável vai além da aparência e está diretamente ligado ao bem-estar do corpo. "O emagrecimento não deve ser apenas estético, mas, sim, um compromisso com a saúde. Perder peso de forma equilibrada reduz a sobrecarga no coração e melhora o funcionamento do sistema circulatório", diz a cardiologista.

 

4. Pratique atividade física regularmente

Segundo a cardiologista, o sedentarismo é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares; por isso, é importante combatê-lo. "Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida ou dança, ajudam a melhorar a circulação e a fortalecer o coração, o mínimo pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é 150 a 300 minutos por semana", explica.

 

5. Controle a pressão arterial e o colesterol

Cuidar da saúde deve ser visto como algo primordial para a qualidade de vida e para a prevenção de doenças, já que algumas condições podem se desenvolver de forma silenciosa, como explica a Dra. Fernanda Almeida Andrade: "muitas pessoas não percebem quando têm hipertensão ou colesterol alto, pois são condições silenciosas. Exames de rotina são fundamentais para detectar qualquer alteração precocemente".

 

6. Evite o estresse em excesso

O bem-estar emocional está diretamente ligado à saúde do coração, e o estresse excessivo pode trazer consequências sérias. Controlar a rotina e adotar hábitos relaxantes é essencial para manter o equilíbrio. "O estresse crônico aumenta a produção de hormônios que podem elevar a pressão arterial e prejudicar o coração. Técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, ajudam a manter o equilíbrio emocional", conta a especialista.

 

7. Busque acompanhamento médico regular

Segundo a Dra. Fernanda Almeida Andrade, o segredo para um coração saudável está em mudanças progressivas e sustentáveis. "Não é necessário transformar toda a rotina de uma vez. Pequenos ajustes no dia a dia já fazem uma grande diferença na prevenção de doenças cardíacas".

Entre esses ajustes, destaca-se o acompanhamento profissional. "A obesidade está ligada a diversas complicações, e cada pessoa tem um metabolismo diferente. Um acompanhamento com médicos e nutricionistas permite um controle mais eficaz da saúde cardiovascular", finaliza.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-dicas-para-evitar-que-a-obesidade-prejudique-o-coracao,6a66c5b07fa5cade0a07c94b4fdf78f35qo3m9nw.html?utm_source=clipboard - Por Evelyn Guimarães - Foto: AtlasStudio | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 13 de março de 2025

Queima de gordura: 8 passos para emagrecer de verdade durante o ano


A constância é que influencia nos resultados duradouros

 

Há quem desistiu de emagrecer, não é mesmo? Afinal, muitos creem que esse objetivo é cheio de renúncias e que de certa maneira elimina o prazer. Acontece que há soluções e na sequência o diretor técnico da Bodytech, Eduardo Netto, vai transmitir ajudas para ser vitorioso na hora de emagrecer e queimar gordura.

 

Saiba o que fazer para emagrecer e queimar gordura

 

Focar na gordura corporal, não apenas no peso

Programas de gerenciamento de peso devem expandir seu foco além do peso corporal ou IMC (Índice de Massa Corporal). Ao invés de só considerar a balança, medidas diretas dos níveis de gordura corporal ou da circunferência da cintura devem ser utilizadas para fornecer uma visão mais abrangente do perfil de risco à saúde de um indivíduo.

 

Combinar intervenções dietéticas e de exercício

Embora a restrição calórica possa ser mais eficaz para a perda de peso geral, combiná-la com exercícios é essencial para redistribuir a gordura corporal e melhorar a composição corporal. Os programas devem enfatizar ambos os aspectos para obter resultados ótimos.

 

Treinamento de alta e moderada intensidade

Tanto o HIIT (Treinamento intervalado de alta intensidade) quanto o MICT (Treinamento contínuo de intensidade moderada) podem proporcionar melhorias semelhantes na composição corporal, com o HIIT exigindo menos tempo. Essa flexibilidade permite ajustar os programas para se adequar a diferentes estilos de vida e preferências.

 

Corrida como uma modalidade eficaz

A corrida aparece como particularmente eficaz para induzir mudanças positivas na composição corporal, enquanto o ciclismo pode ser menos eficaz. Os programas devem considerar a incorporação da corrida ou atividades semelhantes para melhores resultados.

 

Expectativas realistas

Os participantes devem ser informados sobre as mudanças modestas esperadas. Por exemplo: perda de 2 kg de gordura corporal e redução de 3 cm na circunferência da cintura dentro de um programa com duração típica de 10 semanas. Isso pode ajudar a gerenciar as expectativas e encorajar a adesão.

 

Monitoramento e relatório

Os programas devem incluir o monitoramento sistemático das mudanças na composição corporal e da adesão aos regimes de exercício. Isso pode envolver o uso de técnicas de medição confiáveis para acompanhar o progresso de forma mais precisa.

 

Abordando efeitos adversos

Considerações de segurança são cruciais para a retenção dos participantes e o sucesso geral do programa. Por isso, realizar uma anamnese adequada, saber quais medicamentos e suplementos utilizados pelo aluno, cliente, paciente e aplicar a sobrecarga progressiva, levando em consideração a individualidade biológica, que é fundamental para evitar lesões.

 

Personalização com base nas necessidades individuais

É importante personalizar os programas de perda de peso com base nos perfis de saúde individuais, preferências e fatores de estilo de vida. Essa abordagem pode aumentar a motivação, a adesão ao programa e a segurança.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/queima-de-gordura-8-passos-para-emagrecer-de-verdade-durante-o-ano,e4d66d2ddb72e48db4ae8e01a4ff113567itn2r0.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life


quarta-feira, 12 de março de 2025

Entenda os riscos da desidratação para quem faz atividade física


Com as intensas ondas de calor, é essencial se atentar ao consumo de água diário

 

Os termômetros têm registrado temperaturas elevadas em todo o país, principalmente no Rio Grande do Sul. E os dias ensolarados são um convite para viajar, relaxar e também praticar atividades física ao ar livre. Entretanto, manter a hidratação se torna ainda mais crucial para garantir o bem-estar, especialmente para aqueles que praticam atividades físicas ao ar livre. Por isso, o nutricionista clinico e esportivo Dereck Oak explica os riscos da desidratação e dicas de como manter-se hidratado.

 

Durante o verão, as temperaturas elevadas aumentam a transpiração e exigem uma maior ingestão de líquidos. Para pessoas que não praticam atividades físicas, a desidratação pode se traduzir em cansaço excessivo, dor de cabeça e até confusão mental.

 

Já para atletas e praticantes de diferentes esportes, a situação pode ser ainda mais crítica. A falta de hidratação adequada pode prejudicar a performance, aumentar o risco de lesões e até causar sérios problemas de saúde, como a desidratação severa.

 

“A hidratação adequada é essencial não apenas para o bom funcionamento do organismo, mas também para garantir que o corpo tenha a energia necessária para enfrentar as altas temperaturas e o aumento da atividade física", destaca Dereck.

 

A quantidade ideal de água varia de pessoa para pessoa, segundo o nutricionista. Segundo o nutricionista, a recomendação básica para adultos é consumir aproximadamente 2,5 a 3 litros de água por dia. Entretanto, no verão, pode ser necessária uma adaptação para repor o que é perdido pelo suor.

 

A ingestão de água é fundamental para a manutenção de várias funções corporais, como a regulação da temperatura, o transporte de nutrientes e a remoção de toxinas. Durante a prática de atividades físicas, principalmente em ambientes externos, a transpiração aumenta, o que pode levar a uma rápida perda de líquidos e sais minerais. Resultando em fadiga, dificuldade de concentração e, em casos extremos, em condições mais graves, como câimbras ou desidratação severa.

 

Para os atletas, a hidratação não deve ser apenas uma preocupação antes e depois do treino, mas durante toda a atividade.

 

“Em treinos prolongados ou intensos, é importante realizar a reposição não só de água, mas também de eletrólitos, como sódio, potássio e magnésio, que são perdidos pelo suor", completa.

 

O nutricionista traz orientações importantes que podem ajudar na manutenção da hidratação no verão:

1) Beba água: não espere sentir sede para se hidratar. A sede é um sinal de que seu corpo já está começando a se desidratar;

2) Prefira bebidas isotônicas para atividades intensas: para quem pratica atividades físicas, especialmente por longos períodos ou em climas muito quentes, as bebidas isotônicas ajudam a repor os líquidos e os eletrólitos perdidos;

3) Incorpore alimentos ricos em água: frutas como melancia, laranja, pepino e morango são ótimas fontes de hidratação.

4) Evite bebidas alcoólicas: elas podem promover a perda de líquidos e dificultar a hidratação;

5) Preste atenção aos sinais do corpo: Se sentir fadiga excessiva, tontura ou cãibras, é sinal de que o corpo precisa de líquidos e eletrólitos imediatamente.

 

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/bellamais/saudefeminina/entenda-os-riscos-da-desidrata%C3%A7%C3%A3o-para-quem-faz-atividade-f%C3%ADsica-1.1585642 - Foto: Freepik

terça-feira, 11 de março de 2025

Conheça a vitamina que fornece energia e mantém o coração saudável


A vitamina é importante para transformar os alimentos que comemos em energia para o corpo. Saiba em quais alimentos encontrar a substância

 

As vitaminas são essenciais para o bom funcionamento do organismo. Entre elas, a vitamina B1, também conhecida como tiamina, se destaca por sua importância no metabolismo energético e na manutenção da saúde cardiovascular.

 

A vitamina B1 é importante para transformar os alimentos que comemos em energia para o corpo. Segundo o nutricionista Fernando Castro, que atua em Brasília, a tiamina ajuda no aproveitamento de carboidratos, gorduras e proteínas, permitindo que esses nutrientes sejam convertidos em energia.

 

“Ela participa de um processo chamado ciclo de Krebs, que é fundamental para produzir ATP, a principal fonte de energia das células. Além disso, a B1 é importante para o sistema nervoso, ajudando na transmissão de sinais entre os neurônios e na manutenção da memória e concentração”, explica.

 

A nutricionista Marília Peres Gialluisi complementa dizendo que a vitamina também é indispensável para a síntese de neurotransmissores, garantindo o bom funcionamento dos músculos e do sistema nervoso. “Ela auxilia na conversão de carboidratos em energia e também no metabolismo de lipídios e proteínas”, acrescenta.

 

Quais são os riscos de consumir pouca vitamina B1?

A deficiência de tiamina pode causar impactos significativos na saúde. O nutricionista Matheus Baroni alerta que a falta da vitamina pode causar fadiga, fraqueza, piora na saúde cardiovascular e prejuízos cognitivos.

 

“Em casos mais graves, a deficiência de B1 pode resultar em doenças como síndrome de Wernicke-Korsakoff”, destaca. A doença provoca perda do equilibrio, problema no movimento dos olhos, confusão e sonolência, além de poder causar grave perda de memória recente.

 

Além disso, Marília explica que alguns fatores podem dificultar a absorção da vitamina. “O consumo excessivo de álcool impede a absorção da tiamina, tornando sua deficiência comum em pessoas com hábito etilista. Dietas restritivas, anorexia e condições como doença celíaca e doença de Crohn também podem comprometer os níveis da vitamina no organismo”, alerta.

A especialista ressalta a importância de monitorar os níveis de B1 em momentos de alta demanda, como durante a gestação e lactação. “Nessas situações, a necessidade da vitamina aumenta, tornando essencial sua reposição adequada”, finaliza.

 

Onde encontrar a vitamina B1?

A vitamina B1 pode ser obtida por meio de uma alimentação variada e equilibrada, como em carnes magras, especialmente suína e fígado bovino, e em peixes como atum e salmão.

Grãos integrais, como arroz integral, aveia e quinoa, também são boas fontes de tiamina.

Outra forma de encontrar a vitamina é em leguminosas, como feijão, lentilha e ervilha.

Nozes e sementes, como castanha-do-pará e girassol, também fornecem boas quantidades do nutriente.

A vitamina B1 ainda pode ser encontrada em vegetais como aspargos, espinafre e couve-de-bruxelas.

Vale lembrar que a tiamina é sensível ao calor e pode ser reduzida durante o cozimento, pasteurização ou assamento.

 

Saiba os sintomas da deficiência de vitamina B1

Os sinais iniciais incluem cansaço, irritabilidade, dificuldade de concentração e perda de apetite. “Nos casos mais avançados, podem surgir neuropatias periféricas, alterações cardiovasculares e até distúrbios neurológicos severos”, alerta Fernando.

 

Além disso, Marília ressalta que a deficiência prolongada de tiamina pode levar ao desenvolvimento do Beribéri, doença que afeta o sistema nervoso e o coração. “Fraqueza muscular, baixa memória e dificuldade de concentração também são sintomas comuns”, afirma.

 

Quem tem maior risco de deficiência?

Algumas pessoas têm maior risco de desenvolver deficiência de vitamina B1 devido a fatores como alimentação, estilo de vida e condições de saúde. Entre os grupos mais vulneráveis estão:

 

Pessoas com dietas restritivas ou desbalanceadas;

Atletas, devido ao alto gasto energético e maior necessidade de B1;

Indivíduos com consumo excessivo de álcool, pois o etanol interfere na absorção da tiamina;

Diabéticos, que podem excretar mais tiamina na urina;

Pessoas submetidas a cirurgias bariátricas, devido à redução da absorção de nutrientes;

Idosos, que podem apresentar menor ingestão e absorção da vitamina.

 

A nutricionista Marília reforça a importância de exames regulares para monitorar os níveis de vitaminas no organismo. “O check-up anual é fundamental para manter a saúde em dia e prevenir deficiências nutricionais”, recomenda.

 

Fonte: https://www.metropoles.com/saude/vitamina-energia-coracao-saudavel - Ravenna Alves - Getty Images