domingo, 13 de julho de 2025

O sonho e a superação para ser professor de educação física


Em 1976, eu estudava a 8ª série e praticava basquete no Colégio Estadual Murilo Braga com o Professor Romilto Mendonça e, nessa época, sonhava em fazer o vestibular para professor de educação física da UFS. No entanto, tinha algo que poderia atrapalhar esse objetivo, um problema de saúde que eu tinha: a bronquite asmática.

 

Em 1979, já estudando o 3º Ano Cientifico e sob os treinos de basquete do Professor José Antônio Macêdo, o treinamento físico era intenso, pois só tínhamos uma bola de basquete e ele aplicava a calistenia e corridas longas, inclusive pelas ruas da cidade, para melhorar o condicionamento físico e por algumas vezes eu sentia a falta de ar. Quando eu comentava com minha mãe sobre o fato, ela fazia chá de canela em pau e eu melhorava. Isso ocorreu algumas vezes.

 

Faltando um mês para os jogos estudantis de Sergipe, todas os atletas do CEMB passaram pelo médico Dr. Antônio Fernando. Ele atendia em uma sala que ficava na ala D e o objetivo da consulta era fazer uma avaliação médica e ter a autorização para participar da competição em Aracaju. Quando chegou a minha vez, o médico diagnosticou que eu sofria de bronquite asmática e ia proibir a minha participação na competição, mas ele me deu uma chance ao receitar um remédio para melhorar a doença. Ainda lembro o nome da medicação: iodeto de potássio. Uma semana antes dos jogos, retornei para outra avaliação e ele autorizou a minha participação. Na época, eu era o capitão da equipe e o basquete do CEMB ficou em um honroso 4º lugar nos jogos pela categoria B. Com isso, o sonho de ser professor cresceu ainda mais.

 

Naquele ano, sabendo do meu interesse em ser professor de educação física, Zé Antônio me deu a oportunidade de ser seu assistente técnico na categoria A masculino e o Professor Gercivaldo Santos me convidou para ensinar iniciação do basquete a uma turma feminina sob sua supervisão. Até então, o Murilo Braga só tinha o basquete masculino, e em 1980, a maioria daquelas meninas escolheu praticar o basquete e representar a escola pela primeira vez nos jogos. O meu entusiasmo aumentou cada vez mais em ser professor por essas oportunidades.

 

No final do ano, após ter concluído o 3º Ano Científico, me inscrevi no vestibular da UFS para o curso de Licenciatura Plena em Educação Física contra a vontade de minha mãe, pois ela ficou preocupada por causa do meu problema de saúde. Na época, antes da prova do vestibular, o candidato passava por uma avaliação médica e física. Por minha conta, comprei e tomei outro frasco do iodeto de potássio, fiz o exame médico e fui aprovado. Como eu tinha um bom condicionamento físico pelos treinos do basquete, passei no teste dos 12 minutos de corrida. Eu já sabia nadar, mas para melhorar, eu e o amigo Josiel Batista, que também estava inscrito, íamos de bicicleta até o açude do sítio de prima Irene no Povoado Lagamar onde nós atravessávamos a nado por várias vezes. No teste da natação, bastava atravessar a piscina de 50 metros e fui aprovado no teste, mas ainda tinha um circuito físico para fazer que iria ser realizado no sábado seguinte. Eu estava gripado e ao acordar percebi que estava com febre, mesmo assim não desisti e fui à UFS. O circuito era por tempo e tinha como exercícios: barra, paralela, abdominais, salto vertical, corrida sinuosa em velocidade e outros. Não me saí bem no circuito por conta da gripe. Quando saiu o resultado final eu não fui aprovado, foi um dia muito triste para mim. A minha segunda opção era o curso de biologia, minha mãe até gostou, porque ela tinha medo que eu não aguentasse fazer o curso de educação física. Uma semana depois, recebi um telegrama da UFS afirmando que o meu teste tinha sido revisto e eu estava apto para fazer o vestibular de educação física, pulei de alegria, foi um dos dias mais felizes de minha vida.

 

No início do ano de 1980, fiz o vestibular e fui aprovado. Fiz a matrícula e ao começar o curso ingressei no serviço público estadual como professor de educação física no CEMB, pois na época era permitido o universitário ser contratado pelo estado. Dois sonhos concretizados no mesmo ano: estudar e ser professor de educação física.

 

Nos dois primeiros semestres, eu só fiz matérias teóricas. No 1º semestre de 1981, me matriculei nas disciplinas práticas, entre elas: desportos coletivos, que abrangia o basquete, futebol de campo, handebol e voleibol, e desportos individuais como o judô e o tênis de campo, e a natação.

 

No mês de abril daquele ano, numa Sexta-feira Santa, após uma forte gripe, tive broncopneumonia. Fiquei um mês fazendo o tratamento com Dr. Bertrand Góis. Fui curado, e afastado do trabalho e das aulas do curso através de atestado médico. Ao retornar ao curso, tive um mal-estar e o médico sugeriu que eu trancasse as matérias do semestre, mas já tinha passado o prazo e acabei perdendo o período. Continuei trabalhando e no 2º semestre repeti as matérias que eu tinha perdido no semestre anterior. Naquele ano, eu e minhas alunas ganhamos a 1ª medalha do basquete nos Jogos da Primavera, entre as mais de duzentas que ganhei ao longo de minha carreira como professor de educação.

 

No final do ano de 1984, fiz uma cirurgia de amígdalas por causa das inúmeras inflamações na garganta com o Dr. Edmundo Maia (in memoriam).



Em junho de 1985, conclui o curso e em agosto recebi o diploma do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física no Ginásio de esportes Constâncio Vieira em Aracaju com a presença de minha mãe Maria da Graça Costa e de minha noiva Josefa Madileide de Carvalho.

 

Graças a Deus eu não desisti de ser professor e superei os problemas de saúde com a ajuda e compreensão de minha mãe e das orientações médicas. Fui persistente, determinado, obstinado em alcançar o sonho de ser professor.

 

Rogo a Deus todos os dias de minha vida para que me dê saúde e possa continuar contribuindo na formação integral de crianças e adolescentes como faço há 45 anos nos colégios Murilo Braga, Dom Bosco, Graccho Cardoso, Salesiano, O Saber e na Escola Municipal José Filadelfo Araújo.

 

Por Professor José Costa – CREF 000245-SE

Confira 5 alimentos detox e com potencial de emagrecimento


Para desinchar! Especialista indica alimentos para incluir na dieta

 

Médico especialista explica como incluir alimentos e ingredientes naturais favorecem a eliminação de toxinas 

 

Diante de uma batalha contra a balança, em busca de eliminar aqueles quilinhos extras, o primeiro passo é cuidar da alimentação. Ela é a base de todo o método e pode ser uma grande aliada quando composta pelos alimentos certos. Segundo uma pesquisa da YouGov, empresa líder internacional de pesquisa de mercado baseada na internet, em 2023, 48% dos adultos brasileiros estavam tentando perder peso. Entre as mulheres, esse número sobe para 58%, e atinge 50% na faixa etária de 35 a 44 anos, mostrando como o desejo por uma vida mais saudável é cada vez mais comum.

 

Pensando nisso, o Dr. Edson Ramuth, médico e fundador do Emagrecentro, rede referência nas áreas de redução de medidas e estética corporal, compartilha nutrientes que, segundo ele, "favorecem o bom funcionamento do organismo, potencializam a filtragem de impurezas e ainda contribuem para uma perda de peso equilibrada".

 

Veja abaixo cinco opções que você pode incluir na sua alimentação e que podem transformar sua rotina:

 

Couve folha: o detox natural

Rica em fibras insolúveis, clorofila e compostos antioxidantes, a couve é uma aliada poderosa para quem busca limpar o organismo. "Ela tem ação anti-inflamatória e ativa o fígado para desempenhar melhor sua função depurativa. Uma das formas mais práticas de consumir é na versão crua, batida com limão ou laranja, como suco verde no café da manhã ou lanche da tarde", explica o médico.

 

Limão: regulador digestivo e revitalizante

"Além de ser rico em vitamina C e antioxidantes, o limão incentiva o sistema digestivo, ajuda a equilibrar o metabolismo e estimula a eliminação de toxinas. Você pode consumir com água morna em jejum ou usá-lo como tempero em saladas e pratos principais, agregando sabor e benefícios ao mesmo tempo."

 

Gengibre: acelera o metabolismo e reduz inflamações

"Termogênico natural, o gengibre eleva a temperatura corporal e, com isso, acelera a queima de gordura. Ele também possui propriedades anti-inflamatórias e pode colaborar no controle da ansiedade alimentar. Pode ser usado ralado em chás, sopas, sucos ou mesmo na água saborizada para consumo ao longo do dia", destaca Dr. Edson.

 

Abacaxi: aliado contra retenção de líquidos

Essa fruta tropical é rica em bromelina, uma enzima que facilita a digestão de proteínas e possui efeito diurético. "Ideal para combater o inchaço e melhorar o trânsito intestinal. Incluir uma fatia após o almoço ou prepará-lo em forma de suco natural com hortelã são boas formas de aproveitar seus benefícios", ressalta o especialista.

 

Chá-verde: leveza com ação antioxidante

"Composto por catequinas e cafeína, o chá-verde potencializa a oxidação de gordura e apoia o equilíbrio metabólico. O consumo regular da bebida pode aumentar o gasto energético e melhorar o foco. Tomar uma xícara entre as refeições ou antes do treino pode ser uma excelente estratégia para quem busca emagrecer com saúde", reforça o especialista.

 

Equilíbrio e suporte: a fórmula dos resultados duradouros

Apesar dos benefícios evidentes desses alimentos, o Dr. Edson ressalta que nenhuma opção isolada faz milagres. "Esses ingredientes são excelentes, mas devem ser inseridos em um plano alimentar variado, acompanhado de hábitos equilibrados e, principalmente, com orientação profissional especializada. Buscar o acompanhamento em clínicas dedicadas à saúde e emagrecimento é fundamental para garantir um suporte personalizado, seguro e eficaz, que leve em conta as necessidades individuais e proporcione resultados duradouros", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/confira-5-alimentos-detox-e-com-potencial-de-emagrecimento,c86308eb30ab47855cdbbfbcd549905b7m9n124m.html?utm_source=clipboard - Foto: Revista Malu

sábado, 12 de julho de 2025

Consumo excessivo de álcool pode causar lesões cerebrais e perda cognitiva


Um novo estudo da Universidade de São Paulo (USP) revelou que o consumo de oito ou mais doses de bebida alcoólica por semana pode estar associado a lesões cerebrais relacionadas a problemas de memória e raciocínio. A pesquisa analisou o cérebro de 1.781 pessoas com média de idade de 75 anos ao falecer e identificou que o hábito de beber excessivamente estava ligado a maior risco de desenvolver uma condição chamada hialinose arteriolar, que afeta os pequenos vasos sanguíneos do cérebro.

 

Essa condição torna os vasos mais espessos e rígidos, dificultando o fluxo sanguíneo e provocando danos cerebrais com o tempo. Os pesquisadores também encontraram uma maior presença de "emaranhados de tau", estruturas associadas ao Alzheimer, entre os indivíduos que foram consumidores pesados ou ex-consumidores. Compre vitaminas e suplementos

 

Comparado aos que nunca beberam, os bebedores pesados tiveram 133% mais chance de apresentar lesões vasculares cerebrais. Já os ex-bebedores apresentaram 89% mais risco, enquanto os bebedores moderados, 60%. Além disso, ex-bebedores também tiveram menor proporção de massa cerebral em relação ao corpo e pior desempenho cognitivo. Outro dado alarmante é que os consumidores pesados morreram, em média, 13 anos mais cedo do que os abstêmios.

 

Embora o estudo não tenha acompanhado os participantes em vida, nem medido o tempo de exposição ao álcool, seus autores reforçam que os resultados trazem um alerta importante para a saúde pública. Eles destacam a necessidade de ampliar campanhas de conscientização sobre os danos neurológicos causados pelo consumo exagerado de álcool.

 

Fonte: Neurology.  DOI: 10.1212/WNL.0000000000213555.

 

Fonte: https://www.boasaude.com.br/noticias/21016/consumo-excessivo-de-alcool-pode-causar-lesoes-cerebrais-e-perda-cognitiva.html?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral#google_vignette

sexta-feira, 11 de julho de 2025

10 dicas para manter o corpo ativo no inverno


Veja como adaptar a rotina de exercícios físicos para os dias frios

 

É importante manter a prática de atividade física durante o inverno, mesmo que o frio pareça desafiador. Nesta época do ano, o corpo tende a ficar mais sedentário e o metabolismo pode desacelerar, favorecendo o ganho de peso e a sensação de cansaço.

 

"A atividade física no inverno é ainda mais importante. Além de combater o sedentarismo, ela ajuda a manter a imunidade em alta e contribui para o equilíbrio emocional", afirma o professor universitário Fábio Vieira, PhD em Educação Física e pós-doutor em Neurociências.

 

Segundo ele, nesta época do ano, o segredo está em adaptar a prática esportiva às condições climáticas e respeitar os limites do corpo. A seguir, ele lista dez orientações para manter-se ativo durante o inverno. Confira!

 

1. Faça alongamentos antes de se levantar

Alongue-se ainda na cama. Comece o dia com movimentos leves para ativar a circulação sanguínea.

 

2. Tenha horários fixos para se exercitar

Crie uma rotina fixa de horários. Isso ajuda o cérebro a criar um hábito duradouro.

 

3. Treine em ambientes fechados

Prefira ambientes fechados e protegidos do frio. Treinos indoor são mais confortáveis e seguros.

 

4. Use roupas apropriadas

Tecidos térmicos e respiráveis ajudam a manter o conforto durante o exercício.

 

5. Opte pelo HIIT

Invista em treinos curtos e intensos (HIIT). São ideais para quem busca eficiência em pouco tempo.

 

6. Busque luz natural

Mesmo no inverno, a luz solar influencia positivamente o humor e a disposição.

 

7. Não descuide da hidratação

Mesmo sem sentir sede, o corpo precisa de água para funcionar bem.

 

8. Tenha um parceiro de treino

 

9. Estabeleça metas simples e recompensas

Metas simples e recompensas ativam os mecanismos de motivação no cérebro.

 

10. Movimente-se de qualquer forma

Subir escadas, dançar ou caminhar dentro de casa já faz diferença.

 

"Nosso cérebro responde muito bem à previsibilidade e ao reforço positivo. Quando movimentamos o corpo com frequência, mesmo em pequenos gestos, criamos uma rede de bem-estar físico e emocional", destaca Fábio Vieira.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-dicas-para-manter-o-corpo-ativo-no-inverno,4dbf71da8774b7ece2efc94e6f320827cda4w5v6.html?utm_source=clipboard - Por Rosália Oliveira - Foto: dotshock | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 10 de julho de 2025

7 alimentos e bebidas que podem causar enxaqueca


Veja substâncias que podem contribuir para as crises de dor de cabeça

 

Os alimentos colocados no prato podem estar diretamente relacionados àquela dor de cabeça que insiste em aparecer. Segundo o Dr. Felipe Brambilla, médico intensivista e especialista em dor, diversas comidas podem ser gatilhos para enxaquecas e cefaleias tensionais, mesmo aquelas consideradas saudáveis ou inofensivas no dia a dia. "Alguns alimentos têm substâncias que podem provocar vasodilatação, alteração na neurotransmissão ou inflamação, desencadeando crises de dor de cabeça em pessoas predispostas", explica.

 

A seguir, confira 7 alimentos e bebidas que podem causar enxaqueca!

 

1. Chocolate

O doce preferido de muitos pode ser um vilão para quem sofre com enxaqueca. "Por conter cafeína e tiramina, o chocolate pode estimular crises de enxaqueca, principalmente em pessoas sensíveis a essas substâncias", conta o Dr. Felipe Brambilla.

 

2. Queijos amarelos e curados

Queijo parmesão, gorgonzola, provolone e outros curados têm altas quantidades de tiramina, substância ligada ao desencadeamento de dores de cabeça.

 

3. Embutidos

Itens comuns no dia a dia, os embutidos também merecem atenção. "Presunto, salame, mortadela e salsicha contêm nitritos e nitratos, conservantes que podem provocar vasodilatação e dores de cabeça", alerta o especialista.

 

4. Refrigerantes e bebidas dietéticas

As versões diet e light podem parecer mais saudáveis, mas não são inofensivas para quem tem enxaqueca. "Aspartame, adoçante presente em refrigerantes e produtos diet, é apontado como potencial gatilho para enxaquecas em estudos clínicos", alerta o Dr. Felipe Brambilla.

 

5. Frutas cítricas

Embora saudáveis, laranja, limão e abacaxi possuem compostos fenólicos que, em algumas pessoas, provocam enxaqueca por mecanismos inflamatórios.

 

6. Café em excesso

A bebida mais popular do mundo pode ser aliada ou inimiga, dependendo da dose. "O café, por ter cafeína, pode tanto ajudar a aliviar dores de cabeça em pequenas doses quanto as desencadear, principalmente quando consumido em excesso ou em caso de abstinência", explica o especialista.

 

7. Vinho tinto e bebidas alcoólicas

O álcool, em especial o vinho tinto, contém histamina e sulfitos que podem desencadear dores de cabeça fortes e latejantes.

 

Observe as dores e consulte um profissional

O Dr. Felipe Brambilla destaca que nem todas as pessoas terão crises ao consumir esses alimentos, mas é importante observar padrões. "O ideal é manter um diário alimentar para identificar quais itens estão associados à piora das dores de cabeça. A partir daí, pode-se fazer um manejo nutricional estratégico, aliado ao tratamento médico, para reduzir crises e melhorar a qualidade de vida", conta o médico intensivista e especialista em dor.

 

Ele ainda lembra que dores de cabeça frequentes ou incapacitantes devem ser sempre avaliadas por um profissional. "É essencial investigar a causa com um especialista em dor ou neurologista para que o tratamento seja adequado e completo".

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-alimentos-e-bebidas-que-podem-causar-enxaqueca,a595c1599ec2ad84dba2d6f010123299lf837q08.html?utm_source=clipboard - Por Gabriela Andrade - Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase