terça-feira, 17 de maio de 2011

A alimentação da criança influi diretamente no rendimento escolar


Falta de nutrientes prejudica o aprendizado infantil e preocupa os médicos. Comer bem é o segredo das crianças que apresentam o melhor desempenho escolar.

Cientistas das Universidades de Londres e Bristol, após realizar uma pesquisa com 14 mil crianças, comprovaram que a baixa quantidade de nutrientes causa atrasos no rendimento, prejudicando o aprendizado. Os pesquisadores também levaram em conta outros fatores, que poderiam interferir no desenvolvimento infantil (como a renda e as condições familiares). Mas nenhum deles teve papel tão impactante como a dieta.

E vale lembrar que não se trata de entupir a molecada de comida. Outra pesquisa, realizada este ano na Faculdade de Medicina Estadual do Rio de Janeiro, aponta que os índices de crianças obesas no Brasil não param de crescer.

O pediatra da clinica Faces, Carlos Brunini, afirma que os males causados pelo excesso de peso são enormes. Existem fatores determinantes para a obesidade infantil, entre eles, o desmame precoce, a introdução de alimentos inadequados e relação familiar conturbada. As causas também podem ser psicogenéticas, como rejeição materna e falta de afeto, depressão, culpa, angústias, pais superprotetores ou alcoólatras, diz.

Fonte: Minha Vida UOL

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Escolaridade revela conduta na prática de atividades físicas


O comportamento de uma pessoa em relação à prática de atividades físicas está diretamente associado à sua situação socioeconômica. As pessoas com mais anos de estudo são as que mais praticam atividades físicas de lazer. O assunto foi estudado pela professora e educadora física Evelyn Fabiana Costa em seu mestrado intitulado Prática de atividade física e sua relação com escolaridade em adultos de Ermelino Matarazzo, Zona Leste de São Paulo.

Evelyn esclarece que atividade física é qualquer gasto de energia além do gasto energético basal (aquele usado para manter o organismo vivo). Já o exercício físico é estruturado e tem objetivo definido, periodicidade e sequência. Ambos são fatores para prevenção e tratamento de doenças crônicas, com hipertensão, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, depressão, ansiedade, entre outros.

A pesquisa, realizada entre 2007 e 2009, na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, estava inserida dentro de uma pesquisa maior que avaliou a prática de atividades físicas em relação ao ambiente. Dela saíram várias pesquisas menores, como avaliação da fluência verbal de idosos, qualidade do sono, entre outras. “Utilizamos um questionário internacional, o IPAQ. Ele estabelece que, para o indivíduo se beneficiar da prática de atividade física, precisa praticar cerca de 30 minutos de atividades moderadas por dia, pelo menos 5 dias por semana, ou 20 minutos de atividades vigorosas, 3 vezes por semana. Se a pessoa pratica esse mínimo de atividades, convenciona-se que ela está, teoricamente, protegida do risco de doenças crônicas”, esclarece Evelyn.

A atividade física foi avaliada de forma fragmentada, utilizando quatro domínios: atividade física no lazer, no trabalho, no ambiente doméstico e de locomoção e deslocamento. O objetivo foi associar cada domínio com o nível sócioeconômico dos entrevistados.

Em estudos anteriores, Evelyn observou que o nível socioeconômico de um grupo era medido de três maneiras: pela ocupação profissional, pela renda, e pela escolaridade. “Escolhemos a escolaridade porque é o mais confiável dos três indicadores. Uma pessoa com escolaridade maior, possivelmente tem uma renda maior, um emprego melhor e, provavelmente, tem mais acesso a informações de cuidados com a saúde”, explica.

Os pesquisadores entrevistaram 385 idosos e 505 adultos no distrito de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, que é uma região de nível sócioeconômico baixo. “As entrevistas duraram cerca de 6 meses, nas quais aplicamos o questionário em postos de saúde e em alguns domicílios. Então avaliamos qual seria o impacto do nível de escolaridade do entrevistado dentro de cada um dos quatro domínios de atividade física”, explica Evelyn.

Resultados já esperados

Os resultados mostraram que a prática de atividade física no ambiente doméstico representou a maior proporção de pessoas fisicamente ativas, com 44,8% dos entrevistados, seguido das atividades realizadas como forma de locomoção e deslocamento, com 37,6%. As pessoas ativas na prática de atividades físicas de lazer, que é onde os governos concentram os esforços com políticas públicas de saúde e prevenção, representaram apenas 16% dos entrevistados.

Nas comparações por gênero, os homens foram mais ativos no lazer e no trabalho. Já as mulheres foram mais ativas nas atividades físicas domésticas.

Conclusões

Evelyn observou algumas associações positivas. Independentemente do sexo, quanto maior a escolaridade, maior a pratica mais atividades físicas de lazer, o que reflete o nível socioeconômico da pessoa. Homens mais escolarizados (acima de 12 anos de estudo) são menos ativos em atividades de locomoção do que os menos escolarizados (0 a 3 anos de estudo). E mulheres mais escolarizadas são menos ativas nas atividades domésticas que as menos escolarizadas.

“Os resultados mostram a necessidade de políticas públicas para incentivar a prática de atividades físicas de lazer na população de menor nível socioeconômico, como a construção de praças, parques, etc., principalmente em regiões menos favorecidas, como é o caso do distrito de Ermelino Matarazzo”, analisa a pesquisadora.

A pesquisa teve o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Texto: Paulo Roberto Andrade
Fonte: Agência USP

domingo, 15 de maio de 2011

IV Festival de Música Inglesa do Colégio O Saber


Hi boys and girls, nesta terça-feira, dia 17 de maio de 2011, o Colégio O Saber realizará o IV Festival de Música Inglesa, a partir das 19 horas, na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB).
Muita diversão, conhecimento e diversidade no mundo mágico da Língua Inglesa. Você não pode faltar, não perca! Convide os amigos e familiares para assistir um festival de música empolgante.

Coordenadora Rosângela

sábado, 14 de maio de 2011

Receita ideal de suco com 7 frutas protege o coração


Suco ideal

Uma pesquisa francesa indica que uma receita que mistura o suco de sete frutas pode diminuir o risco de ataque cardíaco e derrame.

Os cientistas testaram diferentes "vitaminas" com 13 frutas diferentes e descobriram - em testes de laboratório com porcos - que algumas misturas eram mais efetivas em fazer com que as paredes das artérias relaxassem.

A receita ideal, segundo os pesquisadores, inclui frutas fáceis de encontrar no Brasil, como maçã, uva, morango e acerola.

Mas encontrar os demais ingredientes - mirtilo, lingonberry (amora-alpina ou arando-vermelho) e chokeberry (conhecida nos Estados Unidos como aronia)- pode ser uma tarefa complicada.

Polifenóis

Estudos anteriores revelaram que compostos encontrados nas frutas, os polifenóis, protegem o coração e impedem o entupimento das artérias.

Os cientistas franceses decidiram então testar o efeito antioxidante de diferentes misturas de sucos de frutas.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Estraburgo, o coquetel de sete frutas mais efetivo testado por eles aumentaria o fluxo de sangue para o coração, garantindo um melhor equilíbrio entre nutrientes e oxigênio.

O estudo, publicado no periódico Food and Function, também descobriu que alguns polifenóis são mais potentes que outros e que sua capacidade de eliminar radicais livres que podem danificar células e DNA é mais importante que a quantidade de polifenóis encontrada em cada fruta.

Frutas e legumes para o coração

Tracy Parker, da organização British Heart Foundation, diz que a pesquisa confirma a evidência de que o consumo de frutas e legumes reduz o risco de doenças cardíacas, mas faz uma ressalva.

"Nós ainda não entendemos por que, ou se, algumas frutas e legumes são melhores que outros. Mesmo este estudo admite que os cientistas não conseguiram estabelecer nenhuma ligação", diz ela.

"O que sabemos é que devemos comer uma boa variedade de frutas e legumes como parte de uma dieta balanceada, e suco de fruta é uma maneira prática e gostosa de fazer isso. Mas precisamos lembrar que sucos contêm menos fibras e mais açúcar que a fruta original."

Fonte: Diário da Saúde

Alterações do sono têm forte impacto no desempenho cognitivo


Sono e envelhecimento

Alterações do sono que ocorrem durante um período de cinco anos na idade adulta afetam fortemente a função cognitiva na terceira idade.

Homens e mulheres que tiveram variações no seu tempo de sono, passando a dormir menos do que 6 e mais do que 8 horas por noite, estão sujeitos a um declínio cognitivo acelerado.

Os efeitos verificados são equivalentes a um período de 4 a 7 anos de envelhecimento.

Dormir mais e dormir menos

As pessoas que passaram a dormir um adicional de 7 a 8 horas por semana tiveram menor pontuação em cinco de seis testes de função cognitiva, com a única exceção sendo o teste de memória verbal de curto prazo.

As pessoas que tiveram uma redução de 6 a 8 horas de sono por semana tiveram uma menor pontuação em três dos seis testes cognitivos - raciocínio, vocabulário e estado cognitivo global.

"O principal resultado do nosso estudo é que mudanças adversas na duração do sono parecem estar associadas com uma piora na função cognitiva em idade mais avançada," afirma a Dra. Jane Ferrie, da Universidade College London, no Reino Unido.

Sono de homens e mulheres

Os pesquisadores também descobriram que, nas mulheres, um sono de 7 horas de duração por noite esteve associado com a maior pontuação para cada teste cognitivo, seguido de perto por seis horas de sono noturno.

Entre os homens, a função cognitiva foi igual para aqueles que relataram dormir 6, 7 ou 8 horas por noite - somente durações menores do que 6 horas ou maiores do que 8 horas parecem estar associadas com menores notas nos testes cognitivos.
Embora os participantes em sua maioria fossem trabalhadores de escritório, o grupo de estudo abrangeu um amplo leque socioeconômico, com uma diferença de 10 vezes no salário.

Os pesquisadores ajustaram os efeitos da educação e da posição ocupacional devido à sua conhecida associação com o desempenho cognitivo.

O nível socioeconômico não responde por todas as associações observadas, indicando ou uma associação direta entre as alterações no sono e a função cognitiva, ou a uma associação mediada ou confundida por outros fatores além da educação e da posição ocupacional.

Importância do sono

Segundo os autores, um sono adequado e de boa qualidade é fundamental para a fisiologia humana e o bem-estar.

A privação do sono e a sonolência têm efeitos adversos sobre o desempenho, os tempos de reação, e problemas de atenção e concentração.

Além disso, a duração do sono está associada com uma vasta gama de medidas de qualidade de vida, tais como o relacionamento social, a saúde mental e física, e a morte precoce.

Fonte: Diário da Saúde

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quem definiu o tamanho das horas e dos minutos?


Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e depois em 24, que são as horas que usamos até hoje. “Como usavam os sistemas numéricos duodecimal (baseado no número 12) e sexagesimal (baseado em 60), os babilônios dividiram a hora em 60 partes, ‘inventando’ o minuto”, explica o metrologista (especialista em sistemas de medida) Pedro Luiz Montini, do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP). “Dividindo o minuto em 60 partes, eles chegaram à definição do segundo, embora só tenha sido possível detectá-lo com precisão séculos depois”, completa.

UMA BREVE HISTÓRIA DO TEMPO

Grandes civilizações dividiram o tempo em unidades que usamos até hoje.

ANO

Em 46 a.C., o general romano Júlio César adaptou o calendário egípcio – de 3000 a.C. O modelo juliano dividiu o ano em 365 dias – equivalente ao ciclo solar conhecido à época – e 12 meses. Em 1582, o papa Gregório XIII corrigiu imprecisões e estabeleceu o modelo atual, o gregoriano.

MÊS

Babilônios, egípcios e antigos chineses dividiam o ano em dez períodos, nomeados de acordo com seus deuses. Os romanos foram os primeiros a dividir o ano em 12 partes. Os nomes do sétimo e do oitavo mês, porém, eram quinctillis e sextillis – julho e agosto surgiram depois, em homenagem a Júlio César e ao imperador César Augusto.

Em 8 d.C., o senado romano jogou um dia de fevereiro para agosto. É que o mês de César Augusto tinha um dia a menos do que o de Júlio César (julho).

SEMANA

A definição do ciclo de sete dias tem origem dupla. De um lado, os astrólogos de Alexandria, capital do Egito por volta de 300 a.C., organizaram os dias em grupos de sete para seguir a ordem dos sete planetas até então conhecidos. De outro lado, a tradição hebraica do Shabbath, que estabelece um dia de culto a cada sete, no qual os judeus descansavam.

Os sumérios já observavam o ciclo de sete dias – relacionado às fases da Lua – antes de egípcios e hebreus, porém sem formalizar o sistema.

DIA

Os babilônios precisavam medir o tempo em frações menores que o dia e a noite. Para isso, inventaram o primeiro relógio da humanidade, o relógio de sol. Ainda não dava para marcar as horas com precisão, mas a trajetória da sombra separava o dia em 12 partes. Com o mesmo raciocínio, dividiram a noite também.

HORA

A definição de horas, minutos e segundos era conhecida desde os babilônios, mas demorou até alguém medir o tempo com precisão. O relógio mecânico só surgiu no século 14 e atrasava 15 minutos por dia – um dia a cada três meses! Em 1656, com o relógio de pêndulo, o atraso diminuiu para um minuto por semana.

O segundo equivalia a 1/60 do minuto até 1967, quando o Sistema Internacional de Unidades definiu sua duração baseado na radiação do átomo de césio 133.

OUTRAS MEDIDAS

Com o avanço tecnológico, surgiu a necessidade de medir intervalos de tempo menores. É o caso do microssegundo (milionésima parte de um segundo), do femtossegundo (1 quatrilhão de vezes menor que um segundo) e do attossegundo (mil quatrilhão de vezes menor que um segundo), o menor tempo já medido por cientistas.

Membros da Revolução Francesa tentaram emplacar um sistema decimal para medir o tempo – a fim de uniformizá-lo com as medidas de distância.

CONTA OUTRA

Países orientais mantêm calendários bem diferentes do que os usados no Ocidente.

A Índia segue um calendário baseado no ciclo lunar, com o ano zero equivalente a 79 d.C. Para os chineses, o ano tem 354 dias e a medição do tempo é lunissolar, ou seja, considera o movimento da Terra em relação ao Sol e à Lua. Para não perder a sincronia com o ciclo solar, a cada oito anos mais 90 dias entram no calendário. O calendário dos judeus também é lunissolar. Os meses têm 29 ou 30 dias e, para compensar os dias perdidos em relação ao ciclo solar, acrescenta-se um 13º mês em alguns anos.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Sheyla Miranda

Como se forma o chulé?


O chulé - ou bromidrose - é uma espécie de pum emitido por bactérias que se alojam nos nossos pés. Depois de se alimentarem de pedacinhos de pele morta e do suor acumulados no pé, as bactérias eliminam compostos químicos como ácido isovalérico e metanotiol, que causam o fedor característico. O cheirinho dequeijo do chulé não é mera coincidência: bactérias que atacam alguns tipos de queijos também liberam o gás metanotiol. "O ambiente quente, úmido e escuro que envolve os pés de quem usa calçado fechado é ideal para a ação e proliferação de microorganismos nocivos, como fungos e bactérias. E isso vale para a maioria das doenças que se manifestam nos pés", diz a podóloga Lilia Cordeiro, da Associação Brasileira de Podólogos. Portanto, para prevenir o chulé, os melhores meios são: secar bem os pés depois do banho, revezar o uso de tênis e sapatos, calçar meias de algodão, manter o interior dos calçados limpos e andar com os pés ventilados. Além de evitar o chulé esses cuidados podem evitar outras enfermidades nojentas.

Pé na cova
Além das bactérias do chulé, outros microorganismos atacam nossos pés

BICHO GEOGRÁFICO

1. Parasitas como o Ancylostoma brasiliense desenvolvem-se dentro de cães e gatos. Os ovos do verme pegam carona nas fezes dos bichinhos para chegar ao solo e entrar em contato com o ser humano.

2. A larva perfura a camada mais superficial da pele, mas não consegue penetrar mais fundo para colocar seus ovos. Por isso, circula desordenadamente, deixando rastro e causando coceira.

3. Para acabar com o rolê, é preciso aplicar pomadas à base de tiabendazol, que envenenam a larva até a morte.

FRIEIRA

1. Fungos dermatófitos - que se alimentam de pele - como os do gênero Tricophyton e Epidermaphyton adoram ambientes úmidos, como saunas, piscinas e vestiários.

2. Os fungos caem de boca na queratina - substância que forma a pele - provocando rachaduras, descamação, coceira, amolecimento da pele e outras feridas que servem como porta de entrada para infecções bacterianas.

3. Para atacar os fungos, há antifúngicos em creme, pó e spray. Esses medicamentos enfraquecem as membranas das células do fungo, que acabam explodindo.

MICOSE DE UNHA

1. A contaminação é parecida com a da frieira. Mas, além dos dermatófitos presentes em saunas e piscinas, a contaminação pode acontecer em salões de beleza, por fungos alojados em alicates e tesouras mal higienizados.

2. A abundância de alimento - queratina - estimula os fungos a instalar-se por baixo da unha que, enfraquecida, descama, muda de cor e pode até cair.

3. Quando a ferida é inacessível a pomadas e cremes, o jeito é apelar para remédios antifúngicos de uso oral e tentar matar o fungo "por dentro".

OLHO-DE-PEIXE

1. O HPV, vírus causador do olho-de-peixe, entra no organismo através de feridas na pele. A transmissão pode ser indireta, por objetos infectados, ou por contato direto.

2. O vírus faz crescer uma verruga interna (da sola para dentro da pele). Isso é o olho-de-peixe. Vasinhos de sangue dentro da verruga alimentam o vírus e o "olho" cresce.

3. Para exterminar o HPV, a saída é cauterizar (queimar) a pele com produtos químicos ou raio laser, tostando o vírus junto com o tecido.

BICHO-DE-PÉ

1. O "bicho" é, na verdade, uma pulga que vive no solo de pastos e chiqueiros e, de tempos em tempos, procura um hospedeiro para colocar seus ovos.

2. A pulguinha grávida penetra a pele da vítima e alimenta-se de sangue enquanto desova. Ela passa cerca de dez dias por ali. Nesse período, põe de 150 a 200 ovos.

3. Depois de desovar, a pulga mãe morre. Para evitar infecções, o ideal é que ela seja retirada por completo com uma agulha esterilizada, antes de morrer.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Tiago Jokura

Saiba como escolher orquestra, coral e canções para embalar a cerimônia de casamento


Você ainda lembra daquela música que tocou na primeira vez que vocês se beijaram, conversaram ou viajaram juntos. Toda vez que a ouve, instantaneamente vem à cabeça a cena vivida, com direito a todos os detalhes, incluindo o toque, o gosto e até o cheiro que havia naquele momento? É inevitável. Música não é só som. É memória. É trilha sonora. Da vida e, claro, dos casais apaixonados. Assim, se ela marca um relacionamento, imagine então um casamento? Convenhamos, não dá para imaginar a entrada da noiva na igreja sem o som dos clarins triunfais ao fundo. A emoção da cerimônia matrimonial começa e termina pela música. Por isso, é fundamental acertar no repertório para cada momento do casamento e apostar em orquestras e corais de qualidade, com músicos profissionais. Só não vale esquecer da maquiagem a prova d' água.

Número de músicos

Ao contratar a empresa que fará a "trilha sonora" da cerimônia atente-se à quantidade de músicos que o casamento (e o bolso) comporta. Por isso, vale seguir as dicas de especialistas no assunto, como a maestrina Rita del Chiaro, diretora artística do Coral del Chiaro, que realizou o casamento de Scheila Mello e Xuxa (o nadador Fernando Scherer) e da ex-BBB Leka. "Nossa equipe conta com 60 músicos e oito maestros, e só trabalhamos com pacotes a partir de treze músicos para cerimônias em São Paulo. Mas a escolha do 'tamanho' do coral e da orquestra depende muito do tamanho e da acústica do local, da quantidade de convidados e das músicas escolhidas pelos noivos, já que algumas precisam de mais instrumentos e outras de mais vozes", ressalta.

Outro expert no assunto é o maestro Renato Misiuk, do Coral Allegro, que regeu a orquestra de casamentos de famosos, como Luciana Gimenez, Christian Fittipaldi e da atriz Thais Fersoza. "A primeira coisa a ser analisada é o local onde acontecerá a cerimônia. Não adianta colocar trinta músicos em uma capela, onde não haverá espaço suficiente, ou quatro em uma grande catedral. Também não usamos microfones, pois é uma prática que ilude os casais, afinal, dez vozes devem cantar como dez vozes, e não usar microfones para parecerem vinte. Coral com microfones individuais parecem bandas de baile e perdem em credibilidade artística e visual", alerta.

Além da quantidade de músicos, a qualidade da apresentação da orquestra segue a máxima 'a união faz a força'. "Os elementos de uma boa orquestra e coral incluem harmonia entre articulação, pontuação, distribuição equitativa de 'nuances', fraseado, afinação, estilo, timbre vocal, consciência do canto em conjunto e musicalidade de cada componente", enfatiza o maestro Silvio Baccarelli, do Baccarelli Coral & Orquestra.

Instrumentos (e vozes) para emocionar

Violinos, clarins, trompetes, sax, flauta, percussão e campanas são alguns dos instrumentos que podem ser utilizados na escolha das músicas idealizadas. "Cada um tem sua função dentro da orquestra, mas os mais pedidos são violinos e trompetes com clarins, por terem forte efeito visual. Além disso, há a opção de usar só instrumentos, o que ocorre principalmente em cerimônias diurnas ou dentro do ambiente da festa, como em buffets. A música apenas instrumental proporciona um efeito sonoro mais 'clean' e possibilita adaptar músicas modernas sem perder a elegância ou ferir o contexto do ambiente religioso. Já em cerimônias com orquestra e coral juntos, o efeito do som é mais imponente e vibrante. As vozes dos cantores, tenores e sopranos adicionadas à orquestra são perfeitas para enlaces em igrejas e templos religiosos, onde há ainda, o “plus” dos sinos e clarins", explica Rita del Chiaro.

Já o maestro Renato Misiuk, do Coral Allegro, composto por uma equipe de 250 profissionais, avalia os principais instrumentos de uma orquestra. "A harpa é um instrumento lindo, mas não muito apropriado para alguns locais. Já o piano ou órgão é o coração do grupo, e a base de tudo. O 'volume' dele deve estar sempre igualado, para não haver diferença de emoção entre os pianos considerados 'fortes' ou 'leves'. A entrada da noiva e a benção ou comunhão precisam ter a mesma intensidade de som. Outro ponto importante é que cada integrante da orquestra deve exercer apenas uma função. Não existe, por exemplo, pianista que canta e ainda cuida da organização do cortejo na porta da igreja", enfatiza.

Detalhes e cuidados que fazem a diferença

Antes de escolher a orquestra vá assistir a uma apresentação deles ao vivo, e repare na qualidade do som, dos cantores, dos instrumentos, do traje e até da pontualidade dos integrantes. Depois de escolhida a orquestra, contrate a empresa com pelo menos seis meses de antecedência ao casamento ou um ano antes, se a cerimônia for num sábado, o dia mais concorrido na agenda. Já a escolha do repertório deve estar pronta três meses antes do grande dia, para que os músicos ensaiem e preparem os arranjos em tempo hábil. O ideal é escolher mais de uma música para cada momento, afinal, imprevistos podem acontecer.

Verifique também se a orquestra já tocou no local escolhido. Em caso negativo, peça para que façam um teste de som antes do grande dia, para evitar surpresas desagradáveis. Verifique se o local tem toda a aparelhagem de som necessária, o que pode não acontecer em sítios ou buffets. Nesse caso, veja se este item está incluso no orçamento da orquestra. Se a cerimônia for na igreja, que costumam ter normas mais rígidas, informe-se sobre possíveis restrições a determinados estilos musicais e quanto à quantidade de entradas permitidas durante a cerimônia.

O local na igreja destinado à orquestra costuma variar bastante - pode ser um mezanino, uma saleta ou na lateral do altar. Por isso, tenha certeza de que a quantidade de músicos escolhidos cabe no espaço. E, tudo bem que nada supera a tensão dos noivos no dia do casamento, mas os convidados também ficam ansiosos esperando pelo início da cerimônia. Para distraí-los antes do início dos cortejos, selecione músicas suaves e em baixo volume. Mas nada de silêncio.

Fonte: UOL - MILENE SPINELLI

Aulas de educação física melhoram rendimento escolar

Para o corpo e para a mente

Diminuir as atividades físicas e recreativas para que os estudantes fiquem mais tempo na sala de aula, em vez de melhorar as notas, tem um impacto negativo sobre o aprendizado.

A revelação foi feita durante a reunião anual das Sociedades Acadêmicas Pediátricas, que está se realizando em Denver, nos Estados Unidos.

O estudo reforça as evidências de que as atividades físicas são benéficas não apenas para o corpo, mas também para a mente.

Atividades físicas criativas

Kathryn King e Carly Scahill, pediatras do Hospital Infantil da Universidade da Carolina do Norte, testaram um programa de atividades físicas entre crianças do primeiro ao sexto ano, todas apresentando notas abaixo da média.

Antes do programa, as crianças tinham uma única sessão de atividades físicas de 40 minutos, uma vez por semana. As aulas de educação física foram estendidas para toda a semana - 40 minutos por dia, cinco dias por semana.

Mas não se trata apenas de correr, saltar ou fazer polichinelos. O programa envolve atividade de treinamento de movimentos, como traçar formatos no chão com giz ou dar nomes às cores de cada degrau enquanto saltam para baixo ou para cima por uma escada colorida.

Crianças maiores também participaram de exercícios monitorados em aparelhos, como uma esteira que mostrava noções de geografia enquanto a criança corria ou uma parede de alpinismo cujos números vão mudando conforme a criança ascende na escalada.

Mente sã em corpo são

As pesquisadoras compararam as notas dos estudantes em testes padronizados antes e depois do programa de atividades físicas.

Os resultados mostraram que o tempo investido nas atividades físicas e lúdicas tem bom retorno.

O percentual de estudantes que atingiu a nota mínima passou de 55% antes, para 68,5% depois da participação no programa.

Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 10 de maio de 2011

11 motivos para se manter no peso certo


A obesidade, hoje, carrega a menção nem um pouco honrosa de grave problema de saúde pública. Com o intuito de frear essa epidemia, a Editora Abril, com as revistas SAÚDE e BOA FORMA e o site MdeMulher, lança a campanha Emagrece, Brasil. E nada melhor do que dar o pontapé inicial nessa empreitada apontando razões inusitadas para entrar em forma

À primeira vista, veem se poucas semelhanças entre os Estados Unidos, uma das maiores e mais ricas potências do planeta, e a pequena e pobre República de Nauru, ilhota localizada na Oceania. Os dois países, no entanto, se aproximam no quesito índice de massa corporal médio de suas populações: ambas superam de longe o número 25, limite entre a normalidade e o sobrepeso.

Pior é que esse pesado fardo está longe de ser privilégio dos dois povos citados. Afinal, em apenas 30 anos o número de obesos no mundo dobrou. Aqui, mais da metade dos brasileiros tem gordura de sobra no corpo. "A situação é alarmante. Até mesmo os países desenvolvidos não conseguirão lidar com os custos desse fenômeno caso seu crescimento continue no ritmo atual", avisa o endocrinologista carioca Walmir Coutinho, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). "É necessário mudar políticas, comportamentos e investir em atitudes voltadas para um estilo de vida mais saudável", prescreve.

A opinião desse especialista remete a muitos dos objetivos do Emagrece, Brasil. Por meio de ações em escolas, eventos para estimular a prática de atividades físicas, conteúdos em revistas e muito mais, a iniciativa pretende encarar a obesidade de peito aberto. No site da revista, você fica sabendo da programação, além de encontrar informações confiáveis e estratégias para perder eventuais quilos extras. E, sobretudo, terá a oportunidade de passar esse desafio adiante. Essa, aliás, é a principal ideia: que todos ajudem a criar um Brasil saudável, uma causa que SAÚDE! sempre defendeu. Para marcar a estreia da campanha, a gente apresenta 11 vantagens inusitadas de se manter em paz com o ponteiro da balança e oito maneiras de chegar a esse armistício em prol de ficar verdadeiramente em forma.

1. Para se prevenir contra o câncer...
Em uma nova recomendação, associações voltadas ao estudo dessa doença reiteram a importância do porte físico ideal na prevenção contra ao menos 15 tipos de tumor. O de mama, inclusive, foi alvo de cientistas do Centro de Pesquisas em Câncer Fred Hutchinson, nos Estados Unidos. Após analisar dados de 155 mil mulheres, eles concluíram que as donas de curvas muito avantajadas têm 35% mais risco de desenvolver uma forma extremamente agressiva dessa versão do mal. "Os magros produzem menos substâncias precursoras de diversos cânceres", indica a endocrinologista Alessandra Rascovski, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), na capital paulista.

Incêndio pelo corpo
Sabe-se que uma pança volumosa contribui para as inflamações. E elas, acreditam os especialistas, dificultam as respostas de defesa do organismo contra as células tumorais.

2. ...Manter a visão em dia
Altas taxas de gordura corporal contribuem para o surgimento do diabete tipo 2, uma enfermidade responsável por, entre outras coisas, minar os vasos sanguíneos, inclusive os que irrigam os olhos. Todavia, mesmo barrigudos livres da chateação caracterizada pelos montes de açúcar no sangue estão ameaçados de perder a capacidade de enxergar bem antes da hora. "A hipertensão, típica em pacientes com peso elevado, propicia as complicações na retina", informa Walmir Coutinho, da Abeso. Nesse caso, o sangue chega sob forte pressão e, assim, não alimenta a área adequadamente. Desnutrida, ela começa a definhar — e é aí que as luzes vão se apagando. Quando isso acontece, não tem volta.

3. ...incrementar o sexo
Está aí uma atividade que alia prazer a gasto calórico! Pena que, conforme o umbigo vai pra frente, a libido dos homens recua. É que os gordinhos contam com menos testosterona, hormônio relacionado ao apetite sexual. Mas outro fator influencia tanto marmanjos como mulheres — e não estamos falando da autoestima. Na realidade, a vagina e o pênis contêm vasos capilares por onde o sangue passa intensamente na hora agá. E, como todo o sistema cardiovascular de alguém rechonchudo é prejudicado, esses tubinhos deixam de funcionar direito, o que pode culminar em disfunção sexual.

4. ...não perder o fôlego
Quem está em dia com a balança oferece o espaço necessário para que o diafragma trabalhe confortavelmente. Uma carga enorme de banha, por outro lado, espreme o músculo da respiração, impedindo sua contração normal. "Assim os pulmões não se enchem de ar completamente, o que pode favorecer até infecções como a pneumonia", alerta Alcides José Branco Filho, cirurgião bariátrico do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, no Paraná.

5. ...ter uma pele admirável
É impossível negar: em casos drásticos de perda de peso, seja por mudanças de hábito, seja por meio de uma cirurgia de redução de estômago, sobra pele no corpo. Contudo, tecido demais não pode ser confundido com uma epiderme pouco saudável. Muito pelo contrário. Qualquer ser humano que pretende exibir uma tez com maior frescor só tem a ganhar quando atinge a massa corporal adequada. "Isso porque há uma menor fabricação de ácido aracdônico, mediador inflamatório que envelhece a pele", ressalta o médico ortomolecular Cristiano Merheb, do Rio de Janeiro. Em vez de temer uma eventual frouxidão, vale consultar um dermatologista com experiência no tema.

6. ...afastar a depressão
A tristeza sem fim é bem mais recorrente em indivíduos corpulentos. Claro, isso tem a ver com a baixa autoestima que geralmente os acompanha. Só que, infelizmente, esse elo é muito mais profundo. "A obesidade costuma alterar o balanço de neurotransmissores como a dopamina e a serotonina, ligados ao bem-estar", informa a neurologista Sonia Brucki, da Academia Brasileira de Neurologia, em São Paulo. Os derrames, menos comuns em quem apresenta um físico de dar inveja, também podem, sob determinadas condições, originar a melancolia intensa.

7. ...assegurar a memória
"Estudos populacionais mostram que adultos com sobrepeso tendem a desenvolver, na terceira idade, algum problema cognitivo com mais frequência quando comparados a idosos que sempre foram esguios", atesta Sonia. De novo, os acidentes vasculares cerebrais são os culpados. Eles têm o poder devastador de inutilizar regiões da massa cinzenta — entre elas o hipocampo, que apresenta uma relação estreita com nossas recordações. Fora isso, há quem relacione o diabete tipo 2, doença característica do pessoal de cintura larga, com o mal de Alzheimer, um grande inimigo das lembranças.

8. ...dormir bem
Um pescoço de grande diâmetro dificulta a passagem de oxigênio, etapa inicial para a famigerada apneia noturna. Além dos roncos, ela diminui a qualidade do sono por propiciar pequenos despertares, muitas vezes não percebidos, no meio da madrugada. "O indivíduo até dorme o mínimo necessário, porém continua acordando cansado", afirma Stella Tavares, neurofisiologista do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Dobras espalhadas pelas pernas, braços e quadris só pioram a situação, já que limitam as posições na hora de descansar pra valer.

9. ...evitar hérnias e dores nas articulações
Suportar uma grande protuberância abdominal exige contorcionismo. A base da coluna é empurrada para a frente, os joelhos saem do eixo e os membros inferiores, durante uma passada, fazem movimentos em forma de arco, que visam diminuir o atrito entre as coxas. Tais alterações diminuem a capacidade de amortecimento dos ossos e, com isso, favorecem a dolorosa degeneração das articulações. "A mudança do centro de gravidade ainda força as vértebras, aumentando o risco de uma hérnia de disco", completa o ortopedista Lafayette Lage, membro honorário da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

10. ...diminuir o risco de intoxicação
Bebidas alcoólicas caem no fígado para ser depuradas. Semelhante ação ocorre com alguns medicamentos, processados no órgão para aliviar males ou para preveni-los. Em outras palavras, é responsabilidade dessa fábrica natural converter substâncias potencialmente envenenadoras em outras pouco nocivas ou até benéficas. O que isso tem a ver com quilos a mais? "Obesos podem sofrer com a esteatose hepática, uma infiltração de gordura no fígado", lembra a endocrinologista Alessandra Rascovski. Essa invasão sebosa, por sua vez, prejudica o desempenho desse órgão, que acabará deixando moléculas tóxicas causarem estragos pelo corpo todo.

11. ...manter o sabor das coisas
Pesquisas fresquinhas sugerem um vínculo entre uma menor sensibilidade para determinados gostos, como o doce, e barriga saliente. "Não sabemos se o problema estaria no cérebro ou na língua, mas isso poderia ser um dos motivos por trás do maior consumo de alimentos calóricos nessa população", especula Ivan Araújo, neurocientista da Universidade Yale, nos Estados Unidos. É como se a pessoa compensasse a falta de sabor com uma maior quantidade de comida.

Fonte: Revista Saúde - por THEO RUPRECHT I