domingo, 13 de setembro de 2015

Saiba o que significa as cores dos alimentos

Mais cor no seu prato! Manter todos os nutrientes que o corpo precisa nem sempre é fácil. Para isso, uma forma de conseguir balancear é incluir mais cores no cardápio

Misturar as cores dos vegetais nas seis refeições diárias é uma forma de driblar doenças e controlar os nutrientes necessários que o nosso corpo precisa para funcionar bem e melhor. Os fitoquímicos, substâncias que pigmentam os alimentos, são responsáveis por protegê-los contra o ataque de fungos e bactérias na natureza.

Quando ingeridos, eles possuem a mesma função dentro do organismo humano: proteger o metabolismo e ampliar os benefícios à saúde. Alimentos da cor vermelha, por exemplo, contém licopeno, componente que ajuda a turbinar a memória e a reduzir o estresse oxidativo, minimizando os riscos de desenvolver doenças como o câncer, o diabetes, o Alzheimer e o Parkinson. Conheça as propriedades de cada uma das cores e saiba como aproveitá-las em seu prato.

Roxo, preto e azul
Contêm antocianinas, que protegem as células dos danos oxidativos, retardando os sinais de envelhecimento. Alimentos com essas cores também são ótimos na prevenção de problemas nas articulações. “Além disso, auxiliam a função cognitiva e apresentam antioxidantes, que ajudam no combate ao câncer”, afirma Jocelem Salgado.
Melhor horário para comê-los: na hora do lanche da tarde.

Vermelho
As substâncias que esses alimentos contêm, entre elas o licopeno, contribuem para turbinar a memória, além de reduzir o estresse oxidativo, minimizando os riscos de desenvolver doenças como câncer, diabetes, Alzheimer e Parkinson. “Também são alimentos protetores do coração, pois têm efeito vaso dilatadore anticoagulante. A falta do pigmento causa anemia, envelhecimento precoce, fraqueza muscular e confusão mental”, pontua a especialista Jocelem.
Melhor horário para comê-los: na primeira refeição da manhã.

Marrom
Ricos em fibras e vitaminas do complexo B e E, os alimentos marrons possuem substâncias que melhoram o funcionamento do intestino. “Eles também ajudam na redução dos níveis de colesterol total e triglicerídeos”, afirma a nutricionista Paula Crook, da PB Consultoria em Nutrição. “Seus fitoquímicos são conhecidos, ainda, por combaterem a ansiedade e a depressão”, acrescenta Roseli.
Melhor horário para comê-los: na hora da ceia.

Verde
São alimentos riquíssimos em magnésio e em isotiocianatos, compostos que têm como principal função a prevenção do câncer e também a eliminação de toxinas pelo fígado. Além disso, eles têm luteína ezeaxantina, dois antioxidantes potentes que combatem os radicais livres e reduzem o risco de degeneração macular, doença líder na causa de cegueira.
Melhor horário para comê-los: almoço e jantar.

Branco
Os alimentos que apresentam essa tonalidade são boas fontes de cálcio e potássio, dois minerais importantes para a formação e manutenção dos ossos. “Esses compostos também participam da regulação dos batimentos cardíacos e são imprescindíveis para o bom funcionamento do sistema nervoso e dos músculos”, diz Paula. Possuem, ainda, ação antialérgica.
Melhor horário para comê-los: almoço e jantar.

Laranja
São alimentos ricos em betacaroteno, substância que tem recebido atenção especial na luta contra o câncer. “Acredita-se que ele possa fortalecer a função imunológica, combatendo as células tumorais”, explica Jocelem. O consumo de frutas alaranjadas ajuda a prevenir, em especial, o câncer de colo uterino, segunda maior causa de morte por câncer entre as mulheres. “O betacaroteno também atua beneficiando a saúde do coração”, complementa Roseli.
Melhor horário para comê-los: almoço e jantar.

Amarelo
Têm substâncias que favorecemo processo de cicatrização, além de impedir que os radicais livres causem danos à pele. “Alimentos com esse pigmento melhoram a saúde do aparelho digestório, graças à enzima bromelina, que atua como um tipo de suco gástrico, facilitando a digestão”, diz Jocelem. Os alimentos amarelados possuem, ainda, hesperidina. “Esse fitoquímico atua especialmente na saúde cardiovascular, protegendo os vasos sanguíneos de possíveis danos causados por moléculas nocivas”, complementa Fernanda.
Melhor horário para comê-los: na hora do lanche da manhã.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/guia/saiba-o-que-significam-as-cores-dos-alimentos/5450/ - por Marília Alencar  - Texto Rita Trevisan e Caroline Basto / Colaborou Tayane Garcia - Foto: Shutterstock

sábado, 12 de setembro de 2015

10 alimentos mais contaminados com o uso de agrotóxicos

Ao adotar um cardápio saudável, repleto de frutas, verduras e legumes, é essencial ter atenção e cuidado com os alimentos que são bombardeados com agrotóxicos em seu cultivo

Muitas vezes quando saímos dos mercados com a sacola cheia de frutas, verduras e legumes, acreditamos que estamos garantindo uma alimentação super saudável e livre de substâncias que podem fazer mal à nossa saúde. Mas, infelizmente a realidade não é tão bela assim.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), O Brasil é o maior usuário de agrotóxicos do mundo, utilizando mais de um milhão de toneladas por ano, dando um total de 5,2kg de agrotóxicos por brasileiro. Entretanto, ao mesmo tempo em que aumentam a produção, os agrotóxicos poluem o meio ambiente e os alimentos e muitas vezes são utilizados sem qualquer regulamentação ou controle.
De modo geral, mais de 30% dos alimentos consumidos pelos brasileiros não são próprios para alimentação por apresentarem altos níveis de resíduos de agrotóxicos. Preocupada com essa realidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) criou o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos (PARA) e realiza periodicamente estudos para verificar a quantidade de resíduos de agrotóxicos em alimentos.
Os alimentos devem apresentar menos resíduos que o Limite Máximo de Resíduo (LMR). Em seu último relatório, divulgado em 2012, a ANVISA apontou a abobrinha como o alimento com a maior quantidade de agrotóxicos, seguida pela alface, uva e tomate. Em estudos anteriores, divulgados em 2010, a agência apontou o pimentão como o alimento mais contaminado, seguido pelo morango.

Os graus de contaminação
O grau de contaminação de um alimento vai ser maior ou menor por diversos fatores, entre eles, seu ciclo de maturação. Quanto mais tempo um alimento demora a amadurecer, mais pulverização de agrotóxico ele receberá, como é o caso do tomate e o morango que têm um processo de maturação maior e, portanto, são as frutas que mais apresentam riscos. Já o abacate, o caqui e o coco, por terem um ciclo menor, têm baixo risco.
Nos legumes, o fator de contaminação se dá pelos ataques de pragas e os que mais precisam de agrotóxicos são, por exemplo, a abobrinha e o pimentão, dois legumes detectados como altamente contaminados pela Vigilância Sanitária. Já as hortaliças em folhas são os alimentos que menos recebem pulverizações, mas mesmo assim, dependendo do produtor, eles poderão apresentar alto índice de resíduos, que é o caso da alface.

Os 10 alimentos que mais recebem agrotóxicos
Segundo o agrônomo Prof. Dr. Adilson de Castro Antônio, da Universidade Federal de Viçosa, a Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM) identificou em um estudo realizado em 2010 as 10 hortaliças que mais receberam agrotóxicos naquele ano.
É importante ressaltar que os alimentos mais pulverizados com agrotóxicos estão sempre variando, pois a utilização ou não de agrotóxicos é uma escolha do produtor, que pode optar por uma técnica chamada controle biológico que é muito menos agressiva ao alimento.
Na lista abaixo estão os 10 alimentos que mais costumam receber agrotóxicos em seu cultivo segundo a ABCSEM seguidos de seus benefícios e formas de cultivo. Vale ressaltar que para cultivar alimentos em casa é preciso tomar alguns cuidados básicos: como ter os utensílios necessários, preparar bem o solo, regar regularmente e apostar em repelentes naturais.

1. Tomate
O tomate é um alimento extremamente sensível a doenças, por isso há a necessidade de utilizar agrotóxicos em seu cultivo de forma elevada. Apesar do alto índice de contaminação, se produzidos com qualidade, os tomates só trazem benefícios: são fonte de antioxidantes, ajudam a prevenir o câncer de próstata, contêm quantidades significativas de vitaminas, ajudam a prevenir doenças relacionadas com o avanço da idade, melhoram o fluxo sanguíneo e circulação entre outros benefícios.
Para fazer seu cultivo caseiro, é preciso sempre manter a terra úmida, com boa incidência de luz e abrigado da força do vento, além de um terra bem adubada e fertilizada. Você pode plantar qualquer tipo de tomate em vasos, inclusive alguns jardineiros iniciantes preferem começar pelo tomate-cereja. Seu plantio deve ser feito entre setembro e outubro.
2. Melancia
O uso de agrotóxicos nas melancias também é elevado, e um dos motivos é a necessidade de produzir frutos grandes. A melancia é uma fonte poderosa de antioxidantes, além de ser rica em potássio, que ajuda desintoxicar o corpo prevenindo problemas renais. Seu consumo também ajuda a reduzir a pressão sanguínea do corpo e a proteger a pele contra os radicais livres.
Para o seu cultivo no lar é necessário um espaço considerável, mas existem algumas soluções para plantar melancias em vasos. A melhor época de plantio é no mês de agosto e este exige alguns cuidados com a terra para evitar o ataque de pragas, como por exemplo: uma cama de palha, uma madeira ou outro material sob cada fruto para evitar o seu contato direto com o solo; virar o fruto em intervalo de dias para dar uma aparência uniforme e eliminar os frutos malformados.
3. Cebola
Por serem a base da alimentação, as cebolas são vastamente consumidas e são produzidas em larga escala, o que as coloca também na lista de alimentos que mais recebem agrotóxicos. Apesar disso, seu consumo é extremamente benéfico.
A cebola ajuda no controle dos níveis de açúcar no organismo, promove a saúde cardiovascular e também gastrointestinal, além de auxiliar na saúde óssea e ter ação anti-inflamatória e antibacteriana. A cebola ainda é rica em vitamina A, B1, B2 , B3 e C, em ferro e cálcio.
Para o seu cultivo no lar, existem formas diferentes de plantio, algumas mais simples e rápidas e outras mais complexas e que precisam de maior dedicação. As cebolas precisam de extremo cuidado com suas raízes já que é nelas que se formam os bulbos. Para isso, sua terra deve ser muito fertilizada e o ideal é usar fertilizantes orgânicos, impedindo assim o aparecimento de ervas daninhas, além disso, elas precisam de uma umidade uniforme ao longo de seu crescimento e devem ser plantadas por volta do mês de agosto.
4. Abobrinhas
Em um recente estudo realizado pela ANVISA, a abobrinha foi listada como o alimento com a maior quantidade de resíduos de agrotóxicos. No entanto, ela é um alimento com incontáveis benefícios, tais como: é boa para saúde da próstata, é um anti-inflamatório, reduz risco de ataque cardíaco e derrame, ajuda a prevenir o câncer e a baixar o colesterol.
Para o seu cultivo no lar, é preciso ficar atento ao tipo de abobrinha, pois cada um vai ter necessidades diferentes e épocas de plantio distintas. Mas em todo o cultivo é necessário remover as ervas daninhas e folhas doentes e garantir a polinização, nem que essa seja feita manualmente com a ajuda de pincéis. Sem polinização, não há fruto.
5. Alface
A alface é um tipo de folhagem largamente consumido, por isso ele também é resultado de uma produção em larga escala que utiliza agrotóxicos em excesso. Fora esse fato, esse alimento simples é extremamente poderoso. A alface contém poucas calorias e é rico em nutrientes, auxiliando na perda de peso e por conter fibras, ele também auxilia na digestão e combate à prisão de ventre.
Além disso, a alface é benéfico para pele devido aos seus nutrientes, tais como: potássio, beta-caroteno e vitamina C, e também faz bem para os ossos e olhos e ainda atua no controle de diabetes e no combate à insônia.
Existem vários tipos de alfaces e todas podem ser cultivadas em casa. As sementes precisam ser plantadas em um vaso com 1 cm de profundidade de terra e assim que elas brotarem devem ser replantadas com 7 cm de profundidade de terra. Essas verduras precisam ser cultivadas com espaço e em jardineiras ou caixotes de 25 cm de altura. Sua melhor época de plantio é entre março e julho.
6. Melões
O melão também recebe muitos agrotóxicos em sua produção, no entanto, ele é um alimento muito bom para a saúde, pois ajuda a retardar o envelhecimento, protege contra infecções bacterianas e virais, contra doenças cardíacas e contra a osteoporose, além de muitos outros benefícios.
Para cultivar o melão, o meloeiro necessita de alta luminosidade e bastante água no início de seu plantio, mas pouca na época de amadurecimento, por isso exige cuidados específicos. Como tem um processo de plantio mais complexo, é difícil plantar melões em casa.
7. Pepino
O pepino também é um dos líderes em resíduos de agrotóxicos, pois é alimento altamente cultivado, o que incentiva o uso de pesticidas para alcançar alta produtividade.
O fruto apresenta diversos benefícios, tais como: ter um efeito calmante, possuir vitaminas A, B, C e K, além de minerais. Pela sua composição altamente nutritiva ele é bom para a pele, para a prevenção de câncer, para a digestão, para o coração, para o controle de diabetes, entre outros.
No cultivo caseiro do pepino, é recomendável condições de alta luminosidade, em clima quente e sem exposição a ventos. Sua época de plantio é entre agosto e março. A irrigação do pepineiro deve ser regular para manter as raízes sempre úmidas, mas nunca encharcadas.
8. Cenoura
A cenoura é um dos alimentos mais consumidos no Brasil, e devido a essa alta demanda, sua produção também utiliza agrotóxicos. Ela é largamente conhecida pelos seus benefícios relacionados ao bronzeado, mas eles vão muito além disso. Ela é boa para os olhos, previne a formação de cancros, tem ação anti-idade, deixa a pele com aparência saudável e brilhante, é antisséptica, ajuda na liberação de toxinas, deixa os dentes e gengivas mais saudáveis, entre muitos outros benefícios.
Para o cultivo em casa, a melhor época é entre os meses de outubro a março. A cenoura precisa ser cultivada em um solo extremamente leve e macio para que as suas raízes cresçam de forma saudável. Além disso, a cenoura prefere condições de alta luminosidade com sol direto para seu crescimento ser melhor.
9. Pimentão
Em estudo anterior realizado pela ANVISA, o pimentão foi o alimento com a maior quantidade de resíduos de agrotóxicos. O pimentão é atacado por fungos e outras pragas, por isso o excesso de uso de agrotóxicos. Por outro lado, o pimentão é um excelente antioxidante natural. Sua ingestão regula e protege estômago e intestino.
Para cultivá-lo em casa, as mudas podem ser plantadas já em um vaso grande, com terra sempre úmida e bastante luminosidade, é recomendável também o uso de uma estaca para ajudar no crescimento. O pimentão precisa de alguns cuidados para evitar as pragas e conservar as mudas, que são extremamente sensíveis, em pequenos potes e só depois plantá-las. A época de plantio é entre agosto e janeiro.
10. Repolho
O repolho é um alimento de clima frio e geralmente também recebe agrotóxicos em sua produção. É um alimento rico em vitaminas A, C, E, K e as do complexo B, além de diversos tipos de minerais. Ele tem ação anti-inflamatória e antioxidante e ajuda na prevenção de várias doenças degenerativas. Suas fibras promovem o bom funcionamento do intestino, ajudando também na recuperação de úlceras e gastrites.
Para o cultivo no lar, é recomendável escolher uma espécie de clima quente e que tolere temperaturas mais altas. Sua época de plantio é entre julho e agosto. Um dado importante ao se plantar repolho é que se deve dar um espaçamento de 30 a 60 cm, e que quanto maior o espaçamento, maiores as cabeças de repolho formadas.
De acordo com o engenheiro agrônomo Daniel Bizelli Pedroso, outros alimentos que utilizam agrotóxicos, até mesmo em maiores quantidades que os alimentos citados acima, são os grãos, tais como feijão, soja e milho. Ao serem produzidos em grandes lavouras, todo cuidado é pouco para evitar uma contaminação por pragas e não perder toda a safra.
O especialista ainda adicionou que as grandes indústrias alimentícias investem muito em tecnologias para produzirem suas lavouras com agrotóxicos menos agressivos e em processos de purificação do alimento, principalmente no cultivo da soja e do milho, o que resulta em alimentos com baixíssimo risco de contaminação e alto teor de qualidade. Por isso, é importante investir em marcas conhecidas pela sua qualidade e preocupação com a pureza da produção, além de optar por produtores locais orgânicos que também vão procurar soluções mais saudáveis para produzir alimentos.

Os alimentos que menos recebem pesticidas no cultivo
Quanto mais rápido for seu ciclo de maturação e maior for sua resistência a pragas, menos agrotóxico esse alimento receberá, como nos casos listados a seguir:
Abacate: O abacate é um alimento que reduz a taxa de colesterol e pressão sanguínea, possui ação antioxidante e anti-inflamatória, age contra prisão de ventre, evita a fadiga mental e fornece energia aumentando a disposição. Para o seu cultivo é necessário preparar a semente em um recipiente com água, para dar origem a raiz, e depois ele precisa ser plantado em solo para dar origem a um abacateiro.
Caqui: O caqui é bom para todo o sistema digestivo, mas não deve ser consumido de estômago vazio. Ele também ajuda no combate ao câncer e traz benefícios contra o envelhecimento, além de aumentar a imunidade prevenindo contra doenças comuns como resfriados e pequenas infecções. O caqui pode ser plantado em vasos, mas isso não é recomendado, o ideal é cultivá-lo em áreas maiores.
Coco: O coco é extremamente benéfico para o organismo: sua água hidrata a pele, diminui o colesterol, controla a pressão arterial, repõe a energia e auxilia no tratamento de úlcera estomacal. Para que seja cultivado no lar, é necessário plantar de coqueiros em grandes espaços.
Rúcula: A rúcula é um alimento que apresenta vitaminas A, C e K e minerais como cálcio, ferro e potássio, sendo muito boa para a saúde dos olhos e ossos. Seu cultivo é extremamente fácil, a única complexidade é a época de colheita que deve ser antes do florescimento, pois isso garante folhas menos amargas.
Agrião: O agrião tem ação antiviral, é bom para a pele, para os ossos e para saúde bucal. O seu cultivo também é simples para quem quer plantá-lo em casa. Mas exige cuidados com ervas daninhas e pragas, por isso é preciso usar uma manta vegetal para manter a umidade e bloquear qualquer ameaça e remover as ervas daninhas e pragas quando essas aparecerem.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-mais-contaminados-com-o-uso-de-agrotoxicos/ - Tamires Criscio Gomes - Foto: Getty Images

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Exagero na utilização dos estimulantes sexuais

Quando utilizar essas substâncias pode colocar a saúde do homem em risco?

Os problemas sexuais entre o público masculino estão cada vez mais frequentes e mascarados pela utilização dos estimulantes sexuais. Homens com idade entre 20 e 35 anos que usam o medicamento com frequência podem apresentar sintomas como: dores de cabeça, dores musculares, alergias, distúrbios na visão, entre outros.

Segundo estimativa recente, as doze principais marcas de estimulantes sexuais, venderam entre si só no ano passado a bagatela de aproximadamente R$ 600 milhões de reais. A procura pelos medicamentos costuma se intensificar nos finais de semana.

De acordo com levantamento realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, que se trata de uma unidade da Secretaria de Estado da Saúde em São Paulo, mais de trezentos homens são atendidos todo mês e a maioria afirma já ter utilizado estimulantes sexuais em algum momento, aliás, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são os mais incidentes na utilização desses medicamentos.

Alguns homens fazem uso de estimulantes porque realmente têm algum problema como disfunção erétil e não querem desapontar a parceira, outros utilizam apenas para garantir um melhor desempenho sexual.  

O importante em ambos os casos é tratar a causa do problema. Se a utilização dos estimulantes se faz necessária para a grande maioria dos homens que têm dificuldades em relação à ereção é fundamental que não camuflem o problema usando medicamentos e que procurem tratamento médico que na maioria dos casos solucionam este mal.

Muitos tabus ainda rodeiam o público masculino quando o assunto é sexualidade, mas a melhor maneira de vencer esse problema é assumir sua existência e procurar ajuda médica. O diálogo com a parceira também é fundamental, na maioria dos casos é indicado tratamento psicológico para a solução do problema.

Quando a utilização dos estimulantes é realizada para garantir “a performance” sexual é importante que alguns questionamentos sejam realizados a si mesmo: Por que vou usar isso? Por que se for apenas para causar uma boa impressão, acredite, utilizar a medicação é desnecessário, uma boa relação sexual se faz com afinidade, preliminares bem realizadas e também com confiança. 

O que precisa ser esclarecido é que esses medicamentos não devem ser utilizados indiscriminadamente ou apenas para camuflar problemas existentes. A longo prazo problemas de saúde mais graves podem surgir, além dos desagradáveis sintomas já mencionados.

Lembre-se: Muitas vezes ao querer impressionar alguém a única coisa que se conquista é o autoengano. Fazer a parceira feliz é importante, mas não a custa da própria saúde. Se há algum problema sexual, procure ajuda, não se sinta envergonhado, problemas sexuais são mais comuns ao público masculino do que se imagina. 

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

9 alimentos que ajudam a limpar a pele

Dá para manter o rosto lisinho, saudável e sem manchas com a ajuda dos alimentos. Veja o que deve estar no seu cardápio para ter uma pele invejável

Uma alimentação saudável e equilibrada está entre os principais itens que ajudam a deixar a pele bonita, livre de manchas, acne e até mesmo ruguinhas e marcas de expressão. Ficou interessada? Saiba o que não pode faltar na sua dieta para ficar com um rosto de boneca!

Goji berry
Além de aliada para quem quer perder peso, essa frutinha tem alto poder antioxidante e anti-inflamatório. Ela oferece hidratação, restauração da barreira cutânea, reposição de minerais e vitaminas.

Uva
A fruta estimula funções do fígado, deixando a pele mais bonita. Rica em resveratrol, um antibiótico natural, ela combate os radicais livres, responsáveis por danificar células sadias do corpo, devolvendo o aspecto jovial e sadio à pele.

Tomate
O licopeno, que dá ao tomate a cor vermelha, é fundamental para combater os sinais do envelhecimento, como linhas finas e rugas. A vitamina A é outra aliada a reparar as células danificadas da pele.

Iogurte
Rico em probióticos (bactérias que regulam o intestino), o iogurte garante a beleza da pele auxiliando no equilíbrio do organismo. Ele também é capaz de atenuar as olheiras.

Castanhas
Elas previnem o envelhecimento ou enrijecimento dos tecidos, contribuindo para a elasticidade natural do rosto.

Abacate
O abacate é rico em óleos que restauram a hidratação natural da pele, mas sem deixá-la oleosa. O efeito, conquistado graças também às vitaminas A, D e E, é de saúde.

Linhaça
O consumo regular da semente deixa a pele mais hidratada e suave. A linhaça pode ainda melhorar o quadro de quem tem psoríase ou eczema, condições que ressecam a cútis e causam rachaduras.

Manga
Rica em vitamina A, cuja função antioxidante combate os radicais livres, principais responsáveis pelo envelhecimento cutâneo, a manga ainda é capaz de regenerar a cútis, evitar rugas e linhas de expressão e remover toxinas existentes no organismo.

Batata doce
É fonte das vitaminas C, E e compostos bioativos que previnem o envelhecimento precoce, além de ser rica em fibras que auxiliam no bom funcionamento intestinal, contribuindo diretamente na saúde cutânea.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/beleza/claudia/9-alimentos-que-ajudam-a-limpar-a-pele - Escrito por Amanda Figueiredo – Foto Thinkstock 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Alimentos indicados para uma pele bonita e saudável

Conheça alguns deles

Quem não quer uma pele linda e naturalmente iluminada? Claro que existem inúmeros cosméticos no mercado a fim de auxiliar nessa conquista. Mas há uma maneira muito mais simples de tratar a pele sem precisar gastar muito. Como? Por meio da alimentação. Isso mesmo! Há alguns alimentos importantes que auxiliam na conquista de uma pele linda.

Quais alimentos são esses?

Mamão: Essa é uma fruta rica em vitamina A e em betacaroteno, dois antioxidantes poderosos que agem em prol da saúde da pele. A vitamina A possui ação bactericida, assim ajuda no tratamento e prevenção da acne que incomoda tanta gente, inclusive na fase adulta.

Queijo: O queijo fresco é rico em queratina, uma substância importante para o fortalecimento dos cabelos e unhas e obviamente que também beneficia a saúde da pele.

Manga: Uma das frutas mais queridas pelo sabor delicioso e inconfundível é também aliada da beleza da pele, também age contra a acne e ajuda a controlar a oleosidade da pele.

Frutas cítricas: Em geral, esses alimentos são ricos em vitamina C, importante para estimular a produção de colágeno no organismo, assim ajuda a conferir elasticidade à pele.

Cenoura: Rica em vitamina A e em betacaroteno a cenoura possui a mesma funcionalidade do mamão. Lembrando que o betacaroteno ajuda a aumentar a resistência da pele aos raios solares.

Peixes: Ricos em ômega-3 e em ômega-6, importantes substâncias antioxidantes que agem em prol da beleza e elasticidade da pele. O peixe mais rico em ômega-3 é o salmão.

Feijão: Esse alimento é rico em zinco, importante mineral com ação antioxidante que possui propriedade cicatrizante além de também estimular a produção de colágeno no organismo.
Verduras de folhas verde-escuras: São ricas em ferro, que age em prol de uma pele mais bonita, além de contribuir para cabelos mais brilhantes e fortalecidos.

Água: Esse é um alimento que pode ser consumido em excesso, ajuda a melhorar a circulação do sangue e reflete sobre a beleza da pele. Ao menos 4 litros devem ingeridos ao longo do dia.
Para uma vida mais saudável e para uma estética que agrade, acredite, a alimentação é um fator fundamental. Inclua esses alimentos na dieta e perceba a diferença.

No café da manhã invista no consumo de alimentos saudáveis, aliás, a primeira refeição do dia é fundamental para conferir ao organismo a energia e disposição necessárias para a realização de tarefas ao longo do dia.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

9 dicas para acabar com a enxaqueca

Confira o passo a passo de como enfrentar a enxaqueca da maneira correta

Nem todos os incômodos na cabeça podem ser caracterizados como enxaqueca, já que suas causas podem ser as mais diversas possíveis. Porém, quando a crise ameaça aparecer, algumas atitudes podem ser tomadas de imediato para que a dor não piore e se transforme em um verdadeiro martírio, capaz de impedir que as atividades do dia sejam desempenhadas como de costume.

Os hábitos de vida do paciente sempre devem ser levados em consideração. Por isso, para identificar o melhor tratamento, primeiramente é preciso levar em consideração todas as atividades do dia a dia, tais como a alimentação e, inclusive, demais fatos que podem desencadear situações que envolvam algum nível de estresse.

A seguir, confira oito sugestões que devem ser tomados logo que a crise for pressentida.

1 – O medicamento seguro
Após todos os cuidados necessários para a certificação de que é seguro ingerir o medicamento, tais como a imprescindível prescrição médica, a medicação é uma eficaz etapa do tratamento, Por isso, é aconselhável tomá-la logo que os primeiro sintomas começarem a surgir, antes que a dor possa se estabilizar ou aumentar, dificultando assim o alívio do incômodo.

2 – Descanso
A não ser que a enxaqueca resolva aparecer em algum momento em que não é possível se ausentar, é preciso desligar-se de tudo quando as dores estiverem surgindo. Por isso, o descanso é a melhor opção, sempre. Permita-se fugir por alguns momentos ou até mesmo horas para um ambiente aconchegante, a fim de relaxar a mente e tentar se desconcentrar da dor. Mesmo que a sensação pulsante seja forte o suficiente para impedir que o sono apareça, deitar-se em um local confortável é sempre uma ótima saída.

3 – Mude o ambiente
É necessário fugir da luz. Quem sofre do problema certamente já percebeu que a exposição pode tanto desencadear uma crise quanto piorá-la, portanto, quanto mais escuro for o local, mais conforto ele oferecerá (pelo menos enquanto a crise persistir). Escolha um lugar calmo, no qual as pessoas não possam entrar ou passar a todo momento (de preferência, o próprio quarto). Além disso, quanto maior o silêncio, melhor. Por isso, fechar as janelas e desligar o celular ajuda a deixar tudo mais sereno.

4 – Use compressas
Compressas frias podem não resolver todo o problema, mas, quem sofre com as crises de enxaqueca sabe bem que qualquer melhora é bem-vinda. A técnica funciona porque o frio estimula os vasos sanguíneos a se comprimirem, fazendo com que os nervos que o rodeiam exerçam menos pressão sobre eles. As compressas podem ser feitas tanto com uma toalha resfriada quanto com uma bolsa de gel, que pode ser deixada na geladeira e ser aplicada no local da dor. O ideal é colocá-la no local onde a incômoda dor pulsante mais persiste, seja na área da testa, nuca ou lateral da cabeça.

5 – Aposte na massagem
Embora o massagista seja o profissional mais adequado para fazê-la, em momentos de crise, a automassagem é uma ótima saída. Sem sair de casa, é necessário escolher um local confortável e calmo. Depois, com muito cuidado, faça movimentos circulares na região da dor, criando pontos de pressão. Estender a massagem por toda a região da cabeça também traz alívio e, nada impede que ela seja transferida para a região do pescoço, nuca e ombros.

6 – Mexa-se
Pode até parecer clichê, mas os benefícios que as atividades físicas promovem no organismo são incontáveis. Para aumentar a qualidade de vida, basta começar por uma pequena e tranquila caminhada pela manhã, de apenas 15 minutos. Sair enquanto o sol ainda não estiver forte e respirar ar puro observando o mundo ao redor faz um bem enorme à saúde, renova as energias e promove melhorias que serão percebidas a longo prazo. Mas é importante ir aos poucos: quando feitas de forma exagerada, os exercícios podem contribuir para a dor de cabeça. Outra dica: é necessário alimentar-se com algo leve antes da prática e hidratar-se durante todo o percurso.

7 – Experimente a acupuntura
A técnica promove o relaxamento, o que beneficia os pacientes que estão passando por algum tipo de estresse a aliviarem as dores causadas pela enxaqueca. Sendo assim, a técnica ainda colabora para que a pessoa se sinta mais disposta e feliz, contribuindo até mesmo para que as noites de sono sejam mais agradáveis.

8 – Programe o sono
É como uma bola de neve: dormir pouco incentiva o cansaço físico e mental, que contribui para que o estresse aumente. Sendo assim, em um dia mais cansativo, a possibilidade que a enxaqueca possui de aparecer é bem maior. Portanto, é preciso não poupar esforços na hora de dormir. O ambiente deve ser tranquilo e confortável, os travesseiros na altura e maciez adequadas (a cabeça e o pescoço sempre deve estar alinhados à coluna cervical para evitar dores na coluna), o colchão precisa estar em bom estado e, o mais importante de tudo, as horas de sono devem respeitar o limite que os especialistas indicam: de sete a oito horas diárias.

9 – Coma bem
Algumas pessoas apresentam sensibilidade a alguns alimentos ou a algum de seus componentes, o que contribui (e muito!) para que uma crise de enxaqueca comece. Portanto, é preciso prestar muita atenção em tudo o que se leva à mesa, pois, ingerindo os alimentos certos, é possível até mesmo evitar as dores.