quarta-feira, 13 de setembro de 2017

3º Salit - Saber Literário do Colégio O Saber


Depressão: veja 7 benefícios da prática de exercícios para quem sofre com a doença

Segundo Katio Rubio, professora associada da Escola de Educação Física e esporte da Universidade de São Paulo (USP), a prática de exercícios aeróbicos, liberam endorfina e dopamina, levando a um efeito de relaxamento. Listamos 7 benefícios da prática de exercícios para quem sofre com depressão. Confira!

Segundo Katio Rubio, professora associada da Escola de Educação Física e esporte da Universidade de São Paulo (USP), a prática de exercícios aeróbicos, liberam endorfina e dopamina, levando a um efeito de relaxamento. Listamos 7 benefícios da prática de exercícios para quem sofre com depressão. Confira!

Os efeitos da atividade corporal nas funções cerebrais em pacientes com depressão acontecem mediante o processo de neuroplasticidade, ou seja, pela capacidade do cérebro em se ajustar à dinâmica dos neurônios. Veja o impacto dessa ação no seu corpo:

1. Aumenta a sensação de autossuficiência e bem-estar geral.

2. Melhora a condição cardiovascular, a força, e também aumenta a resistência muscular.

3. Mantém e aprimora a flexibilidade, a coordenação e o equilíbrio.

4. Maximiza o contato social, bem como o prazer pela vida.

5. Aumenta o controle do peso e o consumo de nutrientes.

6. Melhora a digestão e reduz queixas de constipação.

7. Relaxa, alivia a ansiedade e ainda promove a qualidade do sono.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/depressao-veja-7-beneficios-da-pratica-de-exercicios-para-quem-sofre-com-a-doenca/6992/ - Por Fernanda de Almeida, colaborou Letícia Ronche | Fonte Natália Colombo é nutricionista da NC Nutre | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato. 

terça-feira, 12 de setembro de 2017

8 sintomas comuns do infarto

Para grande parte das vítimas, o infarto chega de surpresa. Veja quais são os principais sintomas da emergência médica

Fique atento aos sintomas comuns do infarto

1. Dor ou desconforto no centro do peito, que pode se irradiar para o braço esquerdo, ombros, costas, abdome ou mandíbula e não passa em poucos instantes;

2. Formigamento no braço esquerdo;

3. Enjoo (com ou sem vômitos);

4. Falta de ar;

5. Palidez;

6. Suor frio;

7. Tontura;

8. Desmaio, ou sensação de que vai perder os sentidos.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/8-sintomas-comuns-do-infarto/6998/ - Por Tatiana Pronin | Foto 123RF | Adaptação Kelly Miyazzato.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Magnésio pode combater depressão em apenas duas semanas, revela estudo

Pesquisa mostra que o magnésio tem efeito direto sobre a saúde e o humor. Confira quais são os alimentos fonte natural de magnésio

Um mineral importante para o bom funcionamento de diferentes funções do corpo humano, o magnésio é reconhecido por oferecer diferentes benefícios: retarda o envelhecimento, diminui a fadiga muscular, contribui para o bom funcionamento do sistema cardiovascular e, um estudo científico realizado recentemente nos Estados Unidos, aponta que ele ajuda a combater os sintomas da depressão.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Vermont e os resultados mostraram que comprimidos de magnésio podem ser a solução para a doença considerada “mal do século”.  Segundo o estudo, os comprimidos podem melhorar significativamente a depressão em um período de apenas duas semanas. E para quem se preocupa com os efeitos colaterais, saiba que eles são mínimos se comparados aos usados atualmente para tratamento.

Para a investigação, foram necessárias 126 pessoas adultas, com média de idade de 52 anos. E o principal é que elas tinham depressão entre leve e moderada. Os participantes foram divididos em dois grupos onde um tomava os comprimidos de magnésio e o outro não. Os pesquisadores concluíram que o benefício era efetivo independente da idade, sexo ou uso de medicamentos antidepressivos das pessoas envolvidas no estudo. Isso se deve a baixa dose do comprimido de magnésio, que foi ministrada em apenas 248 miligramas.

Não sabe o que é depressão? Na matéria Como a corrida pode curar a depressão você fica por dentro de tudo sobre o tema. Mas para você que já conhece a doença, vamos ajudá-lo a escolher boas fontes naturais de magnésio que podem auxiliar na prevenção da doença.

Confira abaixo alimentos que são excelentes fontes naturais de magnésio:

BANANA - contém 27 mg a cada 100 g (fonte: USDA)

ESPINAFRE - contém 79 mg a cada 100 g (fonte: USDA)

COUVE MANTEIGA (CRUA) - contém 34,7 mg a cada 100 gramas (fonte: USDA)

AMÊNDOAS - contém 80 mg a cada 100 g (fonte: USDA)

NOZES - contém 140 mg a cada 100 g (fonte: USDA)

CHOCOLATE AMARGO - contém 327 mg a cada 100 g (Fonte: Mundo Boa Forma)

SEMENTE DE ABÓBORA - contém 541 mg a cada 100 g (Fonte: Mundo Boa Forma)


Fonte: https://sportlife.com.br/magnesio-combater-depressao/ - Brenda Prestes - Foto: Getty Images

domingo, 10 de setembro de 2017

Bicicleta: confira 5 dicas de como pedalar de forma correta!

Seja para retas, subidas, distâncias curtas ou longas: encontre a posição adequada em sua bike e garanta um melhor desempenho na hora de pedalar!

A bike não parou de somar adeptos e é considerada por um grupo crescente de ativistas como alternativa ao caos instalado nos grandes centros urbanos, que sofrem com poluição e com um trânsito praticamente colapsado. Assim, nada melhor do que aprender a colocar-se sobre ela corretamente para que seu uso seja 100% saudável. Afinal, já é provado que não é tão “matemático” determinar a postura correta para pedalar. Alguns estudos, por exemplo, descartam a medição antropométrica como método eficaz para um ajuste padrão, já que as fórmulas não garantem uma posição correta sobre a bike.

Mais do que prender-se a regras fixas, a regulagem deve ser feita de modo dinâmico e ser resultado de testes que permitem avaliar como o ciclista se sente em cima da bicicleta. A chamada posição ótima para pedalar não só deve estar ligada a alguns aspectos relacionados com a ergonomia, para que os esforços desnecessários e lesivos sejam reduzidos, mas deve privilegiar a eficiência mecânica, sem esquecer a segurança e a comodidade do ciclista.

Confira as dicas e encontre a posição ideal para pedalar:

A posição do corpo: quanto mais inclinado o tórax estiver em relação ao guidão, menor a resistência ao deslocamento e maior o ganho de eficiência, já que o gasto energético cai. Por outro lado, sacrifica-se o conforto, já que a posição exige maior flexão da lombar e maior extensão da cervical. O importante é manter as costas o mais reto possível, conservando as curvaturas fisiológicas e mantendo como limite recomendável de flexão do corpo sobre o guidão um ângulo não maior que 90º entre o corpo e os braços. Uma inclinação maior do tronco aumenta de maneira significativa a atividade dos músculos eretores do tronco, sobrecarregando a lombar, fazendo recair mais peso sobre pulsos e braços, obrigando o pescoço a ficar mais estendido e estressando a cervical. A recomendação para a posição do tórax sobre a bike de MTB é que a perpendicular do eixo do pedal passe pela metade da escápula, como mostrado na imagem. Pedalar de pé proporciona maior transmissão de força sobre os pedais, graças à melhor disposição biomecânica, mas exige maior atividade muscular. Assim, é menos eficiente energeticamente que pedalar sentado. (Foto: Shutterstock)

Número de pedaladas por minuto: já se demonstrou que pedalar com uma cadência acima de 90 rpm por minuto rende mais que em cadências baixas, abaixo de 70 rpm por minuto, pois resulta em mais economia muscular. Ainda que para chegar lá seja necessário um período de adaptação progressiva, já que exige maior coordenação neuromuscular – em médio e longo prazos os benefícios são inegáveis.

Movimento das pernas: observe o movimento que os seus joelhos fazem. Ele deve ser o mais reto possível. Estudos biomecânicos mostraram que uma pedalada ótima é aquela em que as pernas sobem e descem perfeitamente alinhadas, como um pistão. Todo movimento que saia desse padrão leva a uma perda da força transmitida aos pedais, o que pode levar a lesões. Se as suas pernas ficam abertas para fora ou os seus joelhos tendem a “entrar” durante a pedalada, você estará gerando tensões desenecessárias nas articulações do joelho e do quadril, já que o movimento de pedalada é repetido cerca de 5 000 vezes por hora. Boa parte dos ciclistas têm as pernas arqueadas, o que está associado ao movimento de pronação do pé que, ao pedalar, tende a se equilibrar, levando os joelhos para dentro. Estabilizando a posição do pé sobre o pedal por meio do uso de palmilhas, por exemplo, ou por meio do uso de um calçado específico para ciclismo, consegue-se fazer uma correção biomecânica, alinhar as pernas e pedalar mais e de uma forma saudável.

Pé no pedal: usar calçado específico, de sola rígida, o ajudará a transmitir melhor as forças. Colocar corretamente os taquinhos e encaixá-los no pedal leva a uma melhora substancial da técnica. Para tanto, é importante que o centro do taquinho esteja alinhado e centralizado com o osso da “bola do pé”. Mas atenção, quem tem joelhos valgos, as chamadas pernas para dentro, ou em X, ou varos (pernas arqueadas), pode ter de fazer alguma correção na sapatilha a fim de equilibrar o pé, assegurando que ele fique bem disposto sobre o pedal.

Altura do selim: levar o selim baixo implica maior atividade muscular e maior desgaste articular dos joelhos. A medição do ângulo do joelho para determinar a altura do selim é um método muito mais adequado do que aplicar qualquer fórmula matemática que considere o comprimento das pernas, mas que não leve em conta outros parâmetros. O ângulo do joelho, estando o pé sobre o pedal e a biela alinhada com o tubo do selim, deve ser em torno de 150º, angulação média que otimiza o rendimento e ajuda a prevenir lesões.


Fonte: https://sportlife.com.br/5-dicas-pedalar/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock

sábado, 9 de setembro de 2017

Exercício físico protege o coração - mesmo o coração doente

Sempre bom

Há poucos anos, ter uma doença cardíaca era virtualmente uma "condenação" a um repouso absoluto, fugindo de qualquer esforço físico que pudesse representar uma carga adicional para o coração.

Hoje, ao contrário, a prática regular de atividade física tem-se firmado como uma importante forma de tratamento para a insuficiência cardíaca - doença caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente.

Os benefícios vão desde prevenir a caquexia - perda severa de peso e massa muscular - até o controle da pressão arterial, a melhora da função cardíaca e o retardo do processo degenerativo que causa a morte progressiva das células do coração e leva à morte 70% dos afetados pela doença nos primeiros cinco anos.

Pesquisadores a Universidade de São Paulo (USP) descobriram agora uma parte dos mecanismos fisiológicos pelos quais o exercício aeróbico protege o coração doente.

"Basicamente, o que descobrimos é que o treinamento aeróbico facilita a remoção de mitocôndrias disfuncionais nas células cardíacas," contou Júlio César Ferreira, professor do Instituto de Ciências Biomédicas que está orientando o trabalho da pesquisadora Juliane Cruz Campos.

As mitocôndrias são as organelas responsáveis por produzir energia para as células. "A remoção dessas organelas promove um aumento na oferta de ATP [adenosina trifosfato, molécula que armazena energia para a célula] e reduz a produção de moléculas tóxicas, como os radicais livres de oxigênio e os aldeídos reativos, que em excesso danificam as estruturas celulares", acrescentou.

Atividade física moderada é segura para pacientes cardíacos

Dois mecanismos de limpeza

Em uma pesquisa anterior, a equipe já havia mostrado por meio de experimentos com cobaias que o treinamento aeróbico combate a insuficiência cardíaca reativando um complexo intracelular conhecido como proteassoma - principal responsável pela degradação de proteínas danificadas.

Os resultados mostraram ainda que, no coração de portadores de insuficiência cardíaca, a atividade desse sistema de limpeza diminui mais de 50% e, consequentemente, proteínas altamente reativas começam a se acumular no citoplasma, interagindo com outras estruturas e causando a morte das células cardíacas.

Agora, eles descobriram que a atividade física também regula a atividade de outro mecanismo de limpeza celular conhecido como sistema de autofagia - cuja descoberta rendeu o Nobel de Medicina ao cientista japonês Yoshinori Ohsumi, em 2016.

"Em vez de degradar proteínas isoladas, esse sistema cria uma vesícula [autofagossomo] em volta de organelas disfuncionais e transporta todo esse material de uma só vez até uma espécie de incinerador, o lisossomo. Lá dentro, existem enzimas que destroem o lixo celular. No entanto, observamos que no coração de ratos com insuficiência cardíaca esse fluxo autofágico está interrompido, o que faz com que mitocôndrias disfuncionais comecem a se aglomerar", explicou Júlio César.

De acordo com o pesquisador, a mitocôndria chega a se dividir, isolando a parte danificada para facilitar sua remoção. Isso foi possível constatar ao analisar a atividade de proteínas relacionadas com o processo de divisão mitocondrial. Porém, o sistema que deveria transportar o material rejeitado até o lisossomo não consegue completar a tarefa.

Trocar exercício por remédio?

Segundo o pesquisador, o objetivo da pesquisa no longo prazo é identificar alvos intracelulares que possam ser modulados por meio de fármacos para promover pelo menos parte dos benefícios cardíacos obtidos com a atividade física.

"Claro que não queremos criar a pílula do exercício, isso seria impossível, pois ele atua em muitos níveis e em todo o organismo. Mas talvez seja viável, por meio de um medicamento, mimetizar ou maximizar o efeito positivo da atividade física no coração.

"Nossos resultados mostram que a atividade física não só previne, como também reverte os danos causados pela insuficiência cardíaca. Nossa hipótese é que o treinamento físico module a expressão e/ou atividade de uma ou mais proteínas-chave envolvidas no processo denominado 'mitofagia', a autofagia mitocondrial, restaurando então sua atividade. É o que agora estamos tentando descobrir," comentou Júlio César.

De acordo com o pesquisador, quando identificados, esses genes e as proteínas por eles codificadas poderiam ser testados como alvos terapêuticos.