Pessoas que fazem parte do grupo de risco devem tomar medidas de prevenção mais drásticas
A rapidez com que o novo coronavírus se espalha tem se tornado fator de preocupação entre as autoridades de saúde, fazendo com que medidas preventivas sejam tomadas por toda a população.
Apesar da maior parte dos casos de contaminação
apresentarem sintomas leves, as estatísticas apontam que a maior parte dos
quadros graves e mortes ocorrem em pessoas com perfis dentro do chamado grupo
de risco.
Grupos de risco da COVID-19
As pessoas que se enquadram nesta categoria, em
geral, correm mais riscos ao se contaminarem com o vírus e estão mais
suscetíveis a desenvolverem sintomas mais intensos. Isso porque certas
condições de saúde e comorbidades prévias podem influenciar na resposta
imunológica do organismo. Entre elas, estão:
Idosos (pessoas acima de 60 anos)
Pacientes com doenças cardiovasculares (como
insuficiência cardíaca e arritmia)
Pacientes com doenças respiratórias crônicas, como
asma , bronquite e DPOC
Fumantes
Pacientes com diabetes
Pacientes com hipertensão
Pacientes com HIV
Pessoas com enfermidades hematológicas
Pacientes com insuficiência renal crônica
Pacientes com imunodepressão (provocada por
condições como lúpus e câncer)
Pessoas com obesidade
Gestantes e puérperas
O vírus se aloja no pulmão, tendo como um de seus
possíveis sintomas a dificuldade para respirar. Logo, pessoas com doenças
respiratórias crônicas, independentemente da idade, devem tomar medidas
preventivas contra a doença.
De acordo com o cardiologista Roberto Andrés Gomez
Douglas, membro titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, em 33% dos
óbitos ocorridos em Wuhan, na China, a infecção pulmonar com insuficiência
respiratória esteve associada a lesão miocárdica importante, causando arritmias
cardíacas e insuficiência cardíaca.
Isso mostra o porquê de pacientes com hipertensão
arterial e diabetes mellitus, doenças que induzem lesões cardiovasculares,
estarem mais propensos a enfrentar um quadro grave em caso de infecção pelo
novo coronavírus.
Por possuir o sistema imunológico mais fraco, esse
grupo de pessoas também corre maior risco de contaminação, além da
possibilidade de apresentarem uma recuperação mais lenta, exigindo maiores
cuidados médicos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselha que
todas as pessoas que se enquadrem no grupo de risco tomem cuidados rigorosos e
contínuos, mantendo o distanciamento social, o uso de máscaras e a constante
higienização das mãos.
Fatores de risco
Alguns critérios epidemiológicos também devem ser
considerados para classificar pessoas que podem, possivelmente, serem
infectadas com o vírus. O médico infectologista Manuel Palácio explica algumas
características que devem ser observadas:
Contato com contaminados: Ter tido contato direto
com pessoas diagnosticadas com COVID-19 nos últimos 14 dias.
Contato com suspeitos de contaminação: Ter tido
contato com pessoas que estão em isolamento domiciliar com suspeita de
COVID-19.
Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36054-coronavirus-quem-corre-mais-risco-ao-contrair-a-covid-19
- Escrito por Paula Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário