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domingo, 9 de abril de 2017

Exercício contra a depressão infantil

Além de prevenir a obesidade, suar a camisa garante o bem-estar mental da criançada. Basquete, futebol e companhia são um santo remédio para melhorar o astral dos pequenos

Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados de que o índice de crianças entre seis e 12 anos diagnosticadas com depressão saltou de 4,5% para 8% na última década, muita gente ficou espantada. Ora, parece que a infância não combina com a tristeza profunda que caracteriza essa doença. Não é bem assim. Como se não bastasse o número ascendente de casos de bullying, tanto conflitos familiares como perdas traumáticas derrubam o ânimo dos pequenos.

Entre os adultos, já se sabe que a atividade física é grande aliada no combate ao quadro depressivo. Mas será que ela também seria útil para afastar o baixo astral entre a molecada? Foi esse o questionamento que motivou pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia a analisarem cerca de 700 voluntários mirins durante quatro anos.

Ao fim do período, eles concluíram que os exercícios protegeram os meninos e as meninas dos sintomas típicos da depressão. O benefício foi tão expressivo que os autores do estudo chegaram a compará-lo aos ganhos obtidos com intervenções psicossociais. Por enquanto, a teoria é que o esporte cria oportunidades para melhorar a autoestima, aumenta o convívio com outras pessoas e, de quebra, diminui o tempo dedicado às emoções negativas. Ou seja, serviria para prevenir e amenizar a condição.


Fonte: http://saude.abril.com.br/familia/exercicio-contra-a-depressao-infantil/ - Por Vand Vieira - Foto: GI/Getty Images

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Atente para sete sinais da depressão

Confundir a doença com tristeza e personalidade mais fechada atrapalha o tratamento

depressão é uma doença que afeta mais de 350 milhões de pessoas de todas as idades, gêneros e etnias, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Embora o risco de ter depressão seja maior entre as pessoas com histórico da doença na família, maus hábitos comportamentais (como dormir pouco e cultivar pensamentos negativos) também podem favorecer uma crise ou agravar ainda mais um quadro já em desenvolvimento.

"Adotar atitudes mais saudáveis protegem seu corpo contra os sintomas da depressão, mas é preciso buscar tratamento depois que a doença se instala", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. Um dos principais problemas de quem sofre com este doença é acreditar que ele vai desaparecer por conta própria ou assumir que o mal-estar é permanente e faz parte da personalidade. Nada disso: se você apresentar, ao menos, um dos sinais listados a seguir e achar que ele tem prejudicado a sua rotina, aproveite para procurar um especialista.

Dormir pouco
"A falta do sono é um dos gatilhos para o aparecimento da depressão", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. Segundo o especialista, o organismo é regido pelo claro e escuro, ou seja, dia e noite. Assim, do ponto de vista biológico, você está programado para a realização de atividades no período diurno e para o repouso no período noturno. "Inverter essa ordem ou reduzir o tempo que deveria ser destinado ao sono provoca desequilíbrios físicos e psicológicos", diz.

Enquanto dorme, o seu corpo libera hormônios, a atividade cerebral sofre alterações e a temperatura varia para permitir um bom desempenho das tarefas ao acordar. Interromper esse ciclo, portanto, pode afetar o metabolismo como um todo e servir de gatilho à depressão. O cuidado especial deve ficar por conta dos mais jovens. "Com uma rotina tão agitada e diante de tantos estímulos, como celular, computador e televisão, o sono tem sido deixado em segundo plano", diz o especialista.

Insônia
Além de favorecer a depressão por privar o corpo do tempo de descanso necessário para a realização de diversos processos fisiológicos, a insônia por si só está ligada a problemas orgânicos ou psíquicos. "As duas principais causas da dificuldade de pegar no sono são produção inadequada de serotonina, substância química que permite a transmissão de informações entre os neurônios, e estresse", diz o psiquiatra Ricardo.

A psiquiatra Eutímia Brandão de Almeida Prado, do Hospital Universitário de Brasília, complementa dizendo ainda que a insônia também é um dos critérios para o diagnóstico da depressão. "As alterações neuroendócrinas que o paciente sofre geralmente afetam sua capacidade de dormir", afirma. O resultado, segundo ela, é um agravamento das alterações de humor.

Sofrimento antecipado
"Sofrer por antecipação pode precipitar um quadro de depressão", afirma a especialista Eutímia. Momentos de ansiedade e de estresse não são restritos a uma ou outra pessoa, mas passar por isso com frequência e cultivar pensamentos pessimistas sobre o futuro pode favorecer o desenvolvimento da doença. Pessoas com essa característica costumam ser insatisfeitas e nem sempre aproveitam plenamente ocasiões de prazer. Enquanto em alguns casos o sofrimento antecipado é decorrente da necessidade de controle sobre o que acontece, típico traço de uma personalidade insegura, em outros ele se torna paralisante, concretizando um problema.

Perda de apetite
Comer não é apenas uma forma de repor as energias perdidas ao longo do dia. "O hábito também está associado à sensação de prazer proporcionada pelo sabor e pela temperatura dos alimentos", afirma o psiquiatra Ricardo. Quem começa a entrar em um quadro depressivo, entretanto, deixa de sentir esse prazer, o que afeta diretamente seu apetite. De acordo com o especialista, são raros os casos em que o paciente passa a sentir mais fome já que a comida não ameniza sua insatisfação.

A psiquiatra Eutímia afirma que isso faz parte de um quatro de anedonia ou incapacidade de sentir prazer. "A perda de apetite é um traço característico, mas a pessoa em depressão não se sente motivada a fazer nada daquilo que fazia anteriormente", explica.

Perfeccionismo
Querer as coisas do seu jeito e se apegar aos detalhes mais singelos pode não ser problema, mas quando se torna uma compulsão ou obsessão, pode favorecer a depressão. "Uma pessoa escrava do perfeccionismo sofre quando seu planejamento não dá certo ou não fica, no mínimo, de acordo com o esperado", afirma o psiquiatra Ricardo. Segundo ele, a constante frustração de quem estabelece metas mais altas do que pode alcançar não é saudável. "Seja criterioso com o que faz e veja o fracasso como um aprendizado, e não como um problema".

Variação de humor
"Todos os transtornos depressivos são caracterizados por variações de humor", diz a psiquiatra Eutímia. Na maior parte dos casos, o indivíduo permanece em um estado de tristeza constante, mas, no caso da depressão bipolar, há oscilações entre estados de tristeza e euforia. O diagnóstico de depressão ganha força quando as variações se tornam persistentes e duram mais de 15 dias.

Segundo ela, apenas em uma consulta com um profissional é possível definir se as alterações de humor são normais ou se tornaram uma patologia. "Todos sofremos mudanças de humor ao longo do dia, mas quando isso começa a se tornar um fator limitante, ou seja, começa a impedir a realização das tarefas rotineiras, então o quadro precisa de tratamento", afirma.

Solidão
"A solidão se torna um problema quando repercute no desenvolvimento social ou profissional", afirma a psiquiatra Eutímia. Segundo a especialista, algumas pessoas gostam de ficar sozinhas e conseguem tornar esse momento produtivo, o que não caracteriza problema algum. O quadro muda apenas quando você evita situações por precisar interagir ou achar que a segurança do isolamento é sempre melhor do que a insegurança que ele pode sentir no meio social. O comportamento é uma armadilha para a depressão e precisa de tratamento.

sábado, 27 de setembro de 2014

Descubra os primeiros sinais da depressão

A depressão é uma resposta ao empobrecimento da forma de viver que é reduzida a parâmetros de funcionalidade e adequação. Pessoas pouco sociáveis tendem a desenvolver a doença

Dor de barriga, nas têmporas, nas costas, esses podem ser os primeiríssimos sinais de que alguém está prestes a mergulhar de cabeça em um quadro depressivo. Mas esses são sintomas muito genéricos para o início de um diagnóstico de depressão, mesmo porque há vários subtipos da doença, e para cada um deles há diferentes indicadores físicos.

Por isso, é necessário realizar um profundo relatório sobre a vida atual da paciente, incluindo a história, a rotina, os hábitos e os grupos social e familiar aos quais essa mulher pertence. “Depois disso, é feita uma análise das mudanças repentinas de comportamento, como a pessoa que tinha como hábito sair com os amigos semanalmente e inesperadamente abre mão desse convívio”, exemplifica Pepita Rovira Prunor, psicóloga e psicanalista, vice-presidente da Sociedade Paulista de Psicanálise (SPP).

Os primeiros sintomas mais associados à depressão são, em geral, psíquicos como “desânimo, desalento, falta de interesse, falta de motivação, e pode haver também sintomas físicos como insônia, inapetência e falta de energia física”, esclarece o professor Miguel Chalub.

Quando o problema ataca

No caso da ansiedade, um dos piores sintomas são as crises. “Fisicamente a ansiedade também é facilmente identificável. A paciente fala rápido, às vezes atropela as próprias palavras, pode apresentar batedeira no peito, suor frio e pupilas dilatadas, assumindo a face da manifestação mais dramática da ansiedade: a crise de pânico”, descreve Leonard Verea, médico psiquiatra, especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Clínica (SP). Há o aumento da adrenalina no corpo, o que deixa a paciente à flor da pele. Por isso mesmo, queixas de memória, insônia, irritabilidade e impulsividade aumentam. Porém, a crise em si dura pouquíssimo tempo, cerca de alguns minutos, mas é capaz de incapacitar a pessoa durante todo esse período.

As consequências para o corpo são diversas, já que a crise sempre desencadeia sintomas físicos. “O organismo se prepara automaticamente para uma situação de ameaça, e uma série de mecanismos adaptativos, entra em funcionamento: liberação de cortisol, aumento de adrenalina na corrente sanguínea, taquicardia, aumento da frequência respiratória, redistribuição do sangue, entre outras alterações”, relata o psiquiatra Pérsio Ribeiro Gomes de Deus, diretor técnico de saúde do Hospital Psiquiátrico da Água Funda (SP).

Tremores, aumento da secreção urinária, dores do peito, boca seca, cefaleia e falta de ar são outras consequências do evento. Isso gera uma grande debilitação: “Ocorre grande exaustão na pessoa, pois há um gasto energético físico muito grande durante uma crise e, principalmente, quando acontece repetidas vezes”, comenta o neuroendocrinologista Felipe Gaia, consultor do laboratório Salomão Zoppi Diagnósticos.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/descubra-os-primeiros-sinais-da-depressao/3254/ - Texto: Fernanda de Almeida e Nathalie Ayres / Foto: Helton Gomes / Adaptação: Clara Ribeiro

terça-feira, 15 de abril de 2014

5 dicas de como curar depressão

Curar depressão pode não ser a tarefa mais fácil do mundo, mas também está bem longe de ser impossível. Com a dose certa de motivação e força de vontade, o caminho que parece longo e totalmente fora de alcance começa a se construir aos poucos na sua frente. É como dizem: comece fazendo o necessário, depois o que é possível e, quando você menos esperar, estará fazendo o que antes considerava impraticável.

E o primeiro passo é saber que você não está sozinho.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 350 milhões de pessoas do mundo todo sofrem, em algum grau, de depressão. O transtorno mental, que é mais comum do que podemos imaginar, é caracterizado por tristeza, perda de interesse em toda e qualquer atividade, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima. Distúrbios do sono e no apetite também são bastante comuns. Ou seja: todas as áreas da vida são afetadas.

O pior de tudo isso é que parentes, amigos e outras pessoas próximas não compreendem totalmente a gravidade e profundidade dessa situação, e acabam sendo negligentes nos cuidados e atenção – o que pode até contribuir para piorar o quadro de depressão.

Também segundo a OMS, a depressão pode ser longa duração ou recorrente. Mas qualquer que seja o caso, iniciar um tratamento é absolutamente necessário. E quanto mais cedo começar, melhores serão os resultados.

O interessante desse caso é ressaltar que o paciente é protagonista no processo de recuperação. Porque, para se curar, é preciso – acima de tudo – querer. Você tem todos os sintomas de que já falamos e se sente sem forças para lutar contra todos eles? A depressão também tem isso: ela faz com que você se sinta impotente. Mas você não é.

Há algumas (muitas) coisas que uma pessoa pode fazer por si mesma e dar passos largos na grande caminhada que é a cura de uma depressão. Por exemplo:

1. Estabeleça uma rotina
Se você está deprimido, precisa de uma rotina. É o que diz Ian Cook, psiquiatra e diretor do Programa de Pesquisa e Clínica de Depressão da UCLA (Universidade da Califórnia – EUA). A depressão pode fazer a estrutura da sua vida desmoronar, fazendo um dia se fundir com o outro e deixando você totalmente sem rumo. Definir uma agenda diária, com horários e atividades, pode ajudar a colocar as coisas de volta nos trilhos.

2. Pratique exercícios físicos regularmente
Nós já falamos aqui sobre várias situações em que um mínimo de exercícios físicos pode fazer uma grande diferença. Desde ter resultados mais satisfatórios em uma determinada prova à dormir melhor e entrar em forma. E esse é mais um contexto onde esse hábito só tem a colaborar com você.
A prática regular de exercícios aumenta a quantidade de endorfinas no corpo, que são responsáveis por uma sensação de bem-estar reconfortante. Também segundo Ian Cook, a longo prazo, a prática de exercícios físicos regulares parece encorajar o cérebro a se religar de maneira positiva. E não é preciso correr maratonas inteiras para se beneficiar com tudo isso. Caminhadas algumas vezes por semana já são suficientes!

3. Tenha uma alimentação saudável
Não há uma dieta milagrosa para curar depressão, mas ficar de olho no que você come pode ser uma boa ideia. Se a depressão tende a fazer você comer demais, ficar no controle da sua alimentação vai fazer você se sentir melhor e mais confiante automaticamente. Segundo o psiquiátrica americano Cook, há evidências de que alimentos com ômega-3, ácidos graxos – como salmão e atum – e ácido fólico – como espinafre e abacate – podem ajudar a aliviar a depressão.

4. Assuma responsabilidades
Quando você está deprimido, a única coisa que você sente vontade de fazer é se afastar da sua própria vida e abandonar todas as suas responsabilidades – tanto em casa quanto no trabalho. Se esforce para que isso não aconteça. Ficar envolvido com algum projeto e ter responsabilidades diárias ajudam, e muito, pois contribuem para um sentimento insubstituível de autorrealização. Se você não consegue trabalhar o dia inteiro, pense em meio período. Se essa ideia também parece intolerável, considere um trabalho voluntário.

5. Desafie pensamentos negativos
O trabalho mental é uma parte significativa e fundamental na luta contra a depressão. Por isso é preciso mudar o jeito que você pensa. Porque quando se está deprimido, seus pensamentos sempre são os piores possíveis, em relação a tudo. E isso é como um bola de neve. Você começa a se sentir péssimo em relação a você mesmo e a tudo que está a sua volta. Por isso, uma boa ideia é usar a lógica como tratamento natural para curar depressão. Você pode se sentir como se ninguém gostasse de você, mas existe alguma evidência real para achar isso? É preciso prática para pensar assim, mas com o tempo se torna algo natural, e você começa a domar pensamentos negativos antes que eles saiam de controle.

Todas essas dicas parecem ser exatamente aquele tipo de coisa que é fácil de falar, mas na prática são impossíveis de realizar, não? Se você sente isso, eu tenho uma dica extra para você: inspire-se nos outros. Nas pessoas que sofreram, ou sofrem, de depressão e mesmo assim conseguiram unir forças para sair desse buraco negro para o qual foram sugadas.

Esse pode ser o melhor começo. [Web MDExame]

Fonte: http://hypescience.com/curar-depressao-dicas/ - Gabriela Mateos

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Cientistas descobrem um simples truque para enganar a depressão: boa postura

O modo como as pessoas cuidam do corpo é fundamental para manter uma boa saúde física e mental. Já é bastante conhecido o fato de que exercícios físicos ajudam a combater a depressão. Uma nova forma de evitar esse problema é também manter uma boa postura.

Em um novo estudo publicado na revista Biofeedback, o professor de saúde Erik Peper relatou que manter a postura ereta reflete em melhores níveis de humor e energia.

A boa postura, assim como o exercício físico, permite biologicamente que sejamos mais felizes e tenhamos mais energia. A saúde da coluna reflete em qualidade de vida e evita problemas de saúde como a depressão.

Erick Pepper pediu que 110 voluntários caminhassem por um corredor com e sem boa postura e depois com a coluna ereta. Quando os voluntários classificaram seus níveis subjetivos de energia, os que caminharam de maneira preguiçosa e sem postura disseram que sua energia havia diminuído. Já os que andaram com boa postura disseram que o nível de energia havia aumentado.

Os voluntários também foram avaliados quanto a seus níveis de depressão. Os mais deprimidos geralmente relatavam níveis mais baixos de energia andando com má postura do que as pessoas não depressivas.

Por isso, se você tem ou conhece alguém com depressão, uma boa dica é procurar fazer atividades físicas, e manter sempre uma boa postura. Além de aumentar a autoestima, um estilo de vida saudável ajuda a manter boas condições físicas e psicológicas. [MedicalXpress/Biofeedback Health]

Fonte: http://hypescience.com/cientistas-descobrem-um-simples-truque-para-enganar-a-depressao-boa-postura/ - por Stephanie D’Ornelas

domingo, 26 de agosto de 2012

“Depressão da segunda-feira”: mito ou realidade?

Cuidado, pessoal. Ela vem chegando aí: a indesejada e odiada segunda-feira. Principalmente aos domingos, é muito comum ouvir reclamações sobre o dia que está por vir, e não é por menos, afinal, ele assinala o começo da semana de trabalho.

Por semana de trabalho, nós queremos dizer segunda a sexta, que são os dias em que a maioria das pessoas tem que levantar cedo para estudar ou trabalhar.

Por consequência, a sexta-feira é o dia mais feliz da semana, porque assinala o começo do exato oposto: o senhor fim de semana, no qual a maioria de nós não estuda ou trabalha.

Pelo senso comum, portanto, é bem fácil entender qual é o dia mais chato e o mais legal da semana. Cientificamente, no entanto, há um erro nessa ideia: a segunda-feira, dizem os pesquisadores, não é pior do que qualquer outro dia da semana de trabalho, exceto a sexta.

Ou seja, a “alegria de sexta” é real: nós, de fato, relatamos mais prazer e felicidade e menos estresse ou preocupação às sextas-feiras, assim como aos sábados e domingos, em comparação com o resto da semana.

Já o conceito de “depressão da segunda” não é correto, segundo os cientistas.

A conclusão foi tirada a partir de entrevistas por telefone com mais de 340.000 americanos. Os pesquisadores averiguaram os efeitos positivos e negativos do humor nos dias da semana.

Os resultados mostraram que nós nos sentimos igualmente estressados na segunda, na terça, na quarta e na quinta. É o mesmo mau humor, não há nada de pior com a coitada da segunda. E, sim, nós nos sentimos mais bem humorados a partir da sexta, em antecipação ao fim de semana.

“Apesar de nossas crenças globais sobre segundas-feiras, podemos concluir que esta crença deve ser abandonada. Mitos culturais podem superenfatizar vastamente o padrão de humor em dias de semana”, explica o professor Arthur Stone, da University Stony Brook (Nova York, EUA).

Então, se amanhã você acordar se sentindo particularmente irritado ou estressado, lembre-se: o sentimento vai continuar até quinta-feira, melhor não descontar tudo na segunda. Se não isso der certo, confira nossas dicas para quem odeia segundas-feiras.[io9, BBC]

Fonte: http://hypescience.com/depressao-da-segunda-feira-mito-ou-realidade/ - por Natasha Romanzoti

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Conheça 9 sintomas da depressão


Você tem sofrido com queda de cabelo, insônia, dor nas costas ou prisão de ventre? Cuidado: você pode estar com depressão!

Tristeza e desânimo são os sintomas mais evidentes da depressão. Essa doença é capaz de acabar com sua vontade de fazer coisas simples, como ver TV, trabalhar e passear. Porém, a depressão é traiçoeira: ela pode se manifestar com sinais de que o paciente nem desconfia, como dores nas costas, falta de desejo sexual ou prisão de ventre.

"Em todos os casos, os pacientes apresentam uma queda da energia e do ânimo", afirma Rubens Pitliuk, psiquiatra do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. Veja a seguir os sintomas ocultos da depressão. Se eles durarem mais do que duas semanas, busque ajuda médica para que o problema não se torne mais grave:

1. Organismo desregulado
A depressão pode causar aumento ou perda do apetite, bem como prisão de ventre. Pode haver dores de cabeça, nas costas ou no estômago, sem causa aparente e que não passam com o uso de remédios. Suor em excesso, palpitações e tremor são outros sintomas comuns.

2. Pensamentos ruins
O deprimido pode ter ideias pessimistas e insistentes. A pessoa sabe que elas não fazem sentido, mas não consegue se livrar delas.

3. Falta de desejo sexual
Diminui a vontade de fazer sexo. Há desinteresse por coisas que antes eram agradáveis, como sair com amigos, ler livros, ver novela.

4. Manias estranhas
Você confere portas e janelas ou acha que pode fazer mal a si mesmo ou a alguém? Essas atitudes também podem indicar TOC, o transtorno obsessivo-compulsivo.

5. Falta de concentração
O paciente não consegue se fixar numa leitura ou guardar na memória o que leu. Em pessoas mais velhas, a falta de memória pode ser o sintoma mais forte. A insônia também é comum entre os deprimidos.

6. Beleza escondida
Pele envelhecida, boca amarga, olheiras, unhas quebradiças, cabelos fracos e sem brilho... Tudo isso leva embora toda a beleza de uma pessoa com depressão.

7. Sentimentos adormecidos
A doença dá a impressão de que o paciente está dopado, incapaz de ter sensações e sentimentos, sejam eles positivos ou negativos.

8. Volta ao passado
Atitudes de anos atrás voltam, trazendo culpa e arrependimento. Problemas que antes eram resolvidos com facilidade se tornam tarefas pesadas e difíceis.

9. Tristeza em dias nublados
Há pacientes que pioram quando o tempo está frio e chuvoso. “Esses casos são chamados de depressão sazonal”, explica Pitliuk.

Serviço
Nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), é possível fazer uma avaliação e dar início ao tratamento com psiquiatras e outros especialistas - de graça. Mais informações no site ou pelo telefone 0800-611997.

Conteúdo do site ANAMARIA

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/prevencao-trata/sintomas-de-depressao-revista-ana-maria-501734.shtml - Foto: Getty Images

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Estresse pode encolher o seu cérebro?

Você leu corretamente. Segundo pesquisa recente da Universidade de Tóquio, no Japão, o estresse pode causar encolhimento do córtex orbito-frontal, região do cérebro responsável pela tomada de decisões e pela regulação das emoções.

Pelo menos, foi o que se observou em 42 sobreviventes do tsunami – causado por um terremoto de magnitude 9 –, que varreu parte do nordeste do Japão no último ano.

Para melhor compreender o transtorno de estresse pós-traumático – uma forma de depressão causada por uma experiência geralmente ruim e traumatizante –, os cientistas japoneses compararam tomografias cerebrais de 42 adolescentes saudáveis, feitas dois anos antes do tsunami, com imageamentos feitos em até quatro meses depois do incidente, com os mesmos jovens.

Como escreveram os cientistas no periódico Molecular Psychiatry, aqueles que desenvolveram estresse pós-traumático tiveram uma diminuição do córtex orbito-frontal.

O médico Atsushi Sekiguchi, principal responsável pelo estudo, afirma que as mudanças de volume na região estão relacionadas ao grau de severidade da doença, mas não são permanentes. O cérebro parece voltar ao normal depois de algum tempo.

Contudo, as implicações dessa descoberta ainda não são claras para os especialistas. Por enquanto, só se sabe que essas mudanças no volume cerebral podem ajudar a diagnosticar mais facilmente o estresse pós-traumático.

“O que causou estresse nesses pacientes não foi apenas o terremoto, mas também os posteriores tremores frequentes, o tsunami, o vazamento radioativo, entre outras razões”, conta Sekiguchi. Cerca de 19 mil pessoas morreram no terremoto de 2011, que atingiu as ilhas japonesas. [MedicalExpress, Telegraph, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/estresse-pode-encolher-o-seu-cerebro/ - por Luan Galani em

segunda-feira, 5 de março de 2012

Exercício físico pode substituir remédio para depressão

O exercício físico pode ser a nova arma contra a depressão. De acordo com estudo norte-americano publicado no Journal of Clinical Psychiatry, sua ação no organismo pode ser tão eficaz quanto a adoção de uma segunda medicação para pacientes cuja primeira droga não tenha surtido o efeito desejado.

A pesquisa constatou que níveis moderado e intenso de exercício diário pode desempenhar as mesmas funções da segunda droga antidepressiva. Não existe um exercício ideal, esse depende das características dos pacientes. Essas descobertas são resultado de um estudo de quatro anos, conduzido pelo UT Southwestern's Psychiatry em parceria com o Cooper Institute.

Fonte: Blog da Saúde

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Para as mulheres depressão e enxaqueca andam de mãos dadas


Um novo estudo demonstrou que as mulheres que têm enxaquecas são cerca de 40% mais propensas a desenvolver depressão do que as mulheres que nunca tiveram enxaquecas.

Na pesquisa, os cientistas analisaram o risco de depressão entre 36.154 mulheres que participaram do Estudo da Saúde das Mulheres. Nenhuma das mulheres tinha depressão no início do estudo.

As pacientes foram divididas em quatro grupos: aquelas com enxaqueca com aura, as com enxaqueca sem aura, as com histórico de enxaqueca, mas que não tiveram no ano passado, e as sem histórico de enxaqueca. Aura são distúrbios visuais, como luzes piscando, às vezes associados com a enxaqueca.

Durante cerca de 14 anos de acompanhamento, 3.971 mulheres foram diagnosticadas com depressão. Os resultados mostraram que mulheres com enxaqueca eram 36% mais propensas a desenvolver depressão em comparação com mulheres sem histórico de enxaqueca. Mulheres com histórico de enxaqueca tinham 41% mais chances de sofrer de depressão.
O risco aumentado de depressão associado à enxaqueca era o mesmo com ou sem aura.

“Este é um dos primeiros estudos grandes a examinar a associação entre enxaqueca e o desenvolvimento de depressão ao longo do tempo”, disse o pesquisador Tobias Kurth. “Esperamos que os nossos resultados encorajem os médicos a falar com seus pacientes com enxaqueca sobre o risco de depressão e as potenciais formas de prevenir a doença”. [WebMD, foto de Patrick Denker]

Fonte: http://hypescience.com/enxaqueca-aumenta-risco-de-depressao-em-mulheres/ - Por Natasha Romanzoti

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Atividade física melhora a autoestima das crianças e protege contra depressão

Um estudo americano mostrou que 20 a 40 minutos de exercícios diários podem contribuir para a diminuição das chances de desenvolver depressão e aumentar consideravelmente a autoestima.
Um estudo que acompanhou mais de 200 crianças com sobrepeso e sedentárias, com idades entre 7 e 11 anos, mostrou que 20 a 40 minutos de exercícios diários podem contribuir para a diminuição das chances de desenvolver depressão e aumentar consideravelmente a autoestima.

Os pesquisadores da Universidade de Ciências da Saúde da Geórgia, EUA, afirmam que o estudo – que acompanhou essas crianças durante 13 semanas consecutivas – é o primeiro a demonstrar os benefícios que uma dose mínima de exercícios traz para combater os sintomas da depressão e desenvolvimento de uma autoavaliação positiva de crianças. Mas os pesquisadores enfatizam: quanto mais tempo de exercício diário, melhor.

“Simplesmente levantar-se e fazer alguma atividade aeróbica mudou a relação que essas crianças sentiam sobre si mesmas”, diz Karen Petty, principal autora do estudo. “E o mais impressionante é que as crianças envolvidas no estudo chegaram às mesmas percepções.”

Jogos, brincadeiras e esportes coletivos

A pesquisa focou atividades que fossem divertidas e que aumentassem a frequência cardíaca, como jogos envolvendo corrida, pular corda, basquete e futebol, e que normalmente combinam pequenos momentos de alta intensidade de exercício e períodos de leve descanso, sem interromper totalmente a atividade.

Os participantes avaliavam positivamente seus sentimentos sobre si próprios após cada sessão de exercícios. “Se você se sente melhor sobre você mesmo, é provável que isso se reflita no rendimento escolar e talvez essas crianças possam até mesmo prestar mais atenção na aula”, diz Petty que, com sua equipe, analisou os dados.

Catherine Davis, outra pesquisadora envolvida no estudo, também comprovou que as atividades físicas não só melhoram o condicionamento físico e diminuem a gordura no corpo, mas também reduzem o risco de diabetes dessas crianças, melhoram a cognição e as deixam menos agressivas. “Nosso bem-estar mental e físico estão interligados”, diz Davis. “O estudo mostra os benefícios de exercícios em qualquer idade.”

Os pesquisadores agora acompanham outro grupo de crianças, que deverão ser observadas por, no mínimo, oito meses. Eles procuram confirmar os dados da primeira pesquisa e controlar fatores que corroborem que foi o exercício, e não a atenção extra durante as sessões, que fez a diferença. Uma hipótese provável é que a combinação de ambos os fatores, além da interação social, são importantes para uma melhor imagem que essas crianças têm de si próprias.

Fonte: O que eu tenho?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Livros podem proteger adolescentes contra a depressão


Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Pittsburgh analisou a relação que adolescentes deprimidos têm com as diversas mídias e descobriu que a leitura está fortemente associada à depressão. Entre os adolescentes que participaram do estudo, os que passavam mais tempo lendo tinham 90% menos chances de não estarem deprimidos.

Os cientistas não sabem explicar essa relação, mas desenvolveram duas hipóteses. “Nós pensamos entre nós mesmos que quando você tem depressão o seu cérebro não está funcionando de forma apropriada. Então é muito mais difícil se sentar com um livro e ter que usar uma grande parte do lóbulo frontal do seu cérebro para criar a história e os personagens na sua cabeça”, explica o pesquisador Brian A. Primack. Outra possibilidade é a de que a leitura seja de alguma forma protetora, afastando os jovens da depressão.

A doença muitas vezes se manifesta de formas diferentes em adultos e jovens. Por isso é preciso que pais e educadores estejam atentos a qualquer sinal ou comportamento incomum do adolescente, buscando ajuda profissional se necessário.

Fonte: Blog Boa Saúde