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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Previsões para 2014 (feitas há 50 anos)

Em 1964 o célebre escritor Isaac Asimov, depois de visitar a Feira Mundial de Ciência e Tecnologia, escreveu para o The New York Times suas previsões para 50 anos no futuro, ou seja, para o ano de 2014.


Veja algumas de suas previsões:

A iluminação ambiente se dará por meio de painéis eletroluminescentes. Tetos e paredes brilharão suavemente e em uma variedade de cores que poderá ser alternada com o simples toque de um botão.

As janelas terão seus vidros cobertos por películas polarizadas para bloquear total ou parcialmente a luz solar. O grau de opacidade deste tipo de película poderá ser alterado automaticamente em função da intensidade da luz que incide sobre ele.

Dispositivos eletrônicos serão aplicados nos utensílios de cozinha para aliviar o peso das tarefas cotidianas repetitivas e tediosas, tendo como destaque o preparo de “refeições automáticas”, como, por exemplo, cafeteiras, máquinas de panificação, etc.  que prepararão o dejejum “automaticamente” bastando uma prévia programação na noite anterior.

Além de almoços e jantares completos, com pratos semiprontos, disponíveis no congelador até que sejam necessários.

Os robôs, embora já existam em 2014, não serão muito comuns. No entanto os computadores serão miniaturizados, e servirão como o “cérebro” dos robôs.

Estarão em operação grandes estações de energia solar, principalmente em regiões desérticas e semiáridas, tais como o Arizona, Negev , Cazaquistão, etc.

Também existirão projetos de estações de coleta de energia solar no espaço, por meio de enormes dispositivos com foco parabólico que irradiarão a energia, assim recolhida, para a Terra.

Algas serão utilizadas para criar alimentos com alto teor proteico e que terão o sabor e a textura de um filé ou de um peito de peru.

Os sistemas automatizados substituirão as tarefas repetitivas e o ser humano trabalhará menos e como consequência disso surgirá um transtorno psicológico relacionado ao tédio fazendo com que a psiquiatria seja de longe a especialidade médica mais importante.

E por aí vai.
É interessante observar que Isaac Asimov acerta um contingente de previsões acima da estatística.
E qual é o mistério nisso? Ele é algum tipo de profeta?
Muito longe disso!
É ciência pura. É futurologia.
Ele simplesmente se apoiou em dados disponíveis em 1964 que possibilitaram a construção de cenários possíveis a partir da projeção dos avanços tecnológicos já desenhados naquela época.
Porém, tanto Isaac Asimov quanto a maioria dos futurólogos de plantão não foram capazes de prever a internet e as suas consequências mais diretas na forma do relacionamento interpessoal e no tratamento das informações.
A meu ver, a rede mundial de computadores é tão importante para a difusão da informação e a democratização do conhecimento, que pode ser comparada com o advento da imprensa de Gutemberg e todo o seu contorno revolucionário.
Mas bem, isso já é assunto para o ano que vem.

Um 2014 de muitos desafios e pleno de realizações.

Fontes: The New York Times - http://hypescience.com/previsoes-para-2014-feitas-ha-50-anos/ - Autor: Mustafá Ali Kanso -  Imagem: Future city by Sam-Howzit

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

10 mudanças profundas no mundo que você vai presenciar

A sociedade e a cultura podem mudar além do reconhecimento em apenas uma geração. Pessoas com condenações penais por homossexualidade estão hoje vivas para ver o casamento gay se tornar legal.

O grande físico Niels Bohr uma vez nos alertou que a previsão do futuro é complicada. De fato. Ainda assim, é inegável que o mundo vai evoluir muito nas próximas décadas, e algumas mudanças são bastante prováveis. Confira:

10. Fim do dinheiro em papel
O dinheiro tem mudado de formas desde que apareceu na sociedade, mas sua importância se desvaneceu dramaticamente desde que o computador se tornou amplamente disponível. Agora, é possível pagar contas com o celular. Dinheiro em papel parece cada vez mais arcaico e complicado. O custo de manutenção de moeda chega a representar até 1,5% do PIB de um país. A falsificação de dinheiro e os profissionais para combatê-la também custam muito aos governos. Os criminosos e sonegadores desfrutam do anonimato graças ao dinheiro em papel. Sem contar que as notas tendem a conter bactérias e espalhar doenças. Assim, haverá uma sociedade sem dinheiro em breve? Quase certamente.
A Suécia pode ser a primeira. Você não pode mais entrar em um ônibus na Suécia com dinheiro, uma resposta direta aos roubos de motoristas de ônibus. Um sindicato de bancários pede que o dinheiro desapareça para impedir os assaltos a bancos. Mas também existem possíveis desvantagens de ficar “sem dinheiro”. Há preocupações com a privacidade, já que tudo que você gasta no cartão seria rastreado. Não ver o dinheiro também pode nos fazer gastar mais. E certos tipos de emprego, como artistas de rua e prestadores de serviço que dependem de gorjetas, devem desaparecer, a não ser que comecem a aceitar Visa ou MasterCard. No entanto, os países provavelmente vão fazer logo essa troca, e você pode viver tempo suficiente para ver o seu mudar.

9. Pico da população
A população humana mundial só aumentou nos últimos 15 mil anos, e aumentou dez vezes nos últimos 300. As melhores estimativas calculam que atingimos sete bilhões de pessoas alguns anos atrás, apenas 12 anos depois de termos atingido seis bilhões. Provavelmente vai levar um pouco mais de uma década para chegarmos aos oito bilhões.
Estudos creem que a Terra atingirá um pico populacional, e em seguida declinará. Uma pesquisa de demógrafos de Viena (Áustria) sugere que há 84% de chance da população atingir esse pico antes de 2100. Cientistas da Espanha pensam que poderia ser ainda mais cedo, em 2050. Claro, há a possibilidade da população apenas continuar crescendo. Mas devemos chegar aos 10 bilhões até o final do próximo século e ver um declínio depois disso. Nesse caso, quem chegar aos 150 verá o pico populacional da Terra.

8. Idade de 150
O especialista em envelhecimento britânico Aubrey de Gray acha que a primeira pessoa a atingir 150 anos provavelmente já nasceu. Pode muito bem ser você, e, nesse caso, parabéns com antecedência. Você terá tempo de sobra para ver a humanidade estabelecer outros marcos. Pode ser que alguém corra uma maratona em menos de duas horas. Haile Gebrselassie, um dos maiores corredores de distância do mundo (e o homem que deteve o recorde mundial da maratona por muitos anos), acha que isso vai acontecer em uma geração. Outras pessoas pensam que é impossível. Também é provável que o primeiro trilionário das tecnologias venha nas próximas décadas. Supercomputadores também vão evoluir, mas não tanto quanto poderiam nos próximos anos, pelo menos não com chips de silício.

7. Fim do silício na computação
Muitos de vocês estão familiarizados com a Lei de Moore, uma observação que reflete a melhoria exponencial na computação nas últimas décadas. Originalmente, a lei observa que o número de transistores que podem caber em circuitos integrados dobra a cada dois anos. No entanto, estamos chegando no limite do que podemos fazer com a computação de silício. Enquanto o silício provavelmente continuará gerando trabalho por algum tempo, a computação em breve sofrerá uma mudança tecnológica. A gigante IBM está interessada em nanotubos de carbono como a solução, e os pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA) já fizeram um pequeno circuito para demonstrar a tecnologia. Os nanotubos são menores, mais leves e mais rápidos do que o silício, permitindo assim que o poder da computação continue a aumentar. A computação quântica, um avanço ainda maior, está cada vez mais perto e pode definir a vanguarda da tecnologia em um futuro próximo.

6. Impressão 4D
Muitas pessoas enxergam a impressão 3D como amplamente disponível no futuro. Porém, uma tecnologia relacionada, e ainda melhor, pode fazer mais sucesso: a impressão 4D, que envolve objetos que se montam sozinhos. Nem precisamos comentar as vantagens de bens manufaturados que se fabricam sozinhos. Por um lado, isso significa que você não terá que quebrar a cabeça para montar um guarda-roupa nunca mais. Além disso, materiais que mudam sua forma ou comportamento com base em condições tais como a temperatura também poderiam melhorar a impressão 3D. Você imprime um objeto, e as partes se remodelam mais tarde para permitir uma criação mais complexa. Móveis, edifícios e veículos automontáveis seriam particularmente úteis na exploração do espaço. Engenheiros já estão trabalhando em uma nave espacial capaz de criar grandes painéis solares em órbita para gerar energia. E a impressão 4D também funciona em menor escala. Nanomateriais requerem muita energia e esforço usando métodos tradicionais. Automontagem é o caminho mais promissor para a produção em massa de nanoestruturas. Uma equipe de químicos da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, está trabalhando em um pequeno robô que se monta dentro do corpo humano para rastrear e matar células cancerosas.

5. Substituto ao antibiótico
Fantásticos avanços da medicina estão se tornando cada vez mais necessários, já que nossos métodos atuais estão começando a falhar. Os antibióticos, que provavelmente já salvaram a sua vida ou de alguém que você conhece, não estarão aqui por muito mais tempo. As bactérias estão ficando resistentes, e precisamos de uma nova ferramenta para lutar contra elas. Uma possibilidade é combater infecções bacterianas com infecções virais. Vírus que atacam bactérias são conhecidos como bacteriófagos, e fazem com que seus hospedeiros literalmente se despedacem. Os cientistas não necessariamente precisam usar todo o vírus. Uma equipe em Israel já conseguiu isolar uma proteína a partir de um bacteriófago que poderia levar ao desenvolvimento de drogas que destroem bactérias. Outro método possível consiste em introduzir produtos químicos que ligam anticorpos pré-existentes com agentes infecciosos, auxiliando a resposta imune do corpo. Esta tecnologia está sendo liderada por Kary Mullis, um microbiologista vencedor do Prêmio Nobel. Já a DARPA, agência de defesa americana, famosa por estar na vanguarda da tecnologia militar, está colocando seu dinheiro em nanotecnologia. A agência quer criar uma nanopartícula que combata bactérias com produtos químicos que alteram genes reprogramáveis. Dessa forma, assim que elas evoluem, a tecnologia pode ser ajustada a curto prazo para contornar sua resistência. Outras equipes estão trabalhando na prevenção da infecção para reduzir a necessidade de antibióticos. Cientistas de Cingapura criaram um revestimento que atrai bactérias e as destrói. A equipe espera desenvolvê-lo em uma substância ingerível para combater doenças como pneumonia e meningite.

4. Apocalipse mamífero
Um quarto das 4.000 espécies de mamíferos do mundo estão sob ameaça de extinção nos próximos 30 anos. E não estamos falando de espécies obscuras e pouco conhecidas. Cientistas preveem que podemos viver em um mundo sem elefantes, rinocerontes e leões dentro de um quarto de século. Gorilas também estão em vias de extinção já que são caçados por sua carne, e seus habitats são destruídos por operações madeireiras e de mineração. Isso sem mencionar o tigre siberiano, ou as 51 espécies de morcegos criticamente ameaçadas de extinção. Em um par de gerações, metade dos animais nos livros de nossos filhos podem ser tão relevantes quanto o dodô. Na verdade, os cientistas sugerem que estamos vivendo atualmente um período de extinção em massa, como o que matou os dinossauros. Esta seria a sexta extinção em massa na história da Terra, em grande parte causada por nós mesmos.

3. Substituto para a gasolina
Embora pareça uma batalha para o futuro, a guerra entre os carros elétricos e os com motores de combustão interna tem uma longa história. Até 1900, os carros elétricos eram os favoritos: menos fedorentos, mais silenciosos e mais fáceis de operar do que seus primos movidos a combustíveis fósseis. A primeira morte em estrada nos EUA envolveu um veículo elétrico, e não foi até a década de 1910 que os problemas da tecnologia de bateria pavimentaram o caminho para beberrões de gasolina.
Teremos que voltar aos elétricos em breve, no entanto. Seja você crente ou não do aquecimento global antropogênico (97% dos cientistas climáticos são), ainda precisamos encarar o fato de que o petróleo é finito e irá se esgotar. Precisamos de um método de alimentar os nossos veículos mais renovável (ou pelo menos mais duradouro). A companhia de petróleo Shell sugere que o último carro a gasolina pode sair de linha de produção em 2070. Mudanças potenciais poderiam acelerar esse processo. Avanço na fusão nuclear já tomou o primeiro lugar nas apostas. Seria uma eletricidade limpa, confiável e segura que deixaria o petróleo no chinelo.

2. Fim da linha telefônica
Que tipo de telefone você tem? Um quarto de século atrás, essa questão não teria muitas respostas para além de “um com botões”. Se você queria se comunicar instantaneamente com alguém do outro lado do país, usava uma rede de fios de cobre. É estranho até pensar por que o telefone já não se extinguiu. O sistema de linha fixa está sendo drasticamente menos utilizado conforme os anos passam. O número de telefones fixos nos EUA cai a um ritmo de 700 mil por mês. Já diminuiu de 139 milhões para 75 milhões entre 2000 e 2008. A comunicação hoje é cada vez mais feita através de conectividade baseada em IP.
No entanto, incontáveis vidas foram salvas pela existência de números de emergência, como o 112. Os governos, portanto, forçaram as empresas de telecomunicações a manter sua infraestrutura. Isto as custa bilhões de reais todos os anos, o que as atrasa para mudar sua rede para alternativas mais recentes.
Muitos moradores de áreas rurais gostariam de ver a velha rede de telefone ficar disponível por mais algum tempo. Para eles, é a única comunicação que funciona. E tem algumas vantagens sobre as tecnologias mais recentes, também, já que muitas vezes ainda opera durante quedas de energia. No entanto, com apenas 5% das pessoas ainda aderindo exclusivamente ao sistema de telefone fixo, é provavelmente inevitável que ele siga o caminho do telegrama.

1. Cura/extermínio de doenças icônicas
A AIDS deixou de ser nada para ser uma das doenças mais onipresentes do mundo dentro de uma geração. Dezenas de milhões de pessoas estão vivendo com a doença, e outras dezenas de milhões já morreram. No entanto, a maré está virando – a doença que explodiu em uma geração pode ser derrotada em outra. O número de crianças infectadas pelo HIV a cada ano está caindo a uma taxa crescente. As estatísticas de mortes também são impressionantes. Só na África do Sul, 100.000 menos pessoas morreram de doenças relacionadas com AIDS em 2011 em comparação a 2005. O marco fundamental nesta luta vai ser uma época em que quase não há crianças nascendo com a doença.
A medicina atual pode nos levar até lá, e uma vacina pode trazer esse marco mais cedo na história. A primeira doença a ser eliminada em todo o mundo sem uma vacina será, provavelmente, a doença do verme da Guiné, uma infecção parasitária horrível que causa ardor infernal perto da pele. O número de pessoas com a infecção caiu de 3,5 milhões em 1986 para 542 casos em 2012. A Organização Mundial de Saúde espera se livrar do verme até 2015. Essa não é a única doença na lista negra da OMS. Bouba foi uma infecção bacteriana alvo de erradicação no meio do século passado, e os números caíram de 50 para 2,5 milhões entre 1952 e 1964. Pairou nesse nível desde então, mas a OMS espera que desapareça em 2020. Bouba já foi eliminada da Índia, assim como a poliomielite, outra doença que todos nós devemos viver para ver desaparecer completamente. [Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/10-mudancas-profundas-no-mundo-que-voce-vai-presenciar/ - Autor: Natasha Romanzoti

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O que as linhas da palma de sua mão revelam sobre você?

Para algumas pessoas, as linhas da palma da mão humana servem para predizer o futuro através da prática da quiromancia. Cientificamente falando, no entanto, as linhas na palma da mão ajudam apenas a esticar e comprimir a pele, e também podem auxiliar a identificar certas condições médicas.

De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, a maioria das pessoas tem três vincos proeminentes em toda a superfície de suas palmas, mas, às vezes, há apenas um vinco. As mãos humanas desenvolvem vincos palmares no útero, por volta da 12ª semana de gestação, e estão presentes na mão de um bebê desde então. Possuir apenas uma única prega palmar pode indicar desenvolvimento anormal. Às vezes, é presente em bebês com doenças como síndrome de Down ou síndrome alcoólica fetal. O médico, no entanto, precisa levar vários outros fatores em consideração antes de fazer um diagnóstico.

A espessura e o número de vincos nas palmas das mãos também dependem de fatores como histórico familiar e raça.

Pelo lado prático, quando você aperta a sua mão, as linhas da palma fornecem uma maneira para a pele dobrar sem “se aglomerar”, o que tornaria difícil agarrar os objetos. Essa também pode ser a razão da existência de fortes vincos onde os ossos dos dedos e o polegar se encontram. [LiveScience]

segunda-feira, 10 de junho de 2013

7 forças culturais que estão se perdendo

A partir do século passado, a mídia de massa e a comunicação global começaram a moldar a cultura humana mais fortemente, e na segunda metade desse período esse processo tornou-se exponencial. Tecnologias e entretenimentos são implementados a todo instante, deixando marcas gigantescas na paisagem cultural e se tornando obsoletos dentro de períodos ridiculamente curtos de tempo. Por conta disso, é inevitável que essas mudanças causem o desaparecimento de muitas facetas da nossa cultura. Confira alguns hábitos que já foram fortes, mas hoje estão quase “extintos” e em breve podem cair no esquecimento:

7. Telejornais

Quando a televisão começou como um meio de comunicação, estrelas do cinema e do rádio, que eram destaque na época, criticaram o novo veículo. Passado algum tempo, os jornalistas foram os primeiros a inovarem no formato transmitindo notícias pela TV, com os telejornais funcionando como formadores de opinião pública. Entre 2002 e 2008, no entanto, o consumo de fontes de notícias online aumentou em 100%, enquanto a transmissão de notícias de notícias via televisão tem perdido cada vez mais força, já que é mais prático para o público obter informações através dos portais e até pelas redes sociais, em computadores ou celulares.

6. Videolocadoras

Leitores de certa idade vão se lembrar da primeira vez que entraram em uma videolocadora e se alegraram com a imensidão de filmes que poderiam levar para assistir em casa, o que era revolucionário. Desde o tempo em que os vídeos caseiros explodiram na paisagem cultural no final dos anos 70 até o advento do DVD, era difícil ir a alguns quarteirões em qualquer cidade grande sem ver um videolocadora. Com o surgimento de ainda novos formatos, as vendas e aluguéis de DVD não atenderam às expectativas da indústria, perdendo até para o aluguel online, algo inesperado. Netflix foi criada em 1997, mesmo ano em que os DVDs se tornaram amplamente disponíveis, e o modelo ultraconveniente de pedidos online e entrega pelo correio enfraqueceu ainda mais as lojas de aluguel.

5. Jornal

Dado o que temos visto até agora, não é nenhuma surpresa que a circulação de jornais esteja caindo constantemente à medida que mais e mais pessoas migram para a web para se informarem sobre eventos atuais. O problema maior é que o jornal não está nem caindo constantemente – a queda está se acelerando, e muito rapidamente. As receitas publicitárias estão diminuindo e, enquanto essas empresas podem ser capazes de se adaptar bem o suficiente para sobreviver em uma paisagem digital, as publicações físicas, que naturalmente exigem sobrecarga para imprimir e distribuir, possivelmente serão coisas do passado em pouco tempo.

4. Catálogos

A venda por catálogos foi uma febre quando surgiu, pois permitia que os consumidores fizessem compras de casa, recebendo as mercadorias por correspondência. Quando criou a ideia, a Aaron Montgomery Ward provavelmente não sabia que foi pioneira de um tipo inteiramente novo de comércio global, o de conveniência. Hoje, estas compras foram quase que completamente substituídas pelas online, seja de roupas, supermercados, eletrônicos ou o que mais estiver na web, em qualquer canto do país.

3. Linhas fixas de telefone

Nós não precisamos afirmar a importância do telefone, uma das principais invenções do mundo, que permite a comunicação instantânea de voz em qualquer lugar, em todo o mundo. Bem, em qualquer lugar que as linhas telefônicas possam ser executadas. É igualmente óbvio que o uso do telefone celular tem aumentado a cada ano, uma vez que se tornou amplamente disponível. Muitas crianças de hoje nunca usaram um telefone que não celular.
O fim das linhas fixas tem implicações na infraestrutura construída que em breve estará em completo desuso. Postes e todas as linhas distribuídas por quilômetros não terão utilidade, como aconteceu com os atendedores de chamadas, que quando surgiram eram considerados uma revolução, e hoje poucos se lembram deles.

2. Meio Físico

Alguns de vocês podem ter visto esse argumento crescendo em proeminência: que em um futuro próximo, todas as mídias serão digitais. Nós já vimos o impacto insignificante da introdução do DVD, mas não é apenas isso. Quando o acesso à internet de banda larga por cabo estiver disponível em todo lugar, qualquer formato de mídia física vai ser visto mais como uma barreira para a obtenção de conteúdo do que qualquer outra coisa.

1. Televisão

Embora tenha sido dito que estamos vivendo em uma época de ouro da programação da televisão, a televisão em si, a caixa quadrada grande ou tela plana, que fica no meio da sala de estar, com cabo, antena ou satélite conectado a ela para receber transmissões, parece um conceito arcaico a cada ano. Não quer dizer que as telas planas não continuarão a serem vendidas, afinal elas ficam mais baratas com o passar do tempo. É que elas não podem ser consideradas televisores, e sim monitores, pois não dependem mais de programação fixa, e é possível assisti-las através de computadores, tablets e smartphones.[ListVerse]

Fonte: http://hypescience.com/7-forcas-culturais-que-estao-se-perdendo/ - Por Ana Claudia Cichon

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Como as tecnologias digitais vão mudar a educação

Futuróloga da Nasa afirma que estamos entrando na chamada Era da Imaginação

O futuro pode ser visto como uma extensão natural do que acontece hoje: nossas políticas, padrões de pensamento, tendências e hábitos. Se vão criar um amanhã indesejável, como podemos mudá-lo agora? É daí que parte o trabalho da americana Rita King.

Rita é futuróloga do think tank (centro de estudos) Langley da Nasa, onde trabalha na concepção de um parque de ciências, e uma das coordenadoras da Science House, instituição que faz a ponte entre cientistas e investidores para concretizar projetos de inovação. Ela afirma que estamos entrando na chamada Era da Imaginação, em que, com a ajuda da inteligência artificial, poderemos criar a maneira como queremos viver.

A maior mudança virá de nossa relação com as máquinas e o mundo virtual, que já começa a transformar a educação. A seguir, Rita fala sobre como robôs estão fazendo as vezes de professores, salas de aula que podem ir muito além de mesas e cadeiras e por que criatividade e imaginação serão os valores mais importantes de nossa sociedade. Para ela, o futuro já começou.

GALILEU: O que é a Era da Imaginação?
Tivemos a Era Industrial e vivemos hoje a Era da Informação. Muitos futurólogos consideram que a próxima será a da Inteligência, mas ela só chegará quando as máquinas pensarem melhor que nós. Estamos em uma transição que chamo de Era da Imaginação. É um período de reformulação, não só para trabalho, educação e relacionamentos, mas para o que significa ser humano. Nós integraremos cada vez mais a tecnologia. Essas mudanças já podem ser vistas na educação.

* Como?
Parte da Era da Imaginação é re-imaginar sistemas, e a educação é um dos que mais necessita de um novo pensamento. Nas escolas, temos do uso de iPads a aulas ministradas por robôs. Os modelos mais avançados são autônomos, guiados por software de inteligência artificial com rastreamento de movimento e reconhecimento de fala. As máquinas começam a aprender a ensinar, tornando-se informadas sobre os mais diversos assuntos. Não é um conceito, mas um modelo já implantado em países como a Coreia do Sul.

* Teremos aulas em cenários virtuais?
Sim. Esses ambientes digitais podem recriar espaços inusitados para o aprendizado, como o fundo de um oceano, com corais sendo destruídos pelo aquecimento global. Um ambiente virtual de uma faculdade de medicina, por exemplo, pode se parecer a uma réplica gigante de um coração humano. Assim, os estudantes poderão explorar o funcionamento desse órgão vital em um nível antes inatingível no ensino à distância.

O futuro já começou

Veja quatro tendências apontadas por Rita:

Professores-robôs: guiados por softwares de inteligência artificial, terão cara humanoide.
Cenários virtuais: os treinamentos profissionais serão em plataformas digitais.
Mercado de trabalho: será baseado em áreas emergentes e projetos colaborativos.
Nuvem humana: vamos ter mais de um contrato profissional e revezar o trabalho com colegas em fusos horários opostos. É o conceito de nuvem (informações espalhadas pelo espaço virtual) adaptado para o trabalho.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI319924-18538,00-COMO+AS+TECNOLOGIAS+DIGITAIS+VAO+MUDAR+A+EDUCACAO.html - por Rafael Tonon

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Qual será o futuro dos computadores?

Junto com a tecnologia, avança sempre a expectativa de como ela estará daqui a algumas décadas. O avô dos chips de computadores, por exemplo, surgiu no ano de 1958, quando o homem já falava em ir à lua, mas poucos suspeitavam que pudesse haver uma rede de computadores ligando as pessoas no mundo inteiro.

Aquele primeiro circuito integrado, criado pelo engenheiro Jack Kilby e sua equipe, tinha apenas um transistor (componente eletrônico que, em chips de computadores, é capaz de fazer a transferência entre dois níveis de tensão – 0 e 1 -, ou “bit”, criando a base do código binário). Já era uma revolução, mas ainda em estado embrionário.

A corrida por chips que pudessem conter mais transistores (dando origem, por consequência, a computadores mais potentes) foi “medida” pelo americano Gordon Moore, um dos fundadores da empresa americana Intel Inside. Ele verificou a tendência, chamada de “Lei de Moore”, de que o número de transistores em um chip dobrou a cada dois anos, em média, desde então.

Atualmente, os cientistas conseguem fazer caber mais de 9 milhões de transistores em um milímetro quadrado. Cada um ocupa o espaço de não mais que alguns átomos. Esse crescimento acelerado levanta um questionamento: os cientistas discutem se existirá um limite à capacidade de evolução dos computadores, que em algum momento alcançariam seu potencial máximo, ou se a possibilidade de desenvolvimento é infinita.

Corrida contra os humanos
Não é de hoje que se debate a possibilidade de os computadores se tornarem mais inteligentes do que os seres humanos no futuro. Mas essa discussão não é restrita ao meio científico: a literatura e o cinema também já criaram muitas obras com base nesse mistério.
O que significa, afinal, uma máquina ser mais inteligente do que cérebro humano? No filme “2001: uma odisseia no espaço”, por exemplo, o cineasta Stanley Kubrick concebeu um computador de bordo de uma nave espacial que começou a sentir emoções quando descobriu que era capaz de errar. Mas não se trata exatamente disso.
Um computador alcançará a inteligência de um cérebro humano quando a sua capacidade de computar dados se igualar à nossa. Para visualizar isso, é preciso imaginar o cérebro como um chip, e os neurônios como transistores, sendo cada um responsável por armazenar um dado. No chip, salvamos informações; no cérebro, fazemos sinapses.
Dito isto, passemos às previsões: o especialista Raymond Kurzweil, que trabalhou a vida toda com chips e escreveu a primeira obra de “futurologia cibernética” já em 1990, estima que os computadores alcancem a inteligência humana já na década de 2020. E a base para isso é a Lei de Moore (aquela do dobro de transistores a cada dois anos), que ainda pode ser considerada válida.
Se as previsões estiverem certas, antes de 2030 já será possível armazenar toda a capacidade de computar informações que nossa mente possui em um computador com o tamanho (em volume) de um cérebro. Em outras palavras, teríamos dentro de vinte anos os primeiros cérebros artificiais.

Os defensores do cérebro
Nem todos acham que já vai haver máquinas mais inteligentes que pessoas em tão pouco tempo. Alguns cientistas, mesmo que aceitem o fato de que o número de combinações binárias vai ultrapassar o de sinapses, não acreditam que isso implique em computadores mais inteligentes do que o Homo sapiens.
Segundo esta corrente, mesmo que um computador possa imitar a estrutura interna de um cérebro, nada garante que poderá de fato funcionar como um. Outro argumento é que a Lei de Moore está com os dias contados. Considerando que os engenheiros já minimizaram o tamanho de um transistor ao nível de átomos, o limite está mais próximo do que se gostaria.
Mas a verdade é que a Lei de Moore, pelo menos por enquanto, ainda não deu sinais de fraqueza. Se isso acontecer, os partidários do cérebro provavelmente estão certos. Caso contrário, prepare-se para ver computadores cada vez mais parecidos conosco.

Ao infinito… e além?
Vamos supor que os computadores realmente continuem evoluindo exponencialmente. Que alcancem o cérebro humano e o ultrapassem. Existe um limite máximo? Não se sabe ao certo. Os cientistas prevêem que os computadores vão chegar a um determinado nível de evolução em que eles mesmos serão capazes de criar máquinas ainda mais poderosas.
Mas uma teoria muito aceita afirma que haverá, de fato, uma fronteira final. Segundo os físicos Lawrence Krauss e Glenn Stark, peritos no assunto, vai chegar um momento em que a tecnologia de comprimir os transistores encontrará sua fronteira final, devido a limitações de matéria.
Esse ponto final no desenvolvimento dos computadores estaria datado para daqui a cerca de 600 anos, segundo as estimativas dos cientistas. Outros defendem que isso não vai acontecer, pois inventaremos uma maneira de contornar esse problema até lá. A certeza, ninguém tem. [Live Science/CNet/How Stuff Works]

Fonte: http://hypescience.com/qual-sera-o-futuro-dos-computadores/ - por Stephanie D’Ornelas

sábado, 18 de agosto de 2012

15 tecnologias que ainda estaremos usando em 2030

Muitos leitores provavelmente recordam a época em que os anos 2000 ainda levariam duas ou mais décadas para chegar e, assim, estavam cercados de expectativas e especulações. Teríamos carros voadores, mordomos-robô e comidas em cápsula, como os Jetsons?

Doze anos depois, os anos 2000 ainda não mostraram tudo o que as crianças da década de 1970 sonhavam em ver. Levando em conta os avanços inegavelmente surpreendentes da tecnologia nos últimos anos sem, contudo, tirar os pés do chão, o colunista Avram Piltch, do site LaptopMag.com, montou uma lista com 15 tecnologias que ainda estaremos usando em 2030.

15 – TECLADOS QWERTY
Criado em 1878 para evitar que as pessoas teclassem muito rápido na máquina de escrever (os leitores mais jovens talvez não conheçam esse drama), o layout QWERTYreina soberano nos computadores, celulares e tablets do mundo ocidental, mesmo quando falamos em teclados virtuais.
Além disso, a transcrição de voz, uma das principais alternativas ao teclado, ainda não vingou totalmente, mesmo porque falamos de um jeito e escrevemos de outro. “Até que a escrita controlada pela mente ganhe o mundo, digitar ainda será o método mais preciso de escrever e editar texto”, opina Piltch.

14 – COMPUTADORES DE MESA
Com o crescimento dos tablets, dos smartphones e dos notebooks, o bom e velho computador de mesa parece estar com seus dias contados. Piltch discorda dessa ideia, pois acredita que “quando é hora de trabalhar pra valer, particularmente se isso envolve multi-tarefa, o PC ainda é e sempre será o rei”. Sem tanto compromisso com a portabilidade, o computador de mesa pode se dar ao luxo de usar componentes maiores e, assim, oferecer maior poder de processamento ao usuário.

13 – ENTRADAS USB
Houve um tempo em que mouses, teclados e caixas de som tinham conectores específicos e, se você não se lembrasse disso na hora de comprar um periférico, corria o risco de levar um produto incompatível com o seu computador. Hoje, mais de quinze anos desde sua criação, as entradas USB estão em toda parte, permitindo que você conecte HDs, pen drives e teclados facilmente em sua máquina. Alternativas como o Thunderbolt, presentes em computadores da Apple, não chegam nem perto de ter a mesma presença do USB.

12 – ARMAZENAMENTO LOCAL
Certos entusiastas da “nuvem” acreditam que, algum dia, praticamente todos os nossos arquivos estarão guardados em servidores, deixando os HDs obsoletos. Será? “Mesmo quando a maioria de nós tiver banda-larga de 1 Gb, armazenamento local sempre será mais rápido e mais seguro do que um disco remoto na rede de alguém”, garante Piltch. Além disso, sempre haverá locais e situações em que a internet estará indisponível e você não terá acesso a seus próprios arquivos on-line.

11 – ARQUIVOS EM JPEG
Fotógrafos profissionais podem considerar isso uma heresia, mas o formato de imagem JPEG ainda é o mais usado, mesmo por quem possui equipamentos capazes de tirar fotos em RAW, mais pesadas e melhores de se editar. A compatibilidade praticamente universal do formato JPEG deverá garantir sua sobrevivência por muitos anos, como vem fazendo desde os anos 1990.

10 – BATERIAS DE ÍONS-LÍTIO
Elas podem se tornar cada vez mais eficientes e cada vez menores, mas dificilmente irão desaparecer, acredita Piltch. Mesmo que outras alternativas sejam criadas, devem demorar para atingir um grande público. “Afinal, baterias de íons-lítio não se tornaram comuns até o final dos anos 1990, mesmo que seu desenvolvimento tenha começado na década de 1970″.

9 – SITES EM HTML
O colunista prevê que os sites deixarão de ser divididos em páginas, e que o conteúdo será atualizado de forma dinâmica, sem que o usuário precise carregar uma nova URL a cada vez. Isso não significa, porém, a extinção da linguagem HTML, que tem sido a “língua franca” da web desde 1991.

8 – DINHEIRO EM ESPÉCIE
Embora não seja normalmente classificado como uma “tecnologia”, o dinheiro “vivo” (em cédulas ou moedas) figura na lista criada por Piltch. Carregar notas na carteira talvez pareça estranho daqui a alguns anos – mesmo hoje há quem prefira fazer todas as suas compras e pagamentos via cartão –, mas não deixará de ter vantagens: além de dispensar o envolvimento de terceiros (como bancos e outras instituições financeiras) em suas transações, também evita a exposição de dados pessoais, sendo um “grande escudo contra o roubo de identidade”.

7 – NOTEBOOKS “EM CONCHA”
Já parou para pensar como seria estranho ter um notebook que “não fecha”? O formato padrão, que de certa forma lembra uma concha de ostra (“clamshell-shape”, no original), começou a ser usado em 1982 no notebook Grid Compass 1101 e dificilmente será substituído tão cedo. “Não importa quão incríveis serão os computadores em 2082 e além, eu aposto que alguns deles terão uma tela, um teclado e uma dobradiça no meio. Por que o mundo desistiria de algo tão fundamentalmente útil?”, escreveu o jornalista Harry McCracken em artigo recente para a revista Time.

6 – WI-FI
Mesmo nos Estados Unidos, onde há alternativas viáveis de conexão sem fio, a compatibilidade com Wi-fi é preferência absoluta desde 1997. Transmissão de dados via Bluetooth, infravermelho ou 3G dificilmente irão inverter o jogo.

5 – E-MAIL
Será que, em 2030, e-mails terão o mesmo ar nostálgico que cartas? Levando em conta sua praticidade e eficiência, dificilmente será substituído por serviços de mensagens disponíveis em redes sociais. Além disso, não obriga você a entrar em uma rede específica para poder se comunicar. Você consegue imaginar um futuro em que terá de se cadastrar no Facebook para mandar uma mensagem para um de seus clientes?

4 – ENTRADAS DE ÁUDIO DE 3,5MM
Apesar da existência de fones de ouvido que podem ser conectados via Bluetooth e de headsets com conector USB, praticamente todo notebook, celular e tablet vem com uma entrada de áudio de 3,5mm. Investir em retrocompatibilidade, aponta o colunista, dificultaria uma grande mudança de padrão nas próximas décadas.

3 – IMPRESSORAS A LASER
Elas já demonstraram sua qualidade superior em relação às antigas impressoras a jato de tinta, e a cada ano se tornam mais acessíveis. Por mais que, no futuro, talvez haja pouca necessidade de se imprimir materiais, as impressoras a laser deverão ter seu lugar garantido.

2 – TVS
“Funcionalmente, poderá haver algumas diferenças entre as ‘smart TVs’ do futuro e grandes monitores externos, mas os usuários ainda vão querer uma tela designada especificamente para home theater”, aposta Piltch. Só o fato de muita gente conectar seu notebook na TV para ver filmes e seriados baixados na internet, ao invés de assistir direto no computador, já deve garantir a sobrevivência do aparelho.

1 – MICROSOFT OFFICE
Depois de uma guerra nuclear, só duas coisas irão sobreviver: baratas e o Microsoft Office. Brincadeiras à parte, o conjunto de programas da Microsoft voltados para trabalho está firme e forte desde os anos 1990, e alternativas gratuitas (como OpenOffice.org e Google Docs) não chegam a substituir o pacote Office na maioria dos computadores.[Live Science]

Fonte: http://hypescience.com/15-tecnologias-que-ainda-estaremos-usando-em-2030/ - Guilherme de Souza

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Brasil olímpico: um sonho distante


Com o término do Pan-americano de Guadalajara, fica uma preocupação com o futuro do esporte olímpico brasileiro para Londres 2012 e, principalmente, para as olimpíadas do Rio 2016: será se estamos preparando adequadamente nossos futuros atletas para estes eventos?

O COB afirmou que o resultado do Pan 2011 foi bom, mas se for comparado com o Pan do Rio 2007, piorou. De 54 medalhas de ouro ganhas no Rio, caiu o rendimento para 48 este ano. Mais uma vez o Brasil ficou em 3º lugar, atrás de Cuba, pequena e pobre ilha da América central. Mas rica e grande quando o assunto é investimento no esporte, pois quando Cuba edifica uma escola, também constroe um complexo desportivo próximo, para oferecer iniciação esportiva aos alunos. No Brasil, mais da metade das escolas públicas não tem um espaço esportivo para as aulas de educação, que são obrigatórias na grade curricular.

Em 02 de outubro de 2009, um dia histórico para o esporte brasileiro, o Brasil ganhou o direito de sediar as Olimpíadas, assim transformava em realidade o sonho dos brasileiros de realizar o maior evento esportivo do mundo no país. Entretanto, parece que o Brasil não está fazendo o dever de casa. Investir na base, massificar o esporte para o surgimento de novos atletas e patrocinar os atletas atuais. É essencial para que estes representem o país com condições de igualdade aos demais paises.

O Brasil tem que melhorar os programas esportivos já existentes como: o 2º Tempo, que incentiva a prática esportiva pelas crianças, mas que de tantas irregularidades acabou derrubando o Ministro do Esporte; os jogos universitários promovidos pela CBDU que não tem brilho, pois não consegue revelar atletas, a não ser os que já são destaques nos clubes; ampliar o patrocínio a todos os atletas olímpicos, porque de vez em quando escutamos, assistimos ou lemos depoimentos de atletas que estão sem clube para jogar ou não tem patrocínio para treinar; as Olimpíadas Escolares-Jeb’s de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos, promovidos pelo COB, que revela atletas para as seleções de base do Brasil tem que ser melhor estruturada, principalmente referente ao transporte, pois os atletas tem que enfrentar 2, 3 ou mais dias viajando de ônibus para disputar a competição, e acaba não rendendo fisicamente pelo cansaço da viagem. Há dez anos o transporte era aéreo.

O governo federal, em parceria com os governos estaduais e municipais tem que investir em escolinhas esportivas e construir quadras, ginásio esportivos, piscinas, pistas de atletismo e centros de treinamentos para os demais esportes em todo o país. Só assim o Brasil poderá ultrapassar a melhor colocação em Olimpíadas que foi o 16º lugar em Atenas. Caso contrário passará vexame, mesmo com os atletas e equipes já pré-classificados por ser realizada no Brasil.

Maior exemplo de competência esportiva foi a China que preparou milhões de crianças e jovens chineses nos diversos esportes, mesmo antes da confirmação da sede das Olimpíadas de 2008 para Pequim. O resultado já conhecemos: pela primeira vez os Estados Unidos foram superados no número de medalhas de ouro, a China ganhou 51 contra 36 dos americanos. Que o Brasil tente seguir o exemplo dos chineses, quem sabe se não desponta como uma potência olímpica.

Se o governo não melhorar, ampliar, refazer os projetos e programas esportivos já existentes para o desenvolvimento do esporte, o ouro sairá do nosso país nos pescoços dos estrangeiros. Mas tenho a certeza que o Brasil ganhará uma medalha de ouro nas Olimpíadas Rio 2016: a do país campeão em gastos astronômicos e superfaturamento de todos os Jogos Olímpicos.

José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE

sábado, 21 de agosto de 2010

Quais as profissões que vão bombar no futuro?


Pedimos a especialistas que contassem para a gente que carreiras vão oferecer mais vagas e melhores salários nos próximos cinco anos, exatamente quando você estiver entrando - ou prestes a entrar - no mercado de trabalho. Entre elas estão as profissões de biotecnologa e engenheira ambiental.
Para chegar às carreiras apresentadas na edição de agosto (1102) da revista Capricho, os especialistas ficam ligados em tudo o que rola com a economia do país e do mundo. Depois, fazem projeções baseadas nesse cenário. Claro: para decidir que profissão seguir, você tem que levar em conta também outros fatores, principalmente a sua vontade e o que considera ser a sua vocação. Mas vamos combinar que saber quais áreas são mais promissoras é, no mínimo, um ótimo critério de desempate! Então, se ligue!

BIOTECNÓLOGA
Área: ciência.
Por que apostar: a expectativa de vida no Brasil está aumentando. Hoje, há 19 milhões de idosos no país mas, em 2025, 32 milhões de brasileiros terão mais de 60 anos. E a biotecnologia se encarregará de cuidar da saúde e da qualidade de vida dessas pessoas.
O que estudar: engenharia de bioprocessos, engenharia química e biotecnologia ou tecnologia em bioprocessos.
Quanto ganha: pelo menos R$2,5 mil.

ENGENHEIRA AMBIENTAL
Área: sustentabilidade
Por que apostar: muito se fala em energias sustentáveis, aproveitamento dos recursos naturais e cuidados para diminuir a poluição. Mas ainda não há especialistas suficientes nessa área e, como infelizmente nossos problemas são sérios, daqui a anos eles continuarão precisando de solução.
O que estudar: engenharia ambiental ou engenharia de recursos hídricos e do meio ambiente.
Quanto ganha: pelo menos R$ 3,5 mil.

ANALISTA DE MÍDIAS DIGITAIS
Área: internet.
Por que apostar: não é só a gente que adora o Twitter e o Orkut. As redes sociais são o novo meio de comunicação entre empresas e clientes. Dominar as ferramentas delas vai garantir o seu espaço no mercado de trabalho!
O que estudar: relações públicas, publicidade e propaganda, marketing e comunicação social.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2,2 mil.

AGENTE DE TURISMO
Área: serviços.
Por que apostar: por causa da Copa do Mundo e das Olimpíadas, o mercado de turismo crescerá muito no Brasil nos próximos anos. Em 2015, serão ao menos 10% a mais de visitantes do que no ano anterior. E, nas Olimpíadas de 2016, o número de turistas no país deve aumentar em 79% em relação à Copa de 2014!
O que estudar: faculdades de turismo e hotelaria e gastronomia.
Quanto ganha: pelo menos R$ 1,8 mil.

PROGRAMADORA
Área: tecnologia da informação.
Por que apostar: em 2013, haverá um déficit de profissionais de 140% nessa área no Brasil. Ou seja, para atender o mercado, a oferta de mão de obra teria que mais que dobrar. O que um profissional de TI faz? Cria programas e sistemas, desenvolve sites e cuida do banco de dados de empresas.
O que estudar: engenharia da computação, análise de sistemas ou sistemas da informação.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2,5 mil.

ANIMADORA DE 3D
Área: computação gráfica.
Por que apostar: a indústria de cinema investe cada vez mais nesse formato de filmes - o primeiro 3D brasileiro deve ser lançado neste ano. As redes de TV também já estão estudando formas de produzir e transmitir com essa tecnologia. Além disso, você pode trabalhar criando ilustrações para o mercado publicitário.
O que estudar: design digital, design gráfico e cursos técnicos de design.
Quanto ganha: pelo menos R$ 2 mil.

Nathália Braga
Revista Capricho

domingo, 26 de abril de 2009

Jovens: passado, presente e futuro

Sabemos que o comportamento de um adolescente trinta ou quarenta anos atrás não é igual ao do adolescente nos dias atuais, com relação ao namoro, sexo, álcool, droga, fumo e estudo por receberem uma gama maior de informações cada vez mais cedo através da internet, televisão, rádio, jornal e revistas na busca de conhecimentos que os transformem em pessoas cada vez mais independentes.

Algum tempo atrás, para ser iniciado um cortejo, o rapaz teria que pedir a moça em namoro; dar o primeiro beijo na boca demorava até um mês; sexo, só após o casamento; hoje, esses procedimentos são ultrapassados e em alguns casos, no primeiro encontro o motel é o destino, é o “ficar”. Por isto que as adolescentes estão ficando grávidas mais prematuramente e algumas vezes tornam-se mães solteiras, porque o rapaz não está preparado para assumir a paternidade. E o pior é quando a adolescente por falta de diálogo, compreensão e informação da família, se desespera e faz o aborto, um crime contra uma vida que está sendo formada.

Nos dias atuais, o fumo, o álcool e a droga aparecem mais cedo e com mais freqüência na vida dos jovens que no passado, ficando cada vez mais dependentes e tendo como conseqüência a violência. De vez em quando, a imprensa noticia que adolescentes assassinaram pessoas no cinema, professores e colegas na escola, pais e avós em casa; incendiaram mendigos e índios na rua; tudo isto porque o jovem não está sendo educado com valores e princípios para viver em sociedade, mas em ser egoísta e pensar apenas nele, como se ele fosse o centro de tudo.

O esporte sempre foi um excelente meio de socialização do indivíduo, mas que atualmente não é o mais procurado pelos jovens, pois eles preferem passar a maior parte do seu tempo disponível na internet em salas de bate-papo, em lan house e jogando videogame, adquirindo hábitos e atitudes egoístas; ficando sedentários, obesos e propensos a doença.

Uma das maiores diferenças entre os jovens de antigamente e os de hoje é em relação à educação. A grande maioria dos estudantes, pobres ou da classe média, estudavam em escola pública que era de boa qualidade e conseguiam ser aprovados nos melhores cursos das faculdades, pois existiam poucas escolas particulares, que eram para os ricos; com o passar dos anos, sucessivos governos diminuíram os investimentos na educação pública e hoje, seus alunos que na maioria são pobres, não conseguem competir de igual com os alunos das escolas particulares, que investem nos professores, na qualidade de ensino e em estrutura física. Uma dura realidade da educação brasileira é que os pais que tem condições financeiras colocam seus filhos para estudar na escola particular e os pobres na escola pública.

Atualmente alguns pais estão deixando os filhos escolherem a escola particular quer querem estudar, sem procurar saber sobre as propostas educativas da escola na formação integral dos seus filhos, diferente do que acontecia tempos atrás, onde à escola era escolhida pelos pais de acordo com suas condições financeiras e pensando no que era melhor para o filho. Com isto, os pais deixam o filho escolher uma escola que o prepara para o vestibular, e pode ser a escola da vez, da mídia, da moda; mas que não o prepara para todas as provas da vida.

Os pais devem orientar e educar o filho com mais responsabilidade censurando-o, dizendo não, basta ou chega quando necessário, para que ele entenda que não se pode fazer tudo que se quer ou se deseja, principalmente quando se tratar de algo tão importante, como a sua educação. O filho pode e deve opinar sobre o seu futuro, mas não de determinar o que quer e na hora que quiser, porque no futuro, o jovem e a família poderão sofrer com as conseqüências desta atitude. Não se educa sem limites, porque dar limites não é ser autoritário, é querer o melhor para o filho.

Os jovens precisam de valores e princípios que devem ser passados todos os dias, principalmente com exemplos daqueles que estão próximos e são referências para eles como os pais, em casa e os professores, na escola; orientando-os para que sejam independentes, mas com limites; e através da educação recebida, transforme o mundo melhor para todos, com atitudes de responsabilidade, respeito, gratidão, honestidade, justiça e solidariedade ao próximo.

Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE