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domingo, 17 de julho de 2022

Refluxo? Quatro hábitos que deve abandonar imediatamente


O refluxo não lhe dá descanso? A sensação de enfartamento e de ardor no peito, como se estivesse queimando, não passa? Pode se tratar de refluxo gastroesofágico, uma doença que consiste no retorno do conteúdo do estômago para o esôfago.

 

A boa notícia é que, conforme explica um artigo publicado no portal Metrópoles, uma mudança nos hábitos pode ajudar a reduzir a sua frequência e até a evitá-lo. Os especialistas aconselham as pessoas a evitar:

 

1- Consumo de bebidas gaseificadas

 

Quando entra em contato com o esôfago, o gás das bebidas aumenta a pressão dentro do corpo e provoca o refluxo. No estômago, aumenta a libertação de ácido clorídrico e irritam o sistema digestivo.

 

2- Beber café em excesso

 

O café e outras bebidas ricas em cafeína, como o chá mate, prejudicam a mucosa gástrica e resultam no relaxamento da esfíncter do esôfago, que é o músculo responsável por iniciar o processo de deglutição. O relaxamento da esfíncter do esôfago faz com que o ácido do estômago volte ao esôfago, causando uma sensação de queimadura.

 

3- Comer chocolate a toda a hora

 

O chocolate é rico em gorduras, cafeína e teobromina, três substâncias que irritam a mucosa do estômago e provocam o relaxamento da esfíncter do esôfago. Evite consumi-lo com frequência, e opte sempre por pequenas quantidades.

 

4- Ingerir bebidas alcóolicas

 

O tabagismo e o alcoolismo prejudicam o sistema digestivo de diversas formas e podem gerar complicações sérias com o passar do tempo. Enquanto a alimentação causa o relaxamento temporário da válvula do esôfago, a fumaça e as bebidas alcoólicas enfraquecem o esfíncter a longo prazo, podendo tornar este problema irreversível.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1921233/refluxo-quatro-habitos-que-deve-abandonar-imediatamente - © Shutterstock


Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

João 15:13


quarta-feira, 2 de junho de 2021

Obesidade: graves riscos para a saúde e mudança no estilo de vida


A obesidade representa, atualmente, um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo, e é considerada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que estima que 1 bilhão de pessoas estejam com excesso de peso, e 300 milhões estão obesas. É uma doença crônica que, por trazer complicações metabólicas, é fator de risco para outras doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares, diabetes, doenças musculoesqueléticas e alguns tipos de câncer. E no cenário atual, representa gravidade para a Covid-19.

 

De acordo com os especialistas, os hábitos de vida da sociedade moderna representam um dos principais fatores para o aumento do sobrepreso e da obesidade, impactado, principalmente, por uma má alimentação com abuso de produtos ultraprocessados, hipercalóricos e frituras, associada à diminuição dos níveis de atividade física. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, metade dos brasileiros está acima do peso, e 20% estão obesos.

 

 “O ambiente moderno se transformou em um grande estímulo para obesidade, que tem agravo multifatorial porque suas causas também estão relacionadas a questões biológicas, históricas, ecológicas, econômicas, sociais, culturais e políticas”, declara a endocrinologista e professora Thaisa Trujilho, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, regional Bahia (SBD/BA) e diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

 

Mudar o estilo de vida

A endocrinologista explica que para sucesso no tratamento da obesidade é importante considerar o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar que vai promover mudanças no estilo de vida, com orientações nutricionais e atividade física. Em alguns casos o apoio psicológico também é importante, assim como a indicação de medicações. “A perda de peso melhora a saúde e a qualidade de vida, resultando, muitas vezes, na reversão das complicações relacionadas à obesidade. E a perda de peso modesta, entre 5 a 10%, já traz benefícios para a saúde”, alerta a endocrinologista.

Em Salvador, o Cedeba (Centro de Referência Estadual para Assistência ao Diabetes e Endocrinologia) oferece assistência para obesidade com equipe multidisciplinar integrada com endocrinologista, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, psiquiatra e assistente social.

 

Prevenção e demora em tratar

A prevenção é fundamental e, de acordo com Dra. Thaisa, deve começar na infância. “A família tem que estabelecer hábitos alimentares saudáveis, compartilhar o momento das refeições, evitar o consumo excessivo de açucares e gorduras, e incorporar a prática de atividade física diariamente”. Além disso, a procura por ajuda é fundamental, não apenas como prevenção, mas porque a demora em buscar tratamento é um dos fatores que dificulta perder peso posteriormente, sem falar que causa estresse e frustração, e aumenta o risco para outras doenças. “Ficar lutando contra a balança sem um programa adequado para emagrecer só dificulta”, avisa a endocrinologista.

 

Fator genético também conta

Além do estilo de vida, a predisposição genética tem bastante influência na obesidade. Filhos de pais obesos, por exemplo, têm maior chance de serem obesos também, assim como o padrão genético pode influenciar no tratamento. Desta forma, tanto fatores genéticos quanto ambientais são determinantes e precisam ser levados em consideração.

 

Resposta ao tratamento

Devido a esses fatores a endocrinologista esclarece que o tratamento da obesidade é complexo e deve ser individualizado para ter mais sucesso e determinar metas realistas para alcançar os objetivos. Outras variáveis contribuem para melhorar a resposta ao tratamento, como idade, peso inicial, gênero e percentual de tecido muscular. “É fundamental que o tratamento seja feito de forma individualizada, considerando as características de cada um”, esclarece.

Alguns fatores podem contribuir para o tratamento não obter sucesso. Um deles é a demora em buscar ajuda especializada, o que muitas vezes pode levar anos. Outro fator que atrapalha é a expectativa em perder peso rapidamente, o que pode não acontecer na velocidade desejada, causando frustração e abandono do tratamento.

 

Cuidado com dietas

Dietas muito restritivas, artificiais e rígidas, embora levem à redução do peso, não são sustentáveis e podem representar riscos por não considerar as necessidades nutricionais individualizadas. O recomendado é a reeducação alimentar, que vai promover mudanças definitivas para toda a vida, e deve ser planejada e conduzida por profissional especializado.

 

Obesidade mórbida e cirurgia bariátrica

A obesidade mórbida (grau III) deve ser tratada não apenas com mudanças no estilo de vida, mas combinada com o uso de medicamentos e controle das patologias associadas, com acompanhamento de equipe multidisciplinar. E deve considerar a cirurgia bariátrica caso o tratamento clínico não tenha êxito.

 

Para saber se está obeso

A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corpórea (IMC), dividindo o peso pelo quadrado da altura. O resultado revela se o peso está ideal, abaixo ou acima do desejado.

 

Menor que 18,5 - Abaixo do peso

Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal

Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do peso desejado)

Igual ou acima de 30 -  Obesidade

 

Cálculo do IMC:

Exemplo: uma pessoa de 83 kg e 1,75 m de altura:

1,75 x 1,75 = 3.0625 / IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10

O resultado de 27,10 indica sobrepeso

 

Fonte: https://www.revistaabm.com.br/blog/obesidade-mudar-o-estilo-de-vida-e-fundamental-para-ter-mais-saude

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Da alimentação aos treinos: os erros que você pode cometer quando quer perder peso


Duplicar o tempo na academia, por exemplo, pode levar a lesões

 

Para obter bons resultados no processo de emagrecimento, é necessário ter dedicação, disciplina, paciência e constância. Por isso, sempre duvide de promessas milagrosas para perder muitos quilos em pouco tempo, ou de equipamentos e remédios que irão fazer o “trabalho” por você.

 

O "segredo" é a mudança de hábitos de vida, sempre aliando exercícios físicos, alimentação balanceada e sono adequado. Desta forma, os resultados alcançados serão mantidos a longo a prazo.

 

Conheça dois erros comuns de quem faz dieta e que podem colocar a perder todo o seu esforço:

 

Treinar demais

De uma hora para a outra, muita gente decide multiplicar os treinos para compensar o que não se exercitou ao longo do ano. Alguns passam longos períodos de tempo na academia, outros fazem duas ou três sessões por dia e passam a se exercitar em altíssima intensidade, sem descanso.

Não custa lembrar: são estratégias que colocam a saúde em risco e podem levar a lesões. Tenha cuidado! Mantenha uma rotina de atividade física compatível com seu condicionamento físico e seu dia a dia.

 

Apostar em restrições alimentares drásticas

Nesta época do ano, é comum as pessoas fazem loucuras na alimentação para tentar chegar na temporada de praia com alguns quilos a menos. Classificam os alimentos em “pode” e “não pode”, diminuem substancialmente a quantidade de comida no prato, ficam sem comer longos períodos. Cortam deliberadamente alimentos da dieta diária e, muitas vezes, o “coitado” do carboidrato sofre todo o preconceito.

 

Essas estratégias podem ser a causa de sérios problemas de saúde e não  vão servir para trazer um emagrecimento saudável e duradouro. Se você conseguir reduzir algum peso na balança, pode ter certeza de que será às custas de perda de líquidos e de massa muscular (olha a flacidez dando as caras por aqui!). A perda de gordura ocorre lentamente, e não combina com extremismos. Para evitar o emagrecimento não saudável, aja com equilíbrio, sempre!

 

Não custa lembrar

Qualquer estratégia que coloque em risco a sua saúde mental e psicológica não vale o risco. Para manter os resultados a longo prazo, você precisa conseguir sustentar as mudanças de comportamento que te levaram até o que almejava inicialmente. Reflita: "Consigo manter isso para o resto da minha vida?". Respeite seu corpo, acima de tudo.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2020/12/da-alimentacao-aos-treinos-os-erros-que-voce-pode-cometer-quando-quer-perder-peso-ckiomhrvl002y017w43tucbyh.html - Raquel Lupion

quinta-feira, 30 de maio de 2019

5 hábitos para melhorar de vez sua saúde intestinal


Simples mudança na rotina alimentar traz inúmeros benefícios e melhora a disposição

O intestino deixou de ser um órgão com a simples função de digestão para ser considerado um dos mais importantes do organismo, cumprindo funções de defesa imunológica e até funcionando como um “segundo cérebro”. Mas para que todas essas atribuições sejam garantidas, precisa haver um equilíbrio entre as bactérias “boas” e “perigosas” que residem por lá. 

Quando ocorre um desequilíbrio, surgem doenças inflamatórias do intestino, como diarreia, intolerância e alergia a alguns alimentos, além de outras doenças que parecem estar associadas com o desequilíbrio da microbiota (nome que se dá à flora intestinal), como diabetes do tipo 2, e o desenvolvimento de distúrbios comportamentais como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), autismo e depressão.

Para garantir a saúde do seu intestino e fazer com ele funcione bem, deixo cinco dicas simples e práticas para você adotar no dia a dia, confere:

Beba muita água
A água auxilia na lubrificação das paredes intestinais e na movimentação do bolo fecal, garantindo uma passagem livre e rápida das fezes até a evacuação.

Consuma muitas fibras
Tanto as solúveis, que têm como função aumentar o tempo de exposição do bolo alimentar onde os nutrientes são digeridos – garantindo a melhor digestão dos açúcares e gorduras, principalmente – quanto as insolúveis, cujo objetivo é aumentar o volume do bolo fecal, sua umidade e a velocidade que ele transita pelo intestino, garantindo uma evacuação saudável. Encontramos fibras solúveis na maçã, aveia e nas leguminosas, enquanto que fibras insolúveis podem se encontradas nos grãos integrais, farelo de trigo, soja, centeio e verduras. Alimentos ricos em fibras solúveis são considerados alimentos prebióticos, pois fornecem “alimento” para as bactérias presentes no intestino.


Pratique atividades físicas
A movimentação auxilia no movimento dos intestinos, acelerando o trânsito, reduzindo a distensão abdominal e o desconforto da formação de gases.

Aumente o consumo de fermentados
Eles são considerados alimentos vivos, ricos em nutrientes bastante disponíveis para a absorção e em enzimas digestivas, o que faz deles uma ótima opção para garantir a saúde do nosso intestino. A fermentação é um processo que utiliza bactérias (benéficas), bolores ou leveduras para degradar proteínas e açúcares, dessa forma, alterando o sabor e a textura dos alimentos. Por isso, alguns dos produtos fermentados ainda são considerados alimentos probióticos, por fornecerem mais variedade e quantidade de bactérias benéficas para o nosso intestino.

Exemplos de alimentos fermentados são: iogurtes naturais, tempeh (fermentação de soja, ervilha, ou outros grãos), kombucha (fermentação do chá verde), kefir (fermentação do leite ou de água com açúcar), vinagre orgânico de maçã, chucrute (repolho fermentado) e missô (pasta de soja fermentada, muito usada na culinária oriental).

Diminua o consumo de alimentos fermentáveis
São os carboidratos não digeridos pelo intestino, como os oligossacarídeos (trigo, centeio, leguminosas), dissacarídeos (lactose), monossacarídeos (frutose) e polióis (sorbitol, manitol e xilitol). A sensibilidade a essas substâncias é variável entre as pessoas, mas estudos mostram que a diminuição do consumo de alimentos que fermentam no intestino reduzem de forma importante a sensação de distensão abdominal, constipação, diarreia e gases. Mas atenção: não exclua tudo deliberadamente, consulte um nutricionista para a melhor orientação, pois esses alimentos podem ser importantes para a saúde intestinal.

Com simples mudanças na sua rotina, você garante uma boa saúde intestinal e acaba favorecendo a digestão dos alimentos, aumentando a biodisponibilidade dos nutrientes, percebe melhora na imunidade, acaba ajudando na modulação do humor e da sensação de bem-estar (pois o intestino é responsável por 95% da produção de serotonina), melhora a disposição e muitos outros benefícios!


terça-feira, 1 de janeiro de 2019

6 hábitos para mudar agora e melhorar a saúde da sua pele


Apesar de natural, o envelhecimento da pele e o aparecimento de rugas e linhas de expressão são situações incômodas para muitas mulheres. Fatores como exposição solar, poluição e pouca hidratação podem acentuar o problema.

Mas além das tecnologias disponíveis e de cirurgias plásticas, é importante que haja uma mudança no estilo de vida para minimizar esses efeitos.

– Além do envelhecimento natural e cronológico, o principal causador do aparecimento das rugas é a qualidade da pele, que pode ser comprometida por fatores internos como genética, características anatômicas, idade ou externos como exposição ao sol, poluição, tabagismo. Por exemplo, uma pele mais espessa tende a demorar mais para apresentar rugas, assim como peles mais secas têm maior tendência a rugas – explica a cirurgiã plástica  Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery).

A especialista indica uma mudança de seis hábitos que podem ajudar a melhorar a saúde da sua pele. Veja:

Comece uma rotina de cuidados
Os raios UVA e UVB causam lesões na pele desde a epiderme até camadas mais profundas da derme, modificando o colágeno, a elastina e a regeneração da epiderme, também contribuindo para o aparecimento de manchas e rugas. Então, o melhor tratamento é a prevenção.

– A utilização de cremes e filtros solares de forma contínua auxilia na manutenção da qualidade da pele e na prevenção do aparecimento das rugas. A proteção solar e a hidratação são fundamentais para o bom funcionamento de todas as estruturas. Existem cremes que promovem hidratação profunda na pele e permitem melhor funcionamento das fibras e células. Além disso, os ácidos são capazes de retirar a camada córnea, promovendo uma pele mais macia e melhorando a hidratação do tecido – afirma Beatriz.

Melhore a dieta
Uma dieta detox livre de açúcares e farinha branca ajuda a diminuir o stress, o edema e a retenção de líquidos, além de melhorar o sono e conferir um aspecto mais saudável à pele. É importante também incluir na alimentação frutas cítricas, grãos e castanhas.

Combata o estresse
O controle do estresse é muito importante para a qualidade da pele. Vários estudos já identificaram que os hormônios do estresse liberam mensageiros pró-inflamatórios que pioram a qualidade da pele. Por isso, é essencial que você se desligue das tarefas alguns minutos por dia e mantenha alguma atividade física na rotina, pois estas liberam endorfinas que auxiliam nos efeitos indesejados do estresse.

Durma melhor
Dormir bem melhora a condição do colágeno da pele, auxilia no processo de reparação celular, contribui para o bom funcionamento do cérebro e aumenta a capacidade de foco.

Apague o cigarro
Em momentos de estresse é natural que fumantes encontrem no cigarro uma válvula de escape. Porém, o tabagismo piora a circulação sanguínea da pele e aumenta o estresse, além dos efeitos conhecidos.

Beba mais água
Aumente a ingestão de água, pois o corpo hidratado elimina melhor toxinas e melhora a vitalidade da pele.