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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Atenção! Esses alimentos podem ser os "vilões" da sua dieta no verão


Nutricionista explica quais são os "falsos saudáveis", que podem sabotar o seu emagrecimento

 

O calor chegou com tudo por aqui e as temperaturas mais altas influenciam totalmente na nossa rotina alimentar. Nos dias quentes, aumenta a vontade de saborear comidas mais refrescantes, mas é preciso muito cuidado para não cair nos chamados alimentos "falsos saudáveis" - e que podem sabotar a sua dieta. Veja quais são os mais comuns:

 

Açaí

O açaí se tornou um dos lanches preferidos de muita gente. A fruta é supersaudável: trata-se de uma ótima fonte de vitamina E, fibras, cálcio, magnésio e potássio. Além disso, tem grande potencial antioxidante, ajudando no combate aos radicais livres que evitam o envelhecimento precoce das células. Também é uma ótima fonte de energia - ou seja, é uma boa opção de lanche pré-treino.

O problema é que, na maioria das vezes, o açaí vem acrescido de xarope de guaraná para deixar o sabor mais doce. Isso faz com que se torne, basicamente, um alimento rico em açúcar - sem falar dos acompanhamentos e toppings que costumam compor os potes de açaí. Se quiser consumir a fruta, opte pela polpa in natura, sem adição de xarope.

 

Molhos gordurosos

É normal o apetite para saladas aumentar nesta época do ano. Fica mais fácil consumir uma salada geladinha, com ingredientes frescos. Mas muito cuidado com os molhos que acompanham o prato.

Os molhos industrializados são ricos em gorduras e até açúcar, transformando a saladinha que tinha tudo para ser saudável e leve em uma refeição pesada e supercalórica. Alguns molhos à base de queijo ralado podem acrescentar até 200 calorias no seu prato.

É importante estar atenta também aos molhos que levam mel na composição. Apesar de ser um alimento saudável, o mel em excesso pode aumentar muito as calorias da sua refeição. O ideal é fazer molhos em casa, à base de iogurte, creme de ricota e ervas.

 

Salada de frutas

Calma, vou explicar! As saladas de frutas que encontramos em restaurantes normalmente são feitas com suco extra, além do próprio suco das frutas cortadas, ou refrigerantes como guaraná, repleto de açúcar. Há, ainda, locais que servem a combinação com sorvete.

Importante lembrar também que, apesar da salada de frutas ser muito nutritiva, se o seu objetivo é emagrecer, todos os alimentos precisam estar dentro da quantidade ideal para o seu caso. Prefira fazer sua salada de frutas em casa, dê preferência às frutas cítricas e sirva em porções moderadas.

 

Refrigerante zero ou diet

Ainda surgem muitas dúvidas sobre as diferentes versões de refrigerantes disponíveis no mercado. Uma lata de 350ml de refrigerantes normais possui, em média, 150 calorias e muito açúcar.

É verdade que o refrigerante zero (ou diet) não tem açúcar e, na maioria dos casos, não oferece calorias. Mas não deixa de ser um alimento industrializado, cheio de conservantes, aditivos químicos e sódio - que, em excesso, fazem mal à sua saúde. Além do seu objetivo estético, é muito importante cuidar da saúde, certo?

 

Não custa lembrar

O ideal é procurar o seu médico ou nutricionista para garantir que a sua alimentação está adequada.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2020/12/atencao-esses-alimentos-podem-ser-os-viloes-da-sua-dieta-no-verao-cki7e4m9d0004017wzb884l3d.html - Paula Pinto

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Cuidados com os cabelos no verão


Entenda quais cuidados o seu cabelo realmente precisa nessa época do ano

 

O verão chega e, com ele, o sol, a praia, a piscina… E os danos ao cabelo. É muito importante ter o cuidado redobrado com os fios durante essa estação, já que não só a luz do sol pode prejudicar a saúde das mechas, mas a água do mar e o cloro da piscina também provocam estragos.

 

Para você não ter problemas e passar o final de ano e começar 2021 sempre bonita, a mestre em ciências biológicas pela USP e especialista em estética e ciências da Pele pelo Instituto de Cosmetologia Heloisa Olivan dá 5 dicas chave para ter os cabelos sempre bonitos.

 

1. Hidrate os fios sempre

“O ressecamento dos fios é o principal dano que a água do mar ou piscina combinada à radiação solar causam. E vale lembrar que, mesmo em dias em que o sol não dá o ar da graça, os cabelos sofrem com a radiação infravermelha, que se expressa através do calor”, diz Heloisa. Segundo ela, a radiação é uma grande vilã, já que fragiliza a cutícula, facilitando a perda de água e nutrientes.

“Todos os cabelos podem adquirir essas características, porém os loiros sofrem ainda mais, já que muitas camadas de cutículas são destruídas durante a química para atingir a tonalidade mais clara que as mulheres gostam”, completa a especialista.

Para combater isso, o ideal é sempre caprichar na hidratação. “Ela é o antídoto para recuperar os fios já danificados e manter a saúde dos que ainda não foram tão comprometidos. Procure alternar entre máscaras reconstrutoras e máscaras nutritivas, pois assim seus fios terão reposição de proteína e lipídeos. Dependendo do grau de ressecamento, a frequência pode ser de uma a duas vezes por semana”, explica.

Ela ainda ressalta que usar o condicionador é extremamente importante, mesmo depois de uma máscara de tratamento. “Eles são capazes de fechar as cutículas do cabelo, deixando-os mais macios e protegidos. Para finalizar o ritual com chave de ouro, utilize um produto sem enxágue, secando ou não os cabelos. São os chamados leave-in ou cremes para pentear.”

 

2. Deixe secador, babyliss e prancha de lado

Assim como o sol, ferramentas que emanam calor também são prejudiciais para os fios. “O calor excessivo pode desnaturar a queratina, principal proteína do cabelo. É ela a responsável pelas propriedades mecânicas dos fios, como elasticidade e resistência. Dependendo da fragilidade e das químicas que o fio possui, essa modificação pode ser irreversível”, conta Heloisa.

 

3. Dê atenção especial ao couro cabeludo

O couro cabeludo é a “fonte” da juventude dos cabelos, por isso é preciso sempre cuidar dele com bastante cuidado. “Utilize produtos adequados para o seu tipo de couro cabeludo: normal, seco ou oleoso”, indica a cosmetóloga.

E, mesmo que no verão muitos prefiram tomar banho frio, ainda existem pessoas que não abrem mão da água quente. Mas atenção: a temperatura muito alta pode ser prejudicial para a pele. “O ideal é que a temperatura da água seja menor ou igual a 25 graus, pois a água quente estimula as glândulas sebáceas da região, aumentando a produção de oleosidade”, diz Heloisa.

Não esqueça de enxaguar bem o cabelo depois de lavar ou usar qualquer produto que não seja sem enxágue, para evitar o acúmulo de substâncias nocivas ao couro. Heloisa ainda explica que o cabelo molhado é muito mais frágil do que o seco e, por isso, é importante prestar atenção na hora de pentear ou desembaraçar, evitando a quebra.

 

4. Aposte nos leave-ins com proteção solar

A cosmetóloga alerta que, mesmo que os raios solares clareiem os fios e o efeito seja bonito, ele não é nada saudável. “Os raios UVA degradam a tirosina e a fenilalanina, dois aminoácidos que dão resistência à queratina, deixando os cabelos fracos e quebradiços. Além disso, o sol pode causar queimaduras no couro cabeludo, especialmente para as donas de cabelos muito finos ou homens com calvície”, explica.

Os raios UVB, por sua vez, danificam a estrutura dos fios, favorecendo o ressecamento e quebra. “São esses os vilões responsáveis pela perda proteica dos fios, causando microfissuras na estrutura superficial do cabelo, que servem como porta de entrada para danos mais severos, causados pelos raios UVA”, completa.

 

5. Evite prender o cabelo com frequência


Mesmo que o verão seja muito quente e prender o cabelo seja quase automático, se os fios forem muito puxados e tracionados na hora de prender podem acabar quebrando ou, até pior: causar alopecia por tração. Também é importante prender as mechas apenas com o cabelo bem seco.

“Isso favorece a quebra dos fios, e também pode ocorrer a proliferação de fungos, comprometimento da microbiota do couro cabeludo, criando um ambiente propício para a instalação de algumas patologias”, diz Heloisa.

Sobre a alopecia, ela é a perda de cabelo em certos pontos da cabeça. “Alopecia de tração é uma espécie de perda capilar em decorrência da tensão contínua num determinado ponto do couro cabeludo. A tração contínua gera uma reação inflamatória local e ocorrem mudanças na atividade celular, com consequente alteração no ciclo de crescimento do cabelo. Além desse problema, pode ocorrer também a tricodinia, caracterizada por sensibilidade ou dor no couro cabeludo”, finaliza a cosmetóloga.

 

Agora é só seguir essas 5 dicas que seu cabelo sobreviverá lindo e saudável durante a estação mais quente do ano!

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/cuidados-com-os-cabelos-no-verao - Redação - Imagem : Reprodução

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Saiba como cuidar da pele no verão com dicas de especialistas


Dermatologista e Influenciadora digital deram algumas dicas de como fazer esse cuidado diariamente

 

O verão é a estação que mais as pessoas ficam expostas ao sol, correndo riscos de ter doenças graves e também sofrer alguma desidratação. A influenciadora Ally Camargo passou algumas dicas diárias do que ela faz para se cuidar.

 

1 – Vitamina C.

A vitamina C é essencial para passarmos embaixo dos olhos e evitar aquelas bolsas indesejadas, que nós mulheres não gostamos e também as famosas olheiras.

 

2- Protetor Solar.

Não importa o tipo da sua pele ou se o tempo está nublado, não deixe de usar protetor solar. No meu caso, por exemplo, eu tenho a pele muito oleosa, então no rosto eu uso protetor solar com aspecto em gel, pois ele controla e reduz o brilho. Já no corpo eu uso protetor solar com tirosina e cafeína que não ativos que favorecem o bronzeado. Afinal, quem não gosta de estar com o bronzeado lindo no verão?

 

3 – Cuidados com os fios capilares.

Óbvio que os produtos para os cabelos não podem faltar. Não sei vocês, mas sempre que vou à praia eu sinto que meu cabelo fica mais sensível, por isso eu uso a proteína capilar. O creme proteína capilar é um "leave in" hidratante que protege os cabelos, criando um filme protetor contra qualquer tipo de dano, sejam aqueles causados por tratamentos químicos ou agressões do meio ambiente.

 

A Dra Christie Viviane, dermatologista da empresa Cor de Praia também alertou sobre os cuidados da exposição ao sol.

 

A exposição ao sol requer cuidados, já que ele emite raios ultravioletas UVA e UVB, responsáveis pelos danos causados na pele como, por exemplo, o câncer e o envelhecimento cutâneo, tornando-a flácida e opaca, e favorecendo o aparecimento das linhas, rugas e manchas solares. Para garantir uma pele saudável por muito tempo, é preciso saber o que fazer para proteger, sobretudo estando na praia, na piscina ou durante as atividades ao ar livre. Usar filtro com fator de aplicação solar (FPS) de no mínimo 30, lembrando-se de reaplicar o produto a cada duas horas ou em caso de transpiração excessiva ou de mergulhos prolongados, e não se expor ao sol entre 10h e 16h é medidas obrigatórias.

 

A forma correta do uso também é fundamental. A primeira aplicação do produto deve ser feita com no mínimo 15 minutos antes da exposição, de preferência sem roupa ou com a menor quantidade possível. Outras medidas de precaução são o uso de chapéu com abas, boné, viseira e óculos escuros. Ficar a maior parte do tempo sob uma barraca de tecido de cor clara, que reflete os raios solares, é importante para minimizar a exposição.

 

É importante ressaltar que nos dermatologistas não indicamos aos pacientes o bronzeamento com exposição solar por longos períodos, uma vez que gera envelhecimento e aumenta o risco de desenvolver câncer de pele no futuro. Sendo assim, o bronzeamento artificial com pigmentos é a melhor opção para evitar se expor a qualquer tipo de radiação solar e continuar bronzeado.

 

O bronzeamento make cor de praia apresenta uma substância segura, não tóxica e sem risco de efeitos colaterais (salvo se houver alergia) chamada DHA (di-hidroxiacetona), que, ao ser aplicado na pele, reage com as células, gerando a cor.

 

Esse é o método mais seguro para quem quer ter um bronzeamento lindo e ficar livre dos malefícios do sol.

 

Fonte: https://corpoacorpo.com.br/corpo-e-rosto/cuidados-com-o-rosto/saiba-como-cuidar-da-pele-no-verao-com-dicas-de-especialistas/12978 - por Estela Lopes - Texto: Redação | Foto: Divulgação

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Caminhada: uma boa opção de atividade física no verão


     Com o início da estação de verão, a época é propícia para fazer caminhada entre várias atividades físicas. Ela pode ser realizada por crianças, jovens, adultos e idosos, individualmente ou em grupos, de acordo com as condições físicas de cada um.

 

     Os exercícios físicos e, em especial, a caminhada fazem bem para o corpo e a mente. Segundo estudos, caminhar reduz o risco de morte por doenças cardíacas, derrame, hipertensão e diabetes. Também ajuda no controle do peso e emagrece, combate a osteoporose, melhora a circulação, afasta a depressão, aumenta a sensação de bem-estar e, além disso, ela pode ajudá-lo a ter um sistema imunológico mais forte, minimizando os riscos de doenças como Covid-19 e reduzindo suas consequências. No entanto, lembre-se dos procedimentos de segurança: use máscara e evite lugares com aglomerações.

 

     A caminhada é uma excelente atividade física quando feita sob certas condições: antes de iniciar um programa de caminhada, a pessoa deve procurar um médico para fazer uma bateria de exames e testes de aptidão física; feito isso, inicie suas caminhadas com regularidade, o mínimo são três dias por semana em dias intercalados, iniciando por trinta minutos e aumentando gradativamente; e antes e após de cada caminhada faça alguns alongamentos.

 

     O horário ideal é pela manhã até às 10 horas ou pela tarde a partir das 17 horas, mas mantendo o mesmo horário. Procure locais poucos poluídos e menos perigosos como: praças, parques, praias e espaços esportivos. Evite caminhar nas avenidas e nos acostamentos das rodovias, que além da poluição dos carros, motos e caminhões tem o perigo de atropelamento por estes veículos. Em Itabaiana, os melhores locais para a caminhada são: as Praças João Pereira, Fausto Cardoso, João Pessoa, Calçadão, da Juventude e do Loteamento Santa Mônica; e nas dependências do Ginásio Poliesportivo Chico do Cantagalo.

 

     Use shorts e camisetas folgadas, leves, de algodão e cores claras; tênis macio com palmilhas amortecedoras e meias de algodão. Podem ser usados boné e óculos escuros. Procure evitar tecidos sintéticos, sapatos, chinelos e agasalhos.

 

     A postura do corpo deve ser ereta e com a cabeça erguida, os braços devem estar descontraídos com movimentos rítmicos durante as passadas.

 

     A caminhada deve ser em velocidade rápida, porém confortável dentro do seu limite. Respire sempre pelo nariz. Nas primeiras semanas, o ritmo inicial deve ser de 100 metros em 1 minuto, ou seja, caminhar 3 km em 30 minutos e aumentar gradativamente até uma hora, chegando aos 8 km. Uma hora de caminhada se gasta em torno de 300 a 400 calorias, de acordo com a intensidade.

 

     Não pratique exercícios em jejum. Procure tomar um copo de suco ou coma uma fruta antes da caminhada. Para se reidratar nos dias de exercícios, tome de preferência água, sucos ou água de coco, no mínimo 3 litros.

 

     Em caso de dúvida, procure um professor de educação física habilitado, para poder lhe orientar sob os benefícios das atividades físicas.

 

     Se você ainda não pratica a caminhada, tome esta decisão agora e melhore sua qualidade de vida, o corpo e a mente agradecem.

 

Por Professor José Costa

sábado, 14 de novembro de 2020

7 Dicas para dormir bem no calor


Se o corpo estiver com a temperatura elevada, dificilmente você vai conseguir pegar no sono. Veja como resolver

 

No alto verão, quando mesmo à noite o calor fica acima dos 25 graus, o corpo não consegue baixar a temperatura e relaxar para dormir. É nessa época que muitas pessoas sofrem as consequências de noites mal dormidas, passando o dia com dor de cabeça, irritação e cansaço. Mas, se você não tem um ar-condicionado no quarto, como vai dormir bem no calor? Veja essas dicas.

 

1. Nem sempre o ar-condicionado é a melhor escolha

Mesmo no caso de você ter um ar-condicionado no quarto ou estiver pensando em comprar um para dormir melhor no calor, lembre-se de alguns detalhes.

 

O ar-condicionado pode ressecar as mucosas e a pele, pois resseca o ar, e assim você poderá acordar várias vezes à noite, tossindo e com sede, e com coceiras na pele.

 

Uma dica é programar o aparelho na função “Sleep” para ele desligar sozinho assim que atingir a temperatura adequada dentro do quarto fechado.

 

Veja mais dicas de como economizar energia usando ar-condicionado

 

2. Ventilador de piso

Ter um ventilador portátil, desses de piso, é uma boa ideia para garantir boas noites de sono no verão. Porém, você deve evitar deixar o vento diretamente sobre o seu corpo, pois existe o mesmo risco oferecido pelo ar-condicionado.

 

Por esse mesmo motivo você deve evitar colocar ventilador de teto, pois ele vai ficar jogando vento diretamente sobre o seu corpo a noite toda, e isso não é bom. Então, veja como evitar os males e aproveitar os benefícios de dormir com ventilador ligado.

 

3. Quarto fechado durante o dia

É bem importante manter o quarto ventilado nos dias de sol, especialmente se você mora em um lugar úmido. Porém, quando estiver fazendo muito calor, o ideal é manter o quarto com as janelas e cortinas fechadas, evitando que o calor entre.

 

Mesmo se a janela estiver fechada, mas a cortina aberta, os raios de sol vão aquecer o quarto. Se mantiver tudo fechado, vai estar mais fresco à noite, e sem pernilongos.

 

Se à noite estiver um pouco mais fresco e for seguro, pode abrir a janela e colocar um veneno para pernilongos na tomada.

 

4. Escolha do pijama ideal

A roupa que você dorme também pode prejudicar sua noite de sono, principalmente nos dias de calor. Escolha dormir com roupas bem leves e folgadas, que não fiquem apertando e incomodando. Escolha tecidos finos e evite as estampas emborrachadas, costuras grossas ou etiquetas que ficam pinicando.

 

5. Roupa de cama fina

Do mesmo modo que o seu pijama deve ser leve e fino, a sua roupa de cama precisa ser de algodão ou de um tecido mais geladinho, como o cetim. Para se cobrir, escolha um lençol fino, limpinho e de toque confortável na pele. O mesmo vale para as fronhas.

 

6. Banho frio

Assim como no inverno é bom tomar um banho quente antes de se deitar, no verão é bom tomar um banho frio para refrescar todo o corpo e ir direto para a cama. Assim, seu corpo já vai estar com a temperatura mais baixa para conseguir pegar no sono mais rapidamente.

 

7. Última refeição mais cedo

Enquanto o seu corpo está no processo de digestão do jantar, a temperatura corporal vai estar mais alta. Então, no verão, procure fazer a última refeição pelo menos 3 horas antes de ir dormir, pois assim será mais fácil baixar a temperatura e dormir com mais conforto, inclusive sem ficar acordando para ir ao banheiro.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/dormir-bem-no-calor/ - por Priscilla Riscarolli

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Sete ciladas para quem quer perder peso rápido até o verão


Pular refeições e trocar água por chá estão entre os erros comuns de quem começa uma dieta, explica a nutricionista Paula Pinto

 

O verão está se aproximando e, com a chegada dos dias quentes, muitas pessoas recorrem a dietas da moda que podem ser perigosas.

 

Você corta alguns alimentos do cardápio, começa a se exercitar. Mas, ao contrário do que esperava, a balança não se mexe. É quando muita gente acaba se frustrando.

 

Para ajudar você em seu processo de emagrecimento saudável, listamos algumas ciladas que quem quer perder peso rápido acaba se metendo. Veja como fugir delas:

 

1. Cortar grupos de alimentos

Os principais grupos de alimentos são carboidratos, proteínas e gorduras - e todos são importantes para o bom funcionamento do corpo. Cortar qualquer um desses grupos sem orientação médica pode ter um efeito contrário ao que você gostaria. Uma dieta sem carboidratos, por exemplo, pode até fazer você perder peso, mas pode deixar o aspecto de flacidez na pele.

 

2. Comer muito menos do que seu corpo exige

Ingerir menos calorias do que sua necessidade mínima diária (taxa de metabolismo basal) tem um efeito totalmente contrário do que você imagina. Isso ocorre porque, ao não receber as calorias necessárias para que o corpo consigo exercer funções vitais, o organismo para a queima calórica. Afinal, queimar gordura não é prioridade naquele momento.

 

3. Beber chá no lugar de água

Consumir uma quantidade adequada de água diariamente é fundamental - e isso não é novidade para ninguém. Mais da metade do corpo é composto pelo líquido, importante para nossas células e tecidos, para reações químicas e metabólicas e para regular a temperatura.

Ao inserir chás na dieta, muitas vezes, o consumo de água acaba sendo menor - e isso prejudica o o processo de emagrecimento.

 

4. Aderir a dietas líquidas

Trocar a comida sólida por uma dieta líquida não é sinônimo de emagrecimento. Ao consumir as mesmas calorias em alimentos sólidos, você terá mais saciedade.

Outro ponto é que alguns sucos, por exemplo, são extremamente calóricos. Você talvez não conseguisse comer quatro laranjas inteiras de uma vez, mas tomaria facilmente um copo de suco de 350ml feito com elas. Isso acontece porque, no suco, não encontramos as fibras.

 

5. Pular refeições para comer menos

Um grande erro na dieta - e um dos mais comuns. Pensa bem: você começa o dia pulando o café da manhã, aí almoça pouco pois a fome ainda não veio e, no meio da tarde, vem aquela vontade de comer incontrolável e avassaladora. Os lanches intermediários ajudam a controlar os sensores de fome e saciedade, tornando mais fácil se manter linear ao longo do dia.

 

6. Exagerar na atividade física

Assim como é importante ter um nutricionista para cuidar da parte alimentar, é imprescindível contar com o auxílio de um educador físico para orientar suas atividades físicas.

Respeitar os limites do corpo e dar o estímulo correto que você precisa para alcançar seu objetivo só é possível com a ajuda de um profissional. Não custa lembrar: se exercitar demais para perder peso também pode ter o efeito contrário.

 

7. Tudo ou nada

Ou você muda radicalmente a alimentação ou não muda? Talvez esse seja seu erro. Respeite seu tempo de mudar os hábitos. O emagrecimento depende de muitos fatores - e você não precisa estar com todos 100% em prática logo no início do processo.

Comece cuidando melhor da qualidade da alimentação, depois das quantidades e da organização. Não se cobre fazer tudo perfeitamente logo de cara. Vá devagar para conseguir mudar pra sempre!

 

Não custa lembrar

Há vários fatores que estão associados ao emagrecimento - e cada pessoa precisa ser avaliada individualmente por um profissional para garantir resultados saudáveis e duradouros.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2020/11/sete-ciladas-para-quem-quer-perder-peso-rapido-ate-o-verao-ckh4zef7v000h01708dgd1lq4.html - Paula Pinto

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Quais tratamentos dermatológicos a gente pode (e deve!) fazer no verão


Calor e sol não se trata apenas de usar protetor solar, viu?

A história é conhecida: no inverno, você aproveita o período em que normalmente não frequenta praias ou piscinas para fazer alguns tratamentos de pele mais invasivos, como os que utilizam laser ou substâncias que pedem distância do sol. E, no verão, você esquece tudo isso e mergulha no bronzeamento, muitas vezes, negligenciando os cuidados com a pele.

Agindo dessa forma, você deixa de lado um período importante para continuar tratando do rosto e evitar manchas e o envelhecimento precoce. Mas não se engane. “O ano todo é propício para cuidar da pele. Inclusive no verão, quando a exposição ao sol costuma ser maior. Basta fazer os tratamentos certos. Assim, você prolonga ainda mais a juventude do rosto”, diz a dermatologista Luciane Scattone, de São Paulo, que tem alguns famosos entre seus pacientes, como a atriz Débora Nascimento. Veja o que você pode (e deve) fazer no verão:

Ácidos, sim
É verdade, existem substâncias que reagem com o sol, podendo sensibilizar e manchar a pele, como o ácido retinóico. Mas existem aquelas que podem ser usadas, mesmo que você vá à praia no dia seguinte. É o caso dos ácidos salicílico e glicólico. Eles podem ser passados à noite, de acordo com orientação médica. Na manhã seguinte, você aplica o bloqueador solar, com a pele limpa, para não ter problema.

Mais vitamina C
No verão é importante, ainda, acrescentar mais vitamina C na pele. Trata-se de um potente antioxidante, com propriedades clareadoras, que não interagem com os raios ultravioletas. Essa substância previne e ajuda a tirar as manchas de verão. “E não há qualquer motivo para se preocupar com o bronzeamento, pois a vitamina C não vai interferir nele”, diz a doutora Luciane. E, claro, use também protetores solares mais potentes, com Fator de Protetor Solar (FPS) acima de 30, incluindo proteção contra os raios UVA e luz visível.

Limpeza de pele sempre
Além de retirar as impurezas do rosto e eliminar cravos e espinhas, a limpeza do rosto também é uma ocasião para oferecer substâncias rejuvenescedoras à pele, como as máscaras a base de ácido hialurônico, argila e carvão ativado. Essa limpeza deve ser feita mensalmente ou conforme orientação médica. Nesse caso, também não precisa ficar com receio de perder o bronzeado durante o processo. Basta a sua esteticista usar os produtos certos e que não reagem com o sol”.

Hidratação, a estrela da temporada
Talvez, esse seja o tratamento mais importante no período de sol. Pode ser feito por meio do uso de substâncias como peptídeos e ceramidas, além do ácido hialurônico ou vitamina C, uma a duas vezes ao dia — sempre depois que o rosto for lavado com um sabonete específico para o seu tipo de pele.

“Para garantir a hidratação duradoura, é importante também beber bastante água e optar por alimentos ricos no líquido, como alface, melancia e carambola”, afirma a médica. Outra opção: hidratação injetável, realizado em consultório médico. Nesse tipo de procedimento, são feitas, por exemplo, aplicações de uma solução de ácido hialurônico, que ajudam a combater as rugas finas, principalmente ao redor dos olhos, boca, pescoço e colo. Para ter resultado satisfatório, você deve fazer pelo menos três sessões. Uma por mês.

Peeling
Os mais superficiais, para tirar as células mortas, que utilizam tecnologias como ultrassom (macro e micro-focado) e radiofrequência, podem ser feitos em qualquer época do ano. Assim como a hidratação injetável, o peeling pede três sessões (uma por mês).

Mas, antes de tudo, mantenha a visita ao dermatologista
Não deixe para procurar esse profissional só no inverno. Principalmente se você tem a pele mais clara. Se observar algo diferente, como o aparecimento de uma nova pinta, não hesite em fazer uma consulta.


sábado, 25 de janeiro de 2020

Como realmente proteger os olhos do sol


Não é só a pele que pede cuidados com os raios solares. Os olhos também podem sofrer com essa exposição. Mas dá para se proteger

Todo verão aquele mantra se repete: use e abuse do protetor solar! E o conselho não é dado à toa. Afinal, os raios ultravioleta do sol agridem a pele e podem provocar de queimadura a câncer. Mas há outra redondeza do corpo que padece com essa radiação e costuma ser negligenciada. Abra bem os olhos… pois falamos deles. E não pense que basta colocar qualquer par de óculos escuros e sair por aí. Na verdade, tem acessório que, em vez de ajudar, até piora a situação.

A proteção ocular deveria preocupar mais os brasileiros. Nosso país está em uma posição privilegiada em matéria de incidência dos raios solares — são altos os índices de luminosidade de janeiro a janeiro.

“A irradiação solar é mais acentuada quanto mais próximo se está da linha do Equador”, explica o oftalmologista Miguel Padilha, do conselho consultivo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. “Em lugares mais distantes, como na Escandinávia, o sol é menos intenso e alguns problemas de visão se manifestam com menor frequência ou mais tarde na vida”, completa.

É por essas e outras que brasileiros, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, correm maior risco de desenvolver pterígio, quando a membrana que cobre a parte branca do olho e o interior das pálpebras se torna mais espessa em reação à radiação ultravioleta. Em alguns casos, ela cresce tanto que cobre a pupila, estrutura que controla a entrada da luz no globo ocular e é peça-chave para enxergarmos direito.

Nem as cidades mais ao sul do Brasil ficam de fora da zona de risco. Inclusive porque a população ali tem algumas suscetibilidades genéticas, herdadas dos imigrantes europeus.

“Na Região Sul, são mais comuns os episódios de carcinoma no olho, um tipo de câncer que também se desenvolve em função da exposição solar”, aponta o oftalmologista Leon Grupenmacher, professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Independentemente de onde você mora, é preciso saber que o contato exagerado com o sol pode provocar desde pequenas queimaduras na córnea (a camada transparente que fica na frente do olho) até danos no cristalino, a lente natural que nos ajuda a focalizar os objetos.

Com o tempo e a falta de cuidados, essa estrutura perde a flexibilidade, o que dificulta a visualização de elementos mais próximos dos olhos. E aí lá vem a tal da vista cansada, a presbiopia. Há indícios de que ela aparece mais cedo em quem vive em lugares ensolarados.

No longo prazo, outra encrenca é a catarata, situação em que o tal do cristalino se torna opaco e chega a turvar a visão. Ligada ao avanço dos anos, ela também se aproveita da exposição aos raios ultravioleta.

E é um problema de saúde pública: a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 48% dos casos de cegueira no mundo sejam causados pela catarata e, embora muitos possam ser revertidos com cirurgia, a falta de recursos e informação em alguns territórios limita o acesso ao tratamento.

Problemas que o excesso de sol pode causar ou agravar
Catarata: o cristalino, lente natural do olho, fica turvo com o tempo, a ponto de limitar ou bloquear a visão. Uma cirurgia corrige.

Pterígio: é o crescimento anormal da membrana que reveste a parte branca do olho. Se não tratar, compromete a vista.

Fotoceratite: é uma dolorosa queimadura solar na córnea. Pode levar à sensação de areia nos olhos e perda temporária da visão.

Hábitos para evitar problemas nos olhos
“Nossa recomendação é tomar o máximo de cuidado ou evitar o sol no período entre as 10 e as 16 horas”, receita Padilha. Além disso, é preciso estar atento ao fato de que os raios solares refletem em diferentes superfícies, especialmente as mais claras — como a areia da praia ou, em países frios, a neve.
“Não é por estar debaixo de um guarda-sol que a pessoa escapa da radiação. Por isso, devemos proteger os olhos a todo momento”, indica o médico.
O kit básico para resguardar a visão conta com bons óculos escuros dotados de lentes com filtro ultravioleta e um boné ou chapéu de qualidade — sim, até esse item merece ser escolhido com critério.
“O boné deve ter a pala de tecido, pois o plástico não protege os olhos da irradiação”, avisa Padilha. A depender da exposição, vale até investir em tecidos que contam com filtro UV.

Quais os melhores e os piores horários
9 horas da manhã: os médicos concordam que o início da manhã é o melhor momento para sair ao sol. É que nesse período os raios solares estão mais fracos e temos maior proteção da camada de ozônio.
Meio-dia: quando o sol está a pino, deve-se evitar ao máximo a exposição. Isso porque os raios vêm de todos os lados: não só de cima, mas também das superfícies onde se refletem, como asfalto e areia.
5 horas da tarde: a partir desse horário, a luminosidade começa a diminuir. Mas os olhos também podem sofrer devido à posição do sol. Quando ele se põe no horizonte, fica bem em nossa linha de visão.

Os equipamentos essenciais
Óculos: tanto os de sol como os de grau previnem a maioria dos problemas associados aos raios UV. Para isso, devem ter filtro certificado nas lentes. Os piratas só agravam os riscos.
Chapéu: costuma cobrir e proteger uma área maior que a do boné. Mas, assim como os outros acessórios do gênero, não deve ser usado sozinho em horas de sol intenso.
Lentes de contato: opção para quem não quer usar óculos, vai entrar na água ou praticar esportes, contam com proteção UV e são mais efetivas se combinadas com os outros acessórios.
Boné e viseira: barram parte dos raios solares, só que devem ser feitos de material adequado: prefira sempre o pano e evite as abas de plástico. Eles não dispensam os óculos escuros.
Guarda-sol: o utensílio é bacana para ajudar a bloquear a incidência direta sobre toda a família. Ainda assim, como o sol reflete na areia ou na piscina, óculos e chapéu continuam bem-vindos.

Como escolher os óculos de grau e de sol (e a lente de contato)
A escolha dos óculos, inclusive os de grau, merece um capítulo à parte nessa história de proteção aos olhos. O ponto crucial aqui é que as lentes precisam ter filtro ultravioleta. Em geral, as óticas oferecem certificado de garantia dos fabricantes e também possuem equipamentos capazes de confirmar a defesa prometida. Comprando com o camelô, o ambulante ou em uma loja não especializada, é alto o risco de levar um produto que não dispõe desse atributo.
“Usar óculos sem filtro é pior do que sair ao sol sem nada. Por causa da lente escura, a pupila fica mais dilatada e a radiação consegue penetrar ainda mais nos olhos”, alerta Grupenmacher.
Hoje, além de preservar os globos oculares dos raios UVA e UVB, algumas marcas já começam a oferecer lentes para nos blindar da luz azul, emitida pelo sol e por dispositivos eletrônicos como a tela do celular. Aliás, esse tipo de luminosidade se tornou uma preocupação dos oftalmos nos últimos tempos, porque há evidências de que consegue danificar a retina, tecido no fundo do olho essencial à captação das imagens.
Segundo Padilha, as grandes marcas costumam oferecer de série o filtro ultravioleta. Como a proteção contra luz azul é novidade, convém perguntar na ótica quais delas apresentam esse extra.
Para quem faz uso de óculos de grau e não curte tanto os modelos de lente que escurecem com a claridade, uma boa notícia é que dá para encomendar versões com diferentes filtros e sem alteração na tonalidade.
“A principal tarefa do vidro escuro é reduzir o desconforto à luminosidade, mas o fato de uma lente ser branca não significa que ela não vá proteger”, esclarece Padilha. O importante mesmo é garantir que os óculos tenham um filtro certificado.
No mercado das lentes de contato, opção cada vez mais procurada pelos brasileiros, acabam de chegar ao país as lentes Acuvue com tecnologia Transitions — aquela que deixa as lentes mais escuras de acordo com a luminosidade.
“Diferentemente do que acontece nos óculos, elas não ficam com uma coloração muito escurecida, já que a ativação é regulada também pela temperatura do corpo”, explica a oftalmologista Debora Sivuchin, da Johnson & Johnson Vision Care, companhia por trás do lançamento, que possui filtro contra raios UV e luz azul.
“As novas lentes são bem-vindas quando as pessoas não podem ou não querem utilizar óculos, mas são ainda mais eficientes em conjunto com os próprios óculos de sol, que também protegem estruturas que a lente não cobre, como as pálpebras”, completa.

Os efeitos do sol na visão a longo prazo
Os cuidados e os acessórios para poupar os globos oculares ganham ainda mais relevância se lembrarmos que os efeitos da radiação são cumulativos e indolores. Um verão em que se dispensa a proteção pode até aparentemente não causar problemas. Mas temporadas seguidas desse jeito vão semear danos.
“De fora para dentro do olho, podemos ter lesão na pálpebra, na córnea, no cristalino e na retina. Nas partes mais externas, as lesões são tratáveis e há cirurgias. Mas, quando chega às células da retina, pode não ter muito o que fazer”, diz Grupenmacher.
Por falar em retina, uma doença desafiadora relacionada ao avançar da idade e agravada com a exposição solar é a degeneração macular — a mácula é a porção central da retina. Alguns casos, infelizmente, até hoje não contam com um tratamento eficaz, o que faz desse mal uma causa de cegueira irreversível.
Tudo isso não deve ser interpretado como um convite para se esconder dentro de casa. Nosso corpo também precisa de sol — e não apenas em função da vitamina D. A radiação e a luz natural em dose adequada inclusive são aliadas da visão, especialmente na infância.
“Vários estudos mostram que crianças pouco expostas ao sol acabam desenvolvendo miopia com frequência muito maior”, relata Padilha.
Então você e a família podem e devem sair nesse e em outros verões. O melhor momento? No início da manhã ou no fim da tarde, quando o sol está mais brando. No fundo, se observar bem, vai ver que até os olhos se dão bem se houver moderação.

E a pele ao redor dos olhos?
O tecido que fica em volta do olho também requer atenção. “Ali está a pele mais fina do corpo inteiro”, nota o dermatologista André Braz, professor da Policlínica Geral do Rio de Janeiro. Por isso, os produtos aplicados na região devem ser diferentes: precisam ter concentrações menores de princípios ativos quando comparados àqueles voltados ao rosto em geral.
“O melhor é usar o protetor solar até a junção com a maçã do rosto e, na pele ao redor dos olhos, passar só um hidratante”, recomenda Braz. Também não se aconselha botar protetor nas pálpebras em si. Assim, óculos de sol e boné seguem parceiros aqui.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/como-proteger-olhos-do-sol/ - Por Maurício Brum e Stéfani Fontanive - Ilustração: Helena Sbeghen/SAÚDE é Vital

domingo, 12 de janeiro de 2020

Os principais cuidados que os idosos devem ter no verão


Desidratação e hipertermia estão entre os problemas que afetam especialmente os mais velhos nesta época do ano. Entenda o porquê e se proteja!

Os idosos devem tomar alguns cuidados especiais para evitar problemas de saúde comuns durante o durante o verão. Entre outras coisas, eles estão mais sujeitos a desidratação e hipertermia, que é o aumento da temperatura corporal devida ao calor.

Com o processo de envelhecimento, a quantidade de água no corpo dos mais velhos diminui. O mesmo ocorre com a sensação de sede. Ao juntar esses pontos com a maior exposição ao calor, sobe o risco de desidratação e perda de sais minerais. Por isso, é importante não só beber líquidos, como também consumir legumes, frutas e verduras para repor esses nutrientes perdidos pela transpiração.

Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, entre os sinais de que o corpo do idoso está desidratado estão: lábios e língua secos e redução da quantidade de urina. Também podem ser observadas alterações como confusão mental, dor de cabeça, tonturas, fadiga e mal-estar.

De acordo com a entidade, os sintomas de alerta para hipertermia são contraturas musculares, náuseas, vômitos, dor de cabeça, fraqueza e até mesmo convulsões. O presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Carlos André Uehara, explica ainda que uma das complicações decorrentes do calor é a queda repentina da pressão. Isso, por sua vez, aumenta o risco de quedas, o que pode ser sério nas pessoas com mais de 60 anos.

Diante disso tudo, o médico recomenda tomar bastante água e sucos no dia e ter uma alimentação leve. No mais, ela pede para as pessoas ficarem especialmente atentas com comidas que se deterioram mais rapidamente. Isso porque elas podem levar a uma intoxicação alimentar, com diarreia e vômitos que pioram o quadro de desidratação.

Quanto à atividade física feita ao ar livre, Uehara pede para preferir os horários com temperatura mais amenas. Usar protetor solar e bonés também é muito importante.

Por fim, o geriatra lembra que pacientes que usam diuréticos ou consomem cafeína e bebida alcoólica (que aumentam estimulam as idas ao banheiro para fazer xixi), devem ficar ainda mais de olho nos sinais de uma possível desidratação.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/os-principais-cuidados-que-os-idosos-devem-ter-no-verao/ - Por Ana Cristina Campos (Agência Brasil) - Ilustração: Otavio Silveira/SAÚDE é Vital

sábado, 11 de janeiro de 2020

5 problemas de saúde provocados pelo calor


Conheça os transtornos que ficam mais comuns quando o termômetro sobe


O calor da pesada é capaz de armar um caldeirão de doenças. A revista científica The Lancet publicou um estudo mostrando como as oscilações térmicas estão abalando a saúde da humanidade. Conduzido em vários países, entre eles o Brasil, o levantamento revelou que cerca de 7,7% das mortes no mundo podem ser creditadas ao sobe e desce dos termômetros.

Conheça alguns problemas que podem ser causados pelo calorão:

1. Desidratação
Ingerir pouca água e suar bastante leva a perda de líquidos e sais minerais e a complicações como tontura, queda de pressão e até morte. Afeta sobretudo crianças e idosos.

2. Doenças infecciosas
Aumenta a transmissão de vírus por mosquitos (dengue, zika…), bem como de males ligados às chuvas e à contaminação da água, como hepatite A e leptospirose.

3. Infarto e derrame
A perda de água reduz a pressão e exige que o coração bata rápido, o que favorece ataques cardíacos. Também deixa o sangue espesso, facilitando a formação de trombos e AVCs.

4. Males respiratórios
Em dias muito quentes e com o ar seco, a mucosa nasal e as vias aéreas ficam mais ressecadas, o que deixa o aparelho respiratório suscetível a asma, bronquite e infecções.

5. Problemas renais
A desidratação eleva o risco de pedras nos rins, e o desequilíbrio entre fluidos e eletrólitos ameaça esses órgãos especialmente se já existe doença renal, diabete ou hipertensão.

Enquanto isso, na Amazônia…

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calculou o efeito do desmatamento da Floresta Amazônica na saúde dos habitantes da região entre 2004 e 2012 e trouxe um dado inédito. Cada 1% de mata derrubada aumenta em 23% os casos de malária e 9% de leishmaniose, doenças transmitidas por mosquitos. “Há várias hipóteses para explicar o achado. Uma delas é que a derrubada das árvores e o desequilíbrio gerado por isso facilitam o deslocamento dos vetores”, diz o biólogo Nilo Saccaro Júnior, um dos autores.


terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Chá gelado, picolé, açaí… 8 alimentos para refrescar o calor


Eles prometem hidratá-lo mesmo nos dias mais quentes. Conheça as vantagens de cada um — e como aproveitá-los — para curtir o verão com saúde

Vem chegando o verão e, com ele, a necessidade de se hidratar mais. E é bom caprichar mesmo porque a temperatura promete subir muito em janeiro e fevereiro. Uma pesquisa realizada pela agência meteorológica do Reino Unido mostra que 2017 será um dos anos mais quentes de que se tem notícia. A razão para isso é a combinação entre os efeitos do El Niño — fenômeno atmosférico que aquece águas dos oceanos e altera o clima global — e os gases do efeito estufa.

Para ajudá-lo a encarar o sol e a praia que estão a caminho, selecionamos uma lista de bebidas e alimentos que hidratam, refrescam e espantam o calor. Você vai conhecer prós e contras de cada para fazer as suas escolhas.

Águas aromatizadas ou saborizadas
Elas chegaram com tudo. Estão na moda e marcam presença em restaurantes e bares, sendo apreciadas principalmente por quem acha a água sem graça. Mas são saudáveis? As versões naturais, que você prepara em casa, sim.
“Especiarias como a canela conferem um sabor delicioso à água”, aponta Ana Ceregatti, nutricionista especializada em alimentação natural e vegetariana. Ela destaca que uma excelente opção é adicionar galhos de hortelã limpos e frescos e um pedaço pequeno de gengibre à bebida. Se esses itens forem orgânicos, melhor ainda.

A hortelã favorece a digestão e o gengibre contém o ativo gingerol, um antisséptico e anti-inflamatório natural. “Quem gosta de ervas e especiarias pode fazer as próprias combinações”, afirma Ana. Cuidado mesmo exigem as frutas cítricas, que oxidam em temperatura ambiente e, aí, deixam a água com sabor amargo, além de perderem suas propriedades nutricionais.
As industrializadas, ao contrário, abusam dos corantes artificiais, conservantes e acidulantes (usados para intensificar o sabor dos alimentos e bebidas). Algumas têm ainda adoçante e sódio.
Além das versões saborizadas artificialmente, o mercado possui agora farta oferta de uma bebida vendida com vitaminas, minerais e energéticos em cápsulas – cujo conteúdo deve ser adicionados ao líquido da garrafa. É mais um desses modismos de academia. “Parece água, mas não é. A promessa é de que esses produtos aumentem a energia ou acalmem”, descreve Cynthia Antonaccio, da Consultoria Equilibrium, de São Paulo.
Essas bebidas contêm princípios ativos e extratos que até podem ser uma opção interessante. Porém, é imprescindível contemplar a presença de açúcar em sua composição e o preço (que chega a 100 reais a unidade) antes de optar por qualquer uma.

Chá gelado
Não dá para negar que um chá geladinho ajuda a driblar a sede. Mas, diante da variedade de produtos disponíveis, qual escolher? “A melhor opção será sempre a natural, sem açúcar e à base de ervas, flores e especiarias, como erva-mate, hibisco, camomila e gengibre”, explica Fernanda Gabriel, nutricionista da RG Nutri, consultoria de São Paulo.
Preparado com água e um ingrediente principal, esse tipo de bebida preserva antioxidantes e substâncias anti-inflamatórias. Cuidado apenas com a procedência da erva e com a quantidade de chá ingerida. Compre esses produtos em estabelecimentos de confiança, verifique se não estão mofados e se não apresentam sujidade.
“Essas ervas possuem princípios ativos que, se consumidos com frequência e em grande quantidade, podem fazer mal aos mais sensíveis. A dica é variar”, ensina Mariana Del Bosco, nutricionista e mestre em Ciências pela disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Já os chás industrializados, disponíveis em saquinhos, garrafas e até latas, são sem dúvida práticos. Porém, também são mais pobres do ponto de vista nutricional. A maioria tem pouca quantidade de polifenóis –compostos encontrados nos alimentos e que varrem as toxinas do organismo, por exemplo.
Tais compostos se perdem durante o processo de produção dessas bebidas, que têm sabor alterado com a adição de açúcar ou adoçantes. “Alguns chás industrializados contêm conservantes e corantes. Por isso, sempre indico os que são feitos com as ervas e, na ausência deles, os de saquinho”, receita Ana Ceregatti.
Caso você não deseje carregar por aí uma garrafinha com seu chá feito em casa, a nutricionista Cynthia Antonaccio dá uma dica importante: “Ao comprar as versões industrializadas, escolha pelo menos as que têm menos açúcar ou são light”.
Vale lembrar que a ingestão desse carboidrato não deve ultrapassar 10% do valor calórico total do dia, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde. “Um adulto que consome em torno de 2 mil calorias ao dia pode ingerir, no máximo, 200 calorias provenientes do açúcar, que é algo em torno de 50 gramas”, exemplifica Fernanda Gabriel.

 O perigo da garrafa
De nada vale tomar todos os cuidados para escolher um chá natural e colocá-lo em uma garrafa qualquer de plástico. Certifique-se de que sua garrafa está livre de BPA, ou Bisfenol-A – composto presente na confecção de alguns tipos de policarbonato. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estudos preliminares mostram que esse composto pode causar problemas hormonais.

Água de coco
Um das deliciosas vantagens do verão é aproveitar praias, parques e praças — e se lambuzar com uma refrescante água de coco. Fernanda Gabriel, da RG Nutri, confirma que o líquido é naturalmente rico em água e minerais que auxiliam na hidratação. “Além da água da fruta, podemos consumir a carne do coco. Ela é gostosa e carrega fibras e gorduras que garantem a saciedade por mais tempo”, fala.
Em um copo de 200 mililitros dessa bebida há 93% de água. O restante é composto por açúcar, proteínas, sais minerais e fibras. Por isso, Ceregatti endossa o consumo do líquido in natura. Ela explica que o produto em caixinha contém frutose – adicionada na maioria dos industrializados (sucos etc) para destacar o sabor da bebida.
“É melhor comprar o coco fresco, abri-lo e fazer cubos de gelo com sua água”, diz. Esses cubos servirão para preparar sucos naturais e até smoothies, preservando as propriedades da fruta.
Fernanda Gabriel até admite o consumo da água em caixinha como alternativa para os dias de pressa e para quem não encontra a fruta com facilidade. Mesmo assim, a ingestão deve ser moderada – justamente pela presença de açúcar e conservantes nessa versão.

Sucos naturais e industrializados
Mais uma vez, as nutricionistas preferem os naturais ou a versão integral em caixinha. “Por serem feitos com ingredientes frescos, eles mantêm os nutrientes”, ensina Fernanda. Ela reforça que, entre os industrializados, é bom ficar de olho na presença de açúcar e evitar os néctares e refrescos, que apresentam um percentual pequeno de fruta na composição.
Para ser considerada um suco, a bebida precisa ter pelo menos 50% de polpa da fruta e água (sem nenhuma substância estranha). Já o néctar deve conter até 30% de fruta, açúcar e aditivos químicos, como corantes. Nesse balaio, não dá pra negligenciar os refrescos (com 8% de fruta e muito açúcar) e o suco concentrado (ele tem menos açúcar que o néctar, é mais barato e leva corantes, aromatizantes e conservantes). Já o produto integral não carrega conservantes nem é adoçado artificialmente.
No entanto, se no momento de escolha você só tiver o néctar, não precisa se martirizar. E uma dica da nutricionista Cynthia Antonaccio: “Ao optar pelo néctar, escolha aqueles que seriam iguais ao que você prepara em casa”, diz. Como assim? “Por exemplo: dificilmente você fará um suco puro de maracujá ou de limão. Então, não tenha medo se, às vezes, recorrer a esses produtos. Mas analise para ver se vale a pena”, explica.

Picolé e sorvete de massa
Por mais tentadores que sejam, cabe lembrar que os sorvetes de massa possuem um monte de açúcar e, em boa parte dos potes, a famigerada gordura trans, criada pela indústria para melhorar o sabor e a durabilidade dos alimentos na gôndola. Acontece que estudos científicos comprovaram que essa molécula é muito prejudicial à saúde.
Por isso, a opção das nutricionistas é o picolé — em geral, preparado com suco da fruta e açúcar. “Se tiver que escolher, opte por um de frutas, mas não pense nele como lanche”, ensina Ceregatti. Nas refeições intermediárias, coma o vegetal in natura mesmo para matar a fome.
A nutricionista Cynthia Antonaccio admite a ingestão de sorvete de massa como uma indulgência à qual você recorre vez ou outra. “Sem peso ou culpa, mas consciente do que está ingerindo”, arremata.

Açaí na tigela
Não abre mão dessa delícia originária da Amazônia e está no grupo dos que precisam controlar a ingestão de açúcares? Então fique de olhos abertos: a maioria das versões vendidas nas ruas têm adição de xarope de milho, como esclarece Ana Ceregatti.
“Arriscaria que 99% dos que são vendidos têm esse ingrediente. Ele é pior que o açúcar refinado, porque sobrecarrega o organismo de forma geral”, explica. De acordo com ela, é importante checar o rótulo para adquirir os que contenham a polpa de açaí.
Fernanda Gabriel diz que nem por isso a fruta deve sair do cardápio. “Ela é rica em antioxidantes e proporciona saciedade. Mas a polpa congelada, na maioria das vezes, é adoçada. Assim, é melhor escolher acompanhamentos como frutas, coco ralado e opções sem açúcar”.
Garantimos: não é necessário adicionar xaropes como o de guaraná na tigela. As frutas e os cereais já dão um gosto especial. Mas se está sentindo falta de um docinho, considere o açúcar mascavo ou mesmo o de coco.

 Raspadinha
A procedência da água usada para fazer essa guloseima praiana é comumente negligenciada. Mas é aí que mora o perigo. Se não for potável, ela pode ser veículo de transmissão de várias doenças, ocasionando de diarreia à hepatite A.
“Também é importante saber que tipo de suco foi usado para prepará-la e se foi adicionado algum xarope”, acrescenta Ceregatti. A nutricionista explica que um suco natural é o ingrediente perfeito para uma raspadinha deliciosa. “Bata água de coco com suco de uva no liquidificador. Ponha em um saco e leve ao freezer até endurecer. Se preferir, use suco de maçã concentrado”, ensina.
Para os que não abrem mão das versões vendidas nas areias e ruas brasileiras, vale ficar atento às calorias. Isso porque ingredientes como leite condensado tornam essa opção bastante calórica. “Se forem feitas com esses produtos, as raspadinhas devem ser incluídas na alimentação com moderação”, pondera Fernanda Gabriel.

Água mineral
“A água deve ser ingerida pura e estar sempre disponível. Ela é a nossa principal fonte de hidratação”, atesta Del Bosco. “Uma dica para saber se você está bebendo a quantidade ideal é observar a cor da urina, que deve ser clara”, conclui.
Nas ruas, o principal cuidado é comprar uma água mineral de fonte ou empresa reconhecida. “Sempre a adquira em um comércio formal, que forneça nota fiscal. Nesses locais, o risco de levar um produto adulterado é menor”, afirma Antonaccio. Como as águas são extraídas de fontes naturais, pegue as que você já está acostumado — mais por uma questão de sabor do que por qualquer outro detalhe.
O sódio encontrado nas versões minerais é natural das fontes das quais ela são extraídas. Sua quantidade é muito pequena frente às recomendações diárias (um copo de água há 0,15% da indicação de consumo). “Sendo assim, não vai prejudicar o funcionamento do corpo”, afirma Fernanda Gabriel.
O consumo frequente de água mineral, ao contrário do que se fala, não causa danos ao organismo em pessoas saudáveis. Evite apenas ingeri-la durante as refeições.
Vale lembrar que nosso corpo precisa de aproximadamente 2 litros de água por dia para regular a temperatura, transportar minerais e vitaminas e por aí vai. E uma ótima notícia: o consumo adequado ajuda até a acabar com aquela falsa sensação de fome. Portanto, hidrate-se!