domingo, 11 de agosto de 2013

Por que não se deve usar maquiagem todos os dias?

A dermatologista Helena Zantut esclarece as principais dúvidas a respeito do tema e dá dicas para não prejudicar a saúde da pele

Corretivo de alta cobertura, base em creme, pó compacto, rímel com efeito de volume triplicado, blush com coloração natural, quarteto de sombras, batom – todos esses itens se encaixam perfeitamente na descrição do arsenal ideal para esconder aqueles defeitinhos da aparência do rosto que tanto incomodam.

A maquiagem vem sendo usada ao longo dos séculos para tornar o rosto humano cada vez mais perfeito e, por isso, grande parte da população feminina mundial não consegue viver sem ela. Maquiar-se diariamente seria a solução ideal para uma aparência sempre impecável, não fosse um detalhe: dizem por aí que usar maquiagem com muita frequência pode ser prejudicial à saúde da pele, provocando acne, aumentando a oleosidade ou ressecando o rosto.

A dermatologista Helena Zantut esclarece as principais dúvidas a respeito do tema e dá dicas para evitar o problema.

A maquiagem é, de fato, prejudicial à saúde da pele?

Helena explica que, dependendo da qualidade dos produtos utilizados, a pele poderá sofrer mais ou menos danos. Entretanto, de acordo com a dermatologista, mesmo as marcas mais conceituadas prejudicam a saúde da pele e dos poros.

”Maquiagem tem que ser de boa qualidade. Hoje temos muitas, como a MAC, a Vichy, a La Roche Posay, por exemplo, mas infelizmente [essas marcas] são importadas e, às vezes, não são vendidas aqui no Brasil”, afirma a especialista.

Perguntada sobre que tipo de problemas de pele podem ser causados pelo uso contínuo de maquiagem, Helena diz que “o principal é dermatite de contato (alergias), e manchas na pele”.

Produtos de maquiagem desenvolvidos para tratar acne e outros problemas de pele realmente funcionam ou também são prejudiciais?

Diversos fabricantes anunciam, nas embalagens e mesmo na publicidade, que os produtos de maquiagem desenvolvidos por eles teriam também uma função de medicamento contra a acne, as manchas e outros problemas de pele. Helena defende a tese de que todo tipo de produto que prometa resultados miraculosos deve ser utilizado com a orientação de um dermatologista.

”Hoje em dia os laboratórios de dermocosméticos fazem estudos para juntar o tratamento [buscado pelo paciente] com a parte cosmética e estética”, explica ela, “tanto que já fazem protetores com base, despigmentantes, vitamina C, entre outros”. Esse fator, no entanto, não significa que o produto tratará o problema como prometido.

O ideal seria confrontar as informações fornecidas pelo fabricante com as orientações e a opinião de um especialista de sua confiança. O dermatologista saberá indicar os melhores produtos para cada tipo de pele, o que pode evitar problemas como alergias e irritações.

”Os [produtos desse tipo] mais modernos, hoje em dia, são os BB cream e os CC cream – já existem [alguns] da L’Oréal. Existem também tratamentos de acne junto com primer e base, entre outros”, diz.

Como evitar que o uso de maquiagem faça mal à pele?

Os cuidados para prevenir problemas de pele causados pelo excesso de maquiagem são bastante conhecidos do público feminino, mas não custa lembrar: “sempre retirar toda a maquiagem antes de dormir e sempre usar um protetor solar antes de passar a maquiagem”, finaliza Helena.

Ser pai é ser...

Ser pai é ser criança, aprendendo e vivendo sempre coisas novas e boas. Pois só assim é que se cresce. 

Ser pai é ser filho, seguindo e trilhando os rumos traçados pelos pais. Pois eles só querem o nosso bem. 

Ser pai é ser irmão, sendo um pai dos filhos mais novos e mais velhos. Pois desta maneira se treina para paternidade.

Ser pai é ser amigo, compreendendo e ajudando os amigos que precisam de um pai. Pois eles retribuirão com gratidão. 

Ser pai é ser avô, observando e encaminhado os filhos a serem bons pais. Pois eles conseguirão a maturidade. 

Ser pai é ser mestre, espalhando a sabedoria e seus conhecimentos. Pois é assim que se constrói um mundo melhor. 

Ser pai é ser pai, orientando e encaminhado os filhos a seguirem o bom caminho. Pois só assim se obtém a felicidade.

Autor desconhecido

sábado, 10 de agosto de 2013

Exercícios para combater o envelhecimento da pele

Para se livrar das rugas e de marcas de expressão, aprenda a fazer a ginástica facial que combate o envelhecimento e rejuvenesce a pele

Lave e hidrate o rosto

É muito importante estar com a pele lubrificada para não correr o risco de marcá-la devido à repetição dos movimentos. Entretanto, o rosto não precisa estar repleto de hidratante. Basta aplicá-lo, sem excessos, como se estivesse prestes a sair de casa.


Esprema bem os olhos e segure-os, contando até 10. Em seguida, volte devagar enquanto conta até 6. Repita o exercício cinco vezes.

Levante bem as sobrancelhas com os olhos fechados e conte até 10. Em seguida, volte devagar enquanto conta até 6. Repita o movimento cinco vezes.




Faça uma “boca de peixe” aberta e conte até 12. Em seguida, volte devagar enquanto conta até 6. Faça o exercício cinco vezes.

Sorria forte para os lados e segure o sorriso com o pescoço, colocando a língua no céu da boca, bem atrás. Em seguida, volte devagar enquanto conta até 6. Faça o exercício cinco vezes.




Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/exercicios-para-combater-o-envelhecimento-da-pele/1141/ - Texto: Redação/ Ilustração: Vanessa Reyes/ Adaptação: Letícia Maciel

Por que comer menos calorias faz viver mais?

Uma dieta com baixa ingestão calórica aumenta a expectativa de vida em muitas espécies, inclusive dos humanos. Mas exatamente como a dieta prolonga a vida tem sido um mistério para a ciência.

Agora, pesquisadores do Instituto Max Planck (Alemanha) descobriram que um receptor hormonal faz uma das ligações entre a nutrição de baixas calorias e a expectativa de vida.

Proteína receptora

A proteína NHR-62 aumenta o tempo de vida dos animais de laboratório em 20% quando a sua ingestão de calorias é reduzida.

Além disso, outro estudo mostrou que o receptor hormonal NHR-8 afeta o desenvolvimento na idade adulta e leva os vermes estudados à sua longevidade máxima.
Como os seres humanos temos receptores similares, os cientistas afirmam que pode ser possível que eles também sejam responsáveis por regular nossa expectativa de vida.

O receptor NHR-62 deve estar ativo para que a dieta de baixas calorias prolongue ao máximo a vida dos vermes. Se o NHR-62 estiver ativo, osCaenorhabditis elegans vão viver 25% a mais sob restrição dietética do que se este receptor estiver inativo.

"Parece que há um hormônio ainda desconhecido que regula a expectativa de vida usando o NHR-62. Se pudermos identificar esse hormônio e administrá-lo para o verme, poderemos prolongar sua vida sem ter que mudar a sua ingestão de calorias", explica Adam Antebi, responsável pelos experimentos.

Você é um homem ou um verme?

Mas por que estudar a longevidade usando vermes?
A pequena lombriga Caenorhabditis elegans vive apenas cerca de 20 dias. Isto a torna um objeto de pesquisa ideal, já que o ciclo de vida do verme pode ser estudado em pouco tempo.

Além disso, o verme é composto por menos de mil células, e sua composição genética e bem conhecida.

Mais ainda, o C. elegans contém muitos genes semelhantes aos dos seres humanos - por exemplo, os humanos têm receptores semelhantes ao NHR-62, chamados HNF-4α.

Assim, os cientistas suspeitam que os receptores hormonais podem não só controlar o tempo de vida máximo dos vermes, mas também dos seres humanos.

Benefícios da restrição calórica

Os efeitos da dieta de restrição calórica estão bem comprovados, afetando a expressão de genes de forma dramática: dos aproximados 20 mil genes do verme, 3.000 mudam a sua atividade, e 600 mostram uma dependência do NHR-62.

Por outro lado, a alimentação afeta o tempo de vida de muitos outros modos, sendo o receptor agora descoberto apenas um dos fatores envolvidos.

Assim, em vez de esperar que os cientistas descubram um hormônio que permita viver mais sem ter que comer menos calorias, talvez seja mais sábio começar a obter os ganhos agora, simplesmente mudando os hábitos alimentares.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O que existia antes do Big Bang?

Será que algum dia saberemos o que aconteceu antes do Big Bang? Esta não é uma questão apenas filosófica: há alguns aspectos que podem vir a ser cientificamente testados.

Por muito tempo o homem achou que o Universo – por definição, tudo que tem existência física – era de idade infinita, ou com uma idade que poderia ser medida em gerações humanas, como contado por muitas mitologias. Porém, graças aos estudos da taxa de expansão do Universo, sabemos que há cerca de 13,8 bilhões de anos tudo que podemos observar veio de uma expansão a partir de um ponto menor que um átomo, o Big Bang.

O modelo do Big Bang é a melhor explicação que temos para a aparência do cosmos atual, mas ele tem suas limitações – como o fato de que não responde a algumas perguntas fundamentais, como “o que veio antes do Big Bang?” (se é que veio alguma coisa). Mas antes de tentar entender as possíveis respostas, é preciso primeiro entender a pergunta.

Inflação

O Universo pode ser definido como tudo o que existe em um sentido físico, mas nós podemos observar apenas uma parte dele. Olhando ao redor vemos galáxias por todos os lados, e elas todas se parecem umas com as outras, não há uma direção especial no espaço… Isso significa que o Universo não tem “bordas” (ou um centro).

Se fossemos movidos instantaneamente para uma galáxia distante, veríamos um cosmos semelhante ao que vemos da Terra, com um raio efetivo de 46 bilhões de anos-luz. Não podemos ver além desse raio, não importa onde estejamos posicionados.

Por vários motivos os cosmologista acreditam que o Universo sofreu um processo de inflação em seus primórdios – uma expansão rápida logo após o Big Bang. Com a expansão, veio o resfriamento, e, passados cerca de 380.000 anos do Big Bang, o Universo ficou transparente, e a luz daquela época pode ser percebida hoje como a radiação cósmica de fundo (CMB, na sigla em inglês de Cosmic Microwave Background).

Essa radiação foi examinada por meio de telescópios espaciais como o COBE, WMAP e, mais recentemente, o Planck, e cientistas perceberam que ela é bastante suave, mas não totalmente uniforme: contém irregularidades que eram minúsculas e ficaram imensas com a inflação, e se tornaram as sementes para os objetos em larga escala, como galáxias e grupos de galáxias vistos hoje.

Existem várias versões possíveis para a inflação, mas o ponto essencial é que as flutuações aleatórias de temperatura e densidade produzidas pelo Big Bang foram suavizadas pela expansão rápida, como um balão murcho e enrugado se torna um objeto liso quando inflado. Mas a inflação teria acontecido tão rápido que o Universo passou a ter regiões desconectadas – universos paralelos – que podem até mesmo ter leis físicas diferentes.

A inflação produziria muitas ondas gravitacionais – flutuações na estrutura do espaço e tempo – que por sua vez deixariam as marcas na radiação cósmica de fundo. As ondas gravitais no início do Universo teriam agitado o espaço-tempo, criando um ambiente que distorceu a emissão de luz.

Universos de bolso

Entretanto, nada disso nos informa o que veio antes do Big Bang. Em muitos modelos inflacionários, bem como em teorias do Big Bang mais antigas, este é o único Universo que existe, ou, pelo menos, o único que podemos observar.

Uma exceção é o modelo conhecido como inflação eterna. Nele, o Universo Observável é parte de um “Universo de bolso”, uma bolha em uma enorme espuma de inflação. Na nossa bolha particular, a inflação começou e parou, mas em outros universos desconectados do nosso a inflação pode ter propriedades diferentes. A inflação eterna esvaziou as regiões fora das bolhas, eliminando toda a matéria ali – não há estrelas, galáxias ou qualquer coisa reconhecível.

Se a inflação eterna está correta, o Big Bang é a origem do nosso universo-bolha, mas não de todo o Universo, que pode ter uma origem muito anterior. Se algum dia tivermos evidências dos multiversos, elas serão indiretas, mesmo com a confirmação da inflação feita pelo telescópio Planck e outros. Em outras palavras, a inflação eterna pode responder sobre o que precedeu o Big Bang, mas ainda vai deixar a questão da origem última fora de alcance.

Ciclos de trilhões de anos

Muitos cosmologistas consideram o modelo inflacionário como o pior modelo que temos. As propriedades gerais da inflação são interessantes, graças à sua utilidade para resolver problemas difíceis em cosmologia, mas certos detalhes são complicados. O que causou a inflação? Como ela começou e quando terminou? Se a inflação eterna está correta, quantos universos-bolha podem existir com propriedades semelhantes às do nosso? Houve um “Big Bang Maior” que originou o multiverso? E, finalmente (o que diferencia a ciência da filosofia), podemos testar estas hipóteses?

Existe uma alternativa ao modelo inflacionário, que evita estas questões, e responde o que havia antes do Big Bang. Se o modelo de universo cíclico de Paul Steinhardt e Neil Turok estiver certo, o Universo reside dentro de um vazio em uma dimensão maior. Junto do nosso universo há um universo paralelo que não podemos observar diretamente, mas que está conectado com o nosso pela gravidade.

O Big Bang não seria o início, mas um momento em que duas “branas” (termo que deriva de “membranas”) colidiram. O Universo no modelo cíclico está entre períodos em que as branas estão se afastando, com expansão acelerada, e novos Big Bangs estariam em períodos em as branas colidem novamente. Como cada ciclo levaria trilhões de anos para se completar, o universo seria infinitamente velho, evitando os problemas filosóficos dos modelos inflacionários.

Embora o universo cíclico não seja popular entre os cosmologistas, ele pelo menos poderia ser descartado pela observação: se a “assinatura gravitacional” da inflação for encontrada, o modelo cíclico já era… mas o modelo cíclico, por sua vez, não está completo – ele não explica quanta energia escura há no universo, por exemplo. E atualmente não há evidência física que o diferencie dos modelos inflacionários.

Se você acha que todas estas opções são espantosas, pode ter certeza de que os cientistas pensam o mesmo. Como o universo observável está em expansão acelerada, sem sinal de que vá entrar em colapso mesmo no futuro mais distante, por que haveria um cosmos com um início mas sem um fim semelhante? Se a inflação ou o Big Bang apaga as informações sobre o que veio antes (se é que algo veio), será que não estamos discutindo quantos anjos poderiam dançar Gangnam Style na cabeça de um alfinete? Mesmo se a inflação eterna ou o modelo cíclico forem corretos, eles colocam a questão da origem de tudo no campo do que não pode ser testado.

Em dez ou cem anos, as questões e métodos que usamos para responder estas questões provavelmente terão evoluído. Por enquanto, ainda não está claro como podemos saber o que precedeu o Big Bang. [BBC]

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

7 doenças que atingem mais as mulheres que os homens

Lúpus, depressão, doença celíaca, esclerose múltipla e outras doenças acometem mais a parcela feminina da população que a masculina

Existem alguns problemas de saúde que atingem muito mais facilmente as mulheres do que os homens. No topo da lista estão as doenças autoimunes, que ocorrem quando o sistema imunológico do corpo ataca a si mesmo. Veja algumas doenças – autoimunes ou não – que afetam mais as mulheres:

Esclerose Múltipla
É uma doença do sistema nervoso central. Os primeiros sintomas, como dormência a paralisia muscular ou perda de visão, aparecem entre 20 e 40 anos. Há tratamentos para ajudar a diminuir os sintomas, mas ainda não há cura.

Lúpus
Ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca equivocadamente tecidos saudáveis, causando dano da pele, articulações e vários órgãos. Os sintomas variam, mas os mais comuns são cansaço extremo, dores de cabeça, inchaço nos pés, mãos e olhos, e perda de cabelo. Não se sabe a causa da doença.

Síndrome da Fadiga Crônica
A doença é definida como devastadora e complexa. Tarefas básicas como se vestir ou tomar banho deixam a pessoa sobrecarregada. Há também outros sintomas como dor muscular, perda de memória e insônia.

Depressão
É duas vezes mais comum em mulheres do que homens, embora não se saiba a razão. Pode ser algo ligado às questões biológicas, como menstruação, parto e menopausa, que causam flutuações hormonais.

Doença Celíaca
O problema acontece quando há uma reação imunológica negativa ao comer glúten, proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. Além de problemas gastrointestinais, como perda de peso, inchaço, dor de estômago e diarréia, pode afetar também a capacidade reprodutiva.

Síndrome do Intestino Irritável
Uma doença comum, que afeta o intestino grosso, provocando cólicas, dor, inchaço, diarréia e prisão de ventre de forma consistente por pelo menos três meses. As causas são desconhecidas. Os sintomas são mais fortes no período menstrual.

Doenças Sexualmente Transmissíveis
Podem acontecer mais nas mulheres porque o revestimento da vagina é mais delicado que o do pênis, o que torna mais fácil a entrada de bactérias e vírus.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Quanto exercício as crianças precisam fazer?

Um estudo com 3 mil crianças feito por pesquisadores europeus descobriu que 15% delas tinham níveis de pressão arterial, colesterol e dobras cutâneas que indicavam risco futuro de doenças cardiovasculares.

Diretrizes do Serviço Nacional de Saúde Americano atualmente recomendam que, para manter uma vida saudável, as crianças se exercitem por cerca de 60 minutos por dia. Eles calcularam que os meninos com idades entre 2 e 5 anos precisavam fazer pelo menos 70 minutos de exercícios diariamente, e as crianças entre seis e nove anos deveriam realizar 80 minutos de atividades físicas. Os pesquisadores ainda ressaltam que, dentro desse tempo, 20 minutos devem ser de exercício vigoroso.

Meninas em ambos os grupos etários podem se manter saudáveis com 60 minutos de atividade por dia, como recomendado pelas diretrizes atuais, mas isso também deve incluir 20 minutos de exercício vigoroso.

O estudo demonstra que algumas crianças podem estar em risco de desenvolver “fatores de risco” para doenças cardiovasculares, apesar de realizarem a quantidade indicada ​​de exercício, disseram os pesquisadores.

Em um estudo separado, pesquisadores norte-americanos desenvolveram um modelo matemático que pode distinguir as crianças com alguma gordura de pessoas em risco futuro de obesidade.

O modelo, com base na diferença entre o montante que uma criança come e a energia que utiliza no dia-a-dia, explica que algumas crianças podem “superar” o ganho de peso na infância, mas outros devem comer menos para evitar tornar-se obesos. Ele prevê, por exemplo, que uma menina de dez anos que está 10 kg acima do peso, mas que até os cinco anos tinha um peso normal, está comendo cerca de 400 calorias a mais por dia do que o recomendado para uma vida saudável. [Telegraph]

domingo, 4 de agosto de 2013

A valorização do esporte na escola

Na escola, a educação física é componente curricular obrigatório da educação básica como determina a LDB, Lei nº. 9394/96. Enquanto o esporte como prática de competição é colocado à disposição dos alunos conforme os interesses da mesma, podendo oferecer desde os esportes coletivos como: basquete, futsal, handebol, voleibol aos individuais, a exemplo de natação, judô, ginástica, karatê, badminton. A iniciação esportiva deve começar nas primeiras séries nas aulas de educação física e nas escolinhas de maneira lúdica, até chegar às equipes de treinamentos que representarão a escola em competições.

     Nos dias de hoje, uma das referências para a escola ser tida como boa e atraente é oferecer o esporte como elemento importante para contribuir na formação integral dos alunos; e os diretores ou donos das escolas devem entender que o esporte não é despesa e sim investimento, sendo o retorno certo e rápido através do aumento de alunos matriculados.

     O esporte é um excelente meio de promover e tornar a escola mais conhecida na sociedade, principalmente quando obtém bons resultados nas diversas competições estaduais e classifica suas equipes para disputar competições nacionais, e para isto deve haver investimentos em professores qualificados com formação acadêmica e compromissados com o esporte; ginásio de esportes ou quadra poliesportiva; piscina e materiais esportivos apropriados e em boa quantidade a cada esporte oferecido pela escola. O ideal é oferecer aos alunos treinos em dias intercalados de duas a três vezes por semana para que eles tenham condições de aprender o esporte e disputar competições de igual com outras escolas. 

     A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis na escola e em toda a sua vida como: responsabilidade, respeito, disciplina, amizade, trabalho em equipe, liderança, equilíbrio emocional, perseverança, honestidade e solidariedade, estimulando o aluno a ser “bom cristão e honesto cidadão”. O esporte ensina tudo o que um homem precisa saber para viver em sociedade.

     O aluno que pratica esporte acaba gostando mais da escola, porque sente prazer e orgulho de representa–lá nas competições e com isto, permanece por mais tempo estudando na mesma. .

     A escola deve valorizar o esporte como instrumento para a educação, saúde e o desenvolvimento sociocultural de seus alunos.

José Costa
Professor de Educação Física
CREF 00245-G/SE

Conheça esportes bizarros da “2ª divisão” das Olimpíadas

As Olimpíadas reúnem, a cada quatro anos, os principais esportes do mundo. Só que muita gente fica de fora do principal evento esportivo do planeta porque pratica esportes que não são tão famosos, e assim não se encaixam nos critérios do Comitê Olímpico Internacional para entrar no programa dos Jogos.

O que acontece, então? Eles entram nos Jogos Mundiais, espécie de “Segunda Divisão” das Olimpíadas, evento que reúne os “excluídos”. Neste ano, os Jogos ocorrem em Cali, na Colômbia, desde o último dia 25 de julho, e terminaram neste domingo.

Só que muita bizarrice aparece lá. Conheça 10 esportes que, provavelmente, jamais aparecerão nas Olimpíadas, mas fazem sucesso nos alternativos Jogos Mundiais.

Punhobol
Poucos esportes coletivos no Brasil podem dizer que possuem quatro títulos títulos mundiais, juntando mulheres e homens. O punhobol é um deles. Nesse esporte em que os atletas apenas podem socar a bola, o Brasil tem dois títulos de Campeonato Mundial entre os homens, um entre mulheres, e é o atual campeão dos Jogos Mundiais no masculino.

Mas o que é o punhobol?
Duas equipes de cinco atletas são divididos em uma quadra com uma corda esticada a 2 m de altura no centro. Como no vôlei, o objetivo é colocar a bola no chão do rival (sem encostar na corda), mas só se pode encostar na bola com o punho ou o antebraço. A disputa é em melhor de cinco sets de 11 pontos.

Corfebol
Espécie de basquete, o corfebol é jogado de forma mista, com mulheres e homens no mesmo time – dois times de oito, com quatro mulheres e quatro homens. E sé é permitido marcar jogadores do sexo oposto.
Com uma bola que lembra  a de futebol, o objetivo é encestar a bola, assim como no basquete, mas em uma cesta sem redes e sem tabela para ajudar a mira. Só que correr ou quicar a bola não é permitido.



Cabo de Guerra
Esporte olímpico entre 1900 e 1920, o Cabo de Guerra ainda vive nos Jogos Mundiais.
Oito atletas de cada lado tentam puxar a corda mais forte que o adversário – vence quem fizer a corda rival passar quatro metros do centro.

Corrida de patins
Pensava que patins com rodinhas era só uma brincadeira de criança e que, em esportes profissionais, só patins de gelo ou para apresentações artísticas existiam? Nada disso.
Nos Jogos Mundiais, corridas com patins in-line são esporte, em diversas distâncias.


Sumô
Acha que o sumô é uma luta exclusivamente japonesa? Nada disso. Lutadores de todo o mundo se reúnem nos Jogos Mundiais para disputar quem consegue retirar o rival da área demarcada primeiro.
E qualquer um pode participar: o sumô não possui restrição de peso. Mas, claro, os “gordinhos” dominam por motivos óbvios.



Natação com pé de pato
Quando César Cielo nada os 50 m livre, é comum ele terminar a prova sem levantar a cabeça para respirar. Há uma versão da natação em que isso é simplesmente o normal.
É a natação submersa – que fez parte dos Jogos Olímpicos de 1900, em Paris. Modernizada, ela sobrevive nos Jogos  Mundiais até hoje – os nadadores atravessam a água em apneia.
Só que também há a versão regular, na superfície. Com o pé de pato, os recordes são muito superiores aos da natação normal: nos 50 m, por exemplo, a marca é de 14s34, contra 20s91 de Cielo.

Dança
Sim, dança aqui é esporte. Até samba entra na dança, com o perdão do trocadilho.





Pólo de Canoa
Os “gladiadores aquáticos” tentam colocar uma bola no gol adversário, enquanto “passeiam” de canoa e batem com os remos nos barcos adversários. Sim, isso existe e é esporte olímpico – ou da “Série B” olímpica.




Salvamento/Orientação
Salvar vidas é um esporte. Confuso, certo? Tentaremos explicar: uma série de eventos tenta provar as técnicas, forma física e motivação de atletas em situações que encontram no dia a dia de seus trabalhos. Quais trabalhos? Salvar vidas. Ou seja, é um esporte em que os participantes ficam por exemplo, no dia a dia, na praia, observando que não sabe nadar. E sim, eles precisam buscar pessoas de verdade (ou bonecos em tamanho real) nas situações perigosas dentro da competição.
Já a orientação consiste em salvar a si próprio. Os atletas são colocados em um ponto desconhecido e precisam usar um mapa para passar por diversos terrenos e chegar o mais rápido possível ao ponto final. Eles são obrigados a passar por pontos de referência, para garantir que não foram “espertinhos” e cortaram caminho.

Crédito: Divulgação/Jogos Mundiais

sábado, 3 de agosto de 2013

Qual a diferença entre os tipos de quadra de tênis?

A principal diferença é a forma como a bolinha quica em cada piso. Parece pouca coisa, mas quem joga tênis sabe que isso pode mudar o jeitão da partida. Exagerando um pouco, é como se cada piso abrigasse um esporte diferente. Basta comparar um jogo numa quadra de grama e outro numa de saibro. Nesta última, a bolinha quica devagar, dando mais tempo para os tenistas defenderem as rebatidas. Por isso normalmente os pontos acabam decididos só depois de longas trocas de golpes. Já na grama não tem nada disso: a bola quica rápido e fica difícil defender as patadas mais fortes. Sem falar que a grama desgasta fácil, criando "morrinhos artilheiros" na quadra. "A bola pinga para qualquer lado. Não dá para prever. Imagina quando um cara saca a 240 km/h e você não tem idéia de como a bola vai quicar. Sem chance", diz o ex-tenista Fernando Meligeni. É por isso que as quadras de grama são boas para jogadores mais ofensivos. Já o saibro é bem melhor para quem prefere trocar muitas bolas, como o Guga faz. Seja como for, o piso favorito da maioria dos tenistas não é nem o saibro nem a grama, mas o sintético. Tradicionalmente, ele é feito de lâminas plásticas bem duras, que fazem a bola quicar num meio-termo entre a lentidão do saibro e a velocidade máxima da grama. Entre os Grand Slams, os quatro principais torneios do mundo, dois têm quadras sintéticas (Abertos dos Estados Unidos e da Austrália), um de grama (Wimbledon, na Inglaterra) e um de saibro (Roland Garros, na França).

Sacando cada piso

Atrito e amortecimento determinam a altura do quique e a velocidade da bola

SAIBRO
A quadra de terra batida não é feita exatamente de terra, mas de pó de tijolo. Isso deixa o piso bem fofo. Quando a bolinha quica, a maior parte da força dela é absorvida pelo chão. Então ela perde velocidade. A bola chega numa trajetória quase que horizontal, mas o grande atrito com o piso faz ela subir, tornando o jogo ainda mais lento.

PEQUENO DESLIZE

O pó do saibro deixa a quadra bem lisa. Quem é acostumado com o piso usa isso para escorregar em direção à bola, chegando mais rápido nela.

SINTÉTICO

Apesar de ter uma camada interna de borracha, as quadras sintéticas não absorvem tanto o impacto da bolinha quanto o saibro. Assim, ela perde menos velocidade e não sobe tanto, mantendo uma trajetória mais horizontal que na quadra de terra batida. Isso deixa a troca de bolas mais rápida. A velocidade desse tipo de piso depende da espessura da camada interna de borracha: quanto menor, mais veloz ele é.

EM CAMADAS

Essa quadra é feita com várias camadas de materiais: uma de pedra em pó, três de asfalto, uma de borracha sintética e outras duas de resinas acrílicas.

CARPETE

Não, esse piso não é igual ao carpete da sua casa. "Parece mais um borrachão", diz Fernando Meligeni. Ele até absorve melhor o quique da bolinha que uma quadra sintética, o que teoricamente faria ela perder mais velocidade. "Mas, como o carpete fica em ginásios fechados, sem vento lateral, o jogo se torna mais rápido que no piso sintético", afirma Meligeni.

PISO ERRANTE

A quadra é feita de compostos de borracha e só tem o nome de carpete porque o piso pode ser enrolado para mudar de ginásio.

GRAMA

Esse piso tem mais a ver com um tapete que com um campo de futebol. A grama é densa e baixinha, podada a uma altura de só 8 milímetros. A superfície oferece pouco atrito para frear a bolinha, que ao deslizar na grama quase não perde velocidade e fica rente ao chão. Por isso o ritmo do jogo aqui é o mais rápido.

QUADRA CARECA

A grama se desgasta rápido e a terra embaixo nunca é bem plana, o que deixa a quadra irregular e o quique da bola imprevisível.