sexta-feira, 9 de abril de 2021

Fazer mais exercícios não significa que você queima mais calorias


Estudar os caçadores/coletores das tribos Hadza ajudou a compreender como nosso corpo se ajusta aos exercícios físicos para não perder gordura.

 

Truques do metabolismo

 

A cada minuto, tudo o que o nosso corpo faz - crescer, mover-se, combater infecções, ou mesmo simplesmente existir - tudo isso consome energia.

 

O Dr. Herman Pontzer, da Universidade Duke (EUA), passou sua carreira contando esses gastos de calorias porque, segundo ele, "na economia da vida, as calorias são a moeda".

 

As pesquisas envolveram medir o metabolismo de pessoas que vão de ultra-atletas a funcionários de escritório, mas algumas das descobertas mais surpreendentes foram obtidas bem longe do que costumamos chamar de "vida moderna".

 

Grande parte do trabalho foi feita na Tanzânia, onde membros da tribo Hadza ainda obtêm seu alimento da maneira que nossos ancestrais faziam - por meio da caça e coleta. Ao sair a pé todos os dias para caçar zebras e antílopes ou procurar frutas e tubérculos, sem armas ou eletricidade ou animais domesticados para aliviar a carga, os hadza fazem mais atividade física a cada dia do que a maioria dos ocidentais realiza em uma semana.

 

Então, eles devem queimar mais calorias, certo? Errado.

 

E isto muda a maneira como os cientistas entendem as ligações entre gasto de energia, exercícios físicos e dieta alimentar.

 

Seu corpo limita as calorias que você queima

 

Pontzer e seus colegas descobriram que, apesar de seus altos níveis de atividade física, os Hadza não queimam mais energia por dia do que pessoas sedentárias nos países desenvolvidos.

 

Todos nós já ouvimos que, se queremos queimar mais calorias e combater a gordura, precisamos malhar para aumentar nosso metabolismo e consumir mais calorias. Mas o Dr. Pontzer diz que não é tão simples assim.

 


Os dados mostram que ficar em forma é mais do que físico, é um estado mental.

 

"Nossos motores metabólicos não foram criados por milhões de anos de evolução para garantir um corpo de biquíni pronto para a praia," explica ele. "Em vez disso, nosso metabolismo foi preparado para acumular mais gordura do que qualquer outro macaco".

 

Uma consequência direta disto é que nosso metabolismo responde às mudanças nos exercícios físicos e na dieta de maneiras que frustram nossos esforços para perder peso.

 

Ajuste a comida

 

O que isso significa, explica Pontzer, é que você pode dar 16.000 passos por dia, como um caçador Hadza faz todos os dias, e ainda assim não perder peso.

 

Claro, se você correr uma maratona amanhã vai queimar mais energia do que hoje. Mas, com o tempo, seu metabolismo irá se ajustar, respondendo às mudanças na atividade para manter sob controle a energia total que você gasta.

 

Assim, se você quer perder peso de forma sustentada, só resto um caminho: comer menos.

 

"Como nosso corpo é tão inteligente e dinâmico, e porque os humanos são ruins em controlar o que comemos, é terrivelmente difícil controlar as calorias que consumimos e queimamos a cada dia. Isso, juntamente com a proliferação de dietas da moda e esquemas para emagrecer rápido, levou à ideia de que 'as calorias não importam'.

 

"Esse é um pensamento mágico. Cada grama do seu corpo - incluindo cada caloria de gordura que você carrega - é comida que você consumiu e não queimou. Se quisermos perder peso, devemos ingerir menos calorias do que queimamos. Na verdade, tudo se resume a isso," conclui Pontzer.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Gendered movement ecology and landscape use in Hadza hunter-gatherers

Autores: Brian M. Wood, Jacob A. Harris, David A. Raichlen, Herman Pontzer, Katherine Sayre, Amelia Sancilio, Colette Berbesque, Alyssa N. Crittenden, Audax Mabulla, Richard McElreath, Elizabeth Cashdan, James Holland Jones

Publicação: Nature Human Behavior

DOI: 10.1038/s41562-020-01002-7

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=fazer-mais-exercicios-nao-significa-voce-queima-mais-calorias&id=14656 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Andreas Lederer/Wikimedia

quinta-feira, 8 de abril de 2021

Bebidas alcoólicas e COVID-19: entenda os riscos


Mitos são perigosos e podem colocar a saúde em risco. Veja as dúvidas mais comuns

 

Após um ano do início da pandemia no Brasil, ainda há muitas dúvidas a respeito da relação entre consumo de bebida alcoólica e COVID-19. Alguns mitos seguem circulando nas redes sociais, apesar de desmentidos por evidências científicas e instituições de saúde renomadas.

 

Diante do atual cenário da doença, mais grave e preocupante no país, combater com mais força a desinformação é uma questão de responsabilidade, uma vez que o uso nocivo de álcool pode fragilizar o sistema imunológico e colocar a saúde em risco. Para ajudar, separei alguns mitos sobre bebidas alcoólicas e COVID-19

 

MITO O consumo de bebidas alcoólicas destrói o vírus que causa a COVID-19.

 

FATO O consumo de bebidas alcoólicas não destrói o vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Inclusive, o uso nocivo de álcool pode até aumentar os riscos para a saúde se uma pessoa for infectada pelo vírus. O álcool em gel indicado para higienizar mãos e superfícies tem concentração de 70% de álcool para eliminar o vírus causador da COVID-19. Já as bebidas alcoólicas, ao serem ingeridas, não são efetivas para eliminar o vírus, pois levam à morte quando em concentração no sangue acima a 0,40%.

 

MITO Ingerir bebida com alto teor alcoólico mata o vírus presente no ar inalado.

 

FATO O consumo de álcool não mata o vírus presente no ar inalado, não desinfeta sua boca e garganta, nem oferece qualquer tipo de proteção contra a COVID-19. Vale reforçar que a ingestão abusiva de bebida alcoólica (cerveja, vinho, bebidas destiladas) debilita a imunidade e a resistência ao vírus.

 

Também separei as dúvidas mais comuns com relação às bebidas alcoólicas e a COVID-19. Veja a seguir:

 

Meu teste de COVID-19 deu positivo, mas estou sem sintomas. Posso beber?

Você não deve beber. Por ser uma doença infecciosa, cujo espectro clínico varia de infecções assintomáticas a quadros graves, prefira abster-se de bebida alcoólica neste momento. Lembre-se: o abuso de álcool pode diminuir a resistência do corpo a infecções.

 

Beber pode ajudar a diminuir a ansiedade?

Apesar de poucas doses de álcool levarem a um relaxamento, beber não é uma boa estratégia para lidar com a ansiedade. Seu consumo abusivo pode aumentar sintomas de ansiedade, evoluindo para um ciclo perigoso.

 

Pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool podem ter um quadro mais grave da COVID-19?

Sim. O consumo pesado e crônico de álcool prejudica o sistema imunológico, tornando o corpo um alvo mais fácil para doenças, inclusive infecciosas, como é o caso da COVID-19. Além disso, pessoas com transtorno por uso de álcool podem apresentar outros problemas de saúde, o que as tornaria mais vulneráveis ou até poderia piorar a evolução da doença, por exemplo, no caso de Síndrome de Abstinência.

 

Para finalizar, quero reforçar algumas orientações gerais sobre o consumo de álcool durante a pandemia:

 

Condições de álcool zero continuam valendo: menores de 18 anos, gestantes, pessoas que vão dirigir, que apresentam alguma condição de saúde que possa ser agravada pelo álcool ou não conseguem controlar o seu consumo não devem consumir bebidas alcoólicas.

 

Se você é adulto, fora das condições acima e opta por beber, não ultrapasse uma dose* por dia se for mulher ou duas doses por dia se for homem. Evite intoxicação!

 

Certifique-se de que crianças e jovens não tenham acesso a bebidas alcoólicas e aproveite a convivência mais próxima para conversar sobre os problemas associados à bebida e à COVID-19.

 

Se faz uso de medicamentos que possam interagir com o álcool, mesmo remédios à base de plantas ou sem receita, não misture com bebidas alcoólicas. Isso pode reduzir o efeito dos remédios, aumentar os efeitos do álcool ou gerar reações perigosas.

 

Ao trabalhar em casa, siga as regras usuais do local de trabalho e não beba.

 

E lembre-se: não compartilhe fake news, compartilhe informação de qualidade e embasada em ciência.

 

* Uma dose padrão equivale a 14 g de álcool puro, o que corresponde a 350 mL de cerveja (5% de álcool), 150 mL de vinho (12% de álcool) ou 45 mL de destilado (vodca, uísque, cachaça, gin, tequila, com 40% de álcool).

 

Fonte: https://professorjosecosta.blogspot.com/2020/10/superando-desafios.html - Escrito por Arthur Guerra de Andrade

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Como ter uma memória incrível: segredo científico


Há poucas coisas que são tão benéficas para sua memória quanto ter uma boa noite de sono. Entenda a causa.

 

Se você está cansado, é difícil prestar atenção, e a memória requer atenção

Para lembrar das informações, você precisa prestar atenção. Se você está cansado simplesmente não consegue prestar atenção tão eficazmente como quando está descansado. Essa afirmação parece simples, mas traz à tona outra pergunta: por que você se cansa?

 

Você pode se sentir cansado e ter problemas para prestar atenção porque você está acordado há muitas horas e a pressão do sono está aumentando, ou — mesmo que você tire um cochilo — porque é no meio da noite e seu ritmo circadiano(seu relógio interno) está mandando você dormir. Em ambos os casos, você terá problemas para prestar atenção, e, portanto, problemas para lembrar das coisas.

 

Cafeína ajuda?

A cafeína bloqueia receptores químicos em seu cérebro para que, temporariamente, você não possa sentir a pressão do sono. Assim, a cafeína pode permitir que você fique mais alerta, fique mais atento e lembre-se melhor. Mas como você provavelmente sabe por experiência própria, a cafeína só pode atrasar a pressão crescente do sono, o que vai levar leva a um cansaço avassalador.

 

Preparando para um novo aprendizado

Quando você aprende novas informações durante o dia, ela é temporariamente armazenada no hipocampo, uma parte do seu cérebro atrás dos olhos em forma de cavalo marinho. O hipocampo tem uma capacidade limitada de armazenamento. Se você exceder essa capacidade, você pode ter dificuldade em incorporar novas informações — ou você pode substituir uma memória antiga com uma mais nova.

 

Felizmente, isso comumente não acontece. Todas as noites durante o sono as conexões entre os neurônios (chamadas sinapses) encolhem para reduzir ou eliminar as memórias inúteis — como o que você comeu no café da manhã na semana passada e as roupas que você usou ontem. Esta eliminação seletiva de sinapses durante a noite prepara você para formar novas memórias no dia seguinte.

 

Durma para consolidar memórias

O sono também nos ajuda a consolidar as memórias que queremos preservar, transferindo-as de memórias transitoriamente acessíveis para aquelas que podem ser lembradas anos depois. Memórias de fatos e habilidades mostram maior retenção durante um período de 12 horas que inclui sono contra um período de 12 horas enquanto estamos acordados. Grande parte dessa consolidação ocorre durante o segundo estágio do sono, uma fase de sono leve que ocorre mais comumente nas horas anteriores a acordar. Isso significa que se você acordar cedo sem uma noite inteira de descanso, você pode estar prejudicando sua capacidade de manter suas memórias.

 

Interconectando as memórias durante o sonho

Embora você sonhe em vários estágios do sono, seus sonhos mais interessantes e vívidos geralmente ocorrem durante o sono em que ocorre o movimento rápido dos olhos (sono REM, na sigla em inglês), que tem esse nome porque os olhos se movem rapidamente, mas o corpo está paralisado. É durante o sono REM que suas memórias recém-consolidadas se interconectam com suas memórias anteriores, incluindo as de sua vida, bem como sua biblioteca de fatos e conhecimentos. Essa conexão entre suas memórias recentes e suas memórias e conhecimentos anteriores é uma das razões pelas quais você acorda com uma nova e valiosa perspectiva sobre um problema — ou talvez até mesmo uma solução completa!

 

Isso realmente aconteceu com Dmitri Mendeleev, que estava lutando por meses para descobrir como os elementos atômicos deveriam ser dispostos na tabela periódica. Em um sonho que teve 17 de fevereiro de 1869, ele vislumbrou a localização de todos os elementos na tabela e, depois de escrever o sonhou, realizou apenas uma única correção pequena.

 

Você se sentirá melhor de manhã

Você já ficou terrivelmente abalado com alguma coisa e, no dia seguinte, se sentiu (ao menos um pouco) melhor? O sono também pode desconectar as emoções ligadas a memórias dolorosas, mantendo o conteúdo da memória. Assim, você poderá se lembrar do que te chateou sem ter que reviver toda a intensidade emocional do evento.

 

Remédios para dormir ajudam?

A melatonina não um comrpimido comum para dormir, mas pode ajudar a regular seu ciclo de sono se esse for o problema. Paracetamol pode aliviar pequenas dores e dores que podem deixar você de olhos abertos durante a noite. Todos os outros comprimidos para dormir, no entanto, seja prescrito comprado sem receita, sedam você e realmente pioram a memória, tanto o que você aprendeu naquele dia quanto o que você está tentando aprender no dia seguinte! Tratamentos não farmacológicos para o sono são de longe os melhores.

 

Um segredo

Quer maximizar sua memória se você está estudando para uma prova ou concurso, se preparando para uma reunião importante ou está com ansiedade por causa de outra responsabilidade? É mais provável que você se lembre das informações para a prova, os documentos da reunião se você passar o olho pelo material que você deseja lembrar, diariamente, por vários dias, com cada dia destes seguido por uma boa noite de sono de sete a nove horas. Durma bem!

 

Fonte: https://hypescience.com/quer-melhorar-sua-memoria-essa-e-a-maneira-mais-simples-e-rapida/ - Por Marcelo Ribeiro

terça-feira, 6 de abril de 2021

Cansaço ou fadiga: 8 doenças que podem causar o sintoma


Fatores variam de problemas no coração até alergia ao glúten

 

O estresse do dia a dia e a necessidade de fazer diversas coisas ao mesmo tempo podem fazer a fadiga perturbar a rotina, o que torna difícil até mesmo atividades corriqueiras. No entanto, nem sempre essa fadiga quer dizer que você está precisando apenas de um descanso. Confira as doenças que podem estar por trás dessa sensação de cansaço incessante:

 

1. Anemia

A sensação de fadiga pode estar ligada a essa doença, que nada mais é do que a diminuição da hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio e nutrientes pelo corpo. "Quem tem anemia acaba transportando menos substâncias, o que não é aceito pelo organismo. O coração exige mais trabalho, levando ao fracasso dos músculos", esclarece o nutrólogo José Alves Lara Neto, vice-presidente da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com tratamento, a fadiga desaparece completamente.

 

2. Alergia ao glúten

Quem possui essa alergia alimentar, segundo o nutrólogo José Alves Lara Neto, sente-se sem energia para nada. Ele explica que isso acontece porque a glutenina, proteína formadora do glúten, provoca uma irritação no intestino, diminuindo a absorção de outras substâncias. Por isso, é importante detectar rapidamente a alergia ao glúten.

 

3. Diabetes

Quando mal controlada, essa doença também causa fadiga. O diabetes, explica o endocrinologista César Hayashida, do Hospital Santa Cruz, causa desequilíbrio no metabolismo, desequilibrando também a parte do controle de líquidos do corpo.

"Existe a deficiência relativa ou absoluta de insulina, então o metabolismo de nutrição não é feito de maneira adequada. Assim, há perda de liquido e desidratação", pormenoriza. Esse desarranjo é o grande responsável pela fadiga em portadores do distúrbio. Com o controle da doença, entretanto, a fadiga tende a melhorar consideravelmente.

 

4. Distúrbios da tireóide (hipotireodismo ou hipertireodismo)

Embora sejam dois distúrbios extremos, tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem causar fadiga, embora não da mesma forma. No caso do hipertireoidismo, o doente tem o metabolismo acelerado, o que faz com que seu corpo faça um esforço desnecessário. Assim, mesmo sem qualquer atividade física, seu coração baterá mais acelerado. Em dias quentes, ela sente cansaço equivalente ao da prática de atividade física.

Já no hipotireoidismo, acontece o contrário. "Como também há alteração no funcionamento do coração, a pessoa fica cansada sem fazer esforço", conta o endocrinologista César Hayashida. É como se tudo ficasse mais lento, até mesmo o cérebro, dificultando a execução de tarefas.

 

5. Síndrome da fadiga crônica (SFC) ou fibromialgia

A síndrome da fadiga crônica (SFC) é um mal sem causa identificada, comumente associada à fibromialgia, onde o quadro de cansaço não melhora nem com o descanso. É complicado, até mesmo para especialistas, separar essa síndrome da fibromialgia, que é uma síndrome de amplificação dolorosa não inflamatória e crônica de difícil diagnóstico. Isso porque a fadiga aparece na grande maioria dos casos de fibromialgia, que também pode estar relacionada a dores e distúrbios do sono do paciente.

"A fibromialgia é uma doença que tem a fadiga como um dos sintomas principais. Ao mesmo tempo, na síndrome da fadiga crônica, o principal sintoma também é a fadiga. Então, pode acontecer do paciente ter as duas doenças", conta Roberto Heymann, coordenador do ambulatório de fibromialgia da Unifesp.

A fadiga causada por esses distúrbios é arrebatadora. O doente já acorda de manhã muito cansado, o que piora durante o dia e, apesar de descansar, o cansaço não melhora. Se esse quadro persistir durante três meses, é importante procurar um reumatologista, que saberá diagnosticar. "A fibromialgia é um diagnostico de inclusão, ou seja, se o paciente preenche os critérios, ele tem. Na SFC, você tem que afastar outras doenças", explica Heymann, que reitera que, ao contrário de doenças virais ou autoimunes, nenhum dos dois distúrbios causa fadiga muscular, mas sim a falta de energia.

Embora ainda não exista tratamento adequado para essas síndromes, ele tem sido feito com o uso de antidepressivos, derivados de anfetaminas (para melhorar o quadro de falta de energia) e até mesmo GH (hormônio do crescimento), além de atividades físicas e medidas para a melhoria da qualidade de sono do paciente.

 

6. Depressão

Para pessoas com depressão é ainda mais difícil conseguir forças para realizar qualquer atividade, até mesmo as mais corriqueiras. A extrema falta de energia e vontade é um dos principais sintomas da doença, que também incluem queda de concentração, alterações do apetite e sono e pensamentos negativos constantes.

Depressão é coisa séria e exige tratamento adequado, que envolve terapia e uso de medicação. "Em geral, a fadiga melhora com o uso de antidepressivos, principalmente os que aumentam a noradrenalina".

 

7. Doenças cardíacas

A fadiga é o primeiro sintoma que indica que algo não está bem com o seu coração. Quando ele está fraco ou dilatado, não bombeia o sangue com eficiência, causando a fadiga. Por isso, a fadiga é o primeiro sintoma de inúmeras doenças cardíacas: angina, infarto agudo do miocárdio, pós-infarto, artérias entupidas, pressão alta, insuficiência cardíaca, arritmia, doenças valvulares, fibrilação atrial, entre outras.

"O sangue chega muito devagar em todas as partes do organismo, inclusive no cérebro, o que favorece o aparecimento do Alzheimer", alerta o cardiologista João Vicente da Silveira. Por isso, ele ressalta a importância do check-up, principalmente a partir dos 40 anos.

 

8. Apneia do sono

Esse distúrbio é caracterizado pelo fechamento repetitivo da passagem do ar pela garganta durante o sono, podendo interromper a respiração por até 40 segundos. Essas pequenas paradas fazem com que o indivíduo acorde durante a noite, interrompendo o sono. "Fadiga, falta de concentração, alteração de humor e perda de memória e libido são sintomas comuns de quem sofre de apneia", conta o neurologista Shigueo Yonekura.

Para detectar o problema, é necessário procurar ajuda médica, pois apenas exames em um laboratório de sono podem indicar o distúrbio. Em alguns casos, o tratamento se restringe à perda de peso, já que a gordura em excesso na região do pescoço estreita ainda mais a laringe, provocando a doença.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/listas/13428-cansaco-ou-fadiga-8-doencas-que-podem-causar-o-sintoma - Escrito por Ana Paula de Araujo

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Vitamina C: alimentos, benefícios e para que serve


Nutriente também faz com que a pele fique mais bonita, previne problemas de visão e derrame e contribui para a queima de gordura

 

A vitamina C, cujo nome técnico é ácido ascórbico, é uma vitamina hidrossolúvel, ou seja, é solúvel em água. A substância foi descoberta em 1932 pelo cientista e bioquímico húngaro Albert Szent-Gyöygyi.

 

Ela não pode ser sintetizada pelos seres humanos, sendo assim, a única maneira de obtê-la é pela alimentação.

 

Após ser ingerida, a vitamina C participa de diversas ações bioquímicas vitais para o organismo. Ela melhora o sistema imunológico, a pele, o humor e evita problemas oftalmológicos e derrames. O nutriente também conta com forte ação antioxidante, combatendo os radicais livres.

 

Este nutriente pode ser obtido especialmente em algumas frutas, como a laranja, goji berry, acerola, kiwi e goiaba, e verduras, como a couve e o brócolis.

 

Benefícios comprovados da vitamina C

Melhora a imunidade: A vitamina C aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e que tem a função de combater microorganismo e estruturas estranhas ao corpo.

 

O nutriente também aumenta os níveis de anticorpos no organismo. Assim, o nutriente ajuda a fortalecer o sistema imunológico, deixando nosso corpo menos suscetível a doenças.

 

Um estudo publicado no Annals of Nutrition & Metabolism observou que a vitamina C de fato melhora o sistema imunológico. Outras pesquisas também observaram os mesmos resultados.

 

Evita o envelhecimento da pele: A vitamina C evita o envelhecimento da pele por ser essencial para a produção natural de colágeno pelo organismo.

 

O colágeno é uma proteína que proporciona sustentação e firmeza para a pele. Além disso, a vitamina C tem ação antioxidante, ou seja, neutraliza os radicais livres, protegendo a pele contra a degradação de colágeno.

 

Uma pesquisa publicada no Archives of Otolaryngology - Head com 19 voluntários observou que o uso tópico de vitamina C diminui os danos na pele causados pelo sol.

 

Melhora a absorção de ferro: A vitamina C aumenta a biodisponibilidade de ferro não-heme, aquele de origem vegetal, no organismo.

 

O ferro é importante para prevenir a anemia ferroriva que causa um estado de desânimo, lentidão de raciocínio, falta de foco e sonolência acentuada. Em crianças a ausência do nutriente pode causar o retardo do desenvolvimento cognitivo.

 

Proporciona resistência aos ossos: Isto ocorre porque a vitamina C é necessária para a produção de colágeno. Esta proteína além de ser benéfica para a pele, também proporciona resistência aos ossos, dentes, tendões e paredes dos vasos sanguíneos.

 

Evita problemas de visão: A vitamina C contribui para prevenir problemas de visão em decorrência do envelhecimento. Isto porque o nutriente é um dos fatores para a prevenção da degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção de detalhes.


Outros nutrientes que evitam o problema são betacarotenos, vitamina E, zinco e cobre.

 

Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition feita com 3654 pessoas observou que consumir boas quantidades de vitamina C ajuda a prevenir o desenvolvimento da catarata.

 

Previne e melhora gripes e resfriados: Alguns estudos já apontaram que a suplementação constante de vitamina C provoca redução na duração dos sintomas do resfriado.

 

Afinal, quando o sistema imunológico está debilitado, como em situações de gripes ou resfriados, a quantidade de vitamina C está menor e é importante fazer a reposição do nutriente.

 

O ideal é que a pessoa tenha sempre níveis de vitamina C adequados, assim o sistema imunológico fica fortalecido e os riscos de contrair doenças, como a gripe e o resfriado diminuem.

 

Um estudo da Universidade de Helsinki na Finlândia revidou outras 23 pesquisas sobre a vitamina C que envolveram mais de 6.000 pessoas no total.

 

O levantamento concluiu que boas quantidades do nutriente no organismo fazem com que a pessoa fique resfriada por menos tempo e com os sintomas atenuados.

 

Previne derrames: A vitamina C mantém as concentrações de colágeno e elastina, que em boas quantidades evitam a ruptura de coágulos e a formação de placas nas artérias. A ação antioxidante do nutriente também ajuda indiretamente, pois mantém a ação de óxido nítrico, substância que faz com que as artérias e veias fiquem relaxadas.

 

Ação antioxidante: A vitamina C é um poderoso antioxidante que combate os radicais e assim diminui os riscos de diversas doenças, entre elas o câncer e processos degenerativos associados com a idade.

 

Benefícios em estudo da vitamina C


Diminui o estresse: A vitamina C ajuda a diminuir os quadros de estresse. Isto porque o nutriente é essencial para a produção de hormônios de resposta ao estresse como o cortisol, histamina e norepinefrina.

 

Um estudo publicado no International Journal of Sports Medicine feito com 45 maratonistas observou que a suplementação com vitamina C ajudou a reduzir os níveis de cortisol no organismo dos atletas. Já pesquisadores da Universidade do Alabama realizaram estudos com animais e observaram que nestes casos a vitamina C contribuiu para a diminuição do estresse.

 

Melhora o humor: A vitamina C contribui para a melhora do humor. O benefício ocorre porque este nutriente é essencial para a produção de neurotransmissores como a serotonina, adrenalina, noradrenalina e dopamina, todos eles regulam o nosso humor.

 

Contribui para a queima de gorduras: A vitamina C é importante para a produção de carnitina, substância responsável pelo transporte de gorduras para serem queimadas e transformadas em energia.

 

Receitas ricas em vitamina C

Aprenda a fazer saborosas receitas ricas em vitamina C:

 

Vitamina de goji berry

 

Deficiência de vitamina C

Um dos problemas de saúde ocasionados pela falta de vitamina C é o sistema imunológico enfraquecido, que é caracterizado por gripes e resfriados frequentes.

 

Outra complicação é o escorbuto, doença que provoca problemas nas articulações, inchaço, inflamações nas gengivas, perdas dos dentes, hemorragias, feriadas que não cicatrizam e sistema imunológico deteriorado, podendo em casos extremos levar até a morte.

 

Combinações da vitamina C

Vitamina C + ferro: A presença da vitamina C melhora a absorção de ferro no organismo. Isto porque o nutriente leva à mudança do estado de oxidação do ferro, de íon férrico para íon ferroso, tornando a absorção dele mais fácil.

 

Além disso, a vitamina C influencia no transporte e no armazenamento do ferro no organismo.

 

Interações

Quando consumida nas quantidades orientadas a vitamina C não interage com outras substâncias.

 

Efeitos colaterais

Ao ser ingerida nas quantidades recomendadas a vitamina C não tem efeitos colaterais.

 

Fonte de vitamina C

As frutas e vegetais são as melhores fontes de vitamina C. Sendo que as mais ricas no nutriente são a camu-camu (fruta da Amazônia) e acerola. Além disso, o nutriente também está presente na goiaba, kiwi, morango, laranja, goji berry, cranberry e caju e em vegetais como o pimentão, o brócolis e a couve de Bruxelas.

 

Confira o quanto consumir de cada um desses alimentos para obter as quantidades necessárias do nutriente, 90 mg de acordo com o Recommended Dietary Allowances do Governo dos Estados Unidos:

 

Laranja: 1 unidade e meia

Goiaba: meia unidade

Acerola: uma unidade

Pimentão vermelho: 1 unidade pequena ou 1 terço de xícara picada

Kiwi: 1 unidade e meia

Brócolis cozido: 1 xícara

Morango: 15 unidades médias

Tangerina: 2 unidades

Goji berry: 45 gramas

Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

 

Como tomar vitamina C

Os alimentos ricos em vitamina C devem ser consumidos preferencialmente crus, frescos e caso vá cortá-los faça isto na hora. Isto porque o nutriente oxida com facilidade quando entra em contato com o ar. Porém, após serem cozidos os vegetais ainda contém a vitamina C, apesar de em quantidade menores. A melhor maneira de cozinha-lo é no vapor, pois quando ele é cozido na água a perda do nutriente é maior.

 

Quantidade recomendada de vitamina C

De acordo com o Institute of Medicine a orientação do consumo de vitamina C por faixa etária e gênero é:

 

-7 a 12 meses: 50 mg

 

-1 a 3 anos: 15 mg

 

-4 a 8 anos: 25 mg

 

-9 a 13 anos: 45 mg

 

-Mulheres de 14 a 18 anos: 65 mg

 

-Homens de 14 a 18 anos: 75 mg

 

-Mulheres a partir de 19 anos: 75 mg

 

-Homens a partir de 19 anos: 90 mg

 

-Grávidas menores de 18 anos: 80 mg

 

-Grávidas maiores de 18 anos: 85 mg

 

-Lactantes menores de 18 anos: 115 mg

 

-Lactantes maiores de 18 anos: 120 mg

 

O uso do suplemento de vitamina C

A suplementação de vitamina C é recomendada quando a deficiência do nutriente é identificada e não é possível supri-la com a alimentação. Esta suplementação deve ser recomendada após a avaliação de um nutricionista ou médico e precisa ser acompanhada por este profissional.

 

A vitamina C é encontrada principalmente em frutas, verduras e legumes. Caso a pessoa não ingira esses alimentos é importante que ela busque a orientação de um médico ou nutricionista, pois é possível que ela necessite de suplementação.

 

Riscos do consumo em excesso de vitamina C

Para que ocorram problemas com a vitamina C é preciso ingerir quantidades superiores a 1 grama por dia por um longo período. Chegar a esses valores por meio da alimentação é muito difícil, portanto o principal problema dos excessos são os suplementos.

 

Alguns especialistas da saúde defendem que o excesso da vitamina C pode sobrecarregar os rins e assim aumentar as chances da pessoa desenvolver cálculos renais. Outros profissionais acreditam que este problema não ocorre.

 

Fontes consultadas:

Nutróloga Marcella Garcez Duarte, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia.

Nutricionista Carolina Arbache da Natue.

Nutricionista Laís Coelho da Natue.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17559-vitamina-c - Escrito por Bruna Stuppiello - Foto: Getty Images

domingo, 4 de abril de 2021

Tratamento pode neutralizar vírus da COVID-19 e impedir mutação


Estudo feito por cientistas dos Estados Unidos e da Europa pode se tornar uma nova alternativa no combate ao vírus; entenda

 

Um estudo feito por um consórcio internacional, envolvendo instituições como o Instituto de Tecnologia da Califórnia e a Universidade de Rockefeller, revelou um tipo de tratamento capaz de neutralizar o novo coronavírus e suas variantes, assim como impedir que o patogênico sofra mutações.

 

A análise, feita em camundongos, foi realizada com a junção de dois anticorpos naturais que formaram uma única molécula artificial. Denominado de "anticorpo biespecífico", a aplicação dessa molécula via injeção nos animais foi responsável por reduzir a carga viral da Sars-Cov-2 no organismo, além de suavizar a inflamação nos pulmões causada pelo vírus.

 

"O biespecífico impede a ligação S detectável à enzima de Conversão da Angiotensina 2 (ACE2), o receptor celular do vírus. Além disso, neutraliza o Sars-CoV-2 e suas variantes de preocupação, bem como os mutantes de escape gerados pelos monoclonais parentais", relataram os pesquisadores.

 

Esse tipo de tratamento já vem sendo realizado no combate a alguns tipos de câncer, ganhou popularidade como alternativa para tratar a COVID-19 em 2020, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se submeteu a um procedimento similar após receber o diagnóstico da doença.

 

Segundo os pesquisadores, o estudo realizado com a molécula artificial possui forte potencial para ser testado em ensaios clínicos em humanos, com a premissa de que o anticorpo possa prevenir e tratar a infecção por coronavírus.

 

Medicamentos contra COVID-19

Cientistas de diversas partes do mundo seguem estudando os efeitos de diversos medicamentos contra o coronavírus. Em um projeto de pesquisas realizado recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), chamado de Solidarity, foi revelado que quatro dos remédios que vinham sendo analisados desde o começo da pandemia possuem pouca ou nenhuma eficácia no tratamento da COVID-19. Entre eles estão: hidroxicloroquina, remdesivir, lopinavir e interferon.

 

Segundo a OMS, até o momento, os corticóides são os únicos medicamentos que apresentaram resposta positiva em casos moderados e graves de infecção por coronavírus. Um pesquisa brasileira, publicada no periódico científico Journal of the American Medical Association (Jama), apontou que o uso de dexametasona ajuda a reduzir o tempo de internação de pacientes adultos por Síndrome Respiratória Aguda Grave causada pela COVID-19 que precisam de respiração mecânica.

 

"O estudo indicou que o uso de dexametasona em pessoas que precisam de oxigênio diminui a internação e mortalidade. Mas, de maneira alguma, é para o paciente tomar o corticoide em casa, já que ele pode fazer mal ao organismo", explica Ivan Franca, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/37465-tratamento-pode-neutralizar-virus-da-covid-19-e-impedir-mutacao - Escrito por Redação Minha Vida

Feliz Páscoa a todos os leitores do blog e seus familiares!


Páscoa!

 

É vida renovada...

É amor manifestado na doação do dia a dia.

É a libertação das amaras pessoais.

É busca de igualdades sociais, de vencer a dominação e lutar pela justiça.

 

Páscoa é fazer memória, não de um acontecimento remoto da história, mas de uma realidade vivida e constante entre os homens.

 

É perceber que é possível retirar a pedra do túmulo que nos mantém inertes diante de um sistema de morte que nos toma áridos perante o sofrimento da humanidade.

 

Cristo ressuscitou?

 

Ressuscitou e quer se fazer presente de forma mais intensa na nossa vida, para que também nós sejamos libertados e promovamos a liberdade.

 

Cristo vive.

 

Autor desconhecido

sábado, 3 de abril de 2021

Afinal, suar mais é sinônimo de emagrecimento? Entenda


Suar é apenas um sinal de que seu corpo, naquele momento, é capaz de regular a temperatura interna

 

Você já deve ter ouvido por aí que o treino só faz efeito quando o suor começa a aparecer, não é? Esse é mais um dos mitos relacionados ao exercício físico - e que podem levar, inclusive, algumas pessoas a se lesionarem na busca pelos "sinais do emagrecimento".

 

Suor e perda de peso

Aquelas (muitas) gotas de transpiração durante a atividade não são sinônimo de emagrecimento ou de perda de gordura. Suar é apenas um sinal de que seu corpo, naquele momento, é capaz de regular a temperatura interna. A prática de exercícios de forma intensa acelera o metabolismo e aumenta a temperatura corporal, resultando no suor.

 

O corpo elimina água para a superfície da pele através das glândulas sudoríparas. Chamado de sudorese, o processo é controlado pelo sistema nervoso autônomo - ou seja, não há como comandar esse processo.

 

A sensação de diminuição de peso pode ocorrer porque quando perdemos líquidos corporais em grande quantidade, o peso na balança acaba diminuindo - esse é, inclusive, um método de controle de reposição de fluidos em atletas, por exemplo.

 

Devo me preocupar se não suar no treino? Ou transpirar demais?

Apesar de algumas pessoas acharem incômodo suar durante a atividade física, a ausência de suor representa um perigo à saúde. Através dessa regulação da temperatura corporal que é possível preservar a homeostase do organismo, mantendo a temperatura entre 36°C  e 37°C. Temperaturas muito altas começam a provocar desestabilização das células, impossibilitando o funcionamento adequado dos sistemas.

 

Caso você sue demais durante a prática, considere procurar um médico. Há a possibilidade de você sofrer de hiperidrose, condição caracterizada pelo aumento excessivo de suor, geralmente nas mãos e nos pés, e que pode ser controlada com algumas intervenções.

 

O volume de suor pode variar em razão de diversos fatores, como a quantidade de glândulas sudoríparas e o sexo (homens suam mais). O peso corporal também influencia: por funcionar como um isolante térmico, a gordura em excesso acaba por dificultar a perda de calor.

 

Além disso, outro fator que tem relação com a quantidade de suor é a umidade do ar. Em dias mais úmidos, o suor não evapora e a formação de água na superfície da pele é maior. O condicionamento físico também afeta a produção de suor: pessoas bem treinadas começam a suar antes dos iniciantes, pois a termorregulação do corpo é melhor.

 

Suar ajuda a desintoxicar o organismo?

Não! A detoxificação do organismo é feita por órgãos específicos, como o fígado e os rins. Aliás, o suor é composto apenas de água e sais minerais, componentes  importantes para o corpo. O suor não tem cheiro nem cor: essas características surgem quando temos proliferação de bactérias na superfície da pele.

 

Não custa lembrar

Não “force” o aumento da transpiração correndo agasalhada em um dia de calor ou enrolando plástico na barriga. Isso pode deixar você exposta a um perigo maior: a desidratação. Reidrate-se durante o exercício, utilizando água pura ou uma bebida isotônica, se seu treino for muito intenso. Beba muita água após o treino e durante o dia todo.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2021/03/afinal-suar-mais-e-sinonimo-de-emagrecimento-entenda-ckm2fvuxk000z0198z2zxnvzz.html - Raquel Lupion

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Quer uma pele jovem e bonita? Saiba por que apostar nos alimentos antioxidantes


Eles evitam os efeitos do estresse e o envelhecimento precoce

 

Você já deve ter escutado que os alimentos antioxidantes trazem inúmeros benefícios para sua saúde e estão diretamente ligados ao bom funcionamento das células do corpo humano. Além disso, evitam os efeitos do estresse e o envelhecimento precoce.

 

Os radicais livres são as substâncias associadas a essa perda de jovialidade por impactarem diretamente no aspecto da pele, por exemplo. A partir dos 18 anos, ocorre uma diminuição de enzimas protetoras, responsáveis por controlar o nível desses radicais produzidos pelo metabolismo. É aí que entram os antioxidantes, que vão contribuir para um envelhecimento mais saudável.

 

Vitamina E

Também conhecida como tocoferol, a vitamina E possui papel importante no combate de radicais livres formados metabolicamente ou encontrados no ambiente externo, como a poluição. Ela tem ainda uma associação importante com o colágeno, ajudando na firmeza da pele. Outra função dessa vitamina é auxiliar na cicatrização e na hidratação da pele, tornando-a mais macia e bonita.

Alimentos ricos em vitamina E: oleaginosas, cereais integrais, óleos vegetais, sementes de abóbora, semente de girassol e ovos.

 

Vitamina C

A vitamina C pode atuar como bloqueadora de radicais livres com um efeito protetor sobre a célula. No organismo, tem ainda outro papel importante na promoção da saúde da pele: a função de hidroxilação dos aminoácidos prolina e lisina, essenciais na transformação do pró‐colágeno em colágeno. O que isso significa? A vitamina C está diretamente relacionada com a produção de colágeno.

Alimentos ricos em vitamina C: laranja, kiwi, limão, tangerina, acerola e brócolis.

 

Vitamina A e betacarotenos

Conhecida como retinol, ela é outro poderoso antioxidante que atua no fortalecimento do sistema imunológico, no combate à acne e inibe a carcinogênese, ou seja, a formação do câncer. Também tem papel importante na formação do colágeno e está associada à renovação celular. A vitamina A existe na forma de betacaroteno, que são carotenóides encontrados nas frutas e vegetais, responsáveis pela coloração vermelha e alaranjada.

Alimentos ricos em betacarotenos: cenoura, mamão, manga, pimentão, batata-doce, abóbora, caqui.

Manter uma alimentação rica em antioxidantes é importante, mas lembre-se de evitar hábitos que possam prejudicar sua saúde como alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar e sódio, aditivos químicos e o sedentarismo. Para ajustar os melhores alimentos à sua  necessidade nutricional individualizada, a dica é consultar seu médico ou nutricionista.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2021/03/quer-uma-pele-jovem-e-bonita-saiba-por-que-apostar-nos-alimentos-antioxidantes-ckm2evf1q000k0198y9g33818.html - Paula Pinto