terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Não consigo dormir: 12 causas e o que fazer


Não conseguir dormir pode ser causado por ansiedade, estresse, depressão, apneia do sono ou menopausa, ou ainda por consumir muita cafeína, ter uma temperatura do quarto muito fria ou quente, ou usar excessivamente o celular.

 

Essas condições podem levar a dificuldade para iniciar o sono ou acordar durante à noite tendo um sono pouco reparador, e resultar em sonolência durante o dia, dificuldade de concentração, dor de cabeça ou irritabilidade, por exemplo.

 

Para conseguir dormir bem pode-se tomar um chá calmante, evitar o uso do celular ou regular a temperatura do quarto. No entanto, quando a dificuldade para dormir é frequente, deve-se consultar o clínico geral, psiquiatra ou neurologista, para que seja identificada sua causa e iniciado o tratamento mais adequado.

 

Principais causas

As principais causas de não conseguir dormir são:

 

1. Ansiedade

A ansiedade é um transtorno psicológico que pode causar dificuldade para iniciar o sono ou levar a pessoa a acordar algumas vezes à noite.

A ansiedade é uma reação normal do corpo a situações que causam preocupação ou medo, no entanto, quando excessiva ou intensa, pode indicar algumas condições, como transtorno de ansiedade generalizada (TAG) ou síndrome do pânico.

O que fazer: deve-se criar um ambiente favorável ao relaxamento, além de tomar um chá com propriedades calmantes antes de dormir, como o chá de valeriana ou de camomila, por exemplo, pois ajudam a relaxar e a diminuir a ansiedade. Confira os principais chás para ansiedade. 

Não ignore os seus sintomas!

Priorize sua saúde. Descubra a causa dos seus sintomas e receba o cuidado que precisa.

 

2. Estresse

O estresse também pode causar dificuldade para dormir, e geralmente é causado por situações como pressão no trabalho, luto, perda do emprego ou término de um relacionamento, por exemplo. Veja outras causas do estresse. 

 

Essas condições podem provocar um aumento da produção de cortisol, um hormônio que ajuda o corpo a responder a situações de estresse, e que à noite, em situações normais, fica mais baixo e a melatonina mais alta para induzir o sono.

O que fazer: é importante organizar melhor o tempo, fazer atividades prazerosas, como caminhar ou praticar algum hobby, por exemplo. No entanto, quando o estresse é intenso, deve-se consultar o psiquiatra ou clínico geral que pode indicar o tratamento mais adequado.

 

3. Depressão

A depressão é um transtorno psicológico que pode causar dificuldade para dormir, dormir poucas horas por noite ou dormir por tempo excessivo.

Além disso, outros sintomas de depressão são sentir-se triste, ansioso ou "vazio", não ter vontade de fazer atividades que antes eram prazerosas ou ter sentimentos de falta de esperança ou pessimismo frequentes. Saiba identificar todos os sintomas de depressão.

O que fazer: o tratamento da depressão deve ser feito pelo psiquiatra podendo ser indicado psicoterapia para ajudar a lidar melhor com as emoções e sentimentos, e em alguns casos uso de remédios antidepressivos, como amitriptilina, fluoxetina, citalopram, venlafaxina ou duloxetina, por exemplo. Veja os principais remédios para depressão. 

 

4. Síndrome do atraso da fase de sono

A síndrome do atraso da fase do sono é um distúrbio do ciclo circadiano em que a pessoa tem dificuldade para adormecer e dorme até mais tarde, sendo mais comum em adolescentes ou adultos jovens. Entenda o que é o ciclo circadiano. 

Apesar de adormecerem e acordarem mais tarde, na maior parte dos casos, as pessoas com esta síndrome têm um sono normal, mas podem ter sonolência durante o dia, e diminuição do rendimento escolar, por exemplo.

O que fazer: o tratamento deve ser feito com orientação do clínico geral ou um médico do sono, e geralmente envolve colocar luz intensa no horário adequado de se acordar e tomar melatonina ao entardecer pode ajudar a reajustar o horário biológico.

 

5. Consumo excessivo de cafeína

O consumo excessivo de cafeína pode causar dificuldade para dormir, isto porque as bebidas contendo cafeína são estimulantes do sistema nervoso central, causando um estado de alerta.

Além disso, algumas pessoas metabolizam lentamente a cafeína, fazendo com que permaneça mais tempo no organismo, mesmo quando tomada em doses menores.

 

O que fazer: deve-se evitar tomar bebidas contendo cafeína por pelo menos 6 horas antes de dormir, e dar preferência a chás que favorecem o relaxamento e o sono, como o chá de camomila ou erva-cidreira, por exemplo. Confira os principais chás para dormir bem. 

 

6. Dormir durante o dia

Dormir durante o dia, especialmente no final da tarde, ou tirar um cochilo longo, pode causar dificuldade para iniciar o sono noturno, levar a pessoa a acordar durante a noite ou ter uma má qualidade do sono.

O que fazer: deve-se evitar cochilos longos, sendo recomendado dormir por no máximo 30 minutos durante o dia, de preferência no início da tarde, para evitar a dificuldade para dormir à noite.

 

7. Uso excessivo do celular

O uso excessivo do celular, computador ou tablet antes de dormir, pode interferir no início do sono, causando dificuldade para dormir.

Isto porque esses aparelhos emitem luz, interferindo na produção de melatonina, que é um hormônio que induz o sono, liberado pelo corpo em resposta à escuridão.

Desta forma, com a diminuição da produção de melatonina, o cérebro envia estímulos para as glândulas suprarrenais para aumentarem a produção de cortisol para deixar o corpo mais alerta e aumentar a vigília durante o dia, interferindo no sono.

O que fazer: deve-se evitar o uso do celular, computador, tablet ou qualquer outro aparelho eletrônico, por pelo menos 30 minutos antes de dormir, para favorecer o sono.

 

8. Apneia do sono

A apneia do sono é uma parada momentânea da respiração ou uma respiração muito superficial durante o sono, resultando em roncos e despertares noturnos, prejudicando o sono.

Além disso, a apneia do sono pode provocar sintomas de sonolência durante o dia, dificuldade de concentração, dor de cabeça e irritabilidade, por exemplo.

O que fazer: a apneia do sono deve ser tratada por um pneumologista ou um médico do sono, que pode indicar um aparelho chamado CPAP ou, em alguns casos, cirurgia. Saiba mais sobre o tratamento da apneia do sono. 

 

9. Temperatura do quarto inadequada

A temperatura do quarto muito quente ou muito fria, pode causar dificuldade para dormir ou fazer com que a pessoa desperte várias vezes à noite.

Além disso, excesso de roupa ao dormir em dias quentes, também pode interferir no sono, assim como não usar roupas ou cobertores suficientes em dias frios.

O que fazer: o ideal é que a temperatura do quarto esteja entre 18 e 22ºC, podendo-se usar o ar condicionado nessa faixa de temperatura, ou ainda usar um ventilador ou umidificador de ambiente. Nos dias frios, deve-se vestir adequadamente e usar cobertores suficientes, além de roupas de cama para inverno.

 

10. Menopausa

A menopausa é o momento marcado pelo fim da idade fértil da mulher em que os ovários deixam de produzir estrógeno e, por isso, ocorre o fim dos ciclos menstruais, e geralmente ocorre entre os 45 e 51 anos.

Durante essa fase, a mulher pode ter insônia ou dificuldade para iniciar o sono, além de ondas de calor e suor noturno, resultando em um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia.

O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para investigar melhor os sintomas da menopausa e buscar formas de tratamento, como a terapia de reposição hormonal. Saiba como fazer a terapia de reposição hormonal e as opções naturais. 

 

11. Andropausa

A andropausa, também conhecida como menopausa masculina, é uma queda dos níveis de testosterona, geralmente ocorrendo entre os 40 e 55 anos.

Essa queda de testosterona pode causar insônia e alterações do sono, além de sintomas como calor, irritabilidade e diminuição da libido.

O que fazer: deve-se consultar um urologista que deve orientar o tratamento que pode ser feito com reposição hormonal da testosterona. No entanto, esse tratamento não é indicado para homens com câncer de próstata. Saiba mais sobre o tratamento da andropausa. 

 

12. Síndrome das pernas inquietas

A síndrome das pernas inquietas é o movimento involuntário das pernas, podendo ocorrer logo depois de ir para a cama ou durante toda a noite, interferindo com a capacidade de dormir bem.

Essa síndrome pode ser causada por alterações em áreas do cérebro responsáveis por controlar os movimentos musculares, deficiência de ferro, doenças renais ou até uso de medicamentos. Veja todas as causas da síndrome das pernas inquietas. 

O que fazer: o tratamento deve ser feito pelo neurologista ou clínico geral, que pode recomenda a higiene do sono, prática de exercícios físicos e evitar consumo de cafeína antes de dormir. Nos casos mais graves, podem ser indicados remédios, como pramipexol ou cabergolina, por exemplo, para ajudar a melhorar a qualidade do sono.

 

Bibliografia

XIE, Z.; et al. A review of sleep disorders and melatonin. Neurol Res. 39. 6; 559-565,

CLARK, I.; LANDOLT, H. P. Coffee, caffeine, and sleep: A systematic review of epidemiological studies and randomized controlled trials. Sleep Med Rev. 31. 70-78, 2017

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/nao-consigo-dormir/


Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.

Jeremias 29:11


Capoeira: conheça os benefícios do esporte


Disciplina, socialização, condicionamento e muito mais. Conheça os benefícios da capoeira, segundo os próprios mestres da modalidade

  

A capoeira tem como objetivo buscar o praticante mais completo do mundo, capaz de passear por três dos principais segmentos da arte: Angola, Regional e Contemporânea. Além de veia competitiva e esportiva da capoeira, ela também tem muita cultura e história, somando inúmeros benefícios para seus praticantes. Confira alguns deles, de acordo com grandes mestres da capoeira e jurados do Red Bull Paranauê, evento de capoeira que aconteceu no final de janeiro do ano passado:

 

1. Ferramenta de educação

Por ser inclusiva, a capoeira é muito utilizada em projetos sociais e como ferramenta educacional, principalmente entre jovens. “Ela tira as pessoas da rua, ajuda as pessoas a deixarem as drogas, por exemplo”, diz Mestre Itapuã.

 

2. Socialização

A capoeira é sempre praticada em grupos. Ou seja, nada de individualismo; tudo é pensado sempre no coletivo. Isso ajuda muitas pessoas na questão de socialização e, também, na perda da timidez. “A capoeira me ajudou muito com a minha timidez”, conta Mestre Nenel, filho do lendário Mestre Bimba.

 

3. Aprendizado múltiplo

Engana-se quem acha que a capoeira é apenas um esporte. Ela envolve muito mais coisas do que isso, como cultura, história, música. Por isso, é uma atividade completa, com múltiplos ensinamentos aos alunos e praticantes da arte. “As pessoas não entram na capoeira só para ficar com um corpo bonito – ou, quem entra por esse motivo, acaba desistindo logo. O cara que entra para a capoeira gosta de arte, de música, de estar em um ambiente social”, diz o Mestre Paulinho Sabiá, do Rio de Janeiro. “Por exemplo, tem gente na capoeira que não luta muito, mas é compositor e toca instrumentos. É muito abrangente, e isso atrai as pessoas”, completa.

 

4. Redução do estresse

Assim como outros esportes, e por também trabalhar a mente, a capoeira é uma ótima aliada quando se trata de reduzir o stress. Mas, para isso, é preciso que a pessoa esteja disputada a buscar esse objetivo. “Todo mundo que tem acesso à capoeira descobre aquilo que faz bem para si mesmo. Ela ajuda a reduzir o stress do trabalho, por exemplo. Cada pessoa tem a ajuda que precisa da capoeira”, reforça Mestre Nenel.

 

5. Atividade física completa

Quando se pratica capoeira, seu corpo todo está em movimento e, por isso, ela é considerada uma atividade física “de alto nível”, de acordo com o Mestre Paulinho Sabiá.

 

Dúvidas frequentes entre iniciantes

 

O que esperar da primeira aula de capoeira?

A capoeira não trabalha com estereótipos. Brincamos que se pode fazer capoeira dos 2 aos 102 anos. Então, em uma primeira aula, é preciso entender a metodologia do professor, ver se o caminho que ele segue em sua aula é o que faz a pessoa se sentir bem, se sentir acolhida. E a partir dali começa um trabalho muito individual, em que se pode desenvolver o que a pessoa mais tem desejo ou necessidade, seja isso sua coordenação motora, sua força, seu equilíbrio, seu ritmo.

 

Em quanto tempo de prática é possível notar os benefícios propostos?

Cada indivíduo é único e suas experiências como praticante também. Essa questão do tempo vai variar muito, desde quantas vezes por semana essa pessoa pratica capoeira até qual a sua alimentação, ritmo de aula, tipo de capoeira praticado.

 

Quais são os principais benefícios físicos?

Ela é uma ginástica natural, faz um desenvolvimento global do indivíduo. Você pode trabalhar flexibilidade, equilíbrio, percepção, lateralidade. Mas para tudo isso eu acredito que existem trabalhos paralelos. Não adianta você correr, fazer musculação ou qualquer atividade física para emagrecer se você tem uma alimentação descontrolada, por exemplo. Se o seu objetivo é perder peso, por exemplo, você tem que ir além das aulas de capoeira. Mas se seu objetivo é só ficar bem, trabalhar musicalidade, ritmo, flexibilidade, ai você pode seguir com mais tranquilidade e encontrar esses resultados também.

 

Qual a frequência semanal recomendada para fazer as aulas?

Não há uma regra. Tudo depende do objetivo que a pessoa tem com a capoeira.

 

Fonte: http://www.sportlife.com.br/esporte/capoeira-beneficios-esporte/ - por Amanda Preto - Foto: Fabio Piva/Red Bull


Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.

1 Tessalonicenses 5:18


segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Esportes extremos revelam como corpo e mente interagem estreitamente


Mente e corpo juntos

 

A pesquisadora Ciara Burns, da Universidade Tecnológica de Viena (Áustria) passou 42 dias remando pelo Atlântico em 2021 como parte de uma equipe de doze pessoas. É claro que quem se aventura em uma empreitada assim tem que superar muitos limites, tanto física como mentalmente. Portanto, uma situação como esta é muito interessante não só do ponto de vista desportivo, mas também para a ciência.

 

Para colher o benefício científico do seu esforço, ao longo da viagem a pesquisadora coletou dados, registrou sua frequência cardíaca com sensores especiais e manteve registros do seu bem-estar subjetivo.

 

A análise dos dados mostrou algumas lições importantes, que podem ser aprendidas para empreendimentos extremos semelhantes, mostrando relações pouco pesquisadas pela ciência sobre a interação entre o corpo e a psique, ou o corpo e a mente.

 

A frequência cardíaca ocupou lugar central na análise porque ela pode mostrar muita coisa. Normalmente, a frequência cardíaca é mais regular durante as horas de vigília e varia mais durante os períodos de sono. Uma grande diferença na variabilidade da frequência cardíaca entre as fases do sono e as fases de vigília indica que o corpo se regenera bem durante o sono. Se a variabilidade nas fases de sono e vigília for muito semelhante, é um sinal de que os mecanismos reguladores e regenerativos do próprio corpo já não funcionam de forma ideal.

 

"Você pode obter muitas descobertas interessantes dos registros da frequência cardíaca," disse o professor Eugenijus Kaniusas. "A variabilidade da frequência cardíaca é particularmente importante para nós. A partir dela, você pode inferir o estado geral de condicionamento físico, a qualidade do sono e quão bem alguém pode se regenerar durante o sono."

 

Coração e sono

 

A equipe de remo estabeleceu um ritmo de sono bastante incomum durante a travessia do Atlântico: Metade da equipe ficava ocupada remando, enquanto a outra metade dormia. Eles se revezavam a cada três horas, 24 horas por dia. Essa estratégia já tinha se mostrado eficaz em projetos semelhantes antes.

 

Mas faltava responder a pergunta: Como é que o corpo lida com este ritmo não natural?

 

"Houve três fases em que foi particularmente desafiador," contou Burns. "No início, claro, quando é preciso habituar-se ao esforço e ao novo ritmo. Depois, mais ou menos no meio da viagem, quando percebi o quão o Atlântico é realmente grande e quanto tempo iria durar a segunda metade. E então, no final, foi difícil novamente, quando o destino já estava próximo, mas ainda não estava realmente ao alcance."

 

Estas três fases difíceis apareceram bem caracterizadas nos dados: A qualidade do sono diminuiu em cada caso. Isto mostra claramente que a condição psicológica está intimamente relacionada com parâmetros fisiológicos mensuráveis.

 

Independentemente disto, no entanto, outro desenvolvimento também pôde ser observado ao longo de toda a viagem: A capacidade de regeneração durante as fases de sono piorou sucessivamente e o corpo já não conseguia alternar entre as fases de vigília e sono. "Ao mesmo tempo, o corpo parece entrar numa espécie de modo de proteção para proteger o coração da sobrecarga," disse Kaniusas. "O batimento cardíaco médio diminui e a atividade do sistema nervoso parassimpático, que desempenha um papel importante no controle dos órgãos internos, aumenta."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Mental and physiological wellbeing while rowing across the North Atlantic: a single-case study of subjective versus objective data

Autores: Klaus Zeiner, Babak Dabiri, Ciara Burns, Lena Kummer

Publicação: Frontiers in Physiology

DOI: 10.3389/fphys.2023.1244438

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=esportes-extremos-revelam-como-corpo-mente-interagem-estreitamente&id=16194&nl=nlds#google_vignette - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Ciara Burns/TU Wien


"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês.

Mateus 11:28


Imunidade alta o ano inteiro: 10 alimentos para te proteger


A alimentação é uma peça chave para manter a imunidade alta, o que é essencial para proteger o organismo de diferentes ameaças

 

Não há melhor saída para prevenir doenças e problemas de saúde do que manter o sistema imunológico forte e preparado para defender o organismo – seja qual for a ameaça. Aliás, se engana quem acredita que uma imunidade alta é importante apenas durante o inverno, quando as temperaturas caem e condições como a gripe se tornam mais comuns.

 

Na verdade, o ideal é manter a imunidade alta o ano inteiro. E, nesse sentido, a alimentação pode ajudar. Afinal, a escolha do que se coloca no prato faz toda a diferença para o sistema de defesa. Por isso, é essencial garantir os nutrientes que são capazes de blindar o organismo contra bactérias e outros invasores responsáveis por uma série de doenças.

 

Pensando nisso, preparamos uma lista com 10 alimentos acessíveis que podem te ajudar a manter a imunidade alta durante todo o ano de 2024. Confira:

 

1. Beterraba

É fonte de substâncias que aumentam a produção de óxido nítrico e agem como vasodilatadores. “Já as suas folhas são ricas em cálcio, ferro, vitamina C e betacaroteno. Então, é bom associar o consumo delas ao da beterraba”, indica o nutrólogo José Alves Lara Neto.

 

2. Alface

A folha apresenta muitos nutrientes, poucas calorias e pode ser encontrada no país com facilidade em qualquer período do ano. É fonte de vitaminas como A e C, contribuindo para a manutenção da imunidade. Além disso, ela é composta por celulose, uma fibra que melhora o funcionamento do intestino, o famoso órgão da imunidade.

 

3. Iogurte

“Nos iogurtes encontramos probióticos que melhoram a nossa flora intestinal, desse modo, reduzimos a presença de bactérias ruins e aumentamos as boas, diminuindo o risco de infecções e melhorando a absorção de nutrientes”, explica a nutróloga Andrea Pereira.

 

4. Alho

O tempero é capaz de acabar com micro-organismos nocivos e espantar males como resfriado, tosse e até mesmo bronquite. Ele também evita inflamações e ajuda a controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol. Isso porque o alimento é fonte de alicina, que atua como um potente antioxidante, protetor contra doenças inflamatórias e cardiovasculares.

 

5. Laranja

Além do delicioso suco que é possível obter por meio da fruta, ela também é fonte de vitamina C, nutriente essencial para o sistema imunológico. Ela funciona como antioxidante, barrando algumas doenças, como resfriados e até mesmo tumores. Os benefícios da laranja não param por aí. Ela ainda é rica em fibras e potássio: a primeira ajuda o intestino a funcionar com regularidade; e o segundo auxilia no controle da pressão arterial.

 

6. Castanha-do-pará

Muito selênio é o que essa oleaginosa oferece. O mineral age na tireoide, fortalece o sistema imunológico, diminui o risco de tumores e os efeitos do refluxo. Além disso, a castanha é fonte de gordura poli-insaturada, aquela que protege o coração contra o mau colesterol (LDL).

 

7. Couve

Tradicional acompanhante da feijoada, a couve merece mais espaço no cardápio. Isso porque possui vitaminas como A e C, ao lado de substâncias que estimulam a produção de enzimas que ajudam o corpo a se proteger de tumores. Além disso, suas folhas têm propriedades anti-inflamatórias que amenizam a irritação das mucosas do estômago, aliviando os sintomas da gastrite, por exemplo.

 

8. Açaí

Aumenta o vigor físico por possuir alto valor energético e vitaminas do complexo B. Ômega 6, ômega 9, proteínas, carboidratos e minerais também estão presentes nessa fruta. Além das fibras, que são boas para intestino e o ferro, que previne a anemia e ajuda a fortalecer a musculatura. A dica é não abusar dos complementos para não comprometer a dieta.

 

9. Cenoura

O alimento é fonte de vitamina A, nutriente importantíssimo para manter a pele bonita, além de proteger os olhos. A cenoura ainda possui betacaroteno, importante antioxidante. “É um dos alimentos mais ricos nesta substância. Ela ajuda na proteção da pele contra os raios UVA e UVB”, conta o nutrólogo André Veinert. A carência deste antioxidante pode provocar problemas no sistema imunológico, deixando você bem mais suscetível à infecções.

 

10. Feijão

Acompanhante perfeito para o arroz, o feijão é uma das melhores fontes de proteína vegetal, essencial para a construção dos tecidos do corpo. Além disso, possui substâncias antioxidantes capazes de prevenir doenças e infecções. Por conter grande quantidade de fibras, também ajuda a regular o intestino.

 

Esforços além da dieta

Por mais que uma alimentação reforçada e balanceada ajude a proteger o sistema imunológico, ela sozinha não é capaz de promover milagres. De acordo com o nutricionista Antônio Wanderson Lack de Matos, a dieta é apenas uma parte da equação. Isso porque dormir o suficiente, fazer exercícios regularmente e gerenciar o estresse também são vitais para a imunidade.

 

“Quanto à suplementação, em casos de deficiências específicas de nutrientes, pode ser necessário tomar suplementos, mas isso deve ser feito sob orientação de um profissional de saúde. Em geral, é preferível obter nutrientes a partir de alimentos, pois eles contêm uma variedade de compostos benéficos que os suplementos não oferecem”, explica.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/imunidade-alta-o-ano-inteiro-10-alimentos-para-te-proteger.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.

1 João 4:16


domingo, 7 de janeiro de 2024

10 alimentos que você deveria comer todos os dias


Além de contribuírem para o bem-estar, eles são saudáveis e ricos em nutrientes importantes para o organismo; confira as opções!

 

Uma alimentação saudável é indispensável para manter o organismo funcionando adequadamente. Existem inúmeros alimentos que podem ser consumidos diariamente que, além de contribuírem para o bem-estar, também ajudam a prevenir problemas como diabetes, colesterol alto e hipertensão.

 

São alimentos ricos em proteínas e em nutrientes, como vitaminas do complexo B, vitamina C e fibras. Alguns deles incluem leguminosas, proteínas magras e legumes, além de cereais integrais, como aveia e linhaça.

 

De acordo com Angélica Grecco, nutricionista do Instituto EndoVitta, é possível investir em uma alimentação equilibrada a partir de um planejamento do cardápio semanal, realizando as preparações no fim de semana.

 

Assim, mesmo com a rotina corrida, as refeições estariam prontas para serem aquecidas e consumidas nos dias úteis da semana. Pensando nisso, o MinhaVida conversou com a nutricionista sobre alguns alimentos que podemos (e devemos!) consumir todos os dias. Confira!

 

1. Leite ou derivados

O leite é um alimento completo e essencial para todas as idades. Normalmente consumido no café da manhã, ele e seus derivados são muito importantes para a manutenção de ossos e dentes, ajudando a prevenir a osteoporose. Além disso, a bebida possui triptofano, uma substância que proporciona a sensação de calma e bem-estar.

No caso de pessoas que apresentam intolerância à lactose ou adotam uma dieta vegana, o indicado é o consumo de leite vegetal. Em termos nutricionais, as bebidas à base de leguminosas, principalmente a soja, com adequado teor proteico e geralmente enriquecidas com cálcio, vitamina D e vitamina B12, podem ser consideradas substitutas nutricionais do leite de vaca integral pasteurizado e UHT.

 

2. Cereais integrais

Outro ótimo alimento para consumir no café da manhã, os cereais integrais são ricos em fibras — o que contribui para a saciedade e melhora a digestão, combatendo a sensação de inchaço e estufamento. Eles também são bons aliados no processo de emagrecimento. Os melhores para consumo matinal são aveia, centeio, linhaça e granola.

 

3. Iogurte natural

O iogurte pode ser consumido em todos os momentos do dia. Em sua composição, é possível encontrar proteínas, carboidratos e vitaminas do complexo B — além de minerais essenciais, como cálcio, potássio e ferro. Todavia, o maior destaque do iogurte são os probióticos.

Esses micro-organismos oferecem diversos benefícios à saúde, favorecendo a presença de bactérias boas e diminuindo a concentração de bactérias ruins. Esse equilíbrio que os probióticos promovem na microbiota intestinal ajuda a manter a boa saúde do intestino.

 

4. Arroz integral

Ao contrário do arroz tradicional, a versão integral conserva maiores quantidades de vitaminas do complexo B e minerais. Por ser rico em carboidratos, ele também é uma excelente fonte de energia. "Além de ter vitaminas A, B1, B2, B6, B12 e minerais, é rico em fibras, que ajudam a manter o intestino regulado", disse a nutricionista Audrey Abe em entrevista prévia ao MinhaVida.

 

5. Feijão

O feijão é um alimento indispensável na mesa de grande parte dos brasileiros. Rico em potássio, ferro e fósforo, a leguminosa ajuda no funcionamento intestinal e auxilia no processo de emagrecimento. Também ajuda a prevenir a anemia e pode ser um aliado na prevenção de diabetes.

Por conter muitas proteínas, o grão também se torna um item essencial para quem segue uma dieta livre de carne. “Qualquer um dos tipos pode ser uma boa opção para a substituição da proteína animal, além de possuírem uma quantidade interessante de ferro e outros minerais”, contou Maria Isabel Fagundes, nutricionista da Clínica Mantelli, previamente ao MinhaVida.

 

6. Folhas verdes

As verduras verde-escuras, como brócolis e couve, apresentam altíssimo teor de ferro e cálcio, além de fibras e outras vitaminas e minerais. Cada uma possui propriedades diferentes e pode ser incluída no cardápio diário.

 

7. Ovo

Considerado um alimento completo, o ovo traz uma série de benefícios para a saúde e é superversátil, podendo ser incluído em receitas de bolo, crepes e suflês. Contudo, a melhor forma de consumi-lo é puro, seja cozido, mexido ou como uma omelete. Rico em vitaminas D e A, ele é recomendado para quem quer emagrecer, pois proporciona saciedade e torna a digestão mais lenta.

 

8. Frango

Versátil e saboroso, o frango, além de ser mais leve que a carne vermelha, é fonte de nutrientes, como ferro e as vitaminas do complexo B, importantes para prevenção de anemia e fraqueza muscular. Ajuda ainda na melhora do sistema nervoso e circulatório.

 

9. Batata-doce

A batata-doce é um tubérculo fonte de carboidratos de baixo índice glicêmico. Aliada do processo de emagrecimento e fonte de energia, também auxilia na prevenção e tratamento de diabetes tipo 2.

 

10. Frutas

Uma alimentação saudável exige o consumo de variadas frutas, como maçã, banana, uva e laranja. Além de saborosas, elas contêm fibras e fitoquímicos que são capazes de reduzir os riscos de diversos tipos de câncer, além de serem aliadas contra o envelhecimento precoce. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o recomendado é consumir cinco porções diárias, o equivalente a 400 gramas de frutas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22896 - Escrito por Susana Targino - prato  Luis Alvarez/GettyImages - Especialista consultado Dra. Angélica Grecco


Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Zacarias 4:6


sábado, 6 de janeiro de 2024

10 dicas para melhorar a qualidade do sono


Veja como alguns hábitos simples podem ajudar você a dormir melhor e ter mais qualidade de vida

 

Uma boa noite de sono desempenha um papel crucial na manutenção da saúde e do bem-estar. Quando dormimos, o corpo se envolve em processos vitais de restauração, permitindo a recuperação física e mental. É durante esse período que o sistema imunológico é fortalecido, facilitando a defesa do corpo contra doenças.

 

“É durante o sono que o cérebro consolida a memória de acontecimentos recentes e importantes. Quando dormimos bem, temos maior capacidade de raciocínio, agilidade e interpretação”, acrescenta o cardiologista Dr. Carlos Portella.

 

A falta crônica de sono também está associada a uma série de problemas de saúde, incluindo aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e distúrbios mentais, como ansiedade e depressão.

 

Tempo ideal de sono

O período ideal de sono varia de 6 a 8 horas. No entanto, conforme explica o cardiologista Dr. Carlos Portella, além desse tempo, é preciso considerar a hora de ir para a cama. “O ideal é não demorar mais do que meia hora para adormecer. Outro ponto que indica uma boa qualidade do sono é não ter muitos despertares durante a noite e, no geral, passar pelo menos 85% do tempo que você passa na cama, dormindo”, acrescenta.

 

Higiene do sono

A higiene do sono é um conjunto de práticas e hábitos que promovem um sono saudável e reparador. Envolve uma série de estratégias e comportamentos que visam melhorar a qualidade e a duração do sono, contribuindo para um descanso mais eficaz.

 

“A higiene do sono consiste, basicamente, em adotar uma rotina que avisa ao cérebro que está na hora de dormir. Então tome um banho, coloque um pijama, cuide da pele, escove os dentes, apague a luz e deite-se na cama. Enquanto isso, seu cérebro gerará sinais para que o organismo passe a produzir hormônios reguladores do sono, como a melatonina e a serotonina, e pare de produzir hormônios de alerta, como o cortisol […]”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance.

 

A seguir, confira outras dicas para te ajudar a dormir e melhorar a qualidade do sono!

 

1. Estabeleça uma rotina de sono

Ter um horário para dormir e acordar ajuda a regular o relógio biológico, facilitando o sono. “Obter luz consistente ao acordar e acordar no mesmo horário todos os dias pode ajudar a manter o relógio no caminho certo para que você adormeça na hora ideal […]”, sugere a endocrinologista Dra. Deborah Beranger.

 

2. Crie um ambiente propício para dormir

Um quarto escuro, fresco e silencioso promove um sono mais profundo. Use cortinas, ajuste a temperatura ambiente – se possível – e considere o uso de máscaras e tampões auriculares, se necessário.

 

3. Evite dispositivos eletrônicos antes de dormir

Segundo a Dra. Beatriz Lassance, a luz azul emitida por dispositivos eletrônicos, como celular, tablet ou televisão, pode interferir na produção de melatonina e interferir na qualidade do sono. Por isso, desligar esses dispositivos pelo menos uma hora antes de dormir pode ajudar a relaxar e preparar o corpo para o sono.

 

4. Pratique técnicas de relaxamento

Técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda ou yoga, podem acalmar a mente e o corpo, reduzindo a ansiedade e facilitando o sono.

 

5. Limite a ingestão de cafeína e estimulantes

Evite cafeína e outros estimulantes algumas horas antes de dormir, pois eles podem interferir na qualidade do sono.

 

6. Faça exercícios regularmente

Exercícios físicos regulares podem melhorar a qualidade do sono, mas evite atividades intensas perto da hora de dormir, pois elas podem aumentar a energia e dificultar o relaxamento. “Faça uma atividade física prazerosa, pois, gastando energia, torna-se mais fácil regular o sono e diminuir o estresse […]”, indica a Dra. Deborah Beranger.

 

7. Cuide da alimentação noturna

Refeições pesadas antes de dormir podem causar desconforto. Opte por refeições leves e evite alimentos que possam causar azia ou indigestão.

 

8. Crie um ritual de relaxamento

Desenvolva uma rotina relaxante antes de dormir, como tomar um banho quente, ler um livro ou ouvir música suave. Isso ajuda a sinalizar ao corpo que está na hora de relaxar.

 

9. Evite cochilos longos durante o dia

Cochilos prolongados durante o dia podem afetar o sono noturno. Se precisar cochilar, opte por períodos curtos de 20 a 30 minutos.

 

10. Gerencie o estresse

O estresse pode interferir significativamente no sono. Por isso, pratique técnicas de gerenciamento do estresse, como a escrita, terapia cognitivo-comportamental ou atividades relaxantes, para ajudar a acalmar a mente e promover um sono melhor.

 

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“Quanto ao estresse do trabalho, procure relaxar ao chegar em casa, com um livro ou meditação, por exemplo. Os descansos de fim de semana com atividades prazerosas também são bem-vindos. E também busque desconectar do mundo online […]”, recomenda a endocrinologista.

 

Procure ajuda médica

Se mesmo seguindo essas dicas, os problemas de sono persistirem por mais de algumas semanas, afetando significativamente a qualidade de vida, é importante buscar orientação médica. “Se passar dias com muita dificuldade de pegar no sono, e mantê-lo, de forma natural e ordenada, preocupe-se! É hora de levar esse problema a sério e procurar ajuda de um especialista”, reforça o Dr. Carlos Portella. Para isso, é recomendado procurar um médico especializado em medicina do sono ou um clínico geral.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-03/10-dicas-para-melhorar-a-qualidade-do-sono.html - Por EdiCase - Imagem: Damir Khabirov | Shutterstock


Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.

2 Coríntios 5:7


sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

6 alimentos e bebidas para combater a enxaqueca


Veja como eles ajudam a amenizar e prevenir as dores de cabeça

 

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça crônica e debilitante caracterizada por uma dor intensa e pulsátil que geralmente afeta um lado da cabeça. Ela pode durar horas ou até dias e é frequentemente acompanhada por sintomas como sensibilidade à luz, sons e cheiros, náuseas, vômitos e, em alguns casos, aura, uma série de sintomas visuais, sensoriais ou motores que antecedem a dor de cabeça. 

 

Causas da enxaqueca 

As causas da enxaqueca ainda não são totalmente conhecidas. Mas sabe-se que, tanto para a enxaqueca com aura quanto para as enxaquecas em geral, a genética pode predispor a dor, assim como o consumo de bebidas alcoólicas, desidratação, noites mal dormidas e alimentação inadequada com excesso de frituras, gorduras, refrigerantes e café.  

 

Alimentos e bebidas para combater a enxaqueca  

De acordo com a nutricionista Andréia Manetti Previero, existem alimentos que ajudam a melhorar e combater os quadros de enxaqueca, pois evitam que substâncias pró-inflamatórias causem a dilatação dos vasos sanguíneos. Confira, a seguir, quais são!

 

1. Gengibre

O gengibre possui propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. Além disso, pode ajudar a reduzir a inflamação dos vasos sanguíneos no cérebro, um fator desencadeante comum das enxaquecas. Também auxilia na redução da náusea, um sintoma comum associado ao problema.

 

2. Peixes ricos em ômega 3

Salmão, sardinha e atum são fontes de ômega 3 , que tem propriedades anti-inflamatórias. O consumo de peixe também ajuda na regulação dos neurotransmissores, contribuindo, então, para a prevenção das dores de cabeça.

 

3. Água

A desidratação pode ser um fator desencadeante de enxaquecas em algumas pessoas. De acordo com a nutricionista Andréia Manetti Previero, a ingestão adequada de água (de 6 a 8 copos de 200 ml por dia) pode auxiliar no combate às dores, pois ajuda a controlar a pressão sanguínea. Assim, o sangue circula com facilidade pelo organismo, prevenindo casos de vasoconstrições e vasodilatações que podem ocasionar a dor de cabeça.

 

4. Abacate

Rico em magnésio, potássio e ômega 3, o abacate pode ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e a regular os níveis de neurotransmissores no cérebro, contribuindo para a prevenção das enxaquecas.

 

5. Chá de camomila

A camomila possui propriedades anti-inflamatórias e pode ajudar aliviar a tensão e reduzir a dor associada à enxaqueca a partir do relaxamento dos músculos. Além disso, seu efeito calmante pode ajudar a diminuir o estresse, um fator desencadeante comum das enxaquecas.

 

6. Alimentos ricos em magnésio

O magnésio desempenha um papel crucial na regulação dos neurotransmissores e na função muscular. Baixos níveis desse mineral podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas. Alimentos ricos em magnésio, como espinafre, sementes de abóbora, amêndoas e aveia, podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e diminuir a excitabilidade neuronal, reduzindo assim a frequência e a gravidade das enxaquecas.

 

Tratamento para enxaqueca  

 

Para o tratamento, como em qualquer doença, é importante consultar um médico. No caso da enxaqueca, um neurologista é o profissional mais indicado para investigar a dor e indicar o tratamento mais aconselhado para cada caso.

 

“Vale lembrar que o uso abusivo dos analgésicos perpetua um ciclo vicioso de sensibilização periférica e central, levando ao efeito rebote (volta da dor) e auxiliando a perpetuar a enxaqueca”, alerta o neurologista Dr. André Felício.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-04/6-alimentos-e-bebidas-para-combater-a-enxaqueca.html - Por EdiCase - Imagem: Halfpoint | Shutterstock


Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele".

João 3:36



quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Vida nova: 5 dicas para ter mais saúde em 2024


Médicos de diferentes especialidades explicam como cuidar mais da saúde com cinco aspectos do organismo e da rotina

 

Um novo ano acaba de começar, o que é a oportunidade perfeita para tirar do papel todos os planos e metas estabelecidas. Para quem deseja cuidar mais da saúde em 2024, alguns aspectos devem receber atenção durante os próximos 12 meses. Pensando nisso, separamos 5 pilares de uma vida saudável para adotar neste ano que se inicia. Confira:

 

Dormir bem

Não há nada como uma boa noite de sono. Mas, infelizmente, a maior parte dos brasileiros não sabe o que é dormir bem. Segundo dados coletados por pesquisadores da USP e UNIFESP, 65% da população do país relata problemas para dormir, o que pode ter impactos desastrosos na saúde.

 

De acordo com a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, a qualidade de sono é um dos grandes pilares da medicina do estilo de vida. Segundo ela, o ideal é dormir consistentemente de sete a oito horas por dia. “Fugir desses valores é colocar a saúde em risco”, diz a médica.

 

“Irritabilidade, dificuldade de concentração e cansaço durante o dia podem ser sinais de que você não está dormindo o bastante ou seu sono não está sendo reparador, mesmo se você tem a impressão que dormiu tempo suficiente”, afirma.

 

Dentre os diferentes danos à saúde, Aline aponta que noites mal dormidas podem favorecer o ganho de peso, prejudicar a pele, danificar os rins e até mesmo a fertilidade. Portanto, para um 2024 mais saudável, dormir bem é fundamental.

 

Alimentação equilibrada

Você certamente já ouviu a expressão “você é o que come”. Isso porque a alimentação, de fato, fala muito sobre nossa saúde e o nosso corpo. Além disso, não restam dúvidas sobre o quanto a prática de comer de maneira correta pode influenciar no organismo, na reconstrução de células, tecidos e até dos ossos. Uma alimentação adequada também ajuda a melhorar quadros de doenças simples até às mais complexas.

 

A Dra. Tassiane Alvarenga, médica endocrinologista e metabologista pela USP, destaca que  diminuir o consumo de alimentos processados e ricos em açúcar, sal e gorduras saturadas é crucial para prevenir condições crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, hipertensão arterial e obesidade.

 

Já o consumo regular de alimentos ricos em fibras, como aveia e leguminosas, por outro lado, ajuda a controlar os níveis de colesterol, prevenindo doenças cardíacas. “Além disso, a inclusão de ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes gordos como salmão e sardinha, tem demonstrado benefícios na prevenção de doenças cerebrovasculares”, explica a especialista.

 

Atividade física

Se você planeja ter mais saúde em 2024, abandonar o sedentarismo deve estar entre as suas primeiras atitudes do ano. Claro que a falta de tempo – e dinheiro – podem contribuir para a inatividade física, mas é preciso fugir disso.

 

O neurocirurgião Dr. Antônio Araújo explica que a atividade física melhora a função cognitiva, o equilíbrio e a força, o que ajuda tanto na prevenção de doenças neurológicas como no alívio de sintomas.

 

Além disso, a prática de exercícios ajuda a preservar a mobilidade ao longo da vida, e funciona como um verdadeiro remédio, graças à liberação de hormônios importantes para o organismo.

 

“A liberação de endorfina e serotonina é a principal aposta para auxiliar nas fortes dores de cabeça, pois os hormônios atuam como analgésicos naturais. O cortisol – hormônio do estresse – pode ser reduzido através da prática saudável, gerando um efeito anti-inflamatório para o tratamento das doenças”, aponta o Dr. Antônio.

 

Equilíbrio hormonal

Aliás, o equilíbrio hormonal é imprescindível para uma vida saudável, uma vez que os hormônios basicamente controlam a harmonia do nosso organismo. Eles são responsáveis pelo metabolismo e processo digestivo, e por isso diretamente em diferentes aspectos da saúde.

 

Os hormônios são produzidos pelas glândulas do sistema endócrino e lançados na corrente sanguínea, cada um com uma tarefa específica em diferentes partes do nosso corpo. Por isso é tão importante eles estarem regulados, em pleno funcionamento.

 

É importante focarmos especialmente nos hormônios do bem-estar, como explica a nutricionista da Vitamine-se, Mayara Stankevicius. “Quando estão em níveis adequados, nos sentimos com mais energia, motivados e capazes de lidar com os desafios do dia a dia”, afirma. Eles ainda regulam o sono, melhoram a memória e aumentam a resistência.

 

Contudo, o desequilíbrio hormonal potencializa os níveis dos hormônios do bem-estar e diversas doenças. Ou seja, a falta de serotonina se relaciona com a depressão, ansiedade, distúrbios do sono e transtornos alimentares, como a compulsão alimentar, por exemplo. Já a precariedade de endorfina resulta em baixa tolerância à dor, sensação de tristeza e falta de motivação.

 

“A falta de oxitocina ainda é associada com a depressão pós-parto. Isso porque, durante o nascimento do bebê, ela desempenha um papel importante no vínculo mãe-criança e na regulação do humor”, declara Stankevicius.

 

Saúde mental em foco

Quem deseja ter mais saúde em 2024, não deve negligenciar a saúde mental de nenhuma forma. No entanto, sabemos que, no mundo atual, existem vários fatores que prejudicam nosso bem-estar mental e emocional e que podem passar despercebidos na correria do dia a dia.

 

“Problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, possuem fatores imutáveis, como a genética. Porém, eles também têm forte influência pelos nossos hábitos, o que muitas vezes fazemos de forma inconsciente das suas consequências”, adverte o psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento.

 

Dentre os hábitos que afetam diretamente a nossa saúde mental, Flávio aponta especialmente o excesso de celular, dormir mal, perfeccionismo extremo, consumo excessivo de álcool e drogas e a conduta de exprimir sentimentos.

Por outro lado, de acordo com o Dr. Sérgio Rocha, psiquiatra e Diretor Técnico da Clínica Revitalis, é possível prevenir alguns tipos de transtornos inserindo algumas atividades na rotina, como caminhar, se alimentar bem e dormir. O psiquiatra recomenda ainda buscar fazer terapia e adotar práticas como a meditação.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/vida-nova-5-dicas-para-ter-mais-saude-em-2024.phtml#google_vignette - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão.

1 Timóteo 6:11