domingo, 9 de dezembro de 2018

Os 5 fatores que levam a uma vida mais longa


Cuidar da saúde e ter uma vida longa e próspera pode não ser tão complicado assim. Embora muito do que gostamos de comer e beber possa nos fazer mal, as regras para ter uma vida longa não são mais complexas do que seguir alguns passos bem conhecidos. Um estudo feito pela Universidade de Harvard neste ano, por exemplo, comprova: cinco simples passos são necessários para prolongar nossa vida por mais de uma década. São eles ter uma dieta saudável, fazer exercícios regularmente, manter um peso saudável, não beber muito álcool e não fumar. Nada de novo embaixo do sol.

Participantes do estudo que mantinham este estilo de vida mais saudável ​​tinham 82% menos probabilidade de morrer de doenças cardiovasculares e 65% menos de morrer de câncer quando comparados a aqueles com estilos de vida menos saudáveis ​​durante os mais de 30 anos de duração da pesquisa.

Os pesquisadores examinaram 34 anos de dados de 78.865 mulheres e 27 anos de 44.354 homens participantes. A ideia era ver como estes cinco fatores de estilo de vida de baixo risco poderiam afetar a mortalidade.

Para os participantes do estudo que não adotaram nenhum destes hábitos, os pesquisadores estimaram que a expectativa de vida aos 50 anos era de mais 29 anos para as mulheres e 25,5 anos para os homens. Para aqueles que tinham todos os cinco hábitos, a expectativa de vida aos 50 anos foi projetada para 43,1 anos para as mulheres e 37,6 anos para os homens. “Em outras palavras, as mulheres que mantiveram os cinco hábitos saudáveis ​​ganharam, em média, 14 anos de vida, e os homens que o fizeram ganharam 12 anos, em comparação com aqueles que não mantiveram hábitos saudáveis”, diz texto publicado a respeito do estudo no site da Universidade de Harvard.

Em comparação com aqueles que não seguiram nenhum dos hábitos de vida saudável, aqueles que acompanharam os cinco tiveram 74% menos probabilidade de morrer durante o período do estudo. Os pesquisadores também descobriram que havia uma relação entre a quantidade de cada um dos comportamentos saudáveis e um risco reduzido de morte prematura, e que a combinação de todos os cinco comportamentos saudáveis ​​estava ligada aos anos adicionais de vida.

Este estudo de Harvard está de acordo com outras análises feitas por especialistas a respeito da longevidade humana. Uma pesquisa feita sobre os lugares do mundo onde as pessoas vivem mais também mostra que estes hábitos saudáveis são importantes, mas inclui outros fatores relacionados ao convívio social que também parecem ser essenciais para uma vida mais longa e saudável. Estar incluído em grupos sociais que promovem estes hábitos saudáveis, por exemplo, é um fator importante para se viver mais. [Inc., Harvard News]


sábado, 8 de dezembro de 2018

Sexo seguro não tem limite de idade


Nossa colunista traz à tona um sério motivo para falar de sexualidade: os casos de HIV na população mais velha continuam em alta

Fazer sexo depois dos 60, dos 70, dos 80 anos… exige os mesmos cuidados indicados às demais parcelas da população ativa. Parece óbvio, não? E, de fato, seria, se não houvesse um alto índice de transmissão do vírus da imunodeficiência humana, o HIV, entre os idosos. Na última década foi registrado um aumento de 103% no número de casos, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se o ritmo de propagação nessa população se mantiver como está, dentro de dez anos poderemos ter um mundo em que sete em cada dez idosos correm o risco de contrair a infecção. Como você deve saber, sem diagnóstico e tratamento, esse quadro evolui para a aids, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

Embora ainda não se tenha uma vacina ou cura, a prevenção, por meio do uso da camisinha, é uma arma eficiente para combater a transmissão do vírus e coibir novos casos de aids. É preciso ter consciência de que a idade não é fator protetor contra o HIV. O que isso significa? Ser idoso não caracteriza estar isento de risco. Todo mundo com uma vida sexual desprotegida pode entrar na mira do vírus.

Vamos falar de sexo na velhice?
Ainda que muita gente insista em ligar a velhice a impotência e perda de apetite sexual, o fato é que hoje o mundo é bem diferente daquele de algumas décadas atrás. A oferta de estimulantes sexuais, lubrificantes e mesmo o surgimento de aplicativos de relacionamento fez mudar drasticamente certos comportamentos. Isso vem impactando no número de parceiros sexuais, na manutenção da libido e na oportunidade de realizar-se na cama e, de alguma maneira, socialmente.


O que ficou para trás foi a educação sexual. Muitos dos idosos de hoje não foram orientados a utilizar camisinha e, com isso, se tornaram vulneráveis. Nessa faixa etária existem pessoas que ainda ligam o HIV a uma doença de jovem e de “grupos de risco”, conceito que caiu por terra faz tempo.

Muitos que hoje estão com mais de 60 ou 70 anos não viveram sua juventude em uma época de alta propagação da doença. A epidemia de HIV teve início nos anos 1980 e 1990. Por não terem vivido essa realidade, é comum que entre os idosos persista a ideia de que, nessa fase, o preservativo é dispensável nas relações sexuais.

Não é à toa que defendo a necessidade de investir em campanhas de sensibilização voltadas a esse público — não apenas aos mais jovens, como ainda é corrente.

Um ponto que influencia essa história toda é que falar de sexo na velhice às vezes ganha ares de tabu. Ao silenciar discussões e orientações a respeito, os mais velhos continuam transando, só que suscetíveis não só ao HIV como a outras infecções sexualmente transmissíveis, caso de sífilis, gonorreia, clamídia e herpes genital.

Falta diálogo, mesmo por parte de profissionais da área da saúde, sobre sexo seguro nessa etapa da vida. O desejo sexual não pode ser desencorajado. Pelo contrário. Conversar com o idoso sobre sexo pode, além de auxiliar na prevenção de doenças, contribuir para que ele lide de maneira natural com a sexualidade e ganhe ainda mais qualidade de vida.

Outro comportamento, infelizmente comum, é o de familiares não aprovarem que idosos do seu círculo tenham parceiros ou que, até mesmo, namorem. É sempre bom lembrar que a libido tem grande importância na produção de hormônios que fazem bem à saúde de todos. Por isso, quando bem orientada, a prática sexual é vantajosa e gera melhor condicionamento para aqueles que se mantém ativos.

 “O tempo não para”
Se o cantor e compositor Cazuza (1958-1990) estivesse vivo hoje, estaria entre os mais maduros com HIV. Na época em que ele foi diagnosticado soropositivo, o tema ainda era obscuro em termos de tratamento e mesmo sobre os agravos e as perspectivas ao paciente. Infelizmente, para ele o fim chegou mais rápido.

A boa notícia é que hoje a sociedade dispõe de um tratamento capaz de controlar a doença. Com isso, as pessoas  com o vírus vivem bem e com a carga viral indetectável. O coquetel terapêutico é inclusive fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Independentemente de ser jovem ou idoso, conviver com o HIV exige que o paciente leve a sério o tratamento. Além do bem-estar próprio, a carga viral indetectável, resultado do uso contínuo e correto dos remédios, impede que o indivíduo manifeste sintomas ou transmita o vírus. Foi-se mesmo o tempo em que a infecção remetia a uma sentença de morte.

Volto a insistir:  o vírus da imunodeficiência humana não escolhe idade, cor, raça, crença, tampouco faz distinção socioeconômica. Pelo contrário, a infecção pode alcançar qualquer pessoa que pratique sexo sem proteção. Entre idosos, trata-se de um hábito tão natural quanto em outras idades. Afinal, jamais se é velho demais para tirar proveito de uma vida sexual ativa, saudável e feliz.

Estamos no #DezembroVermelho, o mês do Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Que tal aproveitar para incluir a camisinha como um item tão essencial na sua rotina quanto a água que você bebe? Já pensou em fazer um simples teste de HIV? As pessoas não param de fazer sexo porque ficam velhas. Então, cuide-se!

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/chegue-bem/sexo-seguro-nao-tem-limite-de-idade/ - Por Dra. Maisa Kairalla - Foto: Tomás Arthuzzi/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Saiba como emagrecer com musculação


Thaís Emídia, professora da Smart Fit, diz que é muito importante praticar musculação quando o objetivo é perder gordura

Engana-se quem pensa que a musculação promove somente ganho de massa muscular e força. Esse é um tipo de exercício supercompleto e muito recomendado para quem deseja emagrecer e perder peso. Thaís Emídia, professora da Smart Fit, diz que é muito importante praticar musculação quando o objetivo é perder gordura. Isso porque ela promove o aumento da massa muscular, o que acelera o metabolismo e, consequentemente, contribuiu para a diminuição do percentual de gordura.

"A massa muscular gera o aumento do consumo de oxigênio pós exercício e isso leva ao aumento da taxa metabólica basal, ou seja, acelera o metabolismo e, como consequência, eleva o gasto calórico do corpo mesmo quando ele está em repouso", explica a professora. Quanto mais massa magra a pessoa tiver, mais o seu metabolismo ficará acelerado e vai promover mais facilmente a metabolização de gordura.

O treino na musculação mais recomendado para aumentar o gasto calórico e consequentemente diminuir o percentual de gordura e emagrecer é aquele em formato de circuito - realizar uma série de exercícios em cada equipamento, sem pausa entre eles. "Ou seja, ao finalizar um exercício, vá imediatamente ao seguinte, sem intervalo", comenta Thaís. Isso fará com que a sua frequência cardíaca eleve e o seu metabolismo acelere. "O recomendado é realizar esse tipo de treino 3 vezes por semana, em dias intercalados", sugere a professora da Smart Fit.

O ideal para quem quer emagrecer com a musculação é investir nos exercícios multi articulares, ou seja, os que trabalham mais de uma musculatura, pois possuem um gasto calórico maior. São eles, por exemplo, o leg press 45°, agachamento, supino, remada aberta, entre outros.

Confira outros benefícios promovidos pela musculação:
- Melhora a postura
- Fortalece os músculos, protegendo os ossos e as articulações
- Diminui as chances de problemas cardiovasculares
- Promove a sensação de bem-estar
- Melhora o sono
- Reduz o stress e a ansiedade
- Melhora a autoestima
- Melhora a síndrome metabólica (obesidade, pressão alta, alterações de colesterol, triglicérides, glicemia e diabetes).


quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Pipoca desacelera envelhecimento e contribui para perda de peso!


Chegou a hora da gente acrescentar pipoca ao cardápio! Não só porque é deliciosa, mas também por trazer alguns benefícios à nossa saúde.

É verdade!
Pipoca não é só um gostoso lanche consumido durante as sessões de cinema.

Ela é um alimento cheio de virtudes:
1-Tem elevada quantidade de fibras. Ou seja, permite o funcionamento regular do intestino.
2-Contém grande quantidade de oxidantes – chega a ser o dobro da de frutas. Isso permite a prevenção de doenças degenerativas, como câncer e diabetes.
3-Desacelera o envelhecimento, pois tem antioxidantes que combatem os radicais livres que provocam a velhice.
4-Em quantidade moderada, pode contribuir para a perda de peso.

Esta é uma ótima notícia, não é mesmo?
Então, por que esperar uma sessão de cinema para aproveitar as maravilhas que a pipoca pode fornecer?
É só ter atenção para consumir moderadamente e assim, curtir o estouro de sabor e vantagens que o lanche oferece.
1 xícara de pipoca estourada equivale a meio pão francês ou uma fatia de pão de fôrma.

Mas fique atento!
Consumir pipocas de micro-ondas ou aquelas vendidas no cinema não é uma boa ideia.
Pipoca boa de verdade – saudável – é aquela feita na panela de casa, com pouco óleo e com sal e manteiga de forma moderada. E de milho não transgênico, que geralmente é encontrado em lojas de alimentos saudáveis.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

9 cuidados essenciais antes, durante e depois da academia para manter sua pele saudável

Além da preocupação com a saúde e beleza do corpo, quem faz academia ou pratica atividades físicas também precisa ter cuidados com a pele, para mantê-la saudável

Nos últimos tempos, o número de brasileiros praticantes de atividades físicas, como a musculação, tem aumentado significativamente. Porém, o que poucos sabem é que durante a prática de exercícios físicos não é só o corpo que precisa de atenção, mas a pele também. Isso porque, segundo a dermatologista Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology (AAD), apesar de ser normal e até saudável a pele transpirar durante qualquer atividade física, sem o cuidado adequado, esta transpiração pode prejudicar o tecido e causar alterações como desidratação, irritações e acne. Mas é possível evitar estes problemas através de alguns cuidados básicos que devem ser tomados antes, durante e depois da prática de exercícios físicos. Para ajudar a entender melhor, a especialista apontou cada um deles abaixo. Confira:

Antes

- Higienize sua pele. O mais importante antes dos exercícios é que a pele esteja limpa, pois, se os poros estiverem entupidos, o suor terá dificuldade em sair naturalmente, promovendo irritações e inflamações como acnes e cravos. “Para quem malha de manhã, usar um sabonete especifico para sua pele é o suficiente para remover a oleosidade produzida durante o sono. Já para quem malha à noite, recomendo o uso de demaquilante ou água micelar para remover a maquiagem, os cosméticos e as impurezas da pele”, explica a dermatologista.

- Tonificar e hidratar também é importante. Além da limpeza, é recomendado também o uso de um tônico, para realizar uma limpeza profunda, e de um hidratante fluído e leve, para proteger a pele durante os exercícios sem obstruir os poros. “Quem apresenta vermelhidão na pele ao malhar pode utilizar produtos com ativos calmantes ou anti-inflamatórios para relaxar o tecido e evitar irritações”, completa a especialista.

- Não esqueça o protetor solar. “Para quem vai praticar exercícios ao ar livre ou vai se expor ao sol em algum momento, o fotoprotetor é indispensável para prevenir os danos causados pela radiação ultravioleta, que incluem câncer de pele e envelhecimento precoce. O ideal então é que este produto tenha FPS de, no mínimo, 30 e seja resistente ao suor e reaplicado a cada duas horas.”

- Atenção na hora de escolher as roupas. De acordo com a Valéria, a escolha de roupas para malhar também é fundamental. Evitar calças muito justas e roupas de tecidos que retém o suor é o ideal, pois elas acabam dificultando que a pele respire de maneira adequada. “O corpo precisa transpirar de modo correto. Se isso não ocorre, as bactérias do tipo estafilococos da região se proliferam e acabam atingindo a estrutura que origina os pelos, causando assim um processo inflamatório que leva à foliculite”, afirma.

- Prenda os cabelos. “Não esqueça também de prender os cabelos, pois, se ficarem caídos sobre o rosto, o suor e a oleosidade produzidos pelos fios podem acabar obstruindo os poros da pele.”

Durante

- Hidrate-se. Enquanto pratica exercícios, o mais importante é manter-se hidratado. “Durante os exercícios perdemos mais água através do suor, o que leva à desidratação do organismo e, consequentemente, da pele, deixando-a desprotegida e com uma péssima aparência. Para evitar que isso ocorra, a ingestão de líquidos é obrigatória”, alerta a médica.

Depois

- Troque de roupa assim que acabar de se exercitar. Após a atividade física, o ideal é remover a roupa suada o quanto antes, pois utilizar a roupa dos exercícios por muito tempo impede que a pele respire, entupindo os poros e promovendo a formação de foliculite.

- Cuidado com a ducha pós-treino. De acordo com a dermatologista, é indicado também evitar banhos muito quentes e demorados, pois estes podem retirar a camada de proteção da pele, deixando-a ressecada. O ideal é apostar em uma ducha rápida e com a temperatura da água morna. “Quem sofre com irritação e vermelhidão pode molhar o rosto com água fria de duas a três vezes seguidas para acalmar a pele e fazer com que volte ao tom normal”, recomenda.

- Para finalizar, cuide de sua pele novamente. É importante também realizar uma limpeza profunda na pele após os exercícios para remover as impurezas, desobstruir os poros, controlar a oleosidade e normalizar o pH da pele, já que o suor tem um pH ácido, o que pode ser agressivo ao tecido. “Assim como antes do exercício, a limpeza deve começar com o uso de soluções micelares ou sabonetes específicos para o seu tipo de pele. Após a limpeza, utilize um tônico adstringente para reequilibrar o pH e um cosmético hidratante para que o tecido possa se recuperar. Por fim, aplique o protetor solar, que sempre deve ser o último a ser passado na pele”, diz Valéria Marcondes. E lembre-se: lave o cabelo. “É melhor lavar o cabelo todo dia, do que deixar o suor no couro cabeludo”, finaliza.