segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Um remédio incomum para ansiedade e depressão


Vida sexual saudável pode ajudar a amenizar sintomas de ansiedade e depressão.  As reações biológicas começam antes da relação sexual e continuam por um período após o orgasmo.

Na vida de uma pessoa com sintomas de depressão ou ansiedade, o sexo pode ser a última coisa na qual se pensa. Em casos de depressão pode haver preferência pelo isolamento. Mas além de o sexo possibilitar que uma pessoa se sinta conectada a outra, pode também provocar respostas físicas e biológicas. Estas podem minimizar alguns dos sintomas de depressão.

A ansiedade pode fazer com que a pessoa se sinta preocupada, perdida ou incapaz de mudar a situação em que se encontra. Nesse caso também, o sexo provoca reações nos corpos das pessoas que podem minimizar os sintomas apresentados.

Embora o sexo não represente uma cura para tudo, existem evidências de que ele pode impactar positivamente o estado mental das pessoas, além da saúde física.

As reações biológicas começam antes da relação sexual e continuam por um período após o orgasmo. É por isso que uma vida sexual saudável pode afetar o humor, comportamento e pensamentos das pessoas.

Estudos com imagem por ressonância magnética mostraram que a primeira coisa que ocorre quando as pessoas recebem um estimulo é o aumento da atividade na parte do cérebro responsável pelas emoções, o sistema límbico.

Nesse estágio ocorrem alterações físicas como aumento da pressão e fluxo sanguíneo, aumento da reação a estímulos em partes sensíveis do corpo e aumento da frequência cardíaca. O momento do estímulo costuma ser quando o corpo começa a se preparar para a relação sexual.

O segundo momento
Já durante a relação sexual, o corpo e o cérebro humano apresentam reações diversas. Junto com o aumento no fluxo sanguíneo citado anteriormente, surge também óxido nítrico liberado no corpo durante a relação sexual.
Essas moléculas são essenciais para a saúde dos vasos sanguíneos, porque os expande. Isso explica o aumento da sensibilidade em partes do corpo nesse momento, além da possível ruborização da pele. É relevante destacar alguns dos efeitos colaterais da deficiência de óxido nítrico: irritabilidade, depressão, ansiedade, insônia e baixa energia.
Assim como as pessoas que enfrentam a deficiência de óxido nítrico podem apresentar sintomas de ansiedade e depressão, os sintomas podem ser minimizados pelo aumento dele.

Equilíbrio químico
Além das reações descritas até aqui, o cérebro também envia mensagens para o corpo durante as relações sexuais. Isso ocorre com os neurotransmissores, entre eles está a dopamina. Ela tem papel importante na forma como sentimos prazer e em motivar o cérebro a sentir prazer novamente.
A liberação de dopamina no cérebro acontece também durante diversas outras atividades prazerosas. Mas a deficiência de dopamina pode estar ligada à depressão. Porque tem um papel crítico entre o momento em que a pessoa percebe gostar de uma recompensa e o momento em que se sente motivada a buscar por ela.
Muitas das coisas afetadas no corpo pela dopamina são também influenciadas pela serotonina, mas de forma diferente. As duas regulam funções como o sono, emoções e metabolismo.
Há 50 anos pesquisadores estudam a relação entre serotonina e depressão. Nesse tempo eles puderam perceber que baixo nível de serotonina não é uma causa direta de depressão clínica. No entanto, o aumento do nível dela provou ser um tratamento efetivo dos sintomas.
Isso ocorre porque a serotonina ajuda a regular humor, comportamento social, emoções, apetite, digestão, sono, memória e desejo sexual.

E as reações continuam
Ainda há a epinefrina, o hormônio adrenalina, que atua no sistema nervoso simpático. O que faz com que as pessoas sintam o tipo de satisfação de quando saem para fazer atividade física ou algo que desejam muito.
A ocitocina é liberada durante o orgasmo. Nas mulheres, esse hormônio também é liberado durante o trabalho de parto e amamentação. A ocitocina é chamada de hormônio do amor, por ser liberada quando uma pessoa está próxima a sua parceira ou parceiro.
O surgimento desse hormônio ainda faz com que as pessoas sintam afeição e confiança. Além disso, no momento do orgasmo são ativados os circuitos de recompensa no cérebro. Enquanto a parte responsável pelo raciocínio e comportamento se desliga temporariamente. [Big Think]


domingo, 12 de janeiro de 2020

Os principais cuidados que os idosos devem ter no verão


Desidratação e hipertermia estão entre os problemas que afetam especialmente os mais velhos nesta época do ano. Entenda o porquê e se proteja!

Os idosos devem tomar alguns cuidados especiais para evitar problemas de saúde comuns durante o durante o verão. Entre outras coisas, eles estão mais sujeitos a desidratação e hipertermia, que é o aumento da temperatura corporal devida ao calor.

Com o processo de envelhecimento, a quantidade de água no corpo dos mais velhos diminui. O mesmo ocorre com a sensação de sede. Ao juntar esses pontos com a maior exposição ao calor, sobe o risco de desidratação e perda de sais minerais. Por isso, é importante não só beber líquidos, como também consumir legumes, frutas e verduras para repor esses nutrientes perdidos pela transpiração.

Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, entre os sinais de que o corpo do idoso está desidratado estão: lábios e língua secos e redução da quantidade de urina. Também podem ser observadas alterações como confusão mental, dor de cabeça, tonturas, fadiga e mal-estar.

De acordo com a entidade, os sintomas de alerta para hipertermia são contraturas musculares, náuseas, vômitos, dor de cabeça, fraqueza e até mesmo convulsões. O presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Carlos André Uehara, explica ainda que uma das complicações decorrentes do calor é a queda repentina da pressão. Isso, por sua vez, aumenta o risco de quedas, o que pode ser sério nas pessoas com mais de 60 anos.

Diante disso tudo, o médico recomenda tomar bastante água e sucos no dia e ter uma alimentação leve. No mais, ela pede para as pessoas ficarem especialmente atentas com comidas que se deterioram mais rapidamente. Isso porque elas podem levar a uma intoxicação alimentar, com diarreia e vômitos que pioram o quadro de desidratação.

Quanto à atividade física feita ao ar livre, Uehara pede para preferir os horários com temperatura mais amenas. Usar protetor solar e bonés também é muito importante.

Por fim, o geriatra lembra que pacientes que usam diuréticos ou consomem cafeína e bebida alcoólica (que aumentam estimulam as idas ao banheiro para fazer xixi), devem ficar ainda mais de olho nos sinais de uma possível desidratação.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/os-principais-cuidados-que-os-idosos-devem-ter-no-verao/ - Por Ana Cristina Campos (Agência Brasil) - Ilustração: Otavio Silveira/SAÚDE é Vital

sábado, 11 de janeiro de 2020

5 problemas de saúde provocados pelo calor


Conheça os transtornos que ficam mais comuns quando o termômetro sobe


O calor da pesada é capaz de armar um caldeirão de doenças. A revista científica The Lancet publicou um estudo mostrando como as oscilações térmicas estão abalando a saúde da humanidade. Conduzido em vários países, entre eles o Brasil, o levantamento revelou que cerca de 7,7% das mortes no mundo podem ser creditadas ao sobe e desce dos termômetros.

Conheça alguns problemas que podem ser causados pelo calorão:

1. Desidratação
Ingerir pouca água e suar bastante leva a perda de líquidos e sais minerais e a complicações como tontura, queda de pressão e até morte. Afeta sobretudo crianças e idosos.

2. Doenças infecciosas
Aumenta a transmissão de vírus por mosquitos (dengue, zika…), bem como de males ligados às chuvas e à contaminação da água, como hepatite A e leptospirose.

3. Infarto e derrame
A perda de água reduz a pressão e exige que o coração bata rápido, o que favorece ataques cardíacos. Também deixa o sangue espesso, facilitando a formação de trombos e AVCs.

4. Males respiratórios
Em dias muito quentes e com o ar seco, a mucosa nasal e as vias aéreas ficam mais ressecadas, o que deixa o aparelho respiratório suscetível a asma, bronquite e infecções.

5. Problemas renais
A desidratação eleva o risco de pedras nos rins, e o desequilíbrio entre fluidos e eletrólitos ameaça esses órgãos especialmente se já existe doença renal, diabete ou hipertensão.

Enquanto isso, na Amazônia…

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calculou o efeito do desmatamento da Floresta Amazônica na saúde dos habitantes da região entre 2004 e 2012 e trouxe um dado inédito. Cada 1% de mata derrubada aumenta em 23% os casos de malária e 9% de leishmaniose, doenças transmitidas por mosquitos. “Há várias hipóteses para explicar o achado. Uma delas é que a derrubada das árvores e o desequilíbrio gerado por isso facilitam o deslocamento dos vetores”, diz o biólogo Nilo Saccaro Júnior, um dos autores.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Beber chá para viver mais — e melhor


Consumir a bebida pelo menos três vezes por semana aumenta o tempo de vida e ainda protege o coração e o cérebro, indica um estudo

Um novo estudo publicado no periódico científico da Sociedade Europeia de Cardiologia mostrou que quem bebe chá no mínimo três vezes durante a semana ganha anos extras de vida e um coração mais saudável.

Para chegar a essa conclusão, cientistas da Academia Chinesa de Ciências Médicas acompanharam 100 902 pessoas sem histórico de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e câncer. Os participantes foram classificados em dois grupos: o de consumidores habituais de chás (três ou mais vezes na semana) e não habituais (menos de três vezes na semana) ou não consumidores.

Após cerca de sete anos, os pesquisadores constataram que os fãs da bebida viviam mais. Entre quem tinha 50 anos, por exemplo, a expectativa de vida aumentava 1,26 ano em comparação às pessoas sem o hábito de degustar chás.

Além disso, a presença da bebida na rotina derrubava em 20% o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. E a possibilidade de morrer também foi menor, tanto por causa de infarto ou AVC (22%) como por qualquer enfermidade (15%).

Os especialistas ainda checaram as repercussões em longo prazo. Para isso, eles esperaram oito anos e, então, analisaram um subconjunto de 14 081 voluntários. Nessa fase, os participantes foram acompanhados por mais cinco anos.

Aqueles que mantiveram o costume de tomar chá tinham 39% menos risco de sofrer doenças cardiovasculares e 56% menor probabilidade de ir a óbito por esse motivo. A possibilidade de falecer por problemas de saúde em geral baixou 29%.

De acordo com o epidemiologista Dongfeng Gu, que participou da pesquisa, os prováveis responsáveis por essa ação protetora são os polifenóis. Eles são componentes bioativos de ação antioxidante, ou seja, têm o poder de blindar nossas células.

O especialista contou que estudos anteriores já haviam indicado que os polifenóis não ficam armazenados no corpo por muito tempo. “Assim, a ingestão frequente por um período prolongado pode ser necessária para alcançar o efeito protetor”, completou Gu, em comunicado à imprensa.

O tipo de chá faz diferença?
Na análise, o chá verde foi associado a uma possibilidade 25% menor de piripaques do coração e morte. Por outro lado, quem dava preferência ao chá preto não apresentou vantagens significativas.

Isso seria explicado pelo fato de que essa variedade passa por uma fermentação mais intensa, o que levaria os polifenóis a perderem parte de sua propriedade antioxidante. Também se especula que o costume de oferecer chá preto misturado ao leite pode neutralizar o seu efeito favorável nas funções vasculares.

No entanto, Gu lembra que o chá verde é bastante popular na região da Ásia estudada: 49% o bebiam frequentemente, enquanto apenas 8% preferiam a versão escura.

“A pequena proporção de consumidores de chá preto torna mais difícil observar associações robustas, mas nossos resultados sugerem um desfecho diferente entre os dois tipos”, aponta o epidemiologista.

Menor eficácia em mulheres
O trabalho mostrou que o líquido teve um impacto positivo nos homens, mas modesto na população feminina. Porém, isso não significa que a bebida é mais potente no sexo masculino.

A epidemiologista Xinyan Wang, líder da investigação, lembra que as mulheres mais velhas são naturalmente mais suscetíveis a problemas cardiovasculares e, no grupo avaliado, engoliam menos xícaras.

“Essas diferenças aumentaram a chance de encontrar resultados estatisticamente significativos entre os homens”, ensina a profissional.

Os autores concluem que são necessárias mais pesquisas para bater o martelo sobre os achados antes de indicar mudanças oficiais na alimentação. Mas ninguém precisar esperar para colocar na rotina uma bebida bacana como essa, certo?

Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/beber-cha-para-viver-mais-e-melhor/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Alex Silva/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

É por isso que exercícios são um remédio milagroso


Não é nenhuma novidade que exercício físico faz bem para a saúde. Mas quão bem? Novas pesquisas têm revelado que os benefícios de se mexer vão muito além do que qualquer um poderia esperar.

Os efeitos da atividade física ultrapassam o controle do colesterol e da pressão e possuem um alcance muito mais amplo do que os músculos e o sistema vascular, afetando profundamente até mesmo a saúde do cérebro.

Se estiver precisando de um incentivo, você está no artigo certo. Abaixo, você pode conhecer alguns dos mecanismos que explicam todas as vantagens de se exercitar. Vale observar que os cientistas imaginam um futuro no qual o exercício será a terapia de ouro.

Para o cérebro
Exercícios físicos cumprem muitas funções no corpo humano. Por exemplo, mantêm nossos vasos sanguíneos dilatados e funcionando bem, o que por sua vez torna menos provável que entupam e causem ataques cardíacos e derrames. Com mais fluxo sanguíneo no cérebro, podem até ajudar a prevenir doenças cognitivas, como o Alzheimer.
Falando de atividade física e cérebro, um estudo norueguês com recrutas militares descobriu que a aptidão aeróbica na idade de 18 anos podia prever o risco de demência mais tarde na vida.
Outro estudo com mulheres suecas de meia idade concluiu que as mais aptas fisicamente tinham oito vezes menos risco de demência nos próximos 44 anos.
E uma pesquisa da Clínica Mayo, nos EUA, descobriu que 12 semanas de atividade física intensa leva a um aumento da captação de glicose e maior atividade metabólica no cérebro, particularmente em regiões que mostram declínio em pacientes com doença de Alzheimer.

Músculos, diabetes e câncer
Uma coisa importante que o exercício físico faz é criar músculos mais fortes. Isso ajuda na saúde de várias formas.
O músculo é o maior consumidor da glicose que é liberada na corrente sanguínea após uma refeição. Quanto mais músculo uma pessoa tem, mais rápido essa glicose é removida. E quanto mais rápido ela é removida, menos exposição há aos danos causados pelo aumento de açúcar no sangue. Só isso já serve como remédio para pessoas propensas a diabetes.
Também é um mecanismo importante para o processo de envelhecimento: o crescimento de músculos diminui o declínio da função da mitocôndria, o combustível das nossas células. Com elas funcionando bem, há menos danos oxidativos no corpo.
As proteínas dos músculos ainda servem como “reservatórios de aminoácidos” para o resto do corpo. Isso é especialmente importante quando estamos doentes – nosso sistema imunológico precisa de muitos aminoácidos para produzir anticorpos.
Por fim, o maior benefício vem das moléculas de sinalização, as mioquinas, ativadas e liberadas em resposta ao esforço muscular. Elas ajudam no crescimento muscular, no metabolismo dos nutrientes, na inflamação e numa série de outros processos.
Uma das mioquinas mais importantes é a interleucina-6, capaz de suprimir a fome e melhorar a resposta do sistema imunológico ao câncer. Outra, a catepsina B, pode levar a mudanças benéficas no cérebro, como a produção de novas células cerebrais.

Inflamação
De acordo com Bente Klarlund Pedersen, fisiologista do exercício na Universidade de Copenhague (Dinamarca), a falta de exercício físico leva a um risco maior de pelo menos 35 doenças.
Isso se deve, em grande parte, à inflamação crônica. A falta de atividade leva a um maior peso e principalmente mais gordura abdominal, largamente associada à inflamação crônica.
A interleucina-6 é uma das chaves do efeito do exercício sobre a gordura abdominal e a inflamação.
Em um experimento recente realizado por Pedersen e seus colegas, 27 voluntários com gordura visceral fizeram um regime de exercício em bicicleta ergométrica que durou 12 semanas, enquanto outros 26 voluntários permaneceram inativos. Metade dos participantes de cada grupo também recebeu um medicamento que bloqueava a ação da molécula.
No final das 12 semanas, os praticantes de exercício físico haviam perdido gordura abdominal, como esperado, mas apenas se não tivessem recebido o bloqueador da interleucina-6.

Exercício como (literalmente) remédio
Sabe aquela coisa de “é bom se exercitar”? Risque isso para “você vai ter que se exercitar”, porque não haverá alternativa melhor para curar doenças.
Alguns estudos têm revelado que a atividade física é mais eficaz que drogas em diversos casos. Por exemplo, uma pesquisa com 64 adultos com diabetes tipo 2 chegou à conclusão de que exercício físico regular pode substituir medicação para diminuir o nível de açúcar no sangue.
Outro experimento com 300 pessoas descobriu que exercícios físicos são tão eficazes quanto remédios para diminuir o risco de doença cardíaca e diabetes, e mais eficazes no caso de reabilitação depois de um derrame.

E a dose?
Uma coisa é saber que exercício físico pode ser medicinal, outra é definir sua dosagem – que tipo, frequência, duração e intensidade devem ser feitos caso a caso, por exemplo, para quem tem risco de diabetes ou histórico familiar de demência. Isso sem contar as dificuldades individuais de cada um, como sobrepeso ou lesões.
Mas os pesquisadores já estão avançando nesse campo complexo. Diversos estudos estão sendo planejados ou executados a fim de chegar a recomendações mais precisas.
Por exemplo, um com 2.000 voluntários irá medir a atividade gênica, a sinalização molecular e outras mudanças no corpo durante atividade física moderada e intensa. Outro irá analisar o efeito do volume de exercício no envelhecimento cerebral através de fatores como inflamação, moléculas de sinalização, composição corporal e outros.
Certamente, mesmo depois de termos resultados detalhados desses e de outros experimentos, a quantidade “certa” de exercício físico irá variar e talvez seja algo difícil de se prescrever.
“Não existe um único sistema de órgãos no corpo que não seja afetado pelo exercício. Parte do motivo pelo qual o efeito do exercício é tão consistente e robusto é o fato de não existir uma única via molecular, mas sim uma combinação de várias coisas. Portanto, no final de todos esses testes, analisaremos não apenas um ou dois mecanismos, mas vários deles. Vai ser uma resposta complicada”, disse Marcas Bamman, fisiologista do exercício da Universidade do Alabama em Birmingham (EUA). [DiscoverMagazine]