quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Alimentos para comer à noite e não engordar


A refeição noturna deve ser balanceada, para não engordar e para garantir a qualidade do sono

 

Para quem quer emagrecer, é muito importante saber escolher os alimentos que deve consumir durante a noite. Os alimentos que consumimos podem não só interferir no processo de emagrecimento quanto podem também influenciar a qualidade do nosso sono.

 

O metabolismo é mais lento quando estamos dormindo, por isso devemos consumir alimentos com poucas calorias e de fácil digestão.

 

Além disso, consumir alimentos que contribuem para a qualidade do sono é essencial para que o nosso corpo recarregue as energias de maneira eficiente.

 

Alimentos que ajudam a dormir

Mel;

Nozes;

Alface;

Leite;

Iogurte;

Aveia.

Além desses alimentos, algumas frutas também podem contribuir para a qualidade do sono, e ainda ajudam a manter a sensação de saciedade:

 

Uva

Possui um dos hormônios do sono, a melatonina. Além disso, é rica em antioxidantes e nutrientes.

 

Goji Berry

Além de ser rica em antioxidantes, essa fruta ajuda a combater a insônia e é eficaz contra a ansiedade.

 

Banana

O magnésio presente na banana ajuda no relaxamento muscular, facilitando a chegada do sono.

 

Melhores alimentos para consumir depois do treino

Existem alguns alimentos que são mais indicados para depois do treino, para ajudar a repor a energia e que favorecem a saúde muscular:

 

Pão integral;

Arroz integral;

Leite;

Ovo;

Frango;

Iogurte;

Grãos integrais;

Frutas;

Sementes de abóbora;

Vegetais verdes.

Consumir ovo à noite


Muitas pessoas têm medo de consumir ovo durante a noite, pois pensam que engorda. Porém, o ovo contém gorduras boas que podem inclusive ajudar no processo de emagrecimento, promovendo a sensação de saciedade.

 

Mas atenção, o ovo deve ser feito sem gorduras, para que os seus benefícios sejam aproveitados sem prejudicar o organismo. Aposte em omeletes, ovo cozido e ovos mexidos.

 

Quanto tempo antes de dormir devemos comer?

O jantar deve ser feito até 2h antes de dormir, com uma refeição leve, para que o processo de digestão seja feito com eficácia. A ceia deve ser feita 1h30 antes de dormir, para evitar que interfira na qualidade do sono.

 

Alimentos para consumir na ceia

Leite com mel: 1 copo;

Iogurte desnatado com aveia: 1 potinho;

Banana: 1 unidade média;

Nozes: 30 gramas.

Alimentos que devemos evitar antes de dormir

Existem alguns alimentos que afetam a qualidade do sono, se consumidos antes de dormir:

 

Café;

Chocolate;

Alimentos gordurosos;

Alimentos embutidos;

Carne vermelha;

Alimentos de alto índice glicêmico.

 

Para emagrecer com saúde, é necessário manter uma dieta balanceada e praticar exercícios físicos. Além disso, fazer um acompanhamento médico é essencial para emagrecer com saúde.

 

As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado. E para obter os resultados mencionados também é preciso aliar a uma vida e alimentação saudável e equilibrada.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/alimento-comer-noite-nao-engordar/ - por Julia Campos

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

7 Alimentos e bebidas que você não deve ingerir de noite


À noite, se não puder ficar sem comer, você deve preferir comidas leves e que não sejam estimulantes

 

Parar de comer à noite é uma das principais recomendações dos nutricionistas e médicos para quem deseja perder peso, melhorar a qualidade do sono e a saúde de modo geral. A última refeição deve acontecer de 3 a 4 horas antes do seu horário de ir para a cama. Além disso, certos alimentos devem ser evitados à noite por diferentes motivos. Veja na lista a seguir:

 

1. Comida fritas

Quando você vai para a cama, a ideia é transmitir para o seu organismo que ele pode desacelerar o ritmo. Porém, se você comer frituras, seu corpo vai passar mais tempo fazendo a digestão e não terá condições de se preparar para descansar. Além disso, a gordura das frituras não será gasta com atividades físicas, ficando acumulada na forma de gordura localizada no seu corpo.

 

2. Alimentos picantes

Comer alimentos picantes à noite pode gerar azia, desconforto intestinal e maior produção de urina. Além disso, são alimentos estimulantes que, ao invés de relaxar seu corpo, vão acelerar o seu metabolismo e atrapalhar o seu sono.

 

3. Carnes

A proteína fará com que seu cérebro entenda que está na hora de praticar algum tipo de atividade que faça seu corpo gastar bastante energia. Afinal, existe um motivo para se comer frango com batata-doce antes de ir à academia. A carne vermelha é ainda pior, pois demora mais tempo para fazer a digestão. Mas procure evitar qualquer tipo de carne à noite.

 

4. Bebidas alcoólicas

Não é recomendável tomar bebidas alcoólicas antes de ir para a cama, pois o seu fígado ficará trabalhando para digerir o açúcar presente no álcool. Por mais que uma taça de vinho durante a noite seja relaxante para seu cérebro, seu fígado não vai gostar da ideia e seu sono será prejudicado.

 

5. Chocolate (e outros doces industrializados)

O açúcar age como um estimulante para o cérebro trazendo muita energia, porém, toda essa energia à noite não é aconselhável, pois a ideia é relaxar e descansar. Se for comer um pedacinho de chocolate à noite, prefira o meio amargo ou outro com mais cacau e menos açúcar.

 

6. Café

O café é uma bebida estimulante que vai despertar o seu corpo ao invés de ajudá-lo a relaxar. Evite tomar café depois do final da tarde ou, quando for tomar, que seja em pequena quantidade e sem cafeína. O mesmo vale para os chás verde, preto e matte.

 

7. Suplementos para treino

A menos que você tenha o hábito de ir malhar ou correr à noite, sem que isso prejudique seu sono, consuma os suplementos para treino somente antes do treino da manhã ou da tarde. A composição do suplemento serve para abastecer seu corpo e prepará-lo para um grande gasto energético, ou seja, o oposto do que acontece quando você quer se preparar para dormir.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/alimentos-evitar-de-noite/ - por Priscilla Riscarolli

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Beber café em excesso pode causar demência, aponta estudo


Pesquisa realizada na Austrália avaliou os malefícios do consumo excessivo de café à saúde

 

A cafeína é uma substância química com ação estimulante, capaz de aumentar a concentração e melhorar o raciocínio, deixando o cérebro em estado de alerta. Sendo assim, é comum que, pela manhã, muitas pessoas recorram a uma primeira dose de café para despertarem completamente.

 

A bebida, aliás, tem sido alvo de inúmeros estudos ao longo dos anos, comprovando os benefícios de seu consumo moderado. Porém, o excesso de café pode trazer consequências negativas à saúde, conforme demonstra um novo estudo realizado pela Universidade do Sul da Austrália.

 

De acordo com os pesquisadores, o hábito de beber muito café está diretamente relacionado com volumes cerebrais menores e, consequentemente, com um maior risco de desenvolvimento de demência. O estudo foi publicado no periódico científico Nutritional Neuroscience, no último sábado (24).

 

Na realização da pesquisa, os especialistas avaliaram os registros médicos de mais de 17 mil voluntários cadastrados no UK Biobank, um banco de dados clínicos de cidadãos britânicos. As pessoas que participaram do experimento tinham idades entre 37 a 73 anos.

 

O objetivo dos pesquisadores era avaliar se o consumo diário de café estaria relacionado ao risco de desenvolver demência ou derrame cerebral (AVC). Após as análises, foi constatado que, entre as pessoas que bebiam sete ou mais xícaras de café diariamente, houve um aumento de 53% no risco de demência, quando comparado aqueles que faziam o consumo de uma a duas xícaras por dia.

 

E os riscos ainda vão além. Segundo os pesquisadores, o consumo excessivo de café também pode estar ligado a uma maior prevalência de alterações físicas no cérebro e outras doenças neurológicas.

 

Os resultados, de fato, podem assustar - já que o café é uma das bebidas mais consumidas no mundo. Só no Brasil, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020, quase 80% dos brasileiros consomem café.

 

De acordo com Kitty Pham, líder do estudo, é importante que os amantes da bebida lembrem-se de não torná-lo um substituto da água. "Uma coisa simples que podemos fazer é nos manter hidratados e lembrar de beber um pouco de água com a xícara de café", recomenda.

 

No entanto, apesar da correlação, o risco de desenvolver doenças cerebrais se dá pelo consumo excessivo da bebida. Quando consumido com moderação, o café pode trazer diversos benefícios ao organismo - muitos, inclusive, descobertos em outros estudos recentes.

 

Café como aliado da saúde

Versátil e estimulante, o café pode ser feito de várias maneiras. No geral, a bebida, quando servida quente, pode ajudar na perda de peso e na diminuição das dores de cabeça. Ademais, segundo estudos, o consumo moderado de café pode prevenir algumas doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, além de diabetes tipo 2.

 

Entre outros inúmeros benefícios, é possível destacar seu efeito broncodilatador, de modo que ajuda a proteger o sistema respiratório. Sem contar que ele também pode melhorar a concentração e, consequentemente, a capacidade de aprendizado. Uma pesquisa recente realizada no Reino Unido ainda indicou o potencial da bebida na redução do risco de doenças hepáticas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37794-beber-cafe-em-excesso-pode-causar-demencia-aponta-estudo - Escrito por Susana Targino

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

6 formas naturais de aumentar seu nível de serotonina


O "hormônio da felicidade" pode ser produzido com pequenas mudanças nos hábitos de vida; confira

 

Popularmente chamado de "hormônio da felicidade'', a serotonina é uma substância química produzida pelo cérebro, mais precisamente no tronco encefálico. Responsável por inibir uma série de sensações negativas, como agressividade e mau humor, esse neurotransmissor possui um papel extremamente importante na saúde.

 

Segundo estudos, a serotonina também atua na regulação das vias sensoriais do corpo, como a via dolorosa. Dessa forma, ela pode ser utilizada para o tratamento de condições como a enxaqueca, prevenindo o surgimento das dores de cabeça.

 

Quando a produção dessa substância está em um nível considerado baixo, é possível que o indivíduo apresente complicações como depressão, distúrbios de humor, TPM e insônia. Por isso, manter um grau adequado de serotonina é essencial para o bem-estar humano.

 

A boa notícia é que, em quadros onde o paciente não apresenta uma condição que necessite de medicamentos prescritos por um médico, o hormônio pode ser amplificado naturalmente. Confira como:

 

Como aumentar a serotonina

1. Alimentação

O modo como nos alimentamos pode afetar diretamente o nível de serotonina no cérebro. "Para a produção cerebral da serotonina há necessidade de 'matérias primas' (chamadas de cofatores) fundamentais para sua síntese, como exemplos: triptofano (aminoácido), magnésio, cálcio (minerais), vitamina B6, ácido fólico (vitaminas)", explica o nutrólogo Roberto Navarro, em entrevista prévia ao Minha Vida.

 

Esses nutrientes podem ser encontrados em diferentes alimentos:

Melancia

Abacate

Mamão

Leite

Iogurte desnatado

Castanha-do-pará, nozes e amêndoas

Ovos

Mel

Aveia e centeio

 

2. Luz solar

Por ser o maior responsável pela produção de vitamina D, que atua no fortalecimento dos ossos, funcionamento do sistema imunológico e na regulação do humor, o sol também ajuda na produção de serotonina. Isso acontece porque a vitamina impacta o metabolismo do triptofano, aminoácido essencial no corpo humano, gerando o aumento do hormônio da felicidade.

O recomendado é que se tome de 15 a 20 minutos de sol por dia, com braços e pernas expostos, sem a aplicação de filtro solar. Para evitar os malefícios dos raios UVA, o indicado é que a exposição solar ocorra antes das 10h e depois das 16h.

 

3. Atividade física

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica do Reino Unido, a prática de exercícios físicos é capaz de promover efeitos antidepressivos e ansiolíticos no cérebro.

Apesar desse resultado ser encontrado em diferentes tipos de atividades, a pesquisa revelou que os exercícios aeróbicos se demonstraram os mais eficazes na produção de serotonina. Segundo os cientistas, o aumento dos batimentos cardíacos durante a prática pode elevar os níveis do hormônio no cérebro, o que ao ser associado com a produção de endorfina, ajuda na melhora do humor.

 

4. Pensamento positivo

Um estudo canadense revelou que alterações no pensamento, sejam de forma auto-induzida ou através de métodos como a psicoterapia, podem provocar o aumento da serotonina. Ao utilizarem uma técnica envolvendo tomografia por emissão de pósitrons, os pesquisadores analisaram os níveis do hormônio no cérebro de pacientes submetidos a indução de humor positivo.

Os resultados revelaram que os níveis relatados de felicidade foram correlacionados positivamente com a produção de serotonina, enquanto os sentimentos negativos demonstraram uma queda do hormônio na região do córtex anterior direito.

 

5. Exposição à luz

Essa prática já é considerada um tratamento padrão para a depressão sazonal, muito comum em países com clima frio e dias mais curtos, pois a exposição à luz é uma das formas de estimular a produção de serotonina. Segundo uma pesquisa feita em associação com um hospital em Melbourne, na Austrália, o nível da substância é maior durante o dia, independente da estação.

Outro estudo realizado em mulheres revelou que, quando expostas à luz forte, ocorre o bloqueio da redução de aminoácidos como o triptofano no cérebro, demonstrando a existência de uma relação entre a luz brilhante e o sistema da serotonina. Assim, evitar passar muito tempo em ambientes escuros pode ajudar a produzir o hormônio.

 

6. Atividades relaxantes

O estresse é um dos responsáveis pela produção do hormônio cortisol. Quando não regulado, essa substância pode provocar complicações como perda de massa muscular, aumento da pressão arterial e o bloqueio da produção de serotonina.

Dessa forma, reduzir os níveis de estresse possui um efeito positivo na quantidade do hormônio da felicidade produzido pelo organismo. Atividades como a meditação, por exemplo, podem ser uma alternativa para manter a calma e diminuir o ritmo acelerado do dia a dia.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/37820-6-formas-naturais-de-aumentar-seu-nivel-de-serotonina - Escrito por Paula Santos - Redação Minha Vida

domingo, 8 de agosto de 2021

Pacientes com histórico de desnutrição têm maior risco de covid-19 grave


Desnutrição e covid-19

 

Adultos e crianças com covid-19 com histórico de desnutrição apresentam maior probabilidade de óbito e maior necessidade de ventilação mecânica.

 

A desnutrição prejudica o funcionamento adequado do sistema imunológico e é conhecida por aumentar o risco de infecções graves por outros vírus. Isso chamou a atenção dos pesquisadores para os potenciais efeitos a longo prazo da desnutrição sobre os resultados da covid-19, que apresenta uma manifestação de longo prazo conhecida como "covid longa".

 

Louis Ehwerhemuepha e seus colegas investigaram associações entre diagnósticos de desnutrição e a subsequente gravidade da covid-19 usando registros médicos de 8.604 crianças e 94.495 adultos (maiores de 18 anos) que foram hospitalizados com covid-19 nos Estados Unidos entre março e junho de 2020. Os pacientes com um diagnóstico de desnutrição foram então comparados com os pacientes sem problemas nutricionais.

 

De 520 (6%) crianças com covid-19 grave, 39 (7,5%) tinham diagnóstico prévio de desnutrição, em comparação com 125 (1,5%) de 7.959 (98,45%) crianças com covid-19 leve.

 

Dentre os 11.423 (11%) adultos com covid-19 grave, 453 (4%) tinham diagnóstico prévio de desnutrição, em comparação com 1.557 (1,8%) adultos com covid-19 leve.

 

As crianças maiores de cinco anos e os adultos de 18 a 78 anos com diagnóstico prévio de desnutrição apresentaram maior chance de chegar ao estágio grave da covid-19 do que aqueles sem histórico de desnutrição nas mesmas faixas etárias.

 

Fator não explicado

 

Curiosamente, os dados mostraram ainda que as crianças menores de cinco anos e os adultos com 79 anos ou mais tinham maior chance de ter covid-19 grave se não estivessem desnutridos - em comparação com aqueles da mesma idade que estavam desnutridos. Os pesquisadores não sabem explicar a razão desse efeito invertido, mas teorizam que, ao menos nas crianças, isso pode ser devido ao fato de haver menos dados médicos para menores de cinco anos.

 

O risco de covid-19 grave em adultos com e sem desnutrição aumenta continuamente acima dos 79 anos. Os pesquisadores sugerem que as intervenções de saúde pública para aqueles com maior risco de desnutrição podem ajudar a mitigar a maior probabilidade de covid-19 grave neste grupo.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Long-term effects of malnutrition on severity of covid-19

Autores: Alec Kurtz, Kenneth Grant, Rachel Marano, Antonio Arrieta, Kenneth Grant Jr, William Feaster, Caroline Steele, Louis Ehwerhemuepha

Publicação: Nature Scientific Reports

Vol.: 11, Article number: 14974

DOI: 10.1038/s41598-021-94138-z

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=pacientes-historico-desnutricao-tem-maior-risco-covid-19-grave&id=14848&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Juraj Varga/Pixabay