domingo, 5 de dezembro de 2021

Conheça os hábitos que comprometem a fertilidade da mulher


Poluição, tabagismo e alimentação inadequada são algumas das causas do problema

 

Para muitas mulheres com problema de fertilidade, ter um filho é uma realidade distante. Mas os vilões dessa frustração podem estar bem mais próximos do que se imagina. Tabagismo, sedentarismo, obesidade e estresse são apenas alguns dos fatores que atrapalham o sonho de ter um bebê.

 

"Qualquer fator que altere o funcionamento normal do organismo da mulher pode provocar irregularidades reprodutivas, inclusive a poluição e o estresse", explica Renato Fraietta, urologista do setor de reprodução humana da Unifesp. Para Joji Ueno, especialista em reprodução humana, a infertilidade feminina é resultante de uma série de fatores que fazem parte do dia a dia: "Idade avançada e doenças como a endometriose ainda são as principais causas do problema, mas agentes externos e hábitos de vida são determinantes quando o assunto é reprodução", explica. No Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher (28 de maio), descubra os fatores mais comuns:

 

Evite a poluição


Segundo o especialista da Unifesp, ainda não há comprovação científica sobre a interferência da poluição atmosférica na saúde feminina, o que não elimina a possibilidade de haver, de fato, uma relação próxima entre esses dois aspectos.

Tanto para Renato quanto para Joji, a poluição pode alterar os níveis de hormônios femininos de modo a causar certo desequilíbrio, proporcionado um aumento na possibilidade de ocorrer infertilidade. "A relação entre poluição e infertilidade é bastante coerente com o que os médicos pensam sobre a interferência de aspectos externos na saúde da mulher. Ela se encontra em equilíbrio. Quando exposta à poluição sonora, do ar e até visual, seu organismo tenta se adaptar à nova realidade e isso exige, obrigatoriamente, uma alteração hormonal. Por isso que acreditamos que a infertilidade seja maior em mulheres nas grandes cidades", explica Renato.

Joji acredita que tudo o que leva ao desequilíbrio gera infertilidade: "A exposição a situações anormais de sobrevivência alteram a quantidade e a qualidade da ovulação, podendo haver mais ou menos ciclos menstruais férteis ao longo da vida da mulher", afirma.

 

Respire fundo e relaxe


Uma das principais armadilhas contra as futuras mamães é a ansiedade. Quanto maior a vontade de ser mãe, mais tensa pode ficar a mulher, que passa a criar expectativas, provocando um atraso maior na hora dos resultados: "A espera pela maternidade, muitas vezes, causa um estresse enorme na mulher que passa a fiscalizar o seu ciclo menstrual, criando expectativas e cobranças. Isso só atrasa o processo e gera culpas e traumas. O ideal é procurar atividades que relaxem e não focar tanto em resultados, e sim em tentativas", explica Renato.

 

Ajuste os ponteiros da balança


Alterações de peso provocam desequilíbrio na produção de óvulos e até dificuldade de ovulação. Para Joji Ueno, a obesidade traz conseqüências graves para quem tem dificuldades de engravidar porque causa doenças que impedem ou dificultam a reprodução: "Obesos geralmente têm pressão alta, colesterol elevado e são mais sedentários, o que dificulta um pouco mais o processo de engravidar", explica.

 

Tenha um cardápio equilibrado


Uma dieta rica em legumes, frutas e verduras - além de cálcio e magnésio, que regulam os hormônios - evita os males da obesidade e ajuda a manter o corpo e a mente em equilíbrio. Por isso, fique de olho no cardápio: "Refeições balanceadas ajudam a manter os hormônios em dia, o cansaço longe e o corpo funcionando em equilíbrio", explica Renato.

 

Fique de olho no relógio biológico


Embora a ciência tenha desenvolvido diversos métodos eficazes de fertilização, a idade ainda é um ponto fraco para a maternidade. Muitas mulheres preferem ter filhos mais tarde, por motivos profissionais ou pessoais, mas o que elas não levam em conta é que, após os 35 anos, há uma queda na qualidade dos óvulos produzidos. Isso diminui muito as chances de engravidar.

"Diferente do homem que repõem a quantidade de espermatozoides ao longo da vida, as mulheres não renovam o número de óvulos que possuem desde o seu nascimento. Depois dos 35 anos, há um envelhecimento dos mesmos, diminuindo a capacidade reprodutiva", explica Renato. "O ideal é ter filhos até os 35 anos e, ainda sim, já há riscos da mulher encontrar certa dificuldade para engravidar", aconselha Joji Ueno.

 

Medicamentos só sobre prescrição médica


Alguns tipos de medicamentos de uso contínuo podem causar má formação no feto. Converse com o seu médico sobre esses riscos. "Antidepressivos, antibióticos e quimioterápicos em geral podem causar alterações na ovulação, provocando infertilidade. Por isso, use medicamentos apenas sob prescrição médica", alertam os especialistas.

 

Evite esses vícios


1. Fumo: o cigarro diminui o tempo fértil dos óvulos femininos, aumentando as taxas de aborto espontâneo e antecipando a chegada da menopausa.

 

2. Álcool em excesso: ele interfere no funcionamento dos ovários, causando irregularidades na menstruação, ausência de ovulação e aumento do risco de aborto. Isoladamente, não há nada comprovado sobre a sua ação, mas, em conjunto com o cigarro e hábitos nada saudáveis, pode causar danos no fígado e prejudicar o desenvolvimento do bebê.

 

3.Drogas: elas causam a redução da qualidade e da quantidade dos óvulos, diminuição do tamanho dos seios e até aparecimento de pelos faciais e mudanças na voz. ?As chances de sofrer um aborto ou de gerar um bebê com má formação é muito maior em gestantes que consomem drogas?, alerta Renato.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/galerias/13550-conheca-os-habitos-que-comprometem-a-fertilidade-da-mulher - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Getty Images


Todas as vossas coisas sejam feitas com amor.

1 Coríntios 16:14


sábado, 4 de dezembro de 2021

Cuide da sua toalha de banho e evite doenças


Além do desconforto, ela pode esconder perigos para a sua saúde

 

Você usa todo o dia, mas nem se dá conta de que sua saúde também depende dos cuidados que tem com ela: a toalha de banho. A falta de atenção com a limpeza, além de hábitos pouco cuidadosos, também contribuem para que os micro-organismos façam a festa nas toalhas.

 

De acordo com o infectologista Milton Lapchik, a toalha de rosto também pode acumular bactérias e fungos por ficar úmida por muito tempo e, além disso, como é usada por várias pessoas acaba tornando-se em um meio de transmissão desses micro-organismos. "Por esse motivo só devemos utilizar toalhas descartáveis em ambientes de serviços de saúde", explica o médico.

 

Sem dúvida, quando falamos de higiene, uma toalha de papel, virgem (não reciclado), representa o melhor. No entanto, fica difícil colocar no banheiro de uma casa um toalheiro de papel sem dar cara de shopping ou indústria. Por isso, não dá para substituir a toalha de tecido. Mas dá para trocar diariamente ou sempre que estiver muito molhada ou que impossibilitem a limpeza correta. Eduque as pessoas para não enxugar o rosto nestas toalhas, lugar de lavar o rosto é no banheiro e usando a toalha de banho.

 

O mesmo cuidado vale para a toalha que você usa para enxugar o corpo. Estenda a toalha sempre depois de usar para não acumular impurezas e troque as toalhas a cada semana - o ideal é que seja menos tempo que isso. Quando a toalha fica muito tempo sem ser lavada e sempre molhada, a chance de acumular fungos e bactérias é enorme. Com isso, podem surgir problemas na pele, cabelos e até nas partes íntimas.

 

Outro mau hábito é dividi-la com outras pessoas. Só para se ter uma ideia, até mesmo a transmissão do vírus do HPV é possível através do contato com uma toalha de banho contaminada. "O HPV é mais resistente que o HIV, porque sobrevive por mais tempo no ambiente. O risco de contágio dessas maneiras é menor, mas existe. Logo, se uma pessoa tiver atrito com uma peça infectada, a chance de contaminação não pode ser descartada", diz o ginecologista José Maria Soares, um dos autores do livro "Ginecologia" (Editora Manole).

 

Em casa, uma boa dica é comprar toalhas de cores diferentes para cada membro da família. Isso facilita a organização e evita trocas. E ainda dá para identificar puxar a orelha de quem esquecer a toalha embolada em cima da cama!

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/13118-cuide-da-sua-toalha-de-banho-e-evite-doencas?utm_source=news_mv&utm_medium=email_comercial&utm_campaign=protexintimo-canal&id_campanha## - Escrito por Redação Minha Vida - Foto Getty Images


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31

 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Alimentos para prevenir osteoporose e ter ossos mais fortes


Essa doença afeta principalmente as pessoas mais velhas e pode ser prevenida desde a infância

 

Prevenir é melhor do que remediar, você concorda? No caso da osteoporose, esse ditado faz todo sentido, já que a doença costuma afetar as pessoas idosas, em especial as que não tiveram os cuidados necessários na juventude para terem uma velhice mais saudável. Mas, sempre é tempo de começar a se cuidar melhor. Veja quais são os alimentos para prevenir osteoporose.

 

O que é osteoporose?

A osteoporose é uma doença caracterizada pela perda da massa óssea, ou seja, os ossos vão ficando porosos e fracos. Isso acontece devido à redução na produção ou na absorção dos minerais que compõem os ossos. Então, uma das formas de prevenir que aconteça é alimentando-se com qualidade.

 

Alimentos para prevenir osteoporose

No sentido de alimentação, a osteoporose pode surgir quando o organismo está com deficiência de cálcio e de vitamina D. Isso porque o cálcio precisa da vitamina D para ser absorvido pelo organismo.

 

Isso significa que não adianta você consumir um monte de alimentos com cálcio e poucos alimentos com vitamina D, ou nunca tomar banho de sol, que é a principal fonte de vitamina D para o corpo humano. Mas outros minerais são importantes, veja só.

 

Cálcio

A começar pelo principal, o cálcio serve para fortalecer, aumentar a resistência e manter a saúde dos ossos. Alguns dos alimentos ricos em cálcio, e saudáveis, são:

 

Iogurte natural ou desnatado;

Leite desnatado;

Leite integral em pó;

Leite de cabra;

Queijo ricota;

Sardinha sem pele;

Mexilhão;

Ostras;

Amêndoa e outras oleaginosas;

Manjericão;

Soja;

Linhaça;

Agrião;

Grão-de-bico;

Gergelim;

Uva-passa;

Amendoim;

Acelga;

Tofu.

 

Vitamina D

A principal fonte de vitamina D para o organismo é o sol. Então, é importante tomar sol por pelo menos meia hora todos os dias, nos horários de sol mais ameno. Além disso, a vitamina D é encontrada nos seguintes alimentos:

Salmão;

Sardinha;

Arenque;

Óleo de fígado de bacalhau;

Ovo;

Carne de boi;

Ostras;

Leite fortificado com vitamina D;

Sardinha no azeite;

Manteiga.

 

Magnésio

O magnésio age convertendo a vitamina D em sua forma ativa, pois só assim ela agirá de maneira adequada no organismo. Então, esse mineral também é muito importante de consumir nos alimentos para prevenir osteoporose, que são:

Sementes de abóbora;

Gergelim;

Linhaça;

Castanhas;

Amêndoa;

Amendoim;

Aveia.

 

Fósforo

Mais um mineral que atua no fortalecimento dos ossos, sendo muito útil na prevenção e tratamento da osteoporose, é o fósforo. Veja alguns alimentos que são recomendados para a ingestão desse mineral.

 

Leite;

Queijo;

Iogurte;

Carne;

Cereais;

Arroz integral;

Ovo;

Nozes;

Peixe.

 

Consulte seu médico antes de mudar a alimentação

A osteoporose pode não trazer sintomas, por isso, é importante ir ao médico pelo menos uma vez ao ano, fazer exames e saber como está sua saúde óssea.

 

Além disso, outras condições de saúde podem dar início a osteoporose, como a chegada dos sintomas da menopausa, os problemas causados pelo cigarro e pela bebida, ter doenças intestinais, reumáticas, renais e ter mais de 65 anos.

 

Então, o organismo todo precisa estar saudável e em equilíbrio para prevenir doenças como a osteoporose.

 

É o seu médico quem deve recomendar uma alimentação adaptada às necessidades do seu organismo, caso esteja com osteoporose. Para diagnosticar a doença, o médico especialista é o ortopedista. Depois, para prescrever mudanças na alimentação, pode ir ao nutricionista.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/alimentos-prevenir-osteoporose/ - por Priscilla Riscarolli


Conceda-te conforme o teu coração e cumpra todo o teu desígnio.

Salmo 20:4


quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Quantas horas preciso dormir por dia? Veja os problemas de dormir pouco


Dormir não é perder tempo de vida, muito pelo contrário. Uma boa noite de sono é essencial para viver melhor

 

Ter o sono regulado é muito importante para a saúde. Pessoas que dormem pouco ou mal vivem com menos qualidade, pois ficam mais estressadas, cansadas e com o sistema imunológico fraco. Assim, ficam doentes com mais facilidade também. Mas, então, você pode estar se perguntando: quantas horas preciso dormir por dia? A resposta não é tão simples, pois depende de alguns fatores. Entenda melhor agora.

 

Problemas de não dormir o suficiente

Uma pessoa que não dorme bem é aquela que demora muito para pegar no sono ou que acorda muitas vezes durante a noite.

Essas interrupções do sono impedem que o corpo faça a “faxina interna” que ele faz enquanto você dorme.

Além disso, seu corpo não descansa o suficiente para estar bem no dia seguinte. Então, entre os problemas de não dormir o suficiente, estão:

Falhas de memória;

Dificuldade para se concentrar;

Irritabilidade;

Indisposição e fadiga constantes;

Preguiça;

Mau humor;

Olheiras e ardência nos olhos;

Desequilíbrio hormonal;

Aumento do estresse e da ansiedade;

Envelhecimento precoce das células;

Problemas de crescimento (nas crianças e adolescentes);

Sistema imunológico fraco, aumentando o risco de doenças.

 

Quantas horas preciso dormir por dia de acordo com a minha idade?

Existe uma tabela sobre as horas de sono que cada pessoa deve dormir, de acordo com a idade. Mas, se que não é apenas a idade que importa e sim outros aspectos da rotina de cada um.

Algumas pessoas se sentem dispostas depois de dormir apenas 4 horas seguidas, enquanto outras precisam de 12 horas de sono para se sentirem prontas o dia seguinte. Cada pessoa tem necessidades particulares de sono, pois o relógio biológico de cada um é diferente.

Então, não se obrigue a ficar mais na cama só porque acha que deve, quando o sono já foi embora e você está com vontade de se levantar. Mesmo assim, essa tabela serve como um guia para ajudar a organizar suas horas de sono.

 

Bebê dos 0 aos 3 meses – 14 a 17 horas por dia e noite

Bebê dos 4 aos 11 meses – 12 a 16 horas por dia e noite

Criança de 1 a 2 anos – 11 a 14 horas por dia e noite

Criança de 3 a 5 anos – 10 a 13 horas por dia e noite

Criança de 6 a 13 anos – 9 a 11 horas por noite

Criança de 14 a 17 anos – 8 a 10 horas por noite

Adultos a partir dos 18 anos – 7 a 9 horas por noite

A partir dos 65 anos – 7 a 8 horas por noite

 

O que fazer para conseguir dormir melhor?

A resposta para “quantas horas preciso dormir por dia” já foi dada, e você viu que não é obrigatório dormir as horas que estão na tabela, mas sim, dormir o suficiente para acordar revigorado e com disposição. Porém, temos outra questão pertinente: o que fazer para conseguir dormir melhor?

Se você sofre com insônia ou se tem alguma condição de saúde que o impede de permanecer dormindo a noite toda, é muito importante ir ao médico para uma avaliação. Problemas como apneia do sono, ronco e parassonia (mais comum em crianças), precisam ser investigados pelo médico para que sejam tratados, e só assim as noites de sono voltarão ao normal.

Mas, se você não tem qualquer um desses problemas, e não sabe por que suas noites de sono são ruins, pode ser que você esteja precisando aderir à higiene do sono. Tratam-se de bons hábitos que ajudam seu organismo a se preparar para dormir um sono profundo e reparador, como deve ser. Alguns desses hábitos são os seguintes:

Estabeleça um horário regular para dormir e acordar;

Se tem o hábito de fazer sestas, não exceda os 45 minutos de sono durante o dia;

Evite a ingestão excessiva de álcool quatro horas antes de dormir, e não fume;

Evite o consumo de cafeína seis horas antes de dormir;

Evite comidas pesadas, picantes ou doces, quatro horas antes de dormir;

Faça exercício regular, mas não imediatamente antes de se ir deitar;

Utilize roupa de cama confortável e agradável;

Encontre um nível de temperatura agradável e mantenha o quarto bem ventilado;

Bloqueie todo o ruído que cause distração e elimine a luminosidade ao máximo.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/quantas-horas-preciso-dormir-por-dia/ - por Priscilla Riscarolli


Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.

Atos 16:25


quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

9 hábitos que prejudicam a fertilidade do homem


Especialista explica que estresse, má alimentação, sedentarismo e outros comportamentos podem comprometer a fertilidade masculina

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a infertilidade afeta cerca de 8 milhões de brasileiros. Alguns estudos apontam ainda que, aproximadamente, 40% dos casos de dificuldades para engravidar entre o casal advêm da saúde do homem, ou seja, de uma dificuldade na produção de espermatozoides. Esse déficit pode tornar quase inviável a fecundação do óvulo e, consequentemente, a ocorrência de uma gravidez.

 

Apesar desse cenário, o tema da infertilidade masculina ainda envolve diversos tabus e mitos - inclusive, pouco se argumenta que os hábitos cotidianos podem prejudicar ou agravar o quadro. Então, afinal, quais são os "vilões" que podem impactar na concretização da paternidade?

 

Primeiramente, é importante reforçar que os homens sexualmente ativos, muitas vezes, conseguem satisfazer suas parceiras sexualmente e, mesmo assim, podem ser inférteis. Portanto, é preciso ter em mente que não há relação entre a infertilidade, a virilidade e a performance sexual.

 

Além disso, gosto de ressaltar que as chances de recuperar a fertilidade masculina aumentam quanto mais cedo forem diagnosticadas as causas. Não há motivo para constrangimento e os tratamentos de reprodução assistida têm obtido excelentes resultados nesse sentido.

 

Embora existam muitas possibilidades de reverter a infertilidade no homem, também é fundamental reconhecer algumas ações que podem levar a esse problema, como forma de evitar o surgimento do quadro. A seguir, listamos os hábitos cotidianos que prejudicam a fertilidade masculina. Confira:

 

Estresse

Não é possível medir, para cada indivíduo, o quanto o nível de estresse afeta a sua fertilidade. Porém, quando muito intenso e contínuo em sua rotina, ele pode desencadear em uma alteração hormonal que influencia na qualidade da produção seminal.

 

Um agravante é que a pressão em torno do tema da infertilidade pode gerar instabilidade psicológica, e para manter o equilíbrio, é importante buscar técnicas de controle, como massagens, acupuntura e até mesmo tratamentos terapêuticos e/ou com fármacos. As emoções, de maneira geral, podem interferir tanto na saúde quanto no relacionamento em si.

 

Alimentação desequilibrada

Comer bem é o primeiro passo para quem pretende ter filhos - seja homem ou mulher. Uma alimentação equilibrada, natural e orgânica, a mais variada possível e sem abuso de alimentos industrializados, ajuda a preservar a saúde reprodutiva em todos os gêneros.

Assim, é indicada uma alimentação que cause menos inflamação no organismo, sendo que o ideal é sempre ingerir produtos frescos - assim como proteínas magras, cereais integrais e sementes. Também evite o excesso de carnes vermelhas, glúten, lactose e açúcar.

 

Sono instável

Durante o sono, são produzidos os hormônios essenciais para o nosso organismo, por isso é indicado ter uma regularidade, dormindo cerca de 7 a 8 horas por dia, na maioria dos dias. Alguns estudos apontam que a falta de sono tem relação direta com a infertilidade ou baixa fertilidade, pois faz com que o sistema imunológico tenha uma reação exagerada e efeito negativo na qualidade do sêmen.

As pesquisas também assinalam que a privação do sono pode causar estresse físico e psicológico - aspectos que prejudicam a fertilidade. Nesses casos, indicamos procurar um especialista para que seja possível realizar um tratamento e verificar, inclusive, a necessidade de uso de medicamentos.

 

Consumo exagerado de álcool e cafeína

De acordo com um estudo dinamarquês, o consumo de cinco ou mais doses de álcool por semana pode comprometer a fertilidade masculina. Já em relação à cafeína, segundo outro levantamento, os homens que consomem mais de duas xícaras de café expresso por dia poderão ter piores resultados durante o tratamento de fertilização in vitro (FIV). Portanto, as duas substâncias, quando em excesso, podem afetar a qualidade do sêmen.

 

Sedentarismo

As pessoas que possuem dificuldade para engravidar precisam prestar atenção na sua rotina de exercícios. O mesmo olhar é essencial para quem deseja melhorar a fertilidade. Isso porque manter a prática de atividades físicas auxilia no controle de peso e na diminuição da inflamação no corpo, situações estas que melhoram as condições de fertilidade de homens e mulheres.

 

Uso de lubrificantes à base de espermicida

A maioria dos lubrificantes possuem espermicida em sua composição, que impede que os espermatozoides se movam livremente pelo útero, até chegarem ao óvulo. Dessa forma, prejudica a consumação de uma gravidez.

Além dos lubrificantes, a substância pode ser encontrada também em preservativos, cremes, películas, espumas, géis e supositórios. Então, verifique a composição dos produtos que serão utilizados durante a relação sexual. Caso ela seja à base de água, não há problemas para a fertilidade.

 

Roupas íntimas apertadas

Foi constatado por pesquisadores da Universidade de Harvard que cuecas muito apertadas podem causar uma menor produção de espermatozoides. O uso frequente de roupas mais coladas no corpo pode gerar aumento de calor nos testículos e é este aumento que prejudica a função espermática. Assim, o indicado é revezar com vestimentas mais soltas e folgadas.

 

Deixar notebook no colo ou guardar celular no bolso

O uso de qualquer aparelho que fique quente próximo aos testículos pode, sim, atrapalhar a fertilidade, pois eles são os responsáveis pela produção de hormônios masculinos, como a testosterona, e pelos espermatozoides. Portanto, evite a aproximação desses dispositivos na região íntima.

 

Utilização de plásticos

O ftalato de dietila (DEHP) é um líquido utilizado na fabricação de plásticos e causa problemas na fertilidade. Ele é uma das substâncias químicas, conhecidas como disruptores endócrinos, que atrapalham a produção hormonal e podem afetar a qualidade dos espermatozoides.

O ideal é evitar armazenar os alimentos em qualquer tipo de plástico, principalmente ao esquentar a comida no micro-ondas em um desses recipientes, pois o calor libera o DEHP para a comida.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38252-9-habitos-que-prejudicam-a-fertilidade-do-homem - Escrito por Cláudia Gomes Padilla


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11