segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Passeio ciclístico do Colégio O Saber 2019


Olá galerinha animada que gosta de aventuras e diversão entre amigos, sabe o que está chegando?
O Passeio Ciclístico do Colégio O Saber em homenagem ao dia dos estudantes e dia dos pais!

Sabe quando será?
Se liga aí...
Acontecerá no dia 12/08/19 (segunda-feira) às 18h30, com saída da Praça do Ninkasi no Chiara Lubich e chegada ao Colégio O Saber.

E o percurso?
Anota direitinho para não esquecer:
            *Av. Rinaldo Mota Santos;
            *Av. Dr. Luiz Magalhães;
            *Av. Ivo de Carvalho;
            *Rua Manoel Garangau;
            *Rua José Mesquita da Silveira;
            *Rua Padre Felismino;
            *Rua Boanerges Pinheiro;
            *Av. Engenheiro Carlos Reis;
            *Rua Antônio de Santana (Colégio O Saber). 

Se você deseja participar venha com roupas confortáveis, garrafinha de água, capacete, luvas e muita animação! Haverá o sorteio de uma bicicleta para os participantes.

Locução do evento: Carira Cross.

Vamos lá?!

Junte se a nós, afinal Ousar é Saber!

Por Professora Lilian Regina

Consumo abusivo de álcool cresceu quase 40% entre as mulheres


Segundo o Vigitel, o excesso de bebidas alcoólicas aumentou muito no sexo feminino – enquanto, nos homens, o índice está quase estagnado

A nova edição do Vigitel, uma pesquisa do Ministério da Saúde feita anualmente por telefone sobre os hábitos e a saúde da população, revelou que o consumo abusivo de álcool entre as mulheres aumentou de 7,7% em 2006 para 11% em 2018. Isso representa um acréscimo de quase 40%.

Verdade que 26% dos homens reportaram uma ingestão excessiva de bebidas alcóolicas em 2018, o que é significativamente maior. Porém, em 2006, essa taxa era de 24,8%. Ou seja, ela permaneceu quase igual ao longo do período – o que também preocupa por se tratar de um número alto.

O Vigitel enquadrou as mulheres que participaram do estudo como “consumidoras abusivas de álcool” se elas respondessem que tomaram quatro doses ou mais em uma mesma ocasião nos últimos 30 dias. Para os voluntários do sexo masculino, o número era de cinco doses.

O comportamento de exagerar em uma noite também é chamado de beber pesado episódico, ou binge drinking. É quando a pessoa não necessariamente vai para o bar todos os dias, mas muitas vezes passa da conta quando o faz.


“Hoje, o uso nocivo de álcool é o grande problema de saúde e segurança pública ligado a uma droga no Brasil, incluindo as ilícitas”, comenta Guilherme Messas, psiquiatra da Santa Casa de Misericórdia em São Paulo e coordenador do Comitê pela Regulação do Álcool (CRA).

As bebedeiras ocasionais preocupam, pois elevam o risco de dependência química, que hoje atinge até 10% da população adulta, e de uma série de doenças crônicas e tipos de câncer. Isso sem falar nos efeitos imediatos, como a maior exposição a comportamentos de risco – sexo desprotegido e acidentes de trânsito, para citar dois exemplos.

Mulheres estão bebendo mais
“Podemos dizer que elas são as grandes vítimas da negligência brasileira com o uso de substâncias”, declara Messas. Fatores como a emancipação feminina, a maior presença no mercado de trabalho e o poder de compra influenciam nessa história, acredite se quiser.

“Isso tornou a mulher um novo alvo mercadológico para propagandas, em um país onde a legislação sobre o consumo de álcool está regredindo”, opina Messas.

Não é à toa que os números entre elas sobem anualmente. “Nesse ritmo, em algum momento elas podem se igualar aos homens”, especula Arthur Guerra, psiquiatra e presidente do Cisa (Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool). A entidade também divulga anualmente dados de consumo de álcool e, em 2019, encontrou tendência de alta entre o público feminino, particularmente nas mais jovens.

No estudo do Cisa, quando questionadas sobre embriaguez, 26,9% das adolescentes entre 13 e 17 anos relataram um episódio do tipo pelo menos uma vez na vida. O índice é quase igual ao dos meninos (27,5%).

E como reduzir esse consumo? “Não existe uma abordagem preventiva especificamente para elas, mas o controle deve ser mais rigoroso e a orientação sobre os perigos do exagero, mais incisiva”, aponta Guerra.

O Brasil está bebendo mais e pior
Em 2006, primeiro ano do Vigitel, 16% dos brasileiros em geral afirmaram ter abusado das bebidas nos 30 dias anteriores à pesquisa. Em 2018, foram 17,9%. O aumento é discreto e até menor do que em 2017, quando chegou a 19%. Mas mostra que não estamos conseguindo progredir no controle do álcool.

Além dos dados do Vigitel, que pega apenas um dos aspectos do consumo, vale lembrar que as estimativas atuais dão conta de que metade da população maior de 15 anos bebe em diferentes frequências. “Qualquer substância consumida nessa escala deve ser objetivo central de preocupação, mas o álcool segue negligenciado”, aponta Maurício Fiore, antropólogo e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).

Para os especialistas entrevistados, a abordagem correta não é demonizar ou abolir a bebida. Ela inclusive tem um papel relevante em muitas culturas. “Devemos nos afastar do paradigma proibicionista, que considera qualquer consumo nefasto, mas reconhecer que o álcool é excessivamente normalizado e banalizado, o que aumenta muitos o risco de danos”, argumenta Fiore.

Embora cada indivíduo tenha sua responsabilidade, é inegável que grandes avanços seriam conquistados com boas políticas públicas. “Podemos falar de restrições drásticas em publicidade, aumento do preço via mecanismos tributários e monitoramento das restrições impostas, especialmente quanto à venda para adolescentes”, encerra Fiore.


domingo, 4 de agosto de 2019

Vitaminas: para cada deficiência, vários problemas


Conheça o papel das principais vitaminas e os riscos de não ingeri-las em quantidades adequadas

Do recém-nascido ao idoso, há a necessidade de uma alimentação adequada, que forneça todos os nutrientes necessários. E não podemos falar só de carboidratos, proteínas e lipídios, como também de outros componentes, incluindo-se aí as vitaminas.

Elas detêm funções importantíssimas na manutenção da saúde, prevenindo inúmeras doenças, regulando o funcionamento das células e por aí vai.

Na verdade, cada vitamina tem seus benefícios e peculiaridades. Na contramão, o déficit delas traz as mais variadas repercussões para o corpo.

Então vamos abordar aqui algumas dessas substâncias:

Vitamina A
Presente principalmente no fígado, no leite e na gema do ovo, ela é essencial para o funcionamento do organismo. A vitamina A é, por exemplo, fundamental para a criação de células sanguíneas, especialmente os linfócitos (que fazem parte do nosso sistema de defesa). A ingestão deficiente dessa vitamina, portanto, pode influenciar na resposta imunológica do organismo.
Além disso, a sua carência compromete a integridade do revestimento do trato pulmonar, gastrointestinal e urinário, facilitando a ocorrência de infecções graves.

Vitamina D
Considerada um hormônio, seu fator precursor está presente no óleo de peixe e de fígado de bacalhau e na gema de ovo. Ele é convertido na forma ativa da vitamina D por meio da exposição à luz solar.
Pessoas com deficiência de vitamina D sofrem maior ocorrência de infecções respiratórias. Perceba que essas doenças surgem com maior frequência no inverno, quando estamos menos expostos à radiação solar.
Além disso, a vitamina D tem um papel importante na regulação do sistema imunológico.

Vitamina E
Presente em vários alimentos de origem vegetal, como nos óleos de soja e de milho, tomate e vegetais verde-escuros, esse nutriente tem importante papel antioxidante. A falta dele pode acarretar disfunções no sistema imunológico, além de doenças neuromusculares e retinopatia, um problema que compromete a visão.

Vitamina K
A vitamina K participa da regulação dos processos de coagulação sanguínea, ajudando a controlar sangramentos. Encontrada nas hortaliças verdes, também pode ser sintetizada pelo organismo.

Vitamina B1 (tiamina)
Também conhecida como tiamina, ela tem entre suas funções o metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. Mais do que isso, sua presença é fundamental para o sistema nervoso.
A vitamina B1 é encontrada em diversos alimentos de origem animal e vegetal. Carnes, vísceras (especialmente fígado e coração), gema de ovo e grãos integrais são algumas de suas principais fontes.
A deficiência dessa substância no organismo pode levar a uma doença chamada beribéri, que afeta os sistemas nervoso e cardiovascular.

Vitamina B2 (riboflavina)
Atua na formação das células vermelhas do sangue. Ela é especialmente importante durante a gravidez, a fase de lactação e nos anos de crescimento da criança.
A vitamina B2 pode ser encontrada em produtos derivados do leite, folhas verdes e vísceras.

Vitamina B3 (niacina)
Está aí uma vitamina que auxilia no aproveitamento adequado de carboidratos e proteínas, além de participar da síntese de gordura e do processo de respiração.
Sua deficiência pode acarretar anormalidades digestivas que levam à irritação e inflamação das mucosas da boca e do trato gastrointestinal. Como consequência, episódios de diarreia se tornam constantes.
A niacina está presente principalmente em carnes magras, aves, peixes, amendoins e leguminosas.

Vitamina B5 (ácido pantotênico)
Ela está relacionada com a síntese de colesterol, hormônios esteroides, neurotransmissores… Na indústria, é utilizada para a produção de dermocosméticos por sua capacidade de hidratar e reparar danos celulares.

Como é encontrada em diferentes tipos de alimentos (gema de ovo, leite, cereais, fígado de animais), são raros os casos de deficiência.
Em geral, o déficit de vitamina B5 ocorre em pessoas com problemas de absorção de nutrientes, em portadores de insuficiência renal que realizam diálise e em consumidores de grandes quantidades de bebida alcoólica.

Vitamina B6 (piridoxina)
Assim como a B2, ajuda a metabolizar proteínas, carboidratos e gorduras, ao mesmo tempo que faz o sistema nervoso central trabalhar direitinho. A vitamina B6 está presente em muitos alimentos, sendo suas principais fontes: aves, peixes, fígado, cereais e leguminosas.

Vitamina B7 (biotina)
Também chamada de vitamina H ou biotina, ela regula a expressão dos nossos genes. Ainda está envolvida em processos como manutenção dos níveis de glicose no sangue e na composição de cabelos e unhas.
Essa vitamina, assim como a maioria das que integram o complexo B, é amplamente distribuída nos alimentos, sendo fontes importantes o fígado, os cereais, os grãos e os vegetais.
A carência da vitamina B7 provoca principalmente queda de cabelo, conjuntivite, perda do controle muscular e dermatite esfoliativa na região dos olhos, nariz e boca. Além disso, abre as portas para problemas neurológicos e gastrointestinais.

Vitamina B9 (ácido fólico)
O ácido fólico é, na verdade, a forma sintética da vitamina, que se encontra em vísceras, feijões e vegetais de folhas escuras, bem como em diversos alimentos fortificados.
O principal papel do ácido fólico está no metabolismo de aminoácidos e na síntese de DNA, que é fundamental para o desenvolvimento embrionário. Estudos mostram que a suplementação com ácido fólico na gestação previne defeitos do feto.

Vitamina B12 (cobalamina)
A vitamina B12, ou cobalamina, é encontrada em alimentos de origem animal, como produtos lácteos, carnes, frutos do mar, peixes e ovos. É responsável por importantes funções no organismo, garantindo o metabolismo das células, especialmente as do trato gastrointestinal, da medula óssea e do tecido nervoso.
Baixos níveis da substância não raro acarretam manifestações graves, como a anemia megaloblástica e anemia perniciosa. Grupos específicos, a exemplo de vegetarianos e veganos e pessoas com mais de 50 anos, são os mais vulneráveis à deficiência de vitamina B12. A suplementação, sempre com recomendação do especialista, pode ser uma boa estratégia para esses casos.

Vitamina C (ácido ascórbico)
Essa é das mais conhecidas. E não à toa: a vitamina C desempenha funções antioxidantes, atua na manutenção das paredes dos vasos sanguíneos, na reparação dos tecidos e na absorção do ferro, além de fortalecer o sistema de defesa contra infecções.
Ela não é produzida pelo organismo, portanto deve ser ingerida diariamente na alimentação. Presente na maioria dos alimentos de origem vegetal, especialmente nas frutas cítricas, é bastante sensível às variações de luz e temperatura. Isso significa que processos como o cozimento ou um longo tempo de espera entre o preparo e o consumo das preparações reduzem sua disponibilidade.

Um recado final (e muito importante)
Para saber se você anda ingerindo boas doses das mais variadas vitaminas, lembre-se de consultar um nutricionista, que é capaz de recomendar uma dieta saudável e segura para você e sua família.

Os suplementos vitamínicos só devem ser recomendados por profissionais de saúde especializados.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/alimente-se-com-ciencia/vitaminas-para-cada-deficiencia-varios-problemas/ - Por Marisa Lipi, nutricionista - Foto: Fabio Castelo/SAÚDE é Vital

sábado, 3 de agosto de 2019

15ª Feijoada do Lar Cidade de Deus em Itabaiana


Como a musculação inesperadamente muda o seu cérebro


Experimentos com ratos mostraram que quando eles levantam peso, além de ganhar massa muscular, eles também têm o ambiente celular alterado no cérebro, melhorando a habilidade de pensar. O estudo foi publicado na revista Journal of Applied Physiology.

Alguns estudos anteriores apontavam conexão entre treinamento com peso e melhora cognitiva, mas esses trabalhos eram pequenos.

Para resolver esta lacuna, o candidato a doutorando Taylor Kelty da Universidade de Missouri (EUA) começou a imaginar ratinhos fazendo musculação. Ele e seus colegas sabiam que para estudar o cérebro de forma aprofundada, eles precisariam fazer os animais de laboratório levantarem peso, mas como fazer isso?

Musculação para ratos

Nesse estudo, os ratos fizeram musculação em pequenas escadas de um metro de altura e ergueram pesos em miniatura presos na porção traseira dos animais, posicionados de forma a não machucá-los. Os animais ganhavam um pedaço de cereal matinal quando chegavam ao topo da escadinha, e logo começavam a subir até lá voluntariamente, mesmo sem a recompensa.

Depois de várias semanas, os escaladores mostraram aumento da massa muscular, indicando que a atividade física havia sido um sucesso.

Para testar as melhoras cerebrais dos ratos, Kelty e seus colegas pegaram um grupo separado de ratos e os injetaram com uma substância conhecida por causar inflamação no cérebro, que por sua vez causa um tipo de demência leve nos bichinhos.

Metade desses ratos começou um programa de exercício físico. Conforme eles se condicionavam à atividade, o peso que era preso a eles ia aumentando progressivamente. Assim o peso erguido aumentava da mesma forma que fazemos na academia.

Teste mental com labirinto
Depois de cinco semanas, todos os animais foram soltos individualmente em um labirinto bastante iluminado que tinha apenas uma câmera escura. Os roedores em geral gravitam em direção a locais escuros e durante visitas repetidas, os animais deveriam aprender a localização desse local escuro e ir direto para lá.

Mas o sucesso dos animais foi bastante diferente. Os animais do grupo controle foram os mais rápidos e mais acurados. Os animais com problemas cognitivos leves que não se exercitaram tiveram maior dificuldade, mas os animais que tinham esses problemas e fizeram musculação conseguiram melhorar seus resultados, em alguns momentos até superando o grupo controle.
Ou seja, o exercício restaurou a habilidade de pensar, diz Kelty.

Mas como isso acontece?
A etapa final do estudo teve como objetivo tentar entender como o exercício impactou o cérebro. Kelty e sua equipe examinaram microscopicamente o tecido cerebral de cada um dos grupos. Conforme o esperado, os animais que receberam a injeção apresentavam sinais de inflamação no cérebro.

Mas os centros de memória dos cérebros dos animais que se exercitaram estavam cheios de enzimas e marcadores genéticos que são famosos por ajudar na criação e manutenção de novos neurônios, enquanto também aumentavam a plasticidade, que é a habilidade do cérebro de se remodelar.

O cérebro dos ratos treinados estavam se remodelando para que parecessem com cérebros que não sofriam com inflamação.

Claro que este estudo foi feito com ratos, e não com pessoas. O nosso treinamento na academia é completamente diferente. Logo, não sabemos como o nosso cérebro reagiria em uma situação semelhante.

O estudo também não diz se exercícios aeróbicos teriam os mesmos resultados ou se pessoas saudáveis também teriam os benefícios observados nos ratinhos. Mesmo assim, Kelty recomenda que as pessoas façam exercício de resistência. “É bom para você por vários outros motivos, e parece ser neuroprotetor. Quem não quer um cérebro saudável?”, diz ele. [New York Times]


sexta-feira, 2 de agosto de 2019

O que acontece no seu corpo quando um relacionamento acaba?


Seu corpo reage de diversas formas ao terminar um relacionamento, mas você pode amenizar os efeitos dessa experiência negativa

O término de um relacionamento implica em uma mudança radical em nossas vidas. Passamos grande parte de nosso tempo acostumados a conviver com uma pessoa, e quando ela não está mais presente, sentimos que existe um vazio em nós.

Os impactos dessa experiência ultrapassam o campo das emoções, e podem até mesmo prejudicar aspectos de nossa saúde física. Veja a seguir os impactos que o término de um relacionamento pode causar em você:

Efeitos físicos do término


1. Você passa por uma espécie de "crise de abstinência"
A endocrinologista Danielle Ferreira revela que o término de um namoro pode afetar nosso centro de recompensa cerebral, decorrente de uma relação de vício e dependência. Isto acontece porque, durante um relacionamento saudável, temos o aumento de hormônios como a dopamina, ocitocina e serotonina, que são responsáveis pela sensação de prazer e bem estar.
Quando nossa mente percebe que não está tendo os mesmos níveis destes hormônios por conta do término, expressamos a falta destas substâncias de diversas formas. Segundo Danielle, podemos experienciar sensação de frio, tremedeira, sudorese e até mesmo palidez durante esta fase de "abstinência pós-término".

2. Você fica mais estressado
Ao mesmo tempo em que hormônios positivos como a dopamina têm seus níveis reduzidos, o cortisol e a adrenalina tem seus níveis aumentados no organismo. Consequentemente, Danielle explica que acabamos ficando mais irritados, o que explica por que algumas pessoas podem afastar-se de seus círculos sociais após passarem por um término.

3. Você pode ganhar ou perder peso
Segundo a endocrinologista, existe uma associação entre distúrbios alimentares (anoréxicos ou compulsivos) e quadros psicológicos como depressão e ansiedade. Estes últimos podem ser desencadeados a partir de situações como um término, que causam estresse em pessoas que já são suscetíveis a terem alterações de humor severas.

4. Você pode ter suas doenças agravadas
Para Danielle Ferreira, do Hospital Norte D'Or, o excesso destes hormônios pode impedir a ação de substâncias como a insulina, aumentando o risco do desenvolvimento de diabetes em pessoas suscetíveis à doença.
A maior secreção de adrenalina pelo corpo também pode provocar sensação de palpitação e arritmia, fazendo com que pessoas com problemas cardíacos pré-existentes sejam mais afetadas.
O excesso de cortisol pode ocasionar menor eficácia das células de defesa, causando também o enfraquecimento dos ossos, alterações gástricas, fraqueza muscular e outros sintomas. Portanto, é necessário prestar atenção do corpo e mente durante momentos difíceis como este.

5. Você pode experienciar dor física
A neurocientista e biomédica Patrícia Bado explica que as mesmas regiões cerebrais relacionadas à dor física são ativadas pela dor emocional da rejeição, o que justifica as dores no coração que algumas pessoas relatam ao terem uma desilusão amorosa.
"Como os seres humanos são seres extremamente sociais, que dependem de relações uns com os outros para sobreviverem, faz sentido pensar que o mesmo mecanismo biológico da dor física tenha sido apropriado para a dor social", explica a especialista.
Ela aponta que, de um ponto de vista evolutivo, indivíduos com maior facilidade de inserção social acabavam aumentando suas chances de sobrevivência. A ânsia por nos mantermos vivos explicaria por que buscamos manter laços com outras pessoas constantemente.

6. Você pode desenvolver insônia
Para a psicóloga Lia Clerot, nosso sono pode ser extremamente prejudicado ao terminarmos um relacionamento. Segundo a especialista, por ficarmos preocupados com o futuro, acabamos desenvolvendo uma ansiedade que afeta diretamente nossas horas de descanso.
Para a psicóloga, a tensão ao pensarmos excessivamente em formas de reconquistar nossos parceiros pode acabar prejudicando o sono, já que não nos concentramos em apenas dormir.

7. Nosso cérebro simula uma espécie de "luto"
O tálamo dorsomedial e partes do tronco encefálico são algumas regiões cerebrais relacionadas à angústia, e o término do relacionamento pode causar graves alterações nelas. Patrícia Bado explica que alguns estudos também mostram que o término ativa áreas da amígdala cerebral, potencializando emoções originadas pela separação e intensificando a memória emocional.
Quando a amígdala sofre alterações e se conecta com outras regiões cerebrais, emoções de luto podem surgir. Quanto maior for a modificação neural, maior será a intensidade da angústia.

8. Você pode ficar desatento
As conexões cerebrais da amígdala com o córtex-pré-frontal modulam a nossa atenção, e segundo a neurocientista, isto pode explicar por que algumas pessoas possuem grande dificuldade de concentração durante o período de luto pós-término.
Patrícia explica que todos estes danos acontecem por processos químicos. "Grande parte de nossa sinapse acontece via neurotransmissores. Portanto, quando regiões cerebrais têm suas comunicações alteradas, nosso corpo e mente refletem este desbalanço químico".

Como lidar com o término de um relacionamento emocionalmente
Você pode ser surpreendido com o término de um relacionamento, ou então, terminar a relação por sua escolha. Nos dois casos, a experiência não é fácil. Segundo a psicóloga Lia Clerot, a ajuda profissional pode ser necessária em alguns casos, pois nossa autoestima pode ficar abalada com o fim do vínculo amoroso.
Para Lia, antes de aceitarmos que não estaremos mais com a pessoa amada, passamos por cinco fases iniciais: Luto, negação, tristeza profunda, raiva e culpa. Entretanto, não devemos encarar estas etapas como exclusivamente negativas. Elas são essenciais para que entendamos que podemos superar quaisquer obstáculos em nossas vidas, e que somos mais fortes do que imaginamos.
Para quem opta por terminar um relacionamento, é preciso ter consciência que todas escolhas carregam consigo consequências. Porém, você pode ser forte o suficiente para lidar com quaisquer uma delas. E acima de tudo, você não precisa enfrentar todos os obstáculos sozinho: Busque apoio nas pessoas e coisas que ama.
Viajar e cuidar de si também aumentam nosso amor próprio em momentos que estamos fragilizados, pois mostramos compaixão e sensibilidade por quem somos. Você pode ser o seu maior aliado em momentos de sofrimento.
Apesar dos males psicológicos representarem a maior parte do sofrimento, nós também somos acometidos por danos físicos, causados por desregulações hormonais, por exemplo. Portanto, para potencializar o bem estar, Lia Clerot indica que você realize atividades aeróbicas, como a dança e a caminhada, pois estas liberam hormônios ligados à felicidade.

Existem formas de evitar um grande sofrimento durante os términos?
A psicóloga explica que não devemos depositar a razão de nossa felicidade em outra pessoa. Esta não é uma tarefa fácil, entretanto, você pode treinar esta atitude aos poucos, sem desrespeitar o seu próprio tempo de aprendizado.
Para Lia, cada problema enfrentado representa crescimento e amadurecimento em nossas vidas, o que nos proporciona um relacionamento mais forte com nós mesmos. Como consequência, nos tornamos mais autoconscientes e temos melhores relacionamentos no futuro.

Fortaleça-se como pessoa
É essencial que você identifique suas qualidades e as repita para si mesma. Isto irá elevar sua autoestima, e a fará pensar de forma mais auto confiante. Além disso, aceite e respeite suas limitações. Trabalhe em cima delas por você mesma, pois a felicidade originada de nosso interior é realizadora.
Isto não irá acontecer rapidamente. Você pode e deve ter um tempo para si mesma, até mesmo isolando-se caso necessário. Mas em momentos de sofrimento, é necessário instigar nosso lado racional, para não perder as oportunidades que a vida traz diariamente. Nenhum sofrimento é eterno e, por mais que você não acredite hoje, é possível sobreviver a todas estas adversidades.
Devemos respeitar a decisão do próximo de nos deixar, tendo em mente que quando um ciclo finaliza-se, outro se inicia. Assim, nos é dada a chance de recomeçarmos como versões melhores de nós mesmos.


quinta-feira, 1 de agosto de 2019

17 ameaças ocultas para o coração


Muito além de pressão e colesterol altos, há um monte de perigos ao sistema cardiovascular escondidos por aí. Hora de desvendá-los

1. Bullying no trabalho
O European Heart Journal, uma das publicações de cardiologia mais influentes do mundo, acaba de dedicar uma edição especial a fatores e comportamentos inusitados que comprometem a saúde do coração. Um deles envolve o ambiente de trabalho.
“Vítimas de bullying nas empresas estão sujeitos a constantes maus-tratos, o que está relacionado a emoções negativas”, explica a epidemiologista Tianwei Xu, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, autora de um estudo que mostrou como essas agressões impactam pra valer o coração.
Tem solução?
O primeiro passo está em identificar essa violência e seus autores. “É importante que as pessoas saibam sobre esses comportamentos e busquem ajuda”, sugere Tianwei. Os departamentos de RH das companhias precisam ficar atentos para lidar com essas questões.

2. Poluição sonora
Buzinas, fábricas, sirenes, aviões… São tantos barulhos na cidade que nem prestamos mais atenção neles. O dilema é que essa sinfonia desajustada cobra seu preço. ]
Um levantamento do Instituto Suíço de Saúde Pública e Tropical analisou dados de 4,4 milhões de adultos e descobriu que o som de rodovias, ferrovias e aeroportos está ligado a uma maior mortalidade por infarto. “Existe uma relação entre a poluição sonora e o estresse crônico, que, por sua vez, aumenta a pressão arterial”, diz o epidemiologista Martin Röösli, que assina a pesquisa.
Tem solução?
O poder público precisa planejar o município de modo a reduzir os danos aos cidadãos. Aeroportos, por exemplo, devem ficar afastados dos bairros residenciais. Se você mora em regiões barulhentas, o jeito é investir em janelas e portas que limitam o ruído externo.

3. Sujeira pelo ar
Pelo jeito, viver nas metrópoles não é bom negócio para o coração. “Sabemos que mais de 40% das mortes por doença cardiovascular têm como uma de suas origens o ar que respiramos”, calcula a médica Evangelina Vormitagg, diretora do Instituto Saúde e Sustentabilidade, em São Paulo.

Já se sabe que partículas tóxicas muito finas entram pela respiração e caem na circulação sanguínea, onde provocam um estrago danado. Líderes e especialistas no tema são convocados a todo momento pela Organização Mundial da Saúde para elaborar saídas para esse problema global.

Tem solução?
Cobrar das autoridades políticas públicas mais sustentáveis e o cumprimento de leis já aprovadas é dever de todos nós. Do ponto de vista individual, dá pra apostar na bicicleta ou no transporte público (ônibus, metrô, trem…) e evitar o uso de combustíveis fósseis, especialmente o diesel.

4. Desastres naturais
Muito além do choque momentâneo, esses acidentes de larga escala comprometem o sistema cardiovascular dos sobreviventes. O exemplo mais recente ocorreu há poucos meses na cidade de Brumadinho, Minas Gerais, com o rompimento da barragem de minérios que vitimou 224 pessoas.
“Sabemos que o contato com metais pesados como níquel, chumbo e cádmio provoca lesões nos vasos sanguíneos e induz à hipertensão e ao aumento do colesterol”, conta o fisiologista Vitor Valenti, da Universidade Estadual Paulista, que acaba de conduzir uma revisão a respeito.
Tem solução?
O ideal mesmo é que esse tipo de desastre fosse evitado com estratégias preventivas. Em situações como a de Brumadinho, bombeiros e sobreviventes necessitam de cuidados redobrados. O acompanhamento deles com um cardiologista será mais frequente e cuidadoso.

5. Mudança no clima
“Uma redução de 3 graus na temperatura aumenta em até 30% as internações por insuficiência cardíaca ou infarto”, calcula o cardiologista Eduardo Pesaro, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O especialista chegou a esse número após tabular dados de 130 mil hospitalizações que ocorreram na capital paulista na transição do verão para o outono.
Períodos muito quentes também são danosos aos vasos sanguíneos. “Nos meses de calor, sobe o risco de desidratação e há uma tendência de a pressão arterial cair demais”, esclarece Pesaro.
E cabe destacar que o aquecimento global contribui tanto para dias muito quentes como para invernos rigorosos e desastres naturais.
Tem solução?
No inverno, agasalhe-se bem e isole as frestas por onde o vento gelado passa. Se você integrar um dos públicos-alvo das campanhas (idosos, crianças, gestantes…), tome a vacina contra a gripe. No calor, capriche na hidratação e converse com o cardiologista para fazer ajustes na dose dos anti-hipertensivos.

6. Problemas na gravidez
O período da gestação tem suas particularidades para o coração.
Nos nove meses que separam a concepção do parto, a saúde da mulher e do bebê é monitorada constantemente. Uma das maiores preocupações nesse período é a pré-eclâmpsia, caracterizada pelo aumento da pressão arterial materna.
Ainda bem que existem remédios que fazem o controle e evitam maiores danos, como o aborto espontâneo. Porém, uma pesquisa da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, aponta que a mãe deve ficar atenta à hipertensão mesmo após o nascimento de seu filho. Não raro, o quadro se perpetua pelo resto da vida.
Tem solução?
“A chave está no diagnóstico precoce da pré-eclâmpsia para iniciar o tratamento que minimiza seus desdobramentos”, conta Fernando da Costa, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). Cortar o sal durante a gravidez é outra orientação dos médicos.
5% das mulheres com pré-eclâmpsia durante a gestação sofreram infarto ou AVC nos oito anos seguintes

7. Nascer prematuro
Quando a criança precisa vir ao mundo antes de completar 37 semanas na barriga da mamãe, seu coração carece de um acompanhamento mais criterioso – e não só na infância! Um trabalho da americana Universidade do Arkansas revela que a taxa de problemas cardíacos é mais alta nesses indivíduos quando comparados àqueles que nasceram no tempo ideal.
“Esses recém-nascidos ganham peso rapidamente nas primeiras semanas, o que abre alas para o descontrole de colesterol e diabetes”, completa o cardiologista Jawahar Mehta, líder da investigação.
Tem solução?
Experts defendem que os bebês prematuros sejam monitorados para evitar o excesso de peso logo cedo. “O limite no consumo de calorias, principalmente de açúcares, será mais rígido para eles”, vislumbra Mehta. O pediatra indicará exames para flagrar eventuais desajustes.

8. Má higiene bucal
Não é de hoje que se fala da conexão entre a saúde da boca e a do coração. E uma pesquisa da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, acaba de descobrir que escovar os dentes uma vez ao dia já ajuda a baixar o risco de infarto e AVC em 9%, enquanto fazer uma consulta com o dentista a cada 12 meses está associado a uma redução de 14% na propensão a esses piripaques.
“Inflamações na gengiva e o acúmulo de bactérias na boca repercutem no corpo inteiro”, ressalta o periodontista Claudio Pannuti, da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP).
Tem solução?
Não dá pra escapar: escova, creme e fio dental são itens obrigatórios após as refeições, antes de dormir e ao acordar. Além disso, visitar o dentista a cada seis meses permite fazer aquela limpeza profissional e detectar cáries ou gengivite logo no início.

9. Descongestionante nasal
Sabe esses remédios que prometem desobstruir o nariz a jato? Eles até fazem isso, só que o efeito é temporário e a passagem do ar fica bloqueada novamente após alguns minutos.
Para piorar, alguns produtos desse grupo carregam determinadas substâncias que contraem os vasos sanguíneos (pelo corpo todo). É aí que mora o perigo.
“O princípio ativo não se limita às vias aéreas: ele é absorvido e, em grandes quantidades, provoca espasmos nas artérias”, alerta o médico Luiz Antonio Machado, da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Tem solução?
Não caia na pegadinha dos descongestionantes nasais. Para início de conversa, eles são diferentes daqueles produtos parecidos com soro fisiológico e concebidos para lavar o nariz – esses não trazem riscos. Só faça uso de um fármaco desses com o aval do médico.

10. Microbiota intestinal desbalanceada
As bactérias que habitam no nosso intestino interferem até no coração!
A população de bactérias que vivem em nosso aparelho digestivo é decisiva para o aproveitamento dos nutrientes que ingerimos nas refeições. Mas a influência dessa turma microscópica não para por aí: alguns micro-organismos, por exemplo, estão ligados à redução e outros ao aumento do colesterol circulante.
“Em 2018, foram publicadas 101 pesquisas sobre a relação entre a microbiota e o coração. Só até abril de 2019, já saíram outros 45 artigos”, dá uma ideia desse campo o médico Dan Waitzberg, do Ganep Nutrição Humana.
Tem solução?
Para manter a flora intestinal equilibrada, o mais indicado é ter uma dieta saudável e variada. Ingerir boas fontes de fibras presentes em frutas, verduras e legumes é outra sacada. Produtos probióticos, como alguns leites fermentados, iogurtes e queijos, dão uma mãozinha.

11. HPV e companhia
O papilomavírus humano, ou simplesmente HPV, sempre esteve relacionado a tumores de colo de útero, pênis, ânus e boca. Agora, um estudo pioneiro da Universidade Sungkyunkwan, na Coreia do Sul, descobriu que as mulheres infectadas por ele também estão mais sujeitas a doenças cardiovasculares.
O risco de infarto ou AVC era 22% maior naquelas que tiveram contato com esse vilão. E não é só ele: já se sabe há anos que o influenza, o agente por trás da gripe, é capaz de propiciar uma terrível descompensação cardíaca.
Tem solução?
Vacina neles! O imunizante contra o HPV está na rede pública para adolescentes e adultos jovens. “E pacientes com doenças cardiovasculares estão nos grupos que devem tomar a dose contra a gripe”, lembra a médica Cristiane Lamas, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

12. Dormir mal
É natural a gente ficar pilhado e não conseguir pregar os olhos uma noite ou outra. Na contramão, a insônia é uma coisa bem mais séria.
“Trata-se da dificuldade para iniciar e manter o sono ou despertar antes do desejado por três vezes na semana durante três meses”, define o biomédico Gabriel Pires, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
O ponto é que a falta de descanso anda de mãos dadas com o estresse e a ansiedade. Esses dois fatores, na sequência, induzem danos aos vasos e ao músculo cardíaco, até o ponto em que o sistema inteiro começa a pifar.
Tem solução?
Procure um médico se o encontro com o colchão e o travesseiro anda turbulento demais. Se o distúrbio for diagnosticado, há uma série de opções de tratamento. Só não vá se medicar por conta própria. Errar no tipo de remédio ou na dose traz sérias consequências, como o efeito rebote.
Pessoas que dormem menos de cinco horas por noite têm um risco de desenvolver hipertensão 520% maior!

13. Apneia do sono
De nada adianta passar a madrugada toda apagado se o repouso não é reparador. A apneia do sono, marcada por roncos e paradas na respiração ao longo da noite, abala pra valer o bem-estar do coração.
“A interrupção no fluxo respiratório chega a durar entre dez e 90 segundos e está associada a quedas na quantidade de oxigênio no sangue”, diz o fisiologista Ali Azarbazin, do Brigham and Women’s Hospital, nos Estados Unidos.
Além do sobe e desce na oxigenação, a doença leva a microdespertares, que não deixam o sono ficar profundo. Vários pontos negativos para o músculo cardíaco.
Tem solução?
A melhor saída contra a apneia é um dispositivo chamado CPAP. Por meio de uma máscara, ele joga um jato de ar na garganta, impedindo que ela se feche. Outras opções são o uso de aparelhos bucais, estimuladores elétricos e cirurgias para ajustes na posição da mandíbula.

14. Doenças autoimunes
Condições em que a imunidade se rebela e passa a atacar órgãos e tecidos têm sido cada vez mais diagnosticadas. Entre as representantes do grupo, estão artrite reumatoide, lúpus, hipotireoidismo, retocolite ulcerativa, e por aí vai.
E o que esse monte de encrencas tem a ver com o coração? “Elas estão relacionadas a um aumento da inflamação, que também vai lesar as paredes dos vasos sanguíneos e contribuir para a formação de trombos e coágulos”, aponta a médica Emília Inoue Sato, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Tem solução?
Manter a enfermidade sob controle é a regra número 1. Ora, quando o quadro fica estável, a inflamação acalma por tabela. Outro ponto é não abusar dos corticoides. Essa classe farmacêutica é ótima para aliviar as crises, mas seu uso constante não faz nenhum bem à saúde.

15. Pré-diabetes
O diabetes tipo 1 ou 2 é um dos protagonistas dos perrengues cardiovasculares. Mas o que dizer daquela zona cinzenta entre o normal e o patológico, em que o açúcar no sangue fica na casa dos 100 aos 125 miligramas por decilitro ou a hemoglobina glicada varia de 5,7 a 6,5%?
Má notícia: já existem evidências de que esse tímido descontrole da glicemia eleva o risco de infarto ou AVC. “Em geral, são pacientes que, além do pré-diabetes, trazem outros fatores de risco em conjunto, como excesso de peso, gordura abdominal e hipertensão”, descreve o quadro o cardiologista Fernando da Costa.
Tem solução?
Mudanças no estilo de vida, na alimentação e na prática de exercícios físicos já vão contribuir para uma queda no resultado dos exames. Alguns especialistas apostam que é necessário lançar mão de remédios nessa fase para cortar o mal pela raiz. Outros são mais reticentes a essa ideia.

16. Depressão
A depressão provoca alterações dentro do corpo que favorecem problemas cardíacos.

Marcada por um desequilíbrio na química cerebral, a depressão não se limita à cabeça. “Ela aumenta fatores inflamatórios, mexe com a microbiota intestinal e está relacionada com menos cuidados e hábitos nada saudáveis, como o consumo de alimentos ruins e o uso de álcool e outras drogas”, lista o cardiologista Mauricio Wajngarten, da Faculdade de Medicina da USP.
Vários estudos demonstraram que o paciente deprimido apresenta níveis mais elevados de cortisol, o hormônio do estresse. Em excesso, ele também machuca os tubos sanguíneos.
Tem solução?
Buscar um psicólogo ou um psiquiatra é primordial para fazer uma análise aprofundada da situação. Na sequência, o contra-ataque terapêutico pode envolver psicoterapia, prescrição de antidepressivos e a própria atividade física, que ajuda no resgate do bem-estar.
Num estudo brasileiro, 20% dos pacientes que precisavam fazer uma cirurgia cardíaca tinham depressão

17. Solidão
Os sambistas Paulinho da Viola e Marisa Monte já cantavam: “Solidão é lava, que cobre tudo”. De forma poética, eles retrataram um dos grandes incômodos de nossa era: ficar só virou preocupação de saúde pública mundo afora.
“Permanecer fechado em casa, sem contatos e sem relacionamentos, é um sinal de que algo não vai bem”, observa o psiquiatra Kalil Duailibi, da Universidade de Santo Amaro, na capital paulista. A falta de contatos reais com outros seres humanos propicia ansiedade, depressão, distúrbios do sono e uma série de outros perigos.
Tem solução?
As redes sociais podem aproximar, mas, ao mesmo tempo, são um fator de isolamento. Procure grupos de apoio, faça cursos e trabalhe com coisas que lhe agradem. Na medida do possível, fique próximo daqueles familiares e amigos que o fazem se sentir bem e com o coração quentinho.

As ameaças de sempre
Hipertensão: números superiores a 120 por 80 milímetros de mercúrio (ou 12 por 8) são mau negócio.

Colesterol alto: fique esperto com o LDL, o colesterol ruim, e o HDL, a fração benéfica.

Diabetes: muito açúcar na circulação é sinônimo de lesão nos vasos sanguíneos.

Obesidade: os quilos extras trazem um extenso pacote de maldades ao coração.

Tabagismo: o cigarro é um gatilho para a inflamação em tudo que é órgão.

Sedentarismo: ficar sentado o dia inteiro é um perigo. Procure uma atividade que traga prazer.

Dieta ruim: sal, gordura e açúcar são os ingredientes mais prejudiciais. Seja bastante moderado.

Fonte: https://saude.abril.com.br/especiais/17-ameacas-ocultas-para-o-coracao/ - Por André Biernath - Ilustração: Otávio Silveira/SAÚDE é Vital

2º Passeio ciclístico do Colégio Dom Bosco


Em comemoração ao dia dos pais! 🚴‍♂🚴‍♂🚴‍♂🚴‍♂

Concentração às 07h na Praça Chiara Lubich e saída às 08h.

Percorrendo o seguinte roteiro de ruas:
Avenida Rinaldo Mota Santos;
Av. Dr. Luiz Magalhães;
Av. Ivo de Carvalho;
Rua Manoel Garangau;
Rua Quintino de Lacerda;
Rua Marechal Deodoro da Fonseca;
Rua José Mesquita da Silveira;
Rua Padre Felismino;
Praça General João Pereira;
Rua Boanerges Pinheiro.

Com chegada no Colégio Dom Bosco.

Mais que um colégio, um projeto de vida!

II Festival de línguas do Colégio Dom Bosco