segunda-feira, 7 de novembro de 2022

9 sintomas que os homens não devem ignorar


Esses são os principais sinais das doenças que mais afetam o público masculino.

 

Homens fazem menos consultas médicas de rotina do que as mulheres, segundo uma pesquisa publicada na revista científica International Journal of Clinical Practice. Além disso, de acordo com o Instituto Lado a Lado pela Vida, 62% dos homens no Brasil só vão ao médico após os sintomas ficarem insuportáveis.

 

Esse costume pode ser bastante prejudicial à saúde. Afinal, muitas doenças graves começam de maneira silenciosa, havendo maior chance de cura e de tratamento através de consultas e exames de rotina.

 

Pensando nisso, o MinhaVida, com ajuda de especialistas, listou nove sintomas que os homens não devem ignorar, buscando ajuda médica rapidamente para detectar as causas e iniciar o tratamento adequado. Confira a seguir:

 

1. Dor no peito

Doenças e condições cardiovasculares são as mais comuns em homens, incluindo o infarto do miocárdio. O principal sintoma é a dor no peito, com irradiação para o tórax, conforme explica Hélio Castello, cardiologista intervencionista do Grupo Angiocardio.

O infarto acontece quando o fluxo de sangue deixa de chegar ao miocárdio, fazendo com que o músculo cardíaco seja danificado ou morra. A dor no peito pode, ainda, se espalhar para o braço esquerdo e acompanhar sudorese, náusea e palidez.

 

2. Falta de ar

A falta de ar também é um sintoma presente no infarto e em outros problemas cardíacos, como a cardiomegalia (coração grande). Porém, ela também pode ser um sinal de doenças pulmonares, incluindo o câncer de pulmão.

Nesse caso, o sintoma pode vir acompanhado de tosse, chiado no pulmão, presença de sangue no escarro e dor no peito. Em sua fase inicial, esse tipo de câncer é assintomático e, por isso, é mais difícil de ser diagnosticado. Exames de imagem periódicos podem detectar o tumor precocemente.

 

3. Dor abdominal

A dor abdominal é um dos principais sintomas do câncer de fígado, principalmente o hepatocarcinoma (tumor primário do fígado, ou seja, que é originado no órgão). Esse é o tipo de tumor maligno primário mais frequente, ocorrendo em 80% dos casos de câncer de fígado. Nesse caso, a dor abdominal pode vir acompanhada de outros sintomas, como distensão abdominal, mal-estar, icterícia (pele e olhos amarelados) e ascite (barriga d’água).

 

4. Dificuldade para urinar

A dificuldade para urinar é um dos principais sintomas de câncer de próstata, porém esse sinal é notado em um estágio mais evoluído da doença. “É comum, também, alguns pacientes com câncer de próstata mais avançado sentirem dor no períneo, que é a região entre o testículo e o ânus, presença de sangue na urina, dores ósseas e retenção da urina”, elenca Fernando Leão, urologista e cirurgião robótico do Hospital Albert Einstein.

Porém, é importante ressaltar que o câncer de próstata é assintomático em sua fase inicial. As chances de cura são maiores se diagnosticado precocemente, quando o tumor ainda está localizado somente na próstata. Por isso, o exame periódico, como o toque retal e dosagem de proteína no sangue, é essencial para homens acima de 50 anos.

 

5. Aumento dos testículos

O câncer de testículo representa 5% do total de casos de câncer entre os homens e tem baixo índice de mortalidade quando diagnosticado e tratado em fase inicial. Apesar de raro, é um tumor com maior incidência em homens em idade reprodutiva (entre 15 e 50 anos) e, por isso, é preocupante.

Os sintomas passam a ser notados em fases mais avançadas do câncer e um dos principais sinais é o aumento do tamanho ou deformidade dos testículos. “Geralmente, é uma doença indolor. Esse aumento não vem com dor associada, nem nenhuma outra alteração na parte urinária”, alerta Leão.

 

6. Perda da ereção

Perder a ereção durante o ato sexual ou não conseguir ter uma ereção completa não é um problema quando acontece uma vez. Afinal, questões emocionais, como um dia mais estressante ou determinada preocupação, podem afetar a vida sexual. Porém, se esse é um problema recorrente, pode ser caracterizado como disfunção erétil e é preciso investigar a causa.

“Qualquer alteração na qualidade da ereção, seja uma ereção incompleta ou que se desfaz no ato sexual, é motivo para o paciente buscar um especialista”, enfatiza Leão. “A causa pode ser hormonal, fisiológica, psico-emocional ou vascular. Por isso, tem que ser avaliada da maneira correta e tratada conforme a origem do problema”, acrescenta.

  

7. Perda da força

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) também é uma das condições que mais afetam os homens. Caracterizada pelo entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, a doença provoca paralisia da região afetada. Nos homens, o AVC se manifesta principalmente pela diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo.

“Os sintomas de AVC são muito variáveis e dependem da área atingida e do tamanho da lesão cerebral”, explica o cardiologista Hélio. “Pode haver perda completa de força, com dificuldade para falar ou raciocinar, podendo, inclusive, ocorrer quadros graves com morte súbita”, completa.

 

8. Tosse

Tosse é um sintoma comum de diversas doenças respiratórias, como gripe, resfriados, COVID-19 e pneumonia. Porém, se ela é constante ou vem acompanhada de outros sintomas, como falta de ar, inchaço nos pés, tornozelos e abdômen, ganho de peso e pulso irregular, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca.

Homens entre 30 e 40 anos são os mais propensos a desenvolver a doença, caracterizada pela dificuldade do coração em bombear sangue o suficiente para o resto do corpo. No Brasil, a causa mais comum da insuficiência cardíaca é a doença arterial coronariana (DAC), em que há um estreitamento dos vasos coronarianos, responsáveis por levar oxigênio ao músculo cardíaco.

 

9. Ronco excessivo

O ronco alto e constante é preocupante e deve ser investigado, já que pode se tratar de apneia do sono. A doença é um distúrbio do sono potencialmente grave em que a pessoa para de respirar por alguns segundos repetidas vezes durante a noite. Isso pode ocorrer pela obstrução do canal respiratório (apneia obstrutiva do sono) ou por doenças cardíacas, como insuficiência e AVC (apneia do sono central).

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% da população brasileira adulta sofre de apneia do sono. De acordo com a National Sleep Foundation, a doença atinge mais homens do que mulheres (a proporção é de 8:1, respectivamente).

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22520?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=10170528 - Escrito por Gabriela Maraccini - Especialista consultado Dr. Helio Castello - AsiaVision/GettyImages 


Ele disse a ela:” Filha, a sua fé a curou. Vá em paz e livre-se do seu sofrimento. (Marcos 5:34)

domingo, 6 de novembro de 2022

Dieta anti-inflamatória: quais alimentos possuem essa função


Veja o que incluir na alimentação para conseguir melhorar ou prevenir quadros de inflamação no organismo

 

Afinal, o que é uma dieta anti-inflamatória? Ela é uma reeducação alimentar que tem o objetivo de reduzir a inflamação crônica, relacionada a doenças cardiovasculares, hipertensão, ansiedade, depressão, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, depressão e obesidade.

 

Não é um regime específico, mas um estilo de alimentação. Ou seja, em sua essência, essa dieta segue o estilo mediterrâneo, com foco em gorduras saudáveis (azeite, nozes, amêndoas, abacate e peixes), alimentos ricos em nutrientes (frutas, verduras e legumes), carboidratos com carga glicêmica baixa (grãos integrais), ervas frescas e especiarias.

 

Mas, também é necessário tirar alguns alimentos que não fazem parte do cardápio. Como, por exemplo: refrigerantes e sucos adoçados, carboidratos refinados (pão e massa branca), sobremesas (biscoitos, doces, bolo e sorvete), carnes processadas (peito de peru, mortadela e salsichas), salgadinhos processados (biscoitos recheados e salgadinhos) e bebidas alcoólicas.

 

Portanto, segundo a nutricionista Adriana Stavro, para reduzir ou prevenir a inflamação, é importante manter uma alimentação com base em alimentos ricos em nutrientes e que contenham antioxidantes. “A alimentação anti-inflamatória deve fornecer um equilíbrio saudável de proteína, carboidrato, gordura, vitaminas, minerais e fibras, priorizando alimentos com propriedade anti-inflamatórias”, explica.

 

13 alimentos que não podem faltar na alimentação anti-inflamatória

1. Uvas roxas

As uvas possuem resveratrol, um composto vegetal com propriedades anti-inflamatória e antioxidante. Além disso, eles podem diminuir o risco de doenças cardíacas, diabetes, obesidade, Alzheimer e doenças oculares.

 

2. Frutas vermelhas

As frutas vermelhas, como mirtilos, morangos, framboesas ou amoras, contêm vários micronutrientes essenciais, como fibras, polifenóis e antioxidantes (antocianinas), compostos com ação no combate a inflamações. Elas não apenas reduzem a inflamação existente, mas também preparam as células para responder melhor a qualquer inflamação futura.

 

3. Brócolis

Brócolis e outros vegetais crucíferos, como couve-flor e couve-de-bruxelas são ricos em vit K, C, potássio, magnésio, fibras e sulforafano. Portanto, segundo a nutricionista, o potencial papel protetor dos vegetais crucíferos e dos componentes ativos presentes nesses vegetais, foram extensivamente estudados. E os resultados mostraram que essa classe de vegetais pode, inclusive, retardar o desenvolvimento de câncer.

 

4. Ômega-3

Salmão e outros peixes gordurosos são ricos em ácidos graxos ômega-3 (W3). De acordo com Stavro, as propriedades anti-inflamatórias do W3, foram descritas por seu papel na prevenção e tratamento de condições como doença arterial coronariana, diabetes, doenças inflamatórias intestinal, Alzheimer, transtorno bipolar, esquizofrenia e fibrose cística. O W3 também é benéfico para doenças autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide, diabetes tipo 1, colite ulcerativa, psoríase e esclerose múltipla.

 

Variar o cardápio é importante para não enjoar

5. Cúrcuma

A cúrcuma, um rizoma da cúrcuma longa, é uma saborosa especiaria amarelo-laranja. Os componentes da cúrcuma são chamados de curcuminoides. E o mais importante é a curcumina. Segundo a especialista, ela tem sido usada na medicina alternativa por séculos, pois não é tóxica e tem uma variedade de propriedades terapêuticas, incluindo anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana, hepatoprotetora, imunoestimulante, antisséptica, analgésica e anticarcinogênica.

 

6. Sementes de abóbora

As sementes de abóbora contêm ácidos graxos poli-insaturados, potássio, vitamina B2 (riboflavina), folato, vitamina E e carotenoides, que são antioxidantes, vitaminas e minerais essenciais para o sistema imunológico. São gostosos como petiscos, mas também podem ser polvilhados em saladas ou em cima de sopas.

 

7. Folhas verdes

Espinafre, couve, acelga e rúcula são ricos em antioxidantes, vitaminas e nutrientes, incluindo ácido fólico, fibra, vitamina A, C, E e K. Vale lembrar que o aumento do consumo de frutas e vegetais tem sido amplamente recomendado como um componente-chave de uma dieta saudável para reduzir o risco de doenças crônicas importantes, como câncer e doenças cardiovasculares (DCV), as principais causas de morte em todo o mundo.

 

8. Abacate

Os abacates são fontes de gorduras saudáveis (monoinsaturadas), que ajudam a reduzir o colesterol e a inflamação nas articulações. Os abacates também contêm vitamina K, C e E, manganês, selênio e zinco. Os vários nutrientes da fruta também se mostraram benéficos na prevenção de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

 

Cada detalhe tem sua importância

9. Chá verde

O chá verde é rico em catequinas. Segundo Stavro, pesquisas sugerem que as catequinas são compostos anti-inflamatórios que impedem a formação dos radicais livres, inibem a formação de células cancerígenas, promovem o crescimento de bactérias benéficas no intestino e reduzem o risco de Alzheimer.

 

10. Tomates

Os tomates são fonte de licopeno. O licopeno é o pigmento que dá cor aos frutos vermelhos e rosados, como tomate, melancia e morango. É um nutriente com propriedades antioxidantes associadas a benefícios para a saúde do coração e a proteção contra queimaduras solares e certos tipos de câncer.

 

11. Grãos integrais

Estes grãos contêm mais fibras, proteínas, selênio , potássio e magnésio, que os grãos refinados. Eles também têm um índice glicêmico mais baixo, que minimiza os efeitos inflamatórios que são vistos com flutuações extremas e constantes de glicose. Além disso, uma dieta rica em grãos integrais foi associada a um melhor controle de peso.

 

12. Azeite de oliva extravirgem

De acordo com a nutricionista, o azeite contém, aproximadamente, 36 compostos fenólicos e é essa fração fenólica que é responsável pelos benefícios anti-inflamatórios, antioxidante e antimicrobianos. Os principais efeitos anti-inflamatórios do azeite são mediados pelos antioxidantes. O destaque é “o oleocanthal, que demonstrou atuar de forma semelhante ao ibuprofeno, um medicamento anti-inflamatório”, diz Stavro.

 

O superalimento

13. Chia

As sementes de chia são conhecidas como um superalimento. Elas oferecem todos os nove aminoácidos essenciais e, portanto, são uma proteína vegetal de alta qualidade. Mais de 80% do teor de carboidratos das sementes está na forma de fibra. A fibra é principalmente do tipo solúvel, responsável pela textura pegajosa das sementes umedecidas.

 

Essa fibra pode ser fermentada no intestino, promovendo a formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e melhorando a saúde do cólon. Outra características importante da chia é seu alto teor de ômega-3. Na verdade, a chia é a fonte vegetal mais conhecida de W-3, ainda melhor que a semente de linhaça.

 

Os minerais que mais se destacam são: manganês, essencial para o metabolismo, crescimento e desenvolvimento; fósforo, que contribui para a saúde óssea e a manutenção dos tecidos; Cobre, importante para a saúde do coração; selênio, um importante antioxidante e o cálcio, que é essencial para ossos, músculos e nervos.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dieta-anti-inflamatoria-quais-alimentos-possuem-essa-funcao.phtml - Adriana Stavro, nutricionista mestre pelo Centro Universitário São Camilo. - By Redação / Foto: Shutterstock


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 1


sábado, 5 de novembro de 2022

Coração: 5 alimentos que fortalecem a saúde do órgão


Médico nutrólogo revela como montar uma dieta para melhorar a função cardíaca e evitar possíveis doenças

 

Trata-se de um bom momento para analisarmos com carinho como estão os cuidados com um dos órgãos mais importantes do nosso corpo. Afinal, sem ele a vida não existe. No entanto, apesar de todo o simbolismo e importância da data, a verdade é que nem sempre damos a devida atenção para aquele que faz nosso sangue circular.

 

Sendo assim, é fundamental ter boas noites de sono, praticar atividades físicas regulares e manter uma alimentação balanceada. Esses são os três pilares básicos para manter um bom funcionamento cardíaco. Dessa forma, o cuidado com esses fatores deve ocorrer não apenas no Dia Mundial do Coração, mas durante toda a vida.

 

“Exercícios, sono, redução do estresse, uma dieta saudável e acompanhamento médico e nutricional desempenham papéis cruciais na proteção da saúde em sua totalidade. Outras sugestões que você pode adotar para apoiar o seu sistema imune são: evitar fumar, beber álcool apenas com moderação, manter um peso saudável e tentar controlar as condições de saúde implícitas. A soma desses hábitos levam a uma saúde geral melhor e a uma melhor chance de proteger seu coração”, afirma o médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo, membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica.

 

Alimentos para o Coração

Como vimos, um dos principais fatores que podem influenciar a saúde do coração é, justamente, a alimentação. Portanto, com a ajuda do Dr. Araujo, separamos cinco ingredientes fundamentais para você incluir na dieta durante todo o ano. Confira:

 

Vegetais

A maioria dos vegetais de cores vivas contém naturalmente altos níveis de compostos protetores. Ou seja, vegetais verdes com folhas, como espinafre, couves e brócolis, contêm antioxidantes que protegem as células dos efeitos nocivos do excesso de radicais livres. Já as cebolas são uma fonte rica de polifenóis anti-inflamatórios.

 

Frutas

Frutas silvestres, incluindo morangos, mirtilos e framboesas, são uma fonte especialmente rica em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios. Sendo assim, além de poder comê-los por si só, você pode usá-las em receitas, saladas e sobremesas.

 

Oleaginosas e sementes

“As oleaginosas são potências nutricionais. Ou seja, elas fornecem proteínas, fibras, antioxidantes e gorduras insaturadas que ajudam a reduzir o colesterol e a proteger o coração.” ressalta o Dr. Araujo.

Algumas variedades de nozes, castanhas e sementes também são ricas em ácido alfa-linolênico, um tipo de ácido graxo ômega-3 com propriedades anti-inflamatórias. Sendo assim, segundo o especialista, estudos descobriram que o consumo de oleaginosas e sementes está associado a marcadores reduzidos de inflamação e a um menor risco de doenças cardiovasculares e de diabetes tipo 2.

 

Peixes gordurosos

Peixes gordurosos, como salmão, sardinha, anchova e cavala, oferecem doses saudáveis de ácidos graxos ômega-3. E o poder dessa substância no combate à inflamação reside em sua capacidade de interromper a produção de citocinas, a chave para a resposta inflamatória do corpo.

 

Óleos saudáveis

Os óleos são outra fonte abundante de ácidos graxos insaturados, desde que você os escolha com sabedoria. Os mais recomendados são azeite de oliva, óleo de nozes, óleo de linhaça e óleo de canola, que podem ajudar a reduzir o colesterol e o risco de doenças cardíacas. Use-os nas receitas e regue-os nas saladas.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dia-mundial-do-coracao-5-alimentos-que-fortalecem-a-saude-do-orgao.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis. Colossenses 3:23-24


sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Obesidade: como prevenir e combater a condição crônica


Dados do IBGE mostram que mais de 25% da população adulta brasileira possui obesidade. Entenda os riscos e como prevenir

 

De acordo com o IBGE, 26,8% da população brasileira com mais de 20 anos sofre com o problema (dados de 2020). Já a proporção de pessoas com excesso de peso na população com 20 anos ou mais de idade é de 61,7%.

 

“A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Define-se um indivíduo como obeso quando este apresenta índice de massa corporal (IMC) maior que 30. As principais causas para esse problema incluem uma alimentação desbalanceada, principalmente rica em açúcar e gorduras, e o sedentarismo”, explica a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Principais riscos da obesidade

Conforme a especialista, a obesidade é um fator de risco para o aumento do colesterol e para o surgimento de doenças cardiovasculares. Isso porque o excesso de gordura favorece o acúmulo de placas de colesterol nas artérias coronárias responsáveis por irrigar o coração, aumentando a predisposição para condições como hipertensão, infarto, insuficiência cardíaca e tromboembolismo.

 

“Estar acima do peso também pode sobrecarregar os rins, o que, somado ao aumento da pressão arterial, faz com que o órgão perca progressivamente suas funções, deixando de filtrar o sangue e produzir hormônios. A consequência é o surgimento de doença renal crônica”, alerta a médica.

 

A diabetes tipo 2 é outra doença frequentemente associada à obesidade, pois o abuso de açúcar e carboidratos, além de favorecer o ganho de peso, faz com que o organismo se torne resistente à insulina, o que causa a condição.

 

Além disso, a doença hepática gordurosa não alcoólica é outra doença comumente observada em pessoas obesas. Ela se caracteriza pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, o que pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, esteatohepatite, fibrose e cirrose hepática.

 

“Pessoas obesas também possuem maiores chances de desenvolver câncer, já que o acúmulo de gordura estimula a produção de hormônios envolvidos no desenvolvimento de células cancerígenas”, acrescenta a nutróloga.

 

Prevenção

Devido a tantos riscos causados pela obesidade, é imprescindível investir em cuidados que ajudem a prevenir e combater o problema, além de manter uma boa saúde. A principal forma é adotar uma alimentação saudável e balanceada, sendo esse o melhor método para evitar o ganho de peso excessivo. “Evite consumir ‘junk foods’ e alimentos industrializados e ricos em sal, açúcar e gorduras. No lugar, aposte na ingestão de frutas, verduras, legumes, grãos, alimentos integrais e carnes magras”, aconselha a Dra. Marcella.

 

“Além disso, incluir atividades físicas na rotina é outra boa maneira de afastar os diversos problemas de saúde que o sobrepeso pode causar. O ideal é que você pratique exercícios físicos pelo menos três vezes por semana, de preferência caminhadas, corridas, natação e ciclismo, que estão entre as práticas mais simples e eficientes para o controle do peso”, completa a médica.

 

Mas, caso você já sofra com obesidade, o ideal é consultar um médico nutrólogo. “Evite a todo custo receitas milagrosas para emagrecer e dietas extremamente restritivas encontradas na internet. Isso porque, além de não serem realmente eficazes no emagrecimento, essas mudanças drásticas nos hábitos alimentares, como restrição de grupos alimentares e diminuição de calorias e refeições, podem oferecer riscos à saúde quando realizadas sem acompanhamento médico”, alerta a especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/obesidade-como-prevenir-e-combater-a-condicao-cronica.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


O SENHOR os protege e os preserva – eles são contados entre os abençoados na terra – ele não os entrega ao desejo de seus inimigos. O SENHOR os sustenta em seus leitos de enfermos e os restaura de seu leito de enfermidade. (Salmos 41: 2-3)


quinta-feira, 3 de novembro de 2022

AVC: prevenção pode evitar 80% dos casos


O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença que mais mata os brasileiros e a principal causa de incapacidade no mundo. Saiba como prevenir

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, e o acidente vascular cerebral (AVC) é uma das que mais apresenta riscos. Ele é também a maior causa de incapacidade no mundo. Aliás, dados da Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC) indicam que aproximadamente 70% das pessoas não retornam ao trabalho devido às sequelas e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia pela mesma razão.

 

Além disso, os casos de entre os jovens vem aumentando, atingindo 10% dos pacientes com menos de 55 anos. A Organização Mundial de AVC estima que uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral em algum momento da vida.

 

Causas do AVC

O AVC acontece quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é impedido, fazendo com que as células cerebrais fiquem danificadas e impossibilitadas de cumprir suas funções. No entanto, o médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo explica que as células cerebrais precisam de um suprimento constante de oxigênio e nutrientes.

 

“Eles são entregues por uma rede de vasos sanguíneos que atingem todas as partes do cérebro. Quando algo corta esse suprimento, as células cerebrais começam a morrer. A lesão que se segue é chamada de acidente vascular cerebral”, completa.

 

O AVC isquêmico é o tipo mais comum, representando 85% de todos os casos. Ele ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia).

 

Já o AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.

 

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são:

 

Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;

Confusão mental;

Alteração da fala ou compreensão;

Alteração na visão (em um ou ambos os olhos);

Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;

Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

O neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Wanderley Cerqueira de Lima, destaca que, ao notar qualquer um desses sintomas, é preciso procurar atendimento médico imediatamente. Isso porque “tempo é cérebro”, como afirma o especialista. Ele explica que o paciente deve ser diagnosticado e tratado nas primeiras quatro horas de emergência, pois, caso contrário, aumentam as chances de desenvolver alguma sequela grave.

 

“Por isso, qualquer pessoa sempre tem que se preocupar se perceber uma dor de cabeça latejante, que muda a face do paciente. Também se ele não consegue falar direito, se perde a força de um dos lados do corpo e sente a visão turva”, acrescenta.

 

Fatores de risco

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, os principais fatores que aumentam a probabilidade da ocorrência de um acidente vascular cerebral, seja ele isquêmico ou hemorrágico, são:

 

Hipertensão;

Diabetes tipo 2;

Colesterol alto;

Sobrepeso;

Obesidade;

Tabagismo;

Uso excessivo de álcool;

Idade avançada;

Sedentarismo;

Uso de drogas ilícitas;

Histórico familiar;

Ser do sexo masculino.

No entanto, como aponta o Dr. Ronan, 80% dos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.

 

Prevenção do AVC

O médico nutrólogo aponta as principais maneiras de prevenir um AVC:

 

Controlar a hipertensão arterial;

Tratar adequadamente o diabetes;

Reduzir os níveis de colesterol;

Controlar o peso;

Praticar exercícios físicos regularmente;

Adotar técnicas que melhoram a qualidade do sono;

Cessar o tabagismo;

Comer bem, evitando carnes muito gordurosas e alimentos industrializados e processados;

Reduzir o consumo de sal;

Controlar os níveis de estresse;

Consumir mais alimentos ricos em fibra.

 

Além disso, o médico destaca que é imprescindível evitar o consumo descontrolado de bebida alcoólica. “Tomar uma cervejinha ou uma taça de vinho socialmente não é um problema, mas o consumo excessivo e desregrado do álcool eleva a pressão arterial e pode ser extremamente perigoso.” alerta o especialista.

 

Ele acrescenta que o ideal é visitar com frequência um médico nutrólogo ou endocrinologista, para tratar adequadamente problemas com o colesterol, diabetes, hipertensão arterial e, além disso, a obesidade. “Essas são atitudes essenciais que ajudam a reduzir os riscos de AVC.” finaliza o Dr. Ronan.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dia-mundial-do-avc-prevencao-pode-evitar-80-dos-casos.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


No entanto, vou trazer saúde e cura para ele; vou curar meu povo e deixá-los desfrutar de paz e segurança abundantes. (Jeremias 33: 6)


quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Quais alimentos aumentam a imunidade? Nutróloga responde


Especialista aponta quais os riscos de uma alimentação desequilibrada para a saúde. Saiba quais alimentos fortalecem a imunidade

 

Adotar uma alimentação equilibrada é fundamental para manter o organismo em pleno funcionamento. Além disso, dietas balanceadas, e sem restrições, podem ajudar a fortalecer a imunidade e ainda prevenir infecções de maneira natural.

 

O que garante esses benefícios são as vitaminas presentes nos alimentos. Além de contribuir para o nosso sistema de defesa, elas também regulam o metabolismo, regeneram a pele e os ossos e garantem outros ganhos para a saúde.

 

No entanto, nosso organismo não produz essas vitaminas. Por isso absorvê-las através da alimentação é tão importante. Outra maneira de ter acesso aos nutrientes é a exposição solar, pois ela é responsável por aumentar nossos estoques de vitamina D.

 

A médica nutróloga Dra. Marianna Magri selecionou algumas vitaminas e alimentos fundamentais para aumentar a imunidade e prevenir infecções.

 

Vitaminas e alimentos para imunidade

Vitamina C. “É um antioxidante essencial para proteger o corpo humano dos radicais livres. Por isso, sua deficiência pode aumentar a ocorrência de infecções”, alerta a especialista. A vitamina C pode ser encontrada no brócolis, couve-manteiga, pimentão, repolho, acerola, caju, goiaba, kiwi, laranja e limão.

 

L-Taurina. “Exerce um papel fundamental no organismo. Isso porque tem como função fornecer energia e combater os radicais livres”, explica. A L-Taurina está presente na carne bovina, peru, carne escura do frango, peixes e frutos do mar. Também pode ser encontrada em menor quantidade no leite, nas nozes e no feijão.

 

Complexo B (exceto B1). “O complexo B ajuda a prevenir infecções, diabetes, anemia, enxaqueca, colesterol, problemas vasculares, e doenças congênitas e neurológicas. Além disso, auxilia no controle da pressão alta e tem ação antioxidante”, esclarece Marianna. As vitaminas do complexo B estão presentes na carne de porco, grãos integrais, soja, ervilha, leite, bife de fígado, grão-de-bico, gema de ovo e peito de frango.

 

Curcumina. “Ela auxilia no combate à inflamação crônica, pois é um ótimo antioxidante”, aponta a médica. Aliás, a curcumina é, basicamente, a cúrcuma (ou açafrão-da-terra), um tempero muito usado na culinária indiana.

 

Selênio. “Trata-se de um mineral com poder antioxidante”, afirma. Ele é encontrado no solo e está presente na água e em alimentos como castanhas e gema de ovo.

 

Magnésio. “Regula a função nervosa, alivia dores musculares, previne a osteoporose e alivia a azia. Além disso, também controla os níveis de açúcar no sangue”, esclarece a especialista. Está presente em vários alimentos como sementes, amendoim, aveia e banana.

 

Zinco. “Causa diversas alterações no organismo, especialmente na imunidade e na produção de hormônios”, afirma. Está em alguns alimentos de origem animal como ostra, camarão, carnes de vaca, frango, peixe e fígado. Também é encontrado em castanhas, cereais, legumes e tubérculos.

 

Riscos de uma alimentação pobre em vitaminas

“Os alimentos citados são os que ajudam na prevenção de infecção, melhoram a imunidade e auxiliam em algumas doenças.” afirma Marianna Magri. Sendo assim, a médica alerta que a deficiência dessas vitaminas pode causar:

 

Cansaço;

Câimbras;

Falta de sensibilidade nas mãos e nos pés;

Dermatite;

Dor de cabeça;

Perda de massa muscular;

Lábios rachados;

Anemia;

Sensibilidade a luz;

Lesões na pele, no nariz e na boca;

Irritabilidade;

Depressão;

Queda de cabelo;

Unhas fracas e quebradiças;

Tontura;

Fraqueza;

Estresse.

“Qualquer que seja os sintomas ou deficiência destas vitaminas, deve-se procurar um profissional especializado para que seja orientado a melhor dieta e suplementação”, finaliza.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/quais-alimentos-aumentam-a-imunidade-nutrologa-responde.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


terça-feira, 1 de novembro de 2022

Novembro Azul: três fatos importantes sobre o câncer de próstata


Muitos homens ainda se negam a consultar com um especialista por receio e preconceitos

 

Novembro Azul é o movimento internacional de conscientização do câncer de próstata. Essa campanha começou no ano de 2003 em alusão a data 17 de novembro, o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. Ou seja, o mês ideal para o encaixe desse trabalho em todo o mundo. Sendo assim, saiba quais são os três fatos sobre o câncer de próstata no início do Novembro Azul.

 

CONHEÇA OS TRÊS FATOS IMPORTANTES

INFLUÊNCIAS

É incerta a causa do desenvolvimento de câncer de próstata, mas especialistas apontam certos hábitos como agravantes no crescimento da doença. Os hábitos alimentares estão entre os fatores de risco. Dietas ricas em gorduras saturadas contribuem para o sedentarismo. O uso de anabolizantes e o tabagismo também estão inclusos. Além disso, a genética contribui para o surgimento quando há casos em que o pai ou o irmão do paciente já tiveram câncer.

 

TRATAMENTO

O tratamento do câncer de próstata depende do estágio da doença. Nos casos comuns, o paciente realiza cirurgia, terapia hormonal e radioterapia. A realização do exame pode ajudar a identificar o câncer logo no início da doença e, consequentemente, aumentar a chance de sucesso do tratamento.

 

ATIVIDADES FÍSICAS

O estilo de vida saudável é importante para manter a saúde do organismo em dia, mesmo sem nenhuma comprovação científica de que o câncer de próstata pode ser evitado com a prática de atividades físicas.

 

“O INCA (Instituto Nacional do Câncer) e o Ministério da Saúde concordam que uma rotina saudável, alimentação balanceada e outros fatores ligados ao bem-estar podem ajudar na prevenção não só deste, como de diversos outros tipos de carcinomas”, disse o oncologista do Grupo Oncoclínicas, em São Paulo, Dr. Andrey Soares.

 

O QUE É?

A próstata é a glândula masculina situada na parte inferior do abdômen e está entre a uretra, tubo pelo qual a urina é eliminada. A glândula também produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides e é liberado durante o ato sexual.

 

Dor ou ardor ao urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen e necessidade de urinar várias vezes durante o dia e a noite estão entre os principais sintomas. A possibilidade do câncer de próstata ganha força com aumento da idade e torna-se comum depois dos 50 anos de idade.

 

Além de contribuir para a cura, cumprir com os exames urológicos em dia garante em 90% as chances de não desenvolver casos avançados da doença. PSA (exame de sangue), exame de toque retal, ultrassom e medição do jato de urina são as avaliações ideais sobre o câncer de próstata.

 

Diversos órgãos reforçam a cada ano a importância da quebra desse tabu para avaliação. De acordo com INCA, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum de câncer entre os homens no Brasil e só perde para o câncer de pele não-melanoma. Cerca de 75% dos diagnósticos são feitos em pacientes com mais de 65 anos.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/novembro-azul-tres-fatos-importantes-sobre-o-cancer-de-prostata/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Deixo-vos a paz; a minha paz vos dou. Não vos dou como o mundo dá. Não deixeis que vossos corações se perturbem e não tenham medo. (João 14:27)


segunda-feira, 31 de outubro de 2022

4 atividades físicas para quem tem doenças pulmonares


Elas podem melhorar a respiração e o condicionamento físico, além de aprimorar a qualidade de vida como um todo

 

A prática de atividades físicas pode trazer muitos benefícios para quem tem problemas pulmonares. Entre eles, estão principalmente a melhora da respiração e da tolerância à realização de esforços, já que, uma vez habituado à carga de exercícios, o corpo fica mais forte e aprende a usar o oxigênio de maneira mais eficaz.

 

“A exceção para a realização de exercícios são os pacientes que têm simultaneamente problemas cardiovasculares”, explica o pneumologista Gleison Guimarães. Isso porque, dependendo da situação, a atividade física pode sobrecarregar o corpo, oferecendo sérios riscos à saúde.

 

Por isso, o ideal é que cada caso seja analisado de forma individualizada, considerando principalmente as doenças que a pessoa tem e a gravidade delas. Contudo, de forma geral, os especialistas recomendam quatro tipos de exercícios para quem vive com doenças pulmonares. Confira quais são:

 

1. Natação

Essa é uma das atividades mais indicadas para o tratamento de problemas respiratórios crônicos, como a asma e a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). O motivo é que a natação ajuda a trabalhar toda a musculatura envolvida na respiração, além de manter as narinas úmidas por ser praticada na água.

 

O resultado é a melhora do tônus muscular, a queima de calorias, o fortalecimento do coração e a redução de sintomas como a falta de ar (dispneia).

 

2. Caminhada ou corrida leve

Caminhar ou correr em baixa intensidade também pode trazer benefícios, pois ambos os exercícios auxiliam no controle da respiração, melhoram o condicionamento físico e atuam no combate a obesidade, hipertensão, diabetes e outras doenças.

O indicado é que as atividades sejam realizadas em horários mais frescos (de manhã ou no fim da tarde) e em lugares distantes de muita poluição para não piorar os sintomas que os pacientes já têm.

 

3. Ciclismo

Outra recomendação dos especialistas é pedalar. De acordo com eles, a prática dessa atividade expande o pulmão, o que ajuda na respiração. Além disso, o ciclismo ainda fortalece os músculos da perna e do coração, melhora a circulação sanguínea e colabora com o combate à obesidade. Tudo isso com pouco impacto nas articulações, uma vez que o peso do corpo é melhor distribuído e trabalhado do que em exercícios como a corrida.

 

4. Musculação

E não é só para ficar nas atividades aeróbicas. “Um treino de força pode melhorar significativamente mais a qualidade de vida”, alerta o pneumologista Gleison Guimarães. Isso porque muitas doenças respiratórias crônicas levam ao enfraquecimento dos músculos e, para evitar esse problema, é muito importante fazer musculação.

O exercício promete ajudar não só a reverter a perda de massa muscular, mas também a melhorar o condicionamento físico, visto que o músculo treinado costuma ter mais facilidade para captar o oxigênio do sangue.

 

Quando é preciso ter atenção

Se houver dor no peito, fraqueza, enjoo ou queda brusca de pressão durante o exercício, o indicado é parar de treinar imediatamente e buscar a orientação de um profissional para que isso não aconteça de novo, pois isso pode representar um grande risco.

 

O médico Gleison Guimarães reforça que todas as pessoas com problemas pulmonares só devem praticar exercícios sob orientação de um pneumologista ou fisioterapeuta - que são capazes de explicar o que deve ser feito ou não para obter benefícios durante a prática esportiva, considerando as particularidades de cada pessoa.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22482?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=10156861 - Especialista consultado Dr. Gleison Marinho Guimarães - Foto: Uwe Krejci/Getty Images


Venham a mim, todos vocês que estão cansados ​​e oprimidos, e eu os aliviarei. Peguem meu jugo e aprendam comigo, pois sou gentil e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas almas. o jugo é fácil e meu fardo é leve. (Mateus 11: 28-30)


domingo, 30 de outubro de 2022

Dormir menos que 5 horas por noite pode aumentar risco de doenças


Estudo revelou que pessoas com mais de 50 anos têm mais chances de desenvolver doenças crônicas ao dormirem mal; entenda

 

Dormir, além de ser uma necessidade básica, também traz uma série de benefícios para a saúde. Isso porque, durante o sono, o corpo produz hormônios e faz sínteses de proteínas que agem de diferentes maneiras no organismo, como no controle da saciedade e do humor.

 

Quando a hora de descanso é menor do que o recomendado, além da sensação de cansaço, é possível que ocorra o risco de desenvolver algumas doenças - principalmente em pessoas acima de 50 anos.

 

Foi o que concluiu o estudo PLoS Medicine, feito no Reino Unido. Ao compararem indivíduos com mais de 50 anos que dormem mais de cinco horas por noite com aqueles que descansam por um período menor, foi revelado que o último grupo possui chances maiores de desenvolver doenças crônicas à medida que envelhece.

 

Como foi feita a pesquisa

A pesquisa foi realizada com oito mil funcionários públicos e durou duas décadas. Os voluntários responderam à pergunta: “Quantas horas de sono você dorme em média por noite durante a semana?" e, em alguns casos, contaram com um relógio de pulso que ajudou a monitorar o sono.

 

Entre as doenças observadas pelos pesquisadores estavam diabetes, câncer, Parkinson, artrite, depressão, doença renal crônica e condições cardiovasculares.

 

Os resultados mostraram que, no grupo estudado a partir de 50 anos de idade, a chance de desenvolver doenças crônicas foi 30% maior ao dormir menos de cinco horas por dia, comparado com aqueles que dormiam sete horas.

 

O risco para o diagnóstico aumentado das condições também foi maior de acordo com a idade. Acima dos 60 anos, a probabilidade foi de 32%, enquanto, aos 70 anos, as chances subiram para 40%. O estudo também revelou um maior risco de morte no grupo com um sono mais curto.

 

Porém, devido às limitações da pesquisa - já que apenas um terço dos participantes era formado por mulheres - mais detalhes precisam ser analisados para que se entenda os resultados obtidos.

 

Benefícios do sono

Em média, o recomendado é que adultos durmam entre seis a oito horas por noite, ininterruptamente. Esse tempo é considerado ideal para que o metabolismo se mantenha organizado e equilibrado.

 

Quando isso acontece, alguns efeitos positivos no corpo podem ser observados, como:

 

Fortalecimento da memória;

Maior desempenho físico;

Controle do diabetes;

Prevenção da obesidade.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22488?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=10156861 - Escrito por Paula SantoS - gettyimages/Maskot


E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as riquezas da sua glória em Cristo Jesus. (Filipenses 4:19)