quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O que torna uma pessoa atraente?

Um novo estudo garante: a atração que sentimos uns pelos outros depende mais do conjunto do que vemos do que de partes separadas. Mais do que isso: a forma como nos movimentamos é tão importante quanto a aparência. É o que diz o professor da Queen’s University do Canadá, Nikolaus Troje, especialista em Psicologia e Biologia. Ele acredita que é a coerência de toda a aparência em vez da atratividade das partes que nos seduz.

 “A maioria dos trabalhos anteriores sobre a atratividade focava no efeito de elementos isolados”, diz. “O presente estudo demonstra como é importante que essas características se encaixem bem”.

Os participantes do estudo foram apresentados a pontos de luz esquemáticos que retratavam uma pessoa usando 15 pontos em movimento. A representação transmitia tanto as características individuais dos movimentos de uma pessoa quanto sua forma corporal individual.

A equipe do Dr. Troje isolou estas duas áreas e, separadamente, mediu a atratividade dos estilos de movimento individuais, bem como as formas do corpo individuais com base nas classificações obtidas dos participantes da pesquisa. Os pesquisadores então combinaram o estilo de movimento de uma pessoa com as formas do corpo de outra pessoa e recolheram as classificações de atratividade destes “caminhantes híbridos”.

Atração = Movimento + aparência

Com base nesses dados, os pesquisadores fizeram uma pergunta a si mesmos: a capacidade de atração do movimento isolado e a atratividade da forma do corpo isolado seriam suficientes para prever a capacidade de atração dessa “mistura”?

A resposta é não; os caminhantes híbridos foram considerados menos atraentes do que o previsto pelo movimento e a forma usada para fazê-los.

 “Nós descobrimos que a atratividade depende de consistência interna – se o movimento e a forma combinam entre si ou não”, diz o Dr. Troje. “O nosso sistema visual é um detector de mentiras sensível que percebe até mesmo a menor inconsistência e responde negativamente a ela”.

Os resultados indicam a necessidade de um re-exame de pesquisas anteriores que olharam para a atratividade de uma forma fragmentada. “Eles também podem ser usados ​​para formular conselhos para as pessoas que estão trabalhando na melhoria da sua própria aparência”, diz Dr. Troje. “O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Em caso de dúvida, basta ser você mesmo”. [Science Daily]

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