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domingo, 27 de janeiro de 2019

12 alimentos para combater a depressão e melhorar o humor


Ricos em nutrientes, eles garantem bem-estar e ajudam no tratamento da doença

A depressão é um transtorno mental bastante comum atualmente. Segundo o Ministério da saúde, estima-se que, na América Latina, 24 milhões de pessoas sofram com a doença. Num episódio depressivo a pessoa pode se sentir sem energia, com o humor afetado, sem interesse e sem vontade de fazer tarefas comuns da sua rotina, além dos sintomas físicos como dor de cabeça e dor de estômago.

Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, nosso cérebro produz substâncias chamadas de neurotransmissores que controlam inúmeras funções cerebrais. Um destes neurotransmissores, a serotonina, é capaz de dar ao cérebro sensação de bem-estar, regulando nosso humor e também dando sensação de "saciedade".

Alimentação e a produção de serotonina
A alimentação pode ajudar a produzir mais serotonina, aumentando o bom humor e ajudando no combate da depressão, entretanto, vale lembrar que ela não substitui o tratamento da doença, com a intervenção medicamentosa e terapia. "Para a produção cerebral da serotonina há necessidade de "matérias primas" (chamadas de cofatores) fundamentais para sua síntese, como exemplos: triptofano (aminoácido), magnésio, cálcio (minerais), vitamina B6, ácido fólico (vitaminas)", ressalta Navarro.

A seguir, conheça alguns alimentos que melhorar o seu humor e são excelentes coadjuvantes para dar uma "forcinha" no combate da doença.

1. Frutas
Melancia, abacate, mamão, banana, tangerina e limão são conhecidos como agentes do bom humor. "Todas estas frutas são ricas em triptofano, aminoácido que ajuda na produção de serotonina", explica a nutricionista Abykeyla Tosatti. É recomendado o consumo de três a cinco porções de frutas todos os dias.

2. Leite e iogurte desnatado
Eles são ótimas fontes de cálcio, mineral que elimina a tensão e depressão. "O cálcio ajuda a reduzir e controlar o nervosismo e a irritabilidade. Ele participa também das contrações musculares, dos batimentos cardíacos e da transmissão de impulsos nervosos e regulariza a pressão arterial", explica a nutricionista Abykeyla Tosatti. É recomendado o consumo de 2 a 3 porções por dia.

3. Laranja e maçã
Elas ganham destaque porque fornecem ácido fólico, cujo consumo está associado a menor prevalência de sintomas depressivos. Além disso, por ser rica em vitamina C, a laranja promove o melhor funcionamento do sistema nervoso, garante energia, ajuda a combater o estresse e previne a fadiga.

4. Castanha-do-pará, nozes e amêndoas
Elas são ricas em selênio, um poderoso agente antioxidante. Segundo a nutricionista Abykeyla Tosatti, elas colaboram para a melhoria dos sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. As quantidades diárias recomendadas são duas a três unidades de castanha-do-pará ou cinco unidades de nozes ou 10 a 12 unidades de amêndoas. Mas também dá para fazer um mix saboroso dessas oleaginosas.

5. Banana e abacate
A banana é rica em carboidrato (hidratos de carbono), potássio e magnésio. Também é fonte de vitamina B6, que produz energia. "A fruta diminui a ansiedade e ajuda a ter um sono tranquilo", explica Abykeyla. Tão bom quanto, o abacate é outra ótima opção, e antes de dormir. Consuma duas colheres de chá da fruta pura (sem açúcar ou adoçante) todos os dias antes de se deitar.

6. Ovos
"Eles são uma boa fonte de tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), que colaboram com o bom humor", aponta Abykeyla Tosatti. O recomendado é uma unidade por dia, no máximo. Quem tem colesterol alto deve se preocupar com o consumo em excesso, e evitar, principalmente a versão frita.

7. Mel
Esse alimento estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa, ao dia, são suficientes.

8. Carnes magras e peixes
"O triptofano, presentes nestas fontes de proteína, ajuda no combate da depressão e melhora o humor, pois aumenta a produção de serotonina, que exerce grande influência no estado de humor, pois é capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar, criar a sensação de prazer e bem-estar e até induzir e melhorar o sono", enfatiza a nutricionista Abykeyla Tosatti. Ela recomenda entre uma e duas porções por dia, principalmente de peixes como atum e salmão.

9. Carboidratos complexos
Eles ajudam o organismo a absorver triptofano e estimulam a produção do neurotransmissor serotonina, que ajuda a reduzir as sensações de depressão. "Uma alimentação pobre em carboidratos, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão. Alimentos fontes de carboidratos: pães, cereais integrais (trigo, arroz)", explica a especialista Abykeyla Tosatti. A recomendação é de 6 a 9 porções diárias.

10. Aveia e centeio
Os dois são ricos em vitaminas do complexo B e vitamina E. "Estes nutrientes possuem grande importância, pois, melhoram o funcionamento do intestino, combatem a ansiedade e a depressão", diz a nutricionista Abykeyla Tosatti. A recomendação é de, pelo menos, três colheres de sopa cheia por dia.

11. Folhas verdes
Estudos mostram que uma alimentação com consumo elevado de folato (importante vitamina do complexo B) está associada a menor prevalência de sintomas depressivos. Um dos alimentos ricos em folato são as hortaliças folhosas verde-escuras (espinafre, brócolis, alface). "Algumas pesquisas mostram que indivíduos deprimidos podem apresentar baixos níveis de vitamina B12, levando a diminuição do folato e o desequilíbrio do metabolismo dos neurotransmissores do cérebro associados ao controle do humor", adverte a especialista Abykeyla Tosatti. O recomendado é a ingestão diária de três a cinco porções por dia.

12. Soja
Ela é rica em magnésio que é o segundo mineral mais abundante no nosso organismo e desempenha um papel fundamental na energia das células. Sua deficiência pode resultar em falta de energia. "O magnésio ajuda a reduzir a fadiga e aumentar os níveis de energia. Esse mineral combate o estresse porque tem propriedades tranquilizantes naturais, principalmente quando combinadas com cálcio", explica a nutricionista Abykeyla Tosatti.


quinta-feira, 21 de junho de 2018

As melhores maneiras de combater as rugas


Os vincos na testa, nos olhos e na boca começaram a aparecer? Ou deseja evitá-los? Veja as substâncias e os tratamentos que ajudam nessa empreitada

Você costuma fazer caras e bocas ao se expressar? Pois é esperado que marquinhas se formem na pele em decorrência disso – testa, boca e olhos estão entre as áreas mais acometidas. “São as primeiras rugas que aparecem”, informa Adriana Vilarinho, dermatologista da capital paulista. Mas há uma segunda versão, chamada de ruga estática, que está ligada ao envelhecimento e a fatores como menor presença de colágeno no corpo e falta de hidratação.

“A indicação do tratamento depende dos tipos de ruga e pele. Cada caso é único”, avisa a dermato. Segundo Patrícia Mafra, da clínica Volpi, uma coisa é certa: para vincos já instalados, só cremes não fazem milagre.

Os melhores ativos
Alfa-hidroxiácidos
A cosmetóloga Vânia Leite, professora da Universidade Federal de São Paulo e presidente da Associação Brasileira de Cosmetologia, informa que, em geral, os ácidos têm ação esfoliante e estimuladora de colágeno. Embora essa família seja considerada mais suave, a pele fica sensível – porque há remoção de células mortas. Então, não dá para dispensar o filtro solar.

Retinol
É um derivado de ácido retinoico (este, só sob prescrição), mas menos agressivo. “Auxilia na fabricação de colágeno novo, além de evitar a destruição daquele que já temos”, esclarece o farmacêutico Maurício Pupo, diretor de pesquisa da Ada Tina Italy.

Vitamina C
“Também é ótima produtora de colágeno”, diz Vânia. A tecnologia permite que a molécula, facilmente oxidável, fique estável nos cremes.

Procedimentos de sucesso
Laser
Hoje há opções high tech. Um exemplo é o laser de diodo, que não exige óculos de proteção. “Daí conseguimos chegar bem pertinho das pálpebras superior e inferior”, comenta Mônica Aribi, dermatologista de São Paulo. Ela garante que os resultados ficam excelentes ao redor da boca.

Toxina botulínica
“É o tratamento padrão-ouro para rugas de expressão”, declara a dermatologista Denise Steiner, professora da Universidade de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. A função do popular botox é neutralizar a acetilcolina, elemento envolvido na contração muscular.

Preenchimento
Uma das substâncias mais usadas nesse procedimento é o ácido hialurônico. Isso porque ele é capaz de atrair e reter a água, dando um aspecto mais uniforme à pele.

A hora certa do botox
Há um papo de que o ideal é aplicar antes de as rugas surgirem. Será? “Faz todo o sentido”, opina Patrícia Mafra. “Assim é possível relaxar os músculos para que as rugas nem se formem”, justifica. O correto, segundo a médica, seria verificar a necessidade de aplicação lá pelos 30 anos. Mas, de novo: o tratamento é válido contra as rugas de expressão, e não as estáticas. É que o botox impede que o indivíduo realize justamente os movimentos musculares que contribuem para o aparecimento dos vincos. Depois que eles marcam a pele pra valer, o procedimento até ajuda, mas nem tanto.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/as-melhoras-maneiras-de-combater-as-rugas/ - Por Thaís Manarini - Foto: Betsie Van der Meer, Getty Images/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Substância encontrada no chocolate e no vinho pode combater o envelhecimento


Se você está animada com a chegada do frio para curtir uma taça de vinho e um bom chocolate, você tem mais motivos para comemorar, pois uma substância encontrada nesses dois produtos pode ajudar a retardar os sinais da passagem dos anos.

A novidade surgiu a partir de um estudo que mostrou que células mais velhas, que haviam parado de se reproduzir, retomaram o processo de divisão celular ao ser expostas a substâncias parecidas com o resveratrol, um antioxidante encontrado no vinho tinto, no chocolate amargo, na casca das uvas escuras, nos mirtilos e no amendoim.

Em busca da origem do envelhecimento

Com o passar dos anos, um número cada vez maior de células do nosso organismo se torna senescente, ou seja, perde gradualmente a capacidade de se multiplicar devido a uma alteração no material genético conhecido como RNA mensageiro.

Essas células estão vivas, mas elas não crescem e não cumprem direito suas funções. Dessa forma, o acúmulo das células senescentes leva ao envelhecimento e ao surgimento de doenças degenerativas relacionadas a esse processo.

Assim, se encontrássemos uma maneira de reverter essa alteração genética no RNA mensageiro das células, talvez fosse possível combater os efeitos da passagem do tempo – e foi justamente isso que um grupo de pesquisadores do Reino Unido tentou fazer.

De acordo com o artigo publicado no periódico BMC Cell Biology, os pesquisadores desenvolveram um conjunto de moléculas parecidas com o resveratrol – cuja capacidade de interferir positivamente no RNA mensageiro já havia sido sugerida anteriormente – para investigar se elas poderiam “rejuvenescer” as células senescentes.

Com isso em mente, os cientistas colocaram essas células em contato com as substâncias análogas ao resveratrol. O resultado foi que, em questão de horas, elas voltaram a se reproduzir e apresentaram um alongamento nos telômeros, uma estrutura que protege os cromossomos e que fica mais curta com o passar do tempo. Ou seja, as células senescentes parecem ter rejuvenescido.

A partir desse efeito, os pesquisadores esperam desenvolver novas terapias que combatam as doenças degenerativas associadas ao envelhecimento, proporcionando mais saúde e qualidade de vida apesar do avanço da idade.

Posso apostar em vinho e chocolate para combater o envelhecimento?

Mais ou menos. Ao realizar o estudo, os pesquisadores não utilizaram o resveratrol propriamente dito, que realmente é encontrado no vinho tinto e o chocolate amargo, mas sim substâncias produzidas em laboratório análogas a esse componente.

Essa escolha aconteceu porque, embora o resveratrol provavelmente seja benéfico para a divisão celular, ele exerce outros efeitos biológicos que poderiam mascarar a ação exata que os cientistas queriam estudar – no caso, a influência do fator de splicing, um processo que ocorre no RNA mensageiro, no funcionamento das células. Por isso, eles desenvolveram moléculas semelhantes ao resveratrol, mas que não apresentam esses efeitos secundários.

Como o resveratrol e as novas substâncias são muito semelhantes, muitas pessoas deduziram que o consumo do vinho e do chocolate poderia ajudar a retardar os efeitos da passagem do tempo, mas, na verdade, os pesquisadores nem chegaram a mencioná-los no estudo.

Independente disso, pode haver sim uma lógica por trás dessa ideia. Afinal, da mesma forma que seus análogos, o resveratrol também parece ser capaz de fazer as células senescentes se comportarem como células mais jovens – e, desse modo, o vinho e o chocolate poderiam contribuir para o combate ao envelhecimento.

Entretanto, o álcool, a gordura e o açúcar – componentes presentes nesses produtos – são fatores que conhecidamente favorecem o envelhecimento da pele e de todo o organismo, e ainda não se sabe se o efeito do resveratrol poderia superar esse prejuízo.

Portanto, as recomendações para retardar os sinais da passagem do tempo continuam sendo as mesmas: ter uma alimentação pobre em açúcares e gorduras ruins e rica em vitaminas e sais minerais, evitar as bebidas alcoólicas, não fumar, fazer exercícios físicos, usar protetor solar e controlar o estresse. Porém, como a felicidade também nos ajuda a permanecer jovens, você pode sim aproveitar uma tacinha de vinho ou um quadradinho de chocolate – basta ter moderação.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/chocolate-e-vinho-combatem-envelhecimento/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

terça-feira, 22 de maio de 2018

Alimente-se contra o cansaço

Dormir bem não é a única maneira de recarregar as energias - a alimentação também influencia no processo. Descubra o cardápio que ajuda a combater a fadiga

Não há dúvidas de que a principal forma de manter o pique para encarar o corre-corre da rotina é garantir um sono de qualidade. Mas, para vencer de vez o cansaço, é preciso rever alguns outros hábitos por trás da leseira que atinge a maioria da população – uma pesquisa recente do Ibope apontou que 98% dos brasileiros entrevistados se sentiam esgotados. “Junto com outros fatores, a alimentação possui papel fundamental para manter nosso nível de energia elevado”, afirma a nutricionista Maria Fernanda Naufel, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

De maneira geral, dietas monótonas, restritivas ou extremamente pesadas patrocinam a sensação de fadiga. “Não variar os alimentos causa deficiências nutricionais importantes, principalmente de vitaminas e minerais”, justifica a nutricionista Amanda Romero, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP). Já fechar a boca drasticamente, avisa a especialista, compromete as funções mais básicas do organismo. No outro lado da balança, comer sem pudor promove o ganho de peso. “E isso prejudica a ação de hormônios envolvidos na geração de energia”, esclarece Amanda.

Portanto, não é exagero buscar estratégias à mesa para renovar o combustível físico e mental. Se a moleza for incontrolável, claro que vale procurar um especialista – até porque, às vezes, a indisposição extrema é sinal de condições mais sérias. “Deve-se investigar a possibilidade de anemia, hipotireoidismo, depressão, apneia do sono… Até a menopausa pode levar a um cansaço danado”, informa a médica Cíntia Cercato, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem). Recado dado, vamos destrinchar os hábitos, os macetes e os alimentos que não deixam a bateria arriar.

Não pule o café da manhã
Segundo Antonio Herbert Lancha Jr., professor titular de nutrição da Escola de Educação Física e Esporte da USP, longos períodos de jejum – como aqueles que fazemos enquanto dormimos – interferem demais na nossa capacidade de raciocínio e produtividade. Por isso, após acordar, o organismo necessita de um gás para dar largada à maratona que se segue.

“O café da manhã é considerado uma das principais refeições para evitar a fadiga e a falta de concentração ao longo do dia”, diz Maria Fernanda, da Unifesp. Investir nesse momento ainda traria um ganho indireto: evitar exageros no almoço, situação que favorece a exaustão. Agora, quem ignora o desjejum e sente que “está tudo bem, obrigado” também não deve forçar a barra.

A refeição matinal não precisa ser um banquete de hotel. Veja três sugestões:
Menu 1: Iogurte desnatado com frutas (morango, banana, maçã, entre outras) e granola sem açúcar.
Menu 2: Meia fatia de mamão com uma colher (sobremesa) de chia, pão sírio integral com creme de ricota e uma xícara de café sem açúcar.
Menu 3: Omelete com um ovo, uma colher (sopa) de chia, uma colher (sopa) de creme de ricota e ervas finas. Um chá para acompanhar.

Capriche nos vegetais
Ao buscar razões para a fadiga que vão além da falta de sono, cientistas têm encontrado indícios de que um corpo inflamado predispõe ao desânimo. Para a nutricionista clínica Daniela Muniz, de Florianópolis, faz sentido. “Um organismo nessa situação exige muito mais do indivíduo em termos metabólicos”, nota.
O efeito? Momentos de letargia. Entre os fatores capazes de gerar processos inflamatórios, estão obesidade, sedentarismo, tabagismo e… uma dieta desequilibrada. Falamos de um menu à base de processados e congelados e pobre em frutas, verduras e legumes. Portanto, um bom primeiro passo seria inverter essa proporção – ora, vegetais reúnem substâncias consideradas anti-inflamatórias. O nutricionista Gustavo Pimentel, da Universidade Federal de Goiás (UFG), também aconselha apostar nos peixes ricos em ômega-3. Sardinha e atum fazem parte da lista.

Confira algumas dicas de como convidar o reino vegetal à rotina:

A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de cinco porções de vegetais ao dia.
Uma sugestão é ingerir três porções de frutas. Quando der, mantenha a casca, que concentra fibras.
Duas porções são de legumes e verduras. Sempre varie para ter acesso a nutrientes diferentes.
Invista nos probióticos
O nome diz respeito aos micro-organismos vivos que, ingeridos na quantidade certa, favorecem a microbiota, a famosa flora intestinal. Assim, cooperam com a saúde como um todo.

Mas onde o cansaço entra na história? “Uma microbiota em equilíbrio torna a absorção de nutrientes pelo intestino mais eficaz”, revela Maria Fernanda, da Unifesp. Isso se traduz em energia para o corpo funcionar.

A nutricionista Adriane Antunes, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), lembra que as bactérias do bem ainda estimulam grande parte da produção de serotonina que ocorre no intestino. “E ela é conhecida como hormônio da felicidade e do bem-estar”, frisa.

Para a microbiota não ficar em desarmonia, tem que recorrer a antibióticos com prudência e cuidar da dieta. Os itens abaixo possuem probióticos, mas, segundo Adriane, o cardápio precisa ser diversificado e rico em vegetais – suas fibras servem de alimento para as bactérias bacanas proliferarem.

Saiba onde você pode encontrar os probióticos:
Iogurtes: Veja a embalagem, pois muitos deles já levam probióticos. O consumo deve ser regular.
Leite fermentado: Um potinho pequeno já fornece a dose adequada. Frequência é a palavra de ordem.
Kefir e kombucha: Em geral, são produzidos em casa. Por isso, cuidado: podem propiciar o crescimento de bactérias indesejadas. Como costumam conter álcool, são contraindicados para crianças, grávidas e mulheres que amamentam.

Carboidrato é importante, sim
O pobre nutriente, encontrado em pão, massas e tubérculos, constantemente é alvo das dietas da moda. Só que tirá-lo de cena tem um custo alto, porque a quebra do carboidrato gera glicose, nossa principal fonte de energia.

“Até podemos obtê-la a partir de proteínas e gorduras, mas essa via metabólica demanda mais do nosso organismo”, diz Lara Natacci. Para ter ideia, só o nosso sistema nervoso precisa de aproximadamente 760 calorias de glicose por dia para funcionar em perfeitas condições.
Então, para a disposição não minguar, o ideal é contemplar os carboidratos em todas as refeições – em parceria com fontes de proteínas e gorduras. Tudo em equilíbrio, combinado?

Tome café com inteligência
Você é do time que recorre a ele para render até o fim do expediente ou não piscar duro durante as reuniões? Ok, isso não é razão para repreensões: a presença de cafeína faz dessa bebida uma exímia estimulante cerebral. Em resumo, ficamos ligadões de verdade.
Mas o ponto forte do cafezinho é, ao mesmo tempo, seu calcanhar de aquiles. Isso porque o excesso de cafeína está associado a efeitos adversos – entre eles, dificuldade para dormir.
Daí já viu: a produtividade do dia seguinte cai, você se entope de café de novo e o círculo vicioso continua. “Para quem é muito sensível à cafeína e tem problema de insônia, melhor consumir a bebida até a hora do almoço”, sugere Pimentel.

Beba mais água
Em vez de jogar uma água no rosto quando a canseira chegar ao limite, experimente encher um copo com o líquido e entorná-lo. “A desidratação leve ocasiona sede, dores de cabeça, tontura, fadiga e sonolência”, afirma Silvia. Não é difícil entender o porquê.
A água é o principal componente do sangue. Uma ingestão adequada, portanto, é fundamental para manter bonitinho o fluxo sanguíneo. Na prática, há otimização do transporte de nutrientes para todas as áreas do corpo, incluindo o cérebro.
Uma ressalva: não adianta beber litros de sucos e refrigerantes. A água pura é a melhor fonte de hidratação – veja, abaixo, o cálculo de quanto tomar por dia. Para a nutricionista da Famerp, outras bebidas parceiras são os chás (naturais, feitos com ervas) e águas aromatizadas com frutas picadas e especiarias.

Foco nos micronutrientes
Não raro, o desânimo tem como pano de fundo a deficiência de vitaminas e minerais. Para botar essas substâncias dentro do corpo, a pesquisadora Amanda Romero, da USP, defende um maior rodízio de alimentos na rotina, já que cada um fornece uma gama de componentes diferentes. Abaixo, veja os micronutrientes com maior poder de fogo contra a fadiga.
Suplementos alimentares: Eles ajudam a corrigir déficits em casos específicos – mas a indicação deve vir de um especialista. O ideal, segundo os entendidos, é tentar equilibrar primeiro via alimentação.

Ferro: Segundo Amanda, ele é crucial para a produção de ATP, a “moeda energética” das células. Além disso, garante um transporte eficiente de oxigênio pelo corpo. A versão heme, de melhor aproveitamento, está em carnes e vísceras. O tipo não heme, de feijão, ervilha e lentilha, tem absorção limitada. Para mudar isso, inclua fontes de vitamina C nas refeições – ou logo após.

Vitaminas do complexo B: Também participam da fabricação do tal ATP e exercem papel de destaque no sistema nervoso. “As vitaminas B1, B2 e B6 são as mais influentes na conversão de glicose em energia”, diz a pesquisadora Amanda. Está presente em quase todos os vegetais, grãos integrais, carnes e ovo. Para minimizar a perda dessas vitaminas, quando possível, prefira itens in natura.

Vitamina C: “Atua na síntese de carnitina, que é utilizada pela célula para produção de ATP”, detalha a nutricionista da USP. Ela ainda cita seu poder antioxidante, responsável por combater radicais livres e revigorar o organismo. Marca presença especialmente em frutas, como laranja, limão, acerola, kiwi, mamão, maracujá e morango.

Magnésio: É valiosíssimo para o metabolismo energético. Entre suas funções, ajuda o corpo a usar direito a glicose obtida e é essencial para a musculatura. É encontrado em vegetais folhosos verde-escuros, cereais integrais, legumes e nozes. Alimentos ricos em proteínas e prebióticos com amido resistente (como banana verde e raiz de alho e cebola) facilitam sua absorção.


Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/alimente-se-contra-o-cansaco/ -  Por Thaís Manarini - Foto: Alex Silva/Ilustração: Ana Cossermelli/SAÚDE é Vital

terça-feira, 6 de março de 2018

10 formas de combater a insônia que realmente funcionam

Pegar no sono e ter uma noite reparadora não é tarefa simples, mas algumas alternativas podem ajudar

Forçar a mente a se desligar depois de um longo dia e, mesmo assim, não conseguir e ficar em uma guerra constante com o sono. Para muita gente, é isso o que acontece todas as noites ao ir para a cama.

E mesmo quando o sono vem, ele não é contínuo ou reparador e a pessoa acaba acordando algumas vezes durante a noite. Depois, durante o dia, o rendimento não é bom, já que fica a sensação de cansaço.

Os comprimidos para dormir podem ser uma opção, mas depender disso não é bom e não deve virar um hábito, já que não curam realmente a insônia. Por isso, o ideal é buscar formas mais naturais de pegar no sono. Conheça algumas que funcionam:

1. Terapia comportamental cognitiva
Uma grande parte dos problemas para dormir têm a ver com seu relacionamento com o sono. Essa terapia ajuda a criar um sistema no qual é possível treinar o corpo para dormir quando quiser. Os resultados podem aparecer em apenas uma semana, mas é necessário que você esteja totalmente comprometido com o processo.

2. Magnésio
É um ótimo suplemento para ser consumido diariamente, pois ajuda com dores de cabeça e tem um efeito calmante. Se ingerido antes de deitar, ele pode ajudar a diminuir seus pensamentos, relaxar seus músculos e a dormir com mais facilidade.


3. Óleo de lavanda
A aromaterapia tem muitos efeitos comprovados, sendo o relaxamento um dos mais comuns. A lavanda tem um efeito calmante e, se você colocar algumas gotas no travesseiro antes de dormir todas as noites, começará a treinar sua mente para relaxar depois de estar exposto ao cheiro.

4. Chá de Valeriana
É um chá comum para a insônia e realmente funciona. Apenas um copo da bebida, feita com a raiz seca da planta, se consumido já na cama fará com que você se sinta muito sonolento. Também ajuda a diminuir o estresse e a ansiedade, mas deve ser evitado durante o dia por causa de seus efeitos sonolentos.

5. Chá da flor da paixão
A flor da paixão (ou flor de maracujá) é ótima para quem tem distúrbios do sono, ansiedade, nervosismo, estresse e até depressão, devido aos seus efeitos calmantes. Tomar um copo antes de se deitar ajuda dormir melhor.



6. Gamma-Aminobutírico
Estudos mostram que as pessoas com insônia muitas vezes também têm níveis reduzidos de GABA, ou ácido gamma-aminobutírico, um neurotransmissor que reduz sentimentos de estresse e medo. Ao consumir GABA como um suplemento, pode haver um efeito calmante sobre o corpo e a mente.

7. 5-HTP
Esse medicamento natural, chamado 5-Hydroxytryptophan, faz com que o corpo produza mais serotonina, o que leva à regulação dos ciclos de sono. Seu consumo, além de ajudar a dormir, ao longo do tempo irá criar também um ciclo de sono melhor.


8. Hipnose
Não é preciso ir a um hipnoterapeuta, basta buscar algumas opções guiadas no YouTube. Se você prestar atenção e visualizar todas as coisas que o narrador diz, vai adormecer antes que a gravação termine.



9. Sons Binaurais
Os sons binaurais são um fenômeno do cérebro que mescla um nível diferente de frequência de som em cada ouvido, criando uma frequência cerebral ótima para encontrar o sono. E é possível fazer isso com fones de ouvido, buscando listas de reprodução binaural no YouTube, que são especificamente orientadas para uma boa noite de sono.

10. Meditação guiada
Se a hipnose te assusta, uma meditação guiada pode ser uma opção melhor. Basta buscar na internet e ouvir um narrador calmante falar em um relaxamento profundo. Isso é perfeito para as pessoas que não conseguem se concentrar o suficiente na hora de dormir.

Embora ainda enfrentem uma certa desconfiança de muita gente, as alternativas naturais possuem muita eficácia e estão sendo cada vez mais buscadas pelas pessoas. Mas, antes de começar, é importante consultar seu médico, que saberá avaliar cada caso e indicar o que pode ou não ser testado.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/como-combater-insonia/ - Escrito por Mariana Bueno - FOTO: ISTOCK

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

8 maneiras de evitar e combater o assédio neste Carnaval

Reunimos algumas dicas para que você possa se proteger e ajudar outras manas durante os quatro dias de folia.

Se por um lado o Carnaval é uma festa conhecida por celebrar alegria e liberdade em todas as suas formas, por outro ele ainda é marcado por episódios não tão positivos assim – casos de assédio e abordagens um tanto quanto agressivas durante a folia atingem principalmente mulheres que, vem ano, vai ano, colecionam relatos nada agradáveis de recordar.

E por mais que discussões sobre o assunto estejam em pauta nos últimos meses, na prática as coisas acontecem de maneira diferente. Muita gente parece não compreender a diferença entre uma aproximação consensual e uma totalmente abusiva – seja no bloquinho de rua, na festa VIP ou no meio do samba.

De acordo com uma pesquisa online sobre assédio sexual no Carnaval, realizada em todo o Brasil pelo site Catraca Livre, entre janeiro e fevereiro do ano passado mais de 80 por cento das entrevistadas afirmaram já terem sido vítimas do crime.

Pensando nisso, e a fim de diminuir as estatísticas na medida do possível, compilamos a seguir algumas atitudes fáceis de colocar em prática, que podem auxiliar você, suas amigas e até outras mulheres ainda desconhecidas na luta contra o assédio no Carnaval.

Ajude mulheres que estejam se sentindo desconfortáveis com a abordagem masculina:
Se você se deparar com uma mulher sendo cercada, agarrada à força, puxada pelos cabelos ou vítima de comentários agressivos feitos por um homem, faça o possível para ajudá-la – principalmente se ela estiver sozinha nessa hora.
Caso seja uma amiga sua, não tenha medo de intervir, tirá-la de perto do agressor em questão e se manter alerta. No caso de uma desconhecida, vale chamá-la por um nome genérico, fingindo que a conhece – a tal da sororidade, sabe? – integrá-la com a sua galera e, de quebra, ajudá-la a reencontrar a dela.

Se foi você quem sofreu assédio, deixe seu depoimento usando a #AconteceunoCarnaval. Se foi alguém conhecido, incentive essa pessoa a se pronunciar:
Criada no ano passado, em Recife, a campanha Aconteceu No Carnaval dessa vez abre o leque de cidades participantes e retorna à ativa, contemplando organizações de diferentes estados do Brasil. A iniciativa, desenvolvida pelos criadores do aplicativo Mete a Colher, em parceria com as redes Women Friendly, Meu Recife e Minha Sampa, pretende romper o silêncio e coletar depoimentos de mulheres que sofrerem assédio durante a festa, levantando dados que ajudem a combatê-lo pelos próximos anos.
Além disso, os números servirão como ferramenta para pressionar o poder público e sugerir ações mais efetivas na luta contra o assédio. Será criado, também, um “mapa de calor” com os locais considerados menos seguros para mulheres circularem nas cidades durante o Carnaval.
Para fazer sua denúncia anônima – a identidade da vítima será sempre preservada – basta acessar a página da ação e preencher os campos solicitados. Lá, você pode contar em detalhes tudo o que aconteceu, como e onde foi. É importante colocar pontos de referência sobre a localização, e priorizar situações que ocorreram no Carnaval deste ano – pré e pós festa contam igualmente.
No Recife, além do site, ainda será possível fazer sua denúncia pelo Whatsapp, através do número (81) 99140-5869. Neste ano, a expectativa é de que mais de 4 milhões de pessoas sejam impactadas pela campanha, que tem apoio das redes Meu Rio, Minha Porto Alegre, Minha Igarassu, Minha Jampa e Minha Ouro Preto.

Use um apito ou outro adereço que chame atenção – e faça barulho mesmo!
Vá para bloquinhos de rua e festas mais movimentadas lançando mão de um apito amarrado no pescoço. Não hesite em soprá-lo bem forte quando se sentir incomodada por terceiros, nem em apitar para chamar atenção de quem estiver ao redor, ao ver outra mulher visivelmente perturbada.
Além do apito, outros adereços, como arminhas de água, são igualmente úteis para espantar quem ainda não se tocou de que existem jeitos e jeitos de abordar uma mulher no Carnaval.

Deixe bem claro o que é legal – e o que não é – por meio de tatuagens temporárias (e empoderadas)…
Além de ficarem lindas combinadas com o make e com as fantasias, as tatuagens temporárias podem carregar mensagens bem diretas contra o assédio. Já que ainda tem gente que não entende quando a gente fala “não”, é melhor facilitar o processo e deixar que seu corpo se expresse por si só.

Como um jeito mais brando de falar sobre assédio, você pode se fantasiar de um ícone feminista, como Frida Kahlo ou Rosie the Riveter (a mulher do cartaz “We Can Do It”, famoso durante a época da Segunda Guerra Mundial) ou então carregar plaquinhas com mensagens políticas sobre os direitos das mulheres.

Não é porque é Carnaval que você tem que deixar sua luta de lado, certo?

Encontrou alguma mulher que bebeu demais sozinha, sendo abordada por homens? Ajude-a da maneira que puder:
Uma das coisas mais comuns no Carnaval é se deparar com pessoas que beberam além da conta – e seu papel aqui é de não julgar ninguém nesse sentido. Principalmente se a tal pessoa for outra mulher e estiver sozinha, perdida dos amigos e cercada por homens, geralmente desconhecidos. Infelizmente ainda há quem abuse de mulheres em situações mais vulneráveis, aproveitando para justificar os atos colocando a “culpa” na bebida.
Se você presenciar alguma situação dessas, procure ligar para um número conhecido da pessoa, ajude-a a localizar seus amigos, tire-a de perto de quem está se aproveitando do momento e, se necessário, chame um táxi ou carro para levá-la até um endereço seguro. Oferecer água e comidinhas também é mais do que válido!


“Meta a colher” na briga do casal:
Com cuidado, se vir um casal heterossexual brigando e, principalmente, alguma mulher sendo agredida pelo parceiro, encontre meios de ajudá-la. Como essa é uma situação das mais delicadas e que, muitas vezes, pode até prejudicar você, vale acionar a segurança do local – e até chamar a polícia, dependendo da gravidade do problema.
Também pode ser uma boa alternativa fazer uma denúncia anônima pelo disque-denúncia (o número é o 180, em todo o Brasil). Caso a mulher em questão fizer sinais de que deseja sair de perto do parceiro, leve-a para bem longe dali.

Faça os inconvenientes entenderem que duas mulheres se beijando não estão convidando ninguém para participar:
Pleno 2018 e ainda tem homem achando que, quando duas mulheres se beijam, o fazem exclusivamente para chamar a atenção dele. Isso, além de dar ainda menos visibilidade para a luta LGBT, é completamente inconveniente e invasivo para mulheres lésbicas e bissexuais, que só querem se divertir em paz.
Quando encontrar algum engraçadinho abordando duas mulheres que estão juntas – ou se, por acaso, o engraçadinho chegar até você e a crush – faça o possível para que ele fique bem distante. Se você for das mais pacientes, vale também deixar bem claro que, caso quisesse mais uma pessoa ali no meio, teria chamado.

No mais, é só aproveitar a festa e respeitar as suas próprias vontades, acima de qualquer coisa. Bom Carnaval!


Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/jeitos-de-evitar-e-combater-o-assedio-no-carnaval/ - Por Ketlyn Araujo - instagram.com/leandraleal/Reprodução

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

5 remédios caseiros eficazes para combater enxaqueca e dores de cabeça

Saiba como você pode usar ingredientes naturais para aliviar esse problema

Depois de um dia cheio de compromissos, problemas e coisas que não saíram como você esperava, é bastante comum apresentar uma dor de cabeça como reflexo da tensão vivida nas últimas horas. Nem sempre é possível evitar o estresse, mas, felizmente, existem medicamentos e remédios naturais que podem nos ajudar a aliviar esse sintoma.

Se você não pode tomar medicamentos convencionais ou simplesmente prefere alternativas naturais, conheça cinco receitas caseiras que podem ajudar a aliviar a enxaqueca e a dor de cabeça:

1. Chá de camomila
A camomila é conhecida por suas propriedades calmantes e é tradicionalmente usada para reduzir a febre, mas ela também tem efeito benéfico sobre as dores de cabeça. Para evitar a enxaqueca, você pode consumir o chá feito com essa erva regularmente. Em caso de crise, experimente esta receita:
Ingredientes
4 colheres de sopa de flores de camomila
1 litro de água
Modo de preparo e consumo
Coloque a água no fogo até começar a formar as primeiras bolhas pelo calor. Desligue o fogo, adicione a camomila e deixe em repouso por 15 minutos com o recipiente tampado. Coe a bebida e consuma o chá ao longo do dia.

2. Água de gengibre
Além de acelerar o metabolismo por ser um ingrediente termogênico, o gengibre também contém propriedades anti-inflamatórias que fazem dele um bom remédio natural para aliviar dores de cabeça. Veja como preparar a água de gengibre:
Ingredientes
1 pedaço grande de gengibre fresco
2 litros de água
Modo de preparo e consumo
Descasque o gengibre e corte-o em rodelas finas. Em seguida, coloque a raiz em uma garrafa e complete com água fresca ou gelada. Você deve consumir a bebida ao longo dia até que a dor de cabeça passe.

3. Suco de beterraba, cenoura e maçã
Essa combinação de vegetais é muito rica em vitaminas, minerais e antioxidantes, o que faz com que esse suco seja excelente para estimular a circulação sanguínea e aliviar a dor de cabeça. Veja como preparar:
Ingredientes
1 beterraba
1 cenoura
1 maçã
500 ml de água filtrada ou mineral
Modo de preparo e consumo
Depois de lavar muito bem todos os vegetais, descasque e pique a cenoura e a beterraba. Mantenha a casca da maçã, corte a fruta em quatro pedaços e retire as sementes e o talo. Coloque todos os ingredientes no liquidificador, adicione a água e bata por 30 segundos. Coe o suco e consuma logo em seguida.

4. Óleos essenciais para aromaterapia
A aromaterapia oferece o efeito de relaxamento, reduzindo a ansiedade, o estresse e a tensão que podem causar dores de cabeça. Para aproveitar essas propriedades em casa, escolha óleos essenciais como o de lavanda, alecrim, camomila e menta, que favorecem a tranquilidade mental.
Você pode utilizar esses óleos como aromatizadores de ambiente ou, ainda, aplicá-los sobre a cabeça e o pescoço. Para isso, adicione 6 gotas do óleo escolhido em um copo de água e aplique-o com auxílio de um pano úmido.

5. Alho cru
Se você sofre com enxaqueca ou dores de cabeça frequentes, uma dica para aliviar esses problemas é aumentar o seu consumo de alho cru, que é um excelente anti-inflamatório natural.
Para isso, basta utilizar esse alimento como tempero em saladas, de preferência associando-o com limão e azeite de oliva – outros dois alimentos que também ajudam a combater a inflamação e a dor de cabeça.

Todas as dicas apresentadas nesta matéria são receitas caseiras que podem ajudar a aliviar a enxaqueca e a dor de cabeça. Contudo, por não serem cientificamente comprovadas, elas podem não surtir o efeito desejado. Caso os sintomas não passem em poucos dias, é recomendável que você consulte seu médico.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/remedio-caseiro-dor-de-cabeca/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Para cada doença, um jeito de malhar

Há incontáveis tipos de exercício que podem fazer parte de um treino de musculação. SAÚDE revela quais os mais indicados para combater uma dúzia de doenças

O remédio que doma a pressão dos hipertensos não é o mesmo que baixa a glicemia dos diabéticos, tampouco serve para proteger o esqueleto de pessoas com osteoporose. Isso mostra que não existe uma única estratégia capaz de contra-atacar todas as enfermidades ao mesmo tempo. E é mais ou menos esse conceito que você precisa ter em mente quando falamos do efeito de cada um dos exercícios de musculação em pessoas com problemas diferentes.

A ideia de utilizar e adaptar a malhação de acordo com o estado de saúde de seus praticantes começou a ganhar destaque no final da década de 1980, quando os pesquisadores lançaram um olhar mais apurado sobre o tema. A partir do ano de 1990, o exercício de força se tornou — e ainda é — o método de treinamento mais estudado, segundo dados do Pubmed, site do governo americano que concentra artigos publicados no mundo inteiro. Esse interesse da comunidade científica ajudou a acabar com o preconceito que cercava a musculação. Ela deixou de ser encarada como algo voltado apenas para fisiculturistas e virou uma importante aliada entre aqueles que buscam qualidade de vida.

Tal cenário veio seguido de um aumento significativo na quantidade de salas de ginástica por aí. Dados da Associação Brasileira de Academias mostram que, em 2010, havia 15 mil unidades espalhadas pelo país. Em 2014, o número dobrou. E, embora tenhamos que evoluir muito, há uma tendência de esses estabelecimentos passarem a oferecer profissionais especializados em determinadas condições de saúde. Ou seja, de pouco em pouco, os halteres se incorporam ao tratamento de muitas encrencas.

Agora, você vai entender como a musculação enfrenta 12 delas. Todas devidamente acompanhadas de orientações específicas para tirar o melhor proveito do levantamento de peso sem ameaçar o corpo. Contudo, antes de avançar, cabe uma ponderação: só pode fazer musculação ou qualquer atividade física estruturada quem estiver saudável ou com uma doença sob controle. Começar a puxar ferro da noite para o dia sem uma avaliação médica (e a supervisão do educador físico) é um risco que ninguém precisa correr.

Dois raios no mesmo lugar

Para certos quadros, como a fibromialgia, preconiza-se malhar em intensidade leve. Em outros, a exemplo da sarcopenia, o ideal é pegar um pouco mais pesado. Então, o que fazer se você sofre com ambos — ou com quaisquer problemas que cobram atitudes aparentemente contraditórias na academia? Nesses casos, é imprescindível bater um papo com os profissionais de modo a acertar o treinamento. Só não vale usar isso como desculpa para cair no sedentarismo.

1. Hipertensão
Décadas atrás, a musculação chegava a ser contraindicada para os hipertensos. E, de fato, durante sua execução, a pressão sobe, principalmente se a intensidade é elevada ou se o exercício for repetido à exaustão. Mas uma porção de experimentos deixa claro que, seguindo recomendações básicas, erguer peso não ameaça o sistema cardiovascular dessa turma. Embora não dê para confirmar que a modalidade aplaque a hipertensão ao longo dos meses — os estudos são controversos nesse sentido —, restam poucas dúvidas de que ela promove bem-estar aos seus portadores.
Recrutar poucos músculos por vez
Usar vários grupos musculares ao mesmo tempo comprime demais os vasos sanguíneos. Prefira, por exemplo, cumprir uma série com o braço esquerdo e, depois, outra com o direito.
Não prender a respiração
Em primeiro lugar, o ato de segurar o ar sugere que a carga do treino está pesada demais — o que, nesse pessoal, dispara a pressão. Isso sem contar que a atitude, por si só, aperta as veias e as artérias.
Descansar dois minutos entre uma série e outra
Esse tempo é necessário para que os níveis pressóricos retornem a um patamar seguro. Em comparação, um repouso de 30 a 45 segundos é suficiente para quem não tem hipertensão.

2. Diabetes
Em uma revisão de 14 pesquisas, experts da Universidade de Viena, na Áustria, descobriram que combinar o treino aeróbico com o de resistência é a estratégia perfeita para regular a glicemia em diabéticos do tipo 2. De um lado, corridas e pedaladas queimam glicose em larga escala. Do outro, os aparelhos da academia fortalecem bíceps, tríceps e companhia. Assim, eles conseguem estocar mais desse substrato, tirando-o da circulação.
Medir a glicemia antes, durante e depois
Quando as taxas estão estratosféricas ou mínimas, é bom pular a sessão. E, se caírem depressa durante ou após a ralação, recorra a isotônico, suco de laranja ou até sachês de glicose.
Entrosar o exercício com o tratamento
A regra vale sobretudo para os sujeitos que aplicam insulina. Em geral, os médicos diminuem a dose a ser injetada nos dias em que o diabético vai se mexer. Isso para afastar a hipoglicemia.

3. Obesidade
Já adiantamos: puxar ferro sem equilibrar a dieta não implicará um grande emagrecimento. Segundo a tese de doutorado da educadora física Valéria Bonganha, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista, cinco meses de exercícios de força, em conjunto com outros aeróbicos, não derrubaram o ponteiro da balança em 24 homens obesos. Eles apenas mantiveram mais ou menos os mesmos quilos, porém trocaram gordura por massa magra — e ficaram menos propensos a sofrer panes no coração.
Investir em treinos curtos e intensos
Após um período de adaptação, vale apostar em séries com menos repetições e cargas altas. Isso fortalece muito os músculos — e, vigorosos, eles queimam mais calorias.
Priorizar abdômen e costas
A barriga sobrecarrega a coluna, fomentando desvios posturais. Daí a importância de realizar atividades capazes de enrijecer a musculatura dorsal. Converse com seu treinador a respeito.

4. Fibromialgia
Pessoas com essa síndrome têm até medo de fazer ginástica. Isso porque a condição provoca incômodos dos pés à cabeça, que pioram quando se mexe além dos limites. Na contramão, práticas leves funcionam como um remédio para amenizar os sintomas da fibromialgia. Nesse contexto, a musculação, apesar de não ser prescrita no início do treinamento, auxilia a remover toxinas dos músculos, afastando as dores.
Levantar pesos leves e progredir lentamente
Nas primeiras vezes que pisa na academia, o fibromiálgico não raro apenas executa o gesto de um exercício, sem carregar carga alguma — a meta é não disparar sensações dolorosas.
Programar o horário
Boa parcela dos pacientes reclama de desconfortos logo depois de acordar e à noite. Uma tática interessante é agendar os treinos nos momentos em que as dores dão uma trégua.
Não forçar regiões sensibilizadas
Se o ombro está pegando durante uma sessão, deixe-o de lado e trabalhe outras partes do corpo. Quando ele parar de incomodar, você compensa.

5. Sarcopenia
Marcada pela degeneração das fibras musculares e mais frequente entre os idosos, a sarcopenia é rechaçada pelos halteres. Em uma revisão da Universidade Católica do Sagrado Coração, na Itália, constatou-se que eles não só abrandam a perda de massa magra como asseguram mais autonomia e afugentam as dores. Contudo, os exercícios devem ser conduzidos com cuidado redobrado e acompanhamento próximo.
Elevar a intensidade
Quanto mais peso na barra, maior o estímulo a fibras musculares do tipo 2 — as mais afetadas pela sarcopenia. Mas lembre-se: antes de pegar pesado, é vital passar pelo consultório.
Conversar sobre suplementação
Preparos como o whey protein, se combinados às sessões de malhação, colaboram para o fortalecimento muscular. Só não vale engolir os suplementos sem checar as reações adversas com o doutor.

6. Osteoporose
O risco de uma queda render fraturas cresce em gente com ossatura frágil. Felizmente, músculos de aço servem como amortecedores de impacto e trazem equilíbrio. Como se não bastasse, as atividades de resistência solidificam o esqueleto. Elas incitam o depósito de cálcio nos ossos. Um artigo da Universidade Walsh, nos Estados Unidos, demonstra ainda que sujeitos com osteoporose que vão à academia regularmente dependem menos de terceiros para cumprir tarefas do cotidiano.
Valorizar exercícios funcionais
Eles mobilizam os grupos musculares mais exigidos no dia a dia – graças a isso, incrementam a coordenação, o equilíbrio e a postura, fatores cruciais na prevenção de tropeços.
Reforçar as áreas enfraquecidas
As vértebras e o fêmur (localizado na coxa) entram na lista dos ossos mais comprometidos pela doença. A meta, então, é fortificar a musculatura que os sustenta.

7. Osteoartrite
Também conhecida como artrose, ela nada mais é do que um desgaste das juntas. E a musculação é um dos métodos mais eficazes para proteger as articulações, porque favorece a produção do líquido sinovial, que mantém as cartilagens nutridas e íntegras. Aliás, pernas torneadas também absorvem parte da sobrecarga imposta a joelhos, quadris e tornozelos — aí, as dores e a rigidez articular atrapalham menos. A única questão reside no fato de que indivíduos com osteoartrite costumam ser mais velhos e padecer com o excesso de peso, fatores que demandam atenção na hora de planejar o treino.
Reduzir as repetições e aumentar a carga
Desde que adotada com a orientação de um professor, essa técnica dá um gás a mais às fibras musculares que seguram o tranco imposto às juntas toda vez que damos um passo ou subimos a escada.
Dar foco à área abalada
Quem sofre com artrose de joelho, por exemplo, faz de tudo para não usar a perna afetada de apoio. Ocorre que o desuso enfraquece os músculos, abrindo as portas para mais incômodos. O jeito é dedicar tempo ao desenvolvimento do local debilitado.
Evitar a cadeira extensora
Fala-se muito do agachamento — e de fato é bom tomar cuidado com ele. Entretanto, a cadeira extensora traz um risco maior ao joelho com osteoartrite, pois concentra a sobrecarga em uma pequena região da cartilagem. Busque alternativas com o educador físico.

8. Lombalgia
A dor na base da coluna é uma velha conhecida dos brasileiros: corresponde a nove entre dez denúncias de desconforto nas costas. Para suavizar o incômodo, especialistas pedem para enrobustecer toda a musculatura do abdômen. É como colocar um apoio a mais para sustentar o telhado de uma casa.
Lançar mão do Core training
A prática emprega bolas suíças, elásticos e outros equipamentos para ativar músculos abdominais profundos que mal são recrutados com as máquinas tradicionais e ajudam a estabilizar a coluna. Pilates e exercícios funcionais são outras ótimas opções.
Não fazer levantamento terra e agachamento
Apesar de populares, esses exercícios pressionam os discos que se localizam entre uma vértebra e outra. Em uma lombar frouxa, isso é sinônimo de reclamações pós-treino.
Alongar
O estica e puxa alivia tensões na região lombar. Mas é necessário cautela e uma evolução gradual. Insistir em encostar as mãos na ponta dos pés com a perna reta pode gerar arrependimentos.

9. Parkinson
Na USP, a profissional de educação física Carla da Silva Batista e seus colegas vêm testando o efeito da musculação nos portadores dessa doença neurodegenerativa. Primeira conclusão: ela combate o enfraquecimento do corpo, uma das repercussões mais comuns do problema. E os treinos, dependendo de como são conduzidos, também amenizam os tremores. Recentemente, vimos que práticas que exigem coordenação motora e equilíbrio ofereceriam melhores resultados nesse sentido. Mas, ao recorrer a tais exercícios — os funcionais estão entre eles —, é imprescindível ter um profissional ao lado. Ele pode impedir quedas decorrentes de um gesto involuntário.
Executar o movimento completo
Se estiver no aparelho de leg press, por exemplo, estique as pernas completamente ao empurrar a carga. A tática, que vale para qualquer equipamento, evita a atrofia muscular típica do Parkinson. Outra coisa: sessões de alongamento são vitais.
Usar bola, elástico, corda — mas com alguém ao lado
Apetrechos como esses trazem um componente de instabilidade na ginástica, o que atenuaria os tremores. Mas, se não tiver um expert por perto, restrinja-se aos aparelhos tradicionais.
Malhar só depois de tomar o medicamento
As drogas contra o Parkinson demoram cerca de uma hora para surtir efeito. É nesse momento que a prática da musculação será mais segura e eficiente.

10. Asma
Não dá pra negar que as atividades aeróbicas, por botarem os pulmões para trabalhar, são as mais recomendadas a quem enfrenta esse perrengue. Todavia, elas podem disparar crises de falta de ar. Para quem sofre direto com ataques durante ou após a corrida, a musculação é uma alternativa, já que demanda menos do sistema respiratório. Aí, a intensidade tem de ser leve ou moderada. É verdade que ela não aperfeiçoa muito a capacidade de inspirar e expirar, porém revigora o tronco e os membros — o que é de grande valia em uma turma que tende a ficar sedentária e fraquinha.
Diminuir a carga e elevar o número de repetições
Trata-se de uma fórmula certeira para exigir menos dos pulmões sem abdicar da massa magra. Um treino muito vigoroso às vezes serve de gatilho para crises de falta de ar nas pessoas com a asma menos controlada.
Levar o inalador para a academia
Ao longo do treino, as crises eventualmente dão as caras – mesmo se a respiração não estiver ofegante. E, nessas emergências, uma bombinha no bolso faz enorme diferença. Nada de esquecê-la em casa!
Fortificar o peitoral e as costas
Em geral, os asmáticos apresentam uma anteriorização dos músculos da caixa torácica — ou seja, os ombros se inclinam pra frente. De modo a compensar o desvio, não se esqueça de trabalhar peito e costas.

11. Doença renal crônica
Quando os rins param de filtrar o sangue adequadamente, substâncias tóxicas sobram na circulação. Essas moléculas, por sua vez, disparam um processo inflamatório que arrasa panturrilha, glúteos… A malhação estimula a musculatura e contra-ataca sua degeneração, o que se traduz em maior qualidade de vida. Tonificar o corpo também mantém o diabetes e a hipertensão, dupla que danifica os rins, sob rédeas curtas. Com orientação, dá até pra se exercitar na hemodiálise.
Não mexer muito o braço com o acesso
Quase todo mundo que se submete à diálise passou por uma cirurgia para adaptar vasos do braço ao procedimento. Para não inviabilizar o acesso, deixe esse membro mais quieto.
Regular a ingestão de água
A doença renal crônica pode culminar em um acúmulo de líquidos. Principalmente quem faz hemodiálise deve discutir com o médico o jeito ideal de se hidratar durante a musculação.

12. Câncer
Entre as reações adversas de determinados quimioterápicos e da radioterapia está a perda de massa magra. Mas uma revisão da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, aponta que o treinamento de força faz com que os músculos não definhem. De quebra, movimentar-se durante a fase aguda do tratamento aumenta a disposição e pode até auxiliar na luta contra o tumor. Agora, o treinamento de alguém com câncer tem que ser obrigatoriamente supervisionado – até porque cada tipo requer cuidados específicos, que ainda variam de acordo com o paciente.
Reforçar regiões abaladas
As cirurgias que visam extirpar os esconderijos de células tumorais podem limitar a movimentação de um ou outro membro. Exercitá-lo com orientação minimiza as sequelas.
Mexer-se quando os sintomas somem
Se enjoo e cansaço surgem pra valer à tarde, que tal fazer ginástica de manhã? No início é mesmo difícil, mas o esforço com certeza será recompensado com mais ânimo e disposição nos dias seguintes.