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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

8 alimentos que podem ser congelados sem perder nutrientes


Frutas como o morango e o mirtilo são até mais nutritivas na versão congelada

É muito comum pessoas associarem alimentos congelados com alimentos pobres em nutrientes. Ou mesmo achar que produtos frescos perdem vitaminas ao longo do tempo durante o armazenamento refrigerado.

Mas, isso não é necessariamente verdade. Isso depende de qual alimento estamos falando e do tempo que o consumidor armazena seu produto fresco antes do consumo.

Um estudo realizado pela Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, comparou os nutrientes encontrados em frutas e legumes frescos e os mesmos depois de congelados. O resultado apontou 8 alimentos que mesmo congelados são tão saudáveis (ou mais) quanto os frescos:

Brócolis
Couve-flor
Milho
Feijão verde
Ervilha
Espinafre
Mirtilo
Morango

Nutrientes dos alimentos
A pesquisa analisou a concentração de vitamina C, betacaroteno (provitamina A) e folato total nos alimentos. Eles foram divididos em três categorias: frescos, congelados e recém armazenados, sendo que esta última tinha a função de imitar os padrões típicos de armazenamento do consumidor após a compra.

O estudo constatou que os alimentos frescos que estavam na geladeira (os recém armazenados) e os que estavam totalmente congelados por dois anos eram nutricionalmente iguais. No caso das frutas, os especialistas puderam notar que as versões congeladas tinham níveis mais altos de nutrientes.

Isso porque, as frutas congeladas são colhidas no pico da maturação, ou seja, quando seu valor nutricional é mais alto e seu sabor mais forte e ao serem congeladas, essas características são mantidas.



domingo, 17 de novembro de 2019

Evite sete erros de alimentação que prejudicam o crescimento dos músculos



Pular refeições e esquecer dos principais nutrientes são alguns dos deslizes mais comuns

Treinar horas e horas a fio é o seu forte, mas você sai correndo da academia e não come nada. Erro feio. "Para que haja ganho de massa muscular, duas coisas são fundamentais: o estímulo ao músculo e uma alimentação que contemple todos os nutrientes", explica o nutricionista Israel Adolpho, especialista em esporte. Carboidratos, proteínas e até as gorduras merecem importância redobrada para quem quer ver os músculos crescerem. Agora que você já sabe que não adianta só puxar ferro, mas que também é preciso compor bem o prato para formar a massa muscular, confira quais são os deslizes mais comuns da alimentação que impedem os músculos de crescerem e risque-os de uma vez por todas do seu cardápio.

Cortar o carboidrato e exagerar na proteína
O carboidrato é a primeira fonte de que o nosso corpo dispõe para gerar energia. Se a quantidade deste nutriente na alimentação não estiver adequada, o organismo lançará mão da proteína para exercer esse papel, impedindo que ela agregue à formação muscular. Ou seja, para que a proteína seja bem aproveitada, o carboidrato tem que estar presente.

"As proteínas, por sua vez, devem ser consumidas nas quantidades corretas, ou seja, sem ultrapassar o limite de dois gramas de proteína por quilo de peso ao dia", explica a nutricionista Leila Froeder, da clínica Vivid. Carne e ovos são fontes de proteína: um bife de contra filé de 100 gramas tem aproximadamente 30 gramas de proteínas e o ovo de galinha tem cerca de cinco gramas do nutriente. "O excesso desse nutriente pode gerar sobrecarga renal e perda óssea".

Pensar mais na quantidade que na qualidade das calorias
Ficar atento à quantidade de calorias ingeridas é importante não só para quem quer emagrecer, mas para qualquer pessoa que mantenha uma dieta equilibrada. Mas ainda mais indispensável é prestar atenção na qualidade das calorias. Todos os nutrientes merecem destaque no seu prato. Israel Adolpho explica que as proteínas são fundamentais para a construção de massa muscular, mas os carboidratos também ajudam no processo, uma vez que irão liberar energia para a atividade, poupando as proteínas para atuar na construção dos músculos. Gorduras, vitaminas, fibras e outros componentes também têm que estar presentes. Para um efetivo ganho de massa muscular é preciso que sua alimentação seja balanceada e contemple todos os grupos da pirâmide alimentar.

Todo cuidado é pouco: a nutricionista Leila Froeder, da clínica Vivid, chama atenção para os transtornos alimentares que a preocupação excessiva com o consumo de calorias, gorduras, proteínas e carboidratos pode gerar. "Para evitar erros, consulte um nutricionista, que elaborará um cardápio capaz de gerar ganho de massa muscular sem riscos à saúde".

Pular refeições
O praticante de musculação deve se alimentar, no mínimo, a cada três horas. "Para que a massa muscular seja desenvolvida, em nenhum momento o organismo pode ficar sem a disponibilidade de nutrientes", conta o nutricionista Israel Adolpho. Fazer apenas três refeições por dia pode determinar a falta de combustível para a hipertrofia muscular, impedindo que o ganho de músculos atinja seus níveis ideais.

Não comer antes e depois do treino
A nutricionista Leila Froeder explica que consumir pequenos lanches, um antes e outro depois do treino, são indispensáveis não só para o ganho de massa muscular, como também para um bom desempenho durante a atividade física. "Esse aporte energético permite níveis adequados de glicose sanguínea durante o treino, melhorando o desempenho e evitando fadiga", conta a nutricionista, que recomenda o consumo de carboidratos de baixo índice glicêmico, que liberam a glicose de forma constante, evitando picos. Uma pera, por exemplo, contém esse tipo do nutriente. "Logo após o treino, o lanche deve conter carboidratos de alto índice glicêmico e proteínas, que ajudarão na recuperação da energia e formação dos músculos". A combinação de banana e mel, a vitamina de frutas e as barrinhas de cereais são boas opções.

Retirar toda a gordura da alimentação
A nutricionista Roseli Ueno, da Unifesp, explica que, de acordo com a American Heart Association, até 30% das calorias da dieta devem ser provenientes de gorduras para que o organismo funcione perfeitamente. Vale dar preferência às gorduras boas, chamadas de poli e monoinsaturadas, que fornecem energia e saciedade, presentes nas castanhas, nozes, linhaça e azeite de oliva. Vale lembrar que as gorduras monoinsaturadas e polifenóis, presentes no azeite, por exemplo, impedem a oxidação de tecidos, processo que leva ao envelhecimento dos músculos e diminui os níveis de colesterol ruim, o LDL, na corrente sanguínea.

Apostar só no suplemento alimentar
Os suplementos alimentares podem ser bons aliados inicialmente - desde que indicados por um profissional -, mas o que deve predominar sempre é o consumo equilibrado de nutrientes. A nutricionista Leila Froeder explica que o consumo excessivo de proteínas por meio de suplementos leva o organismo a usar este nutriente como fonte energética, se não houver a quantidade necessária de carboidratos na dieta, gerando toxinas que sobrecarregam os rins e causam perda óssea.

Consumir bebidas alcoólicas
Israel Adolpho explica que o álcool causa desidratação, sobrecarrega órgãos como rins, fígado e cérebro, afeta a força e o equilíbrio e ainda faz com que a reserva de glicogênio hepático, matéria prima da formação dos músculos, seja comprometida, levando a uma diminuição do rendimento do treino. "Se o objetivo for o ganho de massa muscular, o praticante deve evitar o consumo de álcool pelo menos entre as sessões de treino", explica Israel Adolpho.


segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Alimentos que melhoram a memória


Certos nutrientes estimulam a capacidade cerebral, melhorando o raciocínio e memória

Senhas, números, endereços, datas, nomes... A quantidade de informações que precisamos guardar em nossa memória são muitas. A rotina corrida, estresse, cansaço e o avanço da idade contribuem para a redução da capacidade cognitiva. Além disso, a alimentação também possui grande influencia sobre a memória.

Algumas mudanças no cardápio podem aumentar os níveis de concentração, reduzindo o envelhecimento cerebral e, consequentemente, melhorando a memória.

O ômega 3 é um dos principais nutrientes amigos do cérebro. Encontrado em grande quantidade nos peixes como sardinha, salmão e em algumas sementes como a linhaça e chia, o ômega 3 favorece a comunicação entre as células cerebrais (neurônios), facilitando a memorização. O licopeno, encontrado em grandes quantidades no tomate, é um antioxidante que reduz o esquecimento e estimula a memória.

A Fisetina, encontrada em frutas como o morango e kiwi, no tomate e na cebola, é um flavonoide que induz a diferenciação das células nervosas, o que favorece as funções cognitivas. Outro nutriente importante para a memória é a colina, um aminoácido importante para as funções cerebrais, que está presente na gema do ovo e na soja.

As vitaminas do complexo B também são essenciais para melhorar a atividade cerebral. Essas vitaminas estimulam a comunicação entre os neurônios e no seu desenvolvimento. Alimentos como carne vermelha, aves, ovos, feijão, lentilha, nozes e castanhas, são excelentes opções para incluir no cardápio.

A cafeína é conhecida por sua ação estimulante. A substância é capaz de combater a fadiga mental e ativar o sistema de alerta. A cafeína pode ser encontrada no café e no chocolate amargo, mas seu consumo é recomendado com moderação, pois o uso excessivo de cafeína pode ser prejudicial a saúde.

Esses alimentos devem fazer parte de uma alimentação equilibrada, composta por todos os grupos alimentares. Além disso, uma rotina de exercícios físicos também beneficia a saúde cerebral. Caso os lapsos de memória sejam frequentes e estejam atrapalhando suas atividades diárias, procure um médico especialista que irá indicar o tratamento adequado.


terça-feira, 24 de abril de 2018

Alimentos que aumentam a imunidade

Veja a lista de nutrientes e alimentos que vão deixar sua imunidade blindada!

A época de gripes está chegando e é importante se proteger. Uma das formas para isso é aumentando a imunidade. Para fazer isso, é necessário o consumo de alimentos e nutrientes específicos, confira abaixo!

Vitamina A
Presente na cenoura, abóbora, fígado, batata-doce e brócolis, essa vitamina participa da manutenção da integridade das membranas mucosas. Sua ausência aumenta as chances de infecções bacterianas, virais ou parasitárias.

Alho
É um agente antibacteriano que combate micro-organismos que invadem o corpo.

Vitamina C
É um poderoso antioxidante que impede a formação de radicais livres e reconstitui as células de defesa do organismo. Aposte em laranja, kiwi, acerola, goiaba, morango, limão, tangerina e tomate.

Verduras verdes
Couve e chicória têm propriedades que ajudam a eliminar os radicais livres. Prefira o consumo in natura para preservar os nutrientes.

Vegetais amarelos e vermelhos
Pimentão, mamão, maçã, entre outros são ricos em carotenoides, substância que ativa o sistema imunológico.

Ácido fólico
Atua na formação dos leucócitos, importantes na defesa do organismo. Encontre na couve, no espinafre e no feijão.

Probióticos
São encontrados geralmente em iogurtes e leites fermentados, como o kefir. Eles inibem o crescimento de bactérias patogênicas e aumentam a resposta do organismo às infecções.

Zinco, selênio e cobre
Minerais como zinco (nozes e castanha-do-pará), selênio (alimentos marinhos, carnes, leite e queijo) e cobre (carne, crustáceos, legumes e grãos) aumentam a atividade das enzimas que equilibram o sistema imunológico.


Fonte: https://vivasaude.digisa.com.br/nutricao/alimentos-que-aumentam-a-imunidade/7309/ - Por Rita Trevisan, Louise Vernier e Ivonete Lucirio | Colaboração Larissa Maruyama | Foto Shutterstock | Adaptação Isis Fonseca.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Necessidades nutricionais das mulheres

Veja quais os nutrientes necessários para a mulher de acordo com cada faixa etária!

A nutricionista Clarissa Fujiwara idealizou um guia que indica quais as necessidades nutricionais das mulheres em cada etapa da vida. Confira:

Infância
Deve-se considerar que é o momento de criar bases para uma boa saúde. A partir dos seis meses, é importante fornecer nutrientes como ferro, cálcio, vitaminas C e A.

Adolescência
Nesse período de crescimento e desenvolvimento físico, há um aporte de nutrientes maiores, além disso ocorre a primeira menstruação. Por isso, o consumo de nutrientes como o ferro se torna importante. Além disso, é preciso estar de olho no zinco, na vitamina E e na dupla cálcio e vitamina D.

Vida adulta
O período fértil da mulher é um período de pensar em uma boa gravidez e garantir um envelhecimento saudável. No caso da preparação para uma possível gestação, destacamos a necessidade nutricional da mulher para o ácido fólico, que previne problemas na formação neurológica do bebê.

Menopausa
Na fase em que ocorre a última menstruação, a alimentação pode amenizar alguns sintomas, com nutrientes como isoflavonas (presentes na soja e seus derivados) e ácidos graxos essenciais (principalmente o ômega 3), que têm ação anti-inflamatória e ajudam na saúde neurológica.

Pós-menopausa
Aqui há um maior risco de fraturas ósseas e osteopenia, o que valoriza o consumo de vitamina D e cálcio. Além dele, um cuidado com o consumo de fósforo e magnésio que também influenciam neste caso.

Idade madura
Após os 60 anos, é importante controlar o consumo de alguns elementos, como as doenças crônicas (hipertensão, diabetes etc). Nesta fase, antioxidantes são importantes para proteção das células contra os radicais livres, que causam envelhecimento precoce e câncer. Alimentação colorida é fundamental neste aspecto.


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Os nutrientes que dão mais energia às mulheres, segundo estudo

Cientistas afirmam que descobriram o mix certo de substâncias para elas se darem melhor nos exercícios

Completar certos exercícios pode ficar mais fácil para a mulherada logo mais. É que pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, criaram uma combinação nutritiva que turbinou a performance esportiva de voluntárias. Elas tinham de 18 a 30 anos e praticavam, em média, de duas a três horas de atividades físicas por semana, em especial corrida.

Para ter ideia, a parcela que tomou o novo suplemento por um mês (elas misturavam o pó a uma bebida de sua preferência) conseguiu reduzir em cerca de um minuto o tempo necessário para correr cinco quilômetros. Além disso, cobriu maiores distâncias ao pedalar por 25 minutos e exibiu melhores resultados em um teste de subir e descer de um banco.

De acordo com os autores da investigação, todas as mudanças foram estatisticamente significativas e não ocorreram no grupo placebo – ou seja, que recebeu um suplemento sem o mix de nutrientes.

Tá, mas o que tem nesse suplemento?
O produto é composto por uma mistura dos minerais ferro, cobre e zinco, além de carnitina (derivada de um aminoácido) e fosfatidilserina (obtida a partir de ácidos graxos e aminoácidos).

“Eu decidi começar com minerais que normalmente estão em falta no corpo e trouxe um elenco de apoio. Esses outros dois nutrientes, necessários para as células, são feitos pelo nosso corpo, mas também vêm de alimentos que consumimos”, explicou Robert DiSilvestro, principal autor da experiência, ao site da universidade.

“Nós sabemos que principalmente as mulheres jovens apresentam, em geral, micro-deficiências de nutrientes e que esses elementos fazem a diferença no funcionamento das células durante os exercícios”, acrescentou o cientista.

Para confirmar os préstimos desse blend, o time de cientistas chegou a realizar um segundo experimento – dessa vez, com doses mais baixas das substâncias e oferecido na forma de cápsula. Funcionou também. Cabe lembrar que as concentrações usadas em todos os formatos eram menores do que poderia ser considerado perigoso, segundo DiSilvestro. Inclusive, nenhum efeito colateral foi observado.

Com base nessas e em outras pesquisas, o expert está trabalhando para tornar esse produto uma realidade. Ele espera que a embalagem para um mês custe entre 35 e 40 doláres (mais ou menos 130 reais). Apesar de o estudo ter sido financiado pelo Instituto de Ciência do Esporte da Gatorade, a empresa não está envolvida nos ajustes para a comercialização do suplemento.

Onde achar os minerais do suplemento na alimentação
Ferro: há dois tipos de ferro, o heme e o não-heme. O primeiro é absorvido com mais facilidade pelo organismo e se encontra sobretudo em carnes. O segundo está em amêndoas, frutas secas, grãos integrais e rúcula. Ambos participam do transporte de oxigênio, já que fazem parte da composição da hemoglobina, proteína que tem essa função. Para melhorar seu aproveitamento pelo corpo, aposte na vitamina C da laranja, do limão, do kiwi e da acerola.

Zinco: marca presença em alimentos como camarão, carne bovina, leguminosas (feijão, ervilha e grão-de-bico fazem parte do grupo), oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas), ostra e pescados.

Cobre: cereais integrais, frutas secas, nozes, ostras e mariscos, além de vísceras, são fontes do mineral.


terça-feira, 29 de agosto de 2017

7 alimentos gostosos que fazem maravilhas pelo seu cabelo

A máxima da alimentação saudável "você é o que você come" cai como uma luva quando o assunto é saúde capilar. Saiba o que deve entrar no seu menu

Seu sonho é um cabelo forte e brilhante como o da modelo Gisele Bündchen, mas você se joga no junk food dia sim, outro também? De nada adianta gastar rios de dinheiro com tratamentos high tech e produtos caros se o seu prato costuma ser preenchido com calorias vazias. “A saúde dos fios está diretamente relacionada ao que se come. Assim como qualquer parte do corpo, eles precisam de vitaminas e nutrientes essenciais”, esclarece Helena Costa, dermatologista do Rio de Janeiro.

E como cabelo saudável é sinônimo de cabelo bonito, está mais do que na hora de incrementar sua dieta com porções diárias de ingredientes que dão força, brilho e maciez em tempo recorde! Os indicados da especialista:

1. Cenoura
“Rica em betacaroteno, é responsável por controlar a produção sebácea e a oleosidade excessiva do couro cabeludo.”

2. Abacate
“Com ômega-3, antioxidantes, ácido fólico e vitaminas B e E, muito importantes para manter o cabelo forte e prevenir eventual queda.”

3. Grãos integrais
“O zinco presente na linhaça, na quinua, na aveia e na chia estimulam a multiplicação das células, favorecendo o crescimento e o fortalecimento dos fios.”

4. Espinafre
“O complexo B presente no espinafre é fundamental para quem deseja que os fios cresçam rápido e de forma saudável, já que esse nutriente atua na multiplicação celular.”

5. Peixe
“Comer uma porção de peixe três vezes por semana fornece vitamina B3, que aumenta a circulação no couro cabeludo, facilitando a entrega de nutrientes.”

6. Gengibre
“Tem atividade anti-inflamatória, importante para evitar a queda de cabelo, e biotina, que ajuda na prevenção do aparecimento de fios brancos, além de ser essencial para o desenvolvimento do folículo piloso.”

7. Morango
“Repleto de vitamina C, essencial no fortalecimento dos vasos sanguíneos (que nutrem o bulbo) e com ação antioxidante, ele previne o envelhecimento dos fios.”


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/beleza/7-alimentos-gostosos-que-fazem-maravilhas-pelo-seu-cabelo/ - Por Camila Neves (colaboradora) - anilakkus/Thinkstock/Getty Images

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Oleaginosas: um punhado por dia para combater 8 doenças graves

Nozes, castanhas e companhia têm uma combinação única de nutrientes. Entenda de vez por que investir em uma pequena porção diária já vale muito a pena

Dizer que a solução para ter uma saúde de ferro está em suas mãos nunca foi tão real. Pensando bem, pode considerar apenas uma mão – e em formato de concha. Esse é o espaço ideal para você preencher com castanhas, amêndoas, avelãs, pistaches e outras oleaginosas. Comer um punhado por dia, ou aproximadamente 30 gramas, está ligado a uma probabilidade 22% menor de morrer mais cedo por qualquer doença.

A conclusão é de um senhor estudo realizado pelo Imperial College London, na Inglaterra, e pela Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. Baseado em uma revisão de 29 pesquisas, totalizando mais de 819 mil pessoas avaliadas, o trabalho destrinchou o impacto das nuts (eis seu nome em inglês que ganhou o mundo) em diversas condições potencialmente letais.

Em todas elas, de câncer a doenças cardíacas passando pela mortalidade por diabetes, o consumo de oleaginosas se mostrou positivo. Segundo os autores, se a relação for mesmo de causa e efeito – por enquanto, eles só estabeleceram uma associação entre consumo e menor risco dessas encrencas -, dá para presumir que, nos países analisados, 4,4 milhões de mortes prematuras ocorridas em 2013 podem ser atribuídas, entre outras coisas, a uma ingestão de oleaginosas abaixo de 20 gramas ao dia. Confira os dados exatos:

Corpo blindado
Os cientistas envolvidos no estudo que encabeça esta matéria descobriram uma associação entre o consumo diário de 28 gramas de nuts e um menor risco de…
-21% doença cardiovascular
-7% derrame
-15% câncer
-39% mortalidade por doença respiratória
-52% mortalidade por diabetes
-35% mortalidade por males como Alzheimer
-75% mortalidade por infecções
-73% mortalidade por problema renal

À primeira vista, até parece estranho listar um monte de doenças tão diferentes. “Acontece que elas apresentam um componente comum por trás: a inflamação e a oxidação de moléculas no nosso organismo”, explica a nutricionista Regiane Lopes, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais.
E as oleaginosas têm bala na agulha para minimizar esses processos. Elas reúnem gorduras insaturadas, proteínas, fibras e antioxidantes. “Também são fontes das vitaminas E e do complexo B e de minerais como zinco, potássio, manganês, ferro, cobre e selênio”, completa Regiane. Já deu para sacar de onde vem tanto poder?

De todas as situações abordadas na revisão, prevenir panes cardiovasculares parece despontar como o maior trunfo das oleaginosas. O motivo até é velho conhecido. De acordo com Arianna Carughi, Ph.D. em ciências nutricionais da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, esse grupo de alimentos tem habilidade de reduzir as taxas sanguíneas de colesterol LDL, cujo excesso faz as artérias do coração passarem sufoco.  Agora, não se sabe ao certo se isso é devido a algum componente específico ou ao pacote nutritivo como um todo. “O fato é que as nuts ajudam a proteger contra problemas cardíacos”, reforça.

O interesse nessa seara é justificável, já que o time das nozes concentra gorduras, nutrientes que causam temor quando se fala no bem-estar do peito. Ocorre que elas são de boa índole. O destaque vai para o tipo monoinsaturado, como o ácido oleico, o mesmo que dá as caras no azeite de oliva.

“Ainda há a gordura poli-insaturada, representada pelo ácido alfalinolênico, uma versão do ômega-3, e o linoleico, da família do ômega-6”, ensina a nutricionista Isabela Pimentel, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Mas uma coisa não dá para negar. Por causa dessa riqueza em gordura, o teor calórico também se eleva. “Assim, grandes quantidades podem influenciar no ganho de peso”, lembra a nutricionista Isabela Sell, professora da Universidade do Vale do Itajaí, em Santa Catarina.

Há estudos, verdade seja dita, que até encontram vantagens com uma ingestão diária de 50 ou 60 gramas. Mas, antes de se entregar às unidades extras, o correto é buscar a opinião de um especialista. “Com base no gasto energético do indivíduo, analisamos quantas calorias ele está liberado para ingerir por dia e a quantidade que poderia vir das oleaginosas”, esclarece a nutricionista Aline David Silva, professora do Centro Universitário São Camilo, na capital paulista. Sem acompanhamento, melhor não ir além do punhado de 30 gramas, uma média sugerida por diversas pesquisas.

Até porque ver a barriga inflar não é o único contratempo. “Depois da ingestão exagerada, há indivíduos que relatam diarreia”, conta a nutricionista Ivone Ikeda Morimoto, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Se a gente pensar na castanha-do-pará, conhecida lá fora como castanha-do-Brasil, o limite cai bastante: indica-se, normalmente, de uma a duas unidades.

É que essa porção já fornece as doses necessárias de selênio para um dia inteiro – acredita-se que passar muito disso traria até prejuízos. Se por um lado é preciso ter atenção para não devorar o pacote todo, por outro não dá para petiscar as nuts uma vez ao mês. “Sabemos que o consumo regular é que faz diferença”, afirma o engenheiro de alimentos José Humberto Queiroz, professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFV.

Vamos combinar: comer um punhadinho desses itens está longe de ser um sacrifício. O complicado de verdade é dizer “chega”. Ora, mas se eles são deliciosos e reverenciados pelos entendidos em nutrição, então por que a ingestão no Brasil ainda não decolou de fato? Para Regiane, da UFV, um motivo é o alto teor de gorduras e o consequente medo de engordar.

“Só que as pesquisas não mostram isso”, tranquiliza. Pelo contrário. Respeitando a clássica porção de 30 gramas, a tendência é, inclusive, manter a silhueta esguia. “Isso por causa das fibras, do baixo índice glicêmico e da textura, que traz sensação de saciedade”, enumera Isabela, da Univali.

Confusão desfeita, tem mais um fator limitador: o preço salgado. Para levar 300 gramas de macadâmias pra casa, por exemplo, é necessário desembolsar em torno de 35 reais. Prefere nozes? Então se prepare para gastar cerca de 20 reais pela mesma quantidade. Pensando no bolso, a exceção fica por conta do amendoim. Com cerca de 3 reais dá para adquirir 300 gramas do alimento.

Aqui, cabe uma explicação: ele é, na realidade, uma leguminosa, da mesma família do feijão. Mas acabou abraçado pelo grupo das oleaginosas. “Isso se deve ao seu perfil de gorduras”, justifica a nutricionista Vanderlí Marchiori, presidente da Associação Paulista de Fitoterapia. A acessibilidade reflete no consumo – segundo os últimos dados do Conselho Internacional de Nuts e Frutas Secas, estamos entre os 20 principais consumidores do ingrediente.

Há explicações para a discrepância de preço. Voltemos à macadâmia, que é plantada no Brasil. Se começar a cultivá-la hoje, a primeira colheita ocorrerá em uns cinco anos. “Mas renderá um pacote de 125 gramas”, conta José Eduardo Mendes de Camargo, diretor da Divisão de Nozes e Castanhas do Departamento de Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

A árvore só atinge um potencial de produção pleno depois de 10 ou 12 anos. “E tem muito custo envolvido, por causa dos períodos de seca, excesso de chuva…”, acrescenta Camargo. Nem todo agricultor topa aguardar para o retorno do investimento. No caso do amendoim, bastam 120 dias para a colheita.

Já a castanha de caju, típica daqui, tem baixa produtividade – para obter 1 quilo da parte comestível, são necessários 4,5 quilos da castanha in natura. E tem outro detalhe. Por causa do clima, das pragas, do estado e da idade dos pomares, a safra enxugou. “Hoje até importamos essa castanha da África”, revela Francisco Paiva, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza.

Aliás, muitas oleaginosas nem são cultivadas no Brasil, como avelã, amêndoa e pistache. Outras, legitimamente nossas, a exemplo de baru e sapucaia, carecem de divulgação e apoio para chegar às mesas. A solução, por enquanto, é olhar o copo meio cheio, ou seja, o lado bom. Até porque basta um punhado de 30 gramas por dia. Não mais que isso. Cabe no bolso e a saúde agradece o investimento.

Veja agora particularidades e benefícios de cada uma das oleaginosas:

Amêndoa
Foi a oleaginosa cuja produção mais cresceu nos últimos anos, de acordo com o Conselho Internacional de Nuts e Frutas Secas (INC, em inglês). Para ter ideia, o salto de 2005 para cá foi de 93%, e os Estados Unidos respondem por 77% do cultivo mundial.
É de lá que vem uma pesquisa mostrando que, ao incluir o alimento na rotina, pais e filhos experimentaram uma melhora na qualidade da dieta. “Provavelmente isso ocorreu porque as amêndoas substituíram salgadinhos e cookies”, aposta a autora da investigação Alyssa Burns, da Universidade da Flórida. E, ao contrário desses snacks, elas são ricas em fibras, proteínas, cálcio, além das vitaminas E, B2 e B3.

Noz
“Em comparação com outras oleaginosas, ela é a única com doses expressivas de ácido alfalinolênico, uma versão do ômega-3”, afirma a cientista Lenore Arab, professora da Escola de Medicina David Geffen, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos. Daí seu interesse em trabalhar com o alimento, considerado amigo do coração.
Em um estudo, Lenore notou que os consumidores habituais de nozes se saíram melhor em testes cognitivos, daqueles que desafiam a memória e a concentração. Além da presença do ômega-3, o conteúdo de antioxidantes pode ter influenciado. “Eles parecem inibir ou tornar mais lenta a degeneração dos neurônios”, observa.

Castanha de caju
Ela representa apenas 10% do peso do fruto – os outros 90% correspondem ao pedúnculo, parte que rende o suco de caju. Embora tenha a cara do Brasil, só 5% da produção mundial dessa castanha tem nossa assinatura. “O Brasil sempre focou na exportação. Mas, hoje, de 25 a 30% da produção é voltada ao mercado interno”, explica Francisco Paiva, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical.
Vale frisar que ela está entre as oleaginosas mais lotadas de magnésio. “E a deficiência do mineral tem sido ligada ao aumento no estresse oxidativo e ao desequilíbrio da glicemia”, informa Isabela Sell, da Univali.

Macadâmia
Diz-se por aí que se trata da única planta nativa da Austrália que virou alimento internacional. Sorte a nossa. Entre todas as oleaginosas, é a que reúne maiores concentrações da gordura monoinsaturada, que favorece o controle do colesterol.
Como esse nutriente demora a ser digerido, a macadâmia ainda deixa a impressão de barriga cheia por tempo extra, efeito incentivado pelo aporte de fibras. “Além disso, é considerada uma das mais saborosas”, diz Maria Teresa Egreja Camargo, diretora da QueenNut Macadamia, em Dois Córregos, no interior paulista. Ela assegura que dez unidades ao dia são suficientes para ver a saúde melhorar.

Castanha-do-pará
No resto do mundo, ela é chamada de castanha-do-Brasil. Ironicamente, é a Bolívia quem domina a produção hoje. Mas nem esse país nem o Brasil estão entre os 20 principais consumidores da nut. Pela saúde do cérebro, é bom rever isso.
Em pesquisa recente, a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, da Universidade de São Paulo, viu que apenas uma unidade diária do alimento melhorou as funções cognitivas de idosos. O mineral selênio, inimigo de radicais livres, sempre foi encarado como o benfeitor. “Mas pode haver outro mecanismo envolvido, como redução da inflamação”, adianta. De uma forma ou de outra, fica o recado: uma castanha-do-pará por dia é o suficiente.

Amendoim
Desde 2005, a produção mundial do alimento disparou 15%, com a China liderando o ranking. Segundo a nutricionista Regiane, da UFV, ele se sobressai como fonte de dois aminoácidos: arginina e glutamina. A primeira substância é precursora do óxido nítrico, potente vasodilatador – isso quer dizer que relaxa as artérias, aliviando a pressão. “Já a glutamina ajuda a manter a integridade do intestino”, detalha.
E acredite: a casca esconde resveratrol, o célebre antioxidante do vinho. Regiane só pede atenção quanto à aflatoxina, composto cancerígeno produzido por um fungo e que pode surgir no alimento. Para degustar sem medo, o produto deve exibir o selo do programa Pró-Amendoim.

Pistache
Fugindo de conflitos no Irã, país líder no cultivo de pistache, muitas pessoas partiram para a Califórnia, nos Estados Unidos. Lá, iniciaram o plantio da oleaginosa, colocando os americanos na disputa pelo título de principal produtor. Da família das nuts, o pistache é o que mais esbanja potássio. “Esse nutriente ajuda a baixar a pressão arterial”, cita Arianna. “Mas tem que optar pelo alimento que não vem salgado”, orienta.
Pesquisas ainda evidenciam o elo entre a ingestão da oleaginosa e um corpo repleto de antioxidantes – em última instância, isso significa proteção contra males que surgem com a idade, entre eles o câncer e os problemas cardiovasculares.

Avelã
No Brasil, estamos acostumados a vê-la como ingrediente de sobremesas. Mas é ao natural que ela exibe suas qualidades, como prova uma revisão da Universidade de Pavia, na Itália, país que produz e consome muita avelã. No trabalho, que incluiu um total de 425 participantes, a presença da oleaginosa no dia a dia foi associada à queda do colesterol total e do LDL, aquele cujo excesso castiga as artérias.
O melhor: embora a inclusão da nut some cerca de 250 calorias à dieta, a cintura não tende a se expandir. “O peso de quem come avelã não muda por causa do alto conteúdo de fibras no alimento”, argumenta Simone Perna, um dos autores do estudo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

8 Suplementos para ganho de massa muscular

Você tem dificuldade em ganhar massa muscular? Para melhorar o visual, aposte nos nutrientes certos!

Exercícios e dieta formam uma dobradinha certeira na nem sempre fácil missão de ganhar um visual saudável e bonito. Por mais que você sue a camisa e seja disciplinado à mesa, algo pode atrapalhar os seus planos: a sua genética. Dependendo dos genes que herdou de seus pais, você terá mais dificuldades para desenvolver musculatura ou queimar gordura.

Independentemente do tipo de corpo com o qual tenha nascido, você pode dar uma forcinha extra à malhação e à dieta com determinados tipos de suplementos alimentares. Se você está na missão de desenvolver músculos, sem queimar gordura, você provavelmente é um ectomorfo.

Os ectomorfos são os famosos magrelos. Se por um lado possuem baixa porcentagem de gordura, por outro têm dificuldade em aumentar a massa muscular. Por isso são necessários suplementos que excedam a quantidade de nutrientes que seu metabolismo vai queimar durante o exercício. Confira alguns suplementos para esse biotipo:

1. Hipercalórico
Complexo de carboidratos, proteínas e lipídios com valor calórico elevado. “Ajuda a aumentar o aporte calórico da dieta, podendo ser consumido nos lanches da manhã e da tarde”, diz Suzana Bonumá, nutricionista de São Paulo (SP). A ideia é proporcionar bastante matéria-prima para a produção de energia durante o dia todo. Isso evita que os nutrientes utilizados para a construção da massa muscular sejam gastos como combustíveis para manter o organismo em funcionamento.
Consumo: 1 medida 3 vezes ao dia, inclusive antes de exercícios de força, como a musculação.

2. Caseína
Proteína de lenta absorção extraída do soro do leite. É responsável pela cor branca da bebida. Pode ser utilizada pelo organismo na construção da massa muscular até sete horas após a sua ingestão.
Consumo: 1 medida após o treino. Também pode ser consumida antes de dormir, pois é durante o sono que organismo recompõe a massa muscular.

3. Whey protein
Outro tipo de proteína extraída do soro do leite, importante para a construção muscular. Ao contrário da caseína, é absorvida rapidamente pelo corpo.
Consumo: 1 medida (entre 20 g e 30 g) logo após o treino de força. Também pode ser utilizada durante um dos lanches. “Quem malha pesado pode consumir até 2 medidas diárias. Não mais do que isso, pois o excesso sobrecarrega os rins”, diz Tânia Rodrigues, nutricionista da RGNutri, consultoria nutricional de São Paulo (SP).

4. Maltodextrina
Carboidrato complexo extraído do amido do milho. Absorvido gradativamente pelo organismo, é utilizado para gerar energia durante a atividade física de longa duração (mais de uma hora). Também retarda a fadiga, por promover a liberação gradual de glicose para o sangue.
Consumo: 1 medida antes e após o treino. “No geral, esse suplemento pode ser utilizado 30 min antes do exercício e logo após o término da atividade, junto com o whey protein”, diz o doutor Thiago Volpi, médico e nutrólogo do Espaço Volpi, de São Paulo (SP).

5. BCAA
Suplemento à base de três aminoácidos essenciais que formam as proteínas e que não são produzidos pelo organismo: leucina, isoleucina e valina. Também ajuda no processo de construção da massa muscular.
Consumo: antes e após o treino. A quantidade de cápsulas recomendada varia de acordo com o peso de quem consome.

6. Beta-alanina
Aminoácido que favorece a recuperação muscular. A indicação é de 2 g para alguém que pese 70 kg.
Consumo: 30 min antes do treino e logo após o encerramento da sessão de exercícios.

7. Creatina
Formada por três aminoácidos (glicina, arginina e metionina), que retardam a fadiga muscular em atividades de alta intensidade (que pedem resposta rápida do organismo). Ainda que os estudos apontem que esse suplemento pode ajudar, de fato, apenas quem necessita de muita explosão muscular, caso dos corredores de curta distância, há vários nutricionistas e médicos que o indicam para praticantes de musculação.
Consumo: até 5 g (uma colher de café) ao dia durante um determinado período. Para conseguir essa mesma quantidade de creatina através da carne vermelha, fonte do nutriente, seria necessário consumir cerca de 10 bifes diários.

8. Arginina
Aminoácido precursor do óxido nítrico, substância que provoca vasodilatação e promove maior fluxo de sangue para os músculos. “A sua função é fornecer mais nutrientes para as células musculares, além de melhorar a capacidade do organismo  de gerar energia e aproveitar o oxigênio”, diz Nathalia Califre, nutricionista de São Paulo (SP).
Consumo: a dose diária varia de acordo com o peso de quem consome. Para atletas, a indicação varia entre 1,5 g e 3 g.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/fitness/suplementos-ganho-massa-muscular/ - Texto e Pesquisa: Carlos Amoedo | Edição: Victor Moura - Foto: Shutterstock

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Conheça 11 alimentos para prevenir doenças

Com vocês, a lista de 11 alimentos que previnem doenças e que são fáceis de encontrar no dia a dia. Confira!

Comer comida de verdade e evitar o que faz mal. Estas são as premissas básicas que devem permear a vida de quem busca viver muito e com qualidade. Mais do que contar os grãos de arroz no prato ou excluir um tipo de nutriente da dieta, o importante é fazer boas escolhas diariamente. O resultado é que seus órgãos funcionarão melhor, você se proteger áda obesidade, das artérias entupidas,do diabetes, do Alzheimer e até do câncer. A nutricionista funcional Fernanda Scheer (SP) diz que um dos segredos para não cair na armadilha dos excessos é “comer quando se tem fome, parar quando se tem saciedade,e trabalhar a consciência para isso”.

Para descobrir quais são os nutrientes que não podem faltar na lista de compras de quem não quer adoecer, a VivaSaúde buscou especialistas e pesquisas sobre alimentação saudável. A boa notícia é que os itens não são caros nem difíceis de ser encontrados. A simplicidade deve ser priorizada também na hora de checar os rótulos dos produtos. Se houver uma quantidade muito grande de ingredientes e nomes que lembram mais uma aula de química, talvez seja melhor desistir.Consumir mais vegetais e menos produtos industrializados está entre as recomendações de Fernanda e de pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, uma das mais prestigiadas do mundo. Os especialistas ainda ensinam que carnes brancas, feijões e oleaginosas são as melhores opções de proteína, e que nenhum adulto precisa de grandes quantidades de leite e derivados. Confira a seguir!

OVOS
Ricos em proteínas, vitaminas e minerais, trazem diversos benefícios ao organismo, além de serem baratos. “A gema tem colina, um aminoácido que ajuda no funcionamento das células nervosas,agindo na melhora da memória e na cognição”, conta Liliane. Eles estão entre os alimentos que contêm vitamina D, nutriente ligado ao sistema imunológico e para os ossos. Contêm vitaminas A e doc omplexo B, e ajudam a elevar o colesterol bom (HDL). A fama de vilões se perdeu. Há evidências confirmadas por Harvard de que o alimento não causa doenças, se aliado a uma dieta saudável.
INDICAÇÃO: uma unidade ao dia (para pessoas saudáveis), de preferência cozido ou preparado com pouco ou nenhum óleo.

ALHO
Ele faz mais do que dar sabor àcomida. “A alicina é um fitonutriente com ação antibiótica, antifúngica eantiviral; tem ação imunoprotetora,prevenindo gripes, resfriados e outras doenças cardiorrespiratórias”, explica a nutróloga Liliane Oppermann(SP). Fernanda lembra que o alho é um alimento anticâncer. Já foi comprovado seu efeito contra tumores de mama, estômago,pulmão etc. Ingira-o cru, para conservar suas propriedades. Use-o picado, ou amassado, para refogar, e reserve um pouco para colocar só na hora de servir seu prato.
INDICAÇÃO: 2 a 5 dentes por dia.

CEBOLA
A cebola também conta com a presença da alicina. Por isso, sugere-se seu uso como tempero ou mesmo parte das refeições. O alimento tem flavonoides como a quercetina,e fibras como a pectina e a inulina, que atuam como prebióticos,fortalecendo o exército de bactérias benéficas que vivem em nos sointestino. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) descobriu que o extrato de cebola foi eficaz para abaixar a pressão e melhorar a função renal de ratos.
INDICAÇÃO: 50 g por dia (1 cebola pequena) de preferência crua ou refogada por pouco tempo.

QUINOA
“É um alimento nutritivo, rico em aminoácidos, fibras e ômegas, que auxilia na regeneração do intestino e nos movimentos peristálticos”,declara Liliane. Entre os minerais importantes presentes nesse cereal,estão o magnésio, que é fundamental para o sistema nervoso e para o metabolismo energético, e o cobre, essencial para a formação das células do sangue e para proteger os nervos. Um estudo realizado por pesquisadores da Escola Pública de Saúde de Harvard mostrou que uma porção diária de quinoa reduz em 17% o risco de morte prematura por câncer, doenças cardíacas e diabetes.
INDICAÇÃO: 2 a 4 colheres (sopa) ao dia, por exemplo, em um risoto.

CÚRCUMA
Também conhecida como açafrão-da-terra, tem sido indicada para prevenir o mal de Alzheimer, por possuir compostos antiinflamatórios que inibem a morte dos neurônios e ajudam na regeneração dessas células. Uma pesquisa feita pelo Grupo de Estudos em Alimentos Funcionais da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo (USP), revelou, ainda,que a cúrcuma aumenta a disponibilidade, no corpo, de certos neurotransmissores, como a serotonina. Assim, esse tempero seria interessante para evitar a depressão e melhorar o sono. O açafrão em pó pode ser usado no preparo de arroz, legumes ou carnes.
INDICAÇÃO: 1 colher (chá) ao dia.

TOMATE
Ele é um aliado no combate ao câncer por causa da presença de licopeno. Um trabalho realizado pela Universidade de Harvard, indicou que homens que consomem saladas e molhos com tomate ao menos dez vezes por semana têm um risco um terço menor de ter câncer de próstata. Outro estudo, feito pela Universidade do Leste da Finlândia, mostrou que o alimento reduz o risco de acidente vascular cerebral (AVC). In natura, ele tem efeito diurético. Já quando refogado, o sumo fica mais rico em licopeno, que afasta o câncer e outras doenças.
INDICAÇÃO: Consuma em todas as refeições, em saladas, sucos ou molhos.

AZEITE DE OLIVA
“Rico em vitamina E (antioxidante), inibe a síntese do colesterol ruim (LDL)”, justifica a nutróloga Liliane. Ela destaca a importânciade outros polifenóis, que atuam no combate aos radicais livres,e da vitamina K, fundamental na coagulação sanguínea.Fernanda ressalta que o azeite deve ser usado de preferência cru, sobre a salada ou outros alimentos. Um estudo da Universidade de Navarra (Espanha) mostrou que seus antioxidantes protegem o organismo das doenças cardiovasculares. Outro, da mesma equipe,comprovou que o consumo regular de azeite reduz o risco de câncer de mama em mulheres com mais de de 60 anos de idade. INDICAÇÃO: 2 a 4 colheres (sopa) ao dia.

ABACATE
Ele é obrigatório para quem se cuida, segundo a nutricionista Fernanda: “É rico em glutationa, um antioxidante, e em ômega 9, que oferece proteção cardiovascular”.Apesar de ser calórico, o abacate tem sido utilizado como coadjuvante de dietas porque promove saciedade, reduz o colesterol ruim e diminui a vontade de comer doce. Uma pesquisa publicada no periódico Nutrition Journal mostrou que pessoas que comiam a fruta todos os dias pesavam, em média, 3,5 quilos a menos, além de ter uma circunferência de cintura menor e níveis mais altos de colesterol bom(HDL) no sangue. Versátil, pode ser consumido in natura, em vitaminas, saladas e até como substituto do creme de leite em receitas de musses.
INDICAÇÃO: No máximo 100 g, ou 3 colheres (sopa) ao dia, na salada ou em vitaminas.

CHIA
Rica em ômega 3, as sementes previnem doenças inflamatórias,como as do coração. Elas contêm ferro,proteínas e fibras que são excelentes para aumentar a saciedade e melhorar o trânsito intestinal. Uma análise de estudos apresentada no III Congresso Internacional do Envelhecimento Humano (Paraíba) concluiu que o alimento previne doenças crônicas,por ser coadjuvante no tratamento da gordura no sangue e inibir a resistência à insulina, uma condição que leva à síndrome metabólica e ao diabetes.Consuma as sementes mergulhada sem sucos ou papas. A farinha pode ser aproveitada como uma substituta, mais nutritiva, à farinha de trigo.
INDICAÇÃO: 1 colher de (sobremesa)ao dia, que equivalem a 25 g.

COUVE
Esta folha faz parte de todas as dietas detox, pois, além de ser rica em fibras,possui clorofila e outros componentes que otimizam o processo de eliminação de toxinas no fígado e no intestino .Além disso, a couve é rica em cálcio,um mineral essencial aos ossos, e em magnésio, que ajuda a relaxar os músculos e a melhorar o humor. Para as gestantes, é fonte de ácido fólico. Um estudo realizado pela Universidade de Rush, nos Estados Unidos, mostrou que esta e outras folhas verde-escuras são poderosas para manter o cérebro jovem por conterem boas doses de vitamina K.Deliciosa refogada, a couve também fica ótima quando batida com sucos.
INDICAÇÃO: 100 g ao dia (um prato fundo cheio), refogada ou no suco.

LINHAÇA
O grão é recomendado principalmente para as mulheres. “A linhaça auxilia no funcionamento intestinal, na melhora de pele, no sistema digestivo e reduz sintomas de TPM”, descreve Liliane. “É rica em lignanas e ômega 3,respectivamente importantes para a saúde intestinal e cerebral”, acrescenta Fernanda. Temos dois tipos de sementes de linhaça: a dourada e a marrom, mas não há tanta diferença de nutrientes que justifique a escolha de uma oude outra. Inteiros, ou seja, in natura, os grãos são benéficos para o intestino.Mas triturar é a palavra de ordem para aproveitar melhor suas propriedades. Se for possível consumir na hora, ótimo. Se não der, guarde a farinha na geladeira por alguns dias, em recipiente tampado.
INDICAÇÃO: cerca de 10 g ao dia (uma colher de sopa), triturada no suco.


 Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br//nutricao/home/conheca-11-alimentos-para-prevenir-doencas/6412/ - Texto Tatiana Pronin | Fotos Adriano Campos | Produção Janaina Resende | Edição web Ana Carolina Gabriel