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sexta-feira, 31 de maio de 2019

5 mitos sobre exercícios físicos


Não “force” o aumento da transpiração, porque isso pode te deixar exposta a um perigo maior: a desidratação

Um dos grandes desafios de quem trabalha com saúde, emagrecimento e fitness é a enxurrada de informações enganosas que são publicadas diariamente  e que confundem muito a cabeça das pessoas de fora da área. Parece que todo dia vem um conhecimento “novo” à tona, muitas vezes contradizendo outro, e ficamos nesse pingue-pongue de “faz bem, faz mal”, o que gera insegurança e desconfiança.

Por isso, preparei esse material sobre os mitos mais comuns sobre exercícios físicos e suas explicações verdadeiras!

Abdominal faz perder a barriga
Apesar de ser muito praticado, os exercícios abdominais não são os responsáveis pela perda da gordura localizada na região do tronco. Para que você consiga ver definição nessa área do corpo, você precisa investir todas as suas fichas em uma dieta equilibrada, para diminuição de gordura abdominal, associada a exercícios físicos de moderada a alta intensidade, e não precisa fazer muito abdominal se você não gosta.
Como esse grupo muscular é amplamente exigido para a estabilização do tronco em muitos outros exercícios, quando esses são bem orientados, programados e executados (por isso a necessidade de um profissional capacitado prescrevendo os exercícios) os músculos abdominais são trabalhados em conjunto. Não há necessidade de fazer 300 abdominais por dia, porque a gente não perde gordura localizada somente com exercício localizado. A perda de gordura é sistêmica, ou seja, no corpo todo. Qualquer exercício que a gente faz, estimula a queima de gordura pelo corpo inteiro, e não de forma localizada.

Suor é sinal de emagrecimento
Suor é sinal apenas de que seu corpo está capaz de regular a sua temperatura interna. Através das glândulas sudoríparas, nós eliminamos água para a superfície da pele, processo de sudorese, que tem alguns objetivos. Um deles é controlar a temperatura corporal em resposta a um aquecimento interno ou externo, e isso é controlado pelo sistema nervoso autônomo.
Claro que, quando perdemos líquidos corporais de forma exagerada, o nosso peso na balança diminui, esse é inclusive um método de controle de reposição de fluidos em atletas, por exemplo. A associação entre suor e emagrecimento existe, talvez, por essa falsa interpretação do número na balança associada a neurose que existe com o peso corporal, no geral.
A perda de peso ocorre quando temos uma alimentação equilibrada, práticas de atividades físicas, sono reparador e déficit calórico. O tanto que uma pessoa sua varia de acordo com o ambiente que ela está, com a genética, com as roupas e com a intensidade do exercício praticado. Suar também não “desintoxica”, ok? Não “force” o aumento da transpiração, porque isso pode te deixar exposta a um perigo maior: a desidratação.

Você queima mais calorias se exercitando por mais tempo, mas com intensidade leve
Talvez por uma interpretação errônea de uma parte dos conhecimentos de fisiologia do exercício, que nos ensina que exercícios de longa duração e moderada-baixa intensidade usam gordura como fonte principal de energia, criou-se a ideia de que é melhor ficar caminhando duas horas do que correr 20 minutos para perder gordura, já que conforme vai aumentando a intensidade do exercício, menos a gordura é utilizada como fonte principal, dando lugar aos carboidratos.
Até pouco tempo atrás, inclusive, a orientação nas academias era que o tempo mínimo de esteira para começar a queimar gordura era de 20 minutos. Ora, mas veja, as tuas células têm cronômetro? Esse é outro mito!
Temos que avaliar o aspecto global de uma atividade, isto é, o número total de calorias gastas durante a prática. Quanto maior a intensidade do exercício, quanto mais rápido você caminhar ou correr, por exemplo, mais calorias você vai gastar por minuto. E o treinamento bem orientado vai te ajudar a manter o exercício de alta intensidade por mais tempo, fazendo com que você consiga sustentar uma prática de alta queima calórica.

Yoga é uma atividade leve
Já que está “na moda”, não poderia deixar de citá-la! O yoga possui diferentes estilos, os mais conhecidos derivam do tradicional da Índia, que foi trazido para o Ocidente por mestres yogis há muitos anos, como o Hatha Yoga, Tantra Yoga, Vinyasa Flow e Ashtanga Yoga.
É uma atividade ótima para trabalhar não só a força, mas também as outras valências físicas que são, muitas vezes, esquecidas nas formas mais comuns de exercício, como flexibilidade, equilíbrio, coordenação, além, obviamente, de trabalhar intensamente a concentração e a capacidade de manter a mente quieta e relaxada.
Mas não se engane! O yoga não é uma prática fácil, não é meditação, e alguns estilos são bastante desafiadores e exigem bastante do corpo e da mente. O segredo é se informar sobre o estilo praticado na escola que você busca, se certificar que o professor tem uma formação sólida e experiência, e deixo uma dica: práticas de hatha e tantra são menos desafiadoras do que de vinyasa flow e ashtanga!
Basta fazer exercícios com regularidade para ter resultados
Não é tão simples assim. Quando estamos falando de corpo humano, na verdade, não existe regra que sirva para todos, nem garantias que aquilo que dá certo para a maioria, vai dar certo para você também.
O corpo humano não é uma máquina, e por mais que nós tenhamos uma alimentação equilibrada, pratiquemos atividades físicas bem orientadas e com comprometimento, cuidemos do nosso sono e da nossa saúde mental, existe um fator que é extremamente importante e sobre o qual nós não temos controle: a genética.

Fazer exercícios só aos fins de semana adianta?Fazer exercícios só aos fins de semana adianta?
Existe uma grande variação na resposta ao treinamento nas diferentes pessoas. O potencial de desenvolvimento de força, velocidade, resistência, potência e agilidade são muito diferentes entre as pessoas, e isso é determinado geneticamente. Podemos sim, melhorar, aumentar nossas capacidades através de um treinamento bem prescrito, mas mesmo essa melhora possui um teto limitante.
Eu costumo dizer que nós não podemos fabricar um atleta vencedor; eles já nascem prontos, nós apenas os descobrimos e desenvolvemos. Portanto, alinhe seus objetivos à sua realidade, olhe para seus pais e irmãos e compreenda qual a carga genética que você carrega... para não ficar a vida inteira em busca de um “corpo perfeito” que você não tem como desenvolver de forma natural.


quarta-feira, 24 de abril de 2019

Mitos sobre atividades físicas: conheça e desvende!


Adotar uma rotina de exercícios para o corpo é uma atitude extremamente positiva, aprimorando o organismo e gerando inúmeros benefícios. Entretanto, para ter um resultado preciso, a prática precisa ser feita com o auxílio de informações.

Quando o assunto é suar a camisa, sempre aparece alguém capaz de sugerir alguma dica milagrosa. E na busca pela garantia de resultados rápidos e eficazes, é um fenômeno comum pessoas se enganarem no processo. Para ajudá-lo (a) a separar o joio do trigo, conversamos com uma equipe de especialistas sobre o tema. Em busca de respostas, confira abaixo alguns mitos sobre atividades físicas.

Mitos sobre atividades físicas
Exercícios aeróbios devem vir antes dos de força
Isso depende do objetivo de cada um. Se a ideia é melhorar o condicionamento cardiopulmonar, os aeróbios devem, sim, vir antes. Por outro lado, se o objetivo é aumentar a força e a resistência muscular, o ideal é priorizar a musculação. Isso ajuda a preservar os substratos que são consumidos durante a prática da atividade física e evita os componentes ligados à fadiga.

Alongar antes do treino reduz as chances de haver uma lesão
Na verdade, alguns pesquisadores já encontraram indícios de que alongar os músculos antes de suar a camisa pode desestabilizá-los. O exercício pode fazer com que a musculatura fique menos preparada para treinos intensos, especialmente os que envolvem pesos. O objetivo desse tipo de exercício é melhorar a flexibilidade. Nesse sentido, a prática é uma grande aliada dos atletas, pois ajuda a evitar encurtamentos musculares que podem levar a compensações mecânicas dos movimentos.

Suar bastante é sinal de que a pessoa está treinando direito
O suor é apenas um sinal de que o corpo está equilibrando a sua temperatura, eliminando o calor na forma de líquido. Dessa forma, suar não significa que você malhou da forma correta ou que está queimando uma quantidade diferente de calorias. Afinal, o suor depende de vários fatores, como a umidade do ar, o nível de condicionamento, a vestimenta e até mesmo a fisiologia da pessoa.


terça-feira, 9 de abril de 2019

INCA desvenda mitos sobre alimentos que curam ou que causam câncer


Carboidrato alimenta o tumor? Carnes não devem consumidas? Entenda esses e outros boatos sobre a alimentação e o câncer

Você já deve ter se deparado com alguma das famosas "fake news", que cada dia ganham mais força na internet. Tratam-se de informações mentirosas, que acabam se disseminando pelas redes sociais e, o pior, essas notícias mentirosas acabam afetando a saúde da população. E foi por isso que o Instituto Nacional do Câncer - INCA, órgão integrante do Ministério da Saúde, lançou a cartilha "Dietas Restritivas e Alimentos Milagrosos Durante o Tratamento do Câncer: Fique fora dessa!".

"Todos os dias, uma quantidade enorme de informações falsas, sem embasamento científico, que prometem ajudar na cura do câncer, chega por meio das redes sociais, de amigos e até mesmo de alguns profissionais. É preciso ter muito cuidado! Colocar em prática muitas dessas orientações pode comprometer a sua saúde e o seu tratamento, em vez de te ajudar. Esse é o caso das dietas restritivas e alimentos milagrosos, que são temas frequentes na Internet", é explicado na cartilha. Abaixo, veja os principais mitos alimentares sobre o tratamento do câncer:

Mito 1: "Carboidratos (pão, farinha de trigo, açúcar, arroz etc) alimentam o tumor"
A principal função dos carboidratos é fornecer energia (glicose) para as células. Todas as células do nosso organismo precisam de glicose. Mas quando você deixa de consumir esse importante combustível, o organismo encontra outros meios de gerar glicose, por exemplo, usando proteínas dos músculos. Como consequência, você perde peso (e muito músculo!). Perder peso e músculos de forma não intencional pode gerar prejuízos para o seu corpo e para o seu tratamento.
O fato de o tumor também utilizar a glicose como fonte de energia não pode ser, portanto, justificativa para retirar os carboidratos da alimentação. Em vez de se preocupar em cortar os carboidratos, é mais importante se preocupar em consumir esse nutriente vindo de alimentos frescos, como grãos, cereais, frutas e verduras. Evite os carboidratos presentes em alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes, macarrão instantâneo, mistura para bolos e barras de cereais.

Mito 2: "Cortar carboidratos ajuda no tratamento do câncer" ou "Sua quimioterapia não vai funcionar se você comer carboidratos"
Alguns estudos feitos em laboratório com células e em animais concluíram que a restrição de glicose pode reduzir o crescimento de tumores. No entanto, o corpo humano é complexo, e o que a ciência descobre quando estuda um grupo de células/tumores quase nunca pode ser aplicado para seres humanos sem que antes sejam feitas pesquisas em humanos. Até o momento, não existem evidências científicas suficientes que confirmem que cortar carboidratos ajuda a "matar o tumor" em humanos. Também não é verdade que se você comer carboidratos durante o tratamento a quimioterapia não vai funcionar direito.
Alguns cientistas estão estudando o efeito de determinadas dietas na resposta ao tratamento do câncer, mas ainda não existem dados suficientes que possam gerar recomendações diferentes das atuais para pacientes em tratamento. O que pode ser orientado por enquanto é que você siga uma alimentação saudável, baseada em "comida de verdade" e sem alimentos ultraprocessados.

Mito 3: "Proteínas de origem animal (carne vermelha, ovos, queijos) devem ser cortadas da alimentação, pois alimentam o tumor"
A proteína é o principal componente estrutural das células, desempenhando importantes funções no nosso organismo, como transporte de substâncias no sangue, síntese de hormônios e construção dos músculos. É importante lembrar que o tratamento do câncer muitas vezes pode levar à perda muscular, principalmente quando ocorrem efeitos colaterais e emagrecimento. Por isso, ingerir proteínas em quantidades adequadas, além de garantir a manutenção de diversas atividades do seu organismo, mantém seus músculos saudáveis.
E por que manter seus músculos saudáveis é tão importante? Eles são responsáveis por minimizar as chances de que seu tratamento seja tóxico para você, reduzindo o surgimento de efeitos colaterais. Eles produzem força, o que irá permitir manter sua independência para as atividades cotidianas, além de prevenir quedas e reduzir a fadiga (cansaço).
Qual fonte de proteína devo escolher? As proteínas estão presentes nos vegetais, como feijões, grão de bico, lentilha, ervilha e castanhas; e nos alimentos de origem animal, como peixes, frango, carnes vermelhas, ovos, leite, queijos e iogurte natural. A carne vermelha, se bem tolerada, pode ser consumida, desde que não ultrapasse 500g por semana da carne já cozida. É importante também evitar o consumo de carnes processadas, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, peito de peru defumado e blanquet de peru.

Mito 4: "Cogumelo do sol, noni, graviola, chá de graviola, chá verde, dentre outros muitos alimentos, curam o câncer"
Não existem alimentos que, milagrosamente, curam o câncer. Uma alimentação saudável é composta por diferentes tipos de alimentos protetores, como frutas, legumes, verduras, feijões e outras leguminosas, cereais integrais, castanhas e outras oleaginosas. Existem evidências claras de que uma alimentação saudável auxilia na prevenção e no tratamento do câncer. Quanto mais colorida for a sua alimentação, mais fortalecidas estarão as defesas do seu corpo e menores serão as chances de prejuízos no seu estado nutricional durante o tratamento.
Portanto, lembre-se sempre de pedir orientação médica antes de fazer alterações em sua alimentação e, em caso de dúvidas, procure o Serviço de Nutrição de um dos hospitais do INCA, pelos telefones abaixo:

Serviço de Nutrição do HC I: (21) 3207-1576

Serviço de Nutrição do HC II: (21) 3207-2846 / 3207-2945

Serviço de Nutrição do HC III: (21) 3207-3811


terça-feira, 3 de abril de 2018

21 notícias falsas sobre saúde que muita gente acha ser verdade

Discutimos 21 fake news que envolvem o nosso bem-estar – elas não fazem o menor sentido, mas são muito compartilhadas

Atualmente, a gente se depara com notícias falsas o tempo todo – são as chamadas fake news. O problema é que muitas delas são repassadas adiante, como se fossem verdadeiras. Mas o dia oficial mesmo de contar lorotas é 1º de abril – reza a lenda que a tradição vem lá do século 16 e começou na França. Aproveitamos para esclarecer algumas mentiras que envolvem a nossa saúde. Vamos lá:

1- Ao engolir o chiclete, ele gruda no estômago
Ok, a goma de mascar não é para ser engolida mesmo. Mas se ela escorregar goela abaixo, nada de desespero: a estimativa é que sairá nas fezes em até 24 horas. Só não vale fazer disso um hábito – daí, sim, há risco de acúmulo.

2- Hipotireoidismo engorda
Não adianta colocar os quilos extras nas costas da doença. O hipotireoidismo não engorda pra valer. Existe uma facilidade, sim, para retenção de líquidos – o que pode acrescentar mais ou menos uns três quilos à balança. E perder peso fica mais complicado porque a condição desacelera o metabolismo. Mas, ao tomar remédio, essa dificuldade acaba.

3- Uma dieta detox auxilia na eliminação de toxinas
O modismo é considerado um comportamento sem fundamentação científica. Isso porque rins, fígado, pulmões e pele já compõem um sistema sofisticado para debelar impurezas do organismo.
É possível, sim, que os rins fiquem sobrecarregados se um indivíduo abusar de proteínas e sal ao longo da vida. Mas não é uma dieta de poucas semanas que vai modificar o quadro.
Quem investir numa dieta detox pode mesmo notar um melhor funcionamento do corpo. Mas isso está ligado ao fato de que a alimentação passa a ser mais saudável.
Ora, trocar uma batata frita por um suco verde sempre fará bem. Só não dá para acreditar que isso vai ocasionar uma maior eliminação de toxinas.

4- Tomar friagem com cabelo molhado dá dor de garganta
Olha, esse hábito não é bacana realmente – mas não tem nada a ver com a possibilidade de a garganta raspar ou de uma febre dar as caras. O problema é o choque térmico que, se for muito intenso, pode levar a desfechos raros e sérios (como uma parada cardíaca).

5- Vacina causa autismo
Nada disso. O boato ganhou força com um artigo forjado por um médico britânico que associava o autismo ao uso da vacina tríplice viral na infância. Mas a história foi desmentida e o autor da lorota – bem perigosa, diga-se de passagem – perdeu seu registro profissional.

6- Mamografia eleva o risco de câncer de tireoide
Em um vídeo que circulou na internet, uma mulher informava que o badalado médico Drauzio Varella havia dado um alerta: os profissionais responsáveis pela mamografia, importante exame para flagrar o câncer de mama, não ofereciam às mulheres um protetor para a tireoide. O resultado é que a glândula ficaria suscetível aos efeitos da radiação, o que causaria tumores na região.
O médico desmentiu a informação – ele nunca deu declaração parecida. Fora que os raios emitidos na mamografia atingem sobretudo os seios — a dose que se espalha para outras regiões é considerada insignificante.
Não estamos dizendo que a radiação é isenta de danos. Em excesso, exames que usam raio-x podem, sim, provocar câncer. Mas o fato é que a mamografia, quando bem prescrita, oferece muito mais benefícios do que riscos.
Em resumo, siga a recomendação do seu médico quanto ao checkup contra o câncer de mama.

7- Cerveja preta turbina a produção de leite
As mamães cervejeiras que nos perdoem, mas precisamos dizer: esse ensinamento antigo é uma baita furada. O que a mulher precisa mesmo nessa fase é de uma alimentação rica em frutas, leite de vaca e muita, muita água. E zero cerveja.

8- Tomar leite direto da vaca é excelente
Não arrisque. Só pela aparência, é impossível ter certeza se a bebida está livre de bactérias perigosas, como a da tuberculose. Se quiser beber o leite direto do animal, tem que ferver antes.

9- Quanto mais vezes escovar os dentes, melhor
Acredite: a obsessão pelo hálito fresco pode cobrar um preço caro. Quem realiza a escovação muito mais de três vezes por dia corre risco de ver o esmalte dentário passar por um processo de deterioração.
Daí, fica mais propenso a sofrer de sensibilidade – quando itens gelados, quentes ou doces causam aquela espécie de choque ao entrarem em contato com os dentes, sabe?

10- Lugol previne contra câncer na tireoide
A fama desse medicamento foi construída na internet e, logo, muita gente o levou para a vida real. Só que não há nenhuma comprovação científica a favor de seu uso.
A realidade é que esse remédio pode mesmo é prejudicar a tireoide. Isso porque é uma bomba de iodo. Para ter ideia, uma gota de lugol 5% concentra cerca de 6 mil microgramas da substância. É 40 vezes mais do que um adulto precisa.

11- Esmaltes escuros deixam as unhas mais fortes
O tão alardeado truque não passa de um mito. A única diferença entre tons claros e escuros é a presença de pigmentos. De resto, a fórmula é exatamente a mesma.

12- Comer carboidratos à noite engorda
Você evita um prato de macarrão depois das 18 horas com medo de ganhar peso? Não precisa ter medo disso, não. Um estudo já chegou a mostrar que comer carboidratos nesse período até ajuda a aplacar a fome no dia seguinte.
E é válido ressaltar que os principais responsáveis pelo aumento da cintura são ingestão exagerada de calorias em geral, alimentação desequilibrada e sedentarismo.
O primordial, ao montar o prato, seja de dia ou à noite, é contemplar todos os macronutrientes – gorduras, carboidratos e proteínas – e de forma comedida.

13- Usar boné causa a perda de cabelo
Se você escutar por aí que o acessório contribui para o surgimento de caspa e a quebra dos cabelos, vá lá: isso pode acontecer mesmo. Mas não faz sentido ligar o boné à calvície. Ele não faz os fios se desprenderem do couro cabeludo.

14- Manga com leite faz mal
Esse mito, passado de geração em geração, começou lá atrás, no Brasil colonial. Os senhores do engenho não queriam que os escravos tomassem leite, um item caro na época. Por outro lado, não faltava manga em nosso território. Daí, surgiu essa lorota de que misturá-los não cairia bem para o estômago.

15- Bolo quente dá dor de barriga
Quanta vezes você não foi seduzido por aquele cheirinho de bolo recém-saído do forno, mas teve que esperar a receita esfriar porque comê-lo daria um revertério na barriga?
Bem, da próxima vez, pode pegar seu prato e se servir. Segundo os médicos, o receio não tem sentido.
Quando a comida passa pelo esôfago, o corpo já se adapta à sua temperatura. O resto do aparelho digestivo nem percebe se o alimento está quente ou frio. Só não vá queimar a língua!

16- Videogame faz mal
Ele foi encarado como vilão por muito tempo. Mas não há motivos para isso. Pesquisas apontam que, na verdade, os jogos eletrônicos fazem bem ao cérebro, já que dão força no combate e na recuperação de condições como depressão, autismo, TDAH e estresse pós-traumático.
Além disso, há videogames ativos, com jogos que exigem movimentação do usuário – esses podem até ser coadjuvantes na perda de peso. Mas, claro, apesar das vantagens associadas ao uso da tecnologia, convém não abusar.

17- Água com açúcar nos deixa mais calmos
O ingrediente adocicado até induz a liberação de serotonina, um neurotransmissor associado à sensação de bem-estar. Só que essa reação não acontece de um minuto para o outro. Para dar aquela acalmada nos ânimos, compensa mais investir em um chá de camomila.

18- A posição sexual pode facilitar a gravidez
Se o intuito for engravidar, não adianta fazer malabarismos na cama, como colocar as pernas para cima para facilitar a viagem do esperamtozoide até as trompas. O deslocamento dele até lá depende é das contrações uterinas – ou seja, a posição sexual não influencia no sucesso da empreitada. Dá para fazer bebê até se o sexo rolar de pé.

19- Creme dental é uma maravilha contra queimaduras
Ba-le-la. Nada deve ser aplicado sem orientação de um médico – isso vale para clara de ovo, borra de café, manteiga e por aí vai.
Os efeitos de certos ingredientes podem até piorar a situação. No caso da pasta de dente, há sofrimento na hora de aplicar o produto e, depois, no momento de tirá-lo da pele sensibilizada.

20- Só utilizamos 10% da nossa capacidade mental
Nada disso. Em algum momento do dia – incluindo o sono – todos os nossos neurônios estão ativos. Esse dado aí surgiu de interpretações errôneas de evidências científicas. A verdade é que nosso cérebro demanda muita energia. Não faria sentido, portanto, usarmos só uma porçãozinha dele.

21- Pimenta favorece o aparecimento de hemorroida
Se gosta do tempero, pode usá-lo numa boa. O alimento em si não causa hemorroida. Só é bom maneirar quando o problema já está instalado, pois a pimenta tem ação vasodilatadora e irrita as mucosas. Com isso, pode aumentar o desconforto.


quarta-feira, 22 de março de 2017

5 verdades sobre a influência da alimentação no risco de câncer

Carne vermelha causa tumores? Soja previne ou provoca a doença? Café faz bem? Uma especialista explica essas e outras questões

Existem muitas informações inconsistentes sobre a relação entre dieta e câncer. Para tentar colocar fim em algumas dúvidas, a oncologista Merry Markham, da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, nos Estados Unidos, listou cinco verdades sobre essa ligação, com base no que a ciência tem a dizer. Confira:

1 – Comer vegetais é fundamental
A ingestão desses alimentos, principalmente os crucíferos, como brócolis, rúcula, couve-flor e repolho, ajuda a levantar nossas defesas contra as células cancerosas. Os benefícios são vistos principalmente contra os tumores de boca, faringe, esôfago e estômago.

2 – Soja pode ajudar mulheres com câncer de mama
Um estudo recente parece ter jogado uma luz sobre a polêmica que envolve essa leguminosa. Segundo a análise, mulheres com a doença que abocanham o alimento com mais frequência têm um risco 21% menor de morrer em nove anos e meio — ao contrário do que se imaginava antes.
Os homens com nódulos malignos na próstata também se beneficiam. Investigações apontam que o grão diminui os níveis do antígeno prostático específico (PSA), uma substância que, em altas quantidades, está associado ao desenvolvimento desse tumor.

3 – Café é ok, mas cuidado com a temperatura
Foi só ano passado que a Organização Mundial de Saúde (OMS) tirou o cafezinho da lista de carcinogênicos. Depois de analisar cuidadosamente mais de 1 mil estudos, a agência concluiu que a bebida não estava ligada à doença. Mais: afirmou que ela até pode reduzir o risco de câncer no fígado e no endométrio.
Só fique atento à temperatura. Tomar líquidos muito quentes aumenta a probabilidade de tumores no esôfago — o recado vale para o chimarrão, por exemplo.

4 – Maneire no churrasco
Essa conexão precisa ser melhor investigada, mas o consumo de carne grelhada, assada ou defumada parece elevar a taxa de mortalidade depois do câncer de mama, além de aumentar a incidência de tumores colorretais, de pâncreas e de próstata.
O que causa tudo isso? Aparentemente, a liberação dos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos durante o preparo da carne. Essas moléculas, aliás, também acessam nosso organismo por meio da poluição e da fumaça de cigarro.

5 – Não existe dieta comprovada para prevenir o câncer
Estima-se que um terço dos casos desse mal em adultos está vinculado ao estilo de vida, que inclui o cardápio. Mesmo assim, é quase impossível se blindar por completo do aparecimento de tumores, já que a genética tem um papel em seu desenvolvimento. Apesar disso, evidências apontam que a Dieta Mediterrânea, rica em vegetais, frutas, grãos integrais, azeite e peixe, ajudar a afastar o câncer de mama.


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

10 mitos e verdades sobre cuidados de beleza no verão

Veja o que os especialistas têm a dizer sobre alguns dos principais rumores de beleza que rondam a estação

1. A partir do FPS 60, a eficácia não muda

Não é bem assim. “O número significa a quantidade de vezes que o produto vai ampliar o tempo que você leva para ficar vermelha”, explica Ana Carolina Ribeiro, farmacêutica especializada em cosmetologia, de São Paulo. Por exemplo: se você já vira uma pimenta após cinco minutos, esse prazo se estende para 150 minutos com um FPS 30. Até aqui, estamos falando de raios UVB, responsáveis pela queimadura da pele. Mas sua preocupação deve ser também fugir do envelhecimento precoce e do câncer de pele, certo? “Esses males são causados pelos raios UVA, e aí há outro fator de proteção importantíssimo a ser levado em conta: o chamado PPD”, alerta a dermatologista Elisete Crocco, de São Paulo. A variação dele entre um FPS 60 e um 90, por exemplo, pode dobrar em alguns casos. Cheque bem a embalagem antes de fazer sua escolha.

2. Protetor solar capilar deixa os fios oleosos
Já existem diversas versões: spray, leave-in, creme para pentear e máscara de proteção – cada uma indicada para diferentes necessidades. “Se suas mechas ficam ressecadas ou oleosas depois do uso, talvez você tenha escolhido a formulação errada para seu tipo de fio e não é, necessariamente, uma prova de que ela é ruim”, esclarece o dermatologista Marcelo Bellini, de São Paulo. Vale lembrar: o protetor nunca deve ser aplicado na raiz (apenas no comprimento e pontas), e, quanto mais fino for o seu cabelo, mais leve deve ser o produto.

3. Sol melhora as espinhas
Mais um ótimo benefício da estação. “O sol tem uma ação anti-inflamatória que atenua a aparência de espinhas de grau leve”, afirma Elisete. Mas não pense que vai resolver o problema ao pisar na areia. A melhora no aspecto acontece de forma gradativa, depois de alguns dias de exposição, e de maneira discreta – nada de esperar milagres. Em caso de cravos ou acne severa e muito inflamada, o sol não ajuda tanto assim. E, para não correr o risco de justamente agravar o quadro no verão, quando transpiramos mais, a dica é sempre usar um filtro solar específico para o rosto em gel e oil free.

4. Protetor solar impede o bronzeamento
Ele reduz bastante a queimadura da pele, mas não impossibilita o bronzeamento. “Até por isso, os filtros solares foram proibidos de utilizar na embalagem a expressão ‘bloqueador solar’, já que não têm a capacidade de impedir completamente os raios UV”, diz Ana Carolina. Funciona assim: quando tomamos sol sem proteção, o organismo responde com uma descamação, numa tentativa de trazer uma nova pele saudável à tona.

O que acontece quando tomamos sol usando filtro solar é justamente o oposto: os raios UV chegam em menor intensidade ao corpo e nossa pele fica menos avermelhada (e, portanto, menos agredida). Com isso, não descascamos e, assim, o bronzeamento vai acontecendo de forma mais gradual (cerca de 48 horas após a exposição solar) e permanece homogêneo por mais tempo. Ou seja, quer ficar morena e manter a saúde? Use filtro solar, sempre.

5. Comer cenoura ajuda a ganhar uma cor dourada
Pode apostar! Assim como outros alimentos alaranjados, ricos em betacaroteno, que nem o mamão, a abóbora e a laranja. “Eles estimulam a produção de melanina, que dá cor à pele, além de ter ação regeneradora e ser antioxidantes, aumentando as defesas contra a radiação solar”, afirma Marcelo. O ideal é turbinar o cardápio pelo menos 15 dias antes da exposição e até mesmo enquanto estiver na praia. Mas, claro, eles são apenas coadjuvantes para deixar o bronzeado mais bonito e duradouro.

6. Piscina e mar deixam o cabelo loiro esverdeado
Em cabelos naturais, a água não interfere na cor. Já se seus fios foram clareados há pouco tempo, cerca de uma semana ou 15 dias atrás, dar um mergulho pode resultar em um tom esverdeado. Como as mechas estão mais fragilizadas e com as cutículas abertas, substâncias como o cloro e o sulfato de cobre, presentes na água da piscina, acabam penetrando no cabelo, alterando drasticamente a cor da tintura.
O mar, por sua vez, por causa do sal, tende a deixar os fios ainda mais ressecados, mas não esverdeados. O dermatologista Marcelo Bellini indica a solução: depois do clareamento, espere pelo menos duas semanas antes de se jogar na piscina e tome alguns cuidados, como lavar o cabelo na ducha depois de mergulhar e usar um leave-in rico em silicone, que fecha as escamas do fio.

7. Bases fluidas deixam a pele respirar mais
Se você não abre mão de um pouquinho de make mesmo nas férias, pelo menos dê um descanso àquela base mais encorpada. Respirar é justamente do que a gente precisa na temporada de praia. “Uma base mais fluida, geralmente encontrada na versão sérum, contém menos óleo e pigmentos na fórmula, o que evita o entupimento dos poros”, afirma Ana Carolina. Outra vantagem: por ser mais aquosa, o risco de escorrer com o suor ou marcar demais a pele é baixo. Só lembre-se de que, em geral, esse tipo de produto tem cobertura mais leve e discreta. Se essa for a sua pedida para os dias mais quentes (quando o bronzeado está em alta), é um investimento certeiro.

8. Usar perfume na praia mancha a pele
Você sabe que tem de guardar seu perfume longe da luz. Então deve imaginar que a fragrância + sol escaldante realmente não é a melhor combinação. Claro que só uma borrifada, bem de leve, não é tão prejudicial, mas você não vai querer arriscar, né? “As substâncias fototóxicas, quando expostas à radiação solar intensa, podem danificar a pele”, diz Ana Carolina. O álcool presente no perfume, assim como os fixadores dele, ainda pode ser gatilho para o surgimento de uma alergia – especialmente em quem tem pele sensível. Por isso, melhor deixar o cheirinho apenas para o bar.

9. Água termal ajuda a hidratar a pele sob o sol
Ela vai ter lugar cativo no seu verão tanto quanto o biquíni. “A alta concentração de minerais naturalmente presentes na água termal garante o poder de hidratação”, explica a dermatologista Karla Assed, do Rio de Janeiro. Em especial, ferro, zinco, selênio e manganês. Leve o produto para a praia e borrife no rosto e no corpo de vez em quando para refrescar e hidratar. Perdeu a noção da hora no stand-up paddle? No pós-banho, antes do hidratante corporal ou facial, aplique a água para aliviar a vermelhidão e a sensação de ardência. Está liberado usar quantas vezes quiser ao longo do dia, sem que fique com a pele melada.

10. Hidratar bem a pele faz o bronzeado durar
Leve isso como um mantra de verão. Manter o corpo bem hidratado antes e depois da exposição solar faz com que sua cor dourada fique mais bonita e não desapareça assim que você voltar das férias. A explicação é que, quando você chega à praia já com a pele hidratada (isso quer dizer que o cuidado deve começar nos dias anteriores à viagem, e não apenas na hora, ok?), ela já está saudável e com uma boa camada de proteção, uma espécie de barreira que ameniza as agressões sofridas pelos raios UV. É esse escudo que evitará que uma descamação leve embora o bronze. O mesmo vale para o pós-sol: ao hidratar, você forma essa película que mantém a hidratação natural.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/beleza/10-mitos-e-verdades-sobre-cuidados-de-beleza-no-verao/ - Por Bruna Bittencourt (Colaboradora) bymuratdeniz/Thinkstock/Getty Images

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Encare oito verdades cruéis sobre perder peso

Descubra o papel dos remédios para emagrecer e exercícios na sua dieta

Verdade seja dita, muita gente perde tempo apostando nas táticas erradas de emagrecimento. "Muitas pessoas copiam a dieta da moda que o amigo seguiu, apostam em alimentos 'milagrosos', tomam medicamentos, mas o fato é que a perda de peso é um processo que leva tempo e, acima de tudo, que varia de acordo com cada pessoa", explica a nutricionista Fabiana Marangoni, do Spa Igaratá. É fato, não existe fórmula mágica para mandar os quilos embora, e ainda que você integre o time de quem faz tudo certo, logo abaixo podem estar as respostas para uma dúvida muito comum dentro e fora dos consultórios: "por que eu não consigo emagrecer?"

Seu corpo trabalha contra você
Quando você decide iniciar a reeducação alimentar e começar a cortar as calorias extras da dieta, acredite, seu corpo irá perceber rapidinho. Isso porque existem dois hormônios - leptina e grelina - que estão diretamente relacionados com o metabolismo e o emagrecimento. "A grelina é responsável por avisar nosso cérebro que estamos com fome, já a leptina tem a função de mandar uma mensagem dizendo que o corpo já está saciado e não precisa de comida", explica a nutricionista Fernanda Brunacci, da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem Estar, de São Paulo. Segundo a especialista, quanto maior for a concentração de leptina e/ou menor for a concentração de grelina no organismo, maior é a dificuldade para o emagrecimento no início do tratamento. O grande problema está nas pessoas que, quando começam a dieta, estão com esses hormônios desequilibrados - aí não adianta, parece que a fome está sempre à espreita. 

Não existem soluções rápidas
"Quanto mais restrita e radical é a dieta, maior é a chance de a pessoa querer sair da dieta", explica a nutricionista Fabiana. Pode até ser que você consiga emagrecer com uma dieta milagrosa - mas as chances de recuperar o peso ou ter algum tipo de sequela são grandes. Um corpo bem nutrido e livre de toxinas nocivas ao seu bom funcionamento responde melhor a qualquer tratamento, seja para perder peso, para ganhar qualidade de vida ou ainda para envelhecer de maneira saudável. Dessa forma, fugir das dietas rápidas, que cortam de maneira radical qualquer alimento saudável, é um avanço em sua meta para perda de peso. "O ideal é buscar um profissional qualificado, que identificará suas reais necessidades e traçará metas claras, respeitando seu estilo de vida e ritmo metabólico", completa o especialista.

Só exercício não basta para emagrecer
Está certo que a atividade física é essencial para levar um estilo de vida mais saudável, ajudando a prevenir e tratar uma série de doenças, além de aumentar o gasto calórico diário. Entretanto, ele sozinho pouco mudará os números estampados na balança. "De nada adianta queimar calorias se a qualidade da sua alimentação não é boa ? temos que pensar primeiramente na saúde", diz a nutricionista Fabiana. Ao depositar todas as suas esperanças de emagrecer na atividade física e enfiar o pé na jaca no cardápio com frequência, usando a desculpa de que está fazendo exercícios, você além de não perder peso, estará negligenciando a sua saúde - já que a dupla reeducação alimentar e exercícios é a chave para uma vida saudável e longe de doenças.

Remédios para emagrecer não funcionam sozinhos
Os remédios para emagrecer podem até ser um estímulo para quem tem dificuldade em seguir a dieta - entretanto, só podem ser usados com indicação médica e em casos muito específicos, geralmente quando a adoção de uma alimentação mais saudável e a prática de exercícios físicos feitos corretamente não mostraram resultado na perda de peso. E mesmo que você tenha o uso dos medicamentos prescritos pelo médico, eles não fazem o milagre por conta própria. O remédio sozinho não irá trazer resultados positivos, sendo necessário controlar a alimentação e praticar atividades físicas juntamente com a medicação para conseguir perder peso. "Se os remédios não estiverem acompanhados de hábitos saudáveis, há o risco de a pessoa ganhar os quilos perdidos assim que interromper o uso", declara Fabiana Marangoni.

Não existe uma dieta que sirva para todo mundo
Cada um tem suas preferências na cozinha - desde o tempero até um alimento que ela goste mais ou menos. E é por isso que a dieta do seu amigo ou de um parente pode não funcionar para você - ainda que ele tenha emagrecido 20 kg seguindo o tal cardápio. "De uma maneira geral, uma dieta de baixa caloria pode levar a uma redução de peso, mas não garante que a pessoa consiga levar a dieta durante muito tempo por, na maioria das vezes, não estar de acordo com seus hábitos e costumes", afirma a nutricionista Fabiana. Por isso uma dieta personalizada e individual elaborada por um nutricionista, que leve em conta suas preferências, é muito mais eficaz.  

As pessoas não perdem peso de forma igual
Tem aqueles que perdem 10 kg no primeiro mês, outros que vão demorar mais para ver o ponteiro da balança mudar, e até aqueles que perderão o peso regularmente, um pouquinho de cada vez. E isso acontece porque cada organismo é único e trabalha de uma maneira muito particular, inclusive quando o assunto é gastar calorias. "Fatores como sexo, idade, mudanças hormonais e atividades diárias é que vão favorecer ou dificultar a perda de peso."

Dieta é para a vida toda
Não adianta lutar contra - reeducação alimentar é um estilo de vida, não um cardápio que você segue por dois meses e depois volta a comer fritura e refrigerante todos os dias. "Claro que o processo do emagrecimento tende a ser uma fase mais restrita que o processo de manutenção de peso, mas de qualquer forma, a melhora dos hábitos alimentares deve ser para o resto da vida, pois se a pessoa se descuidar irá ganhar o peso novamente, além de expor seu corpo a diversas doenças", alerta a nutricionista Fabiana. 

Manter é mais difícil que perder
Essa verdade é absoluta principalmente entre as pessoas que, ao atingirem a meta de peso, voltam a ter os hábitos alimentares anteriores à dieta. Isso só fará com que a pessoa ganhe o peso novamente, gerando o efeito sanfona. É importante continuar fazendo exercícios e adequar sua alimentação ao gasto calórico diário, sempre priorizando alimentos saudáveis, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, oleaginosas e carnes magras.


domingo, 22 de maio de 2016

4 verdades sobre o infarto

Na hora de cuidar da saúde, é importante dedicar atenção redobrada às doenças cardiovasculares e, para te ajudar a ficar por dentro consultamos um especialista para falar sobre 4 verdades sobre o infarto. Confira!

Ficar atento aos casos de infarto, que ocorrem devido à obstrução da artéria que leva o sangue ao coração, é imprescindível, segundo Elcio Pires Júnior é coordenador da Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular e coordenador das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro, as doenças cardiovasculares. “Os pacientes que compõe o grupo de risco, que podem sofrer um ataque cardíaco estão: os obesos, diabéticos, com aumento de colesterol e triglicérides, quem tem históricos familiares de problemas cardíacos e fumantes”, alerta.

Para te ajudar a identificar os sinais que o corpo dá, confira já 4 verdades sobre o infarto:

- Dor no peito é considerado o principal sintoma de infarto, embora por vezes seja confundido com outras doenças como dores musculares, úlceras e tromboembolismo pulmonar. Por essa razão, a avaliação de um especialista é essencial para a realização do diagnóstico.

- Os homens são mais suscetíveis dobro aos infartos do que as mulheres, inclusive após décadas e mudanças com o aumento significativo na ocorrência de infartos devido à menopausa, ao uso de pílulas anticoncepcionais e cigarro, que aumentam em três vezes mais as chances de sofrerem do problema cardiovascular.

- O fumante possui maior adesão das placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. O tabagista tem até três vezes mais chance de infarto que o não fumante.

- Após o infarto, as visitas ao cardiologista devem ser periódicas, para que o especialista avalie se a medicação está surtindo efeito, referente à estabilização do músculo cardíaco, na tentativa de evitar a progressão das lesões. Durante o encontro com o profissional, serão tratados os fatores de risco e possíveis complicações, como hipertensão, arritmias e insuficiência cardíaca. Júnior conclui ao dizer: “Ao sentir dor no peito com um aperto de forte intensidade, que irradia para o ombro superior esquerdo até à região mandibular, associado ao mal estar geral, suor frio, náuseas e vômitos, procure imediatamente atendimento médico”.

“Em caso de dor no peito com um aperto de forte intensidade, com irradiação para o membro superior esquerdo e até para a região mandibular, associado a mal estar geral, suor frio, náuseas e vômitos, o paciente deve procurar imediatamente atendimento médico”, finaliza o especialista.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/4-verdades-sobre-o-infarto/6225/ - *Por Kelly Miyazzato | Foto Ed. Coleção VivaSaúde Especial 

domingo, 10 de maio de 2015

5 verdades básicas que parecem antigas, mas são muito recentes

Você provavelmente já assistiu inúmeros filmes e programas de TV que ocorrem no Velho Oeste, na Roma Antiga, na Renascença etc. O problema é que essas histórias são sempre contadas pensando em um público moderno – ou seja, elas incluem algumas invenções muito recentes que acabamos assumindo que remontam milhares de anos.

5. Os médicos não eram respeitados como profissionais até o século 20
Quando você era criança, a maior esperança de seus pais é que você superasse as chances e se tornasse alguém altamente respeitado, como um médico. Voltando apenas um século ou dois para trás, isso não seria melhor do que dizer aos seus pais hoje que você decidiu ter uma carreira criticando videogames no YouTube.
Na Roma antiga, ser um médico era considerado uma das mais humildes profissões. Naquela época, o trabalho de costurar pessoas depois de terem sido esfaqueadas por um visigodo era relegado a pessoas dos degraus mais baixos da sociedade, como escravos ou estrangeiros. Por quê? Bem, há o fato de que até recentemente a arte de curar pessoas era uma extremamente frustrada.
Todo o conceito de ter que obter uma licença médica, ou ter que aprender muita coisa sobre como o corpo funciona, é muito recente. Os médicos não sabiam que tinham que lavar as mãos antes de cirurgias até meados de 1800! Assim, por séculos, hospitais eram onde você ia para morrer, e os médicos eram os açougueiros que usavam ferramentas enferrujadas antes de enviá-lo para casa com algum mercúrio para beber.
Por volta do século 18, os médicos eram colocados no mesmo nível social que, por exemplo, barbeiros. Na verdade, uma revista médica dessa época uma vez lamentou que se tornar um médico era popularmente considerado jogar sua vida fora.
Então, quando nos aproximamos do início do século 20, uma série de avanços na medicina introduziu a ideia radical dos pacientes irem do hospital para suas casas vivos. Governos começaram a exigir que os profissionais da saúde aprendessem tudo o que pudessem antes de chamar a si mesmos de médicos e, de repente, as pessoas estavam dispostas a pagar muito dinheiro para seus serviços.

4. Nós não emprisionávamos criminosos a longo prazo até 1800
Você seria perdoado por assumir que o conceito de prisão é tão antigo quanto o conceito de crime. Afinal de contas, temos histórias e histórias de pessoas sendo trancadas em torres. Mas, apesar de masmorras e prisões existirem em certa medida há muito tempo, o conceito de prisão como punição por cometer um crime é novo: nasceu em cerca de 1800.
Ao longo da história, a prisão era usada apenas para evitar que criminosos fugissem das suas cidades antes de seu julgamento. Quando as punições eram efetivamente entregues, geralmente vinham na forma de algo muito mais público e imediato do que o encarceramento. Antes do século 19, as sentenças variaram de enforcamento para os piores criminosos, a açoitamento ou humilhação pública para os casos menos graves.
Tão recentemente quanto o século 18, era prática comum para criminosos simplesmente serem marcados com seu crime para que os outros sempre estivessem cientes do tipo de idiota que ele era.
Na verdade, toda a nação da Austrália deve sua existência ao fato de que a Grã-Bretanha não tinha um conceito de prisão antes de 1800. Confrontados com o problema de um número crescente de criminosos simplesmente se reintegrando à sociedade, a Grã-Bretanha achou a descoberta de um novo continente para onde pessoas indesejáveis poderiam ser enviadas uma excelente ideia. O fato de que a Austrália era cheia de animais mortais era apenas um bônus, tornando a deportação uma espécie de execução cruel e incomum.
Foram os EUA que, eventualmente, surgiram com a ideia de aprisionamento de longo prazo como uma alternativa para a morte ou banimento dos criminosos. Na década de 1830, a América proferia a pena de morte para um número surpreendente de infrações, de assassinato a andar fora da faixa de pedestre. Assim, os EUA começaram a pensar em alternativas menos cruéis para certos crimes. Foi assim que nasceu o conceito de simplesmente trancar criminosos em um grande edifício de pedra durante vários anos, o que também deu à luz o conceito de reabilitação. A ideia era que, dado o tempo suficiente para refletir sobre o que tinham feito, os antissociais poderiam mais uma vez tornar-se membros produtivos da sociedade. Ainda não sabemos se isso realmente funciona (em certos cenários), mas já foi um avanço.

3. O fim de semana foi uma estratégia empresarial inventada no século 20
“Espere, o conceito de ter um dia de folga a cada semana não está na Bíblia ou algo assim?”. Sim. Ter um dia de folga vem da ideia de que Deus precisou fazer uma pausa depois de passar seis dias criando o universo. Mas o conceito de “fim de semana” como nós o conhecemos não existia no mundo ocidental até tão recentemente quanto 1926. Sábado era apenas mais um dia de trabalho regular. Domingo era dia de folga apenas se você conseguisse convencer o seu patrão de que Deus iria te queimar no inferno se você trabalhasse nesse dia.
Como resultado, a semana de trabalho média no passado era de cerca de 50 horas. Então, como é que os trabalhadores do mundo fizeram seus chefes duplicar suas férias semanais? Uma das principais questões foi que havia tensões entre os trabalhadores sobre qual seria o melhor dia de folga. Os cristãos reconheciam o domingo como dia de descanso, mas na tradição judaica, seria o sábado. Então, se você tinha uma mistura de religiões representadas na força de trabalho de sua empresa, você teria que pedir para alguém violar a sua fé, não importa em que dia fechasse os negócios.
Uma solução simples foi criada pelo magnata do automóvel Henry Ford – em 1926, ele decidiu dar a todos os trabalhadores de suas fábricas o sábado e o domingo de folga, não importa a sua religião. Foi uma boa decisão de negócios. Provavelmente, os trabalhadores pararam de brigar entre si e começaram a passar a maior parte de seu fim de semana dirigindo seus automóveis Ford, fazendo propagandas em passeios longos e gastando mais dinheiro consertando-os depois.
Mais tarde, a Grande Depressão bateu nos EUA e a semana de trabalho reduzida foi vista puramente como uma maneira de cortar horas de trabalho sem ter que despedir trabalhadores. Em seguida, o governo estabeleceu a semana de trabalho com no máximo 40 horas, imaginando que ajudaria a criar empregos (uma vez que seria mais barato contratar mais pessoas do que pagar horas extras). O fim de semana finalmente se estabeleceu no mundo trabalhista.
A notícia ruim é que provavelmente vai morrer em breve – muitos hoje já trabalham nos fins de semana, graças à proliferação de serviços que mantêm suas portas abertas sete dias por semana. Ei, foi divertido enquanto durou.

2. Nós não sabíamos como a economia funcionava até depois da Depressão
Dinheiro faz o mundo girar desde o momento em que um homem das cavernas descobriu que poderia adquirir a melhor caverna de seu vizinho simplesmente dando-lhe 20 coelhos, em vez de precisar matá-lo. Por isso, é surpreendente saber que, apesar de ser um dos conceitos mais antigos da humanidade, não sabíamos como ele funcionava em grande escala até o início do século 20.
Quando a Grande Depressão atingiu os EUA na década de 1930, levou milhões de pessoas a ruína. Naquele momento, ninguém sabia como isso tinha acontecido. Não era como se houvesse um monte de ideólogos políticos avisando de uma recessão – os preços apenas começaram a subir, a renda a cair, e ninguém conseguia explicar por quê. Claro, as pessoas conheciam conceitos como pânicos bancários, inflação e mercado de ações. Só não sabiam como todas essas coisas se entrelaçavam de tal maneira que de repente elas não podiam mais alimentar seus filhos.
Então, o governo americano teve de reunir todos os seus assistentes para descobrir uma maneira de medir a saúde financeira global do país e prever uma desgraça como essa da próxima vez. O resultado foi a renda nacional, agora conhecida como produto interno bruto, ou PIB – essa foi a primeira vez que fomos capazes de colocar números para o que está realmente acontecendo na economia de uma nação, em vez de depender de superstições e boatos.
O relatório apresentado ao Congresso feito por essas pessoas que acabaram conhecidas como “economistas” ficou tão popular entre a população em geral durante a Grande Depressão que se tornou um bestseller do New York Times. Pense nisso!
O conceito de PIB se tornou tão útil na previsão das reviravoltas da economia que logo foi adotado por praticamente todo o mundo, razão pela qual não tivemos uma crise financeira global desde então.

1. O conceito de minutos e segundos foi inventado por causa dos horários de trem
Existem civilizações na Terra que não têm noção do tempo. Obviamente, eles têm noção que o “dia” é que o tempo entre o sol nascer e se por, e que depois vem a noite. No entanto, eles não sabem dizer as horas como nós fazemos. E isso não é tão estranho: tal conceito é na verdade muito recente.
Bom, o conceito da hora é antigo – veio dos sumérios, que usavam 24 como a base de seu sistema de contagem, em vez de 10. Isso porque, em vez de contar com os dedos, eles contavam com os nós dos dedos (e existem 12 em cada mão, descontando o polegar). Então, depois que os sumérios decidiram que havia 24 horas em um dia, o normal seria que outra subdivisão surgisse, não? Ou seja, minutos e segundos.
Na verdade, no entanto, ninguém se incomodou com isso por milhares de anos. Só começamos a subdividir as horas quando inventamos a locomotiva.
Antes disso, a hora era medida por relógios de sol. No mundo antigo e medieval, a maioria das pessoas cultivavam seus campos durante o dia, enquanto as ricas se sentavam em seus tronos. Chegava o anoitecer, e era isso. Ninguém realmente precisava saber qual era o momento específico do dia.
Quando os primeiros relógios mecânicos foram inventados, a maioria só marcava horas. Finalmente, em 1800, quando a viagem de trem se tornou popular, as pessoas começaram a perceber que uma unidade de tempo menor do que a hora era necessária em suas vidas diárias. Como trens viajavam muito mais rápido do que os cavalos, as pessoas precisavam de alguma maneira de medir o tempo de chegada do veículo mais especificamente do que apenas olhar para cima para ver onde o sol estava.
Na década de 1860, a empresa ferroviária Great Western Railway da Grã-Bretanha decidiu padronizar o tempo arbitrariamente com base em um relógio de Greenwich (por que não?). Assim, finalmente o conceito de minutos e segundos começou a fazer parte do nosso cotidiano. [Cracked]