sábado, 15 de fevereiro de 2025

A verdadeira dieta antinflamatória


A inflamação crônica é um problema de saúde silencioso, mas crescente, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora muitas vezes vista como uma resposta temporária do corpo a infecções ou lesões, a inflamação pode se tornar um inimigo persistente e invisível, alimentando uma série de doenças crônicas, incluindo problemas cardíacos, diabetes e até câncer. Em um momento em que dietas da moda e tendências de saúde estão mais acessíveis do que nunca, surge uma pergunta importante: como podemos lidar com a inflamação de maneira eficaz? Existe uma solução simples ou é necessário um esforço mais profundo e sustentável?

 

Nos últimos anos, pesquisadores e especialistas têm se debruçado sobre essa questão. A resposta, como frequentemente acontece no campo da saúde, não é simples e envolve uma combinação de fatores – do que comemos à quantidade de exercício que fazemos, sem esquecer da nossa saúde mental. Embora o conceito de inflamação crônica seja complexo, uma coisa é clara: encontrar formas eficazes de combatê-la pode melhorar a qualidade de vida e reduzir o risco de doenças graves.

 

A Iniciação da inflamação crônica

A inflamação é uma resposta natural do corpo a lesões ou infecções, um mecanismo de defesa essencial para a nossa sobrevivência. Porém, quando o corpo entra em um estado de inflamação constante, sem a presença de uma ameaça direta, surgem complicações. A inflamação crônica pode ser silenciosa, mas é uma das principais responsáveis pelo avanço de várias doenças, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, e até mesmo alguns tipos de câncer.

O processo de inflamação crônica pode ser comparado a um alarme que não para de disparar. O corpo, em sua tentativa de defender-se, continua a produzir substâncias químicas pró-inflamatórias que, com o tempo, podem prejudicar tecidos saudáveis e desencadear uma série de condições crônicas. Pesquisas indicam que essa inflamação prolongada está profundamente conectada ao envelhecimento celular e ao aumento do risco de doenças degenerativas.

 

Dieta e inflamação: o que deveríamos comer?

Nos últimos anos, a alimentação tem sido apontada como um dos principais fatores capazes de influenciar os níveis de inflamação no corpo. A relação entre dieta e inflamação não é nova, mas ela tem ganhado cada vez mais atenção à medida que mais estudos científicos demonstram como certos alimentos podem exacerbar ou, pelo contrário, reduzir a inflamação.

Uma das primeiras reações ao procurar uma solução dietética para a inflamação é a eliminação de alimentos considerados “inflamatórios”. Por exemplo, as chamadas nightshades (solanáceas), como tomates, batatas e berinjelas, têm sido acusadas de aumentar a inflamação devido a uma substância chamada solanina, que pode ser tóxica em grandes quantidades. No entanto, estudos mais recentes revelam que a evidência científica não sustenta essa alegação. Um estudo da Universidade da Califórnia, em São Francisco, constatou que não há pesquisas conclusivas demonstrando que a solanina tenha um efeito direto sobre a inflamação em seres humanos. Além disso, vegetais como tomates e berinjelas são ricos em nutrientes e compostos anti-inflamatórios, como os polifenóis e fibras, que ajudam a manter a saúde intestinal e reduzem a inflamação.

Em vez de cortar esses alimentos da dieta, especialistas recomendam uma abordagem mais balanceada, com foco em alimentos anti-inflamatórios comprovados cientificamente. Alimentos como frutas, vegetais, nozes e peixes ricos em ácidos graxos ômega-3 têm se mostrado eficazes na redução da inflamação. Um exemplo disso é o azeite de oliva, que contém compostos antioxidantes como os polifenóis, que podem proteger contra os danos causados pela inflamação crônica.

Mas, de longe, a dieta mais indicada para reduzir a inflamação não se resume a um único alimento. A Dieta Mediterrânea, amplamente estudada por suas propriedades anti-inflamatórias, tem sido constantemente associada à redução dos marcadores inflamatórios no sangue e à diminuição do risco de doenças cardíacas e outros distúrbios relacionados à inflamação.

 

A dieta mediterrânea: um estudo longo e concreto

O estudo PREDIMED, conduzido por mais de 20 anos, revela que a Dieta Mediterrânea é uma das abordagens mais eficazes para combater a inflamação crônica. O estudo envolveu mais de 7.000 pessoas com risco elevado de doenças cardíacas, mostrando que os participantes que seguiram a dieta mediterrânea – rica em peixe, azeite de oliva, frutas, legumes e grãos integrais – apresentaram uma redução significativa na inflamação e um risco 30% menor de desenvolver doenças cardiovasculares em comparação com aqueles que seguiram uma dieta de baixo teor de gordura.

A explicação para os efeitos positivos dessa dieta é multifacetada. O consumo de peixes ricos em ômega-3, como o salmão, por exemplo, ajuda a reduzir a inflamação ao ser incorporado à camada lipídica das células, tornando-as menos suscetíveis à inflamação. Além disso, a alta ingestão de fibras presentes em vegetais e leguminosas também desempenha um papel crucial, ajudando a regular o microbioma intestinal, que tem sido identificado como um fator chave na modulação da inflamação no corpo.

 

O papel do exercício na inflamação crônica

Embora a alimentação tenha um impacto significativo na inflamação, a quantidade e o tipo de exercício que fazemos também são fatores cruciais. Existe uma ideia errônea amplamente divulgada de que o exercício de alta intensidade pode aumentar a inflamação crônica, especialmente os treinos mais intensos, como o HIIT (treinamento intervalado de alta intensidade). No entanto, pesquisas recentes desafiaram esse mito.

O exercício, como o próprio corpo, reage à intensidade da atividade. É verdade que exercícios extenuantes, como maratonas, podem causar um aumento temporário nos marcadores inflamatórios devido ao estresse muscular e à microlesão nos tecidos. Contudo, essa inflamação é passageira e, com a recuperação adequada, o corpo tende a voltar a um estado equilibrado. Em estudos conduzidos por Grace Rose, da Universidade da Costa do Sol, na Austrália, foi demonstrado que, independentemente da intensidade do exercício, a prática regular não aumenta o risco de inflamação crônica. Na verdade, o exercício moderado e intenso é mais eficaz para reduzir a inflamação crônica ao melhorar a saúde cardiovascular e reduzir o estresse, dois fatores que estão intrinsecamente ligados ao aumento da inflamação.

 

O impacto do estresse e da qualidade do sono

A dieta e o exercício são fundamentais, mas um aspecto igualmente importante na luta contra a inflamação é a gestão do estresse e a obtenção de uma boa noite de sono. O estresse crônico ativa o sistema imunológico e aumenta os níveis de cortisol, um hormônio que, em excesso, pode favorecer a inflamação. Diversas estratégias para reduzir o estresse, como meditação, yoga ou simplesmente atividades de lazer, têm se mostrado eficazes.

Além disso, um sono de boa qualidade também é crucial para reduzir a inflamação. A falta de sono ou o sono de má qualidade aumentam os níveis de marcadores inflamatórios no corpo, tornando mais difícil combater a inflamação crônica.

 

Não existe cura mágica, mas há soluções

A inflamação crônica é um fenômeno complexo que não pode ser resolvido com uma solução rápida. Tomates ou tomar um shot de cúrcuma não são respostas mágicas. A verdadeira chave para reduzir a inflamação está em adotar um estilo de vida saudável que combine uma dieta equilibrada, exercício regular, boa qualidade de sono e técnicas de gerenciamento do estresse. A Dieta Mediterrânea, rica em alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes, e a prática de exercícios moderados a intensos têm se mostrado extremamente eficazes na redução da inflamação crônica.

No entanto, é importante entender que combater a inflamação não é uma tarefa de um único passo, mas um esforço contínuo e holístico que envolve uma série de mudanças no estilo de vida. Em um mundo repleto de soluções rápidas e modismos, o verdadeiro caminho para uma vida mais saudável e menos inflamada está em escolhas conscientes e sustentáveis a longo prazo.

 

Fonte: https://hypescience.com/a-verdadeira-dieta-antinflamatoria/#google_vignette - Por Marcelo Ribeiro

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

A ciência confirma: estes simples exercícios que você pode fazer em casa trazem incríveis benefícios para a saúde


Nós todos sabemos que exercícios fazem bem para a saúde e diminuem muito o risco de uma morte prematura. Agora, um novo estudo descobriu que esses exercícios não precisam acontecer em uma aula de CrossFit, em um estúdio de artes marciais ou mesmo em uma academia.

 

Exercícios podem ajudar corpo a ficar mais jovem, mas não é qualquer exercício

Os exercícios de suporte corporal, como abdominais e flexões, impedem a morte tanto quanto outras formas de exercícios com peso. O estudo recrutou pouco mais de 80.000 adultos com mais de 30 anos na Inglaterra e Escócia entre 1994 e 2008, que foram acompanhados por uma média de nove anos.

 

No final do período de acompanhamento, foi calculado o risco de morte de acordo com o tipo e a quantidade de exercício.

 

Resultados parecidos

Aqueles que relataram a participação em qualquer exercício de promoção de força (incluindo exercícios de academia), passaram, em média, cerca de 60 minutos por semana fazendo isso, e aqueles que relataram qualquer exercício de peso corporal passaram, em média, 50 minutos por semana.

 

“A participação em exercícios de academia ou exercícios de peso corporal reduziram o risco de morte precoce em cerca de 20%. As mortes relacionadas ao câncer também diminuíram 24% a 27%, mas houve poucas evidências de que mais era melhor”, aponta Emmanuel Stamatakis, professor de atividades físicas, estilo de vida e comportamentos de saúde na Universidade de Sidney, na Austrália e autor do estudo.

 

“Nós comparamos também o risco daqueles que cumpriram a recomendação de duas sessões de exercícios de promoção de força por semana, com aqueles que cumpriam a recomendação de 150 minutos de atividade física aeróbica, como andar (ou 75 minutos mais intensos, como correr) por semana. Comparadas com a inatividade, atender a qualquer dessas diretrizes esteve associada a uma redução de 16 a 18% no risco de morte precoce”, aponta.

 

Câncer e doenças cardíacas

Os resultados em relação ao risco de morte por câncer, entretanto, foram bem diferentes. Aqueles que seguiam apenas a diretriz de promoção de força fazendo exercícios de peso corporal tinham um risco 31% menor de morte por câncer. Já aqueles que seguiam apenas a orientação aeróbica não tiveram redução no risco de morte por câncer.

 

Por outro lado, reduzir o risco de morte por doença cardíaca só foi associado à atividade física aeróbica, uma redução de 21%.

 

Stamatakis reforça que, considerando que esta pesquisa é observacional, sempre há uma chance de que a relação entre exercício e morte precoce possa ser devido a outras causas. “Talvez as pessoas que se exercitavam mais também fossem geralmente mais saudáveis ​​de outras maneiras”, exemplifica. “Para reduzir a possibilidade de explicações alternativas, ajustamos nossos resultados para idade, sexo, estado de saúde, obesidade, outros comportamentos de estilo de vida (tabagismo, álcool, dieta), nível educacional, saúde mental e participação em outras atividades físicas, como atividades domésticas, exercício de caminhada e aeróbica”, explica Stamatakis.

 

Outros estudos examinaram a relação entre o exercício de promoção de força e a morte precoce. Um estudo americano descobriu que levantar pesos ou fazer exercícios de calistenia, ou aquecimento, estava associado a uma diminuição de 31% no risco de morte por qualquer causa, o que é consistente com os resultados do estudo mais recente.

 

Mas ao contrário destes resultados, o mesmo estudo não encontrou associação com o risco de morte por câncer. Outro estudo entre sobreviventes de câncer mostrou que levantar pesos, mas não atividades aeróbicas, estava associado a um risco 33% menor de morte por qualquer causa.

 

Significados

“Nosso estudo sugere que o exercício que promove a força muscular possui benefícios únicos para a saúde e é pelo menos tão importante para a saúde quanto a caminhada, ciclismo e outras atividades aeróbicas”, diz Stamatakis.

 

Ele afirma que o princípio mais importante para escolher uma atividade é poder incorporá-la na rotina e cumpri-la a longo prazo. “A simplicidade dos exercícios de peso corporal os torna uma opção muito atraente: são baratos e exigem pouca habilidade e nenhum equipamento. Além disso, agora sabemos que eles produzem benefícios comparáveis com atividades semelhantes em academia. Isso é importante porque as academias podem ser assustadoras ou muito caras ​​para muitas pessoas”, aponta.

 

Então, além de fazer atividades aeróbicas de moderada a vigorosa intensidade, flexões ou exercício com barras em casa, no parque, no quintal ou mesmo no escritório podem ser uma excelente opção. “Para a maioria das pessoas, duas a três sessões por semana seriam suficientes para a saúde geral”, garante o especialista. [Science Alert]

 

Fonte: https://hypescience.com/beneficios-exercicios-simples-saude/ - Por Jéssica Maes

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

O que é pior para a saúde: diabetes, doença cardíaca, sedentarismo ou fumar? A resposta vai te surpreender


“Faça exercícios regularmente”. Este é o conselho mais comum que você pode ouvir em um consultório médico. Todos sabemos, em algum nível, que exercícios fazem bem para a saúde e nos ajudam a viver mais, mas talvez isso soe muito abstrato. Pois um estudo publicado na semana passada tratou de deixar as coisas bem objetivas: segundo ele, um estilo de vida sedentário é pior para sua saúde do que o tabaco, a diabetes e doenças cardíacas.

 

Os pesquisadores estudaram os dados de 122.007 pacientes que se submeteram a testes de exercício em esteiras na Cleveland Clinic, centro de saúde nos EUA, entre 1 de janeiro de 1991 e 31 de dezembro de 2014. Depois dos testes, os cientistas registraram as taxas de mortalidade dos voluntários. Os pesquisadores descobriram uma conexão clara entre uma vida mais longa e saudável e altos níveis de exercício. O relatório pede que os profissionais de saúde encorajem os pacientes a ter uma rotina de exercícios.

 

“Não se sair bem em uma esteira ou em um teste de esforço físico tem um pior prognóstico do que ser hipertenso, ser diabético ou mesmo ser fumante. Nunca vimos algo tão pronunciado e objetivo quanto isto”, diz em matéria da rede de tv americana CNN Wael Jaber, cardiologista da Cleveland Clinic e autor sênior do estudo, para quem os resultados são extremamente surpreendentes.

 

Jaber afirma que é papel dos pesquisadores agora transmitir os riscos à população em geral. “Não fazer exercícios deve ser considerado um fator de risco tão forte quanto a hipertensão, a diabetes e o tabagismo – se não for mais forte do que todos eles. Isso (o sedentarismo) deve ser tratado quase como uma doença que tem uma receita médica, chamada exercício físico”, aponta ele.

 

Intensidade também é positiva

Ainda na matéria da CNN, Jaber disse que a outra grande revelação da pesquisa é que os exercícios físicos levam a uma vida mais longa sem eventuais limites proporcionados pelos exercícios aeróbicos.

 

Os pesquisadores sempre se preocuparam com o fato de que os praticantes mais intensos poderiam estar em maior risco de morte, mas o estudo descobriu que isso não acontece. “Não há nenhum nível de exercício que expõe ao risco. Podemos ver pelo estudo que os “ultra-fit” ainda têm menor mortalidade”, garante.

 

Como os exercícios afetam seu corpo e como escolher a rotina adequada para você

Jordan Metzl, médico de medicina esportiva do Hospital for Special Surgery e autor do livro “The Exercise Cure”, outro especialista consultado pela CNN, afirma que o novo estudo deve mudar a forma como lidamos com a saúde. “Em vez de pagar somas enormes pelo tratamento de doenças, devemos incentivar nossos pacientes e comunidades a serem ativos e exercitarem-se diariamente”, aponta.

 

Todos os gêneros e idades

Os benefícios do exercício físico foram vistos em todas as idades e em homens e mulheres – de forma apenas um pouco mais evidente nas mulheres, segundo os pesquisadores. “Seja nos seus 40 ou 80 anos, você se beneficiará da mesma maneira”, diz Jasper.

 

“A aptidão cardiorrespiratória está inversamente associada à mortalidade a longo prazo, sem limite superior de benefício observado. A aptidão aeróbica extremamente alta foi associada com a maior sobrevida e foi associada ao benefício em pacientes idosos e naqueles com hipertensão”, diz o estudo.

 

Jaber se diz surpreso que o sedentarismo supere até fatores de risco tão fortes quanto o fumo, a diabetes ou até doença renal crônica. “As pessoas que não se saem muito bem em um teste de esteira têm quase o dobro do risco de pessoas com insuficiência renal”, espanta-se.

 

O melhor exercício

Outra característica importante do estudo é que os pesquisadores não dependeram das respostas que os pacientes davam sobre sua rotina – eles mesmos verificaram os exercícios ou a falta deles para chegarem a seus resultados. “Não são os pacientes que nos dizem o que fazem. Estamos testando-os e descobrindo objetivamente a medida real do que eles fazem”, explica Jaber.

 

Três vezes pior que o tabagismo

Os resultados são realmente assustadores para quem leva um estilo de vida sedentário. Segundo Jaber, estas pessoas, se comparadas aos mais assíduos praticantes de exercício, possuem um risco associado à morte 500% maior. “Se você comparar ficar sentado versus o mais alto desempenho no teste de exercício, o risco é cerca de três vezes maior do que o tabagismo”, explica o especialista.

 

O segredo, porém, está na regularidade. Alguém que não se exercita muito, quando comparado com alguém que se exercita regularmente, ainda apresenta um risco 390% maior de morrer.

 

A boa notícia é que não há muito segredo. A cura para a doença do sedentarismo é bem simples. “Você deve exigir uma receita de exercícios de seu médico”, aconselha Jaber. [CNN, Time, World Health]

 

Fonte: https://hypescience.com/sedentarismo-e-mais-perigoso-que-tabagismo-e-diabetes-diz-estudo/ - Por Jéssica Maes

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Combater a celulite exige alimentação equilibrada e cuidados com a pele


Pesquisa mostra que combinar nutrição e tratamentos cosméticos pode trazer resultados mais duradouros

 

A celulite é uma condição comum que afeta as mulheres, sendo influenciada por genética, hormônios, hábitos de vida, e pode ser combatida com alimentação e tratamentos cosméticos.

 

A celulite é uma condição comum que afeta grande parte das mulheres em alguma fase da vida. Apesar de não ser uma questão de saúde grave, ela costuma gerar questões de autoestima e está associada a fatores como genética, hormônios e hábitos de vida. Os especialistas destacam que estratégias integradas, combinando alimentação e tratamentos específicos, podem fazer toda a diferença em seu combate.

 

Uma pesquisa publicada no Journal of Cosmetic Dermatology aponta que mudanças na dieta têm impacto direto na aparência da pele. O estudo revela que uma alimentação rica em antioxidantes e baixa em açúcares refinados contribui para a redução da inflamação nos tecidos e melhora a elasticidade da pele. Esses nutrientes são encontrados em alimentos como frutas cítricas, vegetais escuros e castanhas. 

 

Fernanda Sanches, especialista em cosmetologia e CEO da Cosmobeauty, explica que a celulite é influenciada tanto por processos internos quanto externos. “Mudanças nos hábitos alimentares ajudam a combater fatores como retenção de líquidos e acúmulo de gordura. No entanto, a celulite também está ligada à estrutura da pele e ao envelhecimento, o que requer cuidados adicionais para alcançar resultados consistentes”, diz.

 

Alimentação pode ajudar a combater a celulite

As escolhas alimentares diárias são fundamentais para a saúde geral da pele. Consumo excessivo de sal, açúcar e alimentos gordurosos pode agravar a retenção de líquidos e favorecer o aparecimento da celulite. Por outro lado, alimentos ricos em fibras e antioxidantes melhoram a circulação e ajudam a combater a inflamação nos tecidos.

 

Fernanda destaca que a hidratação também é essencial. “A água melhora o transporte de nutrientes para as células e ajuda a eliminar toxinas que podem contribuir para a formação da celulite. Não é uma solução única, mas é um hábito simples que tem impacto direto na saúde da pele”, comenta.

 

Embora os benefícios da alimentação sejam muitos, sua ação na redução da celulite pode ser lenta. Por isso, especialistas indicam que tratamentos direcionados funcionam como um complemento eficiente.

 

O papel dos tratamentos cosméticos

Procedimentos como drenagem linfática e radiofrequência têm sido bastante usados para combater a celulite. Esses métodos promovem a circulação, diminuem a retenção de líquidos e estimulam a produção de colágeno, proteína que dá firmeza à pele.

 

“A combinação de técnicas cosméticas com bons hábitos alimentares é o que costuma trazer resultados mais perceptíveis”, afirma Fernanda. Ela ressalta que os tratamentos não substituem a alimentação equilibrada, mas ajudam a melhorar a textura da pele em regiões onde a celulite já está instalada.

 

O uso diário de produtos de alta tecnologia também auxilia em uma aparência mais saudável da pele, especialmente aqueles com foco em diminuir a retenção de líquidos. É o caso do Eco Redutti, um fluido termogênico que possui ação estimulante e anti celulite desenvolvido pela Cosmobeauty.

 

Resultados dependem de consistência

Combater a celulite exige uma abordagem integrada e constante. Pequenos ajustes na alimentação, aliados a exercícios físicos e cuidados com a pele, podem melhorar a aparência de forma gradual. No entanto, os resultados variam de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como idade, genética e estilo de vida.

 

“Não existe solução rápida ou definitiva para a celulite. Mas, ao combinar nutrição e tecnologias cosméticas, é possível diminuir bastante o problema e, principalmente, prevenir que ele se agrave”, explica Fernanda.

 

Essa visão reforça que, mais do que buscar soluções milagrosas, o foco deve estar na consistência de cuidados e na adoção de hábitos que beneficiem não apenas a pele, mas a saúde de forma geral.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/combater-a-celulite-exige-alimentacao-equilibrada-e-cuidados-com-a-pele,019f968276f9a5af002c7c51d94ad1e5sfz5v979.html?utm_source=clipboard - Foto: Freepik

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

5 coisas que acontecem no corpo de quem começa a fazer pilates


É um método de exercícios reconhecido pela "conexão" entre corpo e mente

 

O falecido alemão Joseph Hubertus Pilates é o responsável pela criação do pilates, cuja proposta impacta na consciência corporal. Dessa maneira, já dá para imaginar a quantidade de benefícios que a prática pode nos proporcionar. Por isso, com a ajuda da fisioterapeuta da Pure Pilates Josi Araújo, separamos 5 coisas que acontecem no corpo dos praticantes da modalidade.

 

5 principais efeitos no corpo de quem faz pilates

1. Fortalecimento muscular

"Pilates enfatiza o fortalecimento dos músculos mais profundos do corpo, principalmente a musculatura que compõe o Core, como abdominal, lombar, glúteos e músculos profundos do tronco e bem como outros grupos musculares importantes. Isso resulta em um corpo mais equilibrado e forte", disse Josi em entrevista exclusiva para o Sport Life.

 

2. Melhora da flexibilidade

Esses exercícios são projetados tanto para o aumento da flexibilidade quanto a amplitude do movimento das articulações. Dessa forma, contribui para reduzir a rigidez muscular e articular, melhora a postura e previne lesões.

"Os movimentos suaves e fluidos, que visam alongar e fortalecer os músculos ao mesmo tempo. Isso ajuda a aumentar a flexibilidade e a amplitude de movimento das articulações, o que é essencial para manter a mobilidade e prevenir lesões musculares e articulares. A melhora da flexibilidade também facilita a execução de atividades diárias e esportivas, além de contribuir para uma postura mais ereta e natural", detalhou.

 

3. Consciência corporal em dia

Impacta na correção dos desequilíbrios musculares e posturais, o que resulta em uma postura ereta e alinhada. "Os exercícios são projetados para fortalecer os músculos, que sustentam a coluna vertebral e promover uma distribuição adequada do peso corporal, o que resulta em uma postura mais ereta, alinhada e sem tensões. Uma postura correta não apenas melhora a aparência física, mas também reduz a sobrecarga nos músculos e articulações", completou Araújo.

 

4. Equilíbrio e coordenação

"Muitos exercícios do pilates envolvem movimentos precisos e controlados, que desafiam o equilíbrio e a coordenação. Isso ajuda a melhorar a estabilidade e a habilidade de controlar os movimentos do corpo no espaço. Os exercícios exigem controle preciso dos movimentos e estabilidade do corpo, que desafiam o equilíbrio e a coordenação. Isso pode ajudar a fortalecer os músculos estabilizadores e a melhorar a consciência corporal. Que permitem que você se mova com mais facilidade e eficiência no espaço. Além disso, o equilíbrio e a coordenação são essenciais não apenas para os exercícios físicos. Mas também para prevenir quedas e lesões no dia a dia", explicou.

 

5. Queda do stress com aumento do bem-estar

"Promove a concentração, a respiração consciente e o relaxamento durante os exercícios, o que pode ajudar a reduzir o stress e promover uma sensação geral de bem-estar e tranquilidade. Criando uma experiência holística que promove o equilíbrio entre mente e corpo. A prática regular reduz os níveis de ansiedade, melhora a qualidade do sono, aumenta a sensação geral de bem-estar e tranquilidade. Além disso, os benefícios físicos, como a melhora da postura e o alívio da dor, também contribuem para uma melhor qualidade de vida", concluiu Josi Araújo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-coisas-que-acontecem-no-corpo-de-quem-comeca-a-fazer-pilates,e373e4aec872e8a8bb4d994aa348d8a4y2s3ypgz.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Ganhe mais 11 anos de vida com este simples hábito diário


Estudos recentes indicam que incorporar atividade física regular à rotina diária poderia oferecer um acréscimo considerável à expectativa de vida. Movimentar-se mais pode ser o segredo para viver até 11 anos a mais, segundo uma pesquisa que investiga a relação entre exercícios e longevidade. De acordo com os especialistas, a criação de espaços que facilitem o transporte ativo, como áreas de caminhada, pode ser essencial para incentivar a prática de atividades físicas e os benefícios que ela traz à saúde.

 

Pequenos Passos, Grandes Resultados: Como Aumentar a Longevidade

Pesquisadores analisaram dados sobre hábitos de atividade física de americanos com mais de 40 anos e observaram uma relação positiva entre altos níveis de movimento e anos adicionais de vida. O estudo, publicado no British Journal of Sports Medicine, aponta que os mais ativos, entre os 25% do topo da amostra, vivem, em média, 5 anos a mais do que os sedentários. Para quem quer melhorar sua saúde, isso pode significar que pequenas ações, como caminhar mais diariamente, podem gerar uma vida mais longa e com menos doenças.

 

Se os menos ativos aumentassem seus níveis de atividade para acompanhar os mais ativos, eles poderiam ganhar até 11 anos a mais de vida. Bastariam 160 minutos diários de caminhada moderada (a cerca de 4,8 km/h) para alcançar essa expectativa, algo que, embora pareça muito, pode ser distribuído ao longo do dia com pausas e atividades leves.

 

As Vantagens Científicas de Caminhar Diariamente

Conforme o estudo, os adultos com mais de 40 anos que se movimentam por cerca de 111 minutos a mais ao dia, quando comparados com os menos ativos, experimentam uma elevação de quase 11 anos na expectativa de vida. Essa associação entre exercício e longevidade surge como um indicador importante para que políticas de saúde invistam em iniciativas que promovam o exercício físico em espaços públicos.

 

Além de ampliar a expectativa de vida, caminhar ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e outros problemas crônicos. Segundo os pesquisadores, mesmo um aumento modesto na atividade física entre aqueles que se exercitam pouco pode trazer benefícios significativos. Por exemplo, para quem não se movimenta muito, cada hora extra de caminhada pode estender a vida em cerca de 6 horas!

 

Modelo de Estudo: Avaliando o Impacto da Atividade Física

Para alcançar esses dados, os cientistas se basearam em informações colhidas de monitores de atividade e dados populacionais americanos. O estudo combinou informações sobre níveis de movimento de adultos com dados do Censo dos EUA de 2019 e registros de óbitos de 2017. A análise usou modelos preditivos para avaliar como um aumento progressivo na atividade física impactaria a longevidade.

 

Por ser um estudo observacional, os pesquisadores destacam que ele não estabelece uma relação de causa e efeito, mas oferece uma estimativa valiosa dos benefícios da atividade. Mesmo com essas limitações, os resultados são claros: mais movimento pode levar a uma vida mais longa e saudável.

 

Investir em Infraestrutura: Caminhos para a Saúde Pública

A pesquisa sugere que o investimento em infraestrutura para promover estilos de vida mais ativos pode beneficiar não apenas o indivíduo, mas a população como um todo. Medidas como a criação de calçadas mais amplas, parques acessíveis e ciclovias podem encorajar as pessoas a caminhar mais e, como consequência, melhorar a saúde geral. “Promover a mobilidade ativa por meio de melhorias urbanas é uma estratégia que beneficia toda a sociedade”, afirmam os cientistas.

 

Esses resultados reforçam a ideia de que as ações individuais e as políticas públicas devem caminhar lado a lado para prolongar a expectativa de vida e promover a qualidade de vida. Estudos como este, que associam a atividade física a ganhos de longevidade, trazem uma mensagem clara: pequenos passos podem, literalmente, somar anos ao nosso relógio biológico.

 

“Physical activity and life expectancy: a life-table analysis,” publicado em 14 de novembro de 2024 no British Journal of Sports Medicine.

 

Fonte: https://hypescience.com/aumentar-expectativa-vida-caminhada-diaria/#google_vignette - Por Marcelo Ribeiro

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Veja os benefícios de bons hábitos para a saúde


As boas práticas são ainda mais importantes quando consideramos as principais doenças associadas ao envelhecimento

 

No início do ano, é comum que muitas pessoas busquem adotar uma vida mais saudável, equilibrada e produtiva. Esse período simboliza renovação e novas oportunidades, levando a reflexões sobre bem-estar e qualidade de vida. Pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença, e incorporar bons hábitos pode contribuir significativamente para a saúde a longo prazo.

 

"Cada pequena mudança no dia a dia tem um impacto significativo na saúde ao longo do tempo. Comer melhor, exercitar-se regularmente e valorizar o descanso são pilares que ajudam não apenas a viver mais, mas a viver melhor", destaca Marco Cantero, médico do Hospital e Maternidade São Luiz Campinas e promotor de saúde.

 

Bons hábitos para prevenir doenças

As boas práticas são ainda mais importantes quando consideramos as principais doenças associadas ao envelhecimento, como câncer, doenças cardiovasculares (incluindo infarto e acidente vascular cerebral) e o envelhecimento cerebral, como o Alzheimer. "Mesmo quem possui predisposição genética para alterações de colesterol, hipertensão arterial ou diabetes tipo 2, pode retardar o aparecimento dessas condições ao adotar um estilo de vida saudável", explica Marco Cantero.

 

Ele reforça que, sem bons hábitos, doenças crônicas surgem mais precocemente. "Por exemplo, uma pessoa sedentária e obesa, com predisposição genética para diabetes ou colesterol alto, terá maior risco de sofrer um infarto em idade precoce. Mas, com hábitos saudáveis, essas doenças podem ser adiadas e controladas mais facilmente, com menos remédios e menos complicações", completa.

 

O mesmo se aplica ao câncer, cujos fatores de risco incluem má alimentação, cigarro, obesidade e consumo excessivo de álcool. No caso das demências senis, como o Alzheimer, a prevenção passa por estudo contínuo, exercícios físicos e o controle de doenças crônicas.

 

"Viver longamente e com bem-estar depende de um conjunto de fatores. Embora a genética ainda esteja fora do nosso controle, o estilo de vida saudável, associado ao melhor da medicina preventiva, pode evitar complicações e garantir mais anos de vida com autonomia e qualidade", resume o médico.

 

Quanto mais cedo os hábitos saudáveis são adotados, maiores são os benefícios para a sua saúde física e mental

 

Aplicando hábitos saudáveis na rotina

Medidas simples podem ser adotadas no cotidiano, gerando um impacto positivo. "Adotar hábitos saudáveis não é apenas uma escolha para o presente, mas um investimento no futuro. Quanto mais cedo você começar, maiores serão os benefícios para a sua saúde física e mental ao longo dos anos", explica Marco Cantero.

 

A seguir, veja 13 dicas para tornar a sua rotina mais saudável e garantir longevidade:

 

Coma bem: escolha frutas, verduras e legumes. Reduza as quantidades de sal, açúcar e gordura;

Faça exercícios: pode ser na academia, no parque ou até subindo escadas no dia a dia;

Beba água: mantenha-se hidratado ao longo do dia;

Durma bem: descanse adequadamente para recarregar as energias;

Cultive boas relações: valorize as pessoas queridas e passe tempo com elas;

Evite vícios: fique longe de drogas, fumo e álcool em excesso;

Cuide da sua saúde sexual: pratique sexo seguro e valorize o respeito mútuo;

Faça check-ups regulares: previna doenças mantendo um acompanhamento médico;

Aprenda sempre: estimule o cérebro com novos desafios e conhecimentos;

Planeje seu futuro: estabeleça metas e projetos que o motivem;

Valorize seu trabalho: encontre propósito no que você faz;

Desenvolva hobbies: descubra atividades que proporcionem prazer e realização;

Celebre a vida: cuide do corpo e da mente para aproveitar cada momento.

 

Pequenas mudanças feitas hoje podem reduzir significativamente os riscos de doenças crônicas e aumentar a qualidade de vida. "Nunca é tarde para começar, mas quanto antes você agir, mais longe poderá ir", conclui o médico do São Luiz Campinas.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-os-beneficios-de-bons-habitos-para-a-saude,4c9f341ec8c1e8dc66a4be43baebd712airvfftu.html?utm_source=clipboard - Por Samara Meni - Foto: pics five | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 8 de fevereiro de 2025

9 fantásticos benefícios do mel para a saúde


O mel possui propriedades nutritivas e terapêuticas que trazem vários benefícios à saúde, já que é rico em antioxidantes, sendo capaz de proteger as células do envelhecimento precoce e regular os níveis de triglicerídeos e colesterol, diminuindo o risco e acúmulo de gordura nas artérias e o desenvolvimento de doenças cardíacas.

 

Além disso, pode ser rico em antioxidantes, o mel ajuda a diminuir a pressão sanguínea, além de conter propriedades antimicrobianas, combatendo infecções causadas por fungos, vírus e bactérias e aliviando a dor de garganta e a tosse, por exemplo, e poder ser usado como adoçante natural.

 

No entanto, mesmo com todos esses benefícios o mel deve ser consumido com moderação, já que ainda é rico em calorias e açúcar, o que poderia contribuir para o ganho de peso e desregulação dos níveis de açúcar no sangue, principalmente quando consumido em excesso.

 

Principais benefícios

Os principais benefícios do mel para a saúde são:

 

1. Aumentar as defesas do corpo

Os compostos presentes no mel conferem poder antioxidante, o qual ajuda na proteção do corpo. Entre os benefícios, destaca-se a redução do risco de infarto e derrames, promoção da saúde dos olhos, além de auxiliar no tratamento de alguns tipos de câncer, como o de rim, impedindo a multiplicação das células cancerígenas.

 

2. Melhorar a saúde do coração

O mel traz benefícios à saúde do coração pois é capaz de aumentar o fluxo sanguíneo e reduzir a formação de coágulos. Esse processo ajuda na diminuição da pressão arterial, prevenindo assim doenças do coração.

 

3. Melhorar o colesterol e diminuir os triglicerídeos

O mel pode é um bom aliado no combate ao colesterol alto pois diminui os níveis de colesterol "ruim" (LDL) e aumenta o colesterol "bom" (HDL) do corpo.

Ainda, o mel pode ajudar a diminuir os níveis de triglicerídeos porque pode ser usado como substituto do açúcar. Geralmente, dietas ricas em açúcar e carboidratos refinados causam aumento dos níveis de triglicerídeos, aumentando o risco de doenças do coração e diabetes tipo 2.

 

4. Combater bactérias e fungos em feridas

O mel possui propriedades que reduzem o tempo de cicatrização, pois são capazes de esterilizar feridas reduzindo a dor, cheiro e tamanho, promovendo assim a sua cura, sendo considerados eficazes e até melhores do que alguns curativos.

Pode ser também uma ótima opção para tratar úlceras nos pés de diabéticos pois combate os germes e ajuda na regeneração dos tecidos. O mel também já vem sendo usado para curar lesões de herpes oral e genital, já que reduz a coceira e funciona tão bem quanto as pomadas encontradas na farmácia.

Também pode tratar bactérias resistentes a antibióticos, úlceras e feridas a longo prazo após a cirurgia e queimaduras.

 

5. Aliviar a dor de garganta, asma e tosse

O mel reduz a inflamação e inchaço da garganta e dos pulmões, sendo eficiente ainda nos casos de gripe e resfriado, melhorando o sono.

É indicado tomar 2 colheres de chá de mel na hora de dormir, pois o doce faz com que mais saliva seja produzida. Isso melhora a mucosa da garganta protegendo contra a irritação, reduzindo e aliviando a tosse, sendo, em muitos casos, mais seguro e eficaz que alguns xaropes. Veja como preparar chá de mel com limão e outros remédios caseiros para a gripe.

 

6. Melhorar a saúde gastrointestinal

O mel é um prebiótico muito potente que nutre as bactérias boas que vivem no intestino, logo, é benéfico para a digestão e para a saúde em geral. Além disso, também pode ser usado para tratar de problemas digestivos, como diarreia e é eficaz no tratamento para as bactérias Helicobacter pylori, causadoras de úlceras gástricas.

Ainda, outro chá que pode ser feito para combater a má digestão é de mel com canela, pois esses dois alimentos naturais ajudam a melhorar o processo digestivo como um todo.

 

7. Ajudar na memória e ansiedade

O uso do mel em substituição ao açúcar vem sendo associado com a melhora da memória e dos níveis de ansiedade. Além disso, estudos indicam que o mel também pode melhorar a memória de mulheres na menopausa e pós-menopausa.

 

8. Tratar hemorroidas

O mel possui propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias, analgésicas e cicatrizantes, que reduzem o sangramento e aliviam a dor e a coceira causadas pelas hemorroidas. Para esse efeito, basta misturar mel, azeite de oliva e cera de abelha e, depois, aplicar na região.

 

9. Combater a obesidade

Devido às suas propriedades, o mel melhora o controle de açúcar e gordura no sangue, reduzindo o estado inflamatório e auxiliando na manutenção do peso.

 

Informação nutricional do mel

A tabela abaixo traz a informação nutricional para 100 g e para 1 colher de chá de mel:

 

Componente   100g de mel    1 colher de sopa de mel (6g)

Calorias          309 kcal       18,6 kcal

Carboidratos   84 g     5 g

Cálcio            10,2 mg      0,6 mg

Vitamina C     0,7 mg   0 mg

Magnésio        5,5 mg   0,3 mg

Ferro               0,3 mg   0 mg

Potássio          99,3 mg      6 mg

Zinco              0,2 mg   0 mg

Sódio              6 mg    0,4 mg

Glicose            31 g     1,86 g

Frutose            38 g     2,28 g

 

É importante lembrar que o mel não é aconselhado para crianças com menos de 2 anos de idade, devido ao fato do intestino ainda estar em desenvolvimento, podendo não impedir a entrada de microrganismos presentes no mel que pode causar infecção.

 

Como consumir

O mel deve ser consumido em pequenas quantidades, uma vez que possui muitas calorias. Por isso, é indicado consumir no máximo 2 colheres de chá por dia, que podem ser adicionadas em sucos, vitaminas, biscoitos, bolos ou outras receitas culinárias.

 

Além disso, é importante dar preferência ao mel puro e, se possível, de cultivo orgânico, pois o mel industrializado vendido em supermercados costuma ter outros ingredientes, sendo menos benéfico para a saúde.

 

Contraindicações do mel

Mesmo que o mel possua muitos benefícios, existem algumas restrições e é contraindicado para algumas pessoas em algumas situações como:

 

Crianças menores de 2 anos de idade: até o segundo ano de idade, como o sistema digestivo da criança pode não estar completamente desenvolvido existe alto risco de intoxicações graves de botulismo por uma bactéria encontrada comumente no mel;

Diabéticos: mesmo que o mel possua muitos benefícios em relação ao açúcar branco, pessoas com diabetes devem evitá-lo por conter açúcares simples que aumentam a glicemia do sangue;

Alérgicos: para evitar os sintomas como vermelhidão na pele, coceira no corpo e na garganta, lábios inchados e olhos lacrimejando de quem é alérgico ao mel, o ideal é evitar o consumo, tanto do mel como de produtos que o contenham;

Intolerância à frutose: como a frutose está presente na composição do mel, pessoas intolerantes não podem consumi-lo, bem como devem excluir outros produtos com frutose da alimentação;

Síndrome do intestino irritável: em algumas pessoas portadoras dessa síndrome, o mel pode causar má digestão, excesso de gases e diarreia, já que é rica em frutose e, por isso, pode ser necessário evitar o consumo desse alimento.

Portanto, se não possuir contraindicações, visto todos os benefícios do mel, esse alimento é um grande aliado e inseri-lo na dieta do dia a dia pode ser uma ótima escolha.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/beneficios-do-mel/ - Revisão clínica: Tatiana Zanin Nutricionista

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

11 dicas para ganhar massa muscular (mais rápido)


Para ganhar massa muscular é importante fazer atividade física de forma regular e ter uma alimentação rica em proteína, seguindo as orientações de um treinador e nutricionista, para obter os melhores resultados.

 

É importante também dar um tempo para o músculo descansar, pois durante os exercícios as fibras musculares se lesionam e precisam de recuperação, que é quando se ganha massa muscular.

 

A alimentação também fundamental para ganhar massa muscular, pois fornece os os nutrientes necessários para que as fibras musculares aumentarem, garantido a hipertrofia.

 

As 11 melhores dicas para ganhar massa muscular mais rápido são:

 

1. Fazer cada exercício de forma lenta

Os exercícios de musculação devem ser realizados de forma lenta, principalmente na fase de contração do músculo.

Isso porque ao realizar esse tipo de movimentação mais fibras vão sendo lesionadas durante a atividade e mais efetivo será o ganho de massa muscular durante o período de recuperação muscular.

Além de favorecer a hipertrofia, a realização mais lenta do movimento também favorece a consciência corporal, evitando compensações que deixam o exercício mais fácil. Confira um plano de treino para ganhar massa muscular.

 

2. Não parar o exercício assim que começar a sentir dor

Ao sentir dor ou sensação de queimação durante o exercício, é recomendado não parar, pois é nesse momento que as fibras brancas do músculo começam a ser rompidas, levando à hipertrofia durante o período de recuperação.

No entanto, se a dor sentida for em uma articulação ou em outro músculo que não esteja diretamente relacionado com o exercício, é recomendado parar ou diminuir a intensidade que o exercício é realizado para evitar o risco de lesão.

 

3. Treinar de 3 a 5 vezes por semana

Para ganhar massa muscular, é importante treinar de forma regular, sendo recomendado de 3 a 5 vezes por semana e o mesmo grupo muscular seja trabalhado 1 a 2 vezes.

Assim, o instrutor pode indicar vários tipos de treino de acordo com o objetivo da pessoa, sendo muitas vezes recomendada a realização do treino ABC para hipertrofia. Entenda o que é o treino ABC e como é feito.

 

4. Ter uma alimentação rica em proteínas

Para ganhar massa muscular, é importante que a pessoa tenha uma alimentação saudável e rica em proteínas, sendo recomendado o consumo de 1,6 a 1,8 gramas de proteína por kg de peso por dia.

Os alimentos ricos em proteína são:

 

Ovos;

Frango;

Peixe;

Carnes vermelhas;

Lentilha;

Soja.

Esses alimentos são importantes para favorecer a hipertrofia muscular, já que são responsáveis pela manutenção das fibras musculares. Veja como deve ser a dieta para ganhar massa.

 

5. Consumir gorduras e carboidratos antes do treino

Além de consumir proteínas, também é importante consumir gorduras boas e carboidratos complexos, principalmente antes do treino, já que fornecem a energia necessária para o músculo realizar a atividade física.

Assim como deve-se aumentar de 400 a 500 calorias na alimentação diária, consumindo-se mais calorias do que se gasta.

 

6. Treinar de forma intensa

É importante que o treino seja feito de forma intensa, iniciando com um aquecimento leve, que pode ser ou através de exercícios aeróbios ou por meio da repetição rápida de um exercício de musculação que fará parte do treino do dia.

Após o treino de musculação, é recomendado também que seja feito o treino aeróbio, que irá ajudar no processo de aumento do metabolismo e gasto calórico, favorecendo também a hipertrofia.

 

7. Trocar de treino de forma regular

É importante que o treino seja alterado a cada 4 ou 5 semanas para evitar a adaptação do músculo, o que pode interferir no processo de hipertrofia.

Assim, é importante que ao fim de 5 semanas o instrutor avalie o desempenho da pessoa e os progressos que fez e indique a realização de outros exercícios e novas estratégias de treinamento.

 

8. Fazer os exercícios usando 65% da carga máxima

Os exercícios devem ser feitos usando-se cerca de 65 % da carga máxima que se consegue fazer com uma única repetição.

Por exemplo, quando se consegue fazer apenas uma repetição de extensão de coxa com 30 kg, por exemplo, para realizar toda a série do treino, é indicado que seja usado um peso de mais ou menos 20 kg para realizar a série completa de exercício.

À medida que a pessoa vai realizando os treinos, é normal que os 20 kg passem a ficar mais leves, sendo, por isso, necessário que exista um aumento progressivo, pois dessa forma é possível promover a hipertrofia.

 

9. Não parar quando se atingir o objetivo pretendido

Depois de se atingir a massa muscular pretendida, não se deve deixar de exercitar, para não perder a definição conquistada. Geralmente, a perda de massa muscular pode ser observada em apenas 15 dias sem treino.

Os primeiros resultados da academia podem ser percebidos com pelo menos 3 meses de prática regular de musculação e, com 6 meses de exercício, já é possível notar uma boa diferença no crescimento e definição muscular.

 

10. Usar suplementos nutricionais

O uso de suplementos nutricionais, como Whey protein, creatina, BCAA e Colflex, por exemplo, são uma excelente forma para ganhar massa muscular.

Isso porque esses suplementos melhoram o desempenho durante as atividades físicas e contribuem para a recuperação do músculo depois do exercício.

No entanto, esses suplementos só devem ser consumidos conforme a orientação do médico ou nutricionista.

 

11. Dormir bem

A má qualidade do sono está associada a um maior risco de redução da massa muscular, podendo também influenciar na força muscular.

Por isso, é importante dormir pelo menos 7 horas por dia, pois isso favorece o aumento do hormônio IGF-1, que está associado a uma melhor qualidade do sono e exerce papel importante na síntese de proteínas e, por isso, na massa muscular.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/8-dicas-para-ganhar-massa-muscular/ - Revisão clínica: Carlos Bruce Personal Trainer